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Domingas Rafael Assane

Edson Samuel Manhoso

Elias Feranando

Elish André Chapema

Frank Bartolomeu Mário Guidione

Assinatura Digital

(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Universidade Rovuma

Lichinga

2023
Domingas Rafael Assane

Edson Samuel Manhoso

Elias Feranando

Elish André Chapema

Frank Bartolomeu Mário Guidione

Assinatura Digital

(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Trabalho da cadeira Introdução a


Informática ser entregue e apresentado no
Departamento de Ciências Naturais,
Tecnologia e Engenharia para fins
avaliativos, leccionado por
MSc: Delfim da Silva

Universidade Rovuma

Lichinga

2023
Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 4

1.1. Objectivos: ......................................................................................................... 4

1.1.2. Objectivo Geral: ............................................................................................. 4

1.1.3. Objectivos Especifico: .................................................................................... 4

1.2. Metodologia ....................................................................................................... 4

2. Breve Historial de Assinatura Digital ....................................................................... 5

3.2. A função da assinatura digital ............................................................................ 8

3.3. Importância da assinatura digital ....................................................................... 9

3.4. As vantagens de usar a assinatura digital ........................................................... 9

3.4.1. Redução significativa de custos .................................................................. 9

3.4.2. Compromisso com a sustentabilidade ...................................................... 10

3.4.3. Aumento da segurança da informação...................................................... 10

3.4.4. Agilidade e mobilidade para o processo ................................................... 10

3.4.5. Agilidade e mobilidade para o processo ................................................... 10

3.4.6. Melhorias na gestão de dados ................................................................... 11

3.4.7. Aumento da produtividade ....................................................................... 11

3.5. A diferença entre assinatura digital e assinatura electrónica ........................... 11

3.5.1. Assinatura electrónica............................................................................... 11

3.5.2. Assinatura digital ...................................................................................... 13

3.6. Como fazer uma assinatura digital ................................................................... 13

3.7. Como usar assinatura digital em documentos ................................................. 14

4. Conclusão ............................................................................................................... 16

5. Referencias Bibliográficas ...................................................................................... 17


4

1. Introdução

O presente trabalho científico da cadeira de Introdução a Informática que como tema


Assinatura digital, estamos numa era digital e cada dia que passa as novas tecnologias
são desenvolvidas ou seja novas maneiras de uso da própria tecnologia são aplicadas no
nosso quotidiano, acompanhado com a internet. Então a assinatura digital vem
juntamente com essas novas tecnologias nos auxiliar ou seja nos facilitar em certos.

1.1.Objectivos:

1.1.2. Objectivo Geral:


 Conhecer Assinatura Digital

1.1.3. Objectivos Especifico:


 Demonstrar Assinatura Digital;
 Interpretar Assinatura Digital;
 Desenvolver Assinatura Digital.
1.2.Metodologia

Para realização do trabalho usou-se a consulta bibliográfica e internet.


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2. Breve Historial de Assinatura Digital

Em 1976, Whitfield Diffie e Martin Hellman descreveram pela primeira vez a noção de
um esquema de assinatura digital, embora apenas conjecturassem que tais esquemas
existiam com base em funções que são permutações arapuca unidirecionais. Logo
depois, Ronald Rivest, Adi Shamir e Len Adleman inventaram o algoritmo RSA, que
poderia ser usado para produzir assinaturas digitais primitivas (embora apenas como
uma prova de conceito – RSA "simples" assinaturas não são seguras.

O primeiro pacote de software amplamente comercializado a oferecer assinatura digital


foi o Lotus Notes 1.0, lançado em 1989, que usava o algoritmo RSA.] Outros esquemas
de assinatura digital logo foram desenvolvidos após o RSA, sendo os primeiros as
assinaturas Lamportassinaturas Merkle (também conhecidas como "árvores Merkle" ou
simplesmente "árvores e assinaturas RabinEm 1988, Shafi Goldwasser, Silvio Micali e
Ronald Rivest se tornaram os primeiros a definir rigorosamente os requisitos de
segurança dos esquemas de assinatura digital.

