Plano Acao Sarampo 2022-1

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Plano de ação para

interrupção da
circulação do vírus
do sarampo
Monitoramento e reverificação
da sua eliminação no Brasil, 2022
Brasília DF 2022
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Brasília DF 2022
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2022 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial
– Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta
obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério
da Saúde: bvsms.saude.gov.br.
Tiragem: 1ª edição – 2022 – versão eletrônica
Elaboração, distribuição e informações: Izabela Rosa Trindade

MINISTÉRIO DA SAÚDE João Carlos Lemos Sousa
Secretaria de Vigilância em Saúde João Pedro Braga Félix
Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis Josafá do Nascimento Cavalcante Filho
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde Leonardo Hermes Dutra
SRTV 701, via W5 Norte, Ed. PO 700, 6° andar Luciana Oliveira Barbosa de Santana
CEP: 70719-040 – Brasília/DF Maria Isabella Claudino Haslett
Tel.: (61) 3315-3874 Maria Izabel Lopes
E-mail: gabinetesvs@saude.gov.br Marielly Reis Resende Sousa
Marliete Carvalho da Costa
Secretaria de Atenção Primária à Saúde Mayara Jane Miranda da Silva
Departamento de Saúde da Família Nájla Soares Silva
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Zona Administrativa, Anexo, ala B Regina Célia Mendes dos Santos Silva
CEP: 70058-900 – Brasília/DF Rejane Valente Lima Dantas
Tel.: (61) 3315-3616/3408 Rita de Cássia Ferreira Lins
E-mail: desf@saude.gov.br Ronaldo de Jesus
Victor Bertollo Gomes Porto
Secretaria de Atenção Especial Indígena
Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena Colaboração técnica:
SRTV 701, via W5 Norte, Ed. PO 700, 4° andar Câmara Técnica Nacional de Especialistas para Interrupção
CEP: 70719-040 – Brasília/DF da Circulação do Sarampo e Sustentabilidade da Eliminação
Tel.: (61) 3315-3785 da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) do Brasil
E-mail: gabinetesesai@saude.gov.br Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS/Brasil)
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS/WDC)
Elaboração:
Adriana Regina Farias Pontes Lucena Diagramação:
Aline Ale Beraldo Fred Lobo – Área editorial/Necom/GAB/SVS
Cássia de Fátima Rangel Fernandes
Caroline Gava Normalização:
Cintia Paula Vieira Carrero Valéria Gameleira da Mota – Editora MS/CGDI
Déborah Lacerda Brum Fabres
Erik Vaz da Silva Leocadio Revisão textual:
Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato Khamila Silva e Tatiane Souza – Editora MS/CGDI
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.

Plano de ação para interrupção da circulação do vírus do sarampo : monitoramento e reverificação da sua eliminação no Brasil, 2022
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2022.
69 p. : il.
Modo de acesso: World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/interrupcao_ciruculacao_virus_sarampo.pdf.

ISBN 978-65-5993-301-3
1. Sarampo. 2. Vírus do sarampo. I. Título.

CDU 616.915
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – 2022/0371
Título para indexação:

Action Plan for Interruption of Measles Virus Circulation: monitoring and re-verification of its Elimination in Brazil, 2022
Sumário
Introdução e antecedentes 5
Situação epidemiológica do sarampo no mundo (2018-2022) 6
Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil 7
Indicadores de qualidade da vigilância das doenças

exantemáticas 9
Vigilância laboratorial do sarampo no Brasil 13
Cenário laboratorial após a reintrodução do vírus do sarampo 14
Imunização 18
Plano de ação para interrupção da circulação do vírus do sarampo: monitoramento e reverificação da sua eliminação no Brasil, 2022
Campanhas nacionais de vacinação 21
Objetivos 25
Geral 25
Específicos 25
Metas e estratégias 26
Avanços e desafios para a interrupção da circulação do vírus

do sarampo 27
Âmbito de execução 30
Responsável pela execução e acompanhamento do plano 30

Tempo de execução do plano 30
3
Financiamento das ações de vigilância 31
Enfrentamento do sarampo conforme cenário

epidemiológico da doença no Brasil 32
Monitoramento e avaliação do plano de ação 34
Referências 36
Bibliografia 37
Anexos 40
Anexo A – Cenário com surto 40

Anexo B – Cenário sem surto 48
Anexo C – Rotina 54
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
4
Introdução e antecedentes
O sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extre-

mamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos. Nos últimos
anos, casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e, segun-
do a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países dos continentes europeu e
africano registraram o maior número de casos da doença. Na Região das Américas,
a Venezuela enfrentou, em 2017, um surto de sarampo, e, em fevereiro de 2018,
ocorreu a reintrodução do vírus no Brasil, na Região Norte do País.
No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. Desse

ano até 1991 a doença era endêmica, com picos epidêmicos a cada dois ou três
anos. Em 1992, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo,
foi realizada a primeira Campanha Nacional de Vacinação contra a doença,
introduzindo a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) de maneira
gradual nas unidades federadas (UF) do País, com meta de vacinação de 95%. Essa
vacina foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação conforme Portaria n.º 597,
de 8 de abril de 2004.
Adicionalmente, as ações de vigilância epidemiológica foram intensificadas
com a investigação e o encerramento dos casos suspeitos, segundo os critérios
laboratorial, vínculo epidemiológico e clínico, estabelecidos pela Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas) e OMS, observando redução de 81% do número
de casos notificados.
Em 2015, a Região das Américas foi certificada com a Interrupção da Circulação

Endêmica do Vírus da Rubéola e, em 2016, do Vírus do Sarampo. Em 2018, por
apresentar transmissão do vírus do sarampo por mais de 12 meses, a Venezuela
perdeu a certificação de País Livre de Sarampo, o mesmo acontecendo com o
Brasil em 2019.
O Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo:

Monitoramento e Reverificação da sua Eliminação no Brasil estabelece as ações
para interrupção da circulação endêmica do vírus em 12 semanas, a partir da data
de exantema do último caso confirmado em 2022, e manutenção da eliminação no
País, para documentação das evidências e posterior reverificação para certificação
de País Livre do Sarampo.
5
Situação epidemiológica do sarampo no mundo (2018-2022)
Em 2018, 179 países-membros da OMS informaram a implementação da vigilância
do sarampo. Cinco deles (3%) (República Democrática do Congo, Libéria,
Madagascar, Somália e Ucrânia) registraram incidência >600 casos de sarampo
por milhão de habitantes, e representaram 45% (157.239 casos) de todos os casos
relatados no mundo. Em 54% dos países respondentes, a incidência anual de
sarampo esteve com <5 casos por milhão de habitantes.
Neste mesmo ano, foram confirmados 16.842 casos de sarampo na Região das
Américas, no qual o Brasil registrou 9.325 casos, incluindo 12 óbitos, e a Venezuela
5.779 (34%) casos, incluindo 73 óbitos.
Já em 2019, foram registrados 23.269 casos de sarampo na Região das Américas,

dos quais 20.901 (90%) ocorreram no Brasil. No entanto, foram confirmados casos
em outros 13 países das Américas, como: Argentina (123), Bahamas (3), Canadá
(113), Chile (11), Costa Rica (10), Cuba (1), Curaçao (1), Estados Unidos da América
(1.282), México (20), Peru (2), St. Lucia (1), Uruguai (9), Colômbia (244 casos, incluindo
1 óbito) e República Bolivariana da Venezuela (548 casos, incluindo 3 mortes).
Em 2020, dos 8.386 casos registrados na Região das Américas, além do Brasil (8.100),
foram registrados casos em outros oito países, todos associados à importação,
sendo estes: Argentina (69 casos, incluindo 1 óbito), Bolívia (2), Canadá (1), Chile
(2), Colômbia (1), Estados Unidos (13), México (196), Uruguai (2).
Já em 2021, houve redução em mais de 90% no número de casos em países das

Américas, com 730 casos confirmados, sendo 676 (94%) no Brasil, seguido dos
Estados Unidos (49) e Guiana Francesa (5).
Em 2022 (até a SE 30), houve registro de casos no Brasil (44), nos Estados Unidos
(6), no Canadá (3) e na Argentina (2).
6
Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil
O último caso autóctone de sarampo no Brasil foi registrado no ano 2000. Entre os
anos de 2001 a 2012, ocorreram 180 casos da doença relacionados à importação. No
período de janeiro de 2013 a agosto de 2015, foram confirmados 1.310 casos autóc-
tones de sarampo, com o maior número de casos registrados no Ceará (1.052) e em
Pernambuco (226). Em virtude da intensificação das ações de vigilância e vacinação
ao longo dos anos, foi possível a interrupção da circulação do vírus nas Américas e no
Brasil, recebendo o título de área livre de transmissão endêmica do sarampo em 2016.
Porém, em fevereiro de 2018, diante da importação de casos de sarampo ocorrida

no estado de Roraima, provenientes da Venezuela, o Brasil registrou casos
secundários à importação e, por fim, a disseminação do vírus a outras regiões
brasileiras. Essa situação se deu em contexto de intenso fluxo migratório naquela
área de fronteira, atrelado a baixas coberturas vacinais. Foram confirmados 9.325
casos de sarampo, distribuídos em 90 municípios de 11 UFs, com coeficiente de
incidência de 8,45 casos por 100 mil habitantes, com maior concentração dos
casos na Região Norte do País (Tabela 1).
Devido à transmissão sustentada por mais de 12 meses com o mesmo genótipo,
o Brasil foi o segundo país a perder o certificado de eliminação do sarampo na
Região das Américas em 2019, com a confirmação de 20.901 casos de sarampo e
incidência de 20,30 casos por 100 mil habitantes (Tabela 1).
No ano de 2020, o cenário epidemiológico com a pandemia da covid-19 e as medidas

de restrição de circulação das pessoas e distanciamento social implementadas no
País, adicionadas ao ostensivo uso de máscaras, a partir de abril de 2020, houve
importante redução no número de casos de sarampo no País. Foram confirmados
8.100 casos em 316 municípios de 21 UFs, reduzindo a incidência para 9,24 casos
por 100 mil habitantes (Tabela 1).
Nesse mesmo cenário, em 2021 manteve-se a transmissão endêmica da doença,

com redução de 92% no número de casos confirmados, totalizando 676 casos em
38 municípios de seis UFs (Tabela 1).
Em 2022, considerando as ações de intensificação da vacinação, detecção e inves-

tigação oportuna dos casos, as ações de bloqueio e formação de unidades de res-
posta rápida com capacitações durante o período de transmissão sustentada da
doença no País, até a SE 30 (30/7/2022), foram confirmados casos de sarampo em
quatro estados: Amapá (32), São Paulo (8), Rio de Janeiro (2) e Pará (2), totalizando
44 casos oriundos de dez municípios. Atualmente, a incidência é de 0,22 caso por
100 mil habitantes, e o surto encontra-se ativo nos estados do Amapá e São Paulo
(Tabela 1).
7
TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS CONFIRMADOS E INCIDÊNCIA DE SARAMPO SEGUNDO AS UNIDADES
FEDERADAS. BRASIL, 2018-2022
2018 2019 2020 2021 2022*

UNIDADE
FEDERADA
N INCIDÊNCIA a
N INCIDÊNCIA a
N INCIDÊNCIA a
N INCIDÊNCIA a
N INCIDÊNCIAa
Rondônia 2 0,13 - - 6 5,74 - - - -
Acre - - - - - - - - - -
Amazonas 8.791 244,66 4 0,21 7 0,31 - - - -
Roraima 361 76,33 1 9,04 - - - - - -
Pará 83 1,06 405 10,81 4.906 75,46 116 5,2 2 5,01
Amapá - - 2 0,48 296 38,69 534 82,8 32 4,47
Tocantins - - - - 1 1,87 - - - -
Maranhão - - 8 0,62 17 28,72 - - - -
Piauí - - 3 0,35 - - - - - -
Ceará - - 19 0,6 7 18,52 3 1,9
Rio Grande
- - 9 0,77 - - - - - -
do Norte
Paraíba - - 66 3,65 - - - - - -
Pernambuco 4 0,04 344 6,49 38 0,95 - - - -
Alagoas - - 35 2,49 3 0,27 11 1,1
Sergipe 4 0,19 6 0,86 8 5,45 - - - -
Bahia 3 0,02 80 1,62 7 0,19 - - - -
Minas Gerais - - 143 1,93 22 0,55 - - - -
Espírito
- - 4 0,56 - - - - - -
Santo
Rio de
20 0,12 463 3,7 1.358 9,37 3 0,05 2 0,03
janeiro
São Paulo 9 0,02 17.816 46,17 879 2,66 9 0,07 8 0,06
Paraná - - 1.071 19,97 377 7,69
Santa
- - 297 10,43 107 2,31 - - - -
Catarina
Rio Grande
47 0,44 100 3,45 37 1,27 - - - -
do Sul
Mato Grosso
- - 2 0,22 10 1,09 - - - -
do Sul
Mato Grosso - - - - 1 1,44 - - - -
Goiás - - 12 0,55 5 0,78 - - - -

Distrito
1 0,04 11 0,41 8 0,26 - - - -
Federal
BRASIL 9.325 8,45 20.901 20,30 8.100 9,24 676 2,86 44 0,22
Fonte: Secretarias de Saúde das Unidades Federadas, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde. Dados
atualizados em 11/8/2022, sujeitos a alterações.
Nota: *Dados até a SE 30. aPopulação por 100 mil habitantes.
8
Indicadores de qualidade da vigilância das doenças exantemáticas
Os indicadores de qualidade da vigilância das doenças exantemáticas refletem
o perfil epidemiológico das doenças exantemáticas no País, permitindo que
sejam elaboradas ações para controlar o sarampo e manter a sustentabilidade da
eliminação do vírus da rubéola no Brasil.
QUADRO 1 MÉTODO DE CÁLCULO DOS INDICADORES DE QUALIDADE DA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS

EXANTEMÁTICAS
INDICADOR DESCRIÇÃO META
≥2 casos
Taxa de notificação
Número de casos notificados / População X 100 mil por 100.000
sarampo e rubéola
habitantes
Número de municípios com cobertura vacinal para

Homogeneidade da
dose 1 de tríplice viral ≥95% em crianças com 12 70%
cobertura vacinal
meses de idade / Número total de municípios X 100
Número de casos notificados e investigados em até

Investigação oportuna 80%
48 horas / Total de casos notificados X 100
Número de casos notificados com amostras coletadas

Coleta oportuna 80%
(S1) até 30 dias / Total de casos notificados X 100
Número de amostras de sangue enviadas até 5 dias
Envio oportuno ao laboratório após a coleta / Número total de 80%
amostras recebidas no mesmo período X 100
Número de amostras com resultado liberado até 4 dias

Resultado oportuno após a entrada da amostra no laboratório / Número de 80%
amostras recebidas no mesmo período X 100
Casos encerrados Número de casos descartados ou confirmados por

100%
por laboratório laboratório / N.º total de casos encerrados X 100
Número de municípios com notificação negativa

Notificação negativa 80%
oportuna / Total de municípios notificantes X 100
% de casos suspeitos com visita domiciliaraté 48 horas

Investigação adequada após a notificação com pelo menos 10 variáveis 80%
preenchidas
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.
9
Em 2018, o País atingiu a meta de dois indicadores: taxa de notificação (8,7 casos
por 100.000 habitantes) em 17 UFs e investigação oportuna (90%) em 25 UFs. No
ano de 2019, a meta de cinco indicadores foi alcançada: taxa de notificação (32,7
casos por 100.000 habitantes, em 24 UFs); investigação oportuna (97%) em 27 UFs;
coleta oportuna (90%) em 24 UFs; envio oportuno (82%) em 17 UFs e notificação
negativa (80%) em 12 UFs.
No ano de 2020, três indicadores tiveram sua meta alcançada, taxa de notificação
(8,4 casos por 100.000 habitantes) em 10 UFs, investigação oportuna (95%) em
26 UFs e envio oportuno (91%) em 18 UFs.
Já em 2021, foram três indicadores com meta alcançada, investigação oportuna

(95%) em 26 UFs, envio oportuno (83%) em 18 UFs e resultado oportuno (81%) em
10 UFs. No ano de 2022 (dados referentes ao primeiro semestre), o País atingiu a
meta de três indicadores: investigação oportuna (93%) em 25 UFs; envio oportuno
(86%) em 22 UFs; e resultado oportuno (86%) em 20 UFs (Tabela 2).
10
TABELA 2 INDICADORES DE QUALIDADE DA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS, SEGUNDO REGIÃO E UNIDADE FEDERADA. BRASIL, 2022
TAXA DE HOMOGENEIDADE CASOS

INVESTIGAÇÃO COLETA ENVIO RESULTADO NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO
UF NOTIFICAÇÃO DA COBERTURA ENCERRADOS POR
OPORTUNA OPORTUNA OPORTUNO** OPORTUNO** NEGATIVA ADEQUADA
SARAMPO VACINAL* LABORATÓRIO
Norte 2,2 0,2 90,3 71,6 81,3 85,0 92,7 42,9 28,2
RO 1,9 1,9 85,7 62,9 89,0 89,0 88,5 79,7 46,7
AC 0,7 - 100,0 66,7 100,0 100,0 100,0 56,9 0,0
AM 1,8 - 88,3 75,3 92,0 92,0 100,0 99,6 39,7
RR 4,7 - 100,0 71,0 72,0 92,0 57,1 81,3 51,6
PA 2,1 - 88,6 70,8 80,0 82,0 96,2 57,4 27,4
AP 8,2 - 93,1 73,6 55,0 83,0 95,0 42,5 17,9
TO 0,4 - 100,0 83,3 81,0 57,0 100,0 98,5 33,3
Nordeste 0,8 0,6 90,6 50,5 86,0 90,1 92,0 55,6 20,6
MA 0,1 0,9 100,0 80,0 100,0 100,0 80,0 91,7 80,0
PI 0,3 1,3 100,0 50,0 80,0 94,0 50,0 54,1 30,0
CE 1,0 - 94,8 53,1 95,0 91,0 96,7 75,1 28,6
RN 1,3 0,6 62,5 22,9 94,0 96,0 83,3 83,9 3,3
PB 1,0 0,9 100,0 69,2 83,0 93,0 100,0 93,7 23,1
PE 1,4 0,5 97,7 48,5 74,0 79,0 96,9 84,2 10,1
AL 0,1 - 100,0 33,3 83,0 100,0 100,0 84,7 0,0
SE 0,0 - 0,0 0,0 78,0 67,0 0,0 78,5 0,0
BA 0,8 0,2 87,0 55,3 87,0 91,0 86,9 49,6 35,5

