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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
AV. ANTÔNIO CARLOS, 6.627 – PAMPULHA
31270 – 901 – BELO HORIZONTE – MG

Curso: História

Disciplina Optativa: Revoluções e socialismo na América Latina – Século XX

Carga Horária/Créditos: 60h/a – 04 créditos

1º. Semestre de 2022 - Profa. Dra. Adriane Vidal Costa

EMENTA:

A disciplina tem por objetivo analisar a revolução e o socialismo como elementos constitutivos das
culturas políticas latino-americanas, no século XX. Pretende-se refletir acerca dos componentes
ideológicos, utópicos e mitológicos dos discursos políticos construídos na América Latina no século
XX, nos quais os ideais da revolução e do socialismo se articularam de diferentes maneiras.

PROGRAMA

I - Socialismo e marxismo na América Latina no final do século XIX e primeiras décadas do

século XX.

a) TARCUS, Horácio. Marx en la Argentina: sus primeros lectores obreros, intelectuales y

científicos. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2007, p. 21-37.

b) ARICÓ, José. O marxismo latino-americano nos anos da Terceira Internacional. In:

HOBSBAWM, Eric J. (org.). História do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, v. 8, p.
419-459.

c) PETRA, Adriana. Intelectuales y cultura política comunista: itinerários, problemas y debates en

la Argentina de pós-guerra. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2017, p. 39-73.

II - Os anos de 1920: vanguardas políticas e estéticas

O contexto:

a) FUNES, Patrícia. Salvar la Nación: intelectuales, cultura y política en los años veinte
latinoamericanos. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2006, p. 229-258.

b) SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1995, p. 29-45.
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As fontes:

a) HAYA DE LA TORRE, Victor. El antiimperialismo e el APRA. Lima: Fondo Editorial del

Congresso del Perú, 2010, p. 97-124.

b) MELLA, Julio Antonio. Qué es el ARPA? In: Julio Antonio Mella, selección de textos: como un
lenõ en un incendio. Panamá: Ruth Casa Editorial, s.d., p. 80-118.

c) MARIÁTEGUI, José Carlos. Antologia. Martin Bergel (comp.). Buenos Aires: Siglo XXI, 2020.
(Ler: Defensa do marxismo, Sentido heroico y creador del socialismo, Vanguardias estéticas,
intelectuales y política).

d) PABLO Neruda. Sobre uma poesia sem pureza. In: SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-
americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1995, p. 457.

e) RIVERA, Diego; BRETON, André; TROTSKI, León. Por uma arte revolucionária independente.
In: SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1995, p. 458-462.

III – Revoluções e socialismos na Guerra Fria e na nova ordem global

Os anos de 1970 e 1960 na América Latina: perspectivas globais

a) FUNES, Patricia. Claroscuros de una década. Ideas en los años sesenta latinoamericanos. In:
______________. (dir.). Revolución, dictadura y democracia. Lógicas militantes y militares en
la historia argentina en el contexto latinoamericano. Buenos Aires: 2016, p. 1-29.

b) MARCHESI, Aldo. Hacer la revolución. Buenos Aires: Siglo XXI, 2019, p. 5-26.

Revolução Cubana: construção do socialismo e o internacionalismo

a) ROJAS, Rafael. Historia mínima de la Revolución Cubana. México, D. F.: Colégio de México,
2015, p. 96-131, 138-146.

b) MISKULIN, Silvia Cezar. A Revolução Cubana: conquistas e desafios na História das Américas.
SAMPAIO, Carlos Alberto (org.). As revoluções contemporâneas paradigmáticas. Maringá:
UEM-PGH-História, 2016, p. 206-241.

c) SILVA, Izabel Pimenta da. Nuestra América: a Revolução Cubana e o internacionalismo das
esquerdas revolucionárias na América do Sul. In: SALES, Jean [et al]. Revolução Cubana: ecos,
dilemas e embates na América Latina, p. 222-245.

A luta armada na Argentina, Uruguai e Brasil

a) ROLLEMBERG, Denise. O apoio de Cuba à luta armada no Brasil. Rio de Janeiro, Mauad,
2001, p. 1-55.
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b) ROLLEMBERG, Denise. Esquerdas revolucionárias e luta armada. In FERREIRA, Jorge;

DELGADO, Lucília de Almeida Neves (Orgs). O Brasil republicano: o tempo da ditadura,
regime militar e movimentos sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003, vol. 4.

c) SALES, Jean Rodrigues. A Ação Libertadora Nacional, a Revolução Cubana e a luta armada no
Brasil. Revista Tempo, vol, 27, 2008, p, 199-217. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tem/a/gxgVV5KpN4Tq74rDJsQ4cJB/?lang=pt

d) PINTA SIERRA, Patricia. Movimiento de Liberación Nacional-Tupamaros (MLN-T). In: RÍOS,

Jerónimo; AZCONA, José Manuel (coords.). História de las guerrilhas en América Latina.
Madrid: Catarata, 2019, p. 282-314.

e) OTERO, Rocío. Montoneros y la resistencia: identidad política y estrategia de lucha (1970-1980)

Quinto Sol, Universidad Nacional de La Pampa, Argentina
vol. 23, núm.1, 2019. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=23157271004

f) CALVEIRO, Pilar. Política y/o violencia. Una aproximación a la guerrilla de los años 70. Buenos
Aires: Norma, 2005, p. 68-132.

