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CONTEÚDOS TRANSVERSAIS

INTRODUÇÃO À
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Teodomiro Braga da Silva


Chefe do Gabinete - Diretor

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

Robson Braga de Andrade


Presidente do Conselho Nacional

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor-Adjunto

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
CONTEÚDOS TRANSVERSAIS

INTRODUÇÃO À
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
© 2021. SENAI – Departamento Nacional

© 2021. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

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Esta publicação foi elaborada pela equipe de Educação a Distância do SENAI de Santa Cata-
rina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os
Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Gerência de Educação

FICHA CATALOGRÁFICA

S491i
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Introdução à tecnologia da informação e comunicação / Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília :
SENAI/DN, 2021.
179 p. il. (Série Conteúdos transversais).

ISBN

1. Comunicação. 2. Informática. 3. Internet. 4. Software. 5. Serviços da


informação – Medidas de segurança. I. Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. III. Série.

CDU: 004
_____________________________________________________________________________

SENAI Sede
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Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de Ilustrações
Figura 1 - Computador (Desktop)................................................................................................................................42
Figura 2 - Computador portátil (Notebook ou Laptop)........................................................................................43
Figura 3 - Computador - componentes internos....................................................................................................43
Figura 4 - Processador do computador......................................................................................................................44
Figura 5 - Periféricos do computador..........................................................................................................................45
Figura 6 - Barra de ferramentas do Microsoft Excel...............................................................................................49
Figura 7 - Conexões do painel traseiro do computador.......................................................................................49
Figura 8 - Gerenciador de arquivos do Windows 10..............................................................................................50
Figura 9 - Área de trabalho e barra de tarefas do Windows 10..........................................................................51
Figura 10 - Compactando arquivos no Windows 10..............................................................................................52
Figura 11 - Compactando um arquivo no Windows 10.......................................................................................53
Figura 12 - O Editor de texto e suas possiblidades.................................................................................................58
Figura 13 - Editor de texto on-line...............................................................................................................................59
Figura 14 - Barra de ferramentas no editor de texto.............................................................................................60
Figura 15 - Identificação das teclas para a formatação de texto.......................................................................61
Figura 16 - Menu Inserir...................................................................................................................................................63
Figura 17 - Inserir................................................................................................................................................................64
Figura 18 - Criar novo arquivo.......................................................................................................................................64
Figura 19 - Inserir tabela..................................................................................................................................................65
Figura 20 - Editar tabela...................................................................................................................................................65
Figura 21 - Inserir gráfico.................................................................................................................................................66
Figura 22 - Todos gráficos...............................................................................................................................................66
Figura 23 - Arquivo............................................................................................................................................................67
Figura 24 - Salvar no computador...............................................................................................................................67
Figura 25 - Exibir.................................................................................................................................................................68
Figura 26 - Zoom...............................................................................................................................................................68
Figura 27 - Revisão............................................................................................................................................................69
Figura 28 - Editor................................................................................................................................................................69
Figura 29 - Opções do Editor para ortografia...........................................................................................................70
Figura 30 - Opções do Editor para gramática...........................................................................................................70
Figura 31 - Inserir quebra de página...........................................................................................................................71
Figura 32 - Iniciador de caixa de diálogo...................................................................................................................71
Figura 33 - Recuos e espaçamento..............................................................................................................................72
Figura 34 - Adicionar tabulações..................................................................................................................................72
Figura 35 - Selecionar tabulações.................................................................................................................................73
Figura 36 - Parada de tabulação....................................................................................................................................73
Figura 37 - Opções de tabulação..................................................................................................................................74
Figura 38 - Aba layout.......................................................................................................................................................74
Figura 39 - Opções de margens....................................................................................................................................75
Figura 40 - Marcadores....................................................................................................................................................76
Figura 41 - Aba design......................................................................................................................................................76
Figura 42 - Aba borda de página..................................................................................................................................77
Figura 43 - Aba sombreamento....................................................................................................................................77
Figura 44 - Recurso controle de alterações...............................................................................................................78
Figura 45 - Figura – Formatação de números..........................................................................................................83
Figura 46 - Configuração de Página.............................................................................................................................83
Figura 47 - Opões da guia Página.................................................................................................................................84
Figura 48 - Opões da guia Margens.............................................................................................................................85
Figura 49 - Opões da guia Cabeçalho/rodapé.........................................................................................................86
Figura 50 - Opões da guia Planilha..............................................................................................................................87
Figura 51 - Caracteres e descrição................................................................................................................................89
Figura 52 - Criação de fórmula......................................................................................................................................90
Figura 53 - Disposição de elementos da fórmula...................................................................................................90
Figura 54 - Resultado final da fórmula.......................................................................................................................91
Figura 55 - Replicando fórmula....................................................................................................................................91
Figura 56 - Cálculo do peso total.................................................................................................................................92
Figura 57 - Resultado final do cálculo do peso total.............................................................................................92
Figura 58 - Exemplo de soma........................................................................................................................................94
Figura 59 - Nomenclatura das funções.......................................................................................................................94
Figura 60 - Exemplo de média.......................................................................................................................................95
Figura 61 - Exemplo de valor mínimo.........................................................................................................................95
Figura 62 - Exemplo de valor máximo.......................................................................................................................96
Figura 63 - Exemplo de ferramenta de contar valores.........................................................................................96
Figura 64 - Exemplo de fusão SE...................................................................................................................................97
Figura 65 - Recurso de inserção de tabela.................................................................................................................98
Figura 66 - Classificação personalizada......................................................................................................................99
Figura 67 - Filtro de textos e de números............................................................................................................... 100
Figura 68 - Filtro automático personalizado.......................................................................................................... 101
Figura 69 - Filtros adicionados aos cabeçalhos.................................................................................................... 101
Figura 70 - Filtros de texto........................................................................................................................................... 102
Figura 71 - Inserção de gráficos.................................................................................................................................. 103
Figura 72 - Modelo de Inserção de gráficos de pizza......................................................................................... 104
Figura 73 - Inserção de slide mestre......................................................................................................................... 107
Figura 74 - Modelo de slide de abertura................................................................................................................. 108
Figura 75 - Modelo de slide de fechamento......................................................................................................... 108
Figura 76 - Exemplos de formatações...................................................................................................................... 109
Figura 77 - Grupo imagens......................................................................................................................................... 111
Figura 78 - Imagens online.......................................................................................................................................... 112
Figura 79 - Resultados imagens online................................................................................................................... 112
Figura 80 - Aba inserir.................................................................................................................................................... 113
Figura 81 - Grupo tabela............................................................................................................................................... 113
Figura 82 - Inserir gráfico.............................................................................................................................................. 114
Figura 83 - Todos os gráficos....................................................................................................................................... 114
Figura 84 - Título do gráfico......................................................................................................................................... 115
Figura 85 - Clicar em Arquivo..................................................................................................................................... 116
Figura 86 - Salvar planilha............................................................................................................................................ 116
Figura 87 - Apresentação de slides........................................................................................................................... 116
Figura 88 - Funções dos controles............................................................................................................................. 117
Figura 89 - Local para salvar........................................................................................................................................ 118
Figura 90 - Resolução..................................................................................................................................................... 119
Figura 91 - A intranet, extranet e internet.............................................................................................................. 128
Figura 92 - Barra de endereço do navegador....................................................................................................... 130
Figura 93 - Exemplos de navegadores de internet.............................................................................................. 131
Figura 94 - Pesquisa na internet................................................................................................................................. 131
Figura 95 - Busca no Google Chrome..................................................................................................................... 132
Figura 96 - Exemplos de serviços de webmail..................................................................................................... 134
Figura 97 - Ameaça interna e externa...................................................................................................................... 146
Figura 98 - Exigências de segurança de redes maiores e redes corporativas............................................ 147
Figura 99 - Definição de responsabilidade............................................................................................................. 166
Figura 100 - Dicas de conduta na empresa............................................................................................................ 171

Quadro 1 - Virtudes e pecados de um texto científico........................................................................................29


Quadro 2 - menu Página/Layout..................................................................................................................................63
Sumário
1 Elementos da Comunicação.......................................................................................................................................15
Apresentação........................................................................................................................................................15
Definição................................................................................................................................................................15
Estrutura.................................................................................................................................................................15
Emissor.....................................................................................................................................................16
Receptor..................................................................................................................................................16
Mensagem..............................................................................................................................................16
Canal.........................................................................................................................................................16
Ruído.........................................................................................................................................................16
Código......................................................................................................................................................16
Feedback.................................................................................................................................................16
Aplicação na indústria.......................................................................................................................................17
Exemplos................................................................................................................................................................17
Palavras do Docente...........................................................................................................................................19

2 Níveis de Fala....................................................................................................................................................................21
Linguagem coloquial.........................................................................................................................................22
Gíria..........................................................................................................................................................................22
Linguagem culta..................................................................................................................................................22
Aplicação na indústria.......................................................................................................................................23
Exemplos................................................................................................................................................................23
Palavras do Docente...........................................................................................................................................24

3 Comunicação...................................................................................................................................................................27
Apresentação........................................................................................................................................................27
Definição................................................................................................................................................................27
Estrutura.................................................................................................................................................................27
Identificação de textos técnicos.....................................................................................................27
Relatórios.................................................................................................................................................28
Atas............................................................................................................................................................30
Memorandos..........................................................................................................................................30
Resumos..................................................................................................................................................31
Aplicação na indústria.......................................................................................................................................32
Exemplos................................................................................................................................................................32
Palavras do Docente...........................................................................................................................................33
4 Textos Técnicos................................................................................................................................................................35
Apresentação........................................................................................................................................................35
Definição................................................................................................................................................................35
Estrutura.................................................................................................................................................................35
Tipos e exemplos.................................................................................................................................................36
Normas aplicáveis para redação....................................................................................................................36
Interpretação........................................................................................................................................................38
Aplicação na indústria.......................................................................................................................................38
Exemplos................................................................................................................................................................38
Palavras do Docente...........................................................................................................................................39