Continua
11
Conclusão
TAXA DE HOMOGENEIDADE CASOS

INVESTIGAÇÃO COLETA ENVIO RESULTADO NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO
UF NOTIFICAÇÃO DA COBERTURA ENCERRADOS POR
OPORTUNA OPORTUNA OPORTUNO** OPORTUNO** NEGATIVA ADEQUADA
SARAMPO VACINAL* LABORATÓRIO
Sudeste 1,0 1,6 95,7 60,9 90,0 78,5 90,6 50,0 39,9
MG 1,0 1,9 93,7 46,4 89,0 73,0 79,2 58,5 22,7
ES 1,2 - 91,7 66,7 95,0 96,0 92,3 91,6 34,1
RJ 0,6 - 100,0 61,0 97,0 78,0 95,7 41,7 38,0
SP 1,2 1,7 96,0 65,6 79,0 67,0 92,9 97,1 49,5
Sul 0,5 2,9 91,6 72,1 93,0 90,3 96,1 33,3 33,8
PR 0,5 0,8 89,3 71,4 85,0 86,0 97,6 69,0 38,0
SC 0,4 4,1 93,9 87,9 98,0 90,0 96,8 91,9 38,7
RS 0,6 4,0 92,3 64,6 96,0 95,0 94,5 68,6 35,0
Centro-Oeste 0,6 2,8 88,2 51,6 80,5 85,5 93,4 50,0 23,7
MS 0,2 1,3 83,3 50,0 76,0 91,0 100,0 100,0 40,0
MT 0,4 3,6 85,7 35,7 81,0 87,0 100,0 71,2 16,7
GO 0,6 2,9 93,0 55,8 85,0 90,0 89,7 88,7 22,5
DF 1,0 - 83,3 53,3 80,0 74,0 95,7 40,1 36,0
BRASIL 1,0 1,5 92,8 61,2 86,1 85,8 91,9 48,1 34,5
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), Grupo-técnico de Análise e Informação (GT-AINFO). Dados compilados, SE 1 até 26, sujeitos a
alterações. Exportação dos dados, dia 4/7/2022. Data da análise: 11/7/2022.
*Exportação dos dados: 5/7/2022 – Data da análise: 5/7/2022. **Exportação dos dados, dia 6/7/2022 – **Data da análise: 6/7/2022.
12
Vigilância laboratorial do sarampo no Brasil
A vigilância laboratorial é o segundo componente estratégico do plano de

ação para a sustentabilidade da eliminação do sarampo, o monitoramento e a
reverificação do encerramento do surto. Possui três funções principais:
� Monitorar a circulação do vírus por meio da confirmação de casos.

� Confirmar surtos.
� Identificar variantes genéticas em amostras com detecção viral.
No Brasil, a Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB)

sistematiza a vigilância laboratorial do sarampo e é responsável por coordenar
o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab), formado pelos
Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e sua rede descentralizada,
Laboratórios de Fronteira, Laboratórios de Referência Nacionais e Regionais
(LRN e LRR), por centros colaboradores, e as ações de vigilância laboratorial
desempenhadas pela rede Sislab.
O diagnóstico laboratorial do sarampo no Brasil baseia-se na:
� Detecção do ácido ribonucleico (RNA) viral por meio da reação em cadeia da
polimerase (PCR) de amostras de swab nasal, mucosa oral ou urina.
� Detecção da imunoglobulina da clase M (IgM) durante o período exantemático
por ensaio imunoenzimático – ELISA.
� Detecção da imunoglobulina da classe G (IgG) ao longo do período de
convalescença.
No que tange ao fluxo de realização dos exames na rede de laboratórios de saúde

pública, o Lacen realiza tanto a sorologia para diagnóstico laboratorial do sarampo
quanto o diagnóstico diferencial, e o LRN realiza detecção viral por RT-PCR em
tempo real e sequenciamento genético de variantes detectadas.
A comunicação entre laboratórios, vigilância epidemiológica local e imunização

é feita baseada no encaminhamento de relatórios de solicitações e resultados
de exames, mensalmente, para esses setores a fim de garantir que todas as
informações essenciais do paciente sejam transmitidas e que surtos sejam
monitorados.
13
Cenário laboratorial após a reintrodução do vírus do sarampo
Desde a reintrodução do vírus do sarampo até o ano de 2021, foram observadas
a ocorrência de dois importantes picos de solicitações de exames (Figura 1), que
foi seguida pelos picos de positividade dos exames de diagnóstico para sarampo
(maio a setembro de 2018; maio de 2019 a maio de 2020) (Figura 2).
É importante salientar que o segundo pico representa uma escala três vezes
maior do que o observado no ano de 2018. Ambos os eventos estão relacionados
aos surtos ocorridos nas Regiões Norte e Sudeste, respectivamente (Figura 2).
O decréscimo do número de exames solicitados e da positividade dos exames
é concomitante com o estado de transmissão comunitária do novo coronavírus
(SARS-CoV-2), no mês abril de 2020 (Figura 1).
FIGURA 1 SOLICITAÇÃO MENSAL DE EXAMES TOTAIS PARA SARAMPO (RT-PCR, IGM E IGG), POR REGIÃO DO
BRASIL, 2018-2021
S olicit ações de exames par a s ar ampo ( R T-PCR , I gM e I gG) , por r egião, mens al, 2 0 1 8 a 2 0 2 1
R egião
2018 2019 2020 2021 Cent r o Oes t e
4 5 .0 7 4 Nor des t e
4 5 K Nor t e
S udes t e
4 2 .0 8 7 S ul
4 0 K
3 5 K
3 0 K
Nº de Solicitações
2 5 K 2 5 .1 4 3
2 0 K
1 9 .2 2 2
1 5 K
1 2 .7 4 0
1 1 .7 7 8
1 0 K 8 .5 8 4
7 .0 6 0
6 .3 7 9 6 .2 7 8
5 .4 2 5
4 .4 9 9 5 .1 7 2
5 K 3 .6 6 5
5 .2 9 1 2 .6 0 6
2 .0 8 3 1 .5 2 7 1 .8 7 0 2 .1 7 0
9 2 1 5 7 3 3 6 9 8 5 3 6 6 7 5 7 9 7 4 4 7 6 1 7 5 8 4 7 9 4 6 4 4 6 6
1 2 7 2 2 8 3 2 4 4 2 8 4 2 8 7 2 9 8
0 K
6 2 6 1 4 1 3 8 3 4 4 8 2 0 9 1 3 6 2 0 5 4 1 2 1 0 2 2 4 5 4 1 6 7 2 0 0 4 9 3 3 0 9 1 5 7 1 5 5 2 3 4 1 7 5 8 9 9 0 1 1 0 2 4 5 5 2 8 5 1 2 6 5 9 1 1 0 5 5 4 6 1 9 3 3 0 1 6 5 1 3 4 1 9 3
janeiro
fevereiro
março
maio
junho
julho
agosto
setembro
janeiro
fevereiro
março
janeiro
fevereiro
março
janeiro
março
outubro
novembro
dezembro
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
maio
junho
julho
agosto
setembro
fevereiro
outubro
novembro
dezembro
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
abril
abril
abril
abril
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)/SVS/MS. Dados atualizados em 31/1/2022.
FIGURA 2 COMPARATIVO DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES TOTAIS (IGM, IGG E RT-PCR) PARA SARAMPO
30.000 1.200.000
E EXAMES POSITIVOS PARA COVID-19. BRASIL, ANO 2018-2021
25.000 1.000.000
20.000 800.000
15.000 600.000
10.000 400.000
5.000 200.000
0 0
maio
dezembro
maio
dezembro
maio
dezembro
abril
abril
abril
maio
fevereiro
junho
setembro
junho
setembro
dezembro
março
agosto
fevereiro
junho
setembro
março
agosto
fevereiro
fevereiro
abril
setembro
março
agosto
março
junho
agosto
janeiro
julho
julho
novembro
janeiro
novembro
janeiro
julho
novembro
janeiro
julho
outubro
outubro
outubro
novembro
outubro
2018 2019 2020 2021
COVID Sarampo
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)/SVS/MS. Dados atualizados em 31/1/2022.
14
Devido ao cenário epidemiológico do sarampo no País, com o objetivo de inter-
romper a circulação endêmica e para dar celeridade ao processo de encerramento
dos casos suspeitos e otimizar os recursos (humanos, transporte de amostras e
insumos), foram implementadas diferentes estratégias e condutas frente aos re-
sultados de sorologia reagentes liberados pelos Lacen, a saber:
� Quando a ocorrência de casos é esporádica, todos os casos IgM positivo devem ser
enviados ao LRN para confirmação por PCR e identificação do genótipo viral (Figura 3).
� Em um surto estabelecido, a confirmação sorológica deve ser realizada, porém
a confirmação por PCR deve ser obtida em, pelo menos, três casos, podendo
não ser necessária para casos que atendam à definição de caso clínico e que te-
nham vínculo epidemiológico estabelecido com um caso confirmado (Figura 4).
FIGURA 3 ROTEIRO PARA CONFIRMAÇÃO OU DESCARTE DE CASO SUSPEITO DE SARAMPO POR CRITÉRIO
LABORATORIAL EM MUNICÍPIO SEM SURTO
Coleta de sangue e material para identificação viral no

primeiro contato com paciente suspeito de sarampo
Coleta <5 dias Coleta ≥5 dias

do exantema do exantema
IgM + ou
IgM - / IgG + IgM- / IgG - inconclusivo IgM - / IgG + IgM - / IgG - IgM + / IgG + IgM + / IgG -
/ IgG + ou -
Coletar 2° amostra (S2)

Avaliar: histórico 15 a 25 dias após
de viagem a 1° coleta (S1)
(últimos 30 dias),
contato com
• Todos os casos com IgM + ou Inconclusivo:
casos suspeitos enviar as amostras para LRN.
e/ou confirmados Sem Com
vacina e sinais soroconversão soroconversão • Casos com PCR negativo: observar sorologia
e sintomas e vínculo.
• Enviar a cada 15 dias amostras para
Descartar Confirmar sequenciamento no LRN-Fiocruz.
• Casos negativos para sarampo: seguir
diagnóstico diferencial.
Fonte: Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB)/Daevs/SVS/MS, 2021.
15
FIGURA 4 CONDUTA DE INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE SARAMPO E RUBÉOLA A SER ASSUMIDA EM
MUNICÍPIOS COM SURTOS
MUNICÍPIOS COM SURTO
Sorologia RT-PCR
(ELISA) Critérios para envio de amostra para Fiocruz
Enviar amostras
Resultado de IgG dos primeiros 3
reagente para Enviar casos suspeitos
Enviar
Resultado sarampo: caso amostras dos que ocorrem
amostras dos
de sorologia não tenha história 3 primeiros a cada dois
3 casos suspeitos
IgM reagente de vacinação, casos supeitos meses na mesma
que ocorreram
para sarampo: coletar S2 e que estão localidade
em uma nova
confirmar avaliar o aumento diretamente ou município
localidade ou
o caso. de títulos de IgG relacionados ao onde os casos
município.
por pareamento caso-índice. que iniciaram
das amostras. o surto foram
confirmados.
Fonte: Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB)/Daevs/SVS/MS, 2021.
Essas recomendações se aplicam apenas enquanto perdurar o surto de sarampo

em determinado município ou estado. Após a interrupção do surto, deverão ser
seguidos os fluxos preconizados pelo Guia de Vigilância em Saúde (2022), do
Ministério da Saúde, e pela Nota Técnica n.º 20/2022 – CGLAB/Daevs/SVS/MS, que
preconiza os fluxos laboratoriais para diagnóstico de sarampo e rubéola.
Situações para envio de amostras ao Laboratório de Referencia Nacional:
1. Primeiros dez casos suspeitos (de uma localidade sem casos confirmados).
2. Três-quatro casos suspeitos pertencentes a uma nova cadeia de transmissão.
3. Em novos municípios com caso confirmado pela sorologia.
4. História de vacina tríplice viral ou tetraviral nos últimos 30 dias.
5. Município com reintrodução do vírus, após 90 dias da data do exantema do
último caso.
6. Óbito.
7. História de viagem a locais com evidência de circulação do vírus do sarampo.
8. Contato com estrangeiro.

9. Situações especiais definidas pela vigilância.
10. Positividade concomitante para outra doença no diagnóstico diferencial.
16
Com a reintrodução do vírus do sarampo em 2018, foi delineado e aplicado a todos
os Lacen das 27 UFs o Plano de Ação para Fortalecimento da Vigilância Laboratorial
do Sarampo no Brasil. Esse Plano teve início em 2020 com contratação de pessoal,
diagnóstico situacional de dificuldades enfrentadas na rede, busca ativa de IgM
reagentes para envio ao LRN, higienização de pendências no GAL de 2018-2020,
elaboração de boletins informativos estaduais mensais, acompanhamento da
liberação de exames em tempo oportuno, visitas técnicas a todos os Lacen e
segue com a aquisição de insumos para descentralização da biologia molecular
para ampliação da rede de diagnóstico molecular
Com a execução do Plano, foi possível alcançar melhorias significativas que

impactaram diretamente no cumprimento dos fluxos laboratoriais de modo
adequado e no alcance dos indicadores de qualidade laboratorial. Em 2021, ano
no qual foi alcançada a meta de liberação de exames em tempo oportuno, foram
realizados webinars sobre coleta, envio e processamento de amostras, elaboração
de Boletins Informativos e visitas técnicas a todos os estados do País.
17
Imunização
As coberturas vacinais registradas no período de 1980 a 1990 mantiveram-se

inferiores a 80%. A partir de 1990 até 2016 foram superiores a 95%, com queda em
2017 para 85%, e em 2018 aumento para 90%. No período de 1995 a 2018, foram
realizadas sete campanhas de seguimento e uma campanha nacional contra
rubéola, com coberturas ≥95% (Figura 5).
FIGURA 5 COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DE SARAMPO E COBERTURA VACINAL DA VACINA TRÍPLICE VIRAL

(DOSE 1). BRASIL, 1968-2021*
120,00 140,00
Reintrodução do
Introdução da vacina Plano de Eliminação do Sarampo vírus do sarampo
1977 1ª Campanha Nacional de Vacinação no Brasil 120,00
100,00
1992 2018
Notificação compulsória
1998 100,00
80,00
Campanha Nacional Certificação da

Incidência por 100.000 hab.
de Vacinação contra eliminação do
Cobertura vacinal (%)

80,00
Rubéola de 12 a 49 anos vírus sarampo
2008 nas Américas
60,00
2016
60,00
2ª Campanha
de seguimento
1997
40,00
1ª Campanha 3ª Campanha 5ª Campanha 7ª Campanha
de seguimento de seguimento de seguimento de seguimento 40,00
1995 2000 2011 2018
4ª Campanha 6ª Campanha
20,00 de seguimento de seguimento
20,00
2004 2014
0,00 0,00
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
18
19
20
21
22
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Incidência Cobertura vacinal
Fonte: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.
Dados de incidência atualizados em 23/6/2022, e das coberturas vacinais atualizados em 30/6/2022, sujeitos a alterações.
Nota: Até o ano 2002 vacina monovalente (sarampo), a partir de 2003 vacina tríplice viral.
Desde 2017, as coberturas vacinais para tríplice viral, tanto com a primeira (D1)
quanto com a segunda dose (D2), vêm apresentando descenso sustentado no
Brasil, com destaque para os anos 2017 a 2021 (Figura 6).
18
FIGURA 6 COBERTURA VACINAL PARA TRÍPLICE VIRAL, DOSES 1 E 2, EM CRIANÇAS DE 1 ANO DE IDADE.
BRASIL, 2017-2021
100,00
92,61 93,12
86,24
81,55
79,71
80,00 76,89
72,94 73,49
62,91
60,00
51,66
40,00
20,00
0,00
2017 2018 2019 2020 2021
Tríplice Viral (D1) Tríplice Viral (D2)
Dados atualizados em junho de 2022 e sujeitos a alterações.
Nota: D1 = primeira dose; D2 = segunda dose.
Em 2017, 4 (15%) das UFs obtiveram cobertura de 95% ou mais para D1 de tríplice
viral. Já em 2018, para D1 de tríplice viral, 11 (40%) das UFs obtiveram cobertura de
95% ou mais, entre as quais 5 UFs que apresentaram surto de sarampo (Roraima,
Rondônia, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro). Houve cinco UFs (Rondônia,
Ceará, Pernambuco, Alagoas e Mato Grosso do Sul) que apresentaram cobertura
acima de 100%. Em 14 (51%) das UFs, a cobertura variou entre 80% e 94% e, em
2 (9%) das UFs, variou entre 70% e 79% (Tabela 3).
Em relação à D2, somente o Mato Grosso do Sul alcançou a meta de 95% ou mais de
cobertura, durante o período analisado. As UFs de Roraima, Ceará, Distrito Federal,
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram
cobertura entre 80% e 94%. As demais UFs tiveram cobertura menor que 80%
(Tabela 3).
Em 2019, dez UFs atingiram a meta preconizada para D1, das quais nove
apresentaram casos confirmados de sarampo (Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Paraíba Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina),
e nenhuma UF alcançou a meta de 95% para D2 (Tabela 3).
Nos anos de 2020 e 2021 nenhuma UF alcançou a meta para D1 e D2.
19
TABELA 3 COBERTURA VACINAL DA VACINA TRÍPLICE VIRAL EM CRIANÇAS DE 1 ANO DE IDADE D1 E D2, POR
UNIDADE FEDERADA. BRASIL, 2017 A 2021
UNIDADE DA 2017 2018 2019 2020 2021

