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Para quem é esse e-book?

Se você está querendo começar a sua própria marca


ou já tem uma marca, mas ainda não consegue ter
os resultados desejados, esse e-book com certeza é
para você. Nele, você encontrará a base para a
criação de uma marca - isso mesmo, a criação da
marca. E vamos deixar bem alinhado aqui, criar uma
marca é diferente de construir uma marca. Criar uma
marca, qualquer um pode criar, agora construir uma
marca ao ponto de gerar conexão e desejo nas
pessoas já é algo muito além. Mas, fique tranquilo,
pois também trataremos disso por aqui, contudo,
este e-book irá te guiar no começo da criação da sua
marca, e também irá servir muito para você que já
tem uma marca, saber se você fez o dever de casa
corretamente e se você está no caminho certo.

Trate a leitura desse e-book como a leitura de um


guia - o guia definitivo para você tirar o seu sonho
do papel, ou ajustar o seu plano para não
comprometer o seu sonho e já ir se preparando para
o que está por vir.

Desde o início da pandemia, as compras online


aumentaram 40% no e-commerce brasileiro,
segundo pesquisa da Compre e Confie, realizada em
2020. Isso quer dizer que o mercado nunca esteve
tão pronto para te receber quanto agora. Por isso,
nós, do projeto Viver de Marca (VDM), decidimos
compartilhar com você esse passo a passo da
criação de uma marca de roupa do zero.

Mas, isso não é tudo. Para completar seu caminho,


você precisa entender e se preparar para o futuro,
para sua marca não ser só mais uma marca em um
oceano de tubarões. Ou melhor, como transformar
sua marca em uma marca pronta para viver o futuro.
SOBRE O VDM
Viver de Marca - Após ter resultados consistentes
com a sua marca, as pessoas começaram a pedir
consultoria, conselhos e afins. Nesse momento,
Jesué olhou para o mercado e percebeu que não
existia um curso de qualidade no mercado. Por isso,
decidiu criar o projeto Viver de Marca.

Um projeto que visa dar apoio a novos


empreendedores que queiram, assim como ele,
criar e viver da própria marca. Quando começou,
Jesué aprendeu todos os passos sozinho, fazendo,
errando e aprendendo. Perdeu tempo e dinheiro
nesse período, porque não pode contar com
nenhuma consultoria ou curso que o direcionasse
para o melhor caminho. É isso que hoje oferece para
as pessoas que o acompanham. Não só aos alunos,
mas às pessoas que consomem todo conteúdo
gratuito que disponibiliza na internet.

SOBRE O FUNDADOR
Jesué Tomé - Nascido em Santa
Catarina em 1989 e amante do
skate, usou sua maior paixão para
se aventurar no empreendedorismo.
Atua no mercado de moda há 10
anos, quando iniciou sua marca
Alfa Skate que viria a se tornar uma
das marcas do segmento
streetwear mais conhecidas

do Brasil.

Hoje, 10 anos depois, a Alfa já


vendeu mais de 20 milhões de reais
em produtos através da internet e
de mais de 180 pontos de vendas.
Tudo isso só foi possível porque um
dia o Jesué sonhou isso. E hoje a
missão é inspirar e ajudar outras
pessoas a também realizarem seus
sonhos através do
empreendedorismo, com suas
próprias marcas de roupa.
ÍNDICE

1 Introdução

2 Planejamento da marca

3 Criação da marca

4 Registro da marca

5 Produtos

6 Como devem ser as coleções da sua marca

7 Fornecedores

8 Como encontrar fornecedores

9 Divulgação da marca

10
Criação de audiência

11
Como vender pela internet?

12
Qual o momento ideal para viver de marca?

O que é e como construir uma Marca do Futuro


13
1
Introdução
O que a sua intuição te diz? Por acaso ela te diz que
é hora de tomar uma atitude? Você sabia que muita
coisa já mudou no mundo devido a uma simples
intuição? O Mickey, por exemplo, não ia se chamar
Mickey. Ele ia se chamar Mortimer. Graças a intuição
da esposa de Walt Disney, o personagem ganhou o
nome de Mickey. E, bom, o resto dessa história
vocês já conhecem. Por isso, antes de criar uma
marca de roupa, você precisa de fato decidir se é
essa é a escolha certa para você.

Após tomar a grande decisão de criar e viver da sua


marca, o seu primeiro passo deve ser o
planejamento. Sem ele, é muito provável que você
não consiga os resultados que espera. Uma boa
organização garante que o processo de criação da
sua marca seja cada vez mais especializado e
eficiente. Abrir uma marca sem planejamento
estratégico pode culminar na perda de dinheiro,
tempo e energia.

Lembre-se: abrir uma marca não se resume apenas


a registrar qualquer nome que vier à sua cabeça e
gastar sem planejamento. Seja com mil ou 100 mil
reais, o sucesso na criação da sua marca vai
depender do quão planejada e estratégica ela foi.
Viver de marca requer conhecimento, preparação,
muita pesquisa e estudo, como você verá no
decorrer deste e-book.

