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Data: 24/04/2019
Matéria: Caráter Cristão I
Professora: Mariana
Turma: 1b
Alunos: Ana Paula Luzardo Guitz
Elisângela Aparecida da Costa do Nascimento
Luciene Firmo Coutinho Machado Gomes
Lusimar Dias da Silva Pião
Sandro S S Santos
Tatiane Marques Teixeira dos Santos de Oliveira
Caráter X Temperamento
Sanguíneo
No temperamento sanguíneo, pode-se encontrar uma pessoa eufórica, alegre, animada, cordial,
calorosa, amável, simpática, receptiva, emotiva e exuberante. Aquela pessoa que contagia quem a cerca
e atrai pessoas com muita facilidade. Está sempre pronta para servir e tem um coração bastante
afetuoso. Perdoa com facilidade, é despreocupado e otimista. Em contrapartida é um pouco
desorganizado e tem dificuldade de seguir instrução à risca. Dificilmente para para analisar suas ações e
seus pensamentos. Explode com muita facilidade, é inseguro e teimoso, medroso, exagerado,
barulhento, egocêntrico.
Jacó
Antes do seu encontro com Deus
Quando seu irmão chegou com fome e pediu-lhe para comer do seu guisado, ele poderia ter-lhe
oferecido de sua comida, compartilhado sua refeição. No entanto, numa prova de oportunismo e
ambição, disse logo: “Vende-me hoje, hoje, a tua primogenitura” (Gn 25.31). O oportunismo e ambição
de Jacó, pediu a seu irmão o que ele tinha de mais precioso em troca de um prato de lentilhas, que foi o
direito de primogenitura, que lhe garantia privilégios quando da partilha da herança de seu pai. O
primogênito era santificado ou consagrado a Deus (Ex 13.2, Nm 3.13; Lc 2.23); era tão importante ser o
primogênito que Deus deu os levitas em lugar deles (Nm 3.12), a herança do primogênito era o dobro do
que os demais filhos recebiam, mesmo que fosse filho de esposa “aborrecida” pelo marido (Dt 21.17); o
primogênito tinha direito de assumir a liderança do pai sobre o grupo, o clã, a tribo ou o reino (2 Rs
3.27).
2 – Interesseiro e calculista
Enquanto Esaú era mediatista e agia por impulsos, Jacó era frio e calculista. Conhecedor do
comportamento leviano do irmão, Jacó não apenas propôs trocar algo tão insignificante, como um prato
de sopa de lentilhas, por algo tão valioso, como também exigiu que Esaú fizesse um juramento que
garantisse que sua troca seria respeitada por toda a vida. Jacó era inteligente, provavelmente de
temperamento fleumático, o que lhe dava condição de raciocinar para alcançar o que queria.
Jacó não era mais um adolescente; quando foi induzido por sua mãe a mentir e enganar seu pai, ele sabia
que tal proposta era errada (Gn 27.11,12). Sua mãe insistiu na prática do erro chamando para si a
maldição daquele engano, daquele arranjo fraudulento. Jacó por sua vez não teve força moral para ficar
firme e, mesmo contrariado, fez tudo o que sua mãe lhe obrigara: levou os cabritos para ela fazer o
guisado, vestiu as roupas de Esaú, deixou sua mãe cobrir suas mãos com pelos de cabrito e levou o
guisado para seu pai (Gn 27.6-17). Um filho deve honrar seus pais, pois é mandamento de Deus, mas
não tem obrigação de compactuar com a mentira.
4 – Mentiroso e enganador
Ao chegar à presença de Isaque, este perguntou: “Quem és tu, meu filho?” (Gn 27.18). Era a hora da
verdade. Ainda assim, Jacó preferiu continuar na mentira: “Eu sou Esaú, teu primogênito. Tenho feito
como me disseste […]”. Eis a primeira mentira. Onde estava o temor de Deus na vida de Jacó?
Responder ao pai que era o irmão?! Isaque ficou admirado, pesando ser Esaú, e também como teria
retornado tão rápido com a caça. Mais uma vez Jacó mentiu: “Porque o SENHOR, teu Deus, a mandou
ao meu encontro”. Aí está a segunda mentira. Ao abraçar Jacó, Isaque disse: “A voz é a voz de Jacó,
porém as mãos são mãos de Esaú”. Confuso, Isaque perguntou: “És tu meu filho mesmo? E ele disse: Eu
sou”. E assim Jacó mentiu pela terceira vez. Mesmo em dúvida, Isaque abençoou Jacó, pensando que era
Esaú (Gn 27.18-29).
