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Como Escrever Música

Um guia de início rápido

Introdução

Bem-vindo a este curso intensivo sobre como escrever música. A abordagem que estou descrevendo para
você pode ser aplicada a quase qualquer forma de música: de canções pop a faixas de hip hop, trilhas
sonoras de filmes a quartetos de cordas.

Estou assumindo que você provavelmente toca algum tipo de instrumento e, portanto, tem algum
conhecimento básico de música, sabe o que é uma escala e como tocar acordes básicos, CFG etc.

Escrever uma simples peça musical não é ciência de foguetes, escrever uma música realmente boa é o
trabalho de uma vida inteira, mas todos nós temos que começar em algum lugar, então vamos em frente!

Guy Michelmore é um filme premiado. Compositor de jogos e TV. Ele foi

indicado ao EMMY e ao ANNIE e trabalha regularmente com a Marvel, Disney,
Dreamworks e muitos outros, com centenas de projetos de cinema e TV em
seu nome. Ele fundou a empresa de ensino à distância ThinkSpace EducaHon
há 20 anos, que já treinou mais de 7.000 compositores e conselheiros.

Os quatro grandes:

Quase toda música tem esses quatro elementos de alguma forma. A importância relativa dos elementos
pode variar de gênero para gênero, mas estes são seus principais ingredientes:

Harmonia – Ou seja, uma progressão de acordes, mas essencialmente o som de mais de uma
nota tocando ao mesmo tempo.

Melodia – Melodias, ganchos, moDfs.

Ritmo – Pode significar batidas, mas também pode ser apenas o pulso e como a melodia e a
progressão de acordes se encaixam nele.

Textura – InstrumentaDon: como esses instrumentos são arranjados.

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Então, para adicionar a isso:

Estrutura – A maneira como a peça é disposta.

E pronto!

GeAng começou

Escolha qualquer um dos quatro grandes.

Você começa com uma ideia Dny e depois constrói sua pista em torno dela.

Pode ser uma progressão de acordes.

Pode ser um fragmento de uma melodia.

Pode ser uma batida.

Pode até ser apenas um som.

Depois de ter algo de que goste (de preferência algo que pareça interessante), é hora de construir todos os outros
elementos em torno dele.

Criando uma progressão de acordes:

I – V – vi – IV (Dó maior – Sol maior – Lá menor – Fá maior)

Essa progressão de acordes lançou mil sucessos, como Let It Be, dos Beatles, You're BeauHful, de James Blunt , e
Someone Like You, de Adele. Pode ser essa sequência de acordes, mas também pode ser qualquer outra coisa!
Alguns usam um dado para gerar uma sequência de acordes aleatórios e depois brincam com ela.

De um modo geral, quando você está fazendo uma progressão de acordes, você vai escolher os acordes começando
com o que seria o mais óbvio e, em seguida, passar para o reino do obscuro e estranho.

O mais óbvio, e o acorde que inicia e termina a maioria das músicas, é o acorde 1, (ou I em algarismos romanos).
Por exemplo, o acorde de Dó maior (C – E – G) na tonalidade do mesmo
nome.
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O próximo é o acorde 5 (V), Sol maior (G – B – D) na tonalidade de Dó maior.

Em seguida, acorde 4 (IV), Fá maior (Fá – Lá – Dó) na tonalidade de Dó maior.

Agora, vamos dar uma volta pelo lado selvagem e experimentar um acorde menor, acorde 2 (ii), Ré menor (Ré – Fá
– Lá), e um acorde 6 (vi), Lá menor (lá – dó – mi).

Finalmente, você pode ouvir o acorde ligeiramente estranho 3 (iii), E menor (E – B – D).

NOTA IMPORTANTE - Algarismos romanos maiúsculos são para acordes maiores, e não maiúsculos
denotam um acorde menor.

A partir daí entramos em um território mais avançado, como harmonia chromaDc, extensões de acordes e
modulação. Mas vamos deixar todo esse lado das coisas por enquanto.