5 Informática........................................................................................................................................................................41
Apresentação........................................................................................................................................................41
Definição................................................................................................................................................................41
Estrutura.................................................................................................................................................................42
Fundamentos de hardware.............................................................................................................................42
Identificação de componentes........................................................................................................43
Identificação de processadores e periféricos.............................................................................44
Sistema operacional...........................................................................................................................................46
Tipos..........................................................................................................................................................46
Fundamentos e funções....................................................................................................................47
Barra de ferramentas...........................................................................................................................48
Utilização de periféricos.....................................................................................................................49
Organização de arquivos (pastas)..................................................................................................50
Pesquisa de arquivos e diretórios...................................................................................................50
Área de trabalho...................................................................................................................................50
Compactação de arquivos................................................................................................................51
Aplicação na indústria.......................................................................................................................................53
Exemplos................................................................................................................................................................53
Palavras do Docente...........................................................................................................................................55

6 Software de Escritório...................................................................................................................................................57
Apresentação........................................................................................................................................................57
Definição................................................................................................................................................................57
Estrutura.................................................................................................................................................................57
Editor de Texto.......................................................................................................................................58
Formatação.............................................................................................................................................60
Configuração de páginas...................................................................................................................62
Importação de figuras e objetos.....................................................................................................63
Inserção de tabelas e gráficos..........................................................................................................65
Arquivamentos......................................................................................................................................67
Correção ortográfica e dicionário...................................................................................................69
Quebra de páginas...............................................................................................................................71
Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e margens....................................................71
Alterar margens....................................................................................................................................74
Marcadores e numeradores..............................................................................................................75
Bordas e sombreamento...................................................................................................................76
Colunas....................................................................................................................................................78
Controle de alterações........................................................................................................................78
Impressão................................................................................................................................................78
Editor de Planilhas Eletrônicas.......................................................................................................................79
Funções básicas e suas finalidades................................................................................................79
Linhas, colunas e endereços de células........................................................................................79
Formatação de células........................................................................................................................80
Configuração de páginas...................................................................................................................83
Inserção de fórmulas básicas...........................................................................................................88
Classificação e filtro de dados..........................................................................................................98
Impressão............................................................................................................................................. 104
Editor de Apresentações................................................................................................................................ 105
Funções básicas e suas finalidades............................................................................................. 105
Tipos....................................................................................................................................................... 106
Formatação.......................................................................................................................................... 108
Configuração de páginas................................................................................................................ 109
Importação de figuras e objetos.................................................................................................. 111
Inserção de tabelas e gráficos....................................................................................................... 113
Arquivamentos................................................................................................................................... 115
Controles de exibição...................................................................................................................... 116
Criação de apresentações em slides e vídeos......................................................................... 118
Recursos multimídia de apoio a apresentações e vídeos................................................... 120
Aplicação na indústria.................................................................................................................................... 120
Exemplos............................................................................................................................................................. 122
Palavras do Docente........................................................................................................................................ 123

7 Internet (world wide web)........................................................................................................................................ 125


Apresentação..................................................................................................................................................... 125
Definição............................................................................................................................................................. 125
Estrutura.............................................................................................................................................................. 126
Internet................................................................................................................................................. 126
Políticas de uso................................................................................................................................... 128
Navegadores....................................................................................................................................... 129
Sites de busca..................................................................................................................................... 131
Download e gravação de arquivos.............................................................................................. 132
Correio eletrônico............................................................................................................................. 132
Direitos autorais (citação de fontes de consulta)................................................................... 134
Armazenamento e compartilhamento em nuvem............................................................... 135
Aplicação na indústria.................................................................................................................................... 136
Internet das coisas (IoT).................................................................................................................. 136
Exemplos............................................................................................................................................................. 137
Palavras do Docente........................................................................................................................................ 139
8 Segurança da Informação......................................................................................................................................... 141
Apresentação..................................................................................................................................................... 141
Definição............................................................................................................................................................. 141
Estrutura.............................................................................................................................................................. 141
Segurança da informação.............................................................................................................. 141
Definição dos pilares da Segurança da Informação............................................................. 143
Soluções de Segurança................................................................................................................... 146
Reconhecer Leis vigentes a segurança da informação........................................................ 148
Tipos de golpes na internet........................................................................................................... 152
Contas e Senhas................................................................................................................................. 154
Navegação segura na internet...................................................................................................... 156
Backup................................................................................................................................................... 158
Códigos maliciosos (Malware)...................................................................................................... 158
Aplicação na indústria.................................................................................................................................... 160
Exemplos............................................................................................................................................................. 160
Palavras do Docente........................................................................................................................................ 162

9 Comunicação em equipes de trabalho................................................................................................................ 165


Apresentação..................................................................................................................................................... 165
Definição............................................................................................................................................................. 165
Estrutura.............................................................................................................................................................. 165
Dinâmica do trabalho em equipe.............................................................................................................. 166
Busca de consenso........................................................................................................................................... 167
Aplicação na indústria.................................................................................................................................... 172
Exemplos............................................................................................................................................................. 172
Palavras do Docente........................................................................................................................................ 173
Elementos da Comunicação

APRESENTAÇÃO

A comunicação é uma importante capacidade humana, que contribui muito para a evolução
da humanidade. Para se comunicar, é de suma importância que os indivíduos conheçam seus
elementos. Nas áreas profissional e pessoal, a comunicação é importante para você? Você já
pensou sobre isso?

DEFINIÇÃO

Comunicar significa tornar uma informação comum entre um emissor e um receptor. Para
que o ato de comunicação se efetive, o receptor precisa decodificar a mensagem, ou seja, in-
terpretá-la.
Existem várias formas de comunicação e a própria história conta essa evolução através do
reconhecimento dos primeiros registros até a disseminação da informação através da conecti-
vidade proporcionada principalmente pela internet.
Vamos conhecer, a partir de agora, os principais elementos que compõem a comunicação.

ESTRUTURA

A comunicação acontece desde o surgimento da humanidade e pressupõe um relaciona-


mento entre quem quer enviar uma mensagem e quem a recebe.
Para que essa relação seja efetiva, são necessários elementos que formam o processo de
comunicação. Vamos conhecer agora os principais elementos da comunicação.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
16

EMISSOR

Também conhecido como fonte e seria então a pessoa, objeto ou processo que faz a emissão ou forne-
cimento da mensagem. Atua também como um agente que codifica a mensagem.

RECEPTOR

Pessoa, objeto ou processo que faz a recepção da mensagem. Também conhecido como destino. Faz a
ação de decodificar a mensagem.

MENSAGEM

A informação que é passada entre o emissor e o receptor.

CANAL

É o meio que possibilita a transmissão da mensagem entre o transmissor e o receptor, ou fonte e destino.

RUÍDO

É a interferência indesejada que pode causar alterações imprevisíveis na mensagem transmitida. Pode
ocorrer na emissão ou na transmissão da mensagem.

CÓDIGO

Está relacionado com a forma com que a mensagem foi enviada e/ou codificada.

FEEDBACK

Seria a resposta à mensagem enviada ou informação de retorno. A seguir temos uma ilustração que
resume os elementos da comunicação listados anteriormente.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
17

Fui Foi
demitido Meio promovido?

Ruído

Emissor Receptor
Código
codifica decodifica

Feedback

Na sequência você verá exemplos e como aplicar esses elementos da comunicação na indústria, siga
em frente e explore esse conteúdo!

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Conhecer os elementos da comunicação é fundamental para se empregar os princípios, padrões e nor-


mas condizentes com o ambiente de trabalho. Auxiliam também na interpretação dos dados, informações
técnicas e terminologias de textos técnicos relacionados aos processos industriais.

EXEMPLOS

Quando vamos escrever um simples email, já estamos fazendo o uso dos elementos da comunicação.
Seremos o emissor, a mensagem vai ser do tipo escrita (código) e o meio (canal) de transmissão vai ser a in-
ternet (rede de computadores). Escrever ou ler e-mails, receber ou fazer ligações ou participar de reuniões
são alguns exemplos de como vivenciamos no dia a dia a comunicação e seus elementos.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
18

Quer saber mais sobre a história da comunicação?


Acesse o link https://youtu.be/CqYH-CTfPqU.
Você também pode acessar esse link pelo código QR a seguir.

SAIBA
MAIS

***
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
19

PALAVRAS DO DOCENTE

A comunicação é uma valiosa contribuição para a vidas das pessoas. Ao se comunicarem, os indivíduos
expressam suas necessidades e seus desejos. Além disso, passam a descobrir um grande mundo de possi-
bilidades de troca de experiências e de vivências.
Comunicar-se com propósito e com domínio de suas particularidades gera um grande diferencial com-
petitivo, seja em caráter pessoal ou mesmo profissional.
Portanto, a comunicação propicia o reconhecimento de possibilidades, desenvolve capacidades cria-
tivas, argumentativas e interativas, o que contribui com a evolução e o aprendizado constante de seus
usuários.
Níveis de Fala

APRESENTAÇÃO

No nosso convívio social o uso da comunicação é inerente. Convivemos com grupos e pes-
soas diferentes que exercem funções e papéis distintos seja nas áreas profissional ou pessoal.
O uso da fala na comunicação é muito utilizado e normalmente adequamos o seu uso da forma
mais apropriada para nos fazer entender.
Conhecer os níveis de fala, nesse caso, é fundamental para que consigamos transmitir ade-
quadamente a informação pretendida. Será que conhecemos os níveis de fala mais apropriados
à nossa necessidade de comunicação?

DEFINIÇÃO

Quando falamos de níveis de fala é importante compreender inicialmente os conceitos de


língua e fala. Uma sociedade que utiliza um código linguístico, uma espécie de convenção en-
tre um grupo, esta é a referência de língua. Agora a maneira com que essa língua é utilizada
traz o conceito de fala e logo é algo individualizado, ou seja, faz parte de cada pessoa. Os níveis
de fala seriam a maneira com que o indivíduo se manifesta utilizando a fala dependendo da
situação vivida.

ESTRUTURA

Dentre os níveis de fala inicialmente mais conhecidos, podemos destacar as linguagens co-
loquial e culta; e também a gíria. Vamos conhecer cada uma delas um pouco mais.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
22

LINGUAGEM COLOQUIAL

A linguagem coloquial é aquela empregada no nosso cotidiano e não obedece, necessariamente, à


norma culta da língua. Ela é mais “solta”, com construções mais simples e permite o uso de abreviações,
diminutivos, gírias, etc. Juntamente com a linguagem culta está entre as principais variações da linguagem
no Brasil. É muito utilizada nas chamadas conversas de “botequim”.