FEDERAÇÃO D1 D2 D1 D2 D1 D2 D1 D2 D1 D2
Rondônia 103,01 81,58 101,65 78,87 106,42 82,25 83,65 63,82 81,70 41,24
Acre 75,14 57,00 83,11 71,92 87,39 78,65 59,71 41,27 59,64 25,69
Amazonas 79,83 61,32 89,81 78,00 92,12 82,29 76,33 51,40 72,24 43,80
Roraima 86,53 86,27 99,32 88,27 81,21 86,72 68,89 64,77 66,83 34,88
Pará 67,51 54,16 77,30 59,97 82,81 71,34 61,71 54,11 62,00 26,99
Amapá 71,98 60,16 77,10 63,88 87,24 74,28 52,11 37,07 63,35 33,99
Tocantins 83,26 73,77 91,21 78,86 91,07 84,71 81,88 67,70 79,92 49,67
Maranhão 76,86 52,56 84,04 56,88 87,05 65,87 63,76 45,13 62,36 38,96
Piauí 77,82 58,64 87,79 69,17 89,01 74,48 77,12 51,49 73,37 46,85
Ceará 100,69 80,42 111,46 87,14 103,02 86,70 90,34 71,04 73,03 53,05
Rio Grande do Norte 75,55 50,70 88,70 64,49 93,73 74,40 77,64 54,21 70,98 42,99
Paraíba 90,90 67,93 96,73 72,18 105,74 87,79 79,26 53,38 69,93 42,95
Pernambuco 96,39 67,66 104,72 69,54 101,00 81,45 78,14 52,34 70,60 43,51
Alagoas 99,22 68,67 107,18 72,09 106,22 74,53 80,33 51,96 75,80 47,47
Sergipe 83,24 69,69 95,47 71,93 90,99 74,98 74,98 59,99 76,22 60,49
Bahia 79,16 60,47 82,30 65,06 84,65 70,50 78,64 53,91 65,07 43,85
Minas Gerais 89,27 82,33 97,52 85,03 96,97 87,58 92,34 75,85 81,22 65,94
Espírito Santo 83,79 69,73 95,47 79,50 95,01 87,45 86,02 69,76 78,64 63,28
Rio de Janeiro 94,29 67,96 99,66 70,18 96,58 77,24 59,99 38,67 57,54 37,35
São Paulo 86,72 83,40 91,46 81,84 91,80 82,50 85,36 67,19 76,11 62,43
Paraná 88,13 84,30 89,78 86,23 91,99 90,67 85,11 79,97 84,84 66,06
Santa Catarina 91,81 81,42 92,12 83,42 95,82 93,34 86,41 84,66 85,97 68,55
Rio Grande do Sul 83,34 75,72 88,72 83,11 91,23 87,60 84,87 77,44 77,98 54,74
Mato Grosso do Sul 91,18 74,94 104,53 97,62 104,88 92,21 80,05 66,46 76,77 35,43
Mato Grosso 85,25 71,24 89,77 79,53 89,91 83,71 82,26 70,10 80,05 41,06
Goiás 80,99 71,86 87,81 76,76 88,39 79,68 75,53 68,22 77,82 47,72
Distrito Federal 78,50 77,43 86,32 87,05 85,71 86,80 80,07 66,42 80,04 52,51
BRASIL 86,24 72,94 92,61 76,89 93,12 81,55 79,71 62,91 73,49 51,65
*Dados atualizados em 1/7/2022, sujeitos a alterações. Destaques: vermelho para coberturas abaixo da meta (95%);
verde para coberturas ≥95%.
20
Em 2018, do total dos 5.570 municípios brasileiros, 3.074 (55%) tiveram as coberturas
vacinais para tríplice viral, por estratos de cobertura, iguais ou superiores a 95%
para D1, e 1.800 (32%) para D2 (Tabela 4). Do total de municípios, 91 (2%) tiveram
coberturas menores ou iguais a 50% para D1, e 434 (8%) para D2.
No ano de 2019, 3.121 (56%) municípios alcançaram a meta de cobertura para a D1

de tríplice viral e 2.049 (37%) para D2 (Tabela 4). Destaca-se que 80 (1%) municípios
tiveram coberturas menores ou iguais a 50% para D1, e, para a D2, observa-se que
265 (5%) municípios estavam com cobertura abaixo de 50%.
Para os anos de 2020 e 2021, o quantitativo de municípios que alcançaram a meta

de cobertura para D1 e D2 não ultrapassou os 45%, percebendo decréscimo nas
coberturas entre os respectivos anos (Tabela 4).
TABELA 4 DISTRIBUIÇÃO DE MUNICÍPIOS COM CV (≥95%) PARA A VACINA TRÍPLICE VIRAL EM UM ANO DE
IDADE D1 E D2. BRASIL, 2018 A 2021 (N=5.570)
ANO TRÍPLICE VIRAL D1 TRÍPLICE VIRAL D2
2018 55,2 32,3
2019 56,0 36,8
2020 42,9 32,3
2021 31,4 10,8
Dados atualizados em 1º/7/2022, sujeitos a alterações.
Campanhas nacionais de vacinação

De 1995 a 2022, foram realizadas campanhas de seguimento contra o sarampo
para diferentes grupos-alvo, definidos de acordo com a incidência dos casos,
alcançando coberturas superiores a 95%, com exceção dos anos de 2014 e 2022,
com 89% e 47% de cobertura vacinal, respectivamente. Em 2008, para atender à
meta da eliminação da rubéola nas Américas, realizou-se a campanha de vacinação
contra a doença, para a população de 12 a 39 anos de idade, com vacinação de
aproximadamente 70 milhões de pessoas, com as vacinas dupla viral (sarampo
e rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), representando uma
cobertura de 97% do público-alvo.
21
QUADRO 2 HISTÓRICO DE CAMPANHAS DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO E A RUBÉOLA REALIZADAS
NO BRASIL
TIPO DE ANO DA VACINA DOSES META COBERTURA

GRUPO-ALVO
CAMPANHA CAMPANHA UTILIZADA APLICADAS POPULAÇÃO ALCANÇADA (%)
1ª Campanha Sarampo
1995 1 a 3 anos 8,1 milhões 10,5 milhões 76,9
de Seguimento monovalente
1 a 11 anos em
MG, BA, CE, PI, RJ,
RS, SC.
PE e DF não
2ª Campanha Sarampo
1997 realizaram. 7,2 milhões 7,5 milhões 95,8
de Seguimento monovalente
Nas demais UFs,
foram vacinadas
as crianças de 6
meses a 4 anos.
1 a 11 anos em MA,
Sarampo PB, RN e SE.
monovalente CE e PI não
3ª Campanha
2000 realizaram. 16,4 milhões 16 milhões 102,37
de Seguimento
Nas demais UFs,
Dupla viral crianças de 1 a 4
anos.
12 a 39 anos nos
estados: AP, TO,PA,
Vacinação de 11,2 milhões 11,7 milhões 95,4
MT,MS, RS, SC, PI,
Mulheres em 2001-2002 Dupla viral BA, CE e RR.
Idade Fértil
12 a 49 anos nas
13,5 milhões 14 milhões 95,7
demais UFs
4ª Campanha
2004 Tríplice viral 1 a 4 anos 13 milhões 14 milhões 93,2
de Seguimento
20 a 39 anos em
Campanha de todas as UFs.
Vacinação para Dupla viral e
2008 12 a 19 anos nos 67,9 milhões 70,2 milhões 96,7
Eliminação da tríplice viral
Rubéola estados: MA, MG,
MT, RJ e RN
5ª Campanha
2011 Tríplice viral 1 a 6 anos 16,8 milhões 17 milhões 98,4
de Seguimento
6ª Campanha
2014 Tríplice viral 1 a 4 anos 9,8 milhões 10,9 milhões 89,3
de Seguimento
7ª Campanha
de Seguimento
(Campanha
Nacional de 2018 Tríplice viral 1 a 4 anos 10,9 milhões 11,2 milhões 97,89
Vacinação
contra o
Sarampo)
8ª Campanha
2022 Tríplice viral 1 a 4 anos 6,1 milhões 12,9 milhões 47,39
de Seguimento*
Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI/CGPNI/Deidt/SVS/MS) e https://infoms.

saude.gov.br/extensions/DEMAS_SARAMPO/DEMAS_SARAMPO.html *Dados parciais até 25/7/2022.
22
As estratégias de vacinação para o sarampo no Brasil incluem, além da oferta de
vacinas contendo o componente sarampo nas rotinas dos serviços de saúde no
âmbito do SUS, ações de intervenção, monitoramento e avaliação das estratégias
de vacinação nos territórios, conforme quadro a seguir.
QUADRO 3 ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO NO PAÍS
AÇÃO DESCRIÇÃO INDICAÇÕES DA VACINAÇÃO
População de 12 meses até 59 anos

de idade:
Oferta de vacinas contendo o componente
Vacinação 12 meses a 29 anos de idade: duas
sarampo, conforme as indicações do Calendário
de rotina doses,
Nacional de Vacinação.
30 a 59 anos de idade: uma dose.
Trabalhadores da saúde: duas doses.
Vacinação realizada para reduzir o número de

pessoas não vacinadas, melhorar as coberturas
População de 12 meses até 59 anos
vacinais e oferecer proteção contra o sarampo.
de idade:
Intensificação Deve-se realizar busca ativa de não vacinados, de
12 meses a 29 anos de idade: duas
vacinal acordo com as indicações do Calendário Nacional
doses,
de Vacinação. É realizada especialmente para
30 a 59 anos de idade: uma dose.
otimização do uso da vacina e diante de casos
confirmados de sarampo no território.
População a partir de 6 meses:

A vacinação deve ser realizada de maneira seletiva
A vacinação de crianças de 6 a
e oportuna, para interrupção da transmissão do
Vacinação em 11 meses de idade (“dose zero”)
vírus do sarampo, redução das internações e de
situação de é indicada nas localidades que
óbitos. Deve-se realizar análise de risco, para
emergência da mantêm a circulação ativa do vírus
a priorização de grupos que apresentam maior
doença (surto) do sarampo e quando há elevada
risco de complicações e morte pelo sarampo e
incidência da doença em crianças
incidência elevada da doença.
menores de 1 ano de idade.
Todos os contatos a partir de

6 meses de idade, exceto gestantes
e pessoas com sinais e sintomas
de sarampo.
Todas as pessoas a partir dos
6 meses de idade deverão ter
Vacinação seletiva dos contatos de caso suspeito a situação vacinal avaliada e
ou confirmado de sarampo, de acordo com o atualizada, conforme situação
Calendário Nacional de Vacinação. vacinal encontrada:
Bloqueio vacinal O bloqueio vacinal deve ser operacionalizado até a) não vacinada;
72 horas após a identificação do caso suspeito ou b) vacinada com esquema
confirmado – este é o período máximo em que é incompleto;
possível interromper a cadeia de transmissão da c) vacinada com esquema completo.
doença e evitar a ocorrência de casos secundários.
As pessoas imunocomprometidas
ou portadoras de condições clínicas
especiais deverão ser avaliadas
nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Crie),
antes da vacinação.
Ação realizada normalmente quando outras

estratégias de vacinação tiverem sido
O público-alvo pode variar
implementadas e não se conseguiu interromper
Varredura de acordo com a situação
a circulação do vírus. Essa estratégia visa à busca
(operação epidemiológica do sarampo, sendo
ativa, casa a casa, de pessoas não vacinadas
limpeza) a vacinação feita de acordo com o
ou com esquema incompleto para o sarampo.
Calendário Nacional de Vacinação.
Esta ação pode incluir um grupo específico
ou prioritário.
Continua
23
Conclusão
AÇÃO DESCRIÇÃO INDICAÇÕES DA VACINAÇÃO
O público-alvo pode variar

de acordo com a situação
Campanha de vacinação de um grande contingente epidemiológica do sarampo,
de pessoas, de forma seletiva ou indiscriminada, abrangendo normalmente o grupo
em curto período de tempo. mais afetado em um surto ou com
maior risco de complicações e
morte pela doença.
A campanha de seguimento contra o sarampo é

uma ação realizada, geralmente, a cada quatro
anos, para resgatar e vacinar crianças menores de O público-alvo é constituído por
Campanhas 5 anos de idade, não vacinadas ou com esquema crianças menores de 5 anos de
de vacinação incompleto para o sarampo. Essa campanha idade, não vacinadas ou com
se justifica devido à formação de coorte de esquema incompleto para o
aproximadamente 10% de crianças suscetíveis sarampo.
ao sarampo, considerando a meta de cobertura
vacinal de 95% e a efetividade da vacina de 95%.
As campanhas de multivacinação são importantes

oportunidades para aumento das coberturas
Crianças e adolescentes de 12
vacinais; visam vacinar as crianças e os
meses a menores de 15 anos de
adolescentes de 12 meses a menores de 15 anos de
idade.
idade que não foram atendidos pelas atividades
de rotina e campanhas de seguimento.
Ação realizada para a validação dos dados

administrativos da cobertura vacinal em um
determinado grupo, território e estratégia. O
MRC deve ser realizado de forma sistemática,
Monitoramento com articulação entre as equipes de vigilância
Rápido de epidemiológica e imunizações, Programa de O público-alvo pode variar de
Cobertura/ Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e Estratégia acordo com a estratégia adotada
Vacinação Saúde da Família (ESF). anteriormente.
(MRC/MRV) Nesta ação, aproveita-se a oportunidade para
vacinar as pessoas não vacinadas e coletar
informações sobre os motivos da não vacinação,
para planejamento de ações de melhoria do
acesso e captação do público-alvo da vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde.
Todas essas estratégias devem considerar as indicações do Calendário Nacional

de Vacinação e as diretrizes da Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Imunizações, quando houver. Outras informações sobre a vacina tríplice viral
e tetra viral podem ser consultadas no Manual de Normas e Procedimentos
para Vacinação.
24
Objetivos
Geral
Interromper a transmissão endêmica do vírus do sarampo para documentação
das evidências e posterior reverificação da interrupção da circulação do sarampo
no Brasil.
Específicos
� Operacionalizar o Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do
Sarampo, monitoramento e reverificação da sua Eliminação no Brasil.
� Interromper a circulação do vírus do sarampo nos estados com surto ativo.
� Realizar o monitoramento das UFs que interromperam a circulação do vírus
para reverificação e manutenção da eliminação.
� Fortalecer as atividades de vigilância epidemiológica, laboratorial, de
imunização e atenção à saúde nos três entes federativos de gestão (municipal,
estadual e nacional).
� Intensificar estratégias de comunicação social sobre prevenção, imunização
e medidas para interrupção do surto de sarampo em nível nacional e nos
territórios.
� Fortalecer a capacidade de resposta e análise de dados para a tomada de
decisão, em todas as esferas de gestão.
25
Metas e estratégias
Para atingir os objetivos propostos, é necessária a intensificação das ações,

conforme as linhas estratégicas descritas adiante, baseadas no Plano de Ação
para a Sustentabilidade da Eliminação do Sarampo, da Rubéola e da Síndrome
da Rubéola Congênita nas Américas, 2018-2023, aprovado na 29ª Conferência
Sanitária Pan-Americana, bem como, seguindo as recomendações e conclusões
da Câmara Técnica Nacional e da Comissão Regional de Monitoramento e
Reverificação de Eliminação de Sarampo e Rubéola (MRE-RMC), na reunião do
Technical Advisory Group on Vaccine-preventable Diseases (TAG), da Estrutura
regional de monitoramento e reverificação da eliminação do sarampo, rubéola e
síndrome da rubéola congênita nas Américas:
1) Fortalecimento da capacidade do sistema de vigilância epidemiológica

do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita.
2) Garantia de acesso universal aos serviços de vacinação contra o sarampo
e rubéola à população, conforme Calendário Nacional de Vacinação.
3) Fortalecimento da vigilância laboratorial do sarampo.
4) Desenvolvimento da capacidade nacional e operacional dos estados e
dos municípios para manter a eliminação do sarampo e da rubéola.
O desenvolvimento de ações considerando as linhas estratégicas propostas é de

responsabilidade das três esferas de gestão, conforme competências definidas
na Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, e nas prioridades estabelecidas pelo
governo federal para que estados e municípios implementem, correlacionem e
integrem as evidências das ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,
especialmente àquelas relacionadas à vigilância epidemiológica e laboratorial,
vacinação e atenção à saúde para a interrupção da circulação do vírus endêmico
do sarampo.
Para a execução das atividades, é importante que os entes federativos cumpram

os indicadores de qualidade da vigilância das doenças exantemáticas, pactuados
entre os três níveis gestão, considerando que o alcance desses indicadores
proporciona a chance de conhecer a situação vigente para a intervenção oportuna,
tomada de decisão e orientação para novas ações, quando necessário.
26
Avanços e desafios para a interrupção
da circulação do vírus do sarampo
Os esforços empreendidos pelos três níveis de gestão na implementação das ações

permitiram identificar os avanços e os desafios para a interrupção da circulação
do vírus do sarampo em algumas UFs (Quadro 4). Entretanto, ainda há casos em
investigação e a transmissão do vírus manteve-se de forma endêmica do ano de
2021 para 2022 em quatro UFs, onde permanecem em andamento atividades de
fortalecimento da vigilância epidemiológica, laboratorial, imunização e atenção à
saúde, assim como em todo o País.
QUADRO 4 AVANÇOS E DESAFIOS IDENTIFICADOS NO ENFRENTAMENTO DO SURTO DE SARAMPO.

