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Capital intelectual e tecnologias disruptivas

Antunes afirma que as transformações que aconteceram a partir do


século XVII nos meios de produção e de tecnologia induziram a uma maior
valorização do capital intelectual em avaria do capital físico. A partir da década
de 1960, o desenvolvimento dos meios de comunicação, da tecnologia e o
surgimento da internet eclodiram à terceira Revolução Industrial. Dessa forma,
a criatividade, a inovação e o conhecimento teórico e prático começaram a ser
largamente empregados e considerados “matéria-prima”.
Essas “matérias-primas” são versadas como capital intelectual que não
tem aspectos físicos, no entanto podem gerar e agregar tecnologias, se
aproveitados de forma correta. O capital humano não pode ser controlado pela
entidade e não é quantificado no balanço patrimonial, entretanto é de grande
relevância (ANTUNES,2000).
Todo o funcionamento do século XXI tem como base o conhecimento, a
criatividade, a inovação tecnológica ou os processos de maneira sustentável,
através de alternativas para resolução de problemas de maneira sustentável
valorizam os recursos tecnológicos e naturais disponíveis. A maior utilização
desse tipo de capital nos mais diversos setores da economia, principalmente
quando se trata de setores criativos tem levado a mudanças na dinâmica
contábil e à necessidade de novas formas de gestão (KARSTEN, 2014).
A saber, segundo Low e Kalafut, as tecnologias disruptivas que são
oriundas do capital intelectual, fazem alusão, aos instrumentos que aparecem
no comércio e proporcionam o surgimento de serviços ou produtos inovadores.
Elas geram inúmeras mudanças e quebram com padrões que vigoravam até
então.
Os mesmos autores ainda afirmam que essas tecnologias disruptivas
influenciam de forma direta no cotidiano das organizações. Elas colaboram
para que as empresas achem jeitos se amoldar-se às mudanças
proporcionadas pelas ferramentas inovadoras e além disso elencarem as
tecnologias no negócio.
Ademais, é muito relevante notar que esses instrumentos auxiliam a
melhorar a produtividade, achar gargalos nos procedimentos, otimizar as
atividades diárias e no oferecimento de um melhor produto ou serviço ao
cliente, portanto, tendem a proporcionar uma experiência distinta ao
consumidor (LOW.; KALAFUT, 2003).
Diante do que foi exposto, é de notoriedade as tecnologias disruptivas
geradas pelo capital intelectual são um dos elementos que ajudam as
organizações a elevar o número de vendas, conquistar novos clientes e, por
conseguinte, aumentar as receitas e os lucros (LOW.; KALAFUT, 2003).

REFERÊNCIAS

ANTUNES, M. T. P.. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.

KARSTEN, Jaime Luiz. Capital intelectual: o novo ativo das empresas.


Florianópolis: 2003. Disponível em: <
http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev02-07.pdf.>. Acesso em abr.
2014.

LOW, J.; KALAFUT, P. C. Vantagem Invisível: como os intangíveis conduzem o


desempenho da empresa. Porto Alegre: Bookman, 2003.

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