Então, usando os acordes I, V, IV, ii e vi, crie uma progressão de acordes. Como ponto de partida, faça quatro
acordes de comprimento. Obviamente, pode ser tão longo ou curto quanto você quiser, mas, para este exemplo de
'pintura por números', vamos para uma sequência de quatro acordes que você pode tocar sem parar.

Agora, ao tocar a sequência, você inevitavelmente começará a introduzir algum ritmo.

Quão rápido você muda de acorde? Todas as mudanças caem no tempo forte do compasso (o UM no 1 – 2 – 3 –
4)?

Ouça Hello , de Adele , para ver um exemplo de como uma sequência simples de quatro acordes pode ser inspirada

por um ritmo interessante. Ouça a maneira como todos os outros acordes caem fora da batida. Dá vida a toda a
progressão de acordes.

Adicionando uma melodia aos acordes

Então, conforme você toca essa progressão de acordes repetidamente, comece a cantarolar melodias liale que se
encaixem nela. Eu poderia escrever muito sobre exatamente como uma música se encaixa com uma progressão de
acordes, mas a maneira mais fácil (e melhor) é se ela simplesmente vier naturalmente.

Se isso não acontecer, você precisará resolver isso da maneira mais difícil. Lembre-se que as notas principais da

melodia precisam estar nos acordes que você está escolhendo. Portanto, se você estiver tocando um acorde de dó
maior, as notas principais da melodia podem ser dó, mi ou sol. Isso não significa que você não possa usar outras
notas para juntar as notas principais ou adicionar um pouco de interesse, mas se suas notas principais da melodia
forem Fá e Lá, Dó maior provavelmente pode ser uma escolha de acorde ruim (hesito em dizer “ruim”, mas pelo
menos menos óbvio!). A escolha óbvia seria Fá maior (Fá – Lá – Dó) ou Ré menor (Ré – Fá – Lá).
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Melodia
Escrever uma música não é tão difícil quanto algumas pessoas fazem parecer. A parte difícil é saber quando
você escreveu uma boa.

O plano é desenvolver um modf disDncDve muito curto de algumas notas, então construir uma melodia
inteira usando repeDDon e variaDon.

Comece com um moDf simples e curto entre 3 e 5 notas. Não mais.

Tente evitar grandes saltos. Eu sei que funcionou para John Williams em ET (e Harold Arlen em Over the
Rainbow) , mas muitas músicas envolvem muitos movimentos menores de passo para notas vizinhas.

Uma vez que você tenha uma frase muito curta e satisfatória, dê a ela uma identidade rítmica. Apenas ir
CDEDC na batida é enfadonho. Dê-lhe um ritmo disDncDvo e torna-se algo bem diferente. Um ritmo
disDncDvo significa que você pode variar as notas dentro da melodia ou frase enquanto mantém a forma
geral, tornando-se, reconhecivelmente, uma variação da ideia original.

Exemplos: Parabéns a você. Pense no ritmo de “Happy” e em como ele é recorrente na música.

Da mesma forma, Yesterday dos Beatles. “Ontem todos os meus problemas estavam tão distantes”. É o
mesmo ritmo, mas notas diferentes.

Então você tem uma ótima frase curta. Em muitos estilos de música isso é quase o suficiente. Na dance
music e no hip-hop, muitas vezes esse refrão liale é tudo o que existe e nunca se desenvolve em um tema
mais completo, mas se você quiser levá-lo para o próximo nível, vamos lá!

Tune Estrutura
Você precisa de três coisas para fazer uma música funcionar bem

Rep11on.

Desenvolvimento.

Equilíbrio.
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Então um por um….

RepeDDon – Se você colocar sua ideia musical apenas uma vez, ninguém vai se lembrar dela, então você
precisa repeti-la! Você não pode simplesmente repetir sem pensar a mesma frase várias vezes. Você
precisa….

Desenvolvimento – Mudanças sutis na ideia básica que fazem com que pareça diferente, mas na mesma
linha. Mude o final para que vá para um lugar diferente (como Feliz Aniversário).
Mude os tons, mas mantenha o ritmo (como Ontem).

Equilíbrio – O que sobe tem que descer! As melodias tendem a começar no tom inicial e no acorde, dar uma
volta e quase sempre terminar no acorde I (acorde de dó maior no tom de dó maior, por exemplo). Essa
técnica de pergunta e resposta, em que a primeira frase permanece sem solução, é então equilibrada pela
segunda frase que a traz para casa.

Tente isto:

1. Toque sua frase.

2. Agora toque novamente, mas mude o final para que pareça não resolvido. Seu acorde pode
mudar aqui no final para acabar no acorde V (G maior na tonalidade de Dó maior, por exemplo).

3. Toque sua frase original.

4. Traga para casa! Crie uma frase que leve de volta ao acorde inicial, acorde I. É aqui que você
pode usar essa identidade rítmica para refletir a ideia original sem repetir as mesmas notas.

Esta é apenas uma de um grande número de estruturas comuns para uma melodia. Sua folha de dicas está
ao seu redor. Armado com esse conhecimento, ouça algumas músicas ou melodias e descubra como elas
são estruturadas. Ouça as três coisas que tornam as músicas ótimas:

Repetição

Desenvolvimento

Equilíbrio

Ritmo
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A pulsação da música é vital. Você precisa descobrir o quão rápido a peça vai ser.
Isso geralmente é medido em batimentos por minuto, ou bpm. Muitas músicas pop e dance music estão
na faixa de 120 a 140 bpm. As baladas mais lentas ficam na faixa de 70-90bpm. Bateria e baixo 160+.
Hip hop oHen 65-90.

Muitos compositores começam com uma batida – ou então, um loop de bateria que atua como a espinha
dorsal em torno da qual eles constroem progressões de acordes, melodias e linhas de baixo. Ao escrever
hip hop e rap, você geralmente começa com a batida.

Mesmo sem batida ou loop de bateria, toda música tem ritmo e quanto mais disDncDve a identidade
rítmica, melhor. Meu exemplo anterior sobre Hello , de Adele , dá a uma progressão de acordes muito
bem usada uma nova vida interessante. Exatamente quando você muda o acorde é uma parte importante
do ritmo da música (conhecido como ritmo harmônico) e é tão importante quanto os outros elementos
rítmicos da sua música.

Até agora evitei falar sobre tecnologia, mas se você estiver trabalhando com um programa de música de
computador, um DAW (digital audio workstaDon) como Cubase Garageband, Logic, Ableton Live, FL
Studio ou Reaper, então você pode criar batidas usando kits de bateria sampleados . Essa é uma
habilidade totalmente nova (e além deste breve guia), mas, por enquanto, eu começaria escolhendo um
loop de bateria predefinido de fábrica que se adapte ao clima e ao ritmo de sua música ou melodia e
trabalhe com isso.

Swing e shuffle são importantes. A sensação da peça, ou o groove, depende em parte se ela está em
Dme simples muito reto ou se é balançada, o que significa mover-se em direção a tercinas (isso pode não
significar muito para aqueles que são novos na teoria musical). O groove também envolve antecipar um
pouco a batida para que você não fique na batida, mas logo à frente ou um pouco atrás dela.

Ouça sua música favorita e calcule ritmicamente o quão estrito é o ritmo.

O molho mágico é a maneira como os elementos rítmicos com os quais você está trabalhando se misturam
com o pulso da música, entrando e saindo da batida, esculpindo figuras rítmicas liais que o ouvinte pode
entender e lembrar.

Textura
Na sua forma mais simples, este é o arranjo ou escolha do instrumento. É piano ou violão? Você está
usando baixo e bateria também? Orquestra completa ou gaitas de foles?