1 – Um caráter agradecido
A graça é demonstrada no fato de que Deus veio até Jacó. Ele não disse o que Jacó deveria fazer, mas o
que Ele faria por Jacó. Deus prometeu a Jacó a terra de Canaã. Ele prometeu estar com Jacó em suas
jornadas, e o trazer seguro de volta a Canaã. O voto de Jacó não foi um mero contrato com Deus. Ele
amava a Deus e acreditava em Suas promessas. Tendo crido nas promessas de Deus, ele fez estes três
votos para demonstrar sua gratidão:
Jeová seria o seu Deus. Ele se dedicaria a adorar, servir e confiar no Deus verdadeiro.
O dízimo seria entregue a Deus. Isto já foi demonstrado ser algo sagrado para Deus [Gênesis 14:20].
Muitos acreditam que isto seja um relato da conversão de Jacó. Na verdade, podemos olhar para este
capítulo como um quadro do filho de Deus no caminho da obediência.
Ao chegar à casa de Labão, seu tio, revelou-se um homem trabalhador. Ali, começou a colher o que
semeara em engano e mentira. Na “lua de mel”, foi enganado pelo sogro. Em lugar de casar com
Raquel, teve de casar com Leia. Só depois, casou com sua amada, e para tanto, trabalhou “outros sete
anos” (Gn 29.21-30). Não foi apenas esse o preço que Jacó teve que pagar por sua vida de enganos e
mentiras. Labão mudou o seu salário dez vezes, durante vinte anos (Gn 31.7). O que o homem semeia,
isso é o que colhe (Gl 6.7). Mesmo tendo sido logrado por Labão, ele honestamente cumpriu com sua
parte do acordo. Dedicou-se ao seu trabalho, e usou dos recursos que conhecia para fazer com que os
cordeiros e cabritos que nascessem fossem pretos, malhados ou salpicados. Teve grande sucesso, e usou
de uma técnica de seleção a fim de aprimorar seu próprio rebanho. Durante seis anos seu rebanho se
multiplicou, e devido à sua técnica, as ovelhas de Labão eram fracas e as dele, fortes. Ele enriqueceu,
adquirindo muitos rebanhos, escravos, camelos e jumentos, o que ele atribuiu a Deus (Gn 31:7,9).
Não foi apenas esse preço que Jacó teve que pagar por sua vida de enganos e mentiras. Labão mudou
seu salário dez vezes durante 20 anos (Gn 31.7).
Depois de ser enganado pelo sogro, Jacó reuniu sua família e fugiu de Harã. Mas não o fez apenas por
medo do sogro. Sua saída de Harã foi por direção de Deus (Gn 31.3,13). Desse modo, Jacó empreendeu
a fuga com a família, e logo foi perseguido pelo sogro. Este não pôde lhe fazer mal, porque Deus entrou
em ação e lhe determinou que não falasse com Jacó “nem bem nem mal” (Gn 31.24).A providência
divina é um fato, e ela nos guia pelo caminho. Essa é a convicção central de todo o livro de Gênesis.
Apesar das faltas e falhas de Jacó, o propósito divino sempre controlou tudo em sua vida. O fato de Jacó
ter voltado para sua terra foi outro capítulo na história de como Deus cuidava dele, dando-lhe alguma
orientação especial necessária.
Para esclarecer o fato das varas listradas, leia-se Gn 31.10 – um sonho de Revelação. Somente neste
ponto somos informados de que Jacó havia recebido uma experiência mística acerca da questão dos
rebanhos. O trecho de Gn 30.32 ss. indica somente que ele fizera um negócio esperto, aparentemente
usando sua razão, e não alguma revelação divina. Assim sendo, a questão das varas listradas foi somente
uma medida de segurança. Ele acrescentou o artifício para garantir que o plano funcionaria. Seu sonho
de revelação havia mostrado quais animais se multiplicariam mais. As varas eram apenas um artifício
para garantir o resultado previsto em seu sonho.
Aproximando-se de Seir, na terra de Canaã, onde seu irmão vivia, Jacó enviou mensageiros a Esaú e
anunciou o seu retorno. Os mensageiros voltaram e disseram que Esaú vinha ao seu encontro com 400
homens.