BRASIL, 2018-2022
AVANÇOS
Reforço do compromisso do governo na

Ampliação da oferta da vacina tríplice viral
pactuação internacional e nacional para
para pessoas com idade entre 6 meses
a interrupção da circulação do vírus do
(dose zero) até 59 anos de idade.
sarampo no País.
Declaração de meta prioritária do governo Início das ações para descentralização

federal para a execução de ações integradas do diagnóstico molecular do sarampo em
de atenção à saúde e fortalecimento da 9 Lacen, além do Laboratório de Referência
vigilância (Movimento Vacina Brasil 2019). Nacional.
Manutenção do Grupo Técnico responsável Melhora no indicador de liberação de

pelas ações de vigilância epidemiológica, resultados de exames em tempo oportuno
imunização e laboratório no nível nacional. de 15% em 2018 a 88% em 2021.
Curso EaD para profissionais da saúde em

Melhorias da estrutura diagnóstica das
atenção à saúde, à imunização, à vigilância
doenças exantemáticas nos 27 Laboratórios
epidemiológica e ao laboratorial do
Centrais de Saúde Pública.
sarampo (2018).
Pactuação de agendas semanais entre

a Vigilância e Atenção à Saúde para
Atualização dos fluxos de vigilância em
fortalecimento e discussão do Plano de ação
saúde para o sarampo, rubéola e SRC.
para interrupção da circulação do vírus
do sarampo.
Apresentação para todos os estados

Assessoria externa da Câmara Técnica de do Plano de Ação para Interrupção da
Especialistas para sarampo, rubéola e SRC. Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil,
Conass e Conasems.
Monitoramento dos indicadores de

Padronização da metodologia de análise da
vigilância epidemiológica, laboratório
população suscetível.
e imunizações.
Continua
27
Continuação
AVANÇOS
Manutenção de parceria com a Agência

Instituição do Centro de Operações de Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Emergência para o Sarampo (COE-Sarampo), para resposta rápida de casos suspeitos de
2018 e 2019. sarampo nos portos e aeroportos nacionais
e internacionais.
Campanha de mídia para informar a Monitoramento integrado nas UF para

população sobre sarampo no ano de 2019. enfrentamento do sarampo.
Manutenção de parcerias e alianças

Apoio financeiro para ações e estratégias no
estratégicas com órgãos públicos,
enfrentamento do surto.
sociedades científicas, conselhos de classe.
Monitoramento e acompanhamento do
Parceria permanente com o setor privado
Ministério da Saúde aos estados para
para ações de vigilância e vacinação.
enfrentamento do surto.
Execução de Campanha Nacional de

Vacinação de seguimento para crianças de
6 meses a menores de 5 anos de idade (2018 Sistema de informação integrado Sistema
e 2022), Campanhas de Multivacinação (2018 de Informação do Programa Nacional de
a 2022); ações de vacinação para públicos Imunizações (SIPNI) e E-SUS-APS.
específicos, varreduras e intensificação
vacinal.
Contratação de consultores para apoio das

Sala de vacina na fronteira Brasil-Venezuela.
ações de vigilância.
Capacitação de profissionais de saúde dos

estados em resposta rápida frente a casos
suspeitos ou importados de sarampo.
DESAFIOS
Importações constantes de vírus do

Identificação oportuna e investigação sarampo de outros países e regiões do
epidemiológica de alta qualidade dos casos mundo, devido ao intenso fluxo migratório;
suspeitos de sarampo. ocorrência de epidemias de arboviroses e a
pandemia da covid-19.
Acúmulo de população suscetível que Risco da disseminação do vírus do sarampo

permite a disseminação do vírus do a outros estados do País devido às baixas
sarampo após a importação de casos. coberturas vacinais.
Recursos humanos limitados, insuficientes

nos níveis estadual e municipal para Manutenção da homogeneidade da
a execução das atividades e resposta cobertura da vacina tríplice viral,
oportuna frente a casos suspeitos de atualmente inferiores a 70%.
sarampo.
Disponibilidade de apenas um Laboratório

de Referência Nacional para contraprova Movimentos antivacina que criam
de amostras testadas nas 27 UFs e serviço insegurança na população.
privado.
Continua
28
Conclusão
DESAFIOS
Melhoria na integração das ações de Estabelecimento de novas cadeias

Vigilância em Saúde e Atenção Primária de transmissão do sarampo originadas
à Saúde nas três esferas de governo. de outras linhagens.
Salas de vacina com dificuldades de Divulgação de notícias falsas sobre

conectividade. vacinação.
Possibilidade de reintrodução do vírus

da rubéola, dada a circulação do vírus em
Registro inoportuno das doses aplicadas.
outros países, e as baixas coberturas da
vacina tríplice viral no Brasil.
Indisponibilidade de conexão adequada

com a internet para a transmissão dos
dados.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.

Nota: UF = unidade federada.
29
Âmbito de execução
Este Plano será executado sob a responsabilidade das três esferas de gestão:
federal, estadual e municipal, de acordo com as competências estabelecidas na
Lei Orgânica da Saúde (LOS) n.º 8.080 de 19 de setembro de 1990.
Responsável pela execução e acompanhamento do plano

Os gestores e os técnicos da vigilância epidemiológica, imunização, atenção
primária e especializada em saúde, laboratórios, entre outros profissionais
de eixos prioritários, municipais, estaduais e federal, são os responsáveis pela
execução e pelo acompanhamento das atividades desse plano.
Tempo de execução do plano

A operacionalização do Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do
Sarampo no Brasil deverá iniciar suas atividades no mês de agosto de 2022, com
previsão de finalização após 12 meses do encerramento do surto no País, previsto
para novembro de 2022.
As ações de intervenção devem considerar o cenário epidemiológico, definido por

critérios de risco e prioridades ou de acordo com as diretrizes do Ministério da
Saúde ao longo desse processo.
Ressalta-se que os locais com circulação do vírus do sarampo deverão envidar

esforços para alcançar, no prazo de 90 dias, a interrupção da cadeia de transmissão
e documentação dessa interrupção.
O cumprimento deste Plano pelo Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais

e Municipais de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Conselhos
de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) contará com a cooperação técnica e
logística da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
30
Financiamento das ações de vigilância
Para a execução das ações de rotina da vigilância, imunização e laboratório, e

para campanhas, existem linhas de financiamento em blocos para as ações de
custeio e investimento em vigilância em saúde, entre outras ações, na rede de
serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS), disponibilizadas anualmente,
conforme disposições contidas na Portaria n.° 3.992, de 28 de setembro de 2017.
31
Enfrentamento do sarampo conforme cenário
epidemiológico da doença no Brasil
A interrupção da circulação do vírus do sarampo no Brasil é uma prioridade

sanitária, sendo necessário incluir o presente Plano na agenda política e
estratégica das três esferas de gestão, para interromper a transmissão endêmica
da doença nos estados com surto ativo e reverificar os estados que tiveram casos
e estão sem surto no momento atual.
De acordo com o cenário epidemiológico do sarampo, este Plano propõe a

integração e a organização da rede de serviços do SUS para a implementação
de intervenções nos eixos prioritários de vigilância epidemiológica, imunização,
vigilância laboratorial, atenção primária e especializada à saúde, saúde indígena,
comunicação e mobilização social e resposta a emergências em saúde.
Todas essas ações deverão estar pactuadas e priorizadas nos diversos níveis de
gestão federal, estadual e municipal, contando com a atuação dos representantes
do Conass, Conasems e Cosems.
Para operacionalizar este Plano em nível nacional, e considerando o cenário

epidemiológico, foram estabelecidos dois cenários de intervenção.
Cenário 1 (cenário com surto) – Estados que tiveram casos confirmados de sarampo
em 2021 e mantiveram a transmissão em 2022, com ações direcionadas para a
interrupção da transmissão. Proposta de execução em até 120 dias, sendo 90 dias
para encerramento do surto e 30 dias para documentação e sistematização das
evidências (Anexo A).
Cenário 2 (cenário sem surto) – Monitoramento para validação pela Câmara Técnica
e reverificação pela Comissão Regional em estados com 12 semanas ou mais do
último caso confirmado, considerando a data do exantema, priorizadas segundo
risco. Proposta de execução das atividades de sustentabilidade da eliminação e
apresentação da documentação das ações em 120 dias (Anexo B).
Diante desses cenários, à instância federal caberá:
� Organização da sala de situação articulada segundo eixos prioritários, como

instância de análise e tomada de decisão para operacionalização das ações

deste Plano, com início de suas atividades em agosto de 2022.
� Garantia de equipe técnica-operacional segundo eixos prioritários, vigilância
epidemiológica, imunização, vigilância laboratorial, atenção primária e espe-
cializada à saúde, saúde indígena, comunicação e mobilização social e resposta
32
a emergências em saúde, com atuação exclusiva para o monitoramento e se-
guimento das ações junto aos estados e aos municípios, conforme estabelecido
neste Plano de Ação.
� Atualização e instrumentalização dos profissionais dos estados em pontos-
-chaves de plano de operacionalização e resposta rápida.
� Identificação de fontes de financiamento nacionais e internacionais para a
execução de ações da linha estratégica de vigilância epidemiológica, imunização,
laboratório e atenção à saúde.
� Planejamento e garantia de distribuição de insumos (vacinas e kits de
diagnóstico laboratorial) destinados à rotina dos serviços e estoque estratégico
para situações emergenciais.
� Intensificação da comunicação e mobilização social orientada para adesão às
ações de vacinação, para interrupção do surto e reverificação da transmissão
endêmica do vírus do sarampo no Brasil.
� Documentação e sistematização das evidências da interrupção da transmissão
endêmica para reverificar a eliminação do sarampo no País.
� Avaliação das estratégias relacionadas ao acesso dos serviços de vacinação em
horários alternativos e ampliados junto à Atenção Primária.
Para as instâncias estaduais e municipais, estratégicas para articulação e execução

de ações no território, caberá:
� Elaboração, coordenação e acompanhamento da execução do Plano de
interrupção da transmissão endêmica do sarampo e sustentabilidade da
eliminação, articulada entre as áreas estratégicas e eixos prioritários.
� Garantia de recursos humanos, financeiros e materiais de acordo com a
necessidade para a realização das atividades de imunização, vigilância
epidemiológica, laboratorial e atenção à saúde.
� Planejamento e realização de capacitações e atualização profissional em temas
prioritários referentes à interrupção e à manutenção da eliminação do sarampo.
� Avaliação das estratégias relacionadas ao acesso dos serviços de vacinação em
horários alternativos e ampliados junto à Atenção Primária.
� Promoção da articulação entre as áreas de vigilância, imunização e laboratório
para a avaliação conjunta dos relatórios estaduais de encerramento de surto
e da documentação das ações realizadas no período de circulação do vírus
do sarampo.
Recomenda-se que as equipes de atuação em nível estadual sejam compostas

em consonância com os eixos prioritários deste Plano, a fim de garantir um perfil
multiprofissional e integrado das ações.
33
As atividades de operacionalização do Plano de Ação para Interrupção da
Circulação do Vírus do Sarampo envolvem:
� Checklist de atividades para cada cenário de atuação.

� Atualização e instrumentalização de profissionais em pontos-chaves para
implementação de ações e resposta rápida, com recomendações em fascículos.
� Apoio técnico presencial e virtual a estados e municípios, segundo avaliação
de risco.
� Intensificação das ações de fronteira, de acordo com cenário de cada estado.
� Monitoramento e seguimentos dos resultados segundo as ações propostas.
� Elaboração de materiais complementares orientativos e apoiadores (fascículos),
além de painel interativo das ações do plano para acompanhamento. Agenda
periódica de reuniões com a gestão federal, estadual e municipal.
� Documentação das evidências e atividades desenvolvidas no enfrentamento e
interrupção à circulação do vírus sarampo, bem como para sustentabilidade na
manutenção da eliminação nos territórios em que houve a interrupção.
As atividades essenciais para a interrupção da transmissão endêmica do vírus,

monitoramento para reverificação e sustentabilidade da eliminação, por eixo
estratégico, estão elencadas nos anexos A e B.
Para além das atividades estabelecidas nos cenários 1 e 2, ressalta-se a importância

da manutenção das ações de rotina de atenção à saúde, vigilância epidemiológica,
laboratório e imunização, constantes no Guia de Vigilância em Saúde, reiteradas
neste Plano (Anexo C).
Monitoramento e avaliação do Plano de Ação

O monitoramento e avaliação do Plano de Ação será realizado por meio do alcance
dos resultados esperados desta ação e dos indicadores de processo, segundo
cada eixo temático definidos para encerramento do surto.
Os resultados esperados desta ação incluem:
� Encerramento do surto ativo nos estados que tiveram casos confirmados de

sarampo em 2021 e mantiveram a transmissão em 2022, em até 90 dias.
� Reverificação da interrupção da circulação endêmica do vírus do sarampo em
estados com 12 semanas ou mais do último caso confirmado, considerando a
data do exantema.
� Documentação e sistematização das evidências e ações realizadas segundo
eixos prioritários.
� Garantia da sustentabilidade da eliminação e apresentação de evidências
documentadas.
34
Os indicadores de processo para avaliação das ações implementadas no Plano de
Ação, segundo eixo temático, incluem:
1. Eixo Vigilância Epidemiológica:
a. Ausência documentada de casos confirmados de sarampo por 12 semanas

após o início do exantema do último caso confirmado. Encerramento dos
casos suspeitos notificados nas últimas 12 semanas segundo os critérios
de investigação e encerramento de casos, nos municípios com e sem
circulação viral.
b. Documentação da linha do tempo, cadeia de transmissão, identificação e

acompanhamento de contato de 100% dos casos suspeitos/confirmados.
c. Buscas ativas documentadas.
2. Eixo Imunização:
a. Proporção de crianças de 6 a 11 meses vacinadas (dose zero) e áreas onde

foi implementada.
b. Documentação de coberturas de D1 e D2 por nível estadual e municipal.
c. Porcentagem de municípios com ações de bloqueio, varredura e MRC/MRV

documentadas.
3. Eixo Vigilância Laboratorial:
a. Porcentagem de resultados de exames entregues em tempo oportuno.
b. Porcentagem de IgM identificados por busca ativa laboratorial.
c. Porcentagem de surtos (de sarampo ou rubéola) com informações disponíveis

sobre o genótipo ou linhagem do vírus.
d. Distribuição de genótipos e linhagens por semana epidemiológica, localização

geográfica e fonte de infecção.
e. Porcentagem de casos confirmados de síndrome da rubéola congênita (SRC)

em que a excreção do vírus foi monitorada até pelo menos dois resultados
negativos consecutivos.
35
Referências
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36
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37
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epidemiologica&Itemid=270&lang=es. Acesso em: 14 abr. 2020.
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SALUD. Actualización Epidemiológica Sarampión. 17 de abril de 2020. Disponível
em: file:///C:/Users/User/Downloads/2020-abril-17-phe-actualizacion-epi-
sarampion.pdf. Acesso em: 12 mai. 2020.

LA SALUD. Actualización Epidemiológica Sarampión. 27 de maio de 2020.
Washington, DC: OPAS, 2020. Disponível em: https://www.paho.org/es/
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25 set. 2020.
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DE LA SALUD. Actualización Epidemiológica Sarampión. 1 de febrero
de 2021. Washington, DC: OPAS, 2021. Disponível em: https://iris.paho.
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pdf?sequence=2&isAllowed=y. Acesso em: 18 nov. 2021

LA SALUD. Actualización Epidemiológica Sarampión. 10 de noviembre de
2021. Washington, DC: OPAS, 2021. Disponível em: https://www.paho.org/es/
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ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; ORGANIZACIÓN MUNDIAL

DE LA SALUD. Number of Vaccine Preventable Disease (VPD) cases in the
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Washington, DC: OPAS, 2022. Disponível em: http://ais.paho.org/phip/viz/im_
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PATEL M. K. et al. Progress Toward Regional Measles Elimination – Worldwide, 2000-

2018. Morbidity and Mortality Weekly Report, v. 68, p. 1105-1111, 2019. https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6897527/. Acesso em 30 mar. 2020].
SEMANA Epidemiológica 15. 11 de abril de 2020. Boletim Epidemiológico, Brasília,

DF: Ministério da Saúde, v. 15, 2020. Disponível em: Boletim epidemiológico. Semana
epidemiológica 11 de abril de 2020. https://portalarquivos.saude.gov.br/images/
pdf/2020/April/12/2020-04-11-BE9-Boletim-do-COE.pdf. Acesso em: 14 abr. 2020.
38
VIGILÂNCIA Epidemiológica do Sarampo no Brasil, 2019: janeiro a dezembro.
Boletim Epidemiológico, Brasília, DF: Ministério da Saúde, v. 51, n. 6, p. 1-37,
2020. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/
setembro/13/BE-sarampo-23-final.pdf. Acesso em: 14 abr. 2020.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Measles and Rubella Global Strategic Plan

2012- 2020 Midterm Review. Meeting of the Strategic Advisory Group of Experts
on Immunization; 18 a 20 de outubro de 2016. Genebra: WHO, 2016. Disponível
em: https://www.who.int/immunization/sage/meetings/2016/october/1_MTR_
Report_Final_Color_Sept_20_v2.pdf. Acesso em 14 abr. 2020
WORLD HEALTH ORGANIZATION. What is a pandemic? Genebra: WHO, 2020.

