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Treinamento Básico:

Segurança Em Instalações E
Serviços Com Eletricidade
Nova NR - 10

PARA TRABALHADORES AUTORIZADOS


CARGA HORÁRIA = 40 horas
INSTRUTOR

◼ XXXXXXXXX
◼ XXXXXXXXXXXX


XXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXX

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O CURSO
◼ COMPOSTO NO TOTAL DE 40 HORAS
◼ Dividido em 10 módulos de 4 h
◼ Temas Principais: Atividades / Intervenções
em Inst. Elétricas – Primeiros Socorros e
Prevenção e Combate a Incêndios
◼ Avaliação Final / teste
◼ Certificado com Aproveitamento

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1- INTRODUÇÃO
◼ EM VIRTUDE DA ELEVAÇÃO DO NUMERO DE
ACIDENTES POR CHOQUE ELÉTRICO NOS
ULTIMOS ANOS FORAM IMPLEMENTADAS
ALTERAÇÕES NA NORMALIZAÇÃO.

◼ REVISÕES EFETUADAS COM PARTICIPAÇÃO


DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO,
FUNDACENTRO, SINDICATOS E ABNT –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS.
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1. Introdução à Segurança com
Eletricidade

A insegurança nas instalações elétricas decorre de


alguns problemas estruturais:

1.º) A falta de qualificação da mão-de-obra utilizada para


execução das instalações elétricas e conseqüente
negligência em relação aos riscos ;
2.º) A questão cultural de clientes, executivos,
construtores e gerentes que negligenciarem a
segurança das instalações elétricas e não
cumprimento de normas técnicas sob o argumento
de reduzirem “custos”;
Nova NR
NR--10 5
1- Introdução à Segurança com Eletricidade
◼ 3.º) A omissão de engenheiros, técnicos, chefes de
manutenção de instalações elétricas, eletricistas de
manutenção na defesa do cumprimento de normas
técnicas de instalações elétricas e normas de
segurança;

◼ 4.º) A falta de uma fiscalização mais atuante do


CREA e de outras entidades representativas de
Engenheiros e Técnicos de Segurança;

◼ 5.º) Fiscalização inexistente ou muito pequena por


parte dos órgãos governamentais, tanto de
Prefeituras quanto das Delegacias Regionais do
Trabalho.

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2. Responsabilidades

De acordo com a NR 10, destacamos os seguintes


parágrafos:

As responsabilidades quanto ao
cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e
contratados envolvidos;

É de responsabilidade dos contratantes


manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que
estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos
e medidas de controle contra riscos elétricos a serem
adotados.

Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes


de trabalho envolvendo instalações e serviços em
eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e
corretivas.
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2. Responsabilidades

Cabe aos trabalhadores:

Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras


pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;

Responsabilizar-se junto com a empresa pelo


cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimento internos de
segurança e saúde; e

Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução


do serviços as situações que considerar de risco para
sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
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2. Responsabilidades

Responsabilidade Civil por Acidente do Trabalho


Artigo 30 , da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro:
"Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a
conhece."

◼ Artigo 157 da CLT


Cabe às empresas:

I.Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do


trabalho;
II.Instruir os empregados, através de Ordens de Serviço, quanto
às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho
ou doenças ocupacionais;

III.Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão


regional competente;
IV.Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente."

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2. Responsabilidades

Responsabilidade Civil por Acidente do Trabalho

◼ Artigo 159 do Código Civil:


"Aquele que por ação ou omissão voluntária,
negligência, imprudência ou imperícia, causar dano a
outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo.“

◼ Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal:


"A indenização acidentária, a cargo da Previdência
Social, não exclui a do Direito Civil, em caso de acidente
do trabalho ocorrido por culpa ou dolo."

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2. Responsabilidades
Responsabilidade Criminal por Acidente do Trabalho

◼ Artigo 15 do Código Penal:"Diz-se do crime:


◼ Doloso - quando o agente quis o resultado ou assumiu o
risco de produzi-lo;
◼ Culposo - quando o agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou por imperícia."

◼ Artigo 132 do Código Penal:


◼ "Expor a vida ou a saúde de outrem à perigo direto e
iminente.
◼ Pena - Prisão de 3 meses a 1 ano."

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3. Regulamentações do Ministério do
Trabalho e Emprego MTE

a)De Âmbito Geral - NRs – Normas Regulamentadoras do


Ministério do Trabalho e Emprego

b)Específica – NR-10 (Segurança em Instalações e


Serviços com Eletricidade)

c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e


Autorização

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3. Regulamentações do MTE

Ao todo são 32 normas referentes a


diversos temas

05 NRR´S - Normas Regulamentadoras


Rurais

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3. Regulamentações do MTE

b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade)

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os


requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

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3. Regulamentações do MTE
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade)

É composta de 14 itens - 99 subitens – 2 anexos e 1 glossário


1. Objetivo e Campo de aplicação
2. Medidas de Controle
3. Segurança no Projeto
4. Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
5. Segurança em Instalações Desenergizadas
6. Segurança em Instalações Energizadas
7. Trabalho envolvendo alta tensão
8. Habilitação e Autorização dos Profissionais.
9. Proteção contra incêndio e Explosão
10. Sinalização de Segurança
11. Procedimentos de Trabalho
12. Situações de emergência.
13. Responsabilidades
14. Disposições finais
❑ Glossário
❑ Anexo I – Distanciamento de Segurança
❑ Anexo II - Treinamento

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3. Regulamentações do MTE
c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização
Item 10.8 da Norma Regulamentadora NR-10
- Os trabalhadores autorizados a intervir em
instalações elétricas devem possuir treinamento
específico sobre os riscos decorrentes do emprego
da energia elétrica e as principais medidas de
prevenção de acidentes em instalações elétricas.

- Os trabalhos em áreas classificadas devem ser


procedidos de treinamento específico de acordo
com o risco envolvido.

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3. Regulamentações do MTE
c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização

Profissionais Autorizados
- De acordo com o novo texto da NR 10, as empresas
deverão ter dois tipos de profissionais: Os autorizados
a trabalhar nas instalações elétricas desenergizadas,
por exemplo, para fase de construção e montagem das
instalações; e os autorizados a trabalhar com as
instalações elétricas energizadas, no caso do pessoal
de manutenção. O mais importante: Esta autorização
deve ser formal e anotada no registro do emprego.

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3. Regulamentações do MTE
c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização
Profissional Qualificado
O profissional qualificado é aquele que comprovar
capacitação através de conclusão de curso específico
na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino ou de treinamento conduzido por profissional
autorizado.

Profissional Habilitado
◼10.8.2 É considerado profissional legalmente
habilitado o trabalhador previamente qualificado e
com registro no competente conselho de classe.

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3. Regulamentações do MTE

c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização

Profissional Capacitado
◼10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que
atenda às seguintes condições, simultaneamente:
◼a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional
◼ habilitado e autorizado; e

◼b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado


e autorizado.

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3. Regulamentações do MTE
c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização

Profissional Autorizado
O profissional autorizado é aquele que for
qualificado, com estado de saúde
compatível com sua função, apto a prestar
atendimento de primeiros socorros e em
prevenção e combate a incêndios e que
possuir autorização formal da empresa,
anotada em seu registro de trabalho.

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Condições para Autorização de Trabalhadores

F O R MAÇ ÃO
SISTEMA OFICIAL DE ENSINO NA EMPRESA

QUALIFICADO
PROFISSÃO OCUPAÇÃO
CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA DIRIGIDA
E SOB RESPONSABILIDADE DE UM
REGISTRO NO PROFISSIONAL HABILITADO AUTORIZADO
CONSELHO

HABILITADO CAPACITADO

TREINAMENTO EM SEGURANÇA

SOB SUPERVISÃO DE
AUTORIZADO HABILITADO E AUTORIZADO
Condições para Autorização de Trabalhadores

Profissionais HABILITADOS
QUALIFICADOS

Treinamento em
Segurança

Pessoas CAPACITADAS

AUTORIZADOS
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3. Regulamentações do MTE
c) Qualificação; Habilitação; Capacitação e Autorização
D ISTAN C IAM EN TO D E SEGU R AN Ç A

ZL
Q uaisquer
ZL pessoas

ZC
Profissional Habilita do /
SI qualificado, ou, capacitado,
sob supervisão de alguém
qualificado
ZR
Superficie construída
c o m material resistente PE Profissional que
e dotada de dispositivos
interage c o m o ponto
e requisitos de
energizado
segurança
Procedimentos técnicos
Barreira devida me nte
(operacionais) e
configura da
Instruções Técnicas
definidas : O S , IS,
Materiais, etc
NNovaovaNNRR- 23
1100
4. Normas Técnicas Brasileiras

O órgão responsável por agregar e prover os meios para a


elaboração do texto legal das normas é a
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Dentro da ABNT os órgãos executores são os comitês


técnicos que atuam em áreas específicas.

