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JANEIRO – CRCRJ
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS
RIO DE JANEIRO - RJ
25/02/2023
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c) o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser
representado legalmente.
Na abertura da sociedade, o capital deve ser expresso em moeda corrente,
podendo compreender qualquer outra espécie de bens, suscetíveis de avaliação
pecuniária. Em se tratando de participação de sócio menor de 18 anos, não emancipado, o
capital social deverá estar totalmente integralizado.
Poderão ser utilizados para integralização de capital quaisquer bens, desde que
suscetíveis de avaliação em dinheiro. No caso de imóvel, ou direitos a ele relativo, o
contrato social por instrumento público ou particular deverá conter à sua titulação, bem
como o número de sua matrícula no Registro Imobiliário. No caso de sócio menor, a
integralização de capital social com bens imóveis dependerá de autorização judicial.
O sócio menor terá todos os direitos de um sócio, exceto o direito ao pró-labore, já
que não exercerá nenhuma atividade laboral que a justifique, mas terá direito a distribuição
de lucros, competindo aos pais representar ou assistir os menores, até que os mesmos
completem a maioridade ou sejam emancipados.
Fonte: Auditec http://audtecgestao.com.br/capa.asp?infoid=5727
A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabeleceu novos
instrumentos legais, que visam, no seu conjunto, proporcionar igualdade, acessibilidade, o
respeito pela dignidade e autonomia individual, o que inclui a liberdade de fazer suas
próprias escolhas.
Inovações da Lei 13.146/2015:
A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabeleceu novos
instrumentos legais, que visam, no seu conjunto, proporcionar igualdade, acessibilidade, o
respeito pela dignidade e autonomia individual, o que inclui a liberdade de fazer suas
próprias escolhas.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade
legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a
lei.
§ 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão
apoiada.
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Imigrantes
A Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017) alterou o termo utilizado para descrever os
cidadãos que vem de outros países. Os estrangeiros, enquanto estiverem em território
brasileiro, trabalhando ou residindo, são denominados como imigrantes. Além disso, o visto
permanente deixou de existir e o temporário passou abranger os cidadãos que têm
intenção de morar e trabalhar no Brasil com diversas finalidades, incluindo o exercício da
atividade empresarial.
De acordo com a IN DREI 81:
Art. 11. O arquivamento de ato de empresário individual, sociedade empresária e
cooperativa do qual conste participação de imigrante no Brasil será instruído
obrigatoriamente com a fotocópia do documento de identidade, emitido por autoridade
brasileira, com a comprovação da condição de residente, admitindo-se, ainda, o RNE*
(Registro Nacional de Estrangeiros) válido para esse fim. (Redação dada pela Instrução
Normativa DREI nº 112, de 20 de janeiro de 2022)
§ 1º Os portugueses no Brasil, nos termos do Tratado de Amizade, Cooperação e
Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, promulgado
pelo Decreto nº 3.927, de 19 de setembro de 2001, gozarão dos mesmos direitos e estarão
sujeitos aos mesmos deveres dos brasileiros e deles será exigido documento de identidade
de modelo igual ao do brasileiro, com a menção da nacionalidade do portador e referência
ao Tratado.
§ 2º Não expedido o documento de identidade do imigrante, este poderá apresentar o
documento comprobatório de sua solicitação à autoridade competente, acompanhado de
documento de viagem válido ou de outro documento de identificação estabelecido em ato
do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
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I — ZPPA-1: Caju, Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Centro, Botafogo, Catete, Cosme Velho,
Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Leme, Gávea, Ipanema,
Jardim Botânico, Lagoa, Leblon, São Conrado e Vidigal;
II — ZPPA-2: Catumbi, Estácio, Cidade Nova, Rio Comprido Tijuca, Praça da Bandeira,
Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Maracanã e Santa Teresa.
Art. 29. A dispensa de que trata o artigo anterior somente não será cabível quando a Junta
Comercial apresentar justificativa plausível, devidamente fundamentada.
1.4.2.2 - Procurações
De acordo com a IN DREI 81:
Art. 12. A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente no exterior, que seja
Empresário individual, administrador ou sócio de sociedade empresária, associado de
cooperativa deverá instruir o ato empresarial a ser arquivado ou arquivar em processo
autônomo, procuração outorgada ao seu representante no Brasil, observada a legislação
que rege o respectivo tipo societário. Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº
112, de 20 de janeiro de 2022)
§ 1º A pessoa jurídica com sede no exterior que seja sócia de sociedade empresária ou
associada decooperativa também se sujeita à regra do caput, e nesse caso deverá
apresentar prova de sua constituição e de sua existência legal. Redação dada pela
Instrução Normativa DREI nº 112, de 20 de janeiro de 2022)
§ 2º O estrangeiro domiciliado no exterior e de passagem pelo Brasil poderá firmar a
procuração prevista no caput deste artigo, por instrumento particular ou público,
ficando, na segunda hipótese, dispensada a apresentação de seu documento de
identidade perante a Junta Comercial.
§ 3º A procuração a que se refere o caput deste artigo presume-se por prazo
indeterminado quando não seja indicada sua validade.