2
Planejamento da marca
Quanto investir no começo da marca: depende! O
primeiro passo, como falamos na introdução, é
planejar. Existem diversos cenários e você deve
definir exatamente de que forma vai aplicar o
dinheiro que tem disponível para investir nessa
marca. Alguns ainda não tem dinheiro guardado para
dar o start, outros estão tentando reunir a quantia
para começar, além daqueles que já tem um capital.
Independente desses contextos, você precisa
colocar isso no seu planejamento. Por isso, pergunte
a si mesmo: quanto dinheiro eu tenho e o que eu vou
fazer com ele?

“Por que eu devo me preocupar com isso?”. É


simples! Porque você não deve meter os pés pelas
mãos, ou seja, não deve propor o que você não pode
custear. Por exemplo: não adianta querer produzir
jaqueta, boné, camiseta, calça, entre outros itens, se
você só tem mil reais para investir. É preciso ser
realista.

Em quais canais de venda atuar: também depende


de quanto você tem para investir. A dica principal
para iniciar é simples: amplie sua rede de contatos!
Enxergue seus amigos, conhecidos e até mesmo
familiares como oportunidades de fazer a sua marca
nascer. O primeiro lugar onde você deve atuar é
entre essas pessoas. “Mas vender para família é
furada, eles não apoiam”. É impossível você não
encontrar alguém do seu círculo social que não te
apoia de alguma forma.

Seus principais canais de venda no começo, devem


ser o Instagram da sua marca e o seu site. Você
também deverá levar seus clientes para uma lista de
transmissão do WhatsApp, mantendo esse espaço
atualizado com novidades.
2
Planejamento da marca
“Vender em Marketplace compensa?”. Atualmente
não! Pode compensar no futuro, quando o seu mix
de produtos estiver maior. Neste ponto, valerá a
pena você colocar sua marca em marketplaces
estratégicos, porque você vai

ganhar visibilidade.

Faça uma análise do mercado escolhido: entrar no


mercado da moda, como destacado no início, requer
pesquisa. Fazer uma análise do mercado que você
escolheu para lançar a sua marca é extremamente
importante para obter a compreensão do que está
sendo consumido. Uma atitude simples, mas que
pode garantir que você não erre na hora de escolher
os produtos que irá produzir. Além disso, criar
relacionamento com esse mercado será crucial para
o futuro da sua marca.

Defina seus concorrentes: a definição da sua


concorrência é um passo muito importante no
planejamento da sua marca. Se você pensa em abrir
uma marca de roupas voltada para o surf, você
precisa compreender o que esse público está
consumindo. Para entender essa demanda, você
deve analisar seu mercado e seus concorrentes.
Observar o que estão produzindo, como estão se
colocando no mercado e o espaço que estão
atingindo.

Defina suas inspirações: você não quer produzir


produtos que fogem das necessidades do seu
público alvo, não é mesmo? Agora que você conhece
o mercado, o seu público-alvo e reconhece seus
concorrentes, é a hora de definir suas inspirações
dentro dessas duas análises anteriores. Você
precisa captar inspirações, ideias e propostas que
possam te garantir um bom resultado. Fugir do
habitual é essencial, mas se perder em conceitos
abstratos pode ser um risco. Use suas inspirações
para fugir disso!
2
Planejamento da marca
Contratação de colaboradores: mais uma vez, uma
decisão que partirá de uma análise. Compreenda
qual será sua proposta de trabalho: sua empresa vai
fazer tráfego pago? Vai investir em marketing? Você
conseguirá fazer isso sozinha(o)? Planeje as
contratações com base nessa análise de
necessidades, pois tudo deve estar bem alinhado
quando a empresa, de fato, começar.

Prestação de serviço: outro ponto muito importante


e que definirá se a sua produção será produtiva ou
não. Coloque no papel a lista de prestadores que
você precisará contatar e, para isso, pense: quem vai
estampar minhas camisetas? Quem vai costurar? Ou
até mesmo, quem irá fornecer ela já acabada e
pronta para a venda. Nada disso pode ser decidido
de uma hora para outra. É preciso ter planejamento,
para um bom gerenciamento.

Registro da marca no começo: existem duas formas


de registrar sua marca. A primeira delas é se
responsabilizar pela elaboração deste registro no
INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Outra forma de obter esse registro é contratando
uma agência que se responsabilizará por todas as
etapas desse processo. O gasto, no segundo caso, é
um pouco maior, entretanto se você tem condições é
o mais indicado.

Produtos que irá trabalhar: outra escolha que


depende do quanto você pode investir. Se o seu
capital é pequeno no início, não há problema em
começar produzindo apenas camiseta. Se ele for um
pouco maior, você pode agregar outro produto.
Agora, se você conseguir reunir bastante dinheiro,
poderá ter um mix de produtos muito maior. Essa
etapa do planejamento vai depender única e
exclusivamente do seu potencial de investimento.
3
Criação da marca
Após o planejamento inicial, avançamos para a
próxima etapa: a criação da marca. E, como toda
criação, essa fase exige criatividade - mas não só
isso! É preciso dar identidade e autenticidade a sua
marca.

Para não errar neste processo, confere as dicas a


seguir:

Nome da marca: a escolha do nome da sua marca


nada mais é do que mais uma etapa de
planejamento e requer, sem dúvidas, que você,
empreendedor, dê o melhor de si. O nome da sua
marca será a porta de entrada, por isso deve ser
escolhido com bastante cuidado e atenção. Não se
preocupe em amar o nome que escolheu no início.
Não precisa ser um caso de amor à primeira vista. O
nome da sua marca deve representá-la e deve
representar seus propósitos também. E esse
sentimento se desenvolve ao longo do percurso que
você percorre na criação da sua marca. Não fique
ansioso! Não há um processo sem variação. Pelo
contrário, não existe tempo certo ou errado para
essa escolha.

Faça um brainstorm: o termo inglês brainstorm


define o momento em que você une suas ideias e
faz o registro em algum lugar, seja no seu
computador ou bloco de notas. Onde quer que você
esteja. Anote todos os nomes que surgirem na sua
cabeça, nomes que você encontrar por aí e achar
interessantes. Enfim, anote tudo! Suas anotações
serão importantíssimas na decisão do nome da sua
marca.
3
Criação da marca
Escolha um nome simples: o nome da sua marca
precisa demonstrar simplicidade e não é à toa. A
demanda por um nome acessível vem da
necessidade de compreensão. A sua marca precisa
ser compreendida, reconhecida e minimizar erros.
Por isso, lembre-se: outras pessoas vão cruzar com
a sua estampa na rua e elas precisam identificar o
nome estampado, porque é esse fator que vai gerar
tanto identificação quanto curiosidade no seu
público.

Analise a disponibilidade do nome (domínio, redes


sociais e INPI): escolher um nome sem conferir sua
disponibilidade pode ser um grande erro. Você
precisa pesquisar se o nome que você quer está ou
não em uso. Por isso, é tão importante reunir
diversas opções em um brainstorm, pois você pode
eliminar as opções não viáveis e apostar naquilo que
está disponível.

Não tente fazer sua marca ser quem ela não é: vista
a camisa da sua marca! Se a sua marca tem o
objetivo de vender para skatistas e você não entende
nada sobre o assunto e não tem ninguém na equipe
que entenda, você está fazendo errado. É preciso
compreender o segmento e vender uma ideia em
que você acredite.
3
Criação da marca
Tome cuidado com o significado do nome
escolhido: você não precisa escolher um nome que
esteja conectado ao mercado ou a sua audiência,
mas deve prestar muita atenção no significado. Um
exemplo simples é a Apple, empresa multinacional
norte-americana que projeta e comercializa produtos
eletrônicos e softwares. O nome da marca não
apresenta nenhuma proximidade com o nicho de
tecnologia e, mesmo assim, se posicionou como
ninguém no mercado. O que não pode ocorrer é você
escolher um nome ou uma sigla que contenham
significados desfavoráveis, que tiram o foco da sua
marca.

Logo da marca: a imagem da sua marca também


precisa ser pensada. Seu logotipo, ou seja, a
representação gráfica do seu negócio, deve
comunicar. Por isso, lembre-se: sem entendimento,
não há comunicação.

Fuja das tendências: assim como os momentos são


passageiros, as tendências também são. Procure
dar um símbolo a sua marca que faça sentido. Não
escolha algo que foge do contexto do que a sua
marca se propõe, e não se sinta obrigado a escolher
um símbolo no começo, pois ele não é necessário ao
ponto de você não conseguir dar seguimento no seu
projeto porque ainda não encontrou um símbolo.
Uma coisa muito importante é que muita gente
acaba deixando sua marca genérica devido a isso:
fuja de tendências momentâneas que não se
conectam com a sua marca, apenas por achar que
como todo mundo está indo por este caminho, você
também deve ir. Um exemplo de tendência que é
perigosa: o uso de animais. Para completar, o que
diferencia uma marca da outra é justamente a
singularidade, então, mais uma vez, fuja de
tendências na hora de definir seu nome e seu logo.
3
Criação da marca
Tipografia: faça um logotipo simples e de fácil
leitura. As pessoas precisam identificar a sua marca
ao vê-la por aí. É dessa forma que você conecta o
público a sua marca. Tipografias estranhas, sem
legibilidade, entre outros fatores, dificultam esse tipo
de comunicação institucional que é imprescindível e
acaba facilitando para quem está começando.

Fazer ou contratar um designer: essa escolha é


mais pessoal do que uma regra. Você tanto pode
fazer o seu próprio logotipo em softwares de edição,
como ensinamos no curso Viver de Marca, quanto
pode investir na contratação de um designer. E
lembre-se: a primeira versão do seu logo pode não
ser a ideal, mas ela pode ser renovada com o tempo.

Símbolo ou só tipografia: no início, a tipografia é o


suficiente. Com o tempo, você pode aprimorar sua
marca dando-lhe um símbolo. A grande sacada é dar
à sua marca um símbolo original, que fuja das
tendências e que não seja apenas um enfeite - que
seja escolhido por uma razão especial. No primeiro
momento da sua marca, se preocupe com a
tipografia. Ao longo do caminho, você pode fazer
testes com símbolos até se identificar com algum.

