Você está na página 1de 2

DISCIPLINA: HISTÓRIA E TRBALHO

CARGA HORÁRIA: 60H


PROFESSOR: FRANCISCO RAMON

EMENTA
Esta disciplina consiste no estudo do mundo do trabalho no Brasil, levando-se em conta as suas
alternativas de organização, resistência e de colaboração com o ordenamento institucional, a
construção e/ou reforço de sua identidade, as vivências relativas ao exercício da cidadania, as suas
relações com o poder público instituído, bem como o estudo das diferentes formas de associativismo
que foram estabelecidas. Objetiva, igualmente, incorporar o debate historiográfico relativo às
temáticas ligadas ao mundo do trabalho, a partir da análise das matrizes européias e de sua
repercussão no Brasil.

CONTEÚDOS MINISTRADOS

ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS A SEREM UTILIZADAS

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

CRONOGRAMA

BIBLIOGRAFIA

Linden, M. van . der .. (2005). Rumo a uma nova conceituação histórica da classe
trabalhadora mundial. História (são Paulo), 24(2), 11–40. https://doi.org/10.1590/S0101-
90742005000200002
van der Linden, M.. (2016). O CONCEITO MARXIANO DE PROLETARIADO: UMA CRÍTICA. Sociologia &
Antropologia, 6(1), 87–110. https://doi.org/10.1590/2238-38752016v614

FERRERAS, Norberto Osvaldo. Globalizando a historiografia das classes


trabalhadoras e dos movimentos operários: alguns pensamentos preliminares.
Trajetos Revista de História UFC, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 09-24, 2002.

Fortes, Alexandre. O processo histórico de formação da classe trabalhadora: algumas


considerações. Estudos Históricos (Rio de Janeiro) , v. 29, p. 587-606, 2016.

Complementar
BATALHA, Cláudio, SILVA, Fernando & FORTES, Alexandre. Culturas de Classe. Campinas, Ed
Unicamp, 2004.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da
Bélle Époque. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHALOUB, Sidney. Visões da liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
CUNHA, Olívia. Intenção e gesto. Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 2002.
EISEMBERG, Peter. Homens esquecidos: escravos e trabalhadores livres no Brasil, séculos XVIII e
XIX. Campinas: Editora UNICAMP,1989.
FAUSTO, Boris. Crime e cotidiano: a criminalidade em São Paulo (1880-1924), São Paulo:
Brasiliense, 1984.
FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. São Paulo: Difel, 1983.
FRANCO, Maria Sílvia de C. Homens livres na ordem escravocrata. 4.ed. SP: UNESP, 1997.
GOMES, Ângela M. de C. A invenção do trabalhismo, Rio de Janeiro: Iuperj/Vértice, cap. 4 e 5.
GRAHAM, Sandra L. Proteção e obediência: criadas e seus patrões no Rio de Janeiro (1860-1910),
São Paulo: Cia das Letras, 1992.
KOWARICK, Lúcio. Trabalho e vadiagem. São Paulo: Brasiliense, 1987.
MATTOS, Hebe M. M. Ao sul da história: lavradores pobres na crise do trabalho escravo. SP:
Brasiliense, 1985.
MATTOS, Hebe M. M. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista-
Brasil século XIX. RJ: Arquivo Nacional, 1995.
MENEZES, Lená Medeiros de. Os indesejáveis, Rio de Janeiro, Eduerj, 1996.
MOTTA, Márcia M. M. Nas fronteiras do poder: conflitos de terra e direito agrário no Brasil de
meados do século XIX. Tese de doutoramento. Campinas: UNICAMP, 1996.
QUEIROZ, Maria Isaura P. de. O campesinato brasileiro: ensaios sobre civilzação e grupos rústicos
no Brasil. Petrópolis: Vozes,1976.
RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinas (1890-1930), Rio de Janeiro: Paz
e terra, 1985.
RAGO, Margareth. Os prazeres da noite: prostituição e códigos da sexualidade feminina em São
Paulo (1890-1930), Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
SCHWARTZ, Stuart. B. Perspectives of brazilian peasantry: a review essay. In: Peasant Studies.
University of Pittisburg. V, n. 4 outubro de 1976, p. 11-19.

Você também pode gostar