Eles descreveram uma hierarquia de modelos de ataque para esquemas de assinatura, e


também apresentaram o esquema de assinatura GMR, o primeiro que pode ser
comprovado para evitar até mesmo uma falsificação existencial contra um ataque de
mensagem escolhido, que é a definição de segurança actualmente aceita para esquemas
de assinatura. O primeiro esquema desse tipo que não é construído em funções arapuca,
mas sim em uma família de funções com uma propriedade exigida muito mais fraca de
permutação unidirecional foi apresentado por Moni Naor e Moti Yung.

 Conceitos

Para entendermos o processo de certificação digital, que é o meio de assinarmos


digitalmente um documento, precisamos compreender previamente alguns conceitos
implícitos ao tema, como o algoritmo, a criptografia e a função hash.

 Algoritmo

Um algoritmo é uma função matemática complexa que executa um conjunto de


processos para efectuar um cálculo, ou seja, uma seqüência de instruções executada até
que determinada condição se verifique. Em uma analogia poderíamos dizer que um
algoritmo seria uma receita, os passos necessários para se realizar uma tarefa.
6

 Criptografia simétrica x criptografia assimétrica

De origem grega, a palavra criptografia significa: ―a arte de escrever em códigos de


forma a esconder a informação em um texto incompreensível.‖1 Chamamos a
informação codificada de texto cifrado. O procedimento de codificação é chamado de
cifragem, sendo o procedimento inverso, ou seja, de obter a informação original a partir
do texto cifrado, chamado de decifragem. Actualmente existem dois tipos de
criptografia: a simétrica e a assimétrica. A criptografia simétrica se utiliza de apenas
uma chave para realizar a cifragem e a decifragem da informação por meio do
algoritmo. Como a mesma chave deve ser utilizada na cifragem e na decifragem, todas
as partes devem ter conhecimento da chave que cifra e decifra os dados.

Já a criptografia assimétrica utiliza algoritmos que trabalham com chaves duplas, ou


seja, chaves distintas. Uma é a chave privada e a outra a chave pública, ambas geradas
simultaneamente pelo algoritmo e relacionadas entre si; são um par de chaves. A
operação executada por uma, só pode ser revertida pela outra. A chave privada é
mantida em sigilo, só sendo conhecida pelo seu dono. Já a chave pública é de acesso
geral, disponibilizada e tornada acessível a qualquer indivíduo que deseje se comunicar
com o proprietário da chave privada correspondente.

 Função de hash

A função de hash gera um resumo, ou seja, uma função de hash resume em uma linha
de código um documento inteiro, por exemplo. Dessa forma, ganha-se muito em
desempenho (velocidade e tempo) quando se utiliza uma função de hash na criptografia,
pois, os algoritmos criptográficos são em geral complexos e lentos. Utiliza-se, então, a
função de hash para resumir o documento e em seguida criptografa-se o resumo,
ganhando-se tempo no processo de geração da assinatura digital.

3. Assinatura Digital

A assinatura digital é um mecanismo de protecção de dados que circulam na rede. Sua


importância reside em permitir uma identificação inequívoca do criador de um
documento electrónico, assim como de garantir a integridade deste documento. Em
termos práticos, é um código inserido em um documento electrónico por meio da chave
criptográfica pessoal. Com o par desta chave, a chave pública, de conhecimento geral, é
possível checar a procedência e integridade deste documento. (Monteiro, 2018)
7

Sendo assim, ao recebermos um documento digitalmente assinado, programas farão a


checagem desta assinatura e informarão se ela é válida e se o documento foi alterado em
algum momento.

Os programas de computador, a fim de checar uma assinatura digital realizam duas


operações: calculam o hash do documento e decifram a assinatura com a chave pública
do emitente. Obtendo-se sucesso na operação, a assinatura está correta, o que significa
que foi gerada pela chave privada corresponde à chave pública utilizada na verificação e
que o documento está íntegro. Se a chave pública não decifrar correctamente o
documento, a assinatura está incorrecta, o que significa que pode ter havido alterações
no documento ou na assinatura.

A assinatura digital fornecerá, dessa forma, duas certezas: autenticidade, garantia da


autoria em um documento ou identificação em uma transacção; integridade, fidelidade
do documento recebido em relação ao original enviado.

Ao termos sucesso na checagem de uma assinatura digital com uma chave pública,
podemos afirmar com convicção que aquele documento foi gerado pelo detentor da
chave privada correspondente, sendo assim autêntico. Além disso, também podemos
afirmar que o documento não teve seu conteúdo alterado no caminho que percorreu,
estando assim íntegro.