No caso da eletricidade é o
COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade - CB3
responsável por produzir todos os textos de normas
relativos a eletricidade para a ABNT.

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4. Normas Técnicas Brasileiras

Norma Técnica:

Documento aprovado por instituição reconhecida


ABNT, que prevê, para um uso comum e repetitivo,
regras, diretrizes ou características para os produtos
ou processos e métodos de produção conexos, e cuja
observância não é obrigatória.

Também pode incluir prescrições em matéria de


terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou
etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou
método de produção, ou tratar exclusivamente delas.

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4. Normas Técnicas Brasileiras

Regulamento Técnico:

Documento aprovado por órgãos governamentais em


que se estabelecem as características de um produto
ou dos processos e métodos de produção com eles
relacionados, com inclusão das disposições
administrativas aplicáveis e cuja observância é
obrigatória.
Também pode incluir prescrições em matéria de
terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou
etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou
método de produção, ou tratar exclusivamente delas.

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4. Normas Técnicas Brasileiras
As principais normas técnicas da ABNT a serem seguidas em
Instalações e Serviços com Eletricidade são:

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão


NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
NBR 5413 – Iluminância de interiores
NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas
NBR 5424 - Guia para aplicação de pára-raios de resistor não linear em
sistemas de potência - procedimento
NBR 5433 - Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica -
padronização
NBR 5434 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica -
padronização
NBR 6979 - Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico
para tensões acima de 1kV até 36,2kV
NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV.
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4. Normas Técnicas Brasileiras
◼ Outras normas técnicas brasileiras sobre instalações elétricas de BT.
◼ NBR5444 - Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
◼ NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas
◼ NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais
de saúde - Requisitos para segurança
◼ NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público -
Requisitos específicos
◼ NBR14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20
A/250 V em corrente alternada - Padronização
◼ NBR14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em
redes internas de telecomunicações em edificações - Projeto
◼ NBR14639 - Posto de serviço - Instalações elétricas
◼ NBRNM-IEC60335-1 - Segurança de aparelhos eletrodomésticos e
similares - Parte 1: Requisitos gerais
◼ NBRIEC60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão -
Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e
conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
◼ NBR 6979 - Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico
para tensões acima de 1kV até 36,2kV

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4. Normas Técnicas Brasileiras

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR

Profissionais da NBR 5410


área de NBR 14039
eletricidade NR 10

Nova NR-10 29
4. Normas Técnicas Brasileiras

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR

Trabalhadores NBR 5410


comuns NBR 14039

Nova NR-10 30
4. Normas Técnicas Brasileiras

Competência das Pessoas

Código Classificação

BA 1 Comuns

BA 4 Advertidas

BA5 Qualificadas

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4. Normas Técnicas Brasileiras

PESSOAS – COMPETÊNCIA

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4. Normas Técnicas Brasileiras

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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4. Normas Técnicas Brasileiras

MEDIDAS DE PROTEÇÃO – NBR 5410


BA 1
- Isolação
- Barreira ou invólucro
- Eqüipotencialização e seccionamento automático da
alimentação
- Extra-baixa tensão (SELV e PELV)
- Isolação dupla ou reforçada
- Separação elétrica individual

Nova NR-10 34
4. Normas Técnicas Brasileiras

MEDIDAS DE PROTEÇÃO – NBR 5410

BA 4 e BA 5

- Obstáculo

- Colocação fora de alcance

- Omissão da proteção contra choque

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4. Normas Técnicas Brasileiras

MEDIDAS DE PROTEÇÃO NBR 14039

BA 1
- Isolação

- Barreira ou invólucro

- Eqüipotencialização

Nova NR-10 36
4. Normas Técnicas Brasileiras

MEDIDAS DE PROTEÇÃO NBR 14039

BA 4 e BA 5

- Obstáculo

- Colocação fora de alcance

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4. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

PRINCIPAIS RISCOS

A. CHOQUE ELÉTRICO
B. ARCOS ELÉTRICOS
C. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

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4. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
A) - CHOQUE ELÉTRICO

DEFINIÇÃO:

É passagem de corrente elétrica pelo corpo


com voltagens e amperagens distintas,
tendo como ponto de entrada qualquer parte
do corpo.

As lesões são provocadas pela


transformação de energia elétrica em
térmica.
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5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

a) O choque elétrico:
ABNT NBR 5410 - Parágrafo 4.1.1

Proteção contra choques elétricos

As pessoas e os animais devem ser


protegidos contra choques elétricos, seja o
risco associado a contato acidental com
parte viva perigosa, seja a falhas que
possam colocar uma massa acidentalmente
sob tensão.

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4. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
a) O choque elétrico, mecanismos e efeitos:
ABNT NBR 5410 – Parágrafo 5.1

Proteção contra choques elétricos


PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
O princípio que fundamenta as medidas de proteção
contra choques especificados, nesta norma, pode ser
assim resumido:

a) Partes vivas perigosas não devem ser acessíveis;


b) Massas ou partes condutivas acessíveis não devem
oferecer perigo, seja em condições normais, seja em
particular, em caso de alguma falha que as tornem
acidentalmente vivas.

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5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A) O choque elétrico, mecanismos e efeitos:

Como ocorre o choque ?

Quando uma pessoa torna-se parte de


um circuito elétrico energizado e
a corrente elétrica flui
através do seu corpo.

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5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Quais os tipos de choque ?


Contato pelo
Contato Unipolar Dielétrico Rompido
Contato Bipolar

Nova NR-10 43
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
Percurso da Corrente

8% 2%

3%
10% Nova NR-10 0% 44
5. Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
A) O choque elétrico efeitos:
O choque e o seu corpo
Espasmos musculares
Queimaduras
Contração descoordenada do
coração(fibrilação)
Parada respiratória
Parada cardíaca e
Ferimentos resultantes
◼ de quedas e
◼ perda do equilíbrio.
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5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Choque elétrico - Efeitos:

Podem ser caracterizados quatro fenômenos


patológicos, críticos:

➢ Tetanização
➢ Parada Respiratória
➢ Queimaduras
➢ Fibrilação Ventricular

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5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A) O choque elétrico - efeitos:


TETANIZAÇÃO

É a paralisia muscular provocada pela circulação


de corrente através dos tecidos nervosos que
controlam os músculos. Superpostas aos impulsos
de comando da mente, a corrente os anula
podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro.
De nada valem, nesses casos, a consciência do
indivíduo e sua vontade de interromper o contato.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A) O choque elétrico - efeitos:

PARADA RESPIRATÓRIA

Quando estão envolvidos na tetanização os


músculos peitorais, os pulmões são bloqueados e
pára a função vital de respiração.

Trata-se de uma situação de emergência.


5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A) O choque elétrico - efeitos:

QUEIMADURAS
A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano é
acompanhada do desenvolvimento de calor por efeito Joule,
podendo produzir queimaduras.

Nos pontos de entrada e saída da corrente a situação torna-se


mais crítica, tendo em vista, a elevada resistência da pele e a
maior densidade de corrente naqueles pontos.

As queimaduras produzidas por corrente elétricas são, via de


regra, as mais profundas e as de cura mais difícil, podendo
mesmo causar a morte por insuficiência renal.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
A) O choque elétrico - efeitos:

QUEIMADURAS

PONTO DE ENTRADA E AS LESÕES INTERNAS SÃO MAIS


DE SAÍDA DA PREOCUPANTES DO QUE AS VISÍVEIS
CORRENTE ELÉTRICA
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

A) O choque elétrico - efeitos:


FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Se a corrente atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá


perturbar seu funcionamento regular. Os impulsos periódicos
que, em condições normais, regulam as contrações (sístole) e
as expansões (diástole) são alterados: o coração vibra
desordenadamente e, em termos técnicos, “perde o passo”.

A situação é de emergência extrema, porque cessa o fluxo vital


de sangue ao corpo. Observe-se que a fibrilação é um
fenômeno irreversível, que se mantém mesmo quando cessa a
causa; só pode ser anulada mediante o emprego de um
equipamento chamado “desfibrilador”, disponível em hospitais
e pronto-socorros.
5. Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade

b) Arcos Elétricos:

O arco elétrico é a liberação de


diferentes tipos de energia devido a
uma falha, alcançando temperaturas
acima de 19000 graus C.

Como comparação, a superfície


solar atinge 4980 graus C).

O Fenômeno se apresenta como uma explosão (relâmpago)


com intensa irradiação de luz ultravioleta, som alto,
radiação infravermelha, lançamento de partículas de metal
fundido e uma onda de grande pressão.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
b) Arcos Elétricos:

O Fenômeno “Arco-Voltaico” de um sistema


elétrico pode ser definido como um curto-circuito
através do ar entre duas partes “vivas” do
circuito ou entre uma parte “viva” e a terra.

Ele se movimenta a uma velocidade de


aproximadamente 100 [m/s] e possui uma
temperatura igual a duas vezes a temperatura
do sol que pode queimar metais e liberar gases
tóxicos.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

b) Arcos Elétricos, Queimaduras e Efeitos:


Estudos mostram que se um arco durar mais que 100
[ms] as pessoas e os equipamentos estão expostos a
riscos de queimaduras graves e se ele durar mais que
500 [ms] pode acontecer uma explosão causando
destruição total de equipamentos e morte de pessoas.

Um arco voltaico pode ser causado por diversos fatores,


sendo que os principais são:

◼ Erro humano;
◼ Animais;
◼ Resíduos.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
b) Arcos Elétricos , Queimaduras e Efeitos:
A medida de proteção mais eficaz contra arco voltaico é a instalação de
relês de proteção junto aos cubículos, aos quais se adiciona um
detector de arco, que atua no disjuntor antes que a explosão ocorra.

Com isso, além de


proteger os operadores,
também se evita que o
painel seja destruído e
os seus equipamentos
danificados.
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
b) Arcos Elétricos , Queimaduras e Efeitos:
As queimaduras provocadas por arcos voltaicos ocorrem através
de:
- Radiação do calor desenvolvido
por arco elétrico
- Rajada de partículas metálicas
aquecidas / fundidas
5. Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade

b) Arcos Elétricos , Queimaduras e Efeitos:


As queimaduras classificam-se em:
Queimaduras de 1º GRAU
Atinge a camada mais superficial da pele, causando
vermelhidão e ardor, como uma queimadura solar.

Queimaduras de 2º GRAU
Comprometendo a superfície e a camada
intermediária da pele (epiderme e derme), e
provocando bolhas e dor intensa.
Queimaduras de 3º GRAU
Quando ocorre lesão da epiderme, derme e de tecidos
profundos (músculos, nervos, vasos etc.).
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

c) Campos Eletromagnéticos

7. Compatibilidade eletromagnética

1.Os níveis de imunidade dos componentes da instalação


devem ser especificados levando-se em conta as
influências eletromagnéticas (ver 4.2.6.1.10) que podem
ocorrer quando em funcionamento normal.
Deve-se considerar também o nível de continuidade de
serviço previsto ou desejado, tendo em vista o uso da
instalação.

Nova NR-10 58
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

c) Campos Eletromagnéticos
6.1.7.2 Devem ser selecionados componentes com
níveis de emissão suficientemente baixos, de modo
que eles não venham a gerar interferências
eletromagnéticas, por condução ou por propagação
no ar, com outros componentes situados interna ou
externamente à edificação. Se necessário, devem
ser providos meios de atenuação, a fim de reduzir a
emissão.
◼ NOTA As IEC/CISPR 11, IEC/CISPR 12, IEC/CISPR 13,
IEC/CISPR 14, IEC/CISPR 15, IEC/CISPR 22 e a série IEC
61000 trazem prescrições relativas à Compatibilidade
eletromagnética que são, muitas delas, aplicáveis a
componentes de instalações elétricas.

Nova NR-10 59
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

c) Campos Eletromagnéticos
◼ 5.4.3 Prevenção de influências
eletromagnéticas nas instalações e seus
componentes

◼ 5.4.3.1 As blindagens, armações, coberturas e


capas metálicas das linhas externas, bem
como os
◼ condutos de tais linhas, quando metálicos,
devem ser incluídos na eqüipotencialização
principal, conforme 6.4.2.1.1.

Nova NR-10 60
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

a) O choque elétrico, mecanismos:


(NBR 5410– Parágrafo 5.1.1.2)

A regra geral da proteção contra choques


elétricos é que o princípio fundamental seja
assegurado, no mínimo, pelo provimento
conjunto de proteção básica e de proteção
supletiva, mediante combinação de meios
independentes ou mediante aplicação de uma
medida capaz de prover ambas as proteções
simultaneamente.
Nova NR-10 61
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

a) O choque elétrico, mecanismos:


(NBR 5410 parágrafo 3.2.4)
Em caráter específico,
poderemos utilizar uma proteção adicional:

Meio destinado a garantir a proteção contra choques


elétricos em situações de maior risco de perda ou
anulação das medidas normalmente aplicáveis, de
dificuldade no atendimento pleno das condições de
segurança associadas a determinada medida de
proteção e/ou, ainda, em situações ou locais em que os
perigos do choque elétricos são particularmente graves.

Nova NR-10 62
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

a) O choque elétrico mecanismos:

Deste modo, a proteção contra choques


elétricos compreende, em caráter geral, dois
tipos de proteção:

- Proteção Básica
- Proteção Supletiva

Nova NR-10 63
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Proteção Básica

(NBR 5410 – parágrafo 3.2.2)


Meio destinado a impedir contato com partes
vivas perigosas em condições normais.

Exemplos:

• Isolação básica ou separação básica;


• Uso de barreira ou invólucro
• Limitação da tensão

Nova NR-10 64
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
a) O choque elétrico:
Proteção Básica
• Isolação Básica ou Separação Básica
Quando a isolação recobrir o total da parte viva por material isolante
capaz de suportar uma matéria durável aos inconvenientes ou
condições mecânicas, elétricas ou térmicas às quais ela pode ser
submetida, além disto é necessário que esta matéria isolante só possa
ser retirada por destruição.

Quando a isolação for feita durante a execução da instalação, a


qualidade desta isolação deve ser verificada através de ensaios
análogos aos destinados a verificar a qualidade da isolação de
equipamentos similares industrializado.
As tintas, vernizes, lacas e produtos análogos não são, geralmente,
considerados como constituindo uma isolação suficiente no quadro da
proteção contra os contatos direNtoovs. R-10
aN 65
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Proteção Básica
• Uso de barreira ou invólucro
As partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de
barreiras que confiram pelo menos o grau de proteção IP3X.

As superfícies superiores das barreiras ou dos invólucros horizontais


que sejam facilmente acessíveis devem atender pelo menos ao grau de
proteção IP4X.

As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma segura e possuir


robustez e durabilidade suficientes para manter os graus de proteção e a
apropriada separação das partes vivas nas condições normais de
serviço, levando-se em conta as condições de influências externas
relevantes.
Nova NR-10 66
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
Proteção Básica
• Uso de barreira ou invólucro

A supressão das barreiras, a abertura dos invólucros ou coberturas ou a retirada de


partes dos invólucros ou coberturas não deve ser possível a não ser:
a) com a utilização de uma chave ou de uma ferramenta;
b)após a desenergização das partes vivas protegidas por essas barreiras, invólucros
ou coberturas, não podendo ser restabelecida a tensão enquanto não forem
recolocadas as barreiras, invólucros ou coberturas;
NOTA: Esta prescrição é atendida com utilização de intertravamento mecânico e/ou elétrico.

c)que haja interposta uma segunda barreira ou isolação que não possa ser retirada
sem a desenergização das partes vivas protegidas por essas barreiras, e que impeça
qualquer contato com as partes vivas.
Nova NR-10 67
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Proteção Básica

• Limitação da tensão
◼ USO DE SISTEMAS SELV E PELV

◼ USO DE EXTRA BAIXA TENSÃO

Nova NR-10 68
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade

Proteção Supletiva
(NBR 5410 – parágrafo 3.2.3)

Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos


quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se
acidentalmente vivas.
Exemplos:

• Equipotencialização e seccionamento automático da


alimentação.
• Isolação suplementar
• Separação elétrica
Nova NR-10 69
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
◼ 4. Uso de separação elétrica individual
◼ 1.A precondição de proteção básica, no circuito separado, deve
ser assegurada por isolação das
◼ partes vivas e/ou por barreiras ou invólucros, conforme anexo B,
não se excluindo também, com mais razão,
◼ a isolação dupla ou reforçada, conforme 5.1.2.3.