Propósito da marca: ninguém faz nada, hoje em dia,


sem um propósito, sem um objetivo. Seja ele do
tamanho que for. Propósitos movem pessoas,
transformam ideias, mudam o mundo ao nosso
redor. Ter uma marca não se trata apenas de vender
roupas, vender acessórios, enfim, não se trata
apenas de vender. O que nos mantém em foco e em
movimento é o propósito. Por isso, saiba: sua marca
precisa de um propósito, porque sem propósito você
não construirá uma marca sólida.
3
Criação da marca
Descubra o propósito da marca: para além do lucro,
o propósito da sua marca deve estar atrelado à
essência dela e a sua existência. Ele não é fixo, mas
só deve ser alterado com atenção.

Cuidado com propósitos artificiais: tome muito


cuidado em assumir propósitos que possam ser
vistos como oportunismo. Definir seu propósito
aliado a ações beneficentes, por exemplo, pode
causar confusão.

Descubra seu propósito: pode ser que o seu


propósito não seja o mesmo da sua marca. Não há
uma regra para essa questão. Um exemplo: a
marca a Alfa Skate, do nosso fundador, começou
com o propósito de mudar a realidade do skate no
lugar onde ele vivia enquanto o seu propósito
pessoal era ter segurança financeira e liberdade
para andar de skate quando ele quisesse, que era
uma das prioridades dele, na época.

Identidade da marca: esse tópico não trata só de


identidade visual. Quando falamos de identidade da
marca, falamos de identificação, de representação.
Quem a sua marca representa? Quem se identifica
com ela? Se a sua marca não possui uma
identidade, você também precisa compreender o
motivo pelo qual ela não tem essa identidade.
3
Criação da marca
Saiba quem a sua marca representa: se a sua
marca foi criada para o público do surf, você
precisa se conectar com a identidade desse nicho.
Precisa entender o que seus consumidores têm
comprado, quais são seus interesses, suas
preferências. Você precisa compreender o mercado
e o que ele espera da sua marca.

Conecte a sua marca a essência do seu público-


alvo: essa etapa do processo está diretamente
ligada à etapa anterior. Para que a sua marca esteja
conectada à essência do seu público, você precisa
saber quem se identifica com ela. Sabendo disso,
você deve se conectar a esse público,
compreendendo o que chama a sua atenção para,
desta forma, propor suas estratégias de venda,
produção, entre outros detalhes. Entre de cabeça no
mercado, busque conhecimento.
4
Registro da marca
Assegurar o direito de propriedade da sua marca é
um direito estabelecido e pode ser requerido através
do registro de marca. Este registro é solicitado no
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),
órgão responsável pelo registro e concessão de
marcas.

Registrar a marca antes de começar ou depois de


começar? Não importa se você registra sua marca
antes ou depois de começar, desde que você esteja
ciente que o nome que escolheu está disponível.
Conheço casos de pessoas que iniciaram a marca,
produziram camisetas e depois precisaram produzir
tudo novamente porque o nome que escolheram não
estava disponível. Outro ponto importante é a classe:
você pode usar o nome igual ao de outra marca,
desde que vocês atuem em segmentos diferentes,
em classes diferentes.

Quais os riscos de alguém pegar seu registro? Um


dos riscos é você escolher uma marca que já existe
e alguém tentar indeferir o seu registro abrindo um
processo. Outro risco é você começar a marca sem
registrar e alguém fazer o registro daquela marca
antes de você.

Mesmo o INPI aprovando, corro o risco de perder o


nome? Sim. No caso de enfrentar esse problema,
aconselho que procure uma agência.
4
Registro da marca
Quanto tempo você terá o registro assim que
conseguir o deferimento da marca? Dez anos.

Quanto será gasto durante esses 10 anos para


manter a marca? Além do que será gasto no
processo de registro inicial, pode ocorrer o
aparecimento de registros iguais aos seus e, nesse
caso, você precisará pagar uma empresa para fazer
o processo. Uma dica: após fazer o registro da sua
marca, se você o fez sem auxílio de uma agência,
entre em contato com uma empresa que faz registro
de marca. Diga que já registrou sua marca e que se
eles avisarem você do surgimento de alguma marca
parecida, você faz o processo de defesa com eles.
Ou seja, você vai passar a ser um prospecto daquela
agência.

A marca que eu escolhi está no Instagram, mas não


tem registro no INPI: se está no Instagram, quer
dizer que alguém já começou essa marca. Nesse
caso, você deve recuar e pensar em outra marca. Se
você iniciasse sua marca sem condições de registrá-
la, certamente não ficaria feliz se alguém a
registrasse antes de você. Por isso, seja íntegro e
empático. Não faça com os outros o que não
gostaria que fizessem com você.
4
Registro da marca
Passo a passo da consulta no INPI:

A. No Google ou em qualquer outro motor de


pesquisa da internet, busque por “Consulta INPI
Marca”, como demonstrado na página a seguir:

B. Em seguida, selecione a opção “Marcas —


Português (Brasil) - Governo Federal”:

C. No site do INPI, selecione a opção “Busca”:

D. Na próxima aba, como destacado na página a


seguir, você pode se cadastrar no site (destaque em
vermelho) para realizar a busca ou realizá-la
anonimamente (destaque em azul), clicando no
botão “continuar”:

