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1- Um polinômio par é um polinômio em que todos os seus termos têm expoentes pares.

Um exemplo de polinômio par é:

f(x) = 2x^4 - 5x^2 + 3

Observe que todos os termos têm expoentes pares. Além disso, se você substituir -x no
lugar de x nesse polinômio, terá:

f(-x) = 2(-x)^4 - 5(-x)^2 + 3 f(-x) = 2x^4 - 5x^2 + 3

Como f(-x) = f(x), isso significa que o polinômio é simétrico em relação ao eixo y e,
portanto, é par.

Já um polinômio ímpar é um polinômio em que todos os seus termos têm expoentes


ímpares e o coeficiente principal é diferente de zero. Um exemplo de polinômio ímpar é:

g(x) = 3x^3 - 2x

Observe que todos os termos têm expoentes ímpares e o coeficiente principal (o


coeficiente de x^3) é diferente de zero. Além disso, se você substituir -x no lugar de x
nesse polinômio, terá:

g(-x) = 3(-x)^3 - 2(-x) g(-x) = -3x^3 + 2x

Como g(-x) = -g(x), isso significa que o polinômio é simétrico em relação à origem e,
portanto, é ímpar.

2- Um polinômio de segundo grau f(x) = x^2 + bx + c é uma função quadrática, onde x é a


variável independente e f(x) é a variável dependente. A letra b e c representam constantes,
onde b é o coeficiente linear e c é o termo constante.

Uma função é considerada sobrejetiva se para cada valor y no conjunto de chegada da


função (no caso, R), existe pelo menos um valor x no conjunto de partida da função
(também R) tal que f(x) = y. Em outras palavras, uma função é sobrejetiva se seu alcance
(conjunto de valores de saída) é igual ao seu contradomínio (conjunto de valores possíveis
de entrada).

No caso do polinômio de segundo grau f(x) = x^2 + bx + c, não é possível que ele seja
uma função sobrejetiva de f: R -> R. Isso ocorre porque uma função quadrática tem um
vértice, que é o ponto mínimo ou máximo da função, dependendo do sinal do coeficiente
a (no caso, a = 1). Além disso, a concavidade da função é sempre voltada para cima ou
para baixo, o que significa que há um limite superior ou inferior para os valores de f(x),
dependendo do sinal do coeficiente a.
Em outras palavras, o alcance de uma função quadrática é limitado e não abrange todo o
conjunto R de números reais, o que impede que a função seja sobrejetiva. Para que uma
função seja sobrejetiva, ela deve ser capaz de atingir todos os valores possíveis em seu
conjunto de chegada, e isso não é possível em uma função quadrática como f(x) = x^2 +
bx

3- Se a reta está paralela à bissetriz do 1º e 3º quadrante e corta o eixo Oy na altura y = 7,


então sabemos que a inclinação da reta é de 45 graus, pois a bissetriz do 1º e 3º
quadrante forma um ângulo de 45 graus com o eixo x.

Dessa forma, podemos escrever a equação geral da reta como:

y - y0 = m(x - x0)

onde m é a inclinação da reta e (x0, y0) é um ponto qualquer que a reta passa.

Como a reta corta o eixo Oy na altura y = 7, temos que (x0, y0) = (0, 7). Além disso, como a
inclinação da reta é de 45 graus, temos que m = 1.

Substituindo esses valores na equação geral da reta, temos:

y - 7 = 1(x - 0)

Simplificando, temos:

y-7=x

ou

y=x+7

Portanto, a equação da reta é y = x + 7.

4- Um exemplo de função que é composição de três funções é a função f(x) = (cos(x))^2,


onde a função cos(x) é composta com as funções f(x) = x^2 e g(x) = cos(x). Podemos
escrever a função f(x) como:

f(x) = (g(x))^2

g(x) = cos(x)

Substituindo g(x) na expressão de f(x), temos:


f(x) = (cos(x))^2

A função f(x) é, portanto, uma composição de três funções: a função cos(x), a função g(x) =
cos(x) e a função f(x) = x^2.