◼ 5.1.2.4.2 A proteção supletiva deve ser assegurada pelo


preenchimento conjunto das três condições
◼ seguintes:
◼ a) separação entre o circuito objeto da medida (circuito separado)
e qualquer outro circuito, incluindo o
◼ circuito primário que o alimenta, na forma de separação de
proteção;

Nova NR-10 70
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
◼ 5.1.2.4 Uso de separação elétrica individual – Cont..
◼ b) isolação (básica) entre o circuito separado e a terra;
◼ c)limitação da carga alimentada (pelo circuito separado) a
um único equipamento.
◼ Estas condições impõem, portanto, a existência de uma fonte
de separação, que deve ser conforme os
◼ requisitos de 5.1.2.4.3, e a observância dos cuidados
pertinentes na realização do circuito separado,
◼ conforme 5.1.2.4.4.
◼ NOTA: Recomenda-se que o produto da tensão nominal do
circuito separado, em volts, pelo comprimento da linha
elétrica que o constitui, em metros, não seja superior a
100000 e que o comprimento da linha elétrica não seja
superiora 500 m.

Nova NR-10 71
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
Proteções para Choque Elétrico Mangas
Luvas Isolantes
Ferramentas Isoladas Isolantes

Mantas
Isolantes

Luvas de
Cobertura

Nova NR-10 72
7
2
5. Riscos em Instalações e Serviços com
Eletricidade
Riscos adicionais
a) Trabalho em Altura;

b) Ambientes confinados;

c) Áreas classificadas / Risco de Explosão;

d) Umidade;

e) Condições atmosféricas.

Nova NR-10 73
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

a) Desenergização
b)Aterramento Funcional de Proteção e temporário
c) Eqüipotencialização
d)Seccionamento Automático da Alimentação
e) Dispositivos de Corrente de Fuga
f)Extra Baixa Tensão
g)Barreiras e Invólucros
h)Bloqueios e Impedimentos
i) Obstáculos e Anteparos
j) Isolamento das Partes Vivas
k) Isolação Dupla ou reforçada
l) Colocação Fora de Alcance
m) Separação Elétrica
Nova NR-10 74
Tipos de Medidas de Controle (10.2)

Proteção do trabalhador Situação de


(EPI, EPC, Ferramentas) Emergência

Procedimentos Instalações
de Trabalho Elétricas

Responsabilidades
Nova NR-10 75
Medidas de Controle e Segurança (10.2.1)
- As medidas de controle em instalações elétricas devem ser adotadas como
medidas preventivas para o controle de riscos elétricos, como para aqueles
adicionais não previstos, de forma a garantir a segurança e a saúde
daqueles que realizam serviços em instalações.

- As medidas de controle deverão ser implantadas conforme procedimento


conhecido como APR (Análise Preliminar de Risco) ou PT (Permissão para o
Trabalho).

Objetivo das Medidas de Controle (10.2.2)


As medidas de controle devem integrar-se as demais medidas da empresa
para:

- Extinguir risco existente


- Na impossibilidade de extinção do risco, deve-se adotar medidas para
torná-lo tolerável.
- Na impossibilidade de obtenção de um valor tolerável, conviver com a
anuência da responsabilidade frente a um acidente.
Nova NR-10 76
Risco x Perigo

RISCO = Probabilidade de ocorrência do dano


Gravidade do dano

PERIGO = Fonte com potencial de causar dano

Nova NR-10 77
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

a) Desenergização

A medida mais efetiva de controle


de risco elétrico é a desenergização,
isto é, o seccionamento dos circuitos
para execução de serviços de
manutenção.

Nova NR-10 78
Equipotencializações
INSTALAÇÃO
GENÉRICA EM PRÉDIO,
CONFORME
NBR5419/2001

Nova NR-10 79
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

b) Aterramento funcional
(TN / TT / IT)
De proteção ou temporário

(NBR 5410 – Parágrafo 4.2.2.2)


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Aterramento Esquema TN (NBR 5410 –


4.2.2.2.1)

Este esquema possui um ponto de alimentação


diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a
esse ponto através de condutores de proteção.

Nesse esquema, toda corrente de falta direta fase-


massa é uma corrente de curto-circuito.

São consideradas três variantes de esquema TN, de


acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção: TN-S, TN-C-S e TN-C.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquemas de Aterramento BT
◼ SIMBOLOGIA – 2, 3 e 4 Letras

◼ 1ª letra – Alimentação
◼ - Diretamente Aterrada – T
- Não Aterrada / Aterrada por Z – I

2ª Letra – Massas
◼ Aterramento Independente – T
◼ Aterramento com Alimentação – N

Nova NR-10 82
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema TN-S

Nota:
Condutor neutro e o
de proteção são
distintos.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema TN-C-S

Nota:
As funções de
neutro e de
condutor de
proteção são
combinadas num
único condutor em
parte do esquema.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema TN-C

Nota:
As funções de neutro e de
condutor de proteção são
combinadas num único
condutor, na totalidade do
esquema.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema TT (NBR 5410 – 4.2.2.2.2)

O esquema TT possui um ponto de alimentação


diretamente aterrado, estando as massas da
instalação ligadas a eletrodos de aterramento
eletricamente distintos do eletrodo de aterramento
da alimentação.

Nesse esquema, as correntes de falta direta fase-


massa devem ser inferiores a uma corrente de curto-
circuito, sendo porém suficientes para provocar o
surgimento de tensões de contato perigosas.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema TT
(NBR 5410 – 4.2.2.2.2)
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquema IT (NBR 5410 –


4.2.2.2.3)

No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da


terra ou um ponto da alimentação é aterrado através de
impedância.
As massas da instalação são aterradas, verificando-se as
seguintes possibilidades:

➢ Massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento


da alimentação, se existente;
➢ Massas aterradas em eletrodo de aterramento
próprio, seja porque não há eletrodo de aterramento
da alimentação, seja porque o eletrodo de
aterramento das massas é independente do eletrodo
de aterramento da alimentação.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico
Esquema IT Neutro aterrado
por Impedância
L1
B
L2

L3

IMPEDÂNCIA

ATERRAMENTO DA PE
ALIMENTAÇÃO MASSAS
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

L1
B
L2

L3

ATERRAMENTO DA PE
ALIMENTAÇÃO MASSAS

Nova NR-10 90
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) Equipotencialização:
NBR 5410 – Seção 3.3.1
Procedimento que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária
para os fins desejados. Por extensão, a própria rede de
elementos interligados resultante.

NOTA:
Equipotencialização é um recurso usado na proteção contra
choques elétricos e na proteção contra sobretensões e
perturbações eletromagnéticas.

Uma determinada equipotencialização pode ser satisfatória


para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob
o ponto de vista da proteção contra perturbações
eletromagnéticas.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) Equipotencialização:

5.1.2.2.3.1 Todas as massas devem estar ligados a condutores


de proteção.
Notas
1. Partes condutivas acessíveis de componentes que sejam objeto
de outra medida de proteção contra choques elétricos (que não
a proteção por equipotencialização e seccionamento
automático) não devem ser ligadas a condutores de proteção,
salvo se seu aterramento ou equipotencialização for previsto
por razões funcionais e isso não comprometer a segurança
proporcionada pela medida de proteção de que são objeto.