Disponível em: https://www.who.int/csr/disease/swineflu/frequently_asked_
questions/pandemic/en/. Acesso em: 7 mai. 2020.
39
Anexos
Anexo A – Cenário com surto

CENÁRIO 1
ATUAÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE ATUAÇÃO DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE ATUAÇÃO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
ATIVIDADES DE INDICADOR DE ATIVIDADES DE INDICADOR DE ATIVIDADES DE INDICADOR DE

PERIODICIDADE META PERIODICIDADE META PERIODICIDADE META
ATENÇÃO À SAÚDE CUMPRIMENTO ATENÇÃO À SAÚDE CUMPRIMENTO ATENÇÃO À SAÚDE CUMPRIMENTO
Realizar e monitorar
a notificação
Recomendar a a notificação
imediata, em
notificação imediata, imediata, em UF e municípios Serviços
UF com notificação até 24 horas, de
em até 24 horas, até 24 horas, de com notificação de saúde
oportuna, casos suspeitos
de casos suspeitos casos suspeitos oportuna, com casos
Contínua monitorada, 100% Contínua 100% de sarampo que Contínua 100%
de sarampo que de sarampo monitorada, notificados e
registrada e atendam à definição
atendam à definição que atendam à registrada e monitorados
comunicada. de caso e informar
de caso, nas unidades definição de caos comunicada. oportunamente.
à Vigilância
notificadoras. nas unidades
Epidemiológica
notificadoras.
estadual.
Recomendar Realizar e monitorar

Investigar e
e monitorar a a investigação de
monitorar todos os
investigação de todos todos os casos
casos suspeitos de
os casos suspeitos suspeitos de
UF e municípios sarampo oportuna Serviços de saú-
de sarampo oportuna UF com casos sarampo oportuna
com casos e adequadamente de com casos
e adequadamente investigados e e adequadamente
investigados e (em até 48 horas), investigados e
(em até 48 horas), Contínua monitorados 100% (em até 48 horas), Contínua 100% Contínua 100%
monitorados de acordo com monitorados
de acordo com oportuna e de acordo com
oportuna e indicadores de oportuna e ade-
indicadores de adequadamente. indicadores de
adequadamente. qualidade da quadamente.
qualidade da qualidade da
vigilância constante
vigilância constante vigilância constante
no Guia de Vigilância
no Guia de Vigilância no Guia de
em Saúde.
em Saúde. Vigilância em Saúde.
UF e municípios
Recomendar a
Realizar, monitorar com bloqueio Realizar, monitorar Serviços de
realização e a UF com bloqueio
e documentar o vacinal realizado, e documentar o saúde com

documentação de vacinal realizado,
bloqueio vacinal monitorado e bloqueio vacinal bloqueio vacinal
bloqueio vacinal monitorado e
em conjunto com a documentado em conjunto com a realizado e
em conjunto com a documentado em
Contínua 100% equipe de Vigilância Contínua em conjunto 100% equipe de Vigilância Contínua documentado 100%
equipe de Vigilância conjunto com a
Epidemiológica, a com a equipe Epidemiológica, a em conjunto
Epidemiológica, a equipe de vigilância
partir de cada caso de Vigilância partir de cada caso com a equipe
partir de cada caso epidemiológica para
suspeito, em até Epidemiológica suspeito, em de vigilância
suspeito, em até cada caso suspeito.
72 horas. para cada caso até 72 horas. epidemiológica.
72 horas.
suspeito.
Continua
40
Continuação
CENÁRIO 1

Municípios
Recomendar o UF e municípios Identificar, avaliar
UF com contatos Realizar e monitorar com contatos
monitoramento dos com contatos e monitorar os
dos casos suspeitos os contatos de cada identificados,
contatos de cada identificados contatos de cada
identificados e caso suspeito em avaliados e
caso suspeito em e monitorados caso suspeito em
Contínua monitorados em 100% conjunto com a Contínua 100% Contínua monitorados 100%
conjunto com a em conjunto conjunto com a
conjunto com a equipe de Vigilância em conjunto
equipe de Vigilância com a equipe equipe de Vigilância
equipe de vigilância Epidemiológica, por com a equipe
Epidemiológica, por de Vigilância Epidemiológica, por
epidemiológica. até 30 dias. de vigilância
até 30 dias. Epidemiológica. até 30 dias.
epidemiológica.
Evolução
Casos graves
dos casos
de sarampo
Acompanhar e Acompanhar e de sarampo
acompanhados
Casos graves monitorar os casos monitorar a com sinais de
Acompanhar e Diária/na Diária/na pelos serviços
de sarampo graves de sarampo e evolução dos casos agravamento
monitorar os casos ocorrência de 100% ocorrência de de saúde e 100% Diária 100%
acompanhados informar à Vigilância de sarampo, quanto acompanhados
graves de sarampo. casos graves casos graves informados
pelo MS. Epidemiológica à presença de sinais e monitorados
à Vigilância
municipal. de agravamento. pelo município
Epidemiológica
e informada
municipal.
a UF.
ATIVIDADES ATIVIDADES ATIVIDADES

INDICADOR DE INDICADOR DE INDICADOR DE
DE VIGILÂNCIA PERIODICIDADE META DE VIGILÂNCIA PERIODICIDADE META DE VIGILÂNCIA PERIODICIDADE META
CUMPRIMENTO CUMPRIMENTO CUMPRIMENTO
EPIDEMIOLÓGICA EPIDEMIOLÓGICA EPIDEMIOLÓGICA
Modelo de
Disponibilizar
Disponibilizar Modelo de relatório
Disponibilizar modelo Envio de modelo de modelo de
Modelo modelo de relatório de surto Modelo de surto
de relatório de Conforme relatório de surto Conforme relatório de surto Conforme Modelo dis-
disponibi- relatório de surto disponibilizado aos disponibi- disponibilizado
encerramento de demanda disponibilizado demanda compartilhado pelo demanda ponibilizado
lizado compartilhado pelo municípios lizado aos serviços
surto às UFs. às UFs. MS e estado, aos
MS aos municípios. pelas UFs. de saúde pelo
serviços de saúde.
município.
Continua
41
Continuação
CENÁRIO 1

Avaliar os relatórios
municipais de
Avaliar os relatórios
encerramento Relatórios dos
de encerramento de
de surto, com a Áreas das UFs serviços de
surto dos serviços Relatório
documentação das articuladas, Relatório saúde/regionais
de saúde/regionais de todos
ações realizadas integradas e com de todos de saúde que
de saúde, com a os serviços
no período de os relatórios dos os municí- interromperam
documentação das de saúde/
circulação do vírus Contínua municípios que pios que Contínua o surto
ações realizadas no regionais de
do sarampo, em interromperam o interrom- avaliados
período de circulação saúde que
conjunto com as surto avaliados perem o conjuntamente
do vírus do sarampo, interrompe-
áreas de imunização conjuntamente e surto pelas áreas do
em conjunto com as rem o surto
e laboratório para enviados ao MS. município e
áreas de imunização
Avaliar os a elaboração do enviados a UF.
e laboratório.
relatórios das UFs relatório estadual e
de encerramento Relatório envio ao MS.
de surto, com a Relatórios das UFs de todas
documentação das que interromperam as UFs que Elaborar o relatório
ações realizadas no Contínua o surto avaliados interrom- estadual de
período de circulação conjuntamente pelas perem encerramento de Elaborar o relatório
do vírus do sarampo, áreas do MS. o surto surto e enviar municipal de
em conjunto com as avaliados ao MS, em até encerramento de Municípios com
áreas de imunização 90 dias após a UFs com o relatório surto, e enviar à UF, o relatório de
e laboratório. interrupção da estadual de em até 120 dias após encerramento
circulação do vírus encerramento de a interrupção da de surto
do sarampo, com a 90 dias após o surto elaborado circulação do vírus 120 dias após o elaborado
Um
documentação das encerramento conjuntamente do sarampo, com a encerramento conjuntamente Um relatório
relatório
ações realizadas do surto pelas áreas e documentação das do surto pelas áreas
no período de enviado ao MS em ações realizadas e enviado à
circulação do vírus, até 120 dias após a no período de UF em até 120
em conjunto com as interrupção. circulação do vírus, dias após a
áreas de imunização em conjunto com as interrupção.
e laboratório, áreas de imunização
após a avaliação e laboratório.
dos relatórios
municipais.
Continua
42
Continuação
CENÁRIO 1

Planejamento,
Apoiar o
Planejamento, realização,
planejamento,
Orientar o Planejamento, realização, Realizar o acompanha-
a realização, o
planejamento, realização e acompanhamento planejamento, o mento e mo-
acompanhamento
a realização e o monitoramento e monitoramento acompanhamento nitoramento
e o monitoramento
monitoramento das ações para das ações para e o monitoramento das ações para
das ações para
das ações para enfrentamento do enfrentamento das ações para enfrentamento
enfrentamento
enfrentamento do surto de sarampo, do sarampo nos enfrentamento do do sarampo nos
do sarampo nos
surto de sarampo, Mensal de acordo com 100% Mensal municípios, de 100% sarampo nos serviços Mensal municípios/ 100%
municípios/
de acordo com os 9 indicadores acordo com os de saúde, de acordo serviços, de
serviços, de
os 9 indicadores de qualidade 9 indicadores com os 9 indicadores acordo com os 9
acordo com os
de qualidade da vigilância de qualidade de qualidade indicadores de
9 indicadores
da vigilância das doenças da vigilância da vigilância qualidade da
de qualidade
das doenças exantemáticas das doenças das doenças vigilância das
da vigilância
exantemáticas. orientados pelo MS. exantemáticas exantemáticas. doenças exante-
das doenças
apoiadas pela UF. máticas apoia-
exantemáticas.
das pela UF.
Apoiar os Apoiar os serviços Óbitos

Apoiar os estados
municípios na de saúde na investigados
na investigação e Óbitos investigados Óbitos investigados
investigação e investigação e e encerrados
no encerramento e encerrados e encerrados
no encerramento no encerramento oportunamente
oportuno (até 30 Contínua oportunamente pelas 100% Contínua oportunamente Contínua 100%
oportuno (até 30 oportuno (até 30 pelos serviços
dias da data de UFs e apoiados pelo pelos municípios e
dias da data de dias da data de de saúde e
notificação) de óbitos MS. apoiados pela UF.
notificação) de notificação) de óbitos apoiados pelo
de sarampo.
óbitos de sarampo. de sarampo. município.
Orientar a
investigação e o
Surtos e
acompanhamento Surtos e situações Surtos e situações
Apoiar a situações
de surtos e inusitadas inusitadas Realizar a
investigação e o inusitadas
situações inusitadas investigados e investigados e investigação e o
Quando acompanhamento Quando Quando investigados e
relacionadas ao acompanhados pelas 100% acompanhados 100% acompanhamento 100%
necessário de surtos e necessário necessário acompanhados
sarampo (casos UFs oportunamente, pelos municípios de surtos e situações
situações inusitadas pelos serviços
importados e conforme orientação oportunamente, inusitadas.
nos municípios. de saúde
relacionados à do MS. apoiados pela UF.
oportunamente.
importação, entre
outros).
Continua
43
Continuação
CENÁRIO 1

Orientar o
estabelecimento
Apoiar o Estabelecer e
e a documentação
Cadeias de estabelecimento documentar
das cadeias de Cadeias de Cadeias de
transmissão das cadeias de as cadeias de
transmissão dos transmissão transmissão
estabelecidas e transmissão dos transmissão dos
casos confirmados de Contínua 100% Contínua estabelecidas e 100% Contínua estabelecidas e 100%
documentadas pelas casos confirmados casos confirmados de
sarampo em parceria documentadas documentadas
UFs, orientadas pelo de sarampo e sarampo e informá-
com as vigilâncias pela UF pelo município.
MS. informá-las no las no relatório de
epidemiológicas
relatório de surto. surto.
e informadas no
relatório de surto.

IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO
Avaliar a capacidade Avaliar a capacidade

Capacidade
dos municípios dos serviços de
dos serviços
quanto à realização Capacidade saúde quanto à
Avaliar as ações de saúde
das ações de dos municípios realização das ações
de vacinação Ações de vacinação avaliada pelo
vacinação para o avaliada pelas UFs de vacinação para
realizadas pelas realizadas frente ao município para
Contínua enfrentamento do Contínua para a realização o enfrentamento do Contínua 100%
UFs e recomendar a surto pelas UFs e a realização
surto de sarampo, oportuna das surto de sarampo,
readequação, quando avaliadas pelo MS. oportuna
identificando ações de vacinação identificando
necessário. das ações de
os fatores que frente ao surto. os fatores que
vacinação frente
comprometem a comprometem a
ao surto.
resposta oportuna. resposta oportuna.
Avaliar as propostas
Enviar ao MS Enviar à UF proposta
de intervenção
Proposta de proposta de Proposta de de intervenção Proposta de
elaboradas pelas
intervenção para intervenção intervenção para elaborada em intervenção
UFs em conjunto
superação das elaborada em superação das conjunto com os para superação
com os municípios
Quando dificuldades conjunto com Quando dificuldades serviços de saúde/ Quando das dificuldades
e viabilizar apoio 100% 100% 100%
necessário operacionais os municípios necessário operacionais regionais de saúde necessário operacionais
para superação
nos municípios para superação nos municípios para superação nos municípios
das dificuldades
elaboradas pelas UFs das dificuldades elaboradas e das dificuldades elaboradas e
operacionais
avaliadas pelo MS. operacionais enviadas ao MS. operacionais enviadas à UF.
identificadas nas
identificadas. identificadas.
ações de vacinação.
Continua
44
Continuação
CENÁRIO 1

Orientar a realização Varredura

Apoiar a realização Varredura apoiada Realizar varredura
de varredura Varredura orientada realizada pelos
De acordo de varredura nos De acordo pela UF com em nos bairros/regiões De acordo
documentada em UFs pelo MS nas UFs municípios
com cenário municípios com com cenário municípios com com concentração com cenário
com concentração de com concentração de nas áreas com
epidemiológico concentração dos epidemiológico concentração de dos casos de epidemiológico
casos de sarampo e casos. concentração de
casos de sarampo. casos. sarampo.
avaliar resultados. casos.
LABORATORIAL LABORATORIAL LABORATORIAL
Realizar orientações
Lacen com Rede esta- aos técnicos de
Solicitar insumos
quantitativo dual supri- laboratório e
para rotina
de insumos mda com aos profissionais
Garantir os insumos e situações
necessários para insumos de saúde para
para diagnóstico da Encaminhar e emergenciais, Municípios
rotina e situações de labo- padronização das
infecção de sarampo monitorar o quando necessário, Mensal/Quando Mensal/Quando com técnicas
Mensal 100% emergenciais, ratórios técnicas de coleta de 100%
e outros vírus abastecimento de acompanhando necessário necessário de coleta
disponível em de acordo material biológico
respiratórios para a insumos nos Lacen. a tendência padronizadas.
estoque conforme com a ne- (sangue para
rede laboratorial. do sarampo
análise técnica, por cessidade sorologia IgM e IgG
por semana
meio de análises epidemio- e/ou urina e secreção
epidemiológica.
do GAL. lógica. oronasofaríngea
para RT-PCR).
Orientar a coleta de
Monitorar a entrada
Monitoramento material biológico
Monitorar os de solicitações de
das amostras Envio de para confirmação do
resultados de exames e resultados
semanalmente informa- caso suspeito (sangue Municípios
diagnóstico de exame IgM
Monitorar por meio e envio das ções pelo para sorologia Diária/Quando realizando
laboratorial para a Semanal 100% e/ou PCR no GAL, Semanal 100%
do GAL os resultados. informações menos 1x IgM e IgG e/ou necessário coleta oportuna
infecção de sarampo sinalizando os pares
para a Vigilância por sema- urina e secreção e adequada.
e outros vírus e CGLAB, qualquer
Epidemiológica na. oronasofaríngea para
respiratórios. aumento e redução
local. RT-PCR) de forma
de demanda.
oportuna e adequada.
Continua
45
Continuação
CENÁRIO 1

aos técnicos de
Orientar e subsidiar
Enviar amostras laboratório e
o transporte das
do Lacen ao aos profissionais
amostras do Lacen
laboratório de de saúde para
ao laboratório de Municípios
Realizados envios referência para Realizados envios padronização das
referência para Sempre que Sempre que Mensal/Quando com técnicas
regulares das 100% reteste, diagnóstico regulares das 100% técnicas de coleta de 100%
reteste, diagnóstico necessário necessário necessário de coleta
amostras. molecular e amostras. material biológico
molecular e padronizadas.
sequenciamento de (sangue para
sequenciamento de
amostras RT-PCR sorologia IgM e IgG
amostras RT-PCR
positivas. e/ou urina e secreção
positivas.
oronasofaríngea
para RT-PCR).
Número
de amos-
tras IgM
reagente
ou incon-
clusivas
Manter o fluxo de
enviadas
envio de amostras Envio de amostras
Monitorar genotipos para Fio-
Análise de genótipos para diagnóstico IgM reagente ou
e linhagens do vírus cruz, obe-
Mensal e linhagens 100% laboratorial para Semanal inconclusivas para
do sarampo que decendo
circulantes. o Laboratório de Fiocruz, uma vez
circulam no território. ao critério
Referência Nacional por semana.
de envio
– Fiocruz.
determi-
nado para
municípios
ou estados
em surto
ativo.
Continua
46
Conclusão
CENÁRIO 1

Identificar
Apoiar os serviços laboratórios
privados sobre a privados que Laboratórios
importância da possam contribuir privados
Realizado apoio Bimestral /
coleta, do fluxo Quando no processamento identificados e
aos laboratórios 100% Quando 100%
de envio e do necessário de amostras capacitados em
privados. necessário
diagnóstico de quando superada processamento de
sarampo, de acordo a capacidade de amostras.
com os protocolos. resposta do serviço
público.
Orientar o
monitoramento da
execução dos fluxos Executar os fluxos
Fluxos Fluxos
para diagnóstico de diagnóstico
compartilhados e compartilhados e
laboratorial para laboratorial
Contínuo alinhados para a 100% Contínuo alinhados para a 100%
detecção de infecção para detecção
rede, para que rede, para que seja
sarampo, junto à de infecção de
seja executado. executado.
rede laboratorial de sarampo.
referência para os
vírus respiratórios.
47
Anexo B – Cenário sem surto
CENÁRIO 2

Orientar e apoiar Busca ativa Apoiar e avaliar a Busca ativa

Intensificar, Busca ativa de
a intensificação, o de casos intensificação, o de casos
monitorar e casos suspeitos
monitoramento e suspeitos monitoramento e suspeitos
documentar a de sarampo
a documentação Contínua de sarampo 100% a documentação Diária de sarampo 100% Diária 100%
busca ativa de intensificada,
da busca ativa de orientada e da busca ativa de intensificada,
casos suspeitos monitorada e
casos suspeitos apoiada casos suspeitos monitorada e
de sarampo. documentada.
de sarampo. pelo MS. de sarampo. documentada.

Avaliar, monitorar
Avaliar, monitorar
e acompanhar os
e acompanhar os Avaliação, Avaliação,
Avaliar os rumores rumores sobre
rumores sobre monitoramen- monitoramento
de casos suspeitos sarampo em
sarampo em to e acom- e acompa-
de sarampo, em mídias sociais e
mídias sociais e panhamento nhamento de
mídias sociais imprensa, diante
Avaliação junto imprensa, diante de rumores, rumores, bem
e imprensa, da suspeita de
às UFs de da suspeita de e apoio aos como apoio
diante de áreas sarampo em áreas
rumores sobre sarampo em áreas municípios no aos serviços
sem ocorrência sem ocorrência
Diária sarampo na 100% sem ocorrência Diária desencadea- 100% Diária de saúde no 100%
de casos, de casos, e apoiar
áreas sem de casos, e apoiar mento das desencadea-
compartilhados os serviços
casos da os municípios no ações, a par- mento das
pelo Centro de de saúde no
doença. desencadeamento tir de caso ações, a partir
Informações desencadeamento
das ações, a suspeito, de caso sus-
Estratégicas em das ações, a
partir de caso conforme peito, conforme
Vigilância em Saúde partir de caso
suspeito, conforme as diretrizes as diretrizes
(Cievs) Nacional. suspeito, conforme
as diretrizes nacionais. nacionais.
as diretrizes
nacionais.
nacionais.
Continua
48
Continuação
CENÁRIO 2

Apoiar, Município
UFs orientadas Apoiar,
UF apoiando, acompanhar e apoiando,
Orientar as UFs na e desem- acompanhar e
acompan- mobilizar ações em acompanhando
implementação penhando mobilizar ações
hando e mobi- serviços de saúde/ e mobilizando
de atividades para atividades em municípios
lizando ações regionais de saúde ações junto
monitoramento e para monitora- silenciosos em
junto aos silenciosos em aos serviços de
reverificação da Semanal mento e re- 100% relação à vigilância Semanal 100% Semanal 100%
municípios si- relação à Vigilância saúde/regionais
nao circulação verificação da epidemiológica
lenciosos para Epidemiológica de saúde
do sarampo, não circulação do sarampo para
interromper o do sarampo para silenciosos para
em municípios do sarampo, interromper
silêncio epide- interromper interromper
silenciosos. em municípios o silêncio
miológico. o silêncio o silêncio
silenciosos. epidemiológico.
epidemiológico. epidemiológico.
ATIVIDADES INDICADOR DE ATIVIDADES INDICADOR DE ATIVIDADES INDICADOR DE

DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO
Avaliar a Avaliar a
Capacidade
capacidade dos capacidade dos Capacidade
dos
municípios quanto serviços de saúde dos serviços
Ações de municípios
Avaliar as ações à realização quanto à realização de saúde
vacinação avaliada pelas
de vacinação das ações de das ações de avaliada pelo
realizadas UFs para a
realizadas pelas vacinação para o vacinação para o município para
Contínua frente ao surto 100% Contínua realização 100% Contínua 100%
UFs e recomendar enfrentamento do enfrentamento do a realização
pelas UFs e oportuna
a readequação surto de sarampo, surto de sarampo, oportuna
avaliadas pelo das ações de
quando necessário. identificando identificando das ações de
MS. vacinação
os fatores que os fatores que vacinação
frente ao
comprometem a comprometem a frente ao surto.
surto.
resposta oportuna. resposta oportuna.
Continua
49
Continuação
CENÁRIO 2
ATIVIDADES INDICADOR DE ATIVIDADES INDICADOR DE ATIVIDADES INDICADOR DE

DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO DE IMUNIZAÇÃO CUMPRIMENTO
Avaliar as propostas Proposta de Proposta de Enviar à UF

Enviar ao MS
de intervenção intervenção intervenção proposta de
proposta de Proposta de
elaboradas pelas para para intervenção
intervenção intervenção
UFs em conjunto superação das superação das elaborada em
elaborada em para superação
com os municípios dificuldades dificuldades conjunto com os
Quando conjunto com Quando Quando das dificuldades
e viabilizar apoio operacionais 100% operacionais 100% serviços de saúde/ 100%
necessário os municípios necessário necessário operacionais
para superação nos municípios nos regionais de saúde
para superação nos municípios
das dificuldades elaboradas municípios para superação
das dificuldades elaboradas e
operacionais pelas UFs elaboradas e das dificuldades
operacionais enviadas à UF.
identificadas nas avaliadas pelo enviadas operacionais
identificadas.
ações de vacinação. MS. ao MS. identificadas.

Análises Realizar
divulgadas orientações
Monitorar a
em boletim e aos técnicos de
entrada de
Monitorar as compartilhada laboratório e
solicitações Monitoramento
solicitações e os por e-mail Envio semanal aos profissionais
de exames e das amostras
resultados para à Vigilância do monitora- de saúde para
resultados de semanalmente Envio de infor- Municípios
diagnósticos Epidemiológica mento e da padronização
exame IgM e envio das in- mações pelo Mensal/Quando com técnicas
oportunos de Semanal do MS com publicação dos Semanal das técnicas de 100%
e/ou PCR no GAL, formações para menos 1x por necessário de coleta
exame IgM e/ou objetivo de dados nos Bo- coleta de material
sinalizando os a Vigilância semana. padronizadas.
PCR no GAL por ações com os letins gerados biológico (sangue
pares e CGLAB, Epidemiológica
meio de análises e estados com pela SVS. para sorologia
qualquer aumento local.
planilhas. maior número IgM e IgG e/ou
e redução de
de solicitações urina e secreção
demanda.
e resultados oronasofaríngea
IgM reagente. para RT-PCR).
Continua
50
Continuação
CENÁRIO 2

Orientar a coleta
Orientar de forma Orientar de forma
Por meio de de material
clara e precisa Por meio de Realizar dois clara e precisa
treinamentos biológico para
os critérios para treinamentos e treinamentos os critérios para Realizar dois
e notas técni- confirmação do
coleta de amostras notas técnicas por ano para coleta de amostras treinamentos por
cas divulgadas caso suspeito
para sorologia e divulgadas por regionais e para sorologia e ano para regio- Municípios
por e-mail e (sangue para
biologia molecular Sempre que e-mail e video- vigilâncias epi- biologia molecular Sempre que nais e vigilâncias Diária/Quando realizando
videoconfe- sorologia IgM e 100%
em estados em necessário conferências demiológicas em municípios em necessário epidemiológicas necessário coleta oportuna
rências com IgG e/ou urina
situação de surto, com os Lacen, dos estados situação de surto, dos municípios e adequada.
os Lacen, por e secreção
conforme previsto assim como por meio de conforme previsto por meio de vi-
intermédio oronasofaríngea
no Plano de de cards e videoconferên- nos Plano de deoconferências.
de cards e para RT-PCR) de
Interrupção do informativos. cias. Interrupção
informativos. forma oportuna
Surto. do surto.
e adequada.
Realizar
Divulgar as
orientações
orientações de
Número de aos técnicos de
fluxo laboratorial
Fluxo de Manter a amostras IgM re- laboratório e
para todos os Lacen
amostras 100% dos padronização do Envio de agente ou incon- aos profissionais
e para vigilância
acontecendo documentos fluxo de envio amostras IgM clusivas enviadas de saúde para
epidemiológica, Municípios
Anual e quando de forma que norteadores de amostras reagente ou para Fiocruz, padronização
otimizando recursos Mensal/Quando com técnicas
novo protocolo os prazos os como nota para diagnóstico Semanal inconclusivas obedecendo ao das técnicas de 100%
e capital humano; necessário de coleta
é publicado fluxos sejam técnica e guias laboratorial para para Fiocruz, critério de envio coleta de material
padronizando padronizadas.
cumpridos de atualizados 1x o Laboratório uma vez por determinado biológico (sangue
todas as etapas e
acordo com as ao ano. de Referência semana. para municípios para sorologia
os procedimentos
normas. Nacional – Fiocruz. ou estados em IgM e IgG e/ou
internos até a
surto ativo. urina e secreção
liberação do
oronasofaríngea
resultado.
para RT-PCR).
Continua
51
CENÁRIO 2

Dispensar
por meio de
solicitação Lacen com
no Sies a quantitativo
quantidade de insumos
Adquirir e distribuir Solicitar insumos
solicitada necessários
insumos para Suprir com para rotina
pelo Lacen do para rotina Rede estadual
rotina e situações insumos a rede e situações
quantitativo e situações suprimda com
emergenciais, nacional de emergenciais,
necessário Mensal/ emergenciais, insumos de
se necessário, Mensal/Quando laboratórios quando necessário,
para rotina Quando disponível laboratórios
acompanhando necessário de acordo com acompanhando
e situações necessário em estoque de acordo com
a tendência a necessidade a tendência
emergenciais, conforme a necessidade
do sarampo epidemio- do sarampo
disponível análise epidemiológica.
por semana lógica. por semana
em estoque técnica, por
epidemiológica. epidemiológica.
conforme meio de
análise técnica, análises
por intermédio do GAL.
de análises
do GAL.
Continua
52
Conclusão
CENÁRIO 2

Quatro buscas
ativas pelos
Quatro buscas
Lacen por ano,
Processar amostras a ativas pelos
em quantidade
semanais com Lacen por ano,
Articular com os representativa
resultados em quantidade
Lacen de estados de 10% das
negativos para representa-
silenciosos a amostras
dengue, zika e tiva de 10% das
realização de negativas de Amostras
Quantidade chikungunya amostras nega-
busca ativa/ dengue, zika e negativas para
de realização verificando os tivas de dengue,
retroativa trimestral chikungunya, dengue, zika e
de busca sinais e sintomas zika e chikungun-
laboratorial, em ou no máximo chikungunya
Trimestral ativa no ano de febre e Semanal ya ou no máximo
amostras negativas de 200; com febre
e quantidade exantema de de 200; amostras
de dengue, zika amostras e exantema
de amostras casos suspeitos de para estados com
e chikungunya para estados processadas
selecionadas. sarampo, e enviar surto de dengue
para diagnóstico com surto para sarampo.
ao laboratório de (as amostras
diferencial com de dengue
sarampo e rubéola, selecionadas
data de coleta dos (as amostras
que seguirão o devem atendar
últimos 15 dias. selecionadas
protocolo para aos critérios de
devem atendar
essas doenças. caso suspeito
aos critérios de
para sarampo).
caso suspeito
para sarampo).
53
Anexo C – Rotina
ATIVIDADES DE ROTINA

Recomendar a a notificação
a notificação UF e
notificação imediata, imediata, em
UF com imediata, em municípios
em até 24 horas, até 24 horas, de
notificação até 24 horas, de com Municípios com
de casos suspeitos casos suspeitos
oportuna, casos suspeitos notificação casos notificados
de sarampo que Contínua 100% Contínua 100% de sarampo que Contínua 100%
monitorada, de sarampo oportuna, e monitorados
atendam à definição atendam à definição
registrada e que atendam à monitorada, oportunamente.
de caso, nas de caso e informar
comunicada. definição de caos, registrada e
unidades à Vigilância
nas unidades comunicada.
notificadoras. Epidemiológica
notificadoras.
estadual.
Recomendar o Investigar e
a investigação de
monitoramento e a monitorar todos os
todos os casos
investigação de todos casos suspeitos de
suspeitos de
os casos suspeitos sarampo oportuna
sarampo oportuna UF e municípios
de sarampo oportuna UF com casos e adequadamente
e adequadamente com casos Municípios com
e adequadamente investigados (em até 48 horas),
(em até 48 horas), investigados casos investiga-
(em até 48 horas), e monitora- de acordo com
Contínua 100% de acordo com Contínua e monitora- 100% Contínua dos e monitora- 100%
de acordo com dos opor- indicadores de
indicadores de dos opor- dos oportuna e
indicadores de tuna e ade- qualidade da
qualidade da tuna e ade- adequadamente.
qualidade da quadamente. vigilância e em
vigilância e em quadamente
vigilância e em conjunto com a
conjunto com a
conjunto com a equipe da Vigilância
equipe da Vigilância
equipe da Vigilância Epidemiológica
Epidemiológica
Epidemiológica. municipal.
estadual.
UF e mu-
UF com blo-
Recomendar a nicípios com
queio vacinal Realizar, monitorar Realizar, monitorar
realização e a bloqueio vaci- Municípios com
realizado, e documentar o e documentar o
documentação de nal realizado, bloqueio vacinal

monitorado e bloqueio vacinal bloqueio vacinal
bloqueio vacinal monitorado e realizado e
documentado em conjunto com a em conjunto com a
em conjunto com a documentado documentado
Contínua em conjunto 100% equipe de Vigilância Contínua 100% equipe de Vigilância Contínua 100%
equipe de Vigilância em conjunto em conjunto
com a equipe Epidemiológica, a Epidemiológica, a
Epidemiológica, a com a equipe com a equipe
de Vigilância partir de cada caso partir de cada caso
partir de cada caso de Vigilância de Vigilância
Epidemiológica suspeito, em até 72 suspeito, em até 72
suspeito, em até Epidemiológica Epidemiológica.
para cada caso horas. horas.
72 horas. para cada caso
suspeito.
suspeito.
Continua
54
Continuação

UF com conta- UF e mu-

Municípios
Recomendar o tos dos casos nicípios com Identificar, avaliar
Realizar e monitorar com contatos
monitoramento dos suspeitos contatos e monitorar os
os contatos de cada identificados,
contatos de cada identificados identificados contatos de cada
caso suspeito em avaliados e
caso suspeito em e monitorados e monitorados caso suspeito em
Contínua 100% conjunto com a Contínua 100% Contínua monitorados 100%
conjunto com a em conjunto em conjunto conjunto com a
equipe de Vigilância em conjunto
equipe de Vigilância com a equipe com a equipe equipe de Vigilância
Epidemiológica, com a equipe
Epidemiológica, de Vigilância de Vigilância Epidemiológica,
por até 30 dias. de Vigilância
por até 30 dias. Epidemio- Epidemio- por até 30 dias.
Epidemiológica.
lógica. lógica.
Municípios
realizando,
Realizar, monitorar,
UF e mu- monitorando,
Recomendar a UF com busca documentar e
Realizar, monitorar nicípios com documentando
realização e a ativa de casos informar à Vigilância
e documentar a busca ativa de e informando
documentação da suspeitos de Epidemiológica
Contínua 100% busca ativa de caso Contínua casos suspei- 100% Contínua à Vigilância 100%
busca ativa de casos sarampo reali- estadual a busca
suspeito tos de sarampo Epidemiológica
suspeitos zadas e docu- ativa de casos
de sarampo. realizadas e estadual a busca
de sarampo. mentadas. suspeitos de
documentadas. ativa de casos
sarampo.
suspeitos de
sarampo.
Municípios
realizando,
UF e municípios
UF com Realizar, monitorar, monitorando,
Recomendar a com busca
busca ativa documentar e documentando
realização e a Realizar, monitorar e ativa
retrospectiva informar à Vigilância e informando
documentação documentar a busca retrospectiva
de casos Epidemiológica à Vigilância
da busca ativa Contínua 100% ativa retrospectiva Contínua de casos 100% Contínua 100%
suspeitos estadual a busca Epidemiológica
retrospectiva de de casos suspeitos suspeitos
de sarampo ativa retrospectiva estadual a
casos suspeitos de sarampo. de sarampo
realizadas e de casos suspeitos busca ativa
de sarampo. realizadas e
documentadas. de sarampo. retrospectiva de
documentadas.
casos suspeitos
de sarampo.
Continua
55
Continuação

Recomendar o Implantar e Implementar

estabelecimento de implementar fluxos os fluxos de
fluxos de assistência de assistência entre UF e mu- assistência entre os
Municípios com
entre os serviços de os serviços de saúde nicípios com serviços de saúde
fluxos de as-
saúde da Rede de UF com fluxos da Rede de Atenção fluxos de da Rede de Atenção
sistência imple-
Atenção à Saúde para Contínua de assistência 100% à Saúde para os Contínua assistência, 100% à Saúde para os Contínua 100%
mentados em
os casos suspeitos estabelecidos. casos suspeitos implantados casos suspeitos
todos os serviços
e confirmados e confirmados e implemen- e confirmados
de saúde.
de sarampo, com de sarampo, com tados. de sarampo, com
regulação entre os regulação entre os regulação entre os
níveis de atenção. níveis de atenção. níveis de atenção.
Recomendar e Implantar e UF e mu- Implementar fluxos

orientar fluxos implementar fluxos nicípios com de acolhimento Municípios
de acolhimento de acolhimento fluxos de diferenciados com fluxo de
UF com fluxos
diferenciados nos diferenciados nos acolhimento nos serviços acolhimento
de acolhimento
serviços de saúde Contínua 100% serviços de saúde Contínua diferenciados 100% de saúde para Contínua implementados 100%
diferenciados
para casos suspeitos para casos suspeitos estabelecidos, casos suspeitos em todos os
estabelecidos.
de sarampo, de sarampo, implantados de sarampo, serviços de
evitando o risco de evitando o risco de e implemen- evitando o risco de saúde.
disseminação. disseminação. tados. disseminação.
Implantar e
UF e Implementar o
Recomendar e UF com implementar o
municípios isolamento social/ Municípios com
orientar o isolamento isolamento isolamento social/
com domiciliar para o isolamento
social/domiciliar para social/ domiciliar para os
isolamento casos suspeitos social/domiciliar
os casos suspeitos domiciliar casos suspeitos
Contínua 100% Contínua social/ 100% não hospitalizados, Contínua implementado 100%
não hospitalizados, orientado não hospitalizados,
domiciliar desde a suspeição em todos os
desde a suspeição do para os casos desde a suspeição
estabelecido, do caso até 4 dias serviços de
caso até 4 dias após o suspeitos não do caso até 4 dias
implantado e após o início do saúde.
início do exantema. hospitalizados. após o início do
implementado. exantema.
exantema.
Acompanhar
e monitorar a Municípios com

Casos graves
Acompanhar e evolução dos evolução dos
de sarampo
Casos graves monitorar os casos casos de sarampo casos de sarampo
Acompanhar e Diária/na Diária/na acompanhados Diária/na
de sarampo graves de sarampo e quanto à presença com sinais de
monitorar os casos ocorrência de 100% ocorrência de e informados 100% ocorrência de 100%
acompanhados informar à Vigilância de sinais de agravamento
graves de sarampo. casos graves casos graves à Vigilância casos graves
pelo MS. Epidemiológica agravamento e acompanhados,
Epidemiológica
municipal. informar à Vigilância monitorados e
municipal.
Epidemiológica informados à UF.
estadual.
Continua
56
Continuação

UF e mu-
UF com
nicípios com
amostras de Implantar e
Recomendar a amostras de Implementar a
sangue, swab implementar a Municípios
coleta de amostras sangue, swab coleta de amostras
e urina de coleta de amostras com coleta
de sangue, swab e urina de de sangue, swab
todos os casos de sangue, swab de amostras
e urina de todos Contínua 100% Contínua todos os casos 100% e urina de todos Contínua 100%
suspeitos de e urina de todos de sangue,
casos suspeitos de suspeitos de casos suspeitos de
sarampo cole- casos suspeitos de swab e urina
sarampo oportuna e sarampo cole- sarampo oportuna e
tadas oportuna sarampo oportuna e implementada.
adequadamente. tadas oportuna adequadamente.
e adequada- adequadamente.
e adequada-
mente.
mente.

Situação Situação Situação

epidemiológica epidemiológica Monitorar e epidemiológica
Monitorar e Monitorar e
do sarampo no do sarampo analisar a situação do sarampo
analisar a situação analisar a situação
Semanal País monitora- 100% Semanal monitorada 100% epidemiológica Semanal monitorada 100%
epidemiológica do epidemiológica do
da e analisada e analisada do sarampo no e analisada
sarampo no País. sarampo na UF.
oportunamente oportunamente município. oportunamente
pelo MS. pela UF. pelo município.
Recomendar e Realizar e monitorar

monitorar, por a notificação
a notificação UF e
meio do Cievs a imediata, em
UF com imediata, em municípios
notificação imediata, até 24 horas, de
notificação até 24 horas, de com Municípios com
em até 24 horas, casos suspeitos
oportuna, casos suspeitos notificação casos notificados
de casos suspeitos Contínua 100% Contínua 100% de sarampo que Contínua 100%
monitorada, de sarampo que oportuna, e monitorados
de sarampo que atendam à definição
registrada e atendam à definição monitorada, oportunamente.
atendam à definição de caso e informar
comunicada. de caso, atuando de registrada e
de caso, atuando de á Vigilância
forma complementar comunicada.
forma complementar Epidemiológica
quando necessário.
quando necessário. estadual.
Continua
57
Continuação

Solicitar o envio
Solicitar e monitorar Solicitar e monitorar do BNS para
BNS solicitado Municípios com
o envio do Boletim BNS solicitado o envio do BNS os serviços de
a todos os BNS enviado
de Notificação e monitorado o pelos municípios, saúde, incluindo
Semanal 100% Semanal municípios da 100% Semanal à Vigilância 100%
Semanal (BNS) às envio por todas incluindo os os silenciosos e
UF e enviado Epidemiológica
UFs, incluindo as as UFs pelo MS. silenciosos e enviar enviar à Vigilância
ao MS. estadual.
silenciosas. o BNS ao MS. Epidemiológica
estadual.
Calcular, monitorar
Calcular, monitorar
Monitorar e analisar e analisar os
e analisar os
os indicadores indicadores
UF com indicadores Municípios com
de qualidade Indicadores de qualidade
indicadores de qualidade indicadores
da vigilância de qualidade da vigilância
de qualidade da vigilância de qualidade
das doenças Trimestral monitorados 100% das doenças Trimestral 100% Trimestral 100%
calculados, das doenças calculados,
exantemáticas, e analisados exantemáticas,
monitorados exantemáticas, monitorados
recomendando pelo MS. recomendando
e analisados. recomendando e analisados.
ações às UFs quando ações aos
ações aos serviços
necessário. municípios quando
quando necessário.
necessário.
Recomendar o Realizar e monitorar

Investigar e
monitoraramento e a a investigação de
monitorar todos os
investigação de todos todos os casos
casos suspeitos de
os casos suspeitos suspeitos de
UF e municípios sarampo oportuna
de sarampo oportuna UF com casos sarampo oportuna Municípios
com casos e adequadamente
e adequadamente investigados e adequadamente com casos
investigados (em até 48 horas),
(em até 48 horas), e monitora- (em até 48 horas), investigados e
Contínua 100% Contínua e monitora- 100% de acordo com Contínua 100%
de acordo com dos opor- de acordo com monitorados
dos opor- indicadores de
indicadores de tuna e ade- indicadores de oportuna e
tuna e ade- qualidade da
qualidade da quadamente. qualidade da adequadamente.
quadamente. vigilância e em
vigilância e em vigilância e em
conjunto com a
conjunto com a conjunto com a
equipe atenção à
equipe de atenção equipe atenção à
saúde municipal.
à saúde. saúde estadual.
Continua
58
Continuação

Discutir os
Apoiar os estados
Apoiar os municípios casos para o
na discussão de
na discussão de encerramento
casos complexos, Casos encer-
Casos com- casos complexos oportuno, em
para o encerramento Contínua/ Contínua/ rados opor- Contínua/ Municípios com
plexos encer- para o encerramento parceria com
oportuno, em Conforme 100% Conforme tunamente e 100% Conforme casos encerrados 100%
rados oportu- oportuno, em os serviços de
parceria com as demanda demanda apoiados demanda oportunamente.
namente. parceria com o saúde locais e
Secretarias Estaduais pelas Ufs.
Ministério da Saúde, complementares,
e Municipais de
quando necessário. além do estado,
Saúde.
quando necessário.
Recomendar e Realizar e apoiar Realizar

UF e municípios
apoiar os estados Casos encer- os municípios no encerramento
com casos
no encerramento rados opor- encerramento oportuno (até 30 Municípios com
encerrados
oportuno (até 30 Contínua tunamente e 100% oportuno (até 30 Contínua 100% dias da data de Contínua casos encerrados 100%
oportunamente
dias da data de apoiados pelo dias da data de notificação) de oportunamente.
e apoiados
notificação) de casos MS. notificação) de casos casos suspeitos
pela UF.
suspeitos no Sinan. suspeitos no Sinan. no Sinan.
Qualificar e orientar
UF e
Orientar as UFs a os municípios
UF com bases municípios Qualificar as bases Municípios com
qualificarem as na qualificação
de dados com bases de dados, mantendo bases de dados
bases de dados, das bases de
Contínua qualificadas e 100% Contínua de dados 100% as mesmas Contínua qualificadas e 100%
mantendo as mesmas dados, mantendo
congruentes qualificadas e informações no congruentes
informações no Sinan as mesmas
(Sinan e BNS). congruentes Sinan e no BNS. (Sinan e BNS).
e no BNS. informações no
(Sinan e BNS).
Sinan e no BNS.
Sistematizar, dis- Divulgar aos

UF utilizando e ponibilizar aos UF e serviços de saúde
Sistematizar e encaminhando municípios e apoiar municípios e apoiar na Municípios
disponibilizar aos aos municípios na implementação utilizando implementação utilizando
Anual/ Anual/
estados instrumento instrumento de do instrumento Anual/Conforme instrumento de do instrumento instrumento
Conforme 100% 100% Conforme 100%
padronizado para buscas ativas padronizado para demanda buscas ativas padronizado para padronizado para
demanda demanda
realização de buscas e retrospectiva realização de buscas e retrospectiva buscas ativas buscas ativas e
ativas e retrospectiva. disponibilizado ativas e retrospec- disponibilizado e retrospectiva retrospectiva.
pelo MS. tiva disponibilizado pelo MS. disponibilizado
pelo MS. pelo MS.
Continua
59
Continuação

UF e
UF realizando e
municípios Realizar, monitorar
orientando aos Realizar, monitorar Municípios
Monitorar e orientar realizando e e orientar aos
Contínua/ municípios as e orientar as Contínua/ Contínua/ realizando as
as buscas ativas de monitorando serviços de saúde
Conforme buscas ativas 100% buscas ativas de Conforme 100% Conforme buscas ativas de 100%
casos suspeitos as buscas as buscas ativas de
demanda de casos casos suspeitos de demanda demanda casos suspeitos
de sarampo. ativas de casos suspeitos
suspeitos sarampo. de sarampo.
casos suspeitos de sarampo.
de sarampo.
de sarampo.
Fornecer ao MS Fornecer ao estado

informações informações
epidemiológicas epidemiológicas
documentadas por documentadas por
UF com
meio de relatório meio de relatório Municípios com
informações
Relatório estruturado das estruturado das informações
documentadas
para o ações de vigilância ações de vigilância documentadas
e fornecidas
Monitoramento das doenças das doenças e fornecidas
Elaborar o Relatório ao MS para a
e/ou exantemáticas exantemáticas à UF para a
para o Monitoramento elaboração
Reverificação realizadas no realizadas pelo elaboração do
e/ou Reverificação do Relatório
da Eliminação Relatório estado, no ano município, no Relatório para o
da Eliminação do para o
do Sarampo, de país de referência ano de referência Monitoramento
Sarampo, Rubéola e Anual Anual Monitoramento 100% Anual 100%
Rubéola e elaborado e em análise, para em análise, para e/ou
Síndrome da Rubéola e/ou
Síndrome aprovado elaboração do a elaboração do Reverificação
Congênita, Brasil em Reverificação
da Rubéola Relatório para o Relatório para o da Eliminação
conjunto com áreas da Eliminação
Congênita, Monitoramento Monitoramento do Sarampo,
prioritárias do MS. do Sarampo,
Brasil e/ou Reverificação e/ou Reverificação Rubéola e
Rubéola e
elaborado e da Eliminação do da Eliminação do Síndrome
Síndrome
aprovado. Sarampo, Rubéola Sarampo, Rubéola da Rubéola
da Rubéola
e Síndrome da e Síndrome da Congênita.
Congênita.
Rubéola Congênita, Rubéola Congênita,
em conjunto com em conjunto com
áreas prioritárias áreas prioritárias
no estado. no município.
Continua
60
Continuação

Recomendar a
UF e mu- Elaborar e/ou
Recomendar a elaboração e/ou
nicípios com atualizar plano
elaboração e/ou UF com atualização do plano
plano para para enfrentamento Municípios
atualização e avaliar plano para para enfrentamento
enfrentamento do sarampo e com plano para
os planos estaduais enfrentamento do sarampo e
do sarampo preparação de enfrentamento
para enfrentamento do sarampo preparação de
elaborados resposta, de do sarampo
do sarampo e Anual elaborados 100% resposta, de Anual 100% Anual 100%
e/ou atualiza- acordo com os elaborados
preparação de e/ou acordo com os
dos, com ações diversos cenários e/ou atualizados
resposta, de atualizados e diversos cenários
implementa- epidemiológicos, e ações
acordo com os avaliados epidemiológicos,
das, monitora- monitorando e implementadas.
diferentes cenários pelo MS. monitorando e
das e avaliadas avaliando as ações
epidemiológicos. avaliando as ações
pelas UFs. implementadas.
implementadas.

Recomendar a Recomendar e
Implementar a
manutenção da implementar a
vacinação de
vacinação de rotina vacinação de rotina UF e mu-
rotina para o Municípios com
(tríplice viral e tetra Calendário (triplice viral e tetra nicípios imple-
sarampo, conforme alcance da meta
viral), conforme Nacional de viral), conforme mentando a
Calendário Nacional de vacinação de
Calendário Nacional Contínua Vacinação 100% Calendário Nacional Contínua vacinação de 100% Contínua 100%
de Vacinação, rotina em
de Vacinação, implementado de Vacinação, rotina, con-
incluindo a todas as salas
incluindo a pelas UFs. incluindo a forme reco-
vacinação de todos de vacina.
vacinação de todos vacinação de todos mendações.
os trabalhadores da
os trabalhadores da os trabalhadores
saúde.
saúde. da saúde.
UF e Realizar e
Bloqueio
Recomendar e Realizar, recomendar municípios documentar o
vacinal dos Municípios com
avaliar a realização e avaliar a realização com bloqueio bloqueio vacinal
contatos bloqueio vacinal
e a documentação e a documentação vacinal dos dos contatos dos
realizado e realizado e
de bloqueio vacinal Contínua 100% de bloqueio vacinal Contínua contatos de 100% casos suspeitos de Contínua 100%
documentado documentado de
dos contatos de dos contatos de casos suspeitos sarampo, de forma
pela UF e forma seletiva
casos suspeitos de casos suspeitos de sarampo seletiva, em pessoa
avaliado e oportuna.
sarampo. de sarampo. realizado e assintomática,
pelo MS.
documentado. em até 72 horas.
Continua
61
Continuação

Realizar e
Recomendar recomendar a Realizar e
a realização e realização e a documentar
documentação de documentação UF e vacinação
Municípios
vacinação extramuros, UF com ações de vacinação municípios extramuros, em
com ações
em articulação com de vacinação extramuros, em com ações articulação com
de vacinação
parceiros locais, Contínua extramuros 100% articulação com Contínua de vacinação 100% parceiros locais, Contínua 100%
extramuros
para o público de realizadas e parceiros locais, extramuros para o público de
realizadas e
faltosos, conforme documentadas. para o público de realizadas e faltosos, conforme
documentadas.
Calendário Nacional faltosos, conforme documentadas. Calendário Nacional
de Vacinação, com Calendário Nacional de Vacinação, com
registro nominal de Vacinação, com registro nominal.
registro nominal.
Monitorar e avaliar
UF e Realizar registro
Estoque os estoques da Municípios
municípios oportuno
nacional vacina tríplice viral realizando
Monitorar e avaliar o com estoques das vacinas
da vacina disponíveis nos registro oportuno
estoque nacional da adequados da administradas
Mensal tríplice viral 100% municípios e na Mensal 100% Contínua das vacinas 100%
vacina tríplice viral, vacina tríplice nos sistemas de
monitorado e central estadual, administradas
para aquisição. viral para informação oficiais
avaliado pelo para pedido nos sistemas de
as ações de disponibilizados
MS. oportuno junto ao informação.
rotina. pelo MS.
MS.
UF com
Municípios com
planejamento Planejar e solicitar
UFs abaste- Planejar e solicitar planejamento
Distribuir às UFs e solicitação a UF quantitativo de
cidas com as ao MS quantitativo e solicitação
as vacinas tríplice realizada do doses das vacinas
vacinas tríplice de doses das realizada do
viral e tetraviral quantitativo tríplice viral e
viral e tetra vacinas tríplice viral quantitativo
para as ações de de doses tetra viral para as
viral para o de- e tetra viral para as de doses das
rotina, bloqueio e das vacinas ações de rotina e
Mensal senvolvimento 100% ações de rotina e Mensal 100% Mensal vacinas tríplice 100%
demais estratégias tríplice viral demais estratégias
das ações de demais estratégias viral e tetra
de vacinação contra e tetra viral de vacinação,
rotina, blo- de vacinação, viral suficiente
o sarampo, definidas suficiente para de acordo com a
queio e demais de acordo com a para ações de

entre as esferas de as ações de demanda informada
estratégias de demanda informada rotina e demais
gestão. rotina e demais pelos serviços de
vacinação. pelos municípios. estratégias de
estratégias de saúde.
vacinação.
vacinação.
Continua
62
Continuação

MS com in- UF com in-

sumos para sumos para
vacinação vacinação
Adquirir insumos
garantidos garantidos e Adquirir insumos
Adquirir insumos para para garantia da Municípios
e disponibi- disponibiliza- para garantia da
garantia da vacinação, vacinação, conforme abastecidos
lizados às dos aos mu- vacinação, conforme
conforme Portaria de Portaria de com insumos
UFs, conforme Annual/ nicípios, con- Portaria de Anual/
Consolidação Quando Consolidação para vacinação
Portaria de 100% Conforme forme Portaria 100% Consolidação n.º 4, Conforme 100%
n.º 4, de 28 de necessário n.º 4, de 28 de garantidos e
Consolidação demanda de Consolida- de 28 de setembro demanda
setembro de 2017 setembro de 2017 disponiblizados
n.º 4, de 28 de ção n.º 4, de 28 de 2017 (Portaria de
(Portaria de origem (Portaria de aos serviços
setembro de de setembro de origem n.º 1.378,
n.º 1.378, de 2013). origem n.º 1.378, de saúde.
2017 (Portaria 2017 (Portaria de 2013).
de 2013).
de origem de origem
n.º 1.378, n.º 1.378,
de 2013). de 2013).
Analisar a série
histórica de
Analisar a série
população vacinada
histórica de Analisar as
por faixa etária,
população vacinada Identificação Identificação coberturas vacinais
estimando as
por faixa etária, de grupos de grupos por faixa etária,
populações de
estimando as etários etários identificando Municípios
não vacinados
populações de suscetíveis suscetíveis, por bolsões de não com alcance
(suscetíveis), para
não vacinados Quadrimestral para 100% Quadrimestral município, com 100% vacinados, para Quadrimestral das metas de 100%
definir, implementar
(suscetíveis), para definição e definição e implementação coberturas
e apoiar os
definir e recomendar recomendação recomendação de estratégias vacinais.
municípios na
as estratégias de estratégias de estratégias de vacinação
implementação
de vacinação de vacinação. de vacinação. direcionadas para
de estratégias
direcionadas para esses grupos.
de vacinação
esses grupos.
direcionadas para
esses grupos.
Continua
63
Continuação