Jacó lembrou-se do seu passado e de sua desavença com o irmão e, temeroso dividiu a família em dois
bandos para que um pudesse escapar em caso de ataque. Sua angústia era grande, porém sua oração
revela seu temor (Gn 32. 9-12). Ele enviou três grupos de servos, cada um levando presentes para
aplacar uma suposta agressão por parte de Esaú (Gn 32.13-21).
Após tomar as precauções que julgou necessárias, Jacó passou o vau de Jaboque e travou uma luta com
um varão até pela manhã. O “varão” era um ser celestial – provavelmente um anjo – que não prevaleceu
contra Jacó. O Vale de Jaboque encerra um dos relatos mais envoltos em mistério. Conta-nos a história
da luta entre um ser humano e um anjo e a da outorga de um novo nome a esse homem. A luta durou
apenas uma noite; no entanto, seu resultado ecoa na história humana, com reverberações até os nossos
dias. Jaboque no hebraico é ‘fluir fora’ ou ‘adiante’, é o rio que atravessa a região a leste do Jordão, que,
depois de um curso quase perfeitamente do leste para o oeste, entra no Jordão cerca de 48 km abaixo do
mar da Galiléia. Nas escrituras, este rio é mencionado como formador da margem que separou o reino
de Seom, rei dos amorreus, daquele de Ogue, rei de Basã.Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
No Vale do Jaboque, teve um encontro que marcou o resto da sua vida. Seu nome foi mudado para
Israel, e viu Deus “face a face” (Gn 32.22-30). Ao encontrar Esaú, reconciliou-se com ele e o abraçou
com perdão e amor. A experiência do encontro de Jacó com Esaú mostra que, quando Deus age na vida
das pessoas, seus caracteres são transformados.
Jacó passou a ser humilde, sofredor, paciente, longânimo, altruísta. Esaú passou a ser manso, perdoador
e maduro. Em ambos os casos, vemos a graça de Deus superabundou onde, antes, abundou o pecado na
vida desses irmãos (Rm 5.20). Foi pela sua incomensurável graça que Deus escolheu Jacó em lugar de
Esaú, mesmo com seu caráter deficiente.
Colérico
Dizem do colérico que tem a cabeça quente, fica agitado com facilidade, mas se acalma logo que o
adversário se dá por vencido. Que se aborrece, mas seu ódio não é eterno. Sua reação é rápida, mas não
persistente. Mantém-se sempre ocupado, embora o faça a contragosto, justamente porque não é
perseverante; prefere dar ordens, mas aborrece-o ter de cumpri-las. Gosta de ter seu trabalho
reconhecido e adora ser louvado publicamente. Dá valor às aparências, à pompa e à formalidade; é
orgulhoso e cheio de amor-próprio. É avarento, polido e cerimonioso; o maior golpe que pode sofrer é a
desobediência. Enfim, o temperamento colérico é o mais infeliz por ser o que mais provavelmente
atrairá oposição.
Josué e Calebe
Foram exemplos de obediência pois se mativeram firmes ao serem enviados como espias para ver
a terra prometidas e foram altamentes otimistas mesmo vendo os gigantes na terra não se intimidaram e
ao contrário dos outros dez homens que somente viram coisas ruins eles demonstraram qualidades de
pessoas com características coléricas.
Josué e Calebe espiaram a terra por 40 dias, e viram que havia muita coisa boa, tipo: uvas, romãs, figos,
leite e mel. Entretanto, a maioria preferiu ver o lado ruim e esqueceu que a terra fora dada por Deus e
não por homens e viram cidades fortificadas e grandes e também ali vimos os filhos de Anaque que
eram gigantes conforme está registrado no livro de Números 13:28.
O verdadeiro líder age como Calebe e Josué, que tomam a frente e dizem “Certamente subiremos e a
possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela” conforme o livro de Números
não olham para as dificuldades e assim demonstrando mais uma característica de pessoas coléricas que é
o otimismo e audacioso não enxergando os problemas e vendo com bons olhos a terra que superando os
desafios vamos ter cachos de uvas, as romãs, os figos, o leite e o mel. Com isso através da sua coragem
passou a ser o novo líder de Israel com a morte de Moises.
No livro de Josué no capítulo 14. 6-14 está registrado a posse da terra prometida por Calebe mesmo aos
85 anos ele mantém suas característica de colérico ao requerer a posse da herança ao qual foi prometida
há 45 anos atrás e passando a liderar seu povo na terra, mesmo com idade avançada mantém suas
características .
Melancólico
Tomé
Seu nome em hebraico Taom significa gêmeo. Não se sabe de quem era gêmeo. Em grego seu
nome era Dídimo que também significa gêmeo. Por certo era um pescador (João 21. 1-2). Aparece pela
primeira vez, quando chega a noticia da morte de Lazaro. (Joao 11.16). No cenáculo Tomé ,questiona a
Jesus que esta falando do céu, do caminho para as moradas celestiais, Tomé pergunta: Senhor, não
sabemos pra onde vais, como saber o caminho (Joao 14.5) . Tomé precisa de certezas e Jesus, esclarece
as suas dúvidas dizendo ser Ele mesmo o caminho.
Em termos de pontos fortes a pessoa de temperamento melancólico é talentosa, analítica, estética,
habilidosa, auto-disciplinada, sensível e sacrificial.
Por outro lado, o melancólico típico apresenta os seguintes pontos fracos, que necessita de trabalhar para
atingir o seu potencial máximo: auto centralizado, desconfiado, susceptível, vingativo, mal-humorado,
crítico, teórico, pessimista e não sociável. Jesus escolheu 12 apóstolos, cada um com seu temperamento
diferente entre eles Tomé. Mas por que Jesus escolheu pessoas tão diferentes? Cada um, com seu
temperamento, com suas características próprias e suas diferenças, é importante para o Senhor. Tomé
que tinha temperamento melancólico, foi importante para nos ensinar que a duvida é um defeito
espiritual... Ele foi o mais melancólico, o mais pessimista, o mais incrédulo, o mais franco. É
maravilhoso saber que e Deus dos pessimista, dos teimosos, dos melancólicos. Ele foi o Deus de Tomé,
de João...
Os discípulos se mostraram receosos, pois, por duas vezes, Jesus tinha sofrido atentado. Tomé sabia que
o mestre poderia ser morto e também, a ida o ameaçava. "Vamos também nós para morremos com Ele"
(João 11. 16).
Será que Tomé era tão corajoso assim? Não, apenas precipitado, melancólico. Estaria disposto a morrer
com Jesus?
"Entretanto todos os conhecidos de Jesus permaneceram a contemplar de longe estas coisas" (LC 23.
49). Onde estava tome? E sua Valentia e dedicação ao Senhor?
A nossa fidelidade ao Senhor chega a ponto de morrer por Ele?
João: 14. 5. Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6. Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Tomé recebeu do mestre muito mais q esperava.
Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos. Já havia aparecido para alguns. Faltavam dois: Judas, que
estava morto, e Tomé. (Jo 20. 24).
Tomé perdeu a oportunidade de ver o mestre naquela hora por não está no lugar certo.
Ele tomou uma decisão que só acreditaria se tivesse provas concretas.
João: 20. 25. Diziam-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu
não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei.
Que homem teimoso! Fraquejou quanto a fé deixando assaltar pelas dúvidas. Não bastava ver Jesus
tinha que tocar nas suas feridas.
No domingo seguinte... João: 20. 27. Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos;
chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. 28. Respondeu-lhe
Tomé: Senhor meu, e Deus meu!
No mesmo instante o incrédulo se tornou crente e fez a maior declaração de fé. Diz a tradição narrada
pelos primitivo que Tomé foi missionário na síria, na Partia, na Pérsia e na índia. Foi na índia onde
passou muitas provas e foi martirizado. Se realmente Foi assim, Tomé mostrou que estava pronto a
morrer pelo seu mestre.
Fleumático
As pessoas de mais fácil convivência são as fleumáticas. Sua natureza calma e sossegada faz
com que sejam benquistas por todos. Age por princípio, não por instinto. Por ser um tanto introvertido,
suas fraquezas e virtudes não são tão perceptíveis. Um de seus maiores problemas é a falta de
motivação.
Os fleumáticos revelam-se bons diplomatas porque são pacificadores por natureza. Muitos são
professores, médicos, cientistas, humoristas, escritores e editores de livros e revistas. Quando motivados
externamente, podem tornar-se líderes muito capazes.