3.1.Características de uma assinatura digital

Uma assinatura digital válida, apresenta as seguintes características:

Integridade – Através da utilização de uma função de síntese (hash function ou digest


function). A função de síntese é uma função matemática não invertível, que produz uma
síntese de tamanho pré-definido a partir de um conjunto de dados de tamanho arbitrário.
A probabilidade de haver dois conjuntos de dados iguais com a mesma síntese é
muitíssimo reduzida. A comparação final das sínteses confirma que o conjunto não foi
modificado.

• Autenticidade – A chave pública do emissor é obtida a partir de um certificado digital,


que a associa à identidade do seu titular. Esta associação é garantida pela assinatura
digital de uma entidade certificadora. É com esta chave que depois se decifra o
conteúdo da síntese. Se a comparação tiver sucesso, então só a chave privada
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correspondente à chave pública pode ter sido usada para cifrar o sumário do emissor
(logo, confirma-se que foi este que produziu a assinatura).

• Não-repúdio (de criação ou origem) – Quando se estabelece a autenticação do emissor


através da relação da chave pública com a privada, aquele não pode negar a autoria dos
dados (ou pelo menos o seu conhecimento, no momento de assinar), partindo do
princípio que só ele tem acesso à sua chave privada. Também é importante garantir que
determinada chave pública pertence realmente ao emissor (para depois se poder
determinar a posse da chave privada). É esse o papel do certificado digital, sendo
fundamental a confiança depositada na entidade certificadora que o emite (Romão,
2005).

O futuro é promissor na área das assinaturas digitais, pois apesar de a tecnologia ter
surgido pela primeira vez há mais de 30 anos, só agora está a entrar na sua fase adulta.

Uma das principais tendências das assinaturas digitais será a utilização de sistemas
biométricos (Borasky, 1999), tornando a assinatura digital intimamente ligada ao
indivíduo. Dada a singularidade de características como as impressões digitais ou a
retina, a falsificação de uma assinatura deste tipo será extremamente difícil.

A infância da tecnologia determina também a sua utilização actual, pois, apesar de já ter
valor legal nos tribunais de muitos países (incluindo Portugal), existem ainda diversas
limitações legais que atrapalham a sua utilização. Portugal encontra-se neste momento a
dar os primeiros passos através do Sistema de Certificação Electrónica do Estado
(SCEE).

3.2.A função da assinatura digital

De forma geral, a assinatura digital apresenta três funções importantes para qualquer
empresa. A primeira é optimizar os processos internos, acompanhando tendências do
mercado que reduzem os custos e aumentam a eficiência da operação, nesse caso, as que
envolvem emissão, armazenamento e gestão de contratos e documentos assinados.

A segunda função é garantir a segurança na troca de documentos electrónicos que


necessitam de assinatura, como contratos e acordos entre duas ou mais organizações.
Quando feitos de forma manual, além de levar mais tempo, os riscos de fraudes e
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problemas como furto e uso indevido de documentos, informações e da própria


assinatura são maiores, colocando os envolvidos em situações arriscadas.

Por fim, a assinatura digital tem como função garantir a legalidade e veracidade jurídica
dessas operações. Isso é importante para assegurar às partes que o processo é válido e
incentivado.

3.3.Importância da assinatura digital

A adoção da assinatura digital é muito importante para empresas que desejam seguir as
tendências do mercado, optimizando seus processos internos e aproveitando os
benefícios que a prática proporciona.

Além disso, os riscos que envolvem a exposição de informações e dados importantes


são reduzidos com a prática. Isso é muito importante num país onde 1,96 milhões de
tentativas de fraudes foram realizadas no último ano e em que a estimativa de perda das
empresas por essa mesma causa é de U$ 174 mil dólares no ano

Por fim, optar por manter a assinatura de documentos de forma manual significa
impedir a digitalização do sector jurídico, responsável por fazer a gestão desses
arquivos. Dessa forma, a área não consegue se modernizar, reduzir custos, eliminar a
necessidade de impressão e criar um para toda a empresa.

Como resultado, processos que precisam ser feitos com urgência são impedidos e,
muitas vezes, a empresa acaba perdendo oportunidade e acordos importantes. Tudo isso
leva o negócio a um cenário com menor poder de competição e lucratividade.

3.4.As vantagens de usar a assinatura digital

O uso da assinatura digital garante às empresas diversos benefícios e vantagens. A


seguir, explicamos alguns deles.