4
Registro da marca
E. A seguir, você vai selecionar a opção “Marcas”,
destacada em vermelho:

F. Na próxima tela, de Consulta à Base de Dados do


INPI, você seleciona novamente a opção marcas,
destacada em azul na imagem abaixo:

G. Por fim, digite o nome da marca desejada no


espaço destinado a “Marca” e pressione
“Pesquisar”, no canto inferior da tela:

5
Produtos
Por que produto bom é produto que vende?

Tem muita gente que quer desenvolver e criar uma


marca, mas, pensa em fazer apenas o produto que
gosta, nas cores que gosta, com estampas na forma
que gosta. O que essas pessoas não sabem é que o
produto bom é o produto que vende, ou seja, se o
seu produto te agrada, mas não vende, você não
deve continuar investindo nele. É preciso buscar
resultados, buscar lucros. Empresa que não lucra
não cresce.

Camisetas

Quando você vai começar uma marca de roupas, nós


indicamos que o seu primeiro produto seja a
camiseta. Por outro lado, se você for um empresário
que já tem um capital maior para investir e quiser
procurar outro nicho de mercado, é válido. Se notar
que, por exemplo, calças jeans estão em alta, você
pode se arriscar nisso também. A camiseta é um
bom produto quando pensamos no início da marca,
no start dela.

Em primeiro lugar, saiba: uma camiseta de


qualidade não precisa ter o melhor tecido do mundo
quando você está começando. O ideal para começar
é pensar em um produto básico, com custo-
benefício, para você conseguir ter margem e
resultado. Se você produzir o melhor produto do
mundo, e não souber como cobrar por ele
estrategicamente, certamente você não terá o lucro
e o resultado desejado.
5
Produtos
Um detalhe crucial: a sua etiqueta precisa ter
resolução. Precisa ter definição. A pessoa tem que
olhar para a sua etiqueta e ver a marca. É preciso
priorizar a boa visibilidade. Outro detalhe muito
importante é a etiqueta de composição. Ela é
essencial e obrigatória, porque se você for vender o
seu produto numa loja multimarcas, ela pode
receber uma multa pela ausência dessa etiqueta.
Nós indicamos que ela seja colocada na parte
interna e inferior da camiseta, com a presença do
seu CNPJ ou do fabricante.

Estampa: existem vários tipos de estampa nas quais


você pode investir. Destacamos aqui a serigrafia e a
sublimação, mas existem muitas outras.

Mas por que começar por camiseta? A resposta é


simples: porque é um produto que todo mundo usa.
No começo é muito importante focar no que vai
verdadeiramente te dar resultado, no que mais
vende, no que a possibilidade de erro é menor.

Não produza só o que você gosta: você tem que


vender o que o mercado está consumindo. É
necessário pensar no que o mercado está aceitando
naquele momento. E como fazer isso? No próximo
tópico você entenderá melhor.

Analise o mercado: você tem que olhar para o


mercado, para o que os lojistas estão querendo
comprar, o que o seu público quer ver nas lojas.
Sempre se informe para não errar neste ponto. Faça
pesquisas com a sua audiência e com quem já está
no mercado.
5
Produtos
Como aumentar o mix de produtos: o primeiro passo
é ter bons resultados no primeiro produto em que
você investiu. Se começou pelas camisetas,
certifique-se de ter conseguido vender o suficiente
para investir em um novo produto. Não dá para
aumentar o mix de produto se o seu primeiro
produto não te entregar um resultado positivo que te
permita reinvestir e passar para o próximo passo.

Profundidade versus variedade: a variedade é muito


importante, porque quando as pessoas vão entrar no
seu site, elas vão ver vários tipos de produtos, várias
referências e isso “enche os olhos” do seu
comprador. E qual o momento em que você precisa
ter profundidade (estoque)? O momento em que
você não vai ficar sem o produto para ofertar ao seu
cliente. No começo da marca, você pode ter em
média 5 camisetas em estoque, mas esse número
vai crescer conforme as suas vendas crescem
também. É muito importante ter profundidade para
que você não perca vendas.

Produtos que não valem a pena, mas você tem que


ter: são os produtos que você sabe que não vão
vender, mas que vão te gerar posicionamento de
marca. Esse produto vai se destacar, vai chamar a
atenção das pessoas. Um exemplo simples: você vê
uma jaqueta linda por 500 reais e aquele anúncio ou
publicação te faz acessar o site da marca por
curiosidade. Você não tem grana para comprar
aquela jaqueta, porém, vai acabar comprando outro
produto que seja mais barato. É basicamente assim
que funciona. “Mas, quando eu vou fazer isso?”
Quando a sua marca estiver bem estruturada,
quando você tiver um dinheiro que possa “queimar”,
ou seja, um dinheiro que você possa aplicar sem
pressa de retorno. No Viver de Marca trabalhamos
muito bem essa parte estratégica de marca, pois
isso precisa estar bem equilibrado.
6
Como devem ser as coleções da sua marca
Quanto investir em cada categoria: em primeiro
lugar, saiba que quando falamos de categoria,
estamos falando de camisetas, calças, bonés. Cada
um desses é uma categoria. O investimento em cada
uma dessas categorias, no começo, vai depender do
quanto você tem para investir. Se você tem
pouquíssimo dinheiro, invista só em camisetas até
que o seu capital se multiplique o suficiente para que
seja possível se aventurar em outras categorias. Um
exemplo: no começo, siga a lógica de 80% em
camisetas e 20% em outros itens, caso você já tenha
condição de colocar outros itens além das
camisetas. Para finalizar essa parte: saiba que
mesmo no inverno, sua maior porcentagem deve ser
voltada às camisetas.

Quantos produtos têm que ter uma coleção: não


existe uma regra. Você pode ter 5 produtos e chamar
isso de coleção. Eu acredito que hoje, para uma
coleção bacana, o ideal esteja por volta dos 10 itens.

Estratégia de produto de entrada: é o produto que


vai te dar abertura para o mercado. É o produto que
o lojista vai olhar e vai pensar “esse produto está
barato, eu quero comprar a tua coleção”. Essa
estratégia será muito bem abordada no Marca do
Futuro, pois para garantir o futuro da sua marca,
você precisa garantir a expansão dela. Portanto,
você precisa ter estratégias de penetração de
mercado.
7
Fornecedores
Fabricação via Private Label: o que é um Private
Label? É uma empresa para a qual você vai mandar
o seu produto com a ficha técnica e eles vão
produzir. Eles vão comprar o produto, vão
encaminhar para a estamparia, para o corte e, no fim,
vão te entregar o produto pronto. A vantagem de
produzir com uma Private Label é essa. Indicamos
esse processo para quem está começando.

Fabricação própria (prestadores de serviço): nesse


método, você vai comprar o tecido, você vai levar
para o corte, para a estamparia, para a costureira e
para o acabamento. E, sim, é mais barato, mas
demanda extrema organização e um certo volume
de produção para realmente valer a pena.

Fabricação em fábrica própria (não


recomendamos): a ociosidade pode interferir nos
seus rendimentos, o que pode impactar no
pagamento dos seus prestadores de serviço fixos.
Portanto, contratar costureiras, montar sua própria
oficina de costura ou como chamamos aqui no sul,
facção, está completamente fora de cogitação. O
objetivo aqui é te preparar para construir a marca,
portanto, deixaremos a produção para quem está
focado em produção.

Fabricação através de coordenador de produção:


quando você faz produções muito grandes, de 5 mil
peças por categoria, por exemplo, você pode
contratar alguém para cuidar dessa produção. Nesse
método, você compra o tecido e envia para o
coordenador. Depois disso, ele leva o seu tecido para
o corte, para a estamparia, enfim, ele te entrega o
produto pronto. As empresas enviam as notas direto
para a sua empresa e você vai pagar uma
porcentagem ou um valor fixo por peça para essa
pessoa que coordena a fabricação.
8
Como encontrar fornecedores
Pesquise no Google ou em qualquer outro motor de
pesquisa da internet o termo “Private Label + o nome
da categoria que você procura".

O resultado dessa busca será enorme. Existem


diversas opções. Para evitar cair em golpes/fraudes,
peça três referências comerciais, ou seja, clientes
dessa PL. Em seguida, entre em contato com as
marcas citadas e verifique se elas realmente já
fabricaram com aquela Private Label e se são
confiáveis. Se a Private Label se recusar a passar
essas referências, independente da razão

apontada, fuja!
9
Divulgação da marca
Você precisa mirar em alguém: se você começa
uma marca sem mirar em alguém, sem definir o seu
público-alvo, será muito difícil fazer com que as
pessoas te encontrem e se identifiquem com a sua
marca. Por quê? Porque quem quer falar com todo
mundo, quem quer comunicar com todo mundo,
acaba não se comunicando com ninguém. Se você
não sabe em quem você está mirando, é pouco
provável que você vai encontrar essas pessoas e,
consequentemente, pouquíssimas pessoas vão
encontrar a sua marca. Exemplo: se a sua marca é
voltada para o nicho fitness, quem você deverá
atingir? Logicamente você deve mirar em pessoas
que vivem uma vida mais ativa e saudável.

Você precisa conhecer ou passar a conhecer o seu


público-alvo: se você é um surfista e tem o desejo
de abrir uma marca nesse nicho, podemos dizer que
você conhece o seu público-alvo. Mas, se você quer
abrir uma marca de surf, porque enxergou ser um
mercado em ascensão, você precisa conhecer as
pessoas que consomem produtos voltados para
esse público. É preciso entrar de cabeça e conhecer
a fundo aqueles que você quer alcançar. Nesse
processo, você passa a realmente conhecer o seu
público, entende as suas dores, descobre o que
consomem, como atraí-los e, por fim, avalia as
melhores formas de construir um relacionamento
com essas pessoas. Se envolva!