A Teologia da Libertação na América Latina

a) LÖWY, Michael. A guerra dos deuses: religião e política na América Latina. Petrópolis: Vozes,
2000. (Páginas a definir).

b) NETO, Antônio J. de Menezes. A ética da Teologia da Libertação e o espírito do socialismo no

MST. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012, p. 39-64.

c) MACKIN, Robert. Teologia de la Liberacion y movimientos sociales. In: ALMEIDA, Paul;

ULATE, Allen (Eds.). Movimientos Sociales en América Latina: perspectivas, tendencias y
casos. Buenos Aires: CLACSO, 2017, p. 183-212.

Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN)

a) BATAILLON, Gilles. Génesis de las guerras intestinas en América Central (1960-1983).

México: Fondo de Cultura Económica, 2008, p. 21-27; p. 150-210 (Introducción e Nicarágua: guerra
civil y revolución).

b) MARTÍ I PUIG, Salvador. Nicarágua: la revolución enredada (1979-1990). Léon: Salvador

Martí i Puig, p. 113-153.

Chile: a “via pacífica para o socialismo” e o MIR

a) BORGES, Elisa Campos. “Con la Unidad Popular ahora somos Gobierno!”. A experiencia dos
Cordones Industriales no Chile de Allende. Rio de Janeiro: Multifoco, 2015, p. 41-65.

b) GARCÉS, Mario. Construyendo “las poblaciones”: el movimento de pobladores durante la

Unidad Popular. In: PINTO VALLEJOS, Julio. Hacer la revolución. Cuando hicimos historia.
Experiencias de la Unidad Popular. Santiago: 2005, p. 57-79.
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c) DALMÁS, Carine. Brigadas Romana Parra e a representação das mulheres na experiencia

chilena (1970-1973). In: COSTA, Adriane Vidal; BORGES, Elisa Campos (orgs.). Os 50 anos
da Unidade Popular no Chile: um balanço historiográfico. Belo Horizonte: Fino Traço, 2020, p.
381-407.

d) SILVA, Izabel Pimentel. “Golpear juntos y marchar separados”: o Movimiento de Izquierda

Revolucionaria e a Unidade Popular no Chile. In: COSTA, Adriane Vidal; BORGES, Elisa
Campos (orgs.). Os 50 anos da Unidade Popular no Chile: um balanço historiográfico. Belo
Horizonte: Fino Traço, 2020, p. 445-474.

O Partido Comunista do Peru-Sendero Luminoso

a) DEGREGORI, Carlos Iván. Qué difícil es ser Dios: el Partido Comunista del Perú-Sendero
Luminoso y el conflicto armado interno en el Perú: 1980-1999. Lima: IEP, 2011, p. 117-158.

b) AMAYO, Enrique. Sendero Luminoso. São Paulo: Vértice, 1988, p. 37-64.

d) CORAL CORDEIRO, Isabel. Las mujeres en la guerra: impacto y respuestas. In: STERN, Steve
J. (ed.). Los senderos insólitos del Perú: guerra y sociedad, 1980-1995. Lima: IEP/UNSCH,
1999, p. 337-363.

Colômbia: a esquerda armada e "la guerra de las drogas" - As FARC

a) RÍOS, Jerónimo. Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia e Ejército del Pueblo (FARC-
EP). In: RÍOS, Jerónimo; AZCONA, José Manuel (coords.). História de las guerrilhas en
América Latina. Madrid: Catarata, 2019, p. 100-135.

c) PÉCAUT, Daniel. As FARC: uma guerrilha sem fins? São Paulo: Paz e Terra, 2010, p. 17-35.

Bolívia: Movimento Katarista, Cocaleiro e o Movimento ao Socialismo (MAS)

a) URQUID, Vivan. Movimento cocaleiro na Bolívia. São Paulo: Huicitec, 2007, p. 182-215.

b) CUSISCANQUI, Silvia Rivera. Luchas camponesas contemporáneas en Bolívia: el movimento

“Katarista”. In: ZAVALETA MERCADO, René. Bolívia, hoy. México: Siglo XXI, 1983, p. 129-
168.

c) SILVA, Fabrício Pereira da. Equilíbrios precários: a trajetória do Movimento ao Socialismo e

seus dilemas. In: DOMINGUES, José Maurício et al. A Bolívia no espelho do mundo. Belo
Horizonte: UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2009, p. 51-74.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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