Não, não vamos por aí… Não a gaita de foles!

Mesmo se você estiver simplesmente tocando um piano, há muita diversão com a textura. Você está
tocando acordes de bloco direto ou escolhendo as notas do seu acorde uma a uma em
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um acorde quebrado ou arpejo? Quanto movimento há na música? Talvez seja muito sDll com acordes longos e
uma melodia exagerada. Talvez você tenha um instrumento segurando uma nota alta ou baixa longa (conhecida
como nota pedal). Isso também pode ser muito eficaz.

Para ser honesto, ouvir atentamente os arranjos de outras pessoas e tentar reproduzir os elementos de que você
gosta é uma maneira muito eficaz de aprender a usar a textura.

Roubar ideias
Neste estágio inicial de sua carreira de compositor, há muito a ser dito sobre copiar elementos individuais de
outras partes da música que você gosta. Não copie a melodia em si, mas descubra como a melodia é estruturada
e use a estrutura dela com sua frase. Ouça o ritmo e descubra como sua ideia pode se encaixar nesse ritmo ou
vibração. Funciona muito bem com coisas estruturais, pegando um esqueleto de outra peça e construindo sua
própria peça em torno da estrutura de outro compositor.

Mas, em última análise, esse não é um caminho para a grandeza e a glória. Mais cedo ou mais tarde, você mesmo
precisará originar todos os elementos. Roubar ideias musicais no trabalho comercial fará com que você seja
processado por plágio.

Estrutura
O quadro geral é como você estrutura toda a peça.

Se for uma música, pode ser verso - refrão - verso - refrão - ponte/meio 8 - refrão - outro.

Cada um desses elementos é uma ideia musical relacionada; o verso pode ter elementos que você ouvirá no
refrão, mas é essencialmente uma ideia musical nova, mas relacionada. Você terá que passar por todo esse
processo, elaborando uma segunda e uma terceira ideia para ter matéria-prima suficiente para criar uma música
ou peça inteira.

Uma ideia nunca é suficiente.

Em canções pop, existem todos os tipos de estruturas padrão que você pode usar que, de vez em quando, se encaixam em um

formato de 32 compassos.

Quando olhamos para a estrutura, nos referimos a secDos por investidores de capital.

A é a ideia principal.
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B é outra ideia diferente.

C é mais uma ideia.

Todos eles podem estar relacionados, mas diferentes, então a forma de música ABACAB, por exemplo,
pode ser:

A = Verso
B = Refrão
A = Versículo 2
C = Ponte ou Meio 8
A = Verso
B = Refrão

Da mesma forma, a música instrumental e clássica tem sua própria biblioteca de formas.

Forma binária - AB

Forma ternária - ABA

Forma Rondo - ABACADAEA

Mais uma vez, ouça atentamente sua música favorita e trabalhe em como a estrutura é montada. É um
liale como uma boneca russa onde o menor elemento da peça é o moDf que então é construído em
uma frase completa ou segundo usando alguma forma de repetição, variação e equilíbrio. Esse
segundo, por sua vez, faz parte da estrutura maior da peça musical – a coisa do ABACAB.

Isso é tão complicado ou tão simples quanto você quiser.

Conclusão
Se você seguir essas diretrizes e seguir uma estrutura muito simples, poderá criar uma peça musical.
Não seja muito ambicioso. Comece com uma progressão de acordes ou uma melodia simples de 4 ou
5 notas. Construa-o em um segundo usando repeDDon, variaDon e balance. Dê a ela uma identidade
rítmica única e disDncDva, pense na textura e na instrumentação e construa a estrutura geral da peça
para que ela tenha um sentido natural e lógico de construir uma conclusão satisfatória.

Espero que você tenha achado isso útil e eu o tenha tentado em meu mundo. Há muito mais a dizer,
muito mais a aprender. Acabamos de começar…