Faça o seu público-alvo notar a sua marca: o


processo de atração do seu público-alvo é individual,
ou seja, cada marca deve compreender de que forma
fazer isso. Após identificar o seu público-alvo e
conhecê-lo, você deve olhar para ele e pensar em
estratégias que façam efeito. É simples! Olhe para
as análises que você fez e para os conhecimentos
que você adquiriu. Apenas você, que agora entende
o seu público-alvo, pode dizer e construir a melhor
estratégia para se relacionar com eles.
9
Divulgação da marca
Construa relacionamento com o seu público-alvo e
transforme ele em audiência: quando você mira em
um público-alvo, não quer dizer necessariamente
que você tem audiência, pois você pode estar
olhando para ele sem que ele te enxergue de volta.
Portanto, para ser visto, você precisa trabalhar na
sua visibilidade. Se o Instagram da sua marca tem
100 seguidores, você deve abraçar essas pessoas
como se fossem seus melhores amigos. Mande
vídeos, áudios, mostre os bastidores, se comunique.
Transforme essas pessoas não só em clientes, mas
em amigos, em parceiros.

Crie conexão com seu público-alvo através de


conteúdo na internet: hoje em dia nós temos provas
suficientes para dizer que a atenção das pessoas
está na internet. Então, como você vai ser notado na
internet? Você vai ter que criar um conteúdo que se
conecte a essas pessoas. Mostre para essas
pessoas que você está disposto a entregar valor.
Exemplos: vídeos de manobras para marcas
voltadas para o público do skate; vídeos com dicas
de exercícios para o público fitness, entre muitas
outras possibilidades.

Faça tudo isso sem perder a identidade da sua


marca: esse é um grande detalhe! Você não pode
deixar o conteúdo ou as ações que promove
obstruírem a identidade da sua marcam a identidade
que você está construindo para ela.
9
Divulgação da marca
Faça parceria com influenciadores: para vender na
internet você precisa que muitas pessoas tenham
acesso ao seu produto, que vejam o seu produto.
Por isso, crie parcerias. Muitas pessoas não
compram porque precisam, mas pelo desejo que
surge através da influência.

Faça collabs com outras marcas: collab significa


colaboração. Você e outra marca se juntam para
criar um conteúdo diferente para os dois públicos.
Você tem que fazer collab com marcas do seu
tamanho.

Participe de eventos: descubra onde está o seu


público e participe de eventos, patrocine eventos. As
pessoas precisam te ver, pois, quem não é visto, não
é lembrado.

Uma das melhores divulgações é o ponto de venda,


busque por oportunidades (consolidação de marca):
quando você coloca a sua marca em uma loja
multimarcas, você tanto está dando visibilidade a ela
quanto está consolidando-a. Você está mostrando
para as pessoas que a sua marca é relevante. Se
relacionar bem com o mercado B2B vai ser
fundamental para o futuro da sua marca.
10
Criação de audiência
Por que quem tem audiência vende qualquer coisa?
Uma marca que tem 1 milhão de seguidores, mas
não recebe retorno, não tem conexão, não consegue
vender. Ela não consegue ser notada e,
consequentemente, não influencia essas pessoas. O
dinheiro está no mesmo lugar onde está a atenção
das pessoas.

Seguidor não é audiência: o número de seguidores


não se relaciona com a sua audiência, porque ter
audiência significa ter relacionamento. Você
conversa com os seus seguidores e eles te dão
retorno? Eles respondem quando você faz alguma
interação, eles te procuram para conversar sobre
algum tema em específico? Eles te dão atenção? Se
sim, você tem audiência, se não, você precisa
trabalhar a construção dessa audiência.

Influenciadores que tem muitos seguidores não são


sinônimo de audiência: muitos influenciadores que
têm muitos seguidores costumam não alavancar
vendas porque, ao contrário do que eu ensinei antes,
eles não construíram audiência. O influenciador
também deve criar relacionamento e não só atrair a
atenção dos seus seguidores. Não olhem para o
número de seguidores do influenciador. Não se
iludam, porque a relevância está no quanto a pessoa
é importante para o seu seguimento e no quanto ela
tem potencial para engajar, para conectar com a sua
própria audiência. Além disso, pense se existe uma
conexão entre o influenciador e o seu segmento.

Mire onde está a atenção das pessoas: se pergunte


qual influenciador está retendo a atenção do seu
público-alvo e mire nele. Gere parcerias.
11
Como vender pela internet
Como vender através de tráfego orgânico? Em
primeiro lugar, é necessário saber o que é tráfego
orgânico. O termo refere-se, basicamente, a ação de
levar pessoas para o seu site sem pagar por
publicidade (anúncio pago). E por quê é tão
importante levar pessoas para o meu site? A taxa de
conversão nacional atual, de acordo com pesquisa
da Experian Hitwise, gira em torno de 1%. Ou seja, a
cada 100 pessoas que você leva para o seu site,
apenas uma delas vai comprar. Todo conteúdo que
você publica no seu Instagram indicando que as
pessoas acessem um link na bio, tudo que direciona
essas pessoas para o seu site é um tráfego
orgânico. Para vender mais através dele, utilize
estratégias simples. Crie expectativa para os seus
lançamentos, produza conteúdo, crie desejo nas
pessoas. Só assim elas vão para o seu site
organicamente.

O que as pessoas devem encontrar no seu site: uma


boa descrição dos produtos, fotos em vários ângulos
e detalhes, um site fluído (sem travamentos) e
categorias bem-organizadas.