3.4.1. Redução significativa de custos

Como falamos, o uso da assinatura digital ajuda na redução de custos da empresa. Isso
acontece porque a tecnologia permite que o processo de gestão de documentos seja feito
totalmente de forma digital, ou seja, não há a necessidade de emissão desses arquivos,
eliminando gastos com papel, toners, cartuchos, grampos e todos os materiais de
arquivamento físico — como pastas, envelopes, etiquetas e caixas.
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Os gastos para compra e manutenção de impressoras também é reduzido, bem como o


valor de energia consumido por impressões e escaneamentos. O uso de motoboys ou
serviços de movimentação de documentos físicos também deixa de ser necessário.

Por fim, o processo optimizado elimina etapas que não são mais necessárias na emissão
e gestão dos documentos. Dessa forma, os profissionais que antes tinham que lidar com
essas actividades podem ser usados de forma mais lucrativa para o negócio.

3.4.2. Compromisso com a sustentabilidade

Não é novidade que há uma tendência global pelo consumo sustentável e, cada vez
mais, consumidores valorizam as empresas que adoptam medidas que preservam o
ambiente.

A assinatura digital é uma dessas práticas e ajuda a empresa a criar essa imagem
valorizada no mercado.

3.4.3. Aumento da segurança da informação

A tecnologia usada para validar e emitir as assinaturas digitais foi criada com as
melhores formas de protecção, garantindo a integridade e confiabilidade dos dados.
Além disso, a gestão de documentos feita de forma digital também evita possíveis
perdas da informação, causadas por danificação do arquivo físico, sendo considerada
uma opção muito mais segura para as empresas.

3.4.4. Agilidade e mobilidade para o processo

Normalmente, quando duas partes que não estão na mesma localidade precisam firmar
um contrato, o tempo necessário para isso é enorme, bem como os custos de transporte
do documento.

3.4.5. Agilidade e mobilidade para o processo

Normalmente, quando duas partes que não estão na mesma localidade precisam firmar
um contrato, o tempo necessário para isso é enorme, bem como os custos de transporte
do documento.
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Ao adotar a assinatura digital, não importa o local em que está cada parte: basta ter
acesso à internet que o processo pode ser feito em alguns cliques. Dessa forma, todo o
trâmite passa a ser mais ágil e eficiente.

3.4.6. Melhorias na gestão de dados

Como falamos, a assinatura digital permite que a empresa passe a fazer a gestão de
documentos de forma digital. Isso significa que os documentos e informações da
empresa são armazenados e centralizados num ambiente digital, facilitando sua gestão.

Essas soluções permitem que os dados sejam catalogados e organizados em categorias.


Além disso, normalmente oferecem sistemas de busca que facilitam a identificação de
um item, mesmo que antigo.

3.4.7. Aumento da produtividade

Por fim, com processos optimizados e uma gestão mais eficiente, a empresa garante o
aumento da produtividade de sua equipe facilitando suas actividades e entregas. O
tempo médio para emissão, controle, envio e consulta de documentos é reduzido,
permitindo que os colaboradores gastem seu tempo com questões mais importantes do
negócio.

3.5.A diferença entre assinatura digital e assinatura electrónica

Não se deve confundir a assinatura electrónica com a assinatura digital. Enquanto a


primeira se trata de um género, a segunda é uma de suas espécies.

Um erro comum de quem está buscando informações sobre a assinatura digital é


confundir o termo com a assinatura eletrônica. Apesar de similares em nome, as duas
não são a mesma coisa e não são usadas com o mesmo fim. Por isso, é importante saber
as diferenças entre elas.

3.5.1. Assinatura electrónica

Primeiro, é preciso entender que a assinatura digital é um género e a digital é uma


espécie. Para ficar mais claro, a assinatura electrónica diz respeito a um termo amplo,
ou seja, engloba todas as possibilidades de validação de documentos electrónicos.
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Dessa forma, a assinatura digital é também uma assinatura electrónica, mas nem toda
assinatura electrónica é digital. Existem outros formatos para validação electrónica,
entre eles, estão:

 Senhas bancárias para aplicativos e web;


 Token;
 SMS;
 Usuário e senha;
 Código de validação;
 Assinatura digitalizada;
 Aceite digital;
 Assinatura digital.

