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INTRODUÇÃO
A Contabilidade, por ser uma ciência social, portanto não exata, necessita de princípios
por meio dos quais sejam convencionados critérios uniformes de adoção obrigatória na sua
execução. Assim sendo, caso uma empresa adotasse o regime de competência e outra o
regime de caixa, seria impraticável a comparação de seus resultados nos períodos
considerados. Dessa forma, buscando, entre outras razões, uma maior padronização, o
Conselho Federal de Contabilidade fez publicar em 29 de dezembro de 1993, a Resolução 750
que identifica como sete os princípios contábeis, sendo eles: Entidade, Continuidade,
Oportunidade, Registro pelo Valor Original, da Atualização Monetária, da Competência e da
Prudência.
Os princípios funcionam como um padrão a ser seguido por todos os que se ocupam
da Contabilidade, pois possibilitam que as técnicas contábeis sejam desenvolvidas
uniformemente.
Os princípios são decorrentes da observância da aplicação das técnicas contábeis, da
prática contábil, e têm como objetivo tornar as informações contábeis divulgadas uniformes,
confiáveis e úteis para o público nelas interessado.
DESENVOLVIMENTO
Princípios de Contabilidade
I) o da entidade;
II) o da continuidade;
III) o da oportunidade;
VI) o da competência;
VII) o da prudência.
I - Princípio da entidade
II - Princípio da continuidade
Nesse caso, nenhum empresário pode abrir uma empresa já pensando em extingui-la.
Exemplificando: Se compramos um carro por R$ 30.000,00, esse é o valor que deverá constar
no registro inicial na contabilidade, o chamado custo histórico.
V) o da atualização monetária;
Na nova redação dada à Resolução CFC nº 750/93, deixou de constar o princípio da atualização
monetária, revogado pela Resolução CFC nº 1.282/10. Na verdade a atualização monetária não
foi abolida pela resolução citada, já que passou a ser tratada, dentro do princípio do registro
pelo valor original (art. 7º, § 1º, II, “e”), como uma das espécies das variações do custo
histórico.
VI - Princípio da competência
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
Exemplificando, o princípio abrange os procedimentos das provisões das perdas nos estoques,
nos investimentos, nos impairments, das férias, do 13º salário, devidamente comprometidos e
que afetarão ou afetaram o resultado da empresa.
A adoção de uma postura prudente na avaliação das hipóteses de incerteza é necessária para
se evitar a superavaliação de ativos e receitas, bem como a subavaliação de passivos e
despesas.
Penalidades
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e
“e” do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, e, quando aplicável, ao Código
de Ética Profissional do Contabilista.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS