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Elabore uma resenha de opinião sobre o texto "Uma dose de Darwin na taxonomia".

Você acha que o modelo de Lineu (Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e
espécie) já está ultrapassado?
Qual a sua visão em relação ao uso de dados moleculares na sistemática vegetal?
É possível a ciência chegar num modelo perfeito de sistema de classificação, e que
reflita a história evolutiva dos grupos?

No Planeta Terra existem milhões de diferentes tipos de organismos vivos, e


desde muito tempo buscamos descrevê-los, por esta razão foram criadas
classificações, com o intuito de facilitar o entendimento sobre eles. O professor e
naturalista Carl Linnaeus, em meados do século XVIII formulou um sistema para
nomear os seres vivos, onde são divididos por categorias hierárquicas o qual é
utilizado até a atualidade. Entretanto, uma nova alternativa de classificação foi
proposta, e é disso que o texto “Uma dose de Darwin na taxonomia” traz,
comparando os dois sistemas de classificação.
No início do texto são feitas objeções referentes a Classificação Lineana, que
segundo o autor são arbitrárias e estagnadas. O estudo de Linnaeus colaborou
significativamente para novos estudos e por isso deve ser considerado, porém
diante do avanço da filogenia, percebeu-se a necessidade de novas pesquisas as
quais contemplam de forma mais precisa o estudo em questão.
A proposta abordada no texto Uma dose de Darwin na taxonomia é a do
PhyloCode a qual elimina a classificação por categorias, sendo separadas apenas
em espécies e clados. Este novo sistema segue a ideia de que as espécies
contemporâneas descendem de espécies do passado, das quais herdam certas
características, e que possuem um ancestral em comum. Além disso, o PhyloCode
surgiu como um sistema alternativo, e não para uma revisão do sistema atual.
Comparado ao modelo de Linneaus o PhyloCode apresenta-se mais
completo porque não apenas utiliza a comparação anatômica mas também dados
moleculares e a história evolutiva dos seres vivos, o que possibilita uma maior
precisão na classificação.
A utilização de dados moleculares fornece mais informações filogenéticas
com uma abrangência de detalhes, comparações entre organismos e classificações
mais objetivas,facilitando de forma significativa os estudos da sistemática vegetal de
hoje.
Sendo assim, acredito que diante do que já alcançamos e do positivo
progresso a ciência dessas áreas tendem a descobertas que possivelmente
cheguem a um modelo que poderemos chamar de “perfeito”, porém essa mudança
será gradativa com reflexões diversas, tendo em vista a história, a curiosidade
humana, às ações dos homens, que juntas nos remete a necessidade de estudos
constantes e precisos.

REFERÊNCIAS:

PIVETTA, Marcos. Uma dose de Darwin na taxonomia. Pesquisa FAPESP. São Paulo,
2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-dose-de-darwin-na-taxonomia/.

JUDD, Walter S. et al. Sistemática Vegetal - 3.ed.: Um Enfoque Filogenético. Artmed


Editora, f. 316, 2008. 632 p.

RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E.. Biologia vegetal. 8. ed, f. 415.
2006. 830 p

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