GÍRIA

Gírias são palavras e expressões criadas, geralmente, por um determinado grupo social ou profissional,
para substituir termos oficiais. Normalmente são substituídas de tempos em tempos pelas novas gerações.
Veja a seguir alguns exemplos de gírias usadas em 1950 e 2012:

1950 2012
Cafona Parada
sinistra

Prafrentex
Careta Da hor
a
Responsa

Joia Tá ligado

Agora que você já sabe sobre linguagem coloquial conheça a seguir a importância da linguagem culta.

LINGUAGEM CULTA

A língua portuguesa tem sua origem no latim, que era a língua falada no estado Lácio, região onde
atualmente fica a cidade de Roma, na Itália. Em prol da expansão do Império Romano, o latim se espalhou
por grande parte da Europa, dando origem ao português, espanhol, catalão, francês, italiano e ao romeno.
Naquela época, havia dois níveis de expressão do latim:
a) latim clássico;
b) latim vulgar.
NÍVEIS DE FALA
23

Oriunda do latim clássico temos a forma de expressão que utiliza a linguagem culta e que possui as
seguintes características:
• Segue a norma culta.
• Utilizada em situações formais.
• Mais polida.
• Há seleção cuidadosa das palavras.
• É ensinada nas escolas.

Você aqui pôde explorar as características dos tipos de linguagem, a seguir confira exemplos e aplica-
ção desse tema na indústria.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

A comunicação é o principal fator que gera competitividade na realidade da indústria, afinal, ela é usada
para feedbacks internos com os colaboradores que produzem e em negociações externas com fornecedo-
res e clientes; isso é o que garante o giro da economia.
Dentro ou fora das empresas, nos processos cotidianos, desde um simples recado até uma orientação
geral, seja com relação à negociação salarial, segurança ou meio ambiente, tudo passa pela comunicação.
Da mesma forma, é por meio dela que acontecem inovações tecnológicas que agregam em qualidade
e produtividade, tornando-se um processo chave para o sucesso da indústria. Se a comunicação é falha, o
problema é muito sério!

EXEMPLOS

Ao conversar com alguém mais leigo num determinado assunto, o nível de fala vai focar na linguagem
culta com as devidas adaptações/explicações de algum termo mais técnico que surgir. Por exemplo, expli-
car a um gestor da área financeira as características de uma impressora 3D.
Por outro lado, em encontros informais pode-se fazer o uso da linguagem coloquial para criar uma co-
municação mais simples e solta.

SAIBA Conheça a História da Língua Latina. Você vai achar divertido e interessante perceber
como o Império Romano tinha níveis de expressão do latim. Pesquise em um site de
MAIS busca pelas palavras-chave: império romano, latim clássico, latim vulgar.

***
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
24

PALAVRAS DO DOCENTE

Comunicar-se é algo essencial nos nossos relacionamentos sociais e profissionais. As pessoas e grupos
diferentes que convivemos nas áreas profissional ou pessoal tem funções e papéis distintos. Para que o en-
tendimento do que queremos expressar seja possível, fazemos o uso da fala na comunicação e adaptamos
o seu uso da forma mais apropriada ao público que recebe a nossa mensagem.
Conhecer os níveis de fala mais apropriados à nossa necessidade de comunicação é fundamental para
que consigamos transmitir adequadamente a informação pretendida.
Comunicação

APRESENTAÇÃO

Você consegue perceber a importância da habilidade humana de comunicar? Exatamente


neste momento em que você está lendo esse material, o fenômeno comunicativo está em an-
damento, fenômeno esse que, em maior escala, é o responsável por todo o desenvolvimento
conhecido no planeta.
Mas o ato comunicativo não acontece ao acaso: ele depende principalmente da linguagem,
que é definida, de modo geral, como: “Faculdade que tem todo homem de comunicar seus
pensamentos e sentimentos” (LINGUAGEM, 2020).
Você já deve ter percebido que, dependendo da situação comunicativa, que é determinada
pelo espaço-tempo vivido e o grupo social em que acontece, a forma de expressão e compre-
ensão varia; isso pode gerar uma dúvida pertinente: existe uma linguagem ideal para o contex-
to do trabalho?

DEFINIÇÃO

A comunicação é um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais inter-
locutores por meio de signos e regras semióticas mutuamente entendíveis. Trata-se de um pro-
cesso social primário que permite criar e interpretar mensagens que provocam uma resposta.

ESTRUTURA

IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS

Textos técnicos podem ser definidos como qualquer espécie de linguagem escrita que trate
de fatos ou assuntos técnicos ou científicos e cujo estilo não deve ser diferente de outros tipos
de composição (GARCIA, 2000 apud MESQUITA, 2004).
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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Esse autor ainda esclarece que são exemplos de composição técnica as correspondências bancárias, os
relatórios, os manuais de instrução, as teses e as dissertações. Para um esclarecimento do que possa ser
uma produção técnica, Garcia (op. cit:394) recorre à definição apresentada por Margaret Norgaard, que
assim compreende o texto técnico: Redação técnica é qualquer espécie de linguagem escrita que trate de
fatos ou assuntos técnicos ou científicos e cujo estilo não deve ser diferente de outros tipos de composição
(MESQUITA, 2004).
Em breve, trataremos com maior profundidade sobre as características de textos técnicos, mantenha-se
atento!

RELATÓRIOS

O relatório é um gênero textual em que é exposta a ocorrência de fatos ao destinatário que pode ser
uma pessoa ou um grupo. As normas a seguir, apresentadas por Medeiros (2010), poderão ajudá-lo a al-
cançar um desempenho positivo sempre que precisar redigir um texto desse gênero, o que é muito co-
mum no meio profissional.
a) O relatório precisa ser fácil de ler. Você deve evitar palavras que quase não são utilizadas.
b) As ideias devem estar organizadas. Para isso, sugerimos que, antes de escrever o relatório, você pen-
se bem sobre o assunto e estruture um esqueleto com início (introdução), meio (desenvolvimento) e fim
(encerramento).
A prática de elaboração de relatórios pode ser mais fácil se você seguir os passos descritos a seguir:
• aborde no início do texto a origem, o objetivo do relatório e a metodologia utilizada; apresente este-
ticamente o conteúdo do relatório;
• utilize ilustrações: gráficos, figuras, quadros, tabelas para apresentar as informações que deseja;
• conceitue claramente os termos técnicos utilizados;
• apresente sugestões e considerações.
Sempre que escrever um relatório, esteja atento a algumas dicas apresentadas por Azevedo (1998). Os
seguintes critérios devem ser observados:
• Clareza: só tem sentido escrever um relatório se houver clareza suficiente para que seja compreendi-
do. Lembre-se de que o objetivo deste documento é a transmissão de informações.
• Concisão: o texto do relatório deve ser preciso, ou seja, a exposição das ideias é feita com precisão
e exatidão de forma sintetizada. Você deve ir direto ao ponto, apresentando as colocações de forma
objetiva.
• Cuidado com a Língua Portuguesa: você deve escrever corretamente conforme as regras gramaticais.
• Encadeamento: lembre-se de que frases ou parágrafos isolados não são considerados textos. Por isso,
você precisa encadear as frases, os parágrafos e os capítulos de forma lógica e harmônica.
• Precisão: evite o uso de palavras ou expressões ambíguas.
COMUNICAÇÃO
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• Originalidade: evite o uso de frases feitas.


• Fidelidade: seu texto deve respeitar as fontes utilizadas indicando-as, ou seja, sempre que apresentar
a ideia de outro autor, isso deverá ser informado no texto.
Observe, no quadro a seguir, as principais virtudes e pecados de um texto científico. Se tiver dúvidas
sobre o significado de alguma destas palavras, sugerimos utilizar o dicionário da Língua Portuguesa (exis-
tem algumas versões em meio digital).

VIRTUDES PECADOS

Concisão Prolixidade, verbosidade

Clareza Ambiguidade, obscuridade

Exatidão Inexatidão, incorreção

Objetividade Subjetividade

Sobriedade, moderação Exagero, intemperança

Sequência lógica Repetidão, redundância

Coerência Incoerência

Continuidade Descontinuidade

Elegância, harmonia Deselegância, desarmonia

Interesse Desinteresse, tédio

Originalidade Imitação, plágio

Simplicidade Exagero

Imparcialidade, equilíbrio Parcialidade, desequilíbrio

Honestidade, lisura Desonestidade

Vocabulário variado Vocabulário limitado

Adequação gramatical e estilística Inadequação gramatical e estilística

Quadro 1 - Virtudes e pecados de um texto científico


Fonte: Pereira (2014)

Conheça na sequência outro exemplo de texto técnico. Confira!


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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ATAS

Dentre os documentos mais utilizados no contexto profissional estão as atas. Estes são documentos ela-
borados durante uma reunião e servem para registrar as informações e decisões tomadas durante aquele
evento para consultas posteriores. Além disso, também auxilia aqueles que não puderem comparecer à
reunião a ter ciência daquilo que foi tratado.
Não existe um documento de ata padronizado, cada empresa ou profissional pode adaptar às suas ne-
cessidades, pensando em um layout que seja fácil de ser visualizado por todos, mas algumas informações
são obrigatórias. São elas:
• Data
• Local
• Horário de início e fim da reunião
• Assunto (pauta)
• Transcrição da reunião, ou seja, aquilo que foi dito e combinado
• Data da próxima reunião, se for o caso.
• Assinatura das pessoas presentes na reunião.
Como a ata é um documento de valor jurídico, alguns cuidados precisam ser tomados no momento da
sua confecção. Os números deverão ser escritos por extenso, evitando-se também abreviações. O docu-
mento deverá ser redigido em texto único, ou seja, sem parágrafos e espaços em branco que permitam
que alguém acrescente alguma informação que não foi tratada em reunião ou então distorça o sentido do
conteúdo.
Para mais dicas sobre como construir uma ata de reunião adequada, acesse o site: http://www.produ-
zindo.net/como-escrever-uma-ata-de-reuniao/ e explore mais sobre esse tema.

MEMORANDOS

Também chamado de “memo”, este documento tem o objetivo de abordar assuntos rotineiros da em-
presa, seja ela privada ou pública. É mais comum vermos memorandos em empresas públicas ou órgãos
públicos.
A estrutura de um memorando é a seguinte:
• Número do documento
• Local
• Data
• Destinatário
• Remetente
COMUNICAÇÃO
31

• Assunto
• Texto (claro e objetivo)
• Encerramento (despedida)
• Assinatura
• Aviso sobre cópias ou anexos (se houverem).
Da mesma forma do que as atas, os memorandos não possuem uma estrutura padronizada por algum
órgão regulamentador, portanto cada empresa pode estruturar seu modelo de acordo com as suas neces-
sidades, desde que as informações acima sejam resguardadas. Algumas empresas optam por inserir a sua
logo ou marca d´água.

RESUMOS

Este é um tipo de documento que tem o objetivo de esquematizar algum conteúdo. Pode ser utilizado
para organizar uma apresentação, um método de estudo ou até mesmo iniciar a produção de um texto. É
um recurso utilizado para organizar as principais ideias sobre um tema com o objetivo de facilitar a com-
preensão posterior, alinhando seus elementos com clareza, objetividade e coerência.
Resumo não é a transcrição literal de um outro texto. Ele precisa ser breve e objetivo, apresentando
aquilo que é de mais importante sobre o conteúdo. Para facilitar a leitura, seja sucinto, eliminando palavras
desnecessárias ou então utilizando expressões mais curtas e tópicos. Também é interessante construir
esquemas ou esqueletos, setas, entre outros recursos visuais, como por exemplo mapas mentais (existem
muitos modelos e exemplos na Internet).
Segundo Pereira e Pelachin (2004), resumo é um tipo de texto produzido a partir de outro. Sua elabora-
ção resulta da seleção e organização das informações mais relevantes e também do abandono de informa-
ções consideradas menos importantes.
Não existe um padrão, mas algumas dicas são importantes de serem consideradas:
1. Primeiramente, leia todo o texto com bastante atenção para compreender o tema e a finalidade.
2. Realize uma segunda leitura para destacar palavras-chaves, ou seja, os pontos mais importantes do
texto.
3. Reescreva esses pontos que você demarcou anteriormente, começando a estruturar seu resumo.
Nesta etapa, é importante que você escreva de uma forma que seja fácil de compreender. Desconsi-
dere as ideias secundárias, elas servem somente para você compreender a mensagem.
4. Revise o texto final, realizando correções se necessário. Verifique se o resumo está coeso e coerente.

FIQUE O objetivo do resumo é reproduzir informações em poucas palavras, portanto você


não deve acrescentar informações que não estavam no texto original, já que elas ex-
ALERTA primem sua opinião.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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Que tal conhecer um exemplo e entender como é aplicada a comunicação na indústria? Siga adiante
nos estudos e fique atento!

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Conhecer os elementos da comunicação é fundamental para se empregar os princípios, padrões e nor-


mas condizentes com o ambiente de trabalho. Quando conhecemos os níveis de fala, os mesmos podem
nos auxiliar na interpretação dos dados, informações técnicas e terminologias de textos técnicos relacio-
nados aos processos industriais. Da mesma forma, indica-nos a forma de comunicação adequada a cada
contexto, como por exemplo, a utilização da linguagem formal durante uma reunião de trabalho.
Além da comunicação oral presente no cotidiano das indústrias, também é comum elaboração de do-
cumentos, como os citados anteriormente, para registrar e formalizar informações e processos, facilitar o
exercício profissional ou então comunicar informações importantes.

EXEMPLOS

Ao conversar com alguém mais leigo num determinado assunto, o nível de fala vai focar na linguagem
formal com as devidas adaptações/explicações de algum termo mais técnico que surgir. Por exemplo, ex-
plicar a um gestor da área financeira as características de uma impressora 3D.
Por outro lado, ao conversar com alguém com conhecimento mais técnico num determinado assunto
que você domina tecnicamente, faremos a inversão, onde o nível de fala vai focar mais na linguagem téc-
nica sem ter muita necessidade de adaptações/explicações de algum termo mais específico que surgir. Por
exemplo, se você é da área de TI e vai comunicar as características do novo Access Point 5G adquirido pela
empresa a um colega da mesma área.
Já na documentação utilizada nos ambientes de trabalho é comum encontrarmos atas de reuniões,
relatórios técnicos sobre algum processo ou produto, resumo sobre novos procedimentos adotados pela
empresa os quais você precisa conhecer ou até mesmo memorandos utilizados para comunicar uma deci-
são para todos os colaboradores.

Conheça a história do cometa Halley. Você vai achar divertido e interessante perceber
SAIBA como as comunicações entre os vários personagens sofrem alterações que comprome-
MAIS tem a mensagem. Pesquise em um site de busca pelas palavras-chave: cometa Halley,
comunicação, cellphones, educational, educação, cometa, Halley, língua, portuguesa.

***
COMUNICAÇÃO
33

PALAVRAS DO DOCENTE

A evolução humana nos diversos campos do conhecimento somente foi possível graças ao advento da
comunicação, pois é ela que permite o compartilhamento de experiências e a aquisição de conhecimentos.
Na sua área não será diferente: a forma de comunicar, seja de modo oral ou escrito, será o diferencial no
perfil profissional que você tanto almeja e que é tão valorizado pelo mercado de trabalho.
Desse modo, aceite meu convite: estude, leia, reflita e compartilhe, faça parte desse imenso processo de
crescimento que a comunicação adequada promove!
Textos Técnicos

APRESENTAÇÃO

No dia a dia profissional estamos cercamos por uma diversidade de informações, que são
utilizadas, produzidas, atualizadas e transmitidas constantemente. Essas informações podem
ser obtidas por diversas formas. A documentação técnica é uma dessas fontes e faz a parte do
cotidiano de qualquer profissional, a diferença entre eles é o tipo de documento e sua finalida-
de. Cada profissão tem sua especificidade e é imprescindível que o profissional tenha conheci-
mento sobre sua elaboração para que o exercício do seu trabalho esteja adequado às normas
estipuladas.

DEFINIÇÃO

Os textos técnicos são documentos que utilizam linguagem técnica específica de uma de-
terminada área de atuação e servem para a transmissão de informações técnicas. Para tal, exige
certa formalidade e estrutura.
Segundo Medeiros (2010), textos técnicos englobam uma diversidade de escritas, como os
textos descritivos, narrativos e os dissertativos, muito comum de serem encontrados em ma-
nuais de instrução, pareceres técnicos, relatórios de pesquisa, teses, dissertações científicas e
monografias.

ESTRUTURA

Aqui você conhecerá a definição de textos técnicos, os tipos e exemplos, normas aplicáveis
a uma redação adequada e interpretação dos mesmos.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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TIPOS E EXEMPLOS

Os autores que têm o texto técnico como objeto de estudo concordam que ele apresenta as seguintes
características:

• Linguagem monossêmica, ou seja, utilização de


• Vocabulário específico ou léxico especializado,
palavras que possuem um único significado, jus-
devido as palavras técnicas e específicas de cada
tamente para não corrermos o risco de interpreta-
área de atuação.
ções equivocadas.

• Emprego de voz passiva e impessoalidade, já que


• Objetividade. não utilizamos a primeira pessoa (singular ou plu-
ral), somente a terceira pessoa (singular ou plural).

• Preferência pelo emprego do tempo verbal presente.

As características apontadas acima colaboram com o objetivo principal de qualquer produção de cunho
técnico: transmissão de conhecimentos de forma clara e imparcial. (MESQUITA, 2004).
Como tipos e exemplos de textos técnicos temos atas, memorandos, atestados, circulares, cartas co-
merciais, relatórios técnicos, requerimentos, permissões de trabalho, declarações, pareceres técnicos, en-
tre outros. Alguns destes você já teve a oportunidade de conhecer anteriormente.

NORMAS APLICÁVEIS PARA REDAÇÃO

Você já deve ter compreendido que para produzir documentos técnicos deve se atentar a algumas re-
gras. Mas por que criar regras para essas documentações?
Padronizar ou adotar modelos preexistentes de documentos agiliza os procedimentos da empresa e
facilita o exercício profissional, aumentando a produtividade e eficiência.
Existem algumas instituições que normatizam esses documentos. Vamos apresentar a seguir.
TEXTOS TÉCNICOS
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• ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade privada e sem fins lucrativos que é responsá-
vel pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR). Esta instituição estuda e propõe formas de orga-
nizar e sistematizar processos (acadêmicos, tecnológicos, industriais, produção de serviços, entre outros).
Aqui trataremos as normas aplicáveis à redação técnica.
A estrutura das redações técnicas obedece uma ordem lógica de apresentação das informações. São
elas: elementos pré-textuais, textuais e pós textuais. Independentemente do tipo de documento, eles ele-
mentos estão sempre presentes.
Os elementos pré-textuais são aqueles que aparecem antes do conteúdo do documento. Nesta parte
encontramos a capa e sumário (quando necessário).
Já os elementos textuais são responsáveis pela transmissão das informações, que é o objetivo de um
texto técnico. Este elemento é obrigatório em qualquer documento e apresenta três partes fundamen-
tais: introdução, desenvolvimento e conclusão ou considerações finais. A introdução é a parte inicial do
texto e apresenta a visão global do mesmo. O desenvolvimento é onde colocamos todo o conteúdo que
pretendemos informar, ou seja, o desmembramento das informações técnicas. Por fim, a conclusão ou
considerações finais é o momento em que encerramos o documento, apresentando de forma sintética os
resultados do trabalho. Em alguns documentos, nas considerações finais é quando o técnico apresenta o
seu parecer final.
Por fim, os elementos pós-textuais são as referências, glossário, apêndices, anexos e índices, quando
necessário.
A NBR prevê algumas regras para apresentação do documento, como características do papel, mar-
gens, fonte, formatação do texto, títulos dos capítulos e seções (subtítulos também), paginação, citação de
autores, legendas, ilustrações, tabelas e notas de rodapé, referências. Para conhecer mais sobre a ABNT e
suas normativas, acesse http://www.abnt.org.br/.
• ISO
É a Organização Internacional de Normalização e tem como objetivo criar normas e procedimentos que
facilitem o comércio e promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de compartilhar
conhecimentos.
• IEEE
Sigla para Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos e é responsável pela criação de normas e pa-
drões desta área de conhecimento, promovendo a engenharia de criação, desenvolvimento, integração,
compartilhamento e conhecimento aplicado às ciências e tecnologias da eletricidade e da informação, em
benefício da sociedade.
• ANSI
Sigla para American National Standards Institute, é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que
administra e coordena o sistema norte-americano de conformidades.
Estas são algumas das instituições responsáveis por padronização e normatização da maioria dos pro-
cessos empresariais e industriais, sendo a ABNT a mais conhecia entre elas. Vale a pena conferir o seu site.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
38

INTERPRETAÇÃO

Primeiramente é importante compreender o significado da palavra interpretação. Esta é definida nos


dicionários como a “ação de interpretar algo, dar um significado claro e objetivo para algo obscuro ou du-
vidoso”. Tem como principal funcionar auxiliar na compreensão de algo.
Podemos dizer que existe interpretação quando a mensagem não está clara e esta característica na
área industrial pode ser perigosa, já que esta ação depende muito de como o receptor trabalhará com os
elementos transmitidos na comunicação ou documento. Em alguns momentos, a mensagem pode ser
distorcida ou não compreendida totalmente.
Por outro lado, também podemos compreender a interpretação como a leitura de uma tabela, figura ou
até mesmo um relatório, ou seja, captar as informações apresentadas nestes documentos para construir a
sua compreensão sobre aquele tema.
De uma forma ou de outra, a interpretação requer muita atenção do profissional, pois ele precisará
considerar todos os elementos apresentados na mensagem para construir a sua compreensão de forma
correta e adequada, assim sendo útil para o exercício do seu trabalho. Para garantir que a interpretação
esteja correta, é importante que o profissional busque confirmar as informações da mensagem.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Saber identificar e elaborar os diferentes documentos na sua área de atuação é um dos grandes diferen-
ciais para que um profissional desenvolva seu trabalho com excelência.
Os documentos técnicos, na área da indústria, devem servir para informar, registrar, padronizar, norma-
tizar e concluir alguns processos e procedimentos, afim de facilitar a prática dos profissionais e aumentar a
eficiência e produtividade da empresa.
Independente do seu tamanho, todas as empresas deveriam se atentar à necessidade de utilizar esses
documentos para seus devidos fins, promovendo maior organização e melhor estruturação.

EXEMPLOS

É só você entrar em uma indústria para identificar os diversos exemplos de textos técnicos, resguardando
suas especificidades e finalidades.
Para formalizar uma reunião, utilizamos a ata. Já para compartilhar informações com os colaboradores,
podemos utilizar memorandos ou até mesmo circulares. Para afirmar alguma informação técnica, pode-
mos utilizar atestados, declarações, pareceres técnicos ou então relatórios técnicos. Em algumas profis-
sões, são necessárias permissões de trabalho para que o profissional possa exercer suas atividades. E estes
são somente alguns dos documentos técnicos, aqueles mais utilizados na área industrial.

***
TEXTOS TÉCNICOS
39

PALAVRAS DO DOCENTE

Um documento mal escrito pode trazer prejuízos para a empresa e até mesmo a demissão do profissio-
nal. Além disso, pode denegrir a imagem destes quando lidos por outras pessoas que percebam os erros,
sejam eles de português ou de informações técnicas.
Desta forma, é muito importante que você enquanto profissional se atente a todas informações que
compartilhamos e busque sempre por aprimorar seus conhecimentos nesta área de conhecimento tão
importante que é a comunicação escrita e elaboração de documentos técnicos.
Quanto mais exercitar a sua escrita técnica, mais desenvolvida ficará, num forte processo de melhoria
contínua. Continue sempre!
Informática

APRESENTAÇÃO

Qual é sua experiência com relação à informática e ao uso do computador? Você os utiliza
diariamente ou de vez em quando? Com foco no perfil do curso iniciado por você, posso garan-
tir que, caso não tenha o hábito de interagir com a informática e suas ferramentas computacio-
nais, o ideal é que inicie o quanto antes, pois a informática e os computadores tornaram-se, ao
longo dos anos, mais presentes e utilizados nos ambientes pessoais e profissionais. O que antes
era algo visto como um conhecimento opcional, hoje se faz essencial para a atividade profissio-
nal na grande maioria das empresas.
Outro detalhe importante: a informática e os computadores evoluem na medida das ne-
cessidades dos usuários, em uma corrida pela excelência, o que faz com que estejam em cons-
tante aperfeiçoamento. Portanto, para ser o profissional que o mercado necessita, não pare
no tempo! O ideal é utilizar a informática e o computador com conhecimento, saber quais
são seus principais usos, trazendo-os para funcionarem como seus aliados, para tornar as suas
atividades mais produtivas. Prossiga nos estudos e se aproprie de mais esses conhecimentos.
Bons estudos!

DEFINIÇÃO

A informática seria, basicamente, o tratamento da informação utilizando equipamentos de


processamento de dados como o computador, por exemplo. O computador é um equipamen-
to que propicia a aplicação prática das mais diversas utilidades referentes à informática, poden-
do ser utilizado para uso pessoal, em pesquisas, edição de texto, lazer e como ferramenta de
trabalho.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
42

ESTRUTURA

Para fazermos uso da informática normalmente utilizamos o computador e esse por sua vez é compos-
to pelo hardware (parte física) e pelo software (programas, aplicativos, sistema operacional, etc.). O que
define essa variedade de combinações é a necessidade que o usuário do computador terá para a execução
da atividade estipulada.
O grande desafio é procurar estar o mais atualizado possível em relação ao que a informá-
tica pode nos proporcionar em termos de recursos mais produtivos juntamente com o seu maior
aliado: o computador.

FUNDAMENTOS DE HARDWARE

A parte física do computador, também chamada de hardware, é composta de uma série de componen-
tes, alguns obrigatórios e outros facultativos, alguns mais simples e outros mais complexos. O que define
essa variedade de combinações é a função que o computador terá, determinando os recursos necessários
para seu uso.
Os computadores foram mudando, em termos físicos, e diminuindo de tamanho, ao longo do tempo.
Com formatos e leiautes diferentes, hoje existem computadores de mesa (desktop, em inglês) que podem
ter um gabinete para manter todos seus componentes internos ou o computador portátil (notebook ou
laptop, em inglês) que possuem os componentes básicos agrupados para facilitar a mobilidade.

TAGSTOCK1 ([20--?])

Figura 1 - Computador (Desktop)


INFORMÁTICA
43

OvsiankaStudio, ([20--?])
Figura 2 - Computador portátil (Notebook ou Laptop)

IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES

Independentemente das características de tamanho, os computadores possuem componentes inter-


nos básicos para o seu funcionamento.

Placa mãe

Processador Disco rígido

Memória RAM

Placa de video
Fonte de energia

Figura 3 - Computador - componentes internos

• Placa mãe: responsável por interligar e gerenciar os demais componentes do computador.


• Disco rígido: é onde as informações são salvas e mantidas mesmo se o computador for desligado.
Também é conhecido pelos termos em inglês HD (Hard Disk) e Winchester.
• Fonte de energia: responsável por fornecer a energia elétrica para o computador. A bateria e a fonte
de carregamento seriam os equivalentes quando se fala dos computadores portáteis.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
44

• Placa de vídeo: gera as imagens para o computador e que serão mostradas no monitor. Quando é
necessário um poder de processamento de imagem maior, utiliza-se as placas de vídeo não integra-
das (off board) em decorrência das integradas (on board) que equipam a maioria dos computadores.
• Memória RAM: é a onde os programas executados ficam armazenados durante o funcionamento
do computador. Tem a característica de ser volátil, ou seja, só armazena informação enquanto estiver
energizada.
• Processador: esse seria o “cérebro” do computador. A maioria dos processamentos e cálculos de da-
dos são executados por ele. Tem uma relação direta com desempenho do computador.

IDENTIFICAÇÃO DE PROCESSADORES E PERIFÉRICOS

O computador terá um conjunto de componentes que deverá satisfazer a necessidade do usuário e/


ou programas; esse conjunto pode variar de um mais simples à um mais complexo. Por exemplo, com-
putadores corporativos variam em componentes com relação a um computador gamer ou um utilizado
em um sistema bancário. Neste contexto, o processador é um dos componentes fundamentais e que vai
determinar o a escolha dos outros componentes para um melhor desempenho. Apesar de sua fragilidade
em relação ao manuseio e também suas reduzidas dimensões, o processador é um dos componentes mais
importantes nos computadores.

golubovy, ([20--?])

Figura 4 - Processador do computador

Além dos componentes internos, o computador também conta com dispositivos de entrada e saída de
informações, os chamados periféricos, como os exemplos a seguir:
INFORMÁTICA
45

Caixa de som
Monitor
Fones de ouvido

Teclado

Impressora Gabinete
Pendrive Mouse

Figura 5 - Periféricos do computador

• Gabinete: responsável por acomodar os componentes internos do computador.


• Monitor: as imagens geradas pela placa de vídeo são mostradas através desse periférico.
• Teclado: permite que sejam inseridas informações no computador através da digitação. Normalmen-
te possui a disposição das de acordo com uma convenção de padrão (layout) chamado QWERTY (no-
meado a partir das 6 primeiras letras do teclado). Sua conexão ao computador pode variar entre a que
usa fios (wired) ou sem fios (wireless ou bluetooth), mas a sua função permanece inalterada.
• Mouse: chamado de dispositivo apontador. Basicamente movimenta-se um seta (cursor) entre as ja-
nelas dos aplicativos para posicionar a seta e assim gerar alguma ação mediante o clique nos seus
botões (direito ou esquerdo). Com o passar do tempo foram adicionados mais botões e precisão na
movimentação do cursor. O seu tamanho também tem uma variedade de opões, assim como os espe-
cíficos para destros (mais comuns) e canhotos. Sua conexão ao computador pode variar entre a que
usa fios (wired) ou sem fios (wireless ou bluetooth), mas a sua função permanece inalterada.
• Pendrive: sua principal utilidade é salvar as informações (arquivos) do computador para facilitar a
cópia em outros computadores. Normalmente é conectado ao computador através da porta USB (Uni-
versal Serial Bus). Também é conhecido pelos termos em inglês Memory Stick e Flash Driver.
• Impressora: sua principal função é fazer a impressão de documentos geradors pelo computador. As
principais tecnologias de impressão atualmente são a de jato de tinta e laser. Algumas incorporam
funções de digitalização (scanner) e cópia de documentos. Sua conexão ao computador pode variar
entre a que usa fios (wired) através da porta USB (Universal Serial Bus) ou sem fios (wireless), mas a sua
função permanece inalterada.
• Fone de ouvido: quando temos a necessidade de acessar o áudio do computador de maneira mais
privada, utilizamos o fone de ouvido. Com o passar do tempo foram adicionados vários tipos e tama-
nhos que normalmente estão relacionados ao conforto e qualidade do som. Sua conexão ao com-
putador pode variar entre a que usa fios (wired) ou sem fios (wireless ou bluetooth), mas a sua função
permanece inalterada.
• Caixas de som: quando temos a necessidade de ouvir o áudio gerado pelo computador fazemos o
uso das caixas de som. Com o passar do tempo foram perdendo mercado para os fones de ouvido ou
para computadores que já trazem uma espécie de mini alto-falante interno. Ainda são muito utiliza-
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
46

das por entusiastas pela qualidade do áudio (audiófilos) mais no âmbito doméstico. Sua conexão ao
computador pode variar entre a que usa fios (wired) ou sem fios (bluetooth), sendo que a sua função
permanece inalterada.

SISTEMA OPERACIONAL

Dá-se o nome de sistema operacional (SO) ao elemento que faz a ligação entre o equipamento e suas
aplicações e o usuário, ou seja, ele é responsável por realizar a comunicação entre usuário e computador
e é por meio dele que o computador executa os “comandos. Sem o sistema operacional não é possível
executar e utilizar os programas no computador, por exemplo.

TIPOS

Dentre as diversas classificações de SO, seguem listados alguns tipos, segundo o hardware ao qual o SO
atende, desde computadores de grande porte aos de tempo real, observe:
a. SO de Computadores de Grande Porte
São SO feitos para os mainframes, os grandes computadores superpoderosos. São intensa-
mente orientados para o processamento de muitas tarefas simultâneas.
b. SO de Servidores
Servem a múltiplos usuários ao mesmo tempo por meio de uma rede, permitindo o comparti-
lhamento de recursos de hardware e de software.

c. SO de Multiprocessadores
São sistemas especialmente voltados a comunicação, conectividade e consistência, projetados
para garantir o atendimento simultâneo a diversos processadores, que dão maior potência ao
hardware.

d. SO de Computadores Pessoais
Têm a função de apoiar as múltiplas tarefas executadas por um único usuário, ao utilizar a má-
quina para atividades corriqueiras de ambientes pessoais e profissionais.

e. SO de Computadores Portáteis
Garante o suporte a tablets, smartphones e outros dispositivos portáteis, que contam com uma
grande quantidade de aplicativos (apps) disponíveis para utilização.

f. SO Embarcado
INFORMÁTICA
47

Atende a computadores “ocultos” aos olhos do usuário. Estão presentes em fornos de micro-ondas,
televisores, carros, dentre tantos outros equipamentos. Eles controlam dispositivos e não acetam
softwares instalados pelo usuário.

g. SO de Nós Sensores
São utilizados em redes de sensores com os mais diversos fins comerciais, de detecção de pre-
sença à medição de temperatura. Devem ser muito pequenos e simples para serem condizen-
tes com as capacidades de memória dos nós.

h. SO de tempo real
Nesses SO o foco é o tempo, pois são utilizados em computadores que precisam coletar infor-
mações e utilizá-las imediatamente para o controle de máquinas, por exemplo. Sua precisão é
fundamental, podendo ser ou não tratada como crítica para sua aplicação.

FUNDAMENTOS E FUNÇÕES

Perceba que cada tipo de SO tem uma aplicabilidade específica, mas possuem características comuns:
a. Eficiência: visa maximizar a quantidade de tarefas que um processador pode concluir e re-
duzir o tempo de retorno;
b. Robustez: gera confiabilidade e apresenta tolerância a erros, pois em caso de ocorrências
ter-se-á a menor perda possível, com o princípio de que falhas de hardware não necessaria-
mente geram falhas de sistema;
c. Escalabilidade: é a capacidade de ajustar continuamente seu grau de multiprogramação,
sendo capaz de usar recursos conforme forem sendo acrescentados;
d. Extensibilidade: permite que o sistema se estenda além de seu projeto original, adaptando-
-se a novas tecnologias;
e. Portabilidade: refere-se à característica de poder atender diversas configurações de har-
dware, maximizando sua abrangência e reduzindo custos de desenvolvimento.
f. Segurança: utiliza-se de mecanismos que garantam a segurança do sistema e sua proteção
contra acessos não autorizados por parte, seja de usuários, seja de softwares;
g. Interatividade: permite que o usuário tenha respostas rápidas às suas ações ou a eventos
gerados;
h. Usabilidade: são considerados utilizáveis quando consegue abranger uma variedade de
usuários, fornecendo suporte a um grande conjunto de aplicações mediante uma interface
amigável.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
48

As funcionalidades de um SO são diversas e estão diretamente envolvidas com o gerenciamento de


processamento, recursos e armazenamento. Tais funcionalidades são perceptíveis em sua interface com
o usuário, o qual identifica o resultado recebido como a materialização de suas intenções, que foram, por
sua vez, interpretadas e executadas pelo SO. Dentre essas percepções funcionais por parte do usuário,
destacam-se suas capacidades de:
a) Disponibilizar aos programas o armazenamento e acesso às informações;
b) Controlar as disponibilidades dos recursos junto aos programas;
c) Permitir a execução de multitarefas;
d) Facilitar o acesso aos recursos do sistema;
e) Permitir o compartilhamento de dados e informações para um melhor desempenho operacional;
f) Manter uma interface acessível;
g) Executar de forma eficaz os comandos do usuário;
h) Deter a alocação de recursos de hardware;
i) Garantir a agilidade e confiabilidade das solicitações do usuário.

Os SO podem ser visualizados, considerando sua aplicabilidade, de duas formas:

FIQUE • Visão top-down: cumpre o papel de intermediário entre o aplicativo e o hardware;


ALERTA • Visão bottom-up: quando o SO opera como um gerenciador de recursos, adminis-
trando quais tarefas podem ser executadas, bem como quando e com quais recur-
sos.

BARRA DE FERRAMENTAS

A maioria dos aplicativos (programas) agrupam as principais ações com elementos visuais (ícones) para
tornar mais produtiva a sua utilização. Esse agrupamento de ações normalmente fica localizado na parte
superior da janela do aplicativo e recebe o nome de barra de ferramentas.
INFORMÁTICA
49

Barra de ferramentas

Figura 6 - Barra de ferramentas do Microsoft Excel

UTILIZAÇÃO DE PERIFÉRICOS

Para que possamos utilizar os periféricos, precisamos efetuar a conexão dos periféricos ao computador.
No computador normalmente fazemos a conexão dos periféricos utilizando as conexões que ficam dispos-
tas no painel traseiro.

Conectores do painel traseiro


REDE Áudio Áudio
PS/2 cabo entrada saída
mouse/teclado
DVI
video

USB HDMI USB USB MIC


2.0 vídeo tipo c 3.1 entrada

Figura 7 - Conexões do painel traseiro do computador


Fonte: Asus (2018)

Cada periférico tem um tipo de conexão específica e que deve ser feita de acordo que esse tipo ao
computador. Quando falamos de conexões sem fio, a configuração de conexão é feita normalmente no
sistema operacional.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
50

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS (PASTAS)

A organização de arquivos e pastas no computador desse seguir uma linha que facilite o acesso aos
mesmos no agora e principalmente no futuro. Algumas empresas já têm um padrão de organização de
arquivos e pastas que é repassado tão logo o funcionário ingresse no quadro de colaboradores.
No sistema operacional temos uma ferramenta que ajuda nessa tarefa que é o Gerenciador de Arquivos.
Com ele, a organização de arquivos e pastas torna-se mais fácil, pois pode-se movimentar e fazer cópias de
arquivos nos locais internos (dentro do computador) ou mesmo externos, como pen drive.

PESQUISA DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS

A tarefa de pesquisa de arquivos e diretórios também é atribuição do Gerenciador de Ar-


quivos. A pesquisa mais comum é a pelo nome do arquivo ou pasta onde o Gerenciador de Ar-
quivos retorna à localização dele no computador. A pesquisa varia muito de acordo com o que se
deseja, mas além do nome temos também o uso comum pela data de criação ou modificação do
arquivo ou pasta.

Explorador de arquivos ([20--?])

Figura 8 - Gerenciador de arquivos do Windows 10

ÁREA DE TRABALHO

Quando se fala em trabalho com janelas, o que você pensa? É curioso, mas o Microsoft Windows, SO
de maior popularidade mundial, é uma alusão a palavra janela (em inglês). Sua interface gráfica tem uma
proposta bastante amigável, facilitando a interação do usuário com a máquina.
INFORMÁTICA
51

Fazendo referência a sua origem, nesse SO, as atividades são alocadas em janelas de utilização que po-
dem ser visualizadas de forma independente, porém simultânea, na tela principal. Esse formato também
gerou um padrão em todos os seus aplicativos, facilitando a uniformização de aparência e também de
conceitos.
Suas características são:
a) Barra de título: identificação do local visualizado;
b) Botões de visualização com as opções minimizar, maximizar ou restaurar e fechar;
c) Visibilidade na barra de tarefas;
d) Opções de redimensionamento.
Como pode ser visualizado na figura a seguir, a área de trabalho é a visualização principal de seu com-
putador, sua “tela inicial”. Demonstra seu espaço virtual de trabalho.

Área de
Trabalho

Carlos André M. A. (2020)

Barra de
Tarefas

Figura 9 - Área de trabalho e barra de tarefas do Windows 10

A barra de tarefas é utilizada na área de trabalho e serve para iniciar e monitorar as aplicações utilizadas,
dando acesso aos programas disponíveis no computador.

COMPACTAÇÃO DE ARQUIVOS

A compactação de arquivos no computador é indicada quando queremos reduzir o tamanho dos ar-
quivos e gerar um único arquivo com o resultado dessa compactação para envio (via e-mail, por exemplo)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
52

ou armazenamento (local ou externo). Os arquivos compactados são comumente chamados de “zipados”


pelo fato de que no início do uso dos programas de compactação um dos mais conhecidos era o Win-
zip. Temos outras opções de programas para compactação, mas no caso do Microsoft Windows 10, por
exemplo, ele já tem esse recurso integrado ao Gerenciador de Arquivos. Os arquivos compactados então
ocupam menos espaço de armazenamento e podem ser transferidos para outros computadores mais rapi-
damente do que arquivos não compactados.