São exemplos de partes condutivas acessíveis não-aterráveis,


como regra geral: invólucros metálicos de componentes classe
II, massas de equipamentos objeto de separação elétrica
individual e massas de equipamentos classe III (alimentados
por fontes SELV).
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico
c) Equipotencialização:
5.1.2.2.3.2 Em cada edificação deve ser
realizada uma equipotencialização principal, nas
condições especificadas em 6.4.2.1., e tantas
equipotencializações suplementares quantas
forem necessárias

5.1.2.2.3.3 Todas as massas da instalação


situadas em uma mesma edificação devem estar
vinculadas à equipotencialização principal da
edificação e, dessa forma, a um mesmo e único
eletrodo de aterramento. Isso sem prejuízo de
equipotencializações adicionais que se façam
necessárias, para fins de proteção contra
choques e/ou de compatibilidade
eletromagnética
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) Equipotencialização:
5.1.2.2.3.4
Massas simultaneamente acessíveis devem
estar vinculadas a um mesmo eletrodo de
aterramento, sem prejuízo de
equipotencializações adicionais que se
façam necessárias, para fins de proteção
contra choques e/ou de compatibilidade
eletromagnética.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) Equipotencialização:

5.1.2.2.3.6
Todo circuito deve dispor de condutor de proteção,
em toda sua extensão.

Nota: Um condutor de proteção pode ser comum a


mais de um circuito, observado o disposto em
6.4.3.1.5.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico
c) Equipotencialização:
5.1.2.2.3.7
Admite-se que os seguintes elementos sejam excluídos das
equipotencializações:
a) Suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados à
edificação que estiverem fora da zona de alcance normal.
b) Postes de concreto armado em que a armadura não é
acessível.
c)Massas que, por suas reduzidas dimensões (até
aproximadamente 50 mm X 50 mm) ou por sua disposição,
não possam ser agarradas ou estabelecer contato
significativo com parte do corpo humano, desde que a
ligação a um condutor de proteção seja difícil ou pouco
confiável.
Nota: Isto se aplica, por exemplo, a parafusos, pinos, placas de
identificação e grampos de fixação de condutores.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

d) Seccionamento automático da alimentação:


NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.2.4

Generalidades
Os princípios do seccionamento automático da
alimentação, suas relações com os diferentes
esquemas de aterramento e aspectos gerais
referentes à sua aplicação e as condições em que se
torna necessária proteção adicional são descritos a
seguir.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

d) Seccionamento automático da alimentação:

I) Princípio do seccionamento automático

Um dispositivo de proteção deve seccionar


automaticamente a alimentação do circuito ou
equipamento por ele protegido sempre que uma
falta entre parte viva e massa ou entre parte viva e
condutor de proteção) no circuito ou equipamento
der origem a uma tensão de contato superior ao
valor pertinente da tensão de contato limite UL.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

d) Seccionamento automático da alimentação:

II) Seccionamento automático e esquemas de


aterramento

As condições a serem observadas no


seccionamento automático da alimentação, incluindo
o tempo máximo admissível para atuação do
dispositivo de proteção, são aquelas estabelecidas em
5.1.2.2.4.4, para o esquema de aterramento IT;
Tabela das Tensões Limites x Tempo
conforme IEC 60479-1

Zona 1: percepção Zona 2: desconforto considerável


Zona 3: contrações musculares Zona 4: risco de fibrilação ventricular
c1: probabilidade 5% (parada cardíaca)
c2: probabilidade > 50%

Nova NR-10 100


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

5.1.2.2.4.2 Esquema TN
Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:

a) A equipotencialização via condutores de proteção, conforme


5.1.2.2.3, deve ser única e geral, envolvendo todas
as massas da instalação, e deve ser interligada com
o ponto da alimentação aterrado, geralmente o
ponto neutro;

b) Recomenda-se o aterramento dos condutores de


proteção em tantos pontos quanto possível. Em
construções de porte, tais como edifícios de
grande altura, a realização de
equipotencializações locais, entre os condutores
de proteção e elementos condutivos da edificação,
cumpre o papel de aterramento múltiplo do
condutor de proteção;
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) O uso de um mesmo e único condutor para as


funções de condutor de proteção e condutor neutro
(condutor PEN) está sujeito ao disposto em 5.4.3.6,
às prescrições de 6.4.6.2 e, além disso, só é
admitido em instalações fixas;

d) As características do dispositivo de proteção e a


impedância do circuito devem ser tais que,
ocorrendo em qualquer ponto uma falta de
impedância desprezível entre um condutor de fase e
o condutor de proteção ou uma massa, o
seccionamento automático se efetue em um tempo
no máximo igual ao especificado na tabela 25.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Considera-se a prescrição atendida se a seguinte


condição for satisfeita:
Zs.Ia < Uo
Onde:
Zs é a impedância, em ohms, do percurso da corrente de
falta, composto da fonte, do condutor vivo, até o ponto de
ocorrência da falta, e do condutor de proteção, do ponto de
ocorrência da falta até a fonte;

Ia é a corrente, em ampères, que assegura a atuação do


dispositivo de proteção num tempo no máximo igual ao
especificado na tabela 25, ou a 5 s, nos casos previstos na línea
c) de 5.1.2.2.4.1;

Uo é a tensão nominal, em Volts, entre fase e neutro, valor


eficaz em corrente alternada.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

e) No esquema TN, no seccionamento automático visando


proteção contra choques elétricos, podem ser usados os
seguintes dispositivos de proteção:

➢ Dispositivos de proteção a sobrecorrente;


➢ Dispositivos de proteção a corrente diferencial
residual (dispositivos DR), observando-se o que
estabelece a alínea f;

f) Não se admite, na variante TN-C do esquema TN, que a


função de seccionamento automático visando proteção
contra choques elétricos seja atribuída aos dispositivos
DR.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

Tabela 25 – Tempos de seccionamento máximos no esquema


TN
Uo (V) Tempo de seccionamento (s)

Situação1 Situação2

115, 120, 127 0,8 0,35

220 0,4 0,20

254 0,4 0,20

277 0,4 0,20

400 0,2 0,05

Notas:
1.Uo é a tensão nominal entre fase e neutro, valor eficaz em corrente
alternada.
2. APs asriatumaçaõiseisn1foerm2aeçsõteãso,rdeelafitnividasasaonsoeAsnqueexmo aCs TT e IT de aterramento,
consultar os parágrafos 5.1.2.2.4.3 e 5.1.2.2.4.4 da Norma NBR 5410,
respectivamente.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

5.1.2.2.4.3. Esquema TT

Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:

 No esquema TT, no seccionamento automático


visando proteção contra choques elétricos, devem ser
usados dispositivos a corrente diferencial-residual
(dispositivos DR);
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

A seguinte condição deve ser atendida:

R A .I n  U L
Onde:
RA é a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de
aterramento e dos condutores de proteção das massas;

IΔn é a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo


DR, em ampères;

UL é a tensão de contato limite, em volts.


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

5.1.2.2.4.3. Esquema IT

Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:

a) No esquema IT, a alimentação é isolada da terra ou


aterrada através de uma impedância de valor
suficientemente elevado. Neste caso, o ponto aterrado é
o ponto neutro da alimentação ou um ponto neutro
artificial. Na hipótese de ponto neutro artificial, pode-se
ligá-lo diretamente à terra se sua impedância de
seqüência zero for alta o suficiente;
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

b) Numa instalação IT, a corrente de


falta, no caso de uma única falta à
massa ou à terra, é de pequena
intensidade, não sendo imperativo o
seccionamento automático da
alimentação.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

c) Para que não seja imperativo o seccionamento


automático quando de uma primeira falta à terra ou
à massa, a seguinte condição deve ser satisfeita.
R A .I d  U L
• Onde RA é a resistência do eletrodo de aterramento das massas, em
ohms;

• Id é a corrente de falta, em ampéres, resultante de uma primeira falta


direta entre um condutor de fase e uma massa.

• O valor de Id leva em conta as correntes de fuga naturais e a


impedância global de aterramento da instalação;
• UL é a tensão de contato limite.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

d) Deve ser previsto um dispositivo supervisor de


isolamento (DSI), para indicar a ocorrência de uma
primeira falta à massa ou à terra.

Esse dispositivo deve acionar um sinal sonoro e/ou


visual, que deve perdurar enquanto a falta persistir.
Caso existam as duas sinalizações, sonora e visual,
admite-se que o sinal sonoro possa ser cancelado,
mas não o visual, que deve perdurar até que a falta
seja eliminada;
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

e) Dispositivos a corrente de fuga;

Dispositivo de proteção a corrente diferencial residual


(formas abreviadas: dispositivo a corrente diferencial-
residual, dispositivo diferencial, dispositivo DR):
Dispositivo de seccionamento.