Art. 14. A Junta Comercial, para o arquivamento de ato com a participação de
estrangeiro, pessoa física ou jurídica, deverá verificar se a atividade empresarial não se
inclui nas restrições e impedimentos constantes de tabela própria nos Manuais de
Registro, anexos a esta Instrução.
OBS: Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento particular deve ser
apresentada com a assinatura reconhecida por Tabelião (grifo nosso).
cada um dos proprietários que compõem a sociedade (somente nos casos de sociedades
com mais de uma pessoa).
O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da empresa na
medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir, resguardar, transferir,
conservar e/ou modificar direitos entre os sócios. Em outras palavras, o contrato social é a
ferramenta hábil a proteger a empresa das relações existentes entre ela, seus sócios e
terceiros.
O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos padrão e
buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades particulares de cada tipo de
sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os interesses de diferentes parceiros,
traduzindo-os em um único e equilibrado interesse.
A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse fim será
menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente previsto. “Os
sócios devem estar conscientizados, desde o início, de que a retirada não é o fim do
mundo, mas um evento natural e às vezes inevitável ante os desdobramentos possíveis da
vida societária. O sócio sábio é o que negocia cautelosa e previamente as cláusulas que
ditam o até quando seu comprometimento é exigível e o como se dará sua despedida”.
Obs:
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§ 3º Não poderá ser utilizado o CNPJ como nome empresarial para as empresas públicas,
sociedades de economia mista, consórcios, grupos de sociedade e empresas simples de
crédito. (Incluído pela Instrução Normativa DREI nº 112, de 20 de janeiro de 2022)
Art. 19. A expressão “grupo” é de uso exclusivo dos grupos de sociedades organizados,
mediante convenção, na forma da Lei das Sociedades Anônimas.
Parágrafo único. Após o arquivamento da convenção do grupo, a sociedade controladora,
ou de comando, e as filiadas deverão acrescentar aos seus nomes a designação do grupo.
Art. 22. É vedado o registro do nome empresarial:
I - idêntico a outro já registrado na mesma Junta Comercial; (Redação dada pela Instrução
Normativa DREI nº 55, de 2 de junho de 2021)
II - que contiver palavras ou expressões que sejam atentatórias à moral e aos bons
costumes;
III - que incluam ou reproduzam, em sua composição, siglas ou denominações de órgãos
ou entidades da administração pública direta ou indireta ou de organismos internacionais,
exceto quando for razoável presumir-se que, pelos demais termos contidos no nome, não
causará confusão ou dúvida;
IV - com palavras ou expressões que denotem atividade não prevista no objeto; ou
V - que traga designação de porte ao seu final.
Parágrafo único. Além dos requisitos legais previstos no caput deste artigo, nenhum outro
será objeto de análise para efeitos de registro, sendo o seu cumprimento de inteira
responsabilidade do empresário.
Art. 26. No caso de transferência de sede de empresário individual, sociedade empresária
ou cooperativa com sede em outra unidade federativa, havendo identidade entre nomes
empresariais, a Junta Comercial não procederá ao arquivamento do ato, salvo se o
interessado arquivar na Junta Comercial da unidade federativa de destino,
concomitantemente, ato de modificação de seu nome empresarial. (Redação dada pela
Instrução Normativa DREI nº 112, de 20 de janeiro de 2022)
Sociedade Limitada
A sociedade limitada (de um ou mais sócios) pode usar firma ou denominação, integradas
pela palavra final “limitada” ou a sua abreviatura.
A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Exemplo: Bar e Restaurante Estrada Amarela Ltda.
Sociedade Anônima
A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas
expressões “sociedade anônima” /SA ou “companhia” /Cia.
Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja
concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
Empresário
O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-
lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Exemplo: José Carlos da Silva Filho Mercearia.
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Art. 40. A Junta Comercial autenticará os atos submetidos ao registro digital, mediante a
utilização de chancela digital ao final do documento que permita comprovar e certificar a
autenticidade e que contenha, no mínimo:
I - identificação da Junta Comercial;
II - protocolo de registro ou protocolo REDESIM;
III - número do arquivamento e a respectiva data;
IV - nome empresarial;
V - CNPJ da sede, quando disponível;
VI - data dos efeitos do registro;
VII - assinatura do Secretário Geral, nos termos do art. 28, V, do Decreto nº 1.800, de
1996; e
VIII - sequência alfa numérica e hash.
Art. 41. Após o registro, a Junta Comercial disponibilizará o ato arquivado ao interessado.
§ 1º O documento ficará à disposição do interessado no meio eletrônico indicado pela
Junta Comercial por trinta dias.
§ 2º A Junta Comercial disponibilizará pela internet meio de verificação da autenticidade
do documento arquivado independentemente de autenticação de usuário e sem a
necessidade dopagamento de taxas.
Art. 42. Os documentos eletrônicos certificados digitalmente por uma Junta Comercial têm
fé pública perante as demais, inclusive na hipótese do § 1º do art. 38.
Registro automático
De acordo com a IN DREI 81:
Art. 43. O arquivamento de ato constitutivo, alteração e extinção de empresário individual,
sociedade limitada, exceto empresas públicas, bem como constituição de cooperativa será
deferido de forma automática quando: (Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº
112, de 20 de janeiro de 2022)
I - tenham sido concluídas as consultas prévias da viabilidade de nome empresarial e de
localização, quando for o caso;
II - o instrumento contiver apenas as cláusulas padronizadas, conforme anexos II, IV e VI
desta Instrução Normativa; e (Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº 112, de 20
de janeiro de 2022)
III - apresente, de forma física ou digital, os documentos obrigatórios para instrução do
pedido de arquivamento, conforme anexos II, IV e VI desta Instrução Normativa. (Redação
dada pela Instrução Normativa DREI nº 112, de 20 de janeiro de 2022)
§ 1º O disposto no caput não se aplica para:
I - casos decorrentes de transformação, fusão, cisão ou conversão; e
II - integralização de capital com quotas de outra sociedade.
§ 2º Além das cláusulas obrigatórias que devem constar do instrumento, as partes poderão
adotar cláusulas opcionais padronizadas, também constantes dos anexos II, IV e VI desta
Instrução Normativa (Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº 112, de 20 de
janeiro de 2022)
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Observações:
A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo órgão de
registro (Junta Comercial ou Cartório), assegura o seu uso exclusivo nos limites do
respectivo Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a exclusividade
para todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial – INPI.
2.1. Autônomo
Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata, preste
serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural. Considera-se
autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como profissional liberal
(advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista etc.), que, na verdade,
vendem serviços de natureza intelectual, mesmo que contem com o auxílio de
empregados. Como não se trata de atividade formal de empresa, não faremos outros
comentários.
Regularização do Autônomo
Registro da Prefeitura como contribuinte do ISS. (CCM – Cadastro de Contribuinte
Mobiliário) – No município do Rio, os contribuintes não estabelecidos estão isentos do
pagamento de ISS (Lei nº 6.310, de 28 de dezembro de 2017).
Cadastro no INSS como contribuinte individual (ou nº do PIS)
Se estiver estabelecido, Alvará de funcionamento do local.
NF (opcional)
e) as pessoas condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;
ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência,
contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da
condenação (art. 1.011, § 1º, do Código Civil);
f) os leiloeiros cujo objeto exceda a leiloaria (art. 36, letra “a” 2º, do Decreto nº 21.981, de 19 de
outubro de 1932 c/c art. 53 da Instrução Normativa DREI nº 72, de 19 de dezembro de 2019);
g) os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados (art. 22, parágrafo único, do Decreto nº
24.239, de 22 de dezembro 1934; art. 48 do Decreto nº 24.113, de 12 de abril de 1934, e art. 42 do
Decreto nº 3.259, de 11 de abril de 1899);
h) os médicos, em atividade, para o exercício simultâneo da farmácia (Decreto nº 20.931, de 11 de
janeiro de 1932, art. 16, alínea “g” combinado com os arts. 68 e 69 do Código de Ética Médica); os
farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina;
i) os servidores públicos civis da ativa, federais, inclusive Ministros de Estado e ocupantes de cargos
públicos comissionados em geral (art. 117, inciso X, Lei nº 8.112/90 e art. 5º da Portaria Normativa
MPOG nº 6, de 2018). Em relação aos servidores estaduais e municipais observar a legislação
respectiva;
j) os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares (art. 29 da Lei nº
6.880, de 9 de dezembro de 1980); e
k) os imigrantes, para o exercício das seguintes atividades: 34
1. pesquisa ou lavra de recursos minerais ou de aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica
(art. 176, § 1º, da CF);
2. atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; (art. 222, § 1º, da CF e art. 2º
da Lei nº 10.610, de 20 de dezembro 2002); e
3. serem proprietários ou armadores de embarcação nacional, inclusive nos serviços de navegação
fluvial e lacustre, exceto embarcação de pesca (art. 178 da CF e arts. 1º e 2º do Decreto-Lei nº 2.784,
de 20 de novembro de 1940).
O nome civil deverá figurar de forma completa ou abreviada. Não constituem sobrenome e
não podem ser abreviados: FILHO, JÚNIOR, NETO, SOBRINHO etc., que indicam uma
ordem ou relação de parentesco. (Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº 55, de
2 de junho de 2021)
O empresário individual pode optar por utilizar o número de inscrição no Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica (CNPJ) como nome empresarial. (Incluído pela Instrução Normativa
DREI nº 55, de 2 de junho de 2021)
Observações:
I. Não pode ser excluído qualquer dos componentes/partículas do nome (ex.: e, de, do, da,
etc.). (Incluído pala Instrução Normativa DREI 112 de 20 de janeiro de 2022)
II. Quando se tratar de Empresa Simples de Crédito (ESC), de que trata a Lei
Complementar nº 167, de 24 de abril de 2019:
a) deverá conter a expressão "Empresa Simples de Crédito" ao final da firma, observados
os demais critérios de formação do nome; e
b) não poderá constar a palavra "banco" ou outra expressão identificadora de instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Descrição do Objeto
O objeto não poderá ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou contrário
aos bons costumes, à ordem pública ou à moral.
Deverá indicar as atividades a serem desenvolvidas pelo empresário, podendo ser descrito
por meio de códigos integrantes da estrutura da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE). (Redação dada pela Instrução Normativa DREI nº 55, de 2 de junho
de 2021)
Assinatura do Empresário
O empresário individual, ou seu representante, deverá assinar o instrumento de inscrição.
No caso de incapaz autorizado judicialmente a continuar a empresa, assinatura de seu
assistente ou representante. A assinatura será lançada com a indicação do nome do
signatário, por extenso, de forma legível, podendo ser substituído por assinatura eletrônica
ou outro meio equivalente que comprove a sua autenticidade.
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se
legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é
necessário faturar no máximo até R$ 81.000,00 por ano e não ter participação em outra
empresa como sócio ou titular. Se a atividade for de transportador autônomo de cargas
(MEI caminhoneiro) o valor anual do faturamento será de R$ 256.100,00. O MEI também
pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos
federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo
mensal conforme tabela abaixo:
2.3 - Sociedades
De acordo com o Código Civil, temos:
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a
contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,
entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios
determinados.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e,
simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade
por ações; e, simples, a cooperativa.
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e
na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).
Uma SCP é um acordo formado entre uma pessoa jurídica e uma ou mais pessoas, físicas
ou jurídicas, com objetivo de produzir um resultado comum específico. Para isso, um
membro fornece recursos a outro para realizar o empreendimento ou projeto. Depois, os
lucros são divididos, conforme o contrato. Muito utilizado em Startups e pequenos
negócios.
Sócio Ostensivo é a pessoa jurídica, que se obriga perante terceiros, ou seja, toda a
atividade econômica deverá ser exercida única e exclusivamente por ele, sob sua própria e
exclusiva responsabilidade.
Sócio Participante ou Investidor, pode ser definida como uma espécie de sócio oculto,
também chamado de anjo, que responde apenas com o que foi especificamente acordado
no contrato social perante o sócio ostensivo, participando assim, somente, dos resultados
do negócio firmado. Tem a principal função de fornecer capital para a empresa e fiscalizar
a utilização do dinheiro.
É regida pelos arts 997 a 1038 do Código Civil. O capital será expresso em moeda
corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação
pecuniária. O respectivo Registro, deve ocorrer por meio do RCPJ Registro Civil de
Pessoas Jurídicas. A sociedade de natureza simples poderá optar por outros tipos
societários, como sociedade limitada, Sociedade em Comandita simples; Sociedade em
nome coletivo.
Uma sociedade simples é classificada como pura quando não adota outro tipo societário
empresária. Neste caso, os sócios são responsáveis pelo financiamento e atuam
diretamente na atividade da associação.
Existe a possibilidade de agregar sócios de capital e sócios de serviços. Os sócios de
capital (também chamados de sócios patrimoniais) integralizam sua parte no capital social
de forma pecuniária. Os sócios de serviço integralizam sua parte no capital social através
da continuidade de seu trabalho, não podendo ceder suas cotas a terceiros antes do
totalmente pagas suas cotas.
Sociedade Cooperativa
Ainda que o Parágrafo único do Art. 982 ensine: “Independentemente de seu objeto,
considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa”, o registro das
cooperativas ocorre sempre na Junta comercial, em virtude de haver sido expressamente
definido na Lei especial que as rege (Lei 5.764/71)..
Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo,
ressalvada a legislação especial.
Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:
I - variabilidade ou dispensa do capital social;
II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da
sociedade, sem limitação de número máximo;
III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que
por herança;
V - quorum para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios
presentes à reunião, e não no capital social representado;
VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade,
e qualquer que seja o valor de sua participação;
VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo
sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução
da sociedade.
Dispõe o artigo 983 do Código Civil que a sociedade empresária deve revestir-se de um
dos seguintes tipos societários:
1) em nome coletivo;
2) em comandita simples;
3) em comandita por ações;
4) limitada; e,
5) sociedade anônima.
Art. 1.047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe
fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter
o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio
comanditado.
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Órgão responsável
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal de Urbanismo
Finalidade
Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
Órgão responsável
Receita Estadual;
Documentação necessária
Exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa.
De acordo com a Resolução SEFAZ 720/14, alterada pelas Resluções SEFAZ 157/17 e
230/21:
Art. 20. A solicitação de inscrição estadual no CAD-ICMS dar-se-á por meio do REGIN
(Registro Integrado) e da REDESIM - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios, observado o seguinte:
I - para a pessoa jurídica com registro na JUCERJA ou em demais órgãos também
conveniados ao REGIN, a inscrição deverá ser solicitada por meio de:
a) requerimento eletrônico no momento da constituição da empresa ou de novo
estabelecimento, disponível na página do órgão de registro na Internet; ou
b) requerimento eletrônico de legalização do estabelecimento, quando esse já estiver
inscrito no órgão de registro, disponível na página do referido órgão na Internet;
II - nos demais casos, a inscrição deverá ser solicitada antes do início das atividades
mediante o preenchimento dos formulários exclusivos da SEFAZ-RJ disponíveis na página
da JUCERJA.
§ 1º O pedido de inscrição dos estabelecimentos previstos no inciso VI-A do caput do art.
7º deverá ser apresentado em até sessenta dias a contar da data:
I - da assinatura do contrato, no caso do bloco de exploração de que trata o inciso III do §
1º do art. 7º;
II - da aprovação do Plano de Desenvolvimento pela ANP, no caso do campo de produção
de que trata o inciso IV do § 1º do art. 7º ou da instalação compartilhada sem unitização de
que trata a alínea “a” do inciso VI do § 1º do art. 7º; ou
III - do ato da ANP que aprovar o acordo ou compromisso de individualização da produção,
no caso de jazida unitizada de que trata o inciso V do § 1º do art. 7º ou da instalação
compartilhada com unitização de que trata a alínea “b” do inciso VI do § 1º do art. 7º.
§ 2º O disposto nos incisos II e III do § 1º aplica-se também no caso inscrição relativa a
consórcio de que trata o § 4º no art. 16.
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PROCESSO SIMPLIFICADO
Será aplicado aos pedidos que atendam às condições abaixo especificadas
I –Ser um pedido de inscrição obrigatória para estabelecimento de pessoa jurídica ou
empresário individual;
II – Estabelecimento cujos atos legais estejam disponíveis nos órgãos de registro
integrados (REGIN);
III – A empresa não exercer atividade vinculada à área de petróleo, combustíveis,
lubrificantes e aditivos em geral, envolvendo a extração, industrialização, comercialização
e transporte desses produtos, além de outras atividades que venham a ter tratamento
diferenciado por ato da SEFAZ;
IV – O estabelecimento requerente estar localizado nesta unidade da federação.
PROCESSO PRESENCIAL
Para os casos em que seja exigido o comparecimento a uma repartição fiscal,
deverá ser apresentado na Inspetoria identificada na Viabilidade, os documentos
determinados pela legislação.
Art. 23 § 3º No caso do inciso IV do § 2º deste artigo, a documentação a que se refere o
inciso II do caput deste artigo poderá ser encaminhada por via postal para a repartição
fiscal informada quando da transmissão do requerimento eletrônico.
Nos casos de pedido de inscrição estadual na modalidade presencial, o requerente deverá
efetuar o recolhimento da Taxa de Serviços Estaduais – TSE, e entregar os documentos
exigidos.
A relação completa dos documentos e das atividades com fiscalização diferenciada
poderá ser obtida na Resolução SEFAZ nº 720/14 com as devidas alterações introduzidas
pela Resolução SEFAZ 157 de 2017 e 230/2021.
O pedido de inscrição para pessoa física, é isento de taxa.
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Órgão responsável
Receita Federal
Documentação necessária
a) FCPJ (Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica), que deverá ser preenchida por meio do
Aplicativo de Coletor Nacional diretamente no sítio da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB), A FCPJ deverá ser acompanhada do QSA, no caso de sociedades;
b) Quadro de Sócios e Administradores (QSA);
c) Ficha Especifica, de interesse do órgão convenente;
d) Ficha de Beneficiários Finais - para os CNPJ de Natureza Jurídica 321-2 ou do grupo
200 (exceto 201-1, 219-4 e 227-5), quando estes informarem a existência/inexistência de
beneficiários finais;
Observações:
1. O pedido de viabilidade deverá estar finalizado para ser utilizado no DBE;
2. Viabilidades não serão aceitas pelo Coleta Nacional após 90 dias de sua solicitação;
3. Quando o evento for de viabilidade obrigatória, somente será possível prosseguir no
Coleta Nacional da Receita Federal informando uma viabilidade válida (Finalizada);
3.1 Eventos de viabilidade obrigatória: Inscrição de Primeiro Estabelecimento (Matriz);
Inscrição dos demais estabelecimentos (Filial); Alteração de Natureza Jurídica; Alteração
de Nome Empresarial; Alteração da Atividade Econômica; Alteração de Endereço;
Transformação etc
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Todos os tipos jurídicos são contemplados pelo protocolo via web, e para que isso seja
possível, o usuário deverá possuir certificado digital válido de pessoa física ou jurídica.
Abertura de Empresa
Abertura de empresas e filiais de todos os tipos jurídicos.
O usuário proprietário do e-CPF deverá fazer parte do quadro societário da empresa ou ser
cadastrado como contador, ou ainda possuir e-CNPJ do escritório de contabilidade
associado na ficha de cadastro.
Enquadramento de Empresa
Opção de enquadrar e reenquadrar a empresa como ME ou EPP e desenquadrar
empresas.
O enquadramento e reenquadramento poderão ocorrer em processos exclusivos ou
vinculados aos processos de abertura ou alteração. De acordo com a Lei Complementar
123 de 2006, Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto
anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de
acordo com a atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como Regime de
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Alvará Simplificado:
É uma forma imediata de concessão do Alvará de Licença para Estabelecimento (ALE)
sem comparecimento do interessado na Inspetoria Regional de Licenciamento e
Fiscalização (IRLF). O procedimento é formalizado via internet por meio do preenchimento
da Consulta Prévia de Local e do Requerimento Eletrônico de Alvará.
O Documento de Arrecadação Municipal (DARM) da taxa de licença para estabelecimento
(TLE) também será disponibilizado via internet. Após todas as etapas cumpridas o Alvará
poderá ser impresso na residência ou escritório do requerente sem a necessidade de
comparecimento na IRLF.
Licenciamento Presencial
Se a atividade for considerada de risco elevado, se o imóvel pretendido não estiver
legalizado na Secretaria de Urbanismo, e ainda nos casos de empresas não registradas
em órgão conveniado ao REGIN, o procedimento eletrônico limitar-se-á à apresentação da
consulta prévia de local pela internet. As etapas intermediárias do licenciamento, como a
apresentação e conferência de documentos, e a emissão do DARM para pagamento da
TLE deverão ser realizadas em uma das 19 IRLFs
XIII - Licença sanitária: documento emitido pelo órgão de vigilância sanitária do Sistema
Único de Saúde que habilita a operação de atividade(s) específica(s) sujeita(s) à vigilância
sanitária.
Finalidade
Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos padrões de
higiene e saúde exigidos pela legislação
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Órgão responsável
Ainda de acordo com o da Resolução SES 2191 de 02/12/2020
Art. 3º Para efeito de licenciamento sanitário e pós-mercado, de a cordo com a RDC
ANVISA nº 153/2017 e a RDC ANVISA nº 418/2020 (art.5º), adota-se as determinações
abaixo e a seguinte classificação do grau de risco das atividades e ocupações econômicas:
I - nível de risco I - baixo risco, "baixo risco A", risco leve, irrelevante ou inexistente:
conforme o art. 2º da Resolução CGSIM nº 51 DE 11.06.2019, a classificação de
atividades cujo efeito específico e exclusivo é dispensar a necessidade de licença sanitária
e quaisquer ato público de liberação da atividade econômica para plena e contínua
operação e funcionamento do estabelecimento, estando somente sujeitas às ações pós-
mercado.
II - nível de risco II - médio risco, "baixo risco B" ou risco moderado: a classificação de
atividades cujo grau de risco não seja considerado alto e que não se enquadrem no
conceito de nível de risco I, baixo risco, "baixo risco A", risco leve, irrelevante ou
inexistente, disposto no inciso I deste artigo, cujo efeito é permitir, automaticamente após o
ato do registro a emissão de licenças, alvarás e similares para início da operação do
estabelecimento, sem prévia inspeção sanitária ou análise documental pelo órgão
responsável pelo licenciamento sanitário, mediante o fornecimento de dados e declarações
do responsável legal e/ou responsável técnico;
III - nível de risco III - alto risco: aquelas assim definidas por outras resoluções do CGSIM e
pelos respectivos entes competentes, em atendimento aos requisitos de segurança
sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, cujo efeito é a
prévia inspeção sanitária e análise documental pelo órgão responsável pelo licenciamento
sanitário antes do início das atividades.
§ 1º Os estabelecimentos com atividades de baixo risco, "baixo risco A", risco leve,
irrelevante ou inexistente nos termos do art. 3º, inciso I, desta Resolução estão
dispensadas de licença sanitária e não comportam vistoria prévia para o exercício contínuo
e regular da atividade, estando tão somente sujeitas à fiscalização posterior e demais
ações de pós-mercado.
§ 3º Os estabelecimentos com atividades de alto risco, nos termos do art. 3º, inciso III,
desta Resolução exigirão vistoria prévia para início das operações do estabelecimento.
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De acordo com a atividade exercida pela empresa e seu respectivo grau de risco, a licença
da Vigilância Sanitária poderá ser obtida na esfera estadual ou na esfera municipal.
Licenciamentoi Municipal
DECRETO RIO Nº 45585 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018
A maioria dos estabelecimentos e atividades exercidas na cidade precisa se licenciar, em
um novo modelo totalmente on-line com acesso pelo Carioca Digital. Lá o contribuinte
encontra o Sistema de Informação da Vigilância Sanitária e em cinco minutos preenche o
requerimento para se regularizar.
A Licença Sanitária Simplificada pode ser concedida via WEB, através do Portal Carioca
Digital. Nele, o requerente deverá informar primeiramente o número da Inscrição Municipal
e o CNPJ/CPF. Serão exibidas, então, todas as atividades licenciadas no Alvará, para que
o requerente selecione para qual(is) atividades(s) deseja obter o licenciamento sanitário
simplificado. A partir das atividades selecionadas, será apresentado o Roteiro de Auto-
Inspeção pertinente. O requerente responderá às perguntas apresentadas, lembrando que
é possível salvar o roteiro como rascunho. Após o preenchimento, o sistema irá gerar um
número de protocolo e o roteiro ficará aguardando a avaliação pela Vigilância Sanitária.
Será possível que o requerente consulte a qualquer momento, através deste Portal, o
andamento da sua solicitação, informando o número do protocolo ou inscrição municipal ou
CNPJ/CPF.
● O comércio de alimentos
● As indústrias de alimentos regulados pela ANVISA
● O comércio farmacêutico
● Os serviços assistenciais de saúde, incluídas as ambulâncias
● A empresas transportadoras e seus veículos e os autônomos transportadores de
alimentos e produtos farmacêuticos.
● As creches, os orfanatos, as pré-escolas, escolas, os estabelecimentos de ensino e
congêneres.
● Os circos e parques de diversão com funcionamento permanente, parques aquáticos,
parques temáticos e congêneres.
● As casas de shows e espetáculos, os serviços de diversão, as casas de festa, as salas
de apresentação, os teatros, os cinemas e congêneres.
● Os clubes, as piscinas, saunas, termas e congêneres
● Os serviços de captação, abastecimento, transporte e distribuição de água.
● Os serviços de coleta, remoção, gerenciamento e transporte de resíduos especiais, os
serviços de imunização e controle de pragas urbanas e vetores e congêneres.
● Os hotéis, motéis, as hospedarias, os alojamentos, albergues e congêneres .
● Os shoppings centers, centros comerciais, condomínios comerciais ou mistos e
congêneres.
● Os estádios, as arenas, quadras e os ginásios poliesportivos.
● As estações rodoviárias, metroviárias, aquaviárias e ferroviárias.
● Os serviços de lavanderia, lavanderia industrial e hospitalar.
● Ambulantes, feirantes e demais atividade não localizadas.
A Licença Sanitária Simplificada pode ser concedida via WEB, através do Portal Carioca
Digital. Nele, o requerente deverá informar primeiramente o número da Inscrição Municipal
e o CNPJ/CPF. Serão exibidas, então, todas as atividades licenciadas no Alvará, para que
o requerente selecione para qual(is) atividades(s) deseja obter o licenciamento sanitário
simplificado. A partir das atividades selecionadas, será apresentado o Roteiro de Auto-
Inspeção pertinente. O requerente responderá às perguntas apresentadas, lembrando que
é possível salvar o roteiro como rascunho. Após o preenchimento, o sistema irá gerar um
número de protocolo e o roteiro ficará aguardando a avaliação pela Vigilância Sanitária.
Será possível que o requerente consulte a qualquer momento, através deste Portal, o
andamento da sua solicitação, informando o número do protocolo ou inscrição municipal ou
CNPJ/CPF.
Art. 3 do Decreto 8437 de 22/04/2015. Sem prejuízo das disposições contidas no art.
7 º, caput , inciso XIV, alíneas “a” a “g”, da Lei Complementar nº 140, de 2011 , serão
licenciados pelo órgão ambiental federal competente os seguintes empreendimentos ou
atividades:
I - rodovias federais:
a) implantação;
b) pavimentação e ampliação de capacidade com extensão igual ou superior a
duzentos quilômetros;
c) regularização ambiental de rodovias pavimentadas, podendo ser contemplada a
autorização para as atividades de manutenção, conservação, recuperação, restauração,
ampliação de capacidade e melhoramento; e
d) atividades de manutenção, conservação, recuperação, restauração e
melhoramento em rodovias federais regularizadas;
II - ferrovias federais:
a) implantação;
b) ampliação de capacidade; e
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INEA
A Lei federal 6.938/81 atribuiu aos ESTADOS a competência de licenciar as atividades
localizadas em seus limites regionais. Assim, no Rio de Janeiro, o órgão responsável pelo
licenciamento é o INEA. No entanto, os órgãos estaduais, de acordo com a Resolução
CONAMA 237/97, podem delegar esta competência, em casos de atividades com impactos
ambientais locais, aos municípios.
O § 2º Resolução CONEMA Nº 92 de 24/06/2021, determina que: Poderá o INEA delegar
aos municípios, excepcionalmente, o controle ambiental envolvendo as hipóteses previstas
no § 1º deste artigo, bem como os empreendimentos e as atividades não listados no Anexo
I, nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº 140/2011.
Procedimento para licenciar o empreendimento no INEA
Para obter o licenciamento ambiental do INEA:
O Portal do Licenciamento substituiu o aplicativo Inea Licenciamento e é o único meio para
fazer o enquadramento do empreendimento ou atividade e dar entrada no processo de
licenciamento ambiental no Inea.
Site: http://portallicenciamento.inea.rj.gov.br/requerente/login
Criar login e senha
Preencher o requerimento de solicitação
Lá você poderá, além de preencher a solicitação, consultar se o(os) CNAE(s) da empresa
está(ão) sujeito(s) ao licenciamento estadual, obter a declaração de inexibilidade e
encontrar a legislação e os documentos necessários para o licenciamento de atividades
específicas.
PREFEITURAS
No município do Rio de Janeiro
Desde 25 de agosto de 2021, as atividades licenciadas ambientalmente pelos municípios
do Estado do Rio de Janeiro são definidas de acordo com a Resolução Conema 92/2021,
que dispõe sobre as atividades que causam ou possam causar impacto ambiental local.
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Em 20/06/2022, foi publicada a Resolução Conema 95, que alterou a Resolução 92,
adotando a Norma Operacional INEA 46 (NOP-Inea-46), que trata do enquadramento de
empreendimentos e atividades sujeitos ao licenciamento ambiental, como norma de
referência para estabelecer a classe de impacto ambiental, conforme seu novo Anexo I
Todo esse processo informatizado, linear e único é composto pelos sistemas das
instituições que dele participam com comunicação automática. Entre os parceiros,
encontram-se os órgãos de registro (Juntas Comerciais, Cartórios de Registro Civil de
Pessoas Jurídicas e OAB), as administrações tributárias no âmbito federal, estadual e
municipal e os órgãos licenciadores, em especial o Corpo de Bombeiros, a Vigilância
Sanitária e o Meio Ambiente.
Você pode criar sua conta gov.br através do aplicativo gov.br ou pela internet, clicando em
"Entrar com gov.br". Na tela inicial, digite seu CPF e clique em "Continuar". Caso não
possua uma conta gov.br, será direcionado para criar uma.
Você será guiado em todos os passos! Para iniciar, se você tiver CNH ou biometria facial
no TSE, você fará o reconhecimento facial pelo aplicativo gov.br. Se der tudo certo, sua
conta já será Ouro ou Prata, e na telinha você verá a mensagem de sucesso. Caso não
tenha CNH ou biometria no TSE, você poderá criar sua conta por meio de bancos
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credenciados! Assim, sua conta será Prata. Mas, se não for possível criar a conta com
banco credenciado, você responderá um breve questionário on-line e criaremos uma conta
Bronze para você!
PASSO A PASSO – PELO SITE:
1 – Acessar site oficial: https://acesso.gov.br
2 – Após digitar seu CPF, clique em “Continuar”;
3 – Leia, aceite os termos e clique em “Continuar”;
4 – Nesta etapa você deve escolher:
A) baixar o aplicativo e continuar o cadastro via reconhecimento facial
B) continaur sem baixar o aplicativo, clique em selecione a opção “Não tenho celular”
» seguimos a explicação com a opção B, que vai autenticar o cadastro via banco.
5 – Aponte um dos bancos para criar a conta ou clique em “Tentar de outra forma”, caso
você não possua conta em banco ou não queira utilizá-la;
6 – Informe alguns de seus dados, como data de nascimento e nome da mãe, e clique em
“Confirmar”;
7 – Confirme alguns de seus dados;
8 – A plataforma vai enviar um código, que pode ser recebido via e-mail ou celular. Digite-o
no local indicado;
9 – Crie uma senha que atenda os critérios exigidos;
O sistema irá solicitar o número da Consulta Prévia do Município. Caso tenha optado em
solicitá-la diretamente no portal Carioca Digital, insira o seu nùmero e demais dados
solicitados. Caso esteja iniciando o processo na Redesim, acione Clique aqui e você será
encaminhado ao Carioca Digital onde irá preencher os dados.
Solicite sua consulta prévia de endereço através do site Carioca Digital. Após a solicitação,
aguarde a resposta da análise. Após a aprovação da consulta prévia, confirme o Termo de
Aceitação através do menu Alvará de Licenças para Estabelecimento, clique na sua
consulta prévia e acesse a opção “Constituir Empresa”. Leia com atenção e confirme os
Termos de Aceitação. As auto declarações representam o compromisso do interessado em
cumprir a norma legal municipal e a veracidade das informações declaradas em sua
consulta prévia.
Preencha os campos dos passos 1, 2 e 3, inclusive o formulário de enquadramento do
Corpo de Bombeiros, aceite o termo de responsabilidade e finalize. Tão logo a consulta
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Receberá a resposta de forma imediata, ou, se a atividade for um pouco mais complexa,
poderá ser enviada para análise do fiscal. Quando for deferida, relacionará todos os
documentos necessários à continuação do processo. Se a Consulta Prévia de Local for
deferida.
Selecione a opção Constituir Empresa e/ou Solicitar Alvará
Preencha as AUTO DECLARAÇÕES e selecione a opção “ENVIAR”. É obrigatório o
preenchimento destas declarações para dar continuidade.
Envie a solicitação
Site: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/
Abra sua pessoa jurídica
Consulta Prévia
Selecione o Estado
Selecione o Município de interesse e o órgão de registro
O sistema irá direcioná-lo para o Site da Jucerja
Inscrição de primeiro estabelecimento
Site: www.jucerja.rj.gov.br
Regin
Serviços REGIN
Consulta de Reserva de Nome Empresarial
A renovação da reserva estará disponível durante os dois dias anteriores ao seu
vencimento. Ex.: Se o vencimento da reserva selecionada é no dia 12, o botão de
renovação ficará disponível entre os dias 10 e 12.
Inscrição Estadual
Os contribuintes registrados na JUCERJA e nos RCPJ conveniados ao integrador
estadual apresentarão pedido de inscrição exclusivamente por meio dos formulários de
constituição/legalização disponibilizados pelo REGIN, reduzindo significativamente o prazo
para concessão de inscrição estadual. As alterações de dados cadastrais registrados
nesses órgãos ganham também agilidade, passando a ser automaticamente reproduzidas
no CAD-ICMS (Cadastro de Contribuintes do ICMS).
Preencha os demais campos disponibilizados e assinale SIM para o item referente a
pedido de inscrição, se for o caso.
Corpo de Bombeiros
Na 7ª etapa do pedido de viabilidade, ao clicar no botão “PREENCHER”, você será
direcionado para o formulário do Corpo de Bombeiros. Este formulário é importante para
avaliação das medidas de segurança contra incêndio e pânico pelo Corpo de Bombeiros.
Após preencher o formulário, salve o mesmo clicando no botão “salvar formulário”. Tendo
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Anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do andamento da solicitação;
OBSERVAÇÕES:
Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou pelo Município não
serão aceitas.
No caso de a Viabilidade ser indeferida, o contribuinte deverá realizar novo pedido.
Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade deferidos parta
para o próximo passo.
8º Passo: Alvará
Site: http://carioca.rio.rj.gov.br/
Login, senha e caracteres
Alvará e Licenças
Alvará de Licença para estabelecimento
Marcar a consulta prévia deferida
Constituir empresa e/ou solicitar Alvará