5- Podemos descrever a função y = |x| + |x - 1| sem usar os símbolos de raiz quadrada e


módulo da seguinte forma:

Se x for maior ou igual a zero, então y será igual a x mais a distância entre x e 1, pois tanto
x quanto (x-1) são positivos. Portanto, a expressão se reduz a:

y = x + (x - 1) = 2x - 1

Por outro lado, se x for menor que zero, a primeira expressão se torna -x e a segunda se
torna |x-1| = |x|-1, pois (x-1) é negativo e o módulo o torna positivo, subtraindo 1 de seu
valor absoluto. Então, a função se torna:

y = -x + (-x - 1) = -2x - 1

Dessa forma, podemos descrever a função y = |x| + |x - 1| como uma função definida por
partes:

y = 2x - 1 se x >= 0

y = -2x - 1 se x < 0

8- A função h(x) é definida como a composição de várias funções. Primeiro, é calculada a


diferença entre x e 5, e o resultado é o valor absoluto dessa diferença. Em seguida, 1 é
subtraído do resultado anterior, e o valor absoluto é novamente calculado. Depois, 1 é
subtraído do resultado anterior, e o valor absoluto é calculado novamente. Finalmente, 2 é
subtraído do resultado anterior, e o valor absoluto é calculado mais uma vez.

Geometricamente, a função h(x) representa uma transformação complexa da função |x - 5|,


que é o valor absoluto da distância entre x e 5. A subtração de 1 e a aplicação do valor
absoluto têm o efeito de "achatamento" da função em torno do ponto x = 5. A subtração
de 2 e a aplicação do valor absoluto têm o efeito de "expansão" da função em torno do
ponto x = 5. O resultado é uma função com picos agudos em torno de x = 3 e x = 7, e uma
queda abrupta em torno de x = 5.

Portanto, geometricamente, a função h(x) tem um comportamento bastante complexo e


não intuitivo, com muitas mudanças bruscas em um intervalo de x relativamente pequeno.

6- a) Para f(x) = x^2 - 3x + 1:


f+(x) = (f(x) + f(-x))/2 = ((x^2 - 3x + 1) + ((-x)^2 - 3(-x) + 1))/2 = (x^2 - 3x + 1 + x^2 + 3x
+ 1)/2 = x^2 + 1

f-(x) = (f(x) - f(-x))/2 = ((x^2 - 3x + 1) - ((-x)^2 - 3(-x) + 1))/2 = (x^2 - 3x + 1 - x^2 + 3x -


1)/2 = -3x

Portanto, f+(x) = x^2 + 1 é uma função par e f-(x) = -3x é uma função ímpar.

b) Para f(x) = sen(x):

f+(x) = (f(x) + f(-x))/2 = (sen(x) + sen(-x))/2 = (sen(x) - sen(x))/2 = 0

f-(x) = (f(x) - f(-x))/2 = (sen(x) - sen(-x))/2 = (sen(x) + sen(x))/2 = sen(x)

Portanto, f+(x) = 0 é uma função par e f-(x) = sen(x) é uma função ímpar.

c) Para f(x) = x + cos(x):

f+(x) = (f(x) + f(-x))/2 = ((x + cos(x)) + (-x + cos(-x)))/2 = (x + cos(x) - x + cos(x))/2 = cos(x)

f-(x) = (f(x) - f(-x))/2 = ((x + cos(x)) - (-x - cos(-x)))/2 = (x + cos(x) + x + cos(x))/2 = x +


cos(x)

Portanto, f+(x) = cos(x) é uma função par e f-(x) = x + cos(x) é uma função ímpar.

d) Para f(x) = |x - 1|:

Observe que f(x) = |x - 1| é uma função ímpar, pois f(-x) = |-x - 1| = |-(x+1)| = |x+1| = f(x -
1).

f+(x) = (f(x) + f(-x))/2 = (|x - 1| + |-x + 1|)/2

Para x >= 1, temos:

f+(x) = (x - 1 + 1 - x)/2 = 0

Para x < 1, temos:

f+(x) = (1 - x + 1 - (-x + 1))/2 = 1

Portanto, f+(x) = 0 para x >= 1 e f+(x) = 1 para x < 1. Como f(x) é ímpar, f-(x) = f(x) - f+(x)
é uma função ímpar.