Mecânico ou associação de dispositivos destinada a


provocar a abertura de contatos quando a corrente
diferencial-residual (corrente de fuga para terra) atinge
um valor dado em condições especificadas.
Proteção contra choque elétrico – Contato Indireto:

❑ Dispositivos de
Seccionamento Automático
❑ Equipotencialização
❑ Condutor Terra
❑ DR

Nova NR-10 113


Proteção patrimonial com uso de dispositivos DR

 Foi demonstrado através de ensaio que o risco de incêndio devido uma faísca é elevado
principalmente quando produzida por uma falha com corrente superior a 500 mA.
 O risco de incêndio em sistemas IT é muito baixo na primeira falha.
 O risco na segunda falha é tão perigoso quanto aos outros sistemas de aterramento.

Em alguns países o emprego de dispositivos de


desligamento automático DR com correntes
inferiores a 500 mA com atuação instantânea é uma
medida eficaz como proteção contra incêndios.

Nova NR-10 114


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

f) Extra baixa tensão

SELV (do inglês ”separacted extra-low voltage”):


Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente
separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a
ocorrência de uma única falta não resulta em risco de
choque elétrico.

PELV (do inglês ”protected extra-low voltage”):


Sistema de extra baixa tensão que é não eletricamente
separado da terra, mas que preenche, de modo equivalente,
todos os requisitos de um SELV.
Medidas de Proteção Coletiva (10.2.8) – SELV / PELV

❑ Faixas de Tensão SELV e PELV

Sistemas não diretamente


Sistemas diretamente aterrados aterrados
Corrente Corrente
Faixa Corrente Alternada Corrente Contínua
Alternada Contínua
Entre fase Entre pólo e Entre Fases Entre Pólos
Entre Fases Entre Pólos
e terra terra
I U ≤ 50 U ≤ 50 U ≤ 120 U ≤ 120 U ≤ 50 U ≤ 120

50 < U ≤ 50 < U ≤ 120 < U ≤ 120 < U ≤ 50 < U ≤ 120 < U ≤


II
600 1000 900 1500 1000 1500

❑ As tensões da faixa I são consideradas tensões de segurança,


que dependendo da situação não há necessidade da
desconexão frente a uma falta.

Nova NR-10 116


Medidas de Proteção Coletiva (10.2.8) – SELV / PELV

Situação Situação Situação


Corrente
1 2 3
Alternada 50 25 12
Contínua 120 60 30

❑ Situação 1 → Corpo Seco


❑ Situação 2 → Corpo Molhado
❑ Situação 3 → Corpo Imerso

❑ Respeitando-se as condições acima não há necessidade de


desligamento frente a primeira falta a terra.

Nova NR-10 117


Níveis de Tensão Conforme NR-10

EBT → menor 50 Vca


menor 120 Vcc
Não se aplica

BT → 50 Vca – 1kVca AT → Acima 1kVca


120 Vcc – 1,5 kVcc Acima 1,5 kVcc

Nova NR-10 118


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

g) Barreiras e Invólucros

2. Uso de barreiras ou invólucros (NBR 5410)

1.O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção


básica, destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas.

2.As partes vivas devem ser confinadas no interior de


invólucros ou atrás de barreiras que garantam grau de proteção
no mínimo IPXXB ou IP2X. Admite-se que aberturas maiores
possam ocorrer, durante a substituição de partes (como troca
de lâmpadas ou fusíveis), ou serem necessárias ao
funcionamento adequado de um equipamento ou componente,
conforme as especificações a ele aplicáveis, se forem adotadas
as seguintes providências:
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

g) Barreiras e Invólucros

a) Devem ser tomadas precauções para impedir que pessoas


ou animais toquem acidentalmente as partes vivas;

b) Deve-se garantir, na medida do possível, que as pessoas


sejam advertidas de que as partes acessíveis através da
abertura são vivas e não devem ser tocadas
intencionalmente; e

c) A abertura deve ser a mínima compatível com a


necessidade de substituição da parte consumível ou de
funcionamento adequado do componente ou equipamento.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

g) Barreiras e Invólucros

3. Quando o invólucro ou barreira compreender


superfícies superiores, horizontais, que sejam
diretamente acessíveis, elas devem garantir grau de
proteção no mínimo IPXXD ou IP4X.

4. As barreiras e os invólucros devem ser fixados


firmemente e apresentar robustez e durabilidade
suficientes para preservar os graus de proteção
exigidos e a separação adequada das partes vivas,
nas condições de serviço normal previstas, levando-
se em conta as condições de influências externas
pertinentes.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

g) Barreiras e Invólucros

B.2.5 Quando for necessário remover as barreiras, abrir os


invólucros ou remover partes dos invólucros, tal ação só
deve ser possível:

a) Com a ajuda de chave ou ferramenta, ou


b) Após desenergização das partes vivas protegidas pelas
barreiras ou invólucros em questão, exigindo-se ainda
que a tensão só possa ser restabelecida após
recolocação das barreiras ou invólucros; ou
c) Se houver ou for interposta uma segunda barreira, entre
a barreira ou parte a ser removida e a parte viva,
exigindo-se ainda que essa segunda barreira apresente
grau de proteção no mínimo IPXXB ou IP2X, impeça
qualquer contato com as partes vivas e só possa ser
removida com o uso de chave ou ferramenta.
LOCK-OUT & TAG-OUT

BLOQUEIO E
IDENTIFICAÇÃO
DE ENERGIA

Nova NR-10 123


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

h) Bloqueio e Impedimentos
Consiste em bloquear um dispositivo de seccionamento
com chave ou cadeado.

Bloqueadores
de cadeados
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

i) Obstáculos e Anteparos
NBR 5410 – Par. 5.1.5.3 – Uso de obstáculos
NOTA: Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário
com partes vivas,ma não o contato que pode resultar de uma ação
deliberada de ignorar ou contornar o obstáculo.

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.5.3.1 Os obstáculos devem


impedir:
a)Uma aproximação física não intencional das partes
vivas; ou
b)Contatos não intencionais com partes vivas durante
atuações sobre o equipamento, estando o equipamento
em serviço normal.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

i) Obstáculos e Anteparos

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.5.3.2 Os obstáculos podem


ser removíveis sem o auxílio de ferramenta ou chave,
mas devem ser fixados de forma a impedir qualquer
remoção involuntária.

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.5.3.3 As distâncias mínimas


a serem observadas nas passagens destinadas à
operação e/ou manutenção são aquelas indicadas na
tabela 27 e ilustradas na figura 6.
Proteção contra choque elétrico – Contato Direto:

❑ Isolar partes vivas


❑ Colocar fora de alcance
❑ Barreiras
❑ Obstáculos
❑ Invólucros

Nova NR-10 127


6. Medidas de Controle do Risco Elétrico
j) Isolamento das partes vivas
Anexo B da NBR 5410 – Edição 30/09/2.004

1. – Isolação (básica) das partes vivas

1.A isolação (básica) das partes vivas, como meio de


proteção básica, destina-se a impedir qualquer contato com
partes vivas.

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.5.3.4


As passagens cujas extensões forem superiores a
20m devem ser acessíveis nas duas extremidades.
Recomenda-se que passagens de serviço menores,
mas com comprimento superior a 6m, também sejam
acessíveis nas duas extremidades.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

j) Isolamento das partes vivas

B.1.2 As partes vivas devem ser completamente recobertas por


uma isolação que só possa ser removida pela sua destruição.
Distinguem-se, nesse particular, os componentes montados
em fábrica e os componentes ou partes cuja isolação deve
ser provida, completada ou restaurada quando da execução
da instalação elétrica:

a) Para componentes montados em fábrica, a isolação deve


atender às prescrições relativas a esses componentes;

b) Para demais componentes, a isolação deve ser capaz de


suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e
térmicas às quais possa ser submetida. As tintas, vernizes,
lacas e produtos análogos não são considerados, geralmente,
como provendo uma isolação suficiente para garantir
proteção básica.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

k) Isolação dupla ou reforçada


NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3 Isolação dupla ou reforçada

Generalidades:
A isolação dupla ou reforçada é uma medida em que:

a) A proteção básica é provida por isolação básica e a


proteção supletiva por uma suplementar; ou

b) As proteções básica e supletiva, simultaneamente,


são provida por uma isolação reforçada entre partes
vivas e partes acessíveis.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

k) Isolação dupla ou reforçada


NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.2 Isolação dupla ou
reforçada na origem

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.2.1 Os componentes


devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo,
marcados conforme as normas aplicáveis e ser:

a)Componentes com isolação dupla ou reforçada


(equipamentos classe II); ou

b)Conjuntos com isolação total (ver ABNT NBR IEC


60439-1 partes 1 e 3 e IEC 60439 partes 2, 4 e 5)
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

l) Colocação fora do alcance


NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.2 Isolação dupla ou reforçada na
origem.

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.2.1 Os componentes


devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo,
marcados conforme as normas aplicáveis e ser:

a)Componentes com isolação dupla ou reforçada


(equipamentos classe II); ou

b)Conjuntos com isolação total (ver ABNT NBR IEC


60439-1 partes 1 e 3 e IEC 60439 partes 2, 4 e 5)
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

m) Separação Elétrica

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.4 - Linhas elétricas

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.3.4.1 - Admite-se que linhas


elétricas que atendam às prescrições para Seleção e
Instalação desta Norma sejam realizadas segundo o
conceito de isolação dupla ou reforçada, se elas forem:

a) Constituídas de cabos uni ou multipolares, dispostos ou


não em condutos e, neste caso, independentemente do
tipo de conduto; ou
a) Dispostas em condutos fechados não-metálicos,
conforme IEC 61084-1, IEC 60614-1 ou IEC 61386-1, e
sob a condição de que sejam utilizados no mínimo
condutores isolados.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

m) Separação Elétrica

NBR 5410 – Artigo 5.1.2.4 Uso de separação


elétrica individual

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.4.1 A precondição de


proteção básica, no circuito separado, deve ser
assegurada por isolação das partes vivas e/ou por
barreiras ou invólucros, conforme anexo B, não se
excluindo também, com mais razão a isolação dupla
ou reforçada.
6. Medidas de Controle do Risco Elétrico

NBR 5410 – Parágrafo 5.1.2.4.2 A proteção


supletiva deve ser assegurada pelo preenchimento
conjunto das três seguintes condições:

a) Separação entre o circuito objeto da medida


(circuito separado) e qualquer outro circuito,
incluindo o circuito primário que o alimenta, na
forma de separação de proteção;
b) Isolação (básica) entre o circuito separado e a
terra;
c) Limitação de carga alimentada (pelo circuito
separado) a um único equipamento.
7. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC´s)

São dispositivos, sistemas, ou meio fixo ou


móvel de abrangência coletiva, destinados
a preservar a integridade física e a saúde
dos trabalhadores, usuários e terceiros.
7. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC´s)
A NR-10 dispõe os seguintes itens sobre
Medidas de Proteção Coletiva

◼ Item 10.2.9.1 - Em todos os serviços executados em


instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis,
mediante procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores.

◼ Item 10.2.9.2 - As medidas de proteção coletiva


compreendem prioritariamente a desenergização elétrica
e na sua impossibilidade o emprego de tensão de
segurança, conforme estabelece esta NR.
7. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC´s)
◼ 10.2.9.2.1 Na impossibilidade de implementação do
estabelecido no subitem 10.2.9.2., devem ser utilizadas
outras medidas de proteção coletiva, como:
◼ isolação das partes vivas,
◼ emprego de tensão de segurança,
◼ obstáculos,
◼ barreiras,
◼ sinalização,
◼ sistema de seccionamento automático de alimentação,
◼ bloqueio do religamento automático,
◼ dentre outros.

10.2.9.3 O aterramento / equipotencialização das instalações


elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência dessas,
deve atender às Normas Internacionais vigentes.
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

- 10.2.10.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando


as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem
ser adotados equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em
atendimento ao disposto na NR 6.

- 10.2.10.2 As vestimentas de trabalho devem ser


adequadas às atividades considerando-se, também, a
condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

Deverão ser utilizados por profissionais que trabalhem em


instalações elétricas os seguintes EPI´s:

a) Uniforme contra arco elétrico


b) Botas para eletricistas
c) Capacetes com viseiras
d) Óculos de proteção
e) Luvas e mangas isolantes
f) Ferramentas isoladas
g) Bloqueadores

Todos os EPI´s deverão ser


certificados para a classe de
tensão em que serão utilizados.
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

Proteções para Choque Elétrico


Ferramentas
Isoladas

Mangas
Isolantes

Luvas Isolantes
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)
Luvas de Cobertura
 Utilizá-las com luvas protetoras de couro
flexível ou de material equivalente, evitando-
se esforços mecânicos, fabricadas e
dimensionadas para não alterar a forma
natural da luva isolante.
 As luvas protetoras não podem ser utilizadas
para outros propósitos, e também, não devem
ser usadas se apresentarem furos, rasgos ou
qualquer outro defeito.
 Devem ser conservadas isentas de óleo,
graxas, produtos químicos e qualquer outro
material que possa prejudicar a luva isolante.
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)
Proteções para Arco Elétrico

Capacete com Viseira


Uniforme Anti-Chama

Capuz de Proteção
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

Bloqueadores de cadeados

Mantas
Isolantes
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)
PASSOS PARA ESCOLHA Vestimenta de proteção contra
DO EPI: queimaduras por arco voltaico

Determinar Determinar o tempo Estabelecer a


Corrente de curto de extinção do arco. Distância de
circuito sólido (Seletividade de aproximação ao
trifásico proteção) Arco

Se Energia >
1,2cal/cm2, Se Energia <1.2 Calcular a energia
Selecionar a cal/cm2, Não incidente do arco e
vestimenta com necessita Proteção determinar ATPV
ATPV maior
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

NR- 6 – Equipamento de Proteção Individual

A - PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.2 – Capuz para crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;

E – PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 – Vestimentas contra riscos de origem térmica, mecânica.

F – PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


F.1 – Luva para mãos contra Choques elétricos; Agentes
térmicos;

G – PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


G.1 – Calçado - contra choques elétricos; agentes térmicos;
G.4 – Calça – contra agentes térmicos;

H – PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


1. – Macacão – contra agentes térmicos;
2.– Conjunto de Calça e blusão ou jaqueta ou paletó - contra
agentes térmicos;
Nova NR-10 146
8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

b) Arcos Elétricos , EPIS:


NR-10 - 10.2.10.2
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades
considerando-se a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.

Nova NR-10 147


8. Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

b) Arcos Elétricos , Queimaduras e Efeitos:


Proteções para Arco Elétrico

Nova NR-10 148


Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)
Tabela de Trajes de Proteção e EPI para Trabalhos com Arco Elétrico *
Taxa de
Arco Vestimenta FR
Categoria Mínimo
Roupa de Fibra (resistente a Equipamento FR
(cal/cm Natural (Algodão) chama)
(resistente a chama)
²)

Camisa manga
Não se

0 longa ----- Óculos de Segurança


aplica

❑Calça
Camisa manga
Camiseta Capacete

1 4

longa ❑

Calça Óculos de Segurança


Calça

❑ Capacete
Camisa Óculos de Segurança
manga

Camiseta Protetor facial contra Arco


2 8 longa
❑ ❑

Calça ❑ Proteção Auditiva


Calça


❑ Luva de Couro
❑ Calçado de Couro
❑ Capacete
Óculos de Segurança
Camisa manga

Camiseta Capuz para Flash de Arco


3 25 longa
❑ ❑

Calça ❑ Proteção Auditiva


Calça


❑ Luva de Couro
❑ Calçado de Couro

❑ Jaqueta multi camadas para Flash de Arco


❑ Calça multi camadas para Flash de Arco
Capacete
Camisa manga

Camiseta Óculos de Segurança


4 40 longa
❑ ❑

Calça ❑ Capuz para Flash de Arco


Calça Proteção Auditiva

❑ ❑

Luva de Couro
Nova NR-10

❑ Calçado de Couro
149
9. Técnicas de Análise de Risco

O pré-requisito para fazer uma análise de risco em


instalações e serviços com eletricidade é o
conhecimento dos fundamentos de Eletrotécnica e de
Normas Técnicas, em especial:

❑ NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

❑ NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas


Atmosféricas e das operações executadas.

Nova NR-10 150


9. Técnicas de Análise de Risco

Entre os fundamentos de Eletrotécnica, podemos citar:

a) Cálculo de correntes elétricas;


b) Dimensionamento de condutores elétricos;
c) Cálculo ou informações das correntes de curto-
circuito;
d) Critérios de proteção contra sobrecargas e correntes
de curto-circuito.

Nova NR-10 151


9. Técnicas de Análise de Risco

❑ O documento base para análise de risco é uma


Folha de Dados com descrição detalhada das
operações desenvolvidas pelos profissionais
nas instalações e serviços com eletricidade.

❑ A Análise de Risco é então elaborada com base


nas informações acima citadas.

Nova NR-10 152


10. Rotinas de trabalho - Procedimentos

10.11.1
Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e
realizados em conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa,
passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 da NR-10.

10.11.2
Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de
ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3
Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo,
campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e
orientações finais.
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos

a) Instalações Desenergizadas

b) Liberação para Serviços

c) Sinalização

d) Inspeções de Áreas, Serviços, Ferramental e


Equipamento
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos

a) Instalações Desenergizadas:

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as


instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:

a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e)proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada (Anexo I); e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos

b) Liberação para Serviços

Antes de executar qualquer serviço, o eletricista deve se


certificar que o circuito não está energizado através:

- Do bloqueio físico
- Da inspeção visual
- Do aterramento do circuito e
- Do uso de detectores de tensão
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos
c) Sinalização
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada
sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

a) Identificação de circuitos elétricos;


b) Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de
manobra e comandos;
c) Restrições e impedimentos de acesso;
d) Delimitações de áreas;
e) Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de cargas;
f) Sinalização de impedimento de energização; e
g) Identificação de equipamento ou circuito impedido.
PADRONIZAÇÃO DE CORES

Novaova NR-10
158158
PADRONIZAÇÃO DE CORES

Novaova NR-10
159159
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos
d) Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento

As ferramentas devem possuir isolação adequada a classe de


tensão a qual está sendo feito o serviço, no caso de
instrumentos de medição, devem ser utilizadas, no mínimo,
classe III de isolação [6].

A inspeção deve abranger toda a instalação elétrica e ser


baseada em procedimentos e cronogramas definidos, de forma
a assegurar a conformidade com as normas pertinentes.
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos
d) Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamentos
Itens de verificação e pontuação
Painéis de tomadas, para a alimentação de equipamentos na área externa
Ferramentas portáteis
Inexistência de rede aérea em cabo nu
Guindastes operando fora das proximidades de linhas aéreas
Instalações temporárias Subestações de área e transformadores gradeados e com as grades aterradas
(20 pontos)
Inexistência de modificações não autorizadas
Correto aterramento de ferramentas de bancada
Aterramento e uso de disjuntor DR em chuveiros elétricos

Instalações em Projeto de classificação de áreas atualizado de acordo com a Norma [7];


atmosferas Ex.: Rotina de inspeção segundo a Norma [4];
(10 pontos)
Certificação e guarda de certificados de equipamentos próprios para atmosferas Ex;
Portas metálicas, preferencialmente de aço carbono;
Portas abrindo para fora;
Portas de acesso de Portas permitindo livre abertura pelo lado interno;
pessoas às subestações:
(5 pontos) Sinalização de fuga;
Segunda porta de acesso de pessoas em subestações de grande porte;
Limpeza do interior da sala de painéis;
Luminárias adequadas ao H2;

Salas de banco de Piso resistente ao H2SO4;


baterias: Ponto de exaustão e troca de ar adequados, operantes e corretamente posicionados;
(10 pontos) Inexistência de elementos de manobra em seu interior;
10. Rotinas de trabalho - Procedimentos
d) Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamentos
Itens de verificação e pontuação
Liberação de Uso de bloqueio físico;
equipamentos elétricos: Uso de etiquetas de advertência;
(10 pontos)
Uso correto da permissão para trabalho (PT).

APR e procedimentos: Procedimentos bloqueio físico, etiquetas, permissão para trabalho,


(5 pontos) básicos de segurança serviços rotineiros: iluminação, mufla, medição, liberação e teste de pontos energizados,
em: manutenção de gavetas, extração de gavetas, etc;
serviços de diagnóstico de falhas, inspeção termográfica;

Prática do diálogo diário de segurança (DDS);


Plano de inspeção de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente;
Uso de APR para serviços não rotineiros anexo à PT.
Serviços em circuitos EPIs adequados e procedimentos específicos;
energizados e não Uniforme com proteção contra arco elétrico constante em procedimentos específicos;
energizados: Ferramentas isoladas;
(10 pontos)
Caneta e bastão detectores de tensão;
Multímetros categoria III conforme Normas [1] e [6];
Inspeção e laudo: Laudo geral com recolhimento da ART;
(10 pontos) Laudo das ampliações e modificações;
Qualificação de pessoal: Registro de formação em eletricidade em entidade de ensino reconhecida;
(10 pontos) Registro treinamento em combate a incêndio e primeiros socorros;
Curso Básico de Segurança e treinamento em equipamentos EX;
Percentual de pessoal próprio e contratado permanente certificado;
Malhas de Aterramento: Inspeção periódica das malhas de aterramento e SPDA conforme Norma [5];
(10 pontos) SPDA em edificações de restaurantes, escritórios e vestiários de canteiros de obra;
11. Documentação de Instalações elétricas

NBR 5410 – Seção 6.1.8 Documentação da instalação

Artigo 6.1.8.1 A instalação deve ser executada a partir


de projeto específico, que deve conter, no mínimo:

a) Plantas;
b) Esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;
c) Detalhes de montagem, quando necessários;
d) Memorial descritivo da instalação;
e) Especificação dos componentes (descrição,
características nominais e normas que devem atender);
f) Parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito,
queda de tensão, fatores de demanda considerados,
temperatura ambiente, etc.)
11. Documentação de Instalações elétricas

NBR 5410 - Artigo 6.1.8.2


Após concluída a instalação, a documentação indicada
em 6.1.8.1 deve ser revisada e atualizada de forma a
corresponder fielmente ao que foi executado
(documentação “como construído” ou “as built”).

NOTA:
Esta atualização pode ser realizada pelo
projetista, pelo executor ou por outro profissional,
conforme acordado previamente entre as partes.
11. Documentação de Instalações elétricas

NBR 5410 - Artigo 6.1.8.3

As instalações para as quais não se prevê equipe


permanente de operação, supervisão e/ou
manutenção, composta por pessoal advertido ou
qualificado (BA4 ou BA5, Tabela 18), devem ser
entregues acompanhadas de um manual do
usuário, redigido em linguagem acessível a leigos,
que contenha, no mínimo, os seguintes elementos:
11. Documentação de Instalações elétricas

a) Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação dos


circuitos e respectivas finalidades, incluindo relação dos pontos
alimentados, no caso de circuitos terminais

b) Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal


efetivamente disponível;

c) Potências máximas previstas nos circuitos terminais deixados como


reserva, quando for o caso;

d) Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com
características diferentes, os dispositivos de proteção existentes no(s)
quadro(s)

NOTA: São exemplos de tais instalações as de unidades residenciais e


pequenos estabelecimentos comerciais, etc.
11. Documentação de Instalações elétricas
1.Todas as instalações deverão possuir como documentação mínima um
prontuário das instalações elétricas, contendo:

Para instalações com potência instalada menor que 75kVA:


· Diagrama unifilar, indicando aterramento elétrico e proteções contra
sobrecarga e curto-circuito (proteções em geral)

Para instalações com potência superior a 75kVA:


· Diagrama unifilar, indicando aterramento e proteções
· Especificações dos equipamentos
· Relatório de conformidade inicial e periódico (não há exigência de prazo)
· Descrição de EPI’s e EPC’s necessários e existentes nas instalações
· Documentação dos profissionais habilitados
· Certificação dos equipamentos EX, quando existirem instalações em áreas
classificadas com risco de explosão
· Documentação geral do SPDA (sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas), como desenhos, especificações, medições, laudos.
11. Documentação de Instalações elétricas

Para instalações de potência, nas áreas de geração,


transmissão, distribuição de energia:

· Idem aos demais, acrescentando certificação dos EPI’s e


EPC’s e ferramentais.

· Plano de contingência e emergência para situações


previstas de acidentes, para a instalação, profissionais e
vizinhanças.

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