Resumo dos passos para compactar e descompactar um arquivo ou pasta:

Compactar:
1. Localize o arquivo ou a pasta a ser compactado.
2. Pressione e segure (ou clique com o botão direito do mouse) no arquivo ou pasta, selecione (ou apon-
te para) “Enviar para” e, em seguida, selecione pasta compactada (zipada).
3. Uma nova pasta compactada com o mesmo nome é criada no mesmo local. Para trocar o nome,
pressione e segure (ou clique com botão direito) a pasta, selecione Renomear e depois digite o novo
nome.

Explorador de arquivos ([20--?])

Figura 10 - Compactando arquivos no Windows 10

Descompactar:
1. Localize a pasta compactada cujos arquivos ou pastas que devem ser descompactados (extraídos).
2. Caso seja um único arquivo, abra a pasta zipada, arraste o arquivo ou a pasta da pasta zipada para um
novo local.
INFORMÁTICA
53

3. Caso seja todo o conteúdo de uma pasta zipada, pressione e segure (ou clique com botão direito) a
pasta, selecione “Extrair Tudo” e basta seguir as instruções.

Explorador de arquivos ([20--?])


Figura 11 - Compactando um arquivo no Windows 10

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

É impossível dissociar o funcionamento da indústria, especialmente após o advento da Quarta Revolução


Industrial, a chamada Indústria 4.0, do uso de tecnologias informatizadas. Desde tarefas operacionais até a
aplicação de inteligência artificial, a informática está presente e cada vez mais atuante no contexto indus-
trial, subsidiando a busca pela qualidade aliada à produção.

EXEMPLOS

Nas empresas normalmente temos a disposição equipamentos, como os computadores, por exemplo,
para complementar as nossas atividades. Ter uma noção básica de informática é algo fundamental e im-
prescindível para tarefas corriqueiras como pesquisar na internet, acessar o sistema do banco, criar plani-
lhas eletrônicos, produzir relatórios, fazer cotações, imprimir documentos, etc.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
54

A compactação de arquivos e pastas no Microsoft Windows 10 é nativa.


Acesse o link abaixo para maiores informações:
https://support.microsoft.com/pt-br/windows/compactar-e-descompactar-arquivos-
-8d28fa72-f2f9-712f-67df-f80cf89fd4e5

Você também pode acessar esse link pelo código QR a seguir.


SAIBA
MAIS

***
INFORMÁTICA
55

PALAVRAS DO DOCENTE

A interação com a informática e suas ferramentas computacionais é algo fundamental para as áreas
pessoal e profissional. Esse conhecimento em informática não é mais opcional, mas sim essencial para a
atividade profissional na grande maioria das empresas.
Como a informática e os computadores evoluem de acordo as necessidades humanas, a reciclagem dos
conhecimentos de faz necessário à medida que essa evolução acontece. Quem quer ser o profissional que
o mercado necessita, não pode parar no tempo.
As atividades se tornam mais produtivas quando se tem um bom o conhecimento em aliados como a
informática e o computador.
Software de Escritório

APRESENTAÇÃO

A criação de documentos em computadores por intermédio da informática está presente


no seu dia a dia, no contexto escolar ou do trabalho? Se ainda não faz parte da sua rotina, com
certeza fará, e muito em breve! As ferramentas computacionais compõem a movimentação da
indústria na busca por qualidade e produtividade de processos e produtos, e esse é um fluxo
que não vai regredir: dificilmente documentos serão criados de maneira tradicional ou manu-
almente, como no passado. Assim, desde a redação de um simples bilhete, a produção de um
relatório científico ou uma apresentação de negócios, a habilidade em se utilizar um software
de escritório deve fazer parte de seu perfil profissional.
Mas o que significa utilizar um software de escritório? Via de regra, significa dar forma a
documentos de textos, planilhas de cálculos e apresentações, com aprimorada visualização e
harmonia, resultando em documentos fáceis de serem manuseados em programas e platafor-
mas disponíveis de forma on-line e/ou off-line.
Parece complicado, mas você verá que é simples e vai contribuir muito para seu desenvolvi-
mento profissional. Preparado para explorar estas informações? Bons estudos!

DEFINIÇÃO

O software de escritório seria um conjunto de programas voltados para uso em escritórios


com foco em produtividade e visa atender a maioria das necessidades que uma empresa possui
em relação a criação e manipulação de documentos no formato eletrônico.

ESTRUTURA

Basicamente um software de escritório possui três aplicativos principais: editor de texto,


editor de planilhas eletrônicas e editor de apresentações. Veja a seguir, mais informações sobre
cada um deles.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
58

EDITOR DE TEXTO

O Editor de Textos é um programa que permite estruturar textos e oferece possibilidades de inserção,
formatação e estruturação visual, além da aplicação de uma série de recursos facilitadores de correção da
escrita, nos quesitos ortografia e gramática. Isso tudo através de uma interface intuitiva, que garante uma
usabilidade facilitada aos usuários.
Estudando sua estrutura, você perceberá que, com a flexibilidade e as funcionalidades do editor de tex-
tos, é possível desenvolver produções textuais que contemplam uma grande variedade de possibilidades,
atendendo a formatações do objetivo a que o documento se destina.

Anotações Cadernos
particulares de receitas

Diários Livros
pessoais

Relatórios
técnicos
Trabalhos
escolares
Cartas/ Artigos
Comunicados científicos

Documentos
Carlos André M. A. (2020)

empresariais

Figura 12 - O Editor de texto e suas possiblidades

TIPOS

Ao iniciar um editor de texto para criar seu documento, é necessário que seja aberto um novo arquivo.
Ele pode, dependendo do editor escolhido, ser aberto automaticamente ou ter que ser selecionado.
Logo nos primeiros passos, é fundamental garantir que o documento esteja sendo salvo/gravado em
algum local. Em alguns editores, especialmente os on-line, esse salvamento pode ser automático, porém
em outros é necessário ter esse cuidado para garantir que a atividade realizada no editor de textos não seja
perdida.
Podemos verificar então os dois tipos básicos de editores de textos quanto a instalação: on-line e off-line.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
59

No on-line não é necessária à sua instalação no computador e o seu uso se dá através da internet
utilizando um navegador de internet. Outra característica dos editores de texto on-line é o salvamento au-
tomático do documento sem a necessidade de uma ação por parte do usuário para esse fim. Uma questão
que devemos ficar atentos em relação aos editores de texto on-line é o fato que eles possuem uma grande
dependência da internet, ou seja, sem internet provavelmente não conseguiremos utilizá-los.
Já nos editores de texto off-line é necessária à sua instalação no computador e o seu uso se dá através
de um atalho no computador. Outra característica padrão dos editores de texto off-line é a necessidade de
uma ação para salvar o arquivo que está sendo editado por parte do usuário, pois o salvamento automáti-
co não é habilitado por padrão. Uma questão que devemos ficar atentos em relação aos editores de texto
off-line é o fato que precisamos deles instalados no computador possuem uma grande dependência da
internet, ou seja, sem internet provavelmente não conseguiremos utilizá-los.
É importante salientar que de maneira geral os conceitos de utilização são compartilhados entre os
editores de texto on-line e off-line, com suas devidas proporções. Como o tipo mais adotado pelas empre-
sas é o off-line, faremos as exposições baseadas nesse modelo.
Quando queremos determinar o nome do arquivo, bem como o local onde ele será salvo, devemos
utilizar a opção “Salvar como”. Quando o arquivo já tem um nome e está salvo em um local determinado,
para salvar as alterações a partir de então, a opção a ser selecionada é a de “Salvar”.

Figura 13 - Editor de texto on-line

Nos editores de texto temos um espaço dedicado ao agrupamento das principais ações com elementos
visuais (ícones) para tornar mais produtiva a sua utilização. Esse agrupamento de ações normalmente fica
localizado na parte superior da janela do aplicativo e recebe o nome de barra de ferramentas.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
60

Barra de ferramentas

microsoft [(20--?)]
Figura 14 - Barra de ferramentas no editor de texto

FORMATAÇÃO

É possível que você tenha presenciado algum professor enfatizar a importância da formatação, mas
o que é formatar? Formatar significa dar forma ao texto, definir como se quer sua apresentação, sua apa-
rência, na tela e/ou no papel após a impressão. Para podermos formatar um texto precisamos utilizar a
digitação.
Quanto à digitação de textos no computador, ou mesmo no smartphone ou tablet, é realizada através
do teclado físico ou virtual: esse é o principal recurso de interação entre o usuário e o editor de textos, e
tem sofrido várias atualizações.
Mas digitar é complicado? Não. Existem algumas regras básicas, por exemplo, com relação à pontuação,
que deve estar posicionada sem espaçamento entre ela e a palavra anterior, mas por outro lado deve ser
inserido um espaço antes da palavra seguinte.
E com a acentuação das palavras, como utilizar as teclas? É importante registrar que, ao pressionar a
tecla de um acento ou sinal gráfico, ele não aparecerá na tela até que, após a soltura dessa tecla, seja pres-
sionada na sequência a letra a ser acentuada. Só então aparecerá a letra já acentuada na tela.
Cada tecla pertence a um grupo com funcionalidade específica. Observe:
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
61

Teclas de controle Teclas de digitação (alfanuméricas)


Teclas de função Teclas de navegação
f

c i
b b

Carlos André M. A. (2020)


Gr

a d g j h

Figura 15 - Identificação das teclas para a formatação de texto

a) BARRA DE ESPAÇO
Serve para gerar espaços entre as palavras. Via de regra, entre duas palavras deve haver apenas um
espaço, ou seja, essa tecla deve ser pressionada uma vez somente.
b) [SHIFT] ou [↑]
Em se tratando do teclado tradicional, temos a opção de digitação em letras minúsculas (padrão do
teclado), ou ainda em maiúsculas individualmente, pressionando a tecla [shift] ou [↑] juntamente com
a letra a ser digitada.
Outra função importante dessa tecla é acionar os símbolos que estão expressos no canto superior es-
querdo das teclas, devendo ela ser pressionada juntamente com a tecla do símbolo/assento/sinal a
ser digitado. Salientando que em caso de acento ou sinal gráfico, deve-se pressionar as teclas juntas,
conforme mencionado anteriormente, e logo após se deve soltá-las (mesmo que nada apareça na tela),
e em seguida pressionar a tecla da letra a ser acentuada, só então aparecerá na tela essa letra já acen-
tuada.
c) [FIXA] OU [CAPS LOCK]
Essa tecla tem a função de manter a digitação em letras maiúsculas sem a necessidade de pressionar a
tecla a cada letra digitada.
d) [ALT GR]
A função dessa tecla é acionar os símbolos que estão expressos no canto inferior direito das teclas, de-
vendo ser pressionada juntamente com a tecla do símbolo/sinal a ser digitado.
e) [BACKSPACE] ou [←]
Tem a função de apagar o que está posicionado antes do cursor, seja um caractere ou mesmo uma
seleção.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
62

f) [DELETE]
Tem a função de apagar o que está posicionado à frente do cursor, seja um caractere ou mesmo uma
seleção.
g) [HOME]
Posiciona o cursor no início da linha.
h) [END]
Posiciona o cursor no final da linha.
i) [ENTER]
Essa tecla, que tem a função de executar algum comando ou ação, na digitação serve para gerar uma
nova linha de digitação.
j) [←][→][↑][↓]
Teclas de navegação usadas para movimentar o cursor ao longo do texto.
Para iniciar a escrita do seu texto, deve-se posicionar o cursor [│] na tela. Ele pode ser visto por meio da
movimentação e clique do mouse, bem como das teclas de navegação.
Alguns editores de texto possuem recursos para completar e corrigir palavras, conforme são inseridas
no documento. São muito úteis, porém devem sempre contar com a revisão posterior do usuário, para
garantir que a sugestão é realmente devida e adequada ao contexto.

CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS

No editor de texto temos na barra de ferramentas, um espaço dedicado as principais configurações de


páginas.

MARGENS
Microsoft Word 2016 ([20--?])

É possível determinar as quatro margens da página, que


se referem à distância entre o texto e a borda da página
(superior, inferior, esquerda e direita).

ORIENTAÇÃO
Microsoft Word 2016 ([20--?])

A orientação da página refere-se a sua posição, paisagem


(horizontal) ou retrato (vertical).
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
63

TAMANHO

O tamanho da página pode ser selecionado pelos pa-

Microsoft Word 2016 ([20--?])


drões universalmente estabelecidos (A4, A5, Carta...) ou
ainda de forma personalizada, quando as dimensões do
papel podem ser informadas.

Quadro 2 - menu Página/Layout


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

IMPORTAÇÃO DE FIGURAS E OBJETOS

Para tornar o documento visualmente mais atrativo ou complementar as informações do texto, a im-
portação (inserção) de figuras (imagens) e outros objetos é o recurso recomendado. Normalmente é dispo-
nibilizada na barra de ferramentas do editor de textos uma aba dedicada a ação de Inserir.

Microsoft ([20--?])´
Figura 16 - Menu Inserir
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

INSERIR IMAGENS

1. Temos três opções disponíveis:


• Selecione Inserir > Imagens > este Dispositivo para uma imagem no computador.
• Selecione Inserir > Imagens > Imagens de Estoque para imagens de alta qualidade ou planos de
fundo.
• Selecione Inserir > Imagens > Imagens Online para uma imagem na Web.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
64

Microsoft ([20--?])´
Figura 17 - Inserir
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Selecione a imagem desejada e escolha Inserir.

INSERIR UM NOVO OBJETO

Para criar um arquivo que é inserido em seu documento de texto:


1. Na caixa de diálogo Objeto, clique na guia Criar novo e selecione uma opção na lista tipo de ob-
jeto.

Microsoft ([20--?])´

Figura 18 - Criar novo arquivo


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

O programa padrão para esse tipo de arquivo é aberto, onde você pode inserir qualquer texto ou dados
desejados. Quando você fecha o programa, qualquer conteúdo ou alterações adicionadas aparecem em
seu documento texto.

2. Se quiser que o novo arquivo apareça como um ícone clicável, em vez da primeira página do novo
arquivo, selecione Exibir como ícone. Se essa caixa de seleção estiver marcada, você poderá escolher
um ícone diferente clicando em Alterar ícone.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
65

INSERÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Inserção de tabelas
1. Para inserir uma tabela básica, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar
o número de colunas e linhas desejado.

Microsoft ([20--?])´
Figura 19 - Inserir tabela
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Para inserir uma tabela maior ou personalizar uma tabela, selecione Inserir > Tabela > Inserir
Tabela.
Microsoft ([20--?])´

Figura 20 - Editar tabela


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

Inserção de gráficos
Você pode criar um gráfico no documento de texto, mas se tiver muitos dados para o gráfico, crie o grá-
fico no editor de planilhas eletrônicas e em seguida, copie e cole dentro do documento texto. Essa também
é a melhor maneira quando os dados mudam regularmente e você deseja que o seu gráfico sempre reflita
os números mais recentes. Nesse caso, ao copiar o gráfico, mantenha-o vinculado ao arquivo original do
editor de planilhas eletrônicas. Para criar um gráfico simples do zero no editor de textos, clique em Inserir
> Gráfico e escolha o gráfico desejado.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
66

1. Clique em Inserir > Gráfico.

Microsoft ([20--?])´
Figura 21 - Inserir gráfico
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Clique no tipo de gráfico e depois clique duas vezes no gráfico desejado.

Microsoft ([20--?])´

Figura 22 - Todos gráficos


Fonte: daptado de Microsoft (2020)

3. Quando terminar, feche a planilha.


4. Se preferir, use o botão Opções de Layout para organizar o gráfico e o texto no seu docu-
mento.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
67

ARQUIVAMENTOS

Quando vamos salvar um documento texto, isto significa que o arquivo que possui um texto criado vai
receber um nome e ter o seu estado salvo no computador. Dessa forma, mesmo que você encerre o editor
de textos ou desligue o computador, o arquivo que possui o texto está preservado. O nome no arquivo
será dado na primeira vez que você salvar o documento e nas demais vezes que a ação de salvar for feita
não será mais solicitado o nome do arquivo, pois você já o nomeou. Caso queira salvar o documento texto
com outro nome, deve-se utilizar a opção de salvar como, pois deste modo pode escolher um outro nome
e o documento original fica preservado. O documento texto quando está salvo no computador pode ser
enviado para outras pessoas pelo meio que melhor lhe convier, como por exemplo enviar por e-mail.
Abaixo temos um exemplo de como proceder para salvar um documento texto:
1. Clique em Arquivo > Salvar Como

Microsoft ([20--?])´
Figura 23 - Arquivo
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Selecione Este PC
3. Escolha um nome para o documento texto.
4. Clique no botão Salvar
Microsoft ([20--?])´

Figura 24 - Salvar no computador


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
68

CONTROLES DE EXIBIÇÃO

Os controles principais para a exibição do documento encontram-se na guia Exibir.

Microsoft ([20--?])´
Figura 25 - Exibir
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

Um dos recursos muito utilizado é o Zoom:


1. Na guia Exibir, clique em Zoom.

Microsoft ([20--?])´

Figura 26 - Zoom
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. No Nível de Zoom temos:


• 200%, 100% e 75%: aqui são selecionados os níveis de zoom pré-configurados para todo o documento.
• Porcentagem: aqui é inserido um valor para o nível de zoom do documento que será aplicado confor-
me a opção acima selecionada.
• Largura da página, Largura do texto, Página inteira e Várias páginas: opções onde o nível de zoom seja
aplicado.
• Visualização: preview da aplicação do nível de zoom de acordo com a opção selecionada.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
69

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA E DICIONÁRIO

O editor de textos normalmente analisa o texto digitado e oferece sugestões de ortografia e gramática.
As palavras que porventura não forem reconhecidas podem ser adicionadas ao dicionário interno que o
editor de textos possui ou mesmo ignoradas. Muitas vezes ao digitar uma palavra incorreta na ortografia,
o próprio editor de textos faz a correção automaticamente em tempo de digitação.
O recurso pode ser acessado na aba Revisão da barra de tarefas (Editor):

Microsoft ([20--?])´
Figura 27 - Revisão
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

1. Ao clicar no Editor, ele faz uma verificação no texto e oferece sugestões relacionadas a ortografia
e gramática.

Microsoft ([20--?])´

Figura 28 - Editor
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Para a Ortografia, pode-se escolher qual a sugestão vai ser aceita e optar por uma das três ações:
Ignorar Uma Vez, Ignorar Tudo ou Adicionar ao Dicionário.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
70

Microsoft ([20--?])´
Figura 29 - Opções do Editor para ortografia
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

3. Para a Gramática, pode-se escolher qual a sugestão vai ser aceita e optar por uma das
duas ações: Ignorar Uma Vez ou Não verificar este problema.
Microsoft ([20--?])´

Figura 30 - Opções do Editor para gramática


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
71

QUEBRA DE PÁGINAS

O recurso de quebra de página é utilizado principalmente para indicar onde a impressão deverá consi-
derar que a página está finalizada. A quebra de página também é um recurso visual para facilitar a distri-
buição do texto ao longo do documento.

Inserir uma quebra de página

1. Coloque o cursor onde você quer que uma página termine e a próxima comece.
2. Vá para Inserir > Quebra de Página.

Microsoft ([20--?])´

Figura 31 - Inserir quebra de página


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

RECUOS, TABULAÇÃO, PARÁGRAFOS, ESPAÇAMENTOS E MARGENS

Para alterar os recuos de parágrafo e o espaçamento:

1. Selecione um ou mais parágrafos que você deseja ajustar.


2. Vá para Página Inicial e selecione o iniciador de caixa de diálogo Parágrafo.
Microsoft ([20--?])´

Figura 32 - Iniciador de caixa de diálogo


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
72

3. Escolha a guia Recuos e espaçamento.

Figura 33 - Recuos e espaçamento Microsoft ([20--?])´


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

4. Escolha as configurações e, em seguida, selecione OK.

INSERIR OU ADICIONAR TABULAÇÕES

1. Vá para Página Inicial e selecione o iniciador de caixa de diálogo Parágrafo.


Microsoft ([20--?])´

Figura 34 - Adicionar tabulações


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Selecione Tabulação.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
73

Microsoft ([20--?])´
Figura 35 - Selecionar tabulações
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

3. Escreva uma medida no campo Posição da parada de tabulação.


Microsoft ([20--?])´

Figura 36 - Parada de tabulação


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

4. Selecione um Alinhamento.
5. Selecione um Preenchimento, caso deseje.
6. Selecione Definir.
7. Selecione OK.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
74

Microsoft ([20--?])´
Figura 37 - Opções de tabulação
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

ALTERAR MