Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2015
JULIANA PEDROSO MORAES VILELA DE CASTRO
Orientador:
Prof. Dr. Sergio Tufik
Co-orientadores:
Profa. Dra. Elisa Brietzke
Prof. Dr. Fernando Morgadinho S Coelho
Profa. Dra. Lia Rita Azeredo Bittencourt
São Paulo
2015
Castro, Juliana Pedroso Moraes Vilela de
Estudo do sono e do ciclo vigília-sono em indivíduos em
estados mentais de risco para o desenvolvimento de psicose e
transtorno bipolar / Juliana Pedroso Moraes Vilela de Castro. --
São Paulo, 2015.
xvi, 113f.
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo. Escola
Paulista de Medicina. Programa de Pós-Graduação em
Psicobiologia.
Título em inglês: Sleep and wake-sleep cycle study in at-risk
mental states individuals for psychosis and bipolar disorder.
1. Sono; 2. Ritmo circadiano; 3. Eletroencefalograma; 4. Psicose;
5. Transtorno bipolar.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE PSICOBIOLOGIA
Chefe do Departamento:
Profa. Dra. Deborah Suchecki
iii
JULIANA PEDROSO MORAES VILELA DE CASTRO
PRESIDENTE DA BANCA:
Prof. Dr. Sergio Tufik
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Sergio Tufik
Prof. Dr. José Carlos Fernandes Galduróz
Profa. Dra. Maria Eugênia Mesquita
Prof. Dr. Francisco Hora de Oliveira Fontes
Prof. Dr. Alberto Jorge Remesar Lopez
SUPLENTES:
Profa. Dra. Ligia Maria Lucchesi
Profa. Dra. Rosana Souza Cardoso Alves
iv
Dedicatória
pessoas.
vi
AGRADECIMENTOS
Aos meus amados pais, Elenice e José Aloisio, agradeço por me proporcionarem
essa existência, agradeço pelo amor de nossa família, pela nossa amizade,
agradeço por acreditarem em mim e por me apoiarem em cada dificuldade
enfrentada ao longo dessa tese e pelo incentivo constante na realização desse
trabalho.
Aos meus tios Eunice e Paulo Assumpção pelo carinho e apoio ao longo da minha
vida.
À Maria Ogata, agradeço pelo eterno apoio, carinho e amizade, bem como a toda
família Kuba.
Ao Fernando Ogata, agradeço por compartilhar nosso maior tesouro, nossa filha,
pela ajuda nos artigos dessa tese e pela nossa amizade.
Ao dr. Sergio Tufik, agradeço imensamente pela orientação dessa tese, pelas
ideias e contribuições nesse trabalho, pelo seu apoio e incentivo constantes nas
vii
variadas dificuldades que se apresentaram e, acima de tudo, pelo seu entusiasmo
imprescindível ao nosso trabalho.
Aos pesquisadores Dr. Ary Gadelha Araripe Neto, agradeço pelas contribuições
nos artigos dessa tese, bem como suas discussões e apoio nesse trabalho, e dra.
Gracciele Rodrigues da Cunha Asevedo pela ajuda com os prontuários dos
voluntários do PRISMA.
viii
À Mara Vianna, Valéria Acquilino, Júlio Nascimento, agradeço pela disposição
com que sempre me auxiliaram nos assuntos da secretaria.
Aos amigos da “casinha da dra. Lia”, agradeço pelo imenso prazer de nossa
convivência e pela amizade de que desfrutamos: Adriana Hora, Aline Millani, Ana
Cristina Lotaif, Cibele Dal Fabbro, Clarice Fuzi, Denise Servantes, Fabiana
Yagihara, Gabriela Pontes Luz, Giovana Diaferia, Glaury Coelho, Glorinha
Ferreira, Lara Napolis, Laura Castro, Ligia Lucchesi, Luciana Badke, Luciana
Godoy, Luciana Oliveira, Luciana Palombini, Luciana Storti Mancuso, Marcia
Oliveira, Otávio Ferraz, Paulo Cunali, Rafaella Bazante, Renata Santos, Rodrigo
Gomes, Rogério Santos Silva, Rowdley Rossi, Silvério Garbuio, Tatiana Vidigal,
Thaís Moura, Valdete Moreira.
À Gabriela Pontes Luz e à Fabiana Yagihara, agradeço pelo acolhimento com que
me receberam quando cheguei no grupo da dra. Lia.
Aos amigos Altay Alves Lino de Souza e Bruno da Silva Brandão Gonçalves,
pelas preciosas e queridas colaborações nas análises dos dados espectrais e de
actigrafia, respectivamente.
ix
SUMÁRIO
Dedicatória ........................................................................................................vi
Agradecimentos ................................................................................................vii
Lista de Tabelas ................................................................................................xii
Lista de Abreviaturas ........................................................................................xiii
Resumo ............................................................................................................xv
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................1
1.1. OBJETIVOS .....................................................................................4
1.1.1. Objetivos específicos ..................................................................4
2. REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................5
2.1. Esquizofrenia e Transtorno bipolar ....................................................6
2.2. Os estados mentais de risco (EMR) ....................................................13
2.3. Sono normal, ritmo circadiano e regulação do sono ...........................14
2.3.1. Sono normal ...............................................................................14
2.3.2. Ritmo circadiano .........................................................................17
2.3.3. Regulação do sono .....................................................................19
2.4. Anormalidades do padrão de sono e do ciclo vigília-sono ..................21
2.4.1. Na esquizofrenia e no transtorno bipolar ....................................21
2.4.2. Nos estados mentais de risco .....................................................30
3. CASUÍSTICA E MÉTODO ............................................................................32
3.1. Participantes ......................................................................................33
3.1.1. Indivíduos em estados mentais de risco .....................................33
3.1.2. Indivíduos saudáveis ..................................................................36
3.2. Procedimentos ...................................................................................36
3.2.1. Avaliação clínica .........................................................................36
3.2.2. Avaliação clínica dos ritmos biológicos .......................................36
3.2.2.1. Questionários de sono .......................................................36
3.2.2.2. Actimetria ..........................................................................37
3.2.2.3. Polissonografia (PSG) .......................................................39
3.2.2.4. Análise espectral do eletroencefalograma do sono ............40
x
3.3. Cálculo amostral ................................................................................41
3.4. Análise estatística ..............................................................................42
4. RESULTADOS .............................................................................................43
4.1. Características da amostra ................................................................44
4.2. Dados polissonográficos ....................................................................45
4.3. Dados espectrais ...............................................................................48
4.4. Questionários .....................................................................................50
4.5. Dados da actigrafia ............................................................................52
4.6. Comparações adicionais ....................................................................54
4.7. Actogramas .......................................................................................59
5. DISCUSSÃO .................................................................................................60
6. CONCLUSÕES .............................................................................................70
7. ANEXOS .......................................................................................................74
Anexo 1. Carta de aprovação do Comitê de Ética ....................................75
Anexo 2. Actogramas dos voluntários .......................................................76
8. REFERÊNCIAS ............................................................................................113
Abstract
Bibliografia Consultada
xi
LISTA DE TABELAS
Tabela 11. Comparação entre os indivíduos em EMR para psicose e para transtorno
bipolar ....................................................................................................................... 58
xii
LISTA DE ABREVIATURAS
Ac Função de autocorrelação
Aβ Proteína beta-amilóide
EEG Eletroencefalograma
EMG Eletromiograma
EOG Eletrooculograma
ES Eficiência do sono
H Expoente de Hurst
ID Índice de despertar
xiii
ISRS Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
LS Latência do sono
min minutos
PSG Polissonografia
TB Transtorno bipolar
WASO Wake after sleep onset ou tempo acordado após início do sono
xiv
RESUMO
xv
Conclusões: Os resultados apontam para uma pior qualidade de sono, prejuízo
na sincronização de frequências β, e alterações no ritmo circadiano, representado
nesse estudo pelo ciclo vigília-sono, no grupo dos indivíduos em estados mentais
de risco.
xvi
1. INTRODUÇÃO
I N T R O D UÇ ÃO
adulta, e o curso dessas doenças costuma ser crônico e debilitante (3). Além disso,
com duração desde dias até anos, em que os sintomas da psicose ou dos
longitudinais, como portadores de estados mentais de risco (at risk mental states,
2
I N T R O D UÇ ÃO
tanto na esquizofrenia quanto no TB (19-23) desde seus cursos iniciais (20,24). Desse
alterações nos ritmos biológicos nos estados mentais de risco. Esse projeto
0834/11).
3
I N T R O D UÇ ÃO
1.1. Objetivo
4
2. REVISÃO DA LITERATURA
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
ser um dos mais graves transtornos de toda a medicina (25). Ela é caracterizada
seguido por um ou mais episódios psicóticos, que, por sua vez, podem incluir
6
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade
significativa de tempo durante um período de um mês (ou menos, se tratados com
sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
C. Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse
período de seis meses deve incluir, no mínimo, um mês de sintomas (ou menos, se
tratados com sucesso) que precisam satisfazer ao Critério A (i.e., sintomas da fase
ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômico ou residuais. Durante esses
períodos prodrômico ou residuais, os sinais de perturbação podem ser manifestados
apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas listados no Critério A
presentes em uma forma atenuada (p. ex., crenças esquisitas, experiências
perceptivas incomuns).
E. A perturbação pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
Especificar se:
Os especificadores de curso a seguir devem somente ser usados após um ano de duração do
transtorno e se não estiverem em contradição com os critérios de curso diagnóstico.
Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo: A primeira manifestação do transtorno atende
aos sintomas diagnósticos definidos e ao critério de tempo. Um episódio agudo é um período de
tempo em que são satisfeitos os critérios de sintomas.
7
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
Especificar se:
Com catatonia (consultar os critérios para catatonia associada a outro transtorno mental)
8
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
Lambeth Early Onset – LEO, no Reino Unido (37), o First Episode Psychosis
9
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
Episódio Maníaco
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansível ou
irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da
energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia,
quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária).
B. Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade,
três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é apenas irritável) estão
presentes em grau significativo e representam uma mudança notável do
comportamento habitual:
1. Autoestima inflada ou grandiosidade.
2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três
horas de sono).
3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.
5. Distrabilidade (i.e., a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos
significantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado.
6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou na
escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (i.e., atividade sem propósito
não dirigida a objetivos).
7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências
dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições
sexuais ou investimentos financeiros insensatos).
C. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo
acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de
hospitalização a fim de prevenir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem
características psicóticas.
D. O episódio não é atribuível aos efeitos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento, outro tratamento) ou a outra condição médica.
Nota: um episódio maníaco completo que surge durante tratamento antidepressivo (p. ex.,
medicamento, eletroconvulsoterapia), mas que persiste em um nível de sinais e sintomas
além do efeito fisiológico desse tratamento, é evidência suficiente para um episódio
maníaco e, portanto, para um diagnóstico de transtorno bipolar tipo I.
Nota: Os critérios A-D representam um episódio maníaco. Pelo menos um episódio
maníaco na vida é necessário para o diagnóstico de transtorno bipolar tipo I.
Episódio Hipomaníaco
A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou
irritável e aumento anormal e persistente da atividade ou energia, com duração
mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos
os dias.
10
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
11
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por
relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio ou sem esperança) ou por observação
feita por outra pessoa (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes,
pode ser humor irritável.)
2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as
atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (conforme indicado por relato
subjetivo ou observação feita por outra pessoa).
3. Perda ou ganho de peso significativo sem estar fazendo dieta (p. ex., mudança de
mais de 5% do peso corporal em um mês) ou redução ou aumento do apetite quase
todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de
peso esperado.)
4. Insônia ou hipersonia quase diária.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outras
pessoas; não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais
lento).
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser
delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por
estar doente).
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão quase todos os
dias (por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa).
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida
recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para
cometer suicídio.
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra
condição médica.
Nota: Os Critérios A-C representam um episódio depressivo maior. Esse tipo de episódio é
comum no transtorno bipolar tipo I, embora não seja necessário para o diagnóstico desse
transtorno.
Nota: Respostas a uma perda significativa (p. ex., luto, ruína financeira, perdas por
desastre natural, doença médica grave ou incapacidade) podem incluir sentimentos de
tristeza intensos, ruminação acerca da perda, insônia, falta de apetite e perda de peso
observados no Critério A, que podem se assemelhar a um episódio depressivo. Embora
tais sintomas possam ser entendidos ou considerados apropriados à perda, a presença de
um episódio depressivo maior, além da resposta normal exige inevitavelmente exercício do
juízo clínico, baseado na história do indivíduo e nas normas culturais para a expressão de
sofrimento no contexto de uma perda.
12
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
[ver (42)], pesquisas longitudinais com grupos de alto risco têm encontrado
adulta (43).
ano (10,53,54). Os EMR também diferem do período prodrômico por não poderem
inevitável para a doença, sendo, por isso, um termo menos adequado para indicar
13
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
os estados mentais “em risco”, “alto risco clínico” ou “ultra alto risco” (55).
meses (8).
também propuseram critérios para ultra alto risco para o TB. O objetivo de ambas
14
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
fato de que o estado de sono seria um estado funcional facilitador para o cérebro
inglês Rapid Eyes Movements) e sono NREM (do inglês Non-Rapid Eyes
NREM (estágio N1). Esse estágio representa a transição da vigília para o início do
sono, e dura poucos minutos. Além disso, o estágio N1 é associado com um baixo
(esse estágio é também chamado de sono de ondas lentas, sono delta ou sono
vértex (no estágio N1), fusos do sono e complexos K (no estágio N2), e ondas
delta de alta amplitude as quais atingem pelo menos 75µV (no estágio N3). Os
15
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
dos fusos, as ondas são mais rápidas. No EEG, os fusos apresentam frequências
caracterizados por uma onda negativa (espícula para cima) seguida de uma onda
Durante o estágio N3, o limiar de despertar é muito maior do que nos demais
que ocorrem em oposição de fase. Essa fase do sono também está associada a
16
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
qual serve como uma pista universal a múltiplos sistemas e órgãos a respeito do
próprio ritmo, e os NSQ têm como função sincronizá-los para que haja harmonia
17
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
ambiente (76-78).
matutinos são aqueles que preferem realizar suas atividades pela manhã,
destes horários, e é neste grupo que a maior parte da população está inserida. A
antes do início do sono, e tem seu pico de liberação na primeira parte da noite
18
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
sono (85,86).
19
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
do sono, que pode ser observada em toda parte do mundo. Estudos realizados
mostraram que o horário de ir pra cama tornava-se mais tarde à medida que a
idade aumentava ou de acordo com um nível escolar mais longo (90,91). Uma
uma diminuição no tempo total de sono durante os dias de semana (92). Essa
ainda mais tarde, mas compensavam com horários de despertar também mais
tarde, de modo que adolescentes mais velhos dormiam mais durante os finais de
escolares, pelo menor controle dos pais, pelas demandas sociais, juntamente com
período de vigília, sendo que essa taxa é mais alta nas crianças e diminui durante
a adolescência (94,95).
20
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
Transtornos Mentais (31). Nesse último caso, a redução de sono tem sido
(102)
envolvida na patogênese dos episódios maníacos , e, consequentemente,
iminente (103).
agitação melhora, uma insônia expressiva ainda pode ter lugar (104). Há relatos de
inversão quase total do ciclo vigília-sono, com o paciente dormindo durante o dia
pacientes psicóticos (106-108). Além disso, a insônia é uma queixa frequente e está
21
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
de membros inferiores (104). Em estudos recentes, foi sugerido que o sono REM
seria um estado neurobiológico útil para o estudo da esquizofrenia, uma vez que
sono e o estágio N2. Além disso, eles também aumentam o sono de ondas lentas.
sono (105).
22
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
prolactina (120) e melatonina (121,122). Por esse motivo, acredita-se que um atraso de
período cuja propensão a despertar fosse maior (o que ocorre cerca de 2h antes
alfa, beta, gama, delta e teta são altamente modificadas ao longo do córtex em
23
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
delta e teta, diminuição de alfa (129), sendo que os espectros do EEG não diferiram
24
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
indivíduo desenvolva uma estratégia para mover esferas alinhadas sobre varetas
de uma posição inicial para uma posição alvo final. O mirror tracing é uma tarefa
rápida da tarefa ToL. A ToL é uma tarefa de função executiva, e parece que o
25
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
seus efeitos na latência do sono REM, tempo de sono REM, e densidade de REM
eficiência do sono (134,135). Vários estudos com polissonografia têm mostrado que
ser crítica, de modo que a diminuição espontânea do tempo total de sono parece
(141)
predizer o início da mania ou hipomania no dia seguinte , enquanto a extensão
(141,142)
do sono frequentemente se associa à depressão . Corroborando esses
achados, por outro lado, o ajuste dos ritmos circadianos e o tratamento dos
26
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
menor tempo de sono associado a níveis mais altos de sintomas maníacos no dia
com TB. Foram conduzidos estudos com pacientes em livre-curso ambiental por
rápidas de humor.
27
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
pacientes com TB (149), o que poderia estar relacionado com as ações opostas nos
ritmos uma vez que os ISRS causam um avanço de fase nos ritmos enquanto o
lítio pode causar um atraso de fase (150,151). Outro antidepressivo com efeito nos
animais quanto em humanos (152). Embora a latência de ação seja similar entre a
serotonina (153,154).
28
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
ele funcionaria em um ciclo ligeiramente mais longo ou mais curto que 24h. Em
29
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
30
R E V I S ÃO D A L I T E R AT UR A
jovens (média de idade de 16 anos) que preenchiam critérios para ultra-alto risco
nos processos de memória (171). Isso tem sido mostrado em estudos de privação
codificação (172).
patologias (24,173).
31
3. CASUÍSTICA E MÉTODO
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
(Anexo 1).
3.1. Participantes
Termo de Assentimento.
grupo EMR nos parâmetros de gênero (em todos os casos) e idade (tanto quanto
significado clínico (174), apenas indivíduos que procuravam auxílio por problemas
emocionais, mentais ou psicológicos foram incluídos.
33
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
entrada:
descritos no quadro 3.
c) Comorbidade psiquiátrica.
ritmo circadiano.
34
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
35
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
3.2. Procedimentos
do sono. Foi traduzida, adaptada e validada para o uso no Brasil por Bertolazi e
36
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
diárias. Foi traduzida, adaptada e validada para o uso no Brasil por Bertolazi e
colaboradores (179). Sua pontuação varia de 0 a 24, sendo que os escores acima
sugeridos pelos autores e que definem os cronotipos são: 16-30 = vespertino; 31-
3.2.2.2. Actimetria
37
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
relacionar aos parâmetros obtidos pelo ajuste à função cosseno, foram utilizadas
consecutivas mais ativas (M10), o início de M10 (F10), o início da atividade das 5
horas consecutivas menos ativas (F5), o poder de densidade espectral (power
spectral density, PSD, PSD low, PSD high), e a entropia da amostra (sample
entropy, SAEN).
38
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
padrões circadianos de atividade em dias diferentes, sendo que valores mais altos
(185-187)
indicam um ritmo mais estável e sincronizado com o zeitgeber de 24h [ver .
quanto maior este valor, mais irregular e menos previsível é o ritmo. A densidade
do poder espectral mostra o comprimento das variações (de ritmo, por exemplo)
frequência são fortes e quais variações são fracas [ver (183,192,193)], de modo que,
de registro. Foi utilizado o sistema digital EMBLA S7000 (Embla Systems, Inc.,
39
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
A2, e O2-A1 foram decompostas em bandas de frequências delta (<4 Hz), teta (4–
7,9 Hz), alfa 1 (8–9,9 Hz), alfa 2 (10–12,9 Hz), beta 1 (13–17,9 Hz), beta 2 (18–
29,9 Hz), e gama (≥30 Hz) usando uma transformação de Fourier, com taxa de
sono (filtro de baixa frequência de 0,3 Hz; filtro de alta frequência de 35 Hz; tempo
40
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
Perala et al., 2007). Sendo assim, foi calculado o valor do N de acordo com a
equação:
N = p x q x (DP)² / e²
Sendo:
p = prevalência do fenômeno (3%);
q = (1-p) (97%);
DP = desvio padrão do erro (2);
e = índice de significância (5%).
(N=40).
41
C AS UÍ S T I C A E M É T O D O
o Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0 (SPSS, Chicago,
42
4. RESULTADOS
R E S UL T AD O S
tabela 1. Como previsto, não houve diferenças entre os grupos, permitindo, desse
Idade em anos (média, DP) 19,1 ± 3,96 18,3 ± 4,01 175 0,505
44
R E S UL T AD O S
45
Tabela 3. Parâmetros polissonográficos dos grupos controle e EMR
46
R E S UL T AD O S
latência de sono no grupo EMR foi maior comparado ao grupo controle (P=0,022).
EMR: estados mentais de risco; TTS: tempo total de sono; ES: eficiência do sono; LS: latência
do sono; LREM: latência de sono REM; WASO: tempo acordado após início do sono; ID: índice
de despertar; IDR: índice de distúrbio respiratório do sono; IAH: índice de apneia e hipopneia;
SpO2: saturação de oxigênio média; min: minutos; ev/h: eventos por hora.
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes;
Resultados mostrados em média ± desvio padrão.
47
R E S UL T AD O S
A1, O1-A2, e O2-A1) e para todos os estágios do sono (N1, N2, N3 e REM) e
comparados entre os grupos controle e EMR (tabela 5). Na derivação central C4-
A1 durante o estágio N2, o grupo EMR mostrou menor poder espectral do que o
diferenças.
48
R E S UL T AD O S
49
R E S UL T AD O S
4.4. Questionários
grupo EMR apresentou pior qualidade de sono, comparado ao grupo controle, por
50
R E S UL T AD O S
Tabela 6. Questionários
Controle EMR
U P
N=20 N=20
Escala de sonolência diurna de
9,35 ± 4,68 8,20 ± 4,30 178,00 0,558
Epworth
Índice de qualidade do sono de
4,95 ± 2,16 7,70 ± 3,69 106,50 0,010
Pittsburgh
Questionário de matutinidade e
48,45 ± 7,86 44,5 ± 10,04 134,00 0,075
vespertinidade
60
50
%
40
30
20
10
0
Matutino Indiferente Vespertino
51
R E S UL T AD O S
grupos.
52
R E S UL T AD O S
Controle EMR U P
Vigília
Uso do actígrafo (dias) 13,65±4,74 14,30±6,78 167,50 0,386
Retirada do actígrafo (min) 165,41±180,56 100,51±92,63 156,00 0,242
Duração da vigília (min) 993,10±207,95 778,05±136,96 67,00 0,001
Atividade (min) 218,14±22,47 197,57±26,36 119,00 0,028
Índice de atividade 87,74±6,47 86,83±8,53 199,00 0,989
Cochilos (min) 23,83±21,97 44,15±35,35 123,00 0,038
Sono
Uso do actígrafo (dias) 14,65±4,74 15,30±6,78 167,50 0,386
Retirada do actígrafo (min) 0,0±0,0 0,03±0,12 190,00 1,000
Duração do sono (min) 392,36±80,15 400,83±98,52 200,00 1,000
Atividade (min) 10,07±4,23 12,04±4,66 153,00 0,211
Índice de atividade 29,07±12,01 33,68±11,88 156,00 0,242
WASO (min) 16,79±11,05 20,28±15,57 178,00 0,565
Latência do sono (min) 8,94±3,67 12,68±9,80 146,00 0,149
Eficiência do sono (%) 95,76±2,85 95,04±3,41 174,00 0,495
24h
Uso do actígrafo (dias) 14,04±3,38 13,60±4,95 197,00 0,941
Retirada do actígrafo (min) 133,02±111,38 119,05±99,83 187,00 0,738
Tempo total de vigília (min) 952,35±64,33 847,31±112,38 84,00 0,001
Tempo total de sono (min) 388,70±54,32 462,16±106,3 107,00 0,011
Atividade total (min) 154,68±23,19 136,18±32,06 115,00 0,021
Índice de atividade 68,78±9,78 68,02±8,22 171,50 0,449
EMR: estados mentais de risco; WASO: tempo acordado após início do sono;
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes;
Resultados mostrados em média ± desvio padrão.
interdiária (P=0,015), as 10h mais ativas (P=0,008) e as 10h mais ativas no perfil
53
R E S UL T AD O S
Controle EMR
U P
(N=19) (N=19)
Função da autocorrelação -0,11 ± 0,02 -0,14 ± 0,03 97,00 0,008
Expoente de Hurst 0,96 ± 0,01 0,95 ± 0,01 128,00 0,084
Variabilidade intradiária 0,31 ± 0,05 0,37 ± 0,07 100,00 0,011
Estabilidade interdiária 0,52 ± 0,12 0,41 ± 0,12 104,00 0,015
Power spectral density -1,05 ± 0,05 -1,04 ± 0,04 185,00 0,901
Power spectral density low -1,20 ± 0,07 -1,20 ± 0,09 189,00 0,989
Power spectral density high -0,92 ± 0,07 -0,90 ± 0,05 156,00 0,351
Entropia da amostra 0,18 ± 0,04 0,16 ± 0,03 137,00 0,141
10h mais ativas (M10) 231,76 ± 28,69 200,32 ± 38,77 96,00 0,008
M10pm 218,48 ± 29,44 185,01 ± 40,59 91,00 0,005
Início das 10h mais ativas (F10) 578,63 ± 129,27 686,75 ± 116,65 99,50 0,010
EMR: estados mentais de risco; M10: 10h consecutivas de maior atividade; M10pm: M10 no perfil
médio; F10: início de M10; F5: início das 5h consecutivas menos ativas;
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes;
Resultados mostrados em média ± desvio padrão.
actigrafia entre:
54
R E S UL T AD O S
(N=13) e os indivíduos com risco para transtorno bipolar (N=7) (tabela 11).
55
R E S UL T AD O S
Controle EMRNãoMedicado
U P
N=12 N=12
Parâmetros polissonográficos
Tempo total de sono (min) 373,10 ± 47,78 378,75 ± 86,00 61,00 0,541
Eficiência do sono (%) 90,57 ± 9,36 83,23 ± 17,68 44,00 0,110
Latência de sono (min) 11,61 ± 12,80 30,45 ± 22,71 30,00 0,014
Latência de sono REM (min) 83,64 ± 39,42 115,37 ± 54,66 51,00 0,242
WASO (min) 27,74 ± 37,60 49,49 ± 65,00 52,50 0,272
N1 (%) 5,70 ± 2,90 4,60 ± 2,26 59,50 0,486
N2 (%) 47,86 ± 6,90 51,06 ± 10,87 62,50 0,600
N3 (%) 25,41 ± 5,37 26,27 ± 8,95 70,50 0,943
REM (%) 21,03 ± 4,31 17,96 ± 7,55 53,50 0,298
Índice de despertar (eventos/h) 14,60 ± 23,58 8,92 ± 6,94 58,00 0,434
Questionários
Escore da ESE 10,92 ± 4,60 7,17 ± 4,72 43,00 0,095
Escore IQSP 4,91 ± 2,42 7,58 ± 2,35 32,00 0,019
Escore QMV 49,98 ± 8,00 42,75 ± 6,89 41,50 0,080
Parâmetro actigráficos
Duração da vigília (na vigília) (min) 935,41 ± 159,85 816,54 ± 153,50 45,00 0,033
Duração de atividade (na vigília) (min) 228,88 ± 18,69 205,59 ± 19,84 45,00 0,012
Cochilo (min) 17,74 ± 18,69 35,42 ± 28,15 44,00 0,039
Latência de sono (min) 9,05 ± 3,92 12,65 ± 11,37 60,00 0,478
Duração de atividade (no sono) 11,17 ± 3,18 12,06 ± 5,62 71,00 0,932
Eficiência do sono (%) 94,81 ± 2,84 95,02 ± 3,73 67,00 0,713
WASO (no sono) 20,53 ± 11,02 19,54 ± 15,97 62,00 0,551
Tempo total de sono (nas 24h) 390,72 ± 49,32 422,22 ± 99,79 63,00 0,378
Duração de atividade (nas 24h) 166,37 ± 13,13 145,01 ± 30,68 45,00 0,020
Duração da vigília (nas 24h) 963,15 ± 55,62 885,65 ± 121,89 48,00 0,068
Função de autocorrelação -0,10 ± 0,01 -0,13 ± 0,01 38,00 0,024
Expoente de Hurst 0,96 ± 0,01 0,96 ± 0,01 59,00 0,410
Variabilidade intradiária 0,29 ± 0,04 034 ± 0,06 41,00 0,052
Estabilidade interdiária 0,53 ± 0,10 0,42 ± 0,12 32,00 0,017
Power spectral density -1,04 ± 0,03 -1,06 ± 0,03 53,00 0,319
Power spectral density low -1,22 ± 0,08 -1,25 ± 0,07 56,00 0,347
Power spectral density high -0,91 ± 0,07 -0,90 ± 0,05 71,00 0,671
Entropia da amostra 0,17 ± 0,03 0,16 ± 0,03 60,00 0,590
M10 244,85 ± 18,25 209,10 ± 38,85 28,00 0,008
M10pm 229,69 ± 21,33 193,36 ± 43,13 30,00 0,014
F10 583,83 ± 108,63 679,00 ± 122,87 49,00 0,050
F5 62,91 ± 55,48 101,66 ± 79,49 56,00 0,139
EMR: estados mentais de risco; ESE: Escala de Sonolência de Epworth; IQSP: Índice de
Qualidade de sono de Pittsburgh; QMV: Questionário de Matutinidade e Vespertinidade; M10: 10h
consecutivas de maior atividade; M10pm: M10 no perfil médio; F10: início de M10; F5: início das
5h consecutivas menos ativas;
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes;
Resultados mostrados em média ± desvio padrão.
56
R E S UL T AD O S
57
R E S UL T AD O S
58
R E S UL T AD O S
4.7. Actogramas
(itens 1 a 40), para análise visual dos padrões do ciclo vigília-sono dos grupos
controle e EMR.
59
5. DISCUSSÃO
D I S C US S ÃO
ritmos biológicos, nos estados mentais de risco para psicose e transtorno bipolar.
controle.
EMR mostrou que houve adaptação dos indivíduos devido às diferenças dos
61
D I S C US S ÃO
reduzido tempo total de sono (TTS) em ambos os grupos, observado tanto pela
6h30, nos dois grupos. Essa redução chama a atenção principalmente pela média
durante o sono e que o ciclo vigília-sono, mas não o sistema circadiano, regularia
62
D I S C US S ÃO
controle saudável pareado (que também não era medicado), a latência para início
x EMR medicados, e EMR para psicose x EMR para TB) não houve diferença
quanto à latência, sugerindo que essa alteração seja intrínseca aos estados
com idade e gênero controlados. Além disso, reduções talâmicas bilaterais foram
reduções no volume talâmico, uma vez que se trata de uma estrutura vital para a
vespertino desse grupo (devido aos valores mais elevados de F10, um dos
63
D I S C US S ÃO
EMR exibiu uma redução do tempo de vigília, que parece ser decorrente dos
grupo controle em decorrência dos valores mais elevados de F10. Esses valores
mais elevados indicam que o início do período de atividade do grupo EMR era
mais tardio. Além disso, o grupo EMR apresentou pior qualidade de sono,
capacidade de manter uma vida social adequada. Dentre essas alterações, está
fenótipo bipolar e controles (208). Entre outros achados, esse estudo mostrou que o
correlacionado com uma pior qualidade de sono, menor amplitude para o ritmo de
qualidade de vida.
64
D I S C US S ÃO
(115)
frequentemente, também um sinal de depressão . Um estudo correlacionou
grupo EMR iniciava as 10 horas de maior atividade (M10) mais tarde, mostrando
dia (212), o que foi demonstrado em nosso trabalho pela alta fragmentação do ritmo
65
D I S C US S ÃO
consistia de uma cadeia de eventos nos quais a instabilidade dos ritmos sociais
trabalho) são tarefas que servem para arrastar os ritmos biológicos, como a
(216)
tempertatura, os níveis hormonais e o sono [ver ]. Estudos mostraram que
uma terapia que foca no ritmo social e interpessoal é um tratamento validado para
indivíduos bipolares são mais vulneráveis aos eventos associados à ruptura dos
66
D I S C US S ÃO
Essa desregulação dos ritmos circadianos tem sido reportada em amostras com
adequados (226-228).
dos indivíduos em EMR com o meio, ou seja, tanto na questão das relações
interpessoais, quanto na questão do ciclo claro-escuro. Seria interessante, por
segundo sincronizador) e a relação social, que, neste caso, teria dupla função:
67
D I S C US S ÃO
indicar distúrbios nas interações neurais que dão suporte à cognição e à vigília na
(229)
ausência de uma atividade dirigida a uma tarefa [ver ]. As oscilações de
cérebro (127,230). Outras evidências (231) sugeriram que a atividade de banda beta
percepção atenção, controle motor de longo alcance, entre outras. Além disso, foi
68
D I S C US S ÃO
redução dos fusos do sono no estágio N2. Ainda foi mostrado que essa redução
importantes nos EMR, as quais podem, a médio prazo, serem agravadas pela
69
D I S C US S ÃO
serviços de saúde mental. Além disso, o reduzido interesse de alguns jovens com
EMR também foi um desafio. Pelo fato de eles não possuírem sintomas graves e
estudo.
sido feito pela equipe do PRISMA, todavia, o recrutamento desses casos depende
intervenção precoce voltado para os EMR, que é único no Brasil, junto aos
70
D I S C US S ÃO
termos mundiais como locais, esse tipo de estudo tem sido realizado.
biológicos, mas acredita-se que os ritmos sejam essenciais para a sua prevenção.
71
6. CONCLUSÕES
C O N C L US Õ E S
EMR;
o grupo EMR exibiu uma vigília mais passiva e com mais cochilos
73
7. ANEXOS
ANEXOS
75
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 1
Actograma do voluntário-controle 2
76
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 3
Actograma do voluntário-controle 4
77
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 5
Actograma do voluntário-controle 6
78
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 7
Actograma do voluntário-controle 8
79
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 9
Actograma do voluntário-controle 10
80
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 11
Actograma do voluntário-controle 12
81
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 13
Actograma do voluntário-controle 14
82
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 15
Actograma do voluntário-controle 16
83
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 17
Actograma do voluntário-controle 18
84
ANEXOS
Actograma do voluntário-controle 19
Actograma do voluntário-controle 20
85
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 1
Actograma do voluntário-EMR 2
86
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 3
Actograma do voluntário-EMR 4
87
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 5
Actograma do voluntário-EMR 6
88
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 7
Actograma do voluntário-EMR 8
89
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 9
Actograma do voluntário-EMR 10
90
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 11
Actograma do voluntário-EMR 12
91
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 13
Actograma do voluntário-EMR 14
92
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 15
Actograma do voluntário-EMR 16
93
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 17
Actograma do voluntário-EMR 18
94
ANEXOS
Actograma do voluntário-EMR 19
Actograma do voluntário-EMR 20
95
8. REFERÊNCIAS
R E F E RÊ N C I AS
1. Kessler RC, Chiu WT, Demler O, Merikangas KR, Walters EE. Prevalence, severity,
and comorbidity of 12-month DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey
Replication. Archives of general psychiatry. 2005;62(6):617-27.
3. Mathers CD, Lopez AD, Murray CJL. The Burden of Disease and Mortality by
Condition: Data, Methods, and Results for 2001. In: Lopez AD, Mathers CD, Ezzati
M, Jamison DT, Murray CJL, editors. Global Burden of Disease and Risk Factors.
Washington (DC)2006.
4. Larson MK, Walker EF, Compton MT. Early signs, diagnosis and therapeutics of the
prodromal phase of schizophrenia and related psychotic disorders. Expert review of
neurotherapeutics. 2010;10(8):1347-59.
6. Yung AR, Nelson B. Young people at ultra high risk for psychosis: research from the
PACE clinic. Revista brasileira de psiquiatria. 2011;33 Suppl 2:s143-60.
7. Yung AR, McGorry PD. The prodromal phase of first-episode psychosis: past and
current conceptualizations. Schizophrenia bulletin. 1996;22(2):353-70.
9. Yung AR, Yuen HP, McGorry PD, Phillips LJ, Kelly D, Dell'Olio M, et al. Mapping the
onset of psychosis: the Comprehensive Assessment of At-Risk Mental States. The
Australian and New Zealand journal of psychiatry. 2005;39(11-12):964-71.
10. Yung AR, Phillips LJ, Yuen HP, McGorry PD. Risk factors for psychosis in an ultra
high-risk group: psychopathology and clinical features. Schizophrenia research.
2004;67(2-3):131-42.
11. Gee DG, Cannon TD. Prediction of conversion to psychosis: review and future
directions. Revista brasileira de psiquiatria. 2011;33 Suppl 2:s129-42.
12. Correll CU, Penzner JB, Frederickson AM, Richter JJ, Auther AM, Smith CW, et al.
Differentiation in the preonset phases of schizophrenia and mood disorders:
evidence in support of a bipolar mania prodrome. Schizophrenia bulletin.
2007;33(3):703-14.
13. Brietzke E, Mansur RB, Soczynska JK, Kapczinski F, Bressan RA, McIntyre RS.
Towards a multifactorial approach for prediction of bipolar disorder in at risk
populations. Journal of affective disorders. 2012;140(1):82-91.
14. Skjelstad DV, Malt UF, Holte A. Symptoms and signs of the initial prodrome of
bipolar disorder: a systematic review. Journal of affective disorders. 2010;126(1-
2):1-13.
97
R E F E RÊ N C I AS
15. Lichtenstein P, Yip BH, Bjork C, Pawitan Y, Cannon TD, Sullivan PF, et al. Common
genetic determinants of schizophrenia and bipolar disorder in Swedish families: a
population-based study. Lancet. 2009;373(9659):234-9.
16. McGorry PD, Yung AR, Phillips LJ, Yuen HP, Francey S, Cosgrave EM, et al.
Randomized controlled trial of interventions designed to reduce the risk of
progression to first-episode psychosis in a clinical sample with subthreshold
symptoms. Archives of general psychiatry. 2002;59(10):921-8.
18. Morrison AP, French P, Walford L, Lewis SW, Kilcommons A, Green J, et al.
Cognitive therapy for the prevention of psychosis in people at ultra-high risk:
randomised controlled trial. The British journal of psychiatry : the journal of mental
science. 2004;185:291-7.
19. Wulff K, Gatti S, Wettstein JG, Foster RG. Sleep and circadian rhythm disruption in
psychiatric and neurodegenerative disease. Nature reviews Neuroscience.
2010;11(8):589-99.
21. Tandon R, Shipley JE, Taylor S, Greden JF, Eiser A, DeQuardo J, et al.
Electroencephalographic sleep abnormalities in schizophrenia. Relationship to
positive/negative symptoms and prior neuroleptic treatment. Archives of general
psychiatry. 1992;49(3):185-94.
22. Boivin DB. Influence of sleep-wake and circadian rhythm disturbances in psychiatric
disorders. Journal of psychiatry & neuroscience : JPN. 2000;25(5):446-58.
23. Murray G, Harvey A. Circadian rhythms and sleep in bipolar disorder. Bipolar
disorders. 2010;12(5):459-72.
24. Ritter PS, Marx C, Lewtschenko N, Pfeiffer S, Leopold K, Bauer M, et al. The
characteristics of sleep in patients with manifest bipolar disorder, subjects at high
risk of developing the disease and healthy controls. Journal of neural transmission.
2012;119(10):1173-84.
25. Hegarty JD, Baldessarini RJ, Tohen M, Waternaux C, Oepen G. One hundred years
of schizophrenia: a meta-analysis of the outcome literature. The American journal of
psychiatry. 1994;151(10):1409-16.
26. Robert P, Migneco V, Marmod D, Chaix I, Thauby S, Benoit M, et al. Verbal fluency
in schizophrenia: The role of semantic clustering in category instance generation.
European psychiatry : the journal of the Association of European Psychiatrists.
1997;12(3):124-9.
27. Gradin VB, Waiter G, Kumar P, Stickle C, Milders M, Matthews K, et al. Abnormal
neural responses to social exclusion in schizophrenia. PloS one. 2012;7(8):e42608.
98
R E F E RÊ N C I AS
29. Couture SM, Penn DL, Roberts DL. The functional significance of social cognition in
schizophrenia: a review. Schizophrenia bulletin. 2006;32 Suppl 1:S44-63.
33. Cannon TD, Cornblatt B, McGorry P. The empirical status of the ultra high-risk
(prodromal) research paradigm. Schizophrenia bulletin. 2007;33(3):661-4.
34. Cornblatt BA, Lencz T, Smith CW, Correll CU, Auther AM, Nakayama E. The
schizophrenia prodrome revisited: a neurodevelopmental perspective.
Schizophrenia bulletin. 2003;29(4):633-51.
35. de Koning MB, Bloemen OJ, van Amelsvoort TA, Becker HE, Nieman DH, van der
Gaag M, et al. Early intervention in patients at ultra high risk of psychosis: benefits
and risks. Acta psychiatrica Scandinavica. 2009;119(6):426-42.
36. McGorry PD, Edwards J, Mihalopoulos C, Harrigan SM, Jackson HJ. EPPIC: an
evolving system of early detection and optimal management. Schizophrenia bulletin.
1996;22(2):305-26.
38. Kim-Cohen J, Caspi A, Moffitt TE, Harrington H, Milne BJ, Poulton R. Prior juvenile
diagnoses in adults with mental disorder: developmental follow-back of a
prospective-longitudinal cohort. Archives of general psychiatry. 2003;60(7):709-17.
39. Smoller JW, Finn CT. Family, twin, and adoption studies of bipolar disorder.
American journal of medical genetics Part C, Seminars in medical genetics.
2003;123C(1):48-58.
40. Farmer A, Elkin A, McGuffin P. The genetics of bipolar affective disorder. Current
opinion in psychiatry. 2007;20(1):8-12.
41. Cahill CM, Walter G, Malhi GS. Neurocognition in bipolar disorder and juvenile
bipolar disorder. Journal of the Canadian Academy of Child and Adolescent
Psychiatry = Journal de l'Academie canadienne de psychiatrie de l'enfant et de
l'adolescent. 2009;18(3):221-30.
42. Duffy A. The early natural history of bipolar disorder: what we have learned from
longitudinal high-risk research. Canadian journal of psychiatry Revue canadienne de
psychiatrie. 2010;55(8):477-85.
99
R E F E RÊ N C I AS
43. Duffy A, Alda M, Hajek T, Sherry SB, Grof P. Early stages in the development of
bipolar disorder. Journal of affective disorders. 2010;121(1-2):127-35.
44. Brietzke E, Araripe Neto AG, Dias A, Mansur RB, Bressan RA. Early intervention in
psychosis: a map of clinical and research initiatives in Latin America. Revista
brasileira de psiquiatria. 2011;33 Suppl 2:s213-24.
45. Yung AR, Phillips LJ, Yuen HP, Francey SM, McFarlane CA, Hallgren M, et al.
Psychosis prediction: 12-month follow up of a high-risk ("prodromal") group.
Schizophrenia research. 2003;60(1):21-32.
46. Egeland JA, Hostetter AM, Pauls DL, Sussex JN. Prodromal symptoms before onset
of manic-depressive disorder suggested by first hospital admission histories. Journal
of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 2000;39(10):1245-52.
47. Phillips LJ, Leicester SB, O'Dwyer LE, Francey SM, Koutsogiannis J, Abdel-Baki A,
et al. The PACE Clinic: identification and management of young people at "ultra"
high risk of psychosis. Journal of psychiatric practice. 2002;8(5):255-69.
48. Berk M, Conus P, Lucas N, Hallam K, Malhi GS, Dodd S, et al. Setting the stage:
from prodrome to treatment resistance in bipolar disorder. Bipolar disorders.
2007;9(7):671-8.
49. Conus P, Ward J, Hallam KT, Lucas N, Macneil C, McGorry PD, et al. The proximal
prodrome to first episode mania--a new target for early intervention. Bipolar
disorders. 2008;10(5):555-65.
50. Correll CU, Penzner JB, Lencz T, Auther A, Smith CW, Malhotra AK, et al. Early
identification and high-risk strategies for bipolar disorder. Bipolar disorders.
2007;9(4):324-38.
51. McGorry PD, Hickie IB, Yung AR, Pantelis C, Jackson HJ. Clinical staging of
psychiatric disorders: a heuristic framework for choosing earlier, safer and more
effective interventions. The Australian and New Zealand journal of psychiatry.
2006;40(8):616-22.
52. Salvadore G, Drevets WC, Henter ID, Zarate CA, Manji HK. Early intervention in
bipolar disorder, part I: clinical and imaging findings. Early intervention in psychiatry.
2008;2(3):122-35.
53. Amminger GP, Leicester S, Yung AR, Phillips LJ, Berger GE, Francey SM, et al.
Early-onset of symptoms predicts conversion to non-affective psychosis in ultra-high
risk individuals. Schizophrenia research. 2006;84(1):67-76.
54. Yung A. Prognostic factors for progression to psychosis in high risk youth. Evidence-
based mental health. 2008;11(3):72.
55. Yung AR, Nelson B, Stanford C, Simmons MB, Cosgrave EM, Killackey E, et al.
Validation of "prodromal" criteria to detect individuals at ultra high risk of psychosis:
2 year follow-up. Schizophrenia research. 2008;105(1-3):10-7.
56. Yung AR, Phillips LJ, McGorry PD, McFarlane CA, Francey S, Harrigan S, et al.
Prediction of psychosis. A step towards indicated prevention of schizophrenia. The
British journal of psychiatry Supplement. 1998;172(33):14-20.
100
R E F E RÊ N C I AS
57. Correll CU, Hauser M, Auther AM, Cornblatt BA. Research in people with psychosis
risk syndrome: a review of the current evidence and future directions. Journal of
child psychology and psychiatry, and allied disciplines. 2010;51(4):390-431.
58. Maquet P. Sleep function(s) and cerebral metabolism. Behavioural brain research.
1995;69(1-2):75-83.
60. Wagner U, Gais S, Haider H, Verleger R, Born J. Sleep inspires insight. Nature.
2004;427(6972):352-5.
64. Frank MG, Benington JH. The role of sleep in memory consolidation and brain
plasticity: dream or reality? The Neuroscientist : a review journal bringing
neurobiology, neurology and psychiatry. 2006;12(6):477-88.
65. Xie L, Kang H, Xu Q, Chen MJ, Liao Y, Thiyagarajan M, et al. Sleep drives
metabolite clearance from the adult brain. Science. 2013;342(6156):373-7.
67. Dement W, Kleitman N. Cyclic variations in EEG during sleep and their relation to
eye movements, body motility, and dreaming. Electroencephalography and clinical
neurophysiology. 1957;9(4):673-90.
68. Aserinsky E. The maximal capacity for sleep: rapid eye movement density as an
index of sleep satiety. Biological psychiatry. 1969;1(2):147-59.
69. Wimmer RD, Astori S, Bond CT, Rovo Z, Chatton JY, Adelman JP, et al. Sustaining
sleep spindles through enhanced SK2-channel activity consolidates sleep and
elevates arousal threshold. The Journal of neuroscience : the official journal of the
Society for Neuroscience. 2012;32(40):13917-28.
70. Cash SS, Halgren E, Dehghani N, Rossetti AO, Thesen T, Wang C, et al. The
human K-complex represents an isolated cortical down-state. Science.
2009;324(5930):1084-7.
71. Feinberg I. Changes in sleep cycle patterns with age. Journal of psychiatric
research. 1974;10(3-4):283-306.
72. Moore RY, Eichler VB. Loss of a circadian adrenal corticosterone rhythm following
suprachiasmatic lesions in the rat. Brain research. 1972;42(1):201-6.
101
R E F E RÊ N C I AS
74. Son GH, Chung S, Kim K. The adrenal peripheral clock: glucocorticoid and the
circadian timing system. Frontiers in neuroendocrinology. 2011;32(4):451-65.
75. Buhr ED, Yoo SH, Takahashi JS. Temperature as a universal resetting cue for
mammalian circadian oscillators. Science. 2010;330(6002):379-85.
76. Merrow M, Spoelstra K, Roenneberg T. The circadian cycle: daily rhythms from
behaviour to genes. EMBO reports. 2005;6(10):930-5.
77. Roenneberg T, Merrow M. Circadian clocks - the fall and rise of physiology. Nature
reviews Molecular cell biology. 2005;6(12):965-71.
80. Scheer FA, Czeisler CA. Melatonin, sleep, and circadian rhythms. Sleep medicine
reviews. 2005;9(1):5-9.
81. Dijk DJ, Cajochen C. Melatonin and the circadian regulation of sleep initiation,
consolidation, structure, and the sleep EEG. Journal of biological rhythms.
1997;12(6):627-35.
83. Lockley SW, Skene DJ, Tabandeh H, Bird AC, Defrance R, Arendt J. Relationship
between napping and melatonin in the blind. Journal of biological rhythms.
1997;12(1):16-25.
84. Czeisler CA, Weitzman E, Moore-Ede MC, Zimmerman JC, Knauer RS. Human
sleep: its duration and organization depend on its circadian phase. Science.
1980;210(4475):1264-7.
85. Dijk DJ, Czeisler CA. Contribution of the circadian pacemaker and the sleep
homeostat to sleep propensity, sleep structure, electroencephalographic slow
waves, and sleep spindle activity in humans. The Journal of neuroscience : the
official journal of the Society for Neuroscience. 1995;15(5 Pt 1):3526-38.
86. Wyatt JK, Ritz-De Cecco A, Czeisler CA, Dijk DJ. Circadian temperature and
melatonin rhythms, sleep, and neurobehavioral function in humans living on a 20-h
day. The American journal of physiology. 1999;277(4 Pt 2):R1152-63.
87. Schulz P, Steimer T. Neurobiology of circadian systems. CNS drugs. 2009;23 Suppl
2:3-13.
88. Borbely AA. A two process model of sleep regulation. Human neurobiology.
1982;1(3):195-204.
102
R E F E RÊ N C I AS
89. Scheer FA, Wright KP, Jr., Kronauer RE, Czeisler CA. Plasticity of the intrinsic
period of the human circadian timing system. PloS one. 2007;2(8):e721.
90. Wolfson AR, Carskadon MA. Sleep schedules and daytime functioning in
adolescents. Child development. 1998;69(4):875-87.
91. Carskadon MA, Wolfson AR, Acebo C, Tzischinsky O, Seifer R. Adolescent sleep
patterns, circadian timing, and sleepiness at a transition to early school days. Sleep.
1998;21(8):871-81.
93. Gradisar M, Gardner G, Dohnt H. Recent worldwide sleep patterns and problems
during adolescence: a review and meta-analysis of age, region, and sleep. Sleep
medicine. 2011;12(2):110-8.
94. Chugani HT, Phelps ME, Mazziotta JC. Positron emission tomography study of
human brain functional development. Annals of neurology. 1987;22(4):487-97.
95. Feinberg I, Thode HC, Jr., Chugani HT, March JD. Gamma distribution model
describes maturational curves for delta wave amplitude, cortical metabolic rate and
synaptic density. Journal of theoretical biology. 1990;142(2):149-61.
96. Harvey AG, Schmidt DA, Scarna A, Semler CN, Goodwin GM. Sleep-related
functioning in euthymic patients with bipolar disorder, patients with insomnia, and
subjects without sleep problems. The American journal of psychiatry.
2005;162(1):50-7.
97. Harvey AG. Sleep and circadian rhythms in bipolar disorder: seeking synchrony,
harmony, and regulation. The American journal of psychiatry. 2008;165(7):820-9.
98. Mansour HA, Monk TH, Nimgaonkar VL. Circadian genes and bipolar disorder.
Annals of medicine. 2005;37(3):196-205.
99. Mansour HA, Wood J, Chowdari KV, Dayal M, Thase ME, Kupfer DJ, et al.
Circadian phase variation in bipolar I disorder. Chronobiology international.
2005;22(3):571-84.
101. Kupfer DJ, Wyatt RJ, Scott J, Snyder F. Sleep disturbance in acute schizophrenic
patients. The American journal of psychiatry. 1970;126(9):1213-23.
103
R E F E RÊ N C I AS
104. Benson KL. Sleep in schizophrenia: impairments, correlates, and treatment. The
Psychiatric clinics of North America. 2006;29(4):1033-45; abstract ix-x.
105. Monti JM, Monti D. Sleep in schizophrenia patients and the effects of antipsychotic
drugs. Sleep medicine reviews. 2004;8(2):133-48.
106. Jorgensen P. Early signs of psychotic relapse in schizophrenia. The British journal
of psychiatry : the journal of mental science. 1998;172:327-30.
107. Soehner AM, Kaplan KA, Harvey AG. Insomnia comorbid to severe psychiatric
illness. Sleep medicine clinics. 2013;8(3):361-71.
109. Poulin J, Daoust AM, Forest G, Stip E, Godbout R. Sleep architecture and its clinical
correlates in first episode and neuroleptic-naive patients with schizophrenia.
Schizophrenia research. 2003;62(1-2):147-53.
111. Monti JM, BaHammam AS, Pandi-Perumal SR, Bromundt V, Spence DW, Cardinali
DP, et al. Sleep and circadian rhythm dysregulation in schizophrenia. Progress in
neuro-psychopharmacology & biological psychiatry. 2013;43:209-16.
112. Benca RM. Diagnosis and treatment of chronic insomnia: a review. Psychiatric
services. 2005;56(3):332-43.
115. Berle JO, Hauge ER, Oedegaard KJ, Holsten F, Fasmer OB. Actigraphic registration
of motor activity reveals a more structured behavioural pattern in schizophrenia than
in major depression. BMC research notes. 2010;3:149.
116. Wulff K, Dijk DJ, Middleton B, Foster RG, Joyce EM. Sleep and circadian rhythm
disruption in schizophrenia. The British journal of psychiatry : the journal of mental
science. 2012;200(4):308-16.
118. Martin J, Jeste DV, Caliguiri MP, Patterson T, Heaton R, Ancoli-Israel S. Actigraphic
estimates of circadian rhythms and sleep/wake in older schizophrenia patients.
Schizophrenia research. 2001;47(1):77-86.
119. Rao ML, Gross G, Strebel B, Halaris A, Huber G, Braunig P, et al. Circadian rhythm
of tryptophan, serotonin, melatonin, and pituitary hormones in schizophrenia.
Biological psychiatry. 1994;35(3):151-63.
104
R E F E RÊ N C I AS
121. Ferrier IN, Arendt J, Johnstone EC, Crow TJ. Reduced nocturnal melatonin
secretion in chronic schizophrenia: relationship to body weight. Clinical
endocrinology. 1982;17(2):181-7.
123. Lavie P. Melatonin: role in gating nocturnal rise in sleep propensity. Journal of
biological rhythms. 1997;12(6):657-65.
124. Basar E, Guntekin B, Atagun I, Turp Golbasi B, Tulay E, Ozerdem A. Brain's alpha
activity is highly reduced in euthymic bipolar disorder patients. Cognitive
neurodynamics. 2012;6(1):11-20.
125. Barry RJ, Clarke AR, Johnstone SJ. A review of electrophysiology in attention-
deficit/hyperactivity disorder: I. Qualitative and quantitative electroencephalography.
Clinical neurophysiology : official journal of the International Federation of Clinical
Neurophysiology. 2003;114(2):171-83.
126. Thibodeau R, Jorgensen RS, Kim S. Depression, anxiety, and resting frontal EEG
asymmetry: a meta-analytic review. Journal of abnormal psychology.
2006;115(4):715-29.
128. Boutros NN, Arfken C, Galderisi S, Warrick J, Pratt G, Iacono W. The status of
spectral EEG abnormality as a diagnostic test for schizophrenia. Schizophrenia
research. 2008;99(1-3):225-37.
129. Clementz BA, Sponheim SR, Iacono WG, Beiser M. Resting EEG in first-episode
schizophrenia patients, bipolar psychosis patients, and their first-degree relatives.
Psychophysiology. 1994;31(5):486-94.
130. Wamsley EJ, Tucker MA, Shinn AK, Ono KE, McKinley SK, Ely AV, et al. Reduced
sleep spindles and spindle coherence in schizophrenia: mechanisms of impaired
memory consolidation? Biological psychiatry. 2012;71(2):154-61.
132. Yang C, Winkelman JW. Clinical significance of sleep EEG abnormalities in chronic
schizophrenia. Schizophrenia research. 2006;82(2-3):251-60.
105
R E F E RÊ N C I AS
134. Cohrs S. Sleep disturbances in patients with schizophrenia : impact and effect of
antipsychotics. CNS drugs. 2008;22(11):939-62.
137. Lazowski LK, Townsend B, Hawken ER, Jokic R, du Toit R, Milev R. Sleep
architecture and cognitive changes in olanzapine-treated patients with depression: a
double blind randomized placebo controlled trial. BMC psychiatry. 2014;14:202.
139. Feldman-Naim S, Turner EH, Leibenluft E. Diurnal variation in the direction of mood
switches in patients with rapid-cycling bipolar disorder. The Journal of clinical
psychiatry. 1997;58(2):79-84.
141. Leibenluft E, Albert PS, Rosenthal NE, Wehr TA. Relationship between sleep and
mood in patients with rapid-cycling bipolar disorder. Psychiatry research. 1996;63(2-
3):161-8.
142. Wehr TA. Sleep loss: a preventable cause of mania and other excited states. The
Journal of clinical psychiatry. 1989;50 Suppl:8-16; discussion 45-7.
143. Frank E, Swartz HA, Boland E. Interpersonal and social rhythm therapy: an
intervention addressing rhythm dysregulation in bipolar disorder. Dialogues in
clinical neuroscience. 2007;9(3):325-32.
144. Ng TH, Chung KF, Ho FY, Yeung WF, Yung KP, Lam TH. Sleep-wake disturbance
in interepisode bipolar disorder and high-risk individuals: A systematic review and
meta-analysis. Sleep medicine reviews. 2014.
147. Leibenluft E, Moul DE, Schwartz PJ, Madden PA, Wehr TA. A clinical trial of sleep
deprivation in combination with antidepressant medication. Psychiatry research.
1993;46(3):213-27.
106
R E F E RÊ N C I AS
149. Thase ME. Bipolar depression: issues in diagnosis and treatment. Harvard review of
psychiatry. 2005;13(5):257-71.
150. Campbell SS, Gillin JC, Kripke DF, Janowsky DS, Risch SC. Lithium delays
circadian phase of temperature and REM sleep in a bipolar depressive: a case
report. Psychiatry research. 1989;27(1):23-9.
153. Hanoun N, Mocaer E, Boyer PA, Hamon M, Lanfumey L. Differential effects of the
novel antidepressant agomelatine (S 20098) versus fluoxetine on 5-HT1A receptors
in the rat brain. Neuropharmacology. 2004;47(4):515-26.
155. Boland EM, Alloy LB. Sleep disturbance and cognitive deficits in bipolar disorder:
toward an integrated examination of disorder maintenance and functional
impairment. Clinical psychology review. 2013;33(1):33-44.
157. Cavanagh JT, Van Beck M, Muir W, Blackwood DH. Case-control study of
neurocognitive function in euthymic patients with bipolar disorder: an association
with mania. The British journal of psychiatry : the journal of mental science.
2002;180:320-6.
158. Bonnin CM, Martinez-Aran A, Torrent C, Pacchiarotti I, Rosa AR, Franco C, et al.
Clinical and neurocognitive predictors of functional outcome in bipolar euthymic
patients: a long-term, follow-up study. Journal of affective disorders. 2010;121(1-
2):156-60.
160. Adrien J. Neurobiological bases for the relation between sleep and depression.
Sleep medicine reviews. 2002;6(5):341-51.
107
R E F E RÊ N C I AS
162. McClung CA. Circadian rhythms, the mesolimbic dopaminergic circuit, and drug
addiction. TheScientificWorldJournal. 2007;7:194-202.
163. Nurnberger JI, Jr., Adkins S, Lahiri DK, Mayeda A, Hu K, Lewy A, et al. Melatonin
suppression by light in euthymic bipolar and unipolar patients. Archives of general
psychiatry. 2000;57(6):572-9.
166. Yung AR, McGorry PD. The initial prodrome in psychosis: descriptive and qualitative
aspects. The Australian and New Zealand journal of psychiatry. 1996;30(5):587-99.
167. Tan HY, Ang YG. First-episode psychosis in the military: a comparative study of
prodromal symptoms. The Australian and New Zealand journal of psychiatry.
2001;35(4):512-9.
168. Conus P, Ward J, Lucas N, Cotton S, Yung AR, Berk M, et al. Characterisation of
the prodrome to a first episode of psychotic mania: results of a retrospective study.
Journal of affective disorders. 2010;124(3):341-5.
169. Miller TJ, Zipursky RB, Perkins D, Addington J, Woods SW, Hawkins KA, et al. The
PRIME North America randomized double-blind clinical trial of olanzapine versus
placebo in patients at risk of being prodromally symptomatic for psychosis. II.
Baseline characteristics of the "prodromal" sample. Schizophrenia research.
2003;61(1):19-30.
171. Diekelmann S, Born J. The memory function of sleep. Nature reviews Neuroscience.
2010;11(2):114-26.
172. Drummond SP, Anderson DE, Straus LD, Vogel EK, Perez VB. The effects of two
types of sleep deprivation on visual working memory capacity and filtering efficiency.
PloS one. 2012;7(4):e35653.
173. Keshavan MS, Montrose DM, Miewald JM, Jindal RD. Sleep correlates of cognition
in early course psychotic disorders. Schizophrenia research. 2011;131(1-3):231-4.
108
R E F E RÊ N C I AS
175. Del-Ben CM, Rodrigues CR, Zuardi AW. Reliability of the Portuguese version of the
structured clinical interview for DSM-III-R (SCID) in a Brazilian sample of psychiatric
outpatients. Brazilian journal of medical and biological research = Revista brasileira
de pesquisas medicas e biologicas / Sociedade Brasileira de Biofisica [et al].
1996;29(12):1675-82.
176. Buysse DJ, Reynolds CF, 3rd, Monk TH, Berman SR, Kupfer DJ. The Pittsburgh
Sleep Quality Index: a new instrument for psychiatric practice and research.
Psychiatry research. 1989;28(2):193-213.
177. Bertolazi AN, Fagondes SC, Hoff LS, Dartora EG, Miozzo IC, de Barba ME, et al.
Validation of the Brazilian Portuguese version of the Pittsburgh Sleep Quality Index.
Sleep medicine. 2011;12(1):70-5.
178. Johns MW. A new method for measuring daytime sleepiness: the Epworth
sleepiness scale. Sleep. 1991;14(6):540-5.
179. Bertolazi AN, Fagondes SC, Hoff LS, Pedro VD, Menna Barreto SS, Johns MW.
Portuguese-language version of the Epworth sleepiness scale: validation for use in
Brazil. Jornal brasileiro de pneumologia : publicacao oficial da Sociedade Brasileira
de Pneumologia e Tisilogia. 2009;35(9):877-83.
182. van Beek JH, Bassingthwaighte JB, Roger SA. Fractal networks explain regional
myocardial flow heterogeneity. Advances in experimental medicine and biology.
1989;248:249-57.
184. Chiesa JJ, Cambras T, Carpentieri AR, Diez-Noguera A. Arrhythmic rats after SCN
lesions and constant light differ in short time scale regulation of locomotor activity.
Journal of biological rhythms. 2010;25(1):37-46.
185. Campbell SS, Kripke DF, Gillin JC, Hrubovcak JC. Exposure to light in healthy
elderly subjects and Alzheimer's patients. Physiology & behavior. 1988;42(2):141-4.
187. Huang YL, Liu RY, Wang QS, Van Someren EJ, Xu H, Zhou JN. Age-associated
difference in circadian sleep-wake and rest-activity rhythms. Physiology & behavior.
2002;76(4-5):597-603.
188. Swaab DF, Hofman MA. Age, sex and light: variability in the human suprachiasmatic
nucleus in relation to its functions. Progress in brain research. 1994;100:261-5.
109
R E F E RÊ N C I AS
189. Witting W, Kwa IH, Eikelenboom P, Mirmiran M, Swaab DF. Alterations in the
circadian rest-activity rhythm in aging and Alzheimer's disease. Biological
psychiatry. 1990;27(6):563-72.
190. Van Someren EJ, Swaab DF, Colenda CC, Cohen W, McCall WV, Rosenquist PB.
Bright light therapy: improved sensitivity to its effects on rest-activity rhythms in
Alzheimer patients by application of nonparametric methods. Chronobiology
international. 1999;16(4):505-18.
193. Eke A, Herman P, Bassingthwaighte JB, Raymond GM, Percival DB, Cannon M, et
al. Physiological time series: distinguishing fractal noises from motions. Pflugers
Archiv : European journal of physiology. 2000;439(4):403-15.
194. Iber C, Ancoli-Israel S, Chesson A, Quan S. The AASM manual for the scoring of
sleep and associated events: rules, terminology and technical specifications.
Medicine. AAoS, editor. Westchester, IL.2007.
195. Kiehl LF. O tamanho da amostra na pesquisa de Mercado. R Adm Emp, FGV.
1970;10 (4):205-16.
196. Llorca PM, Lancon C, Blanc O, de Chazeron I, Samalin L, Caci H, et al. A composite
scale applied to evaluate anxiety in schizophrenic patients (SAES). European
archives of psychiatry and clinical neuroscience. 2014;264(2):171-8.
197. Braga RJ, Reynolds GP, Siris SG. Anxiety comorbidity in schizophrenia. Psychiatry
research. 2013;210(1):1-7.
199. Achim AM, Maziade M, Raymond E, Olivier D, Merette C, Roy MA. How prevalent
are anxiety disorders in schizophrenia? A meta-analysis and critical review on a
significant association. Schizophrenia bulletin. 2011;37(4):811-21.
200. Lorenzo JL, Barbanoj MJ. Variability of sleep parameters across multiple laboratory
sessions in healthy young subjects: the "very first night effect". Psychophysiology.
2002;39(4):409-13.
201. Kahn-Greene ET, Killgore DB, Kamimori GH, Balkin TJ, Killgore WD. The effects of
sleep deprivation on symptoms of psychopathology in healthy adults. Sleep
medicine. 2007;8(3):215-21.
110
R E F E RÊ N C I AS
203. Bateman RJ, Munsell LY, Morris JC, Swarm R, Yarasheski KE, Holtzman DM.
Human amyloid-beta synthesis and clearance rates as measured in cerebrospinal
fluid in vivo. Nature medicine. 2006;12(7):856-61.
204. Kang JE, Lim MM, Bateman RJ, Lee JJ, Smyth LP, Cirrito JR, et al. Amyloid-beta
dynamics are regulated by orexin and the sleep-wake cycle. Science.
2009;326(5955):1005-7.
205. Lunsford-Avery JR, Orr JM, Gupta T, Pelletier-Baldelli A, Dean DJ, Smith Watts AK,
et al. Sleep dysfunction and thalamic abnormalities in adolescents at ultra high-risk
for psychosis. Schizophrenia research. 2013;151(1-3):148-53.
208. Rock P, Goodwin G, Harmer C, Wulff K. Daily rest-activity patterns in the bipolar
phenotype: A controlled actigraphy study. Chronobiology international.
2014;31(2):290-6.
209. Goncalves B, Adamowicz T, Louzada FM, Moreno CR, Araujo JF. A fresh look at
the use of nonparametric analysis in actimetry. Sleep medicine reviews.
2015;20C:84-91.
210. Emens JS, Yuhas K, Rough J, Kochar N, Peters D, Lewy AJ. Phase angle of
entrainment in morning- and evening-types under naturalistic conditions.
Chronobiology international. 2009;26(3):474-93.
211. Emens J, Lewy A, Kinzie JM, Arntz D, Rough J. Circadian misalignment in major
depressive disorder. Psychiatry research. 2009;168(3):259-61.
213. Ankers D, Jones SH. Objective assessment of circadian activity and sleep patterns
in individuals at behavioural risk of hypomania. Journal of clinical psychology.
2009;65(10):1071-86.
214. Jones SH, Tai S, Evershed K, Knowles R, Bentall R. Early detection of bipolar
disorder: a pilot familial high-risk study of parents with bipolar disorder and their
adolescent children. Bipolar disorders. 2006;8(4):362-72.
216. Grandin LD, Alloy LB, Abramson LY. The social zeitgeber theory, circadian rhythms,
and mood disorders: review and evaluation. Clinical psychology review.
2006;26(6):679-94.
111
R E F E RÊ N C I AS
217. Ehlers CL, Frank E, Kupfer DJ. Social zeitgebers and biological rhythms. A unified
approach to understanding the etiology of depression. Archives of general
psychiatry. 1988;45(10):948-52.
218. Frank E, Kupfer DJ, Thase ME, Mallinger AG, Swartz HA, Fagiolini AM, et al. Two-
year outcomes for interpersonal and social rhythm therapy in individuals with bipolar
I disorder. Archives of general psychiatry. 2005;62(9):996-1004.
219. Miklowitz DJ, Otto MW. Psychosocial interventions for bipolar disorder: a review of
literature and introduction of the systematic treatment enhancement program.
Psychopharmacology bulletin. 2007;40(4):116-31.
220. Rucci P, Frank E, Kostelnik B, Fagiolini A, Mallinger AG, Swartz HA, et al. Suicide
attempts in patients with bipolar I disorder during acute and maintenance phases of
intensive treatment with pharmacotherapy and adjunctive psychotherapy. The
American journal of psychiatry. 2002;159(7):1160-4.
221. Monk TH, Petrie SR, Hayes AJ, Kupfer DJ. Regularity of daily life in relation to
personality, age, gender, sleep quality and circadian rhythms. Journal of sleep
research. 1994;3(4):196-205.
222. Hallam KT, Olver JS, Chambers V, Begg DP, McGrath C, Norman TR. The
heritability of melatonin secretion and sensitivity to bright nocturnal light in twins.
Psychoneuroendocrinology. 2006;31(7):867-75.
223. Barion A, Zee PC. A clinical approach to circadian rhythm sleep disorders. Sleep
medicine. 2007;8(6):566-77.
224. Gooley JJ. Treatment of circadian rhythm sleep disorders with light. Annals of the
Academy of Medicine, Singapore. 2008;37(8):669-76.
227. Skene DJ, Lockley SW, Arendt J. Use of melatonin in the treatment of phase shift
and sleep disorders. Advances in experimental medicine and biology. 1999;467:79-
84.
228. Arendt J, Rajaratnam SM. Melatonin and its agonists: an update. The British journal
of psychiatry : the journal of mental science. 2008;193(4):267-9.
229. Kam JW, Bolbecker AR, O'Donnell BF, Hetrick WP, Brenner CA. Resting state EEG
power and coherence abnormalities in bipolar disorder and schizophrenia. Journal
of psychiatric research. 2013;47(12):1893-901.
230. Pfurtscheller G, Neuper C, Andrew C, Edlinger G. Foot and hand area mu rhythms.
International journal of psychophysiology : official journal of the International
Organization of Psychophysiology. 1997;26(1-3):121-35.
112
R E F E RÊ N C I AS
231. Engel AK, Fries P. Beta-band oscillations--signalling the status quo? Current opinion
in neurobiology. 2010;20(2):156-65.
232. Ford JM, Roach BJ, Faustman WO, Mathalon DH. Synch before you speak: auditory
hallucinations in schizophrenia. The American journal of psychiatry.
2007;164(3):458-66.
233. Manoach DS, Demanuele C, Wamsley EJ, Vangel M, Montrose DM, Miewald J, et
al. Sleep spindle deficits in antipsychotic-naive early course schizophrenia and in
non-psychotic first-degree relatives. Frontiers in human neuroscience. 2014;8:762.
234. Cardno AG, Marshall EJ, Coid B, Macdonald AM, Ribchester TR, Davies NJ, et al.
Heritability estimates for psychotic disorders: the Maudsley twin psychosis series.
Archives of general psychiatry. 1999;56(2):162-8.
235. McGorry PD, Nelson B, Phillips LJ, Yuen HP, Francey SM, Thampi A, et al.
Randomized controlled trial of interventions for young people at ultra-high risk of
psychosis: twelve-month outcome. The Journal of clinical psychiatry.
2013;74(4):349-56.
236. Thompson AD, Nelson B, Yuen HP, Lin A, Amminger GP, McGorry PD, et al. Sexual
trauma increases the risk of developing psychosis in an ultra high-risk "prodromal"
population. Schizophrenia bulletin. 2014;40(3):697-706.
237. Nelson B, Yuen HP, Wood SJ, Lin A, Spiliotacopoulos D, Bruxner A, et al. Long-
term follow-up of a group at ultra high risk ("prodromal") for psychosis: the PACE
400 study. JAMA psychiatry. 2013;70(8):793-802.
238. Zanini M, Castro J, Coelho FM, Bittencourt L, Bressan RA, Tufik S, et al. Do sleep
abnormalities and misaligned sleep/circadian rhythm patterns represent early clinical
characteristics for developing psychosis in high risk populations? Neuroscience and
biobehavioral reviews. 2013;37(10 Pt 2):2631-7.
113
ABSTRACT
ABSTRACT
The psychotic disorders and the bipolar disorder are common chronic mental
disorders, usually associated with severe disability. The concept of at-risk mental
states (ARMS) is a strategy for identifying individuals at risk for developing those
misalignments have been proposed as part of this very early phase of the clinical
volunteers, both genders, aged between 13 and 27 years old, participated in this
study. Twenty were ARMS group, and twenty were healthy controls. The ARMS
risk for bipolar disorder according to criteria proposed by Bechdolf and colleagues.
Participants used the actigraph for fifteen days, filled a sleep diary, and filled the
healthy volunteers, the ARMS group presented worse sleep quality (p=0.010),
more nap duration (p=0.038), less total wake time (p=0.001), more total sleep time
(p=0.011), less total activity duration (p=0.021), a rhythm more fragmented (by
p=0.015), with lower amplitude (M10, p=0.008), and lower β1 spectral power
(p=0.033). Conclusions: The results showed the ARMS group had worse sleep
115
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
B I B L I O G R AF I A C O N S UL T AD A
117