f-(x) = f(x) - f+(x) = |x - 1| - f+(x)

Para x >= 1, temos:


f-(x) = (x - 1) - 0 = x -

7- Vamos aplicar as fórmulas dadas para obter os valores de M(x) e m(x) em cada um dos
casos abaixo:

1. f(x) = x^2, g(x) = 1

M(x) = (f(x) + g(x) + |f(x) − g(x)|)/2 = (x^2 + 1 + |x^2 - 1|)/2

Se x^2 >= 1, então |x^2 - 1| = x^2 - 1, e

M(x) = (x^2 + 1 + x^2 - 1)/2 = x^2

Se x^2 < 1, então |x^2 - 1| = 1 - x^2, e

M(x) = (x^2 + 1 + 1 - x^2)/2 = 1

Portanto, M(x) = x^2 para x^2 >= 1, e M(x) = 1 para x^2 < 1.

Agora, para m(x):

m(x) = (f(x) + g(x) − |f(x) − g(x)|)/2 = (x^2 + 1 - |x^2 - 1|)/2

Se x^2 >= 1, então |x^2 - 1| = x^2 - 1, e

m(x) = (x^2 + 1 - x^2 + 1)/2 = 1

Se x^2 < 1, então |x^2 - 1| = 1 - x^2, e

m(x) = (x^2 + 1 - (1 - x^2))/2 = x^2

Portanto, m(x) = 1 para x^2 >= 1, e m(x) = x^2 para x^2 < 1.

2. f(x) = cos(x), g(x) = sen(x)

M(x) = (f(x) + g(x) + |f(x) − g(x)|)/2 = (cos(x) + sen(x) + |cos(x

7- Podemos calcular M(x) e m(x) para cada um dos casos dados, como segue:

a) Para f(x) = x2 e g(x) = 1, temos:


M(x) = (f(x) + g(x) + |f(x) - g(x)|)/2 = (x2 + 1 + |x2 - 1|)/2 = (x2 + 1 + x2 - 1)/2 (já que x2 - 1
é negativo para x < 1 e positivo para x > 1) = x2

m(x) = (f(x) + g(x) - |f(x) - g(x)|)/2 = (x2 + 1 - |x2 - 1|)/2 = (x2 + 1 - x2 + 1)/2 (já que x2 - 1 é
negativo para x < 1 e positivo para x > 1) = 1

Portanto, M(x) = x2 e m(x) = 1 para f(x) = x2 e g(x) = 1.

b) Para f(x) = cos(x) e g(x) = sen(x), temos:

M(x) = (f(x) + g(x) + |f(x) - g(x)|)/2 = (cos(x) + sen(x) + |cos(x) - sen(x)|)/2

7- Para visualizar M(x) e m(x) em cada caso, podemos utilizar as fórmulas e substituir as
funções dadas.

a) f(x) = x^2, g(x) = 1 M(x) = max{f(x),

g(x)} = (x^2 + 1 + |x^2 - 1|)/2 = (x^2 + 1 + x^2 - 1)/2 = x^2 m(x) = min{f(x),

g(x)} = (x^2 + 1 - |x^2 - 1|)/2 = (x^2 + 1 - x^2 + 1)/2 = 1

Assim, M(x) = x^2 e m(x) = 1.

b) f(x) = cos(x), g(x) = sen(x) M(x) = max{f(x), g(x)} = (cos(x) + sen(x) + |cos(x) - sen(x)|)/2

Podemos dividir em duas situações: quando cos(x) ≥ sen(x) e quando cos(x) < sen(x).

Se cos(x) ≥ sen(x), temos M(x) = cos(x) + sen(x) + cos(x) - sen(x))/2 = cos(x)

Se cos(x) < sen(x), temos M(x) = cos(x) + sen(x) + sen(x) - cos(x))/2 = sen(x)

Portanto, M(x) = cos(x) quando cos(x) ≥ sen(x), e M(x) = sen(x) quando cos(x) < sen(x).

Analogamente, temos: m(x) = min{f(x), g(x)} = (cos(x) + sen(x) - |cos(x) - sen(x)|)/2 Se cos(x)
≥ sen(x), temos m(x) = cos(x) +

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