Recuperação de boletos: quando a pessoa compra


em um site através de boleto, ela pode repensar a
compra e acabar desistindo de fazer o pagamento.
Você tem que fazer recuperação de boleto. Digamos
que seu cliente efetuou o pagamento do boleto na
segunda-feira, você receberá essa confirmação na
terça-feira. Se até quinta-feira essa confirmação não
aparecer, você deve entrar em contato. Questione se
ele teve algum problema no momento de pagar o
boleto, se precisa que atualize o boleto para a data
atual. Essa atitude com certeza melhora a sua
conversão.
11
Como vender pela internet
Conversão de carrinhos abandonados: fique atento
às pessoas que colocam itens no carrinho e acabam
não efetuando a compra. Se essas pessoas
colocaram o login, você pode fazer a “conversão do
carrinho”. Dê um estímulo para que essa pessoa
finalize a compra. Envie um e-mail, ofereça um
cupom de desconto e faça o possível para fechar
essas vendas. Afinal de contas, em uma imensidão
de lojas na internet o cliente entrou na sua, colocou
itens na sacola, chegou no caixa da loja, mas não
finalizou a compra. Sua missão também é entender
o que está acontecendo e corrigir o máximo
possível.

Remarketing: seu tráfego orgânico pode se


transformar em tráfego pago através da plataforma
de remarketing. Você já entrou em algum site e
depois se sentiu perseguido, recebendo anúncios
daquele site que você visitou em todos os outros
lugares que você acessa? Isso é remarketing! Essa é
outra estratégia de marketing que agrega na melhora
da taxa de conversão.
11
Como vender pela internet
Tráfego pago e os primeiros anúncios: em um
primeiro momento, seus anúncios devem ser
focados em construção de marca ao invés de venda,
porque as pessoas que veem seu anúncio pela
primeira vez não vão comprar, a não ser que a oferta
seja boa. Talvez você consiga converter alguma
venda? Sim, mas é muito mais difícil. Por isso, esteja
atento à consolidação da marca por intermédio
desses anúncios. Eles fazem parte da construção do
seu funil de venda.

Funil de venda: no curso Viver de Marca há uma


explicação mais detalhada desse processo, mas ele
é basicamente um “formato” de caminho pelo qual o
comprador passa. É uma espécie de jornada de
compra que se inicia no primeiro contato da pessoa
com o seu anúncio ou conteúdos até o momento
final, na finalização da compra. Os níveis do funil são
definidos, da base até o topo, por aprendizado e
descoberta, reconhecimento do problema,
consideração da solução e decisão

de compra.

Planejamento: não deixe o planejamento de lado.


Quando você inicia uma campanha na internet, você
investe nela. Investimento requer dinheiro e, ao ter
uma marca, todo investimento deve ser planejado
para que não seja perdido.

12
Qual o momento ideal para viver de marca?
Quando largar tudo para viver só da sua marca:
quando observar que consegue tirar uma boa
quantia tanto para viver quanto para reinvestir.
Porque, a partir daí, você vai se dedicar totalmente a
sua marca e é bem provável que consiga mais
resultados. Além disso, analise bem esse lucro com
base em uma média de, pelo menos, três meses
para fazer a comparação com o que você tem de
salário no momento.

Porque nem todo mundo consegue chegar a VIVER


DA MARCA: os dois maiores erros de quem não
consegue viver de marca são: não procurar
conhecimento necessário e tentar fazer tudo
sozinho. Você precisa buscar conhecimento,
aprender com quem sabe do assunto e aplicá-lo.
Não existe atalho. É um caminho que você precisa
percorrer do jeito certo. Muitas pessoas que optam
por descobrir e percorrer esse caminho sozinhas
acabam errando muito, não tendo resultado,
perdendo tempo e dinheiro e na maioria das vezes
se frustrando, além de achar que esse negócio de ter
e viver de uma marca não é possível.

Mas gostaríamos de ressaltar algo: se a cada dia


que passa muitas marcas surgem e morrem, outras
também se destacam e têm grandes resultados. O
que diferencia uma marca com sucesso da que não
tem, na maioria das vezes, não é o esforço colocado.
Porque você aí que já tem uma marca, pode estar
colocando todo o esforço do mundo nela, mas se
você não sabe o que fazer, você nunca terá sucesso.
Portanto, a grande diferença é a informação e o
conhecimento.
13
O que é e como construir uma marca do futuro
Este tópico, como você já sabe, é extremamente
especial e fundamental para você neste momento.

Se você está começando uma marca de roupa


agora, você precisa começar a sua marca com o
conhecimento e estratégia necessários para que a
sua marca não seja só mais uma no mercado. Você
precisa trabalhar para ela ser uma marca relevante e
para que tenha futuro.

Se você já tem uma marca e ainda não está tendo o


resultado desejado, é porque você ou não está
fazendo o que precisa ou ainda não sabe o que
fazer. Entretanto, agora você tem este guia de como
funciona para começar uma marca da forma correta,
e você pode verificar se você está trabalhando todos
os pontos na sua marca corretamente.

Esperamos que esse material tenha ajudado você.


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viverdemarca jesuetome

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