Monitorar as
coberturas vacinais
Monitorar as
Monitorar as de D1 e D2 e a
coberturas vacinais
coberturas vacinais homogeneidade de UF monito-
de D1 e D2 e a
de D1 e D2 e a Monitoramento cobertura vacinal, rando as cobe- Municípios
homogeneidade de
homogeneidade da das cobertu- para as vacinas rturas vacinais monitorando
cobertura vacinal
cobertura vacinal, ras vacinais e tríplice viral e e homogenei- as coberturas
para as vacinas
para as vacinas homogenei- tetra viral, por dade, imple- vacinais e
tríplice viral e
tríplice viral e dade e reco- meio dos sistemas mentando e homogeneidade,
Quadrimestral 100% Quadrimestral 100% tetra viral, por Quadrimestral 100%
tetra viral, por mendação de de informações apoiando a e implementando
meio dos sistemas
meio dos sistemas ações, quando disponíveis, para implementação estratégias
de informações
de informações necessário, implementar das estratégias de vacinação,
disponíveis,
disponíveis, para realizado pelo e apoiar a de vacinação, quando
para apoiar as
recomendar MS. implementação quando reco- recomendado.
estratégias de
estratégias de das estratégias mendado.
vacinação no
vacinação. de vacinação
município.
necessárias junto
aos municípios.
Municípios
com ações
Alertas Alertas Implementar e
de vacinação
Emitir alertas emitidos aos Emitir alertas aos emitidos aos documentar ações
implementadas
aos estados com estados com municípios com municípios de vacinação
Conforme e documentadas
coberturas vacinais Quadrimestral coberturas 100% coberturas vacinais Quadrimestral com coberturas 100% diante do alerta de 100%
demanda diante do alerta
abaixo da meta vacinais abaixo abaixo da meta vacinais abaixo coberturas vacinais
de coberturas
recomendada. da meta recomendada. da meta abaixo da meta
vacinais abaixo
recomendada. recomendada. recomendada.
da meta
recomendada.
Recomendar aos
estados a notificação Municípios
Realizar e Realizar a
de eventos UF com realizando e
recomendar aos UF realizando e notificação e o
supostamente recomendação monitorando
municípios a recomendando monitoramento dos

atribuíveis à da notificação a notificação
Contínuo 100% notificação de Esavi Contínuo aos municípios 100% Esavi pela vacina Contínua 100%
vacinação ou de Esavi de Esavi pelas
pela vacina tríplice a notificação tríplice viral e
imunização (Esavi) realizada vacinas tríplice
viral e tetra viral, de Esavi. tetra viral, quando
pela vacina tríplice pelo MS. viral e tetra viral,
quando houver. houver.
viral e tetraviral, quando houver.
quando houver.
Continua
64
Continuação

Esavi pela
Esavi pela Municípios
Monitorar e apoiar vacina
Monitorar os Esavi vacina Monitorar os Esavi notificando e
os municípios na tríplice viral
pela vacina tríplice tríplice viral pela vacina tríplice monitorando
Contínuo 100% notificação de Esavi Contínua e tetra viral 100% Contínua 100%
viral e tetraviral e tetra viral viral e tetra viral os Esavi pelas
pela vacina tríplice monitorados e
notificados. monitorados notificados. vacinas tríplice
viral e tetra viral. apoiados
pelo MS. viral e tetra viral.
pela UF.
MS recomenda UF e
às UF a Elaborar e municípios Municípios
Recomendar a Elaborar e
produção ae recomendar a com produção implementando
formulação de implementar
divulgação de formulação de e divulgação de estratégias de
estratégias de estratégias de
material para estratégias de estratégias de comunicação
comunicação de risco comunicação de
Contínua comunicação 100% comunicação de Contínua comunicação 100% Contínua de risco e 100%
e mobilização social risco e mobilização
de risco e risco e mobilização de risco e mobilização
sobre a importância social sobre a
mobilização social sobre a mobilização social sobre a
da vacinação no importância da
social sobre a importância da social sobre a importância
território. vacinação.
importância da vacinação. importância da da vacinação.
vacinação. vacinação.
UF realizando UF e
Programar e
pelo menos Programar e realizar municípios Programar e realizar Municípios
recomendar
Anual/ duas campanhas de realizando pelo campanhas de Anual/ realizando pelo
campanhas de Anual/Conforme
Conforme campanhas vacinação para menos duas vacinação para Conforme menos duas
vacinação para 100% cenário 100% 100%
cenário de vacinação ampliação das campanhas ampliação das cenário campanhas de
ampliação das epidemiológico
epidemiológico programadas e coberturas vacinais de vacinação coberturas vacinais epidemiológico vacinação contra
coberturas vacinais
recomendadas contra o sarampo. contra o contra o sarampo. o sarampo.
contra o sarampo.
pelo MS. sarampo.
UFs realizam
pelo menos um
Treinar equipes Municípios orga-
Protocolos do treinamento Planejar a
Atualizar e publicar municipais para nizados para a
monitoramento sobre o operacionalização
protocolos do a implementação operacionaliza-
rápido de monitoramento do monitoramento
monitoramento dos protocolos do ção do monito-
cobertura/ rápido de rápido de Conforme
rápido de cobertura/ Anual 100% monitoramento Anual 100% ramento rápido 100%
vacinação e cobertura/ cobertura/ necessidade
vacinação e da rápido de de cobertura/
da varredura vacinação e vacinação e da
varredura contra cobertura/vacinação vacinação contra
atualizados e da varredura, varredura contra
o sarampo. e da varredura o sarampo e
publicados. utilizando os o sarampo.
contra o sarampo. da varredura.
protocolos
atualizados.
Continua
65
Continuação

Articulações Articulações
realizadas realizadas Municípios com
pelo MS com Articular com pelas UFs Articular com articulações
Articular com demais demais setores demais setores com setores demais setores realizadas junto
setores da saúde, da saúde, da saúde, da saúde, da saúde, a setores da
públicos, privados, públicos, públicos, privados, públicos, público, privados, saúde, públicos,
sociedade civil e Anual/ privados, sociedade civil e privados, sociedade civil e Anual/ privados,
Anual/Conforme
outros parceiros Conforme sociedade 100% outros parceiros sociedade 100% outros parceiros Conforme sociedade civil e 100%
necessidade
estratégicos ações necessidade civil e outros estratégicos ações civil e outros estratégicos necessidade outros parceiros
para ampliar adesão parceiros para ampliar parceiros ações para estratégicos
da população à estratégicos a adesão da estratégicos ampliar a adesão para ampliação
vacinação. para ampliação população à para ampliação da população à da adesão da
da adesão da vacinação. da adesão da vacinação. população à
população à população à vacinação.
vacinação. vacinação.
UF com mater- Recomendar e Maternidades

nidades imple- articular com estaduais e Municípios com
Recomendar a
mentando maternidades municipais Realizar a vacinação maternidades
vacinação de
vacinação de estaduais e realizando de puérperas contra realizando a
puérperas contra Contínua 100% Contínua 100% Contínua 100%
puérperas con- municipais a a vacinação o sarampo nas vacinação de
o sarampo na
tra o sarampo, vacinação de de puérperas maternidades. puérperas contra
maternidade.
conforme reco- puérperas contra o contra o o sarampo.
mendação. sarampo. sarampo.
UF e
municípios
UF com
Recomendar, com
Recomendar a recomendação Articular e realizar Municípios
articular e orientar articulação
implementação de estratégias de articulados e
a implementação e orientação
de estratégias de implementação vacinação no implementando
Contínua 100% de estratégias de Contínua para 100% Contínua 100%
vacinação no âmbito de estratégias âmbito do Programa estratégias de

vacinação no âmbito implementação
do Programa Saúde de vacinação Saúde na Escola vacinação no
do Programa Saúde de estratégias
na Escola (PSE). no âmbito do (PSE). âmbito do PSE.
na Escola (PSE). de vacinação
PSE.
no âmbito
do PSE.
Continua
66
Continuação

Analises
divulgadas
aos técnicos
em boletim e
de laboratório
compartilhada Envio se- Monitorar a entrada Monitoramento
Monitorar as e profissionais
por e-mail manal do de solicitações de das amostras
solicitações e de saúde para
à Vigilância monitora- exames e resultados semanalmente Envio de
os resultados padronização Municípios
Epidemiológica mento e de exame IgM e envio das informações
para diagnósticos das técnicas de Mensal/Quando com técnicas
Semanal do MS com publicação e/ou PCR no GAL, Semanal informações pelo menos 100%
oportunos de exame coleta de material necessário de coleta
objetivo de dos dados sinalizando os pares para a 1x por
IgM e/ou PCR no GAL biológico (sangue padronizadas.
ações com os nos Boletins e CGLAB, qualquer Vigilância semana.
por meio de análises para sorologia
estados com gerados aumento e redução Epidemiológica
e planilhas. IgM e IgG e/ou
maior número pela SVS. de demanda. local.
urina e secreção
de solicitações
oronasofaríngea
e resultados
para RT-PCR).
IgM reagente.
Número de
Divulgar as
amostras
orientações de Orientar a coleta de
IgM reagente
fluxo laboratorial material biológico
Fluxo de Manter a ou incon-
para todos os Lacen 100% dos para confirmação
amostras padronização do Envio de clusivas
e para vigilância documentos do caso suspeito
acontecendo fluxo de envio amostras IgM enviadas
epidemiológica, norteadores (sangue para Municípios
Anual e quando de forma que de amostras reagente ou para Fiocruz,
otimizando recursos como nota sorologia IgM e Diária/Quando realizando coleta
novo protocolo os prazos e os para diagnóstico Semanal inconclusivas obedecendo 100%
e capital humano; técnica e IgG e/ou urina necessário oportuna e
é publicado fluxos sejam laboratorial para para Fiocruz, ao critério
padronizando guias atual- e secreção adequada.
cumpridos de o Laboratório de uma vez por de envio
todas as etapas e izados 1x oronasofaríngea
acordo com as Referência Nacional semana. determinado
os procedimentos ao ano. para RT-PCR) de
normas. – Fiocruz. para mu-
internos até a forma oportuna
nicípios ou
liberação do e adequada.
estados em
resultado.
surto ativo.
Continua
67
Continuação

Dispensar
por meio de
solicitação
Lacen com
no Sies a
quantitativo
quantidade
Suprir com de insumos Rede es-
Adquirir e distribuir solicitada Solicitar insumos Orientar a coleta de
insumos a necessários tadual su-
insumos para pelo Lacen o para rotina material biológico
rede na- para rotina primda com
rotina e situações quantitativo e situações de casos graves e Municípios
cional de e situações insumos de
emergenciais, Mensal/ necessário emergenciais, óbitos para análise realizando coleta
laboratórios Mensal/Quando emergenciais, laboratórios Diária/Quando
se necessário, Quando para rotina quando necessário, molecular seguindo de material dos 80%
de acordo necessário disponível de acordo necessário
acompanhando necessário e situações acompanhando os critérios casos graves
com a ne- em estoque com a ne-
a tendência do emergenciais, a tendência do estabelecidos e óbitos.
cessidade conforme cessidade
sarampo por semana disponível sarampo por semana pelo MS (RT-PCR e
epidemio- análise técnica, epidemio-
epidemiológica. em estoque epidemiológica. sequenciamento).
lógica. por meio de lógica.
conforme
análises
análise técnica,
do GAL.
por intermédio
de análises
do GAL.
Realizar
Orientar de forma Lacen realizar
Por meio de dois treina-
clara e precisa treinamento
treinamentos e mentos por Quatro
os critérios para das equipes
notas técnicas ano para treinamen-
coleta de amostras de Vigilância
divulgadas por regionais e tos por ano
para sorologia e Epidemiológica Trimestral ou Treinamentos
Sempre que e-mail e video- vigilâncias e webinar
biologia molecular do estado e dos sempre que realizado ao
necessário conferências epidemio- para atua-
em municípios em municípios, se necessário longo do ano.
com os Lacen, lógicas dos lização das
situação de surto, necessário, sobre:
bem como de estados por equipes
conforme previsto coleta, transporte
cards e meio de de saúde.
nos Plano de e armazenamento
informativos. videoconfe-
Interrupção do Surto. de amostras.
rências.
Continua
68
Conclusão

Quatro bus-
Quatro bus-
cas ativas
cas ativas
pelos Lacen
pelos Lacen
por ano, em
por ano, em
quantidade
quantidade
represen-
represen-
tativa de
Processar amostras tativa de
Articular com os 10% das
semanais com 10% das
Lacen de estados amostras
resultados negativos amostras
silenciosos a negativas
para dengue, zika negativas
realização de de dengue, Amostras
Quantidade e Chikungunya de dengue,
busca ativa/ zika e chi- negativas para
de realização verificando os sinais zika e chi-
retroativa trimestral kungunya dengue, zika e
de busca ativa e sintomas de febre kungunya
laboratorial, em ou no máxi- chikungunya
Trimestral no ano e na e exantema de Semanal ou no máxi-
amostras negativas mo de 200; com febre
quantidade casos suspeitos de mo de 200;
de dengue, zika amostras e exantema
de amostras sarampo, e enviar amostras
e chikungunya para esta- processadas
selecionadas. ao laboratório de para estados
para diagnóstico dos com para sarampo.
sarampo e rubéola, com surto
diferencial com data surto de
que seguirão o de dengue
de coleta dos últimos dengue (as
protocolo para essas (as amostras
15 dias. amostras
doenças. seleciona-
seleciona-
das devem
das devem
atendar aos
atendar aos
critérios de
critérios de
caso sus-
caso sus-
peito para
peito para
sarampo).
sarampo).
Conte-nos o que pensa sobre esta publicação.

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69
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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Plano Acao Sarampo 2022-1

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Plano Acao Sarampo 2022-1

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Plano de ação para

Tiragem: 1ª edição – 2022 – versão eletrônica

Elaboração, distribuição e informações: Izabela Rosa Trindade

Brasil. Ministério da Saúde.

Modo de acesso: World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/interrupcao_ciruculacao_virus_sarampo.pdf.

1. Sarampo. 2. Vírus do sarampo. I. Título.

Título para indexação:

Situação epidemiológica do sarampo no mundo (2018-2022) 6

Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil 7

Indicadores de qualidade da vigilância das doenças

Vigilância laboratorial do sarampo no Brasil 13

Cenário laboratorial após a reintrodução do vírus do sarampo 14

Avanços e desafios para a interrupção da circulação do vírus

Responsável pela execução e acompanhamento do plano 30

Enfrentamento do sarampo conforme cenário

Monitoramento e avaliação do plano de ação 34

Anexo A – Cenário com surto 40

O sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extre-

No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. Desse

Em 2015, a Região das Américas foi certificada com a Interrupção da Circulação

O Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo:

Já em 2019, foram registrados 23.269 casos de sarampo na Região das Américas,

Já em 2021, houve redução em mais de 90% no número de casos em países das

Porém, em fevereiro de 2018, diante da importação de casos de sarampo ocorrida

No ano de 2020, o cenário epidemiológico com a pandemia da covid-19 e as medidas

Nesse mesmo cenário, em 2021 manteve-se a transmissão endêmica da doença,

Em 2022, considerando as ações de intensificação da vacinação, detecção e inves-

2018 2019 2020 2021 2022*

Rondônia 2 0,13 - - 6 5,74 - - - -

Amazonas 8.791 244,66 4 0,21 7 0,31 - - - -

Roraima 361 76,33 1 9,04 - - - - - -

Pará 83 1,06 405 10,81 4.906 75,46 116 5,2 2 5,01

Amapá - - 2 0,48 296 38,69 534 82,8 32 4,47

Maranhão - - 8 0,62 17 28,72 - - - -

Ceará - - 19 0,6 7 18,52 3 1,9

Pernambuco 4 0,04 344 6,49 38 0,95 - - - -

Alagoas - - 35 2,49 3 0,27 11 1,1

Sergipe 4 0,19 6 0,86 8 5,45 - - - -

Bahia 3 0,02 80 1,62 7 0,19 - - - -

Minas Gerais - - 143 1,93 22 0,55 - - - -

São Paulo 9 0,02 17.816 46,17 879 2,66 9 0,07 8 0,06

Paraná - - 1.071 19,97 377 7,69

Mato Grosso - - - - 1 1,44 - - - -

Goiás - - 12 0,55 5 0,78 - - - -

QUADRO 1 MÉTODO DE CÁLCULO DOS INDICADORES DE QUALIDADE DA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS

INDICADOR DESCRIÇÃO META

Número de municípios com cobertura vacinal para

Número de casos notificados e investigados em até

Número de casos notificados com amostras coletadas

Número de amostras de sangue enviadas até 5 dias

Número de amostras com resultado liberado até 4 dias

Casos encerrados Número de casos descartados ou confirmados por

Número de municípios com notificação negativa

% de casos suspeitos com visita domiciliaraté 48 horas

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.

Já em 2021, foram três indicadores com meta alcançada, investigação oportuna

TAXA DE HOMOGENEIDADE CASOS

RO 1,9 1,9 85,7 62,9 89,0 89,0 88,5 79,7 46,7

AC 0,7 - 100,0 66,7 100,0 100,0 100,0 56,9 0,0

RR 4,7 - 100,0 71,0 72,0 92,0 57,1 81,3 51,6

PA 2,1 - 88,6 70,8 80,0 82,0 96,2 57,4 27,4