O uso das assinaturas electrónicas é muito variado. Elas apresentam valor jurídico e
podem ser usadas em contratos de seguro, aluguel, planos de saúde, acordos de compra
e venda, assinatura de serviços, formulários de RH, operações bancárias, entre outras
possibilidades.

Todos os modelos e opções oferecem os benefícios de agilidade de processos e


garantem a integridade e autenticidade das informações. Entretanto, elas se diferenciam
em segurança e complexidade.

Por exemplo, as senhas são muito utilizadas em processos bancários e para acessar
documentos e arquivos digitais. Elas apresentam facilidade de memorização, não são
complexas e, normalmente, são usadas para diversos acessos, o que as tornam
susceptíveis a fraudes.

Mesmo assim, são menos arriscadas que as assinaturas digitalizadas, uma vez que estas
são meras representações gráficas da versão feita a próprio punho e, portanto, podem
facilmente ser reproduzidas e usadas sem autorização por terceiros.
Já a espécie aceite digital apresenta maior segurança para seus usuários, ao mesmo
tempo que é mais complexa para uso. Basicamente, essa opção funciona com a ação de
―clicar para aceitar‖ as condições e termos de um acordo proposto. Empresas que
trabalham com serviços digitais, como aplicativos e plataformas SaaS, normalmente
apresentam essa validação no momento do cadastro dos usuários.
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3.5.2. Assinatura digital

Agora, vamos entender um pouco mais sobre a assinatura digital, considerando as


informações apresentadas sobre as assinaturas eletrônicas. Essa opção de validação de
documentos é considerada a mais segura entre as opções.

Isso porque ela se baseia em operações matemáticas e algoritmos criptográficos para


fazer sua validação. De forma prática, são criadas duas chaves para o proprietário da
assinatura:

chave privada — baseada num conjunto de códigos criptografados, acessado apenas


pelo subscritor para codificar e identificar sua autoria em arquivos electrónicos;

chave pública — derivada da chave privada para conferir a validade da assinatura


criada.

As codificações apresentadas em cada assinatura feita pelo proprietário são diferentes e


qualquer tentativa de alterar o documento assinado, mesmo que seja a inclusão de uma
vírgula ou de espaço entre palavras, invalida a assinatura automaticamente. Isso garante
a total segurança e confiabilidade do processo.

Por fim, essa opção de assinatura electrónica não pode ser usada deliberadamente por
qualquer pessoa, como as outras.

3.6.Como fazer uma assinatura digital

O primeiro passo para se ter uma assinatura digital é fazer aquisição de um Certificado
Digital próprio.

Esse documento representa a identidade electrónica do indivíduo ou empresa, por esse


motivo, também é chamado de e-CPF ou e-CNPJ. Nele estão a identificação do
proprietário, sua chave pública e a assinatura da Autoridade Certificadora (AC).

A Autoridade Certificadora é uma entidade terceira, autorizada pela ICP-Brasil a fazer a


emissão do certificado. Ela funciona como os órgãos de emissão de documentos físicos
como DETRAN ou SSP.

Dessa forma, é necessário buscar uma AC para adquirir seu documento.


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Na prática, a AC recebe seus documentos, verifica as veracidades das informações e


emite seu Certificado Digital, seguindo os padrões estabelecidos pela ICP-Brasil. O
proprietário recebe um arquivo que contém seus dados, protegidos pelas criptografias
complexas estabelecidas, e um prazo pré-determinado de validade. Seu armazenamento
pode ser feito num pendrive simples, online, em ambiente na nuvem ou em um
smartcard.

Ao procurar pela AC, é necessário escolher qual tipo de certificado, forma de


armazenamento e prazo a empresa ou pessoa desejam. Os tipos são os seguintes:

1. tipo A — certificado de assinatura digital: destinado à assinatura de documentos e


transacções eletrônicas que precisam de validade de autoria e garantia de integridade
dos dados;

2. tipo S — certificado de sigilo ou confidencialidade: usado exclusivamente para


criptografar ou oferecer sigilo aos dados. Dessa forma, o conteúdo de documentos com
esse certificado são protegidos do acesso externo não autorizado;

3. tipo T — certificado de tempo: também chamado de time stamping, esse certificado


estabelece a hora e o dia em que a assinatura digital foi colocada no documento.

A forma de armazenamento e o prazo são categorizados em:

 certificados A1 — chave privada gerada em software, sendo necessário


armazená-la em computador ou programa similar. Os dados são protegidos por
meio de uma senha que apenas o proprietário recebe. Recomenda-se a criação de
uma cópia de segurança. Sua validade máxima é de 1 ano;
 certificados A3 — chave privada em hardware criptográfico, podendo ser um
token ou cartão inteligente. Seu uso também requer uma senha de posse do
proprietário. Os dados não podem ser copiados ou reproduzidos, dessa forma,
uma cópia de segurança não pode ser criada.
 Validade máxima de 3 anos; certificados A4 — necessita de um módulo de
segurança criptográfico chamado HSM, que gera e armazena a chave de
segurança. Cópias de segurança podem ser feitas em outros dispositivos HSM.
Apresenta maior segurança que os demais, bem como solicita validações
adicionais. Validade de até 6 anos.
3.7.Como usar assinatura digital em documentos
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Com o Certificado Digital pronto, já é possível começar a realizar assinaturas digitais.


Para isso, é necessário adquirir um assinador digital, que é um software que cria o
vínculo entre os elementos criptografados no certificado e o documento em que será
feita a assinatura. De forma análoga, essa ferramenta seria a caneta usada para o
processo feito à mão.

Há no mercado diferentes soluções de assinador digital, que variam entre usabilidade


simples e intuitiva, até a inclusão de funcionalidades adicionais, como a possibilidade
de avaliar a autenticidade de um conteúdo já assinado — como por exemplo, um
contrato recebido de outra empresa.

Entre esses assinadores, destaca-se o Assine Online, onde você pode usar tanto
assinaturas digitais quanto as eletrônicas (sem o uso de Certificado Digital). Com ele
você assina documentos de forma rápida e simplificada. Assim, pode usar toda a
segurança dos certificados digitais com a praticidade de uma ferramenta pronta para
maximizar a sua gestão de documentos.

assinar no software. O sistema vai avaliar o item e associá-lo às chaves criptográficas de


seu certificado Digital. Ao final, é criada a assinatura e um novo documento que contém
também os dados do certificado do assinante — usado para fazer sua verificação.

Ao receber um documento, basta realizar o mesmo procedimento. O software vai


realizar a análise do item, entendendo se os dados criptografados coincidem com as
informações contidas no certificado que acompanha o documento. Qualquer alteração
identificada resulta na anulação da assinatura e indica sua invalidade.

Dessa forma, com o Assine Online, é possível validar documentos para serem enviados
com segurança e agilidade, bem como recebê-los e garantir que são tão confiáveis
quanto os emitidos pela empresa.
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4. Conclusão

Chegado este momento concluímos que a assinatura digital é um mecanismo de


protecção de dados que circulam na rede. Sua importância reside em permitir uma
identificação inequívoca do criador de um documento electrónico, assim como de
garantir a integridade deste documento. Em termos práticos, é um código inserido em
um documento electrónico por meio da chave criptográfica pessoal. Com o par desta
chave, a chave pública, de conhecimento geral, é possível checar a procedência e
integridade deste documento. Sendo assim, ao recebermos um documento digitalmente
assinado, programas farão a checagem desta assinatura e informarão se ela é válida e se
o documento foi alterado em algum momento.

Os programas de computador, a fim de checar uma assinatura digital realizam duas


operações: calculam o hash do documento e decifram a assinatura com a chave pública
do emitente. Obtendo-se sucesso na operação, a assinatura está correta, o que significa
que foi gerada pela chave privada corresponde à chave pública utilizada na verificação e
que o documento está íntegro. Se a chave pública não decifrar correctamente o
documento, a assinatura está incorrecta, o que significa que pode ter havido alterações
no documento ou na assinatura.
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5. Referencias Bibliográficas

Borasky, D. V. (1999). Digital Signatures – Secure Transactions or Standards Mess

Guedes,Nuno Filipe Jorge. (2018) Universidade Tecnica de Lisboa.

Monteiro, Guilherme Diegues. a assinatura digital no direito., (2008).Universidade


federal do rio de janeiro centro de ciências jurídicas e econômicas faculdade nacional de
direito

Romão, A. (26 de Abril de 2005). Segurança nas Trocas Electrónicas de Documentos.


Porto: Saphety.

Site: (https://solutiresponde.com.br/)

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