Tem a tendência de olhar a situação como mero espectador, evitando a todo custo envolver-se
em atividades; o medo de errar perante as outras pessoas, gera relutância em lançar-se a algum projeto.
Parece muito difícil para o fleumático confiar inteiramente no Senhor, talvez porque o medo é um de
seus problemas mais constantes. Sua tendência a preocupar-se por tudo, mostrando-se sempre
angustiado, não é tão severa quanto a do melancólico, mas tende a limitá-lo. Muitos cristãos fleumáticos
relutam em passar pela porta da oportunidade quando esta se abre. Não é a falta de capacidade que priva
os fleumáticos de alcançar maior sucesso, mas sim a relutância em aventurar-se nos mares não
mapeados do desconhecido.
Um bom exemplo disso é o personagem bíblico é...
Noé (descanso)
Fiel
Noé andava com Deus. O sentido de andar refere-se ao conjunto dos passos vivenciais, ao estilo de
vida; pode-se dizer que Noé vivia de acordo com a vontade de Deus. Em Hebreus 11:5 temos uma
expressão equivalente: agradar a Deus. Diz-se que andava com Deus, pela submissão que tinha à
vontade divina, vivência de acordo com o seu querer.
Deus ordenou a Noé: “Faze para ti uma arca da madeira duma árvore resinosa.” — Gên. 6:14.
Deus forneceu a Noé as dimensões exatas da arca, alguns detalhes sobre seu projeto e orientações para
revestir a arca de alcatrão por dentro e por fora. E disse a Noé o motivo: “Eis que estou trazendo o
dilúvio de águas sobre a terra
Mas Deus fez o seguinte pacto, ou acordo formal, com Noé: “Terás de entrar na arca, tu e teus filhos, e
tua esposa, e as esposas de teus filhos contigo.” Noé também devia levar representantes de todos os
tipos de animais. Apenas os que estivessem dentro da arca sobreviveriam ao Dilúvio! — Gên. 6:17-20.
Gênesis 6:22 – “Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara”.
Responsável
Pacífico
Noé e sua esposa ensinaram seus filhos sobre o Deus de paz, Jeová, que um dia acabará com toda a
violência. (Sal. 11:5; 37:10, 11) Noé e sua esposa foram bem-sucedidos. Seus filhos se tornaram homens
bons e se casaram com mulheres que também queriam colocar o verdadeiro Deus, em primeiro lugar na
vida.
Passivo
A Bíblia diz que Noé era um “pregador da justiça”. (2 Pedro 2:5.) Assim, ele corajosamente tomou a
liderança em avisar aquela sociedade ímpia e perversa sobre a destruição que estava para acontecer.
Qual foi a reação das pessoas? Mais tarde, Jesus Cristo disse que as pessoas daquela época “não fizeram
caso”. Ele disse que elas estavam tão envolvidas com as coisas do dia a dia, como comer, beber e casar,
que não deram nenhuma atenção a Noé. (Mat. 24:37-39) Sem dúvida, muitos zombaram dele e de sua
família; alguns talvez o tenham ameaçado e se oposto a ele violentamente. Talvez tenham até mesmo
tentado impedir a construção da arca. Porém Noé permaneceu com a mesma postura pacífica diante dos
conflitos.
Temeroso
Embora os fleumáticos tenham grande tendência a sofrerem os efeitos destrutivos e negativos do medo
vemos em Noé um caráter totalmente transformado, podemos fazer uma relação de contrariedade
quando entendemos que o oposto do amor é o medo, quando o apóstolo João diz que “ No amor não há
medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo
não está aperfeiçoado no amor.” (1 João 4:18-19)
Noé transformou o medo que é inato ao seu temperamento em temor a Deus, ou seja, ele mostrou o seu
amor ao Senhor. Gênesis 8:20,21 – “Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e
de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo
mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do
homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz.”
A disposição de Noé ao sair da arca foi oferecer sacrifícios ao Senhor, levando ao Deus Supremo e
Providente a expressão de sua adoração. Percebemos que o Senhor se agradou da adoração de Noé e de
sua oferta e fez um pacto com ele. Noé foi abençoado por Deus juntamente com seus filhos.
Gênesis 9:1 – “Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e
enchei a terra.”
A bênção do Senhor estava sobre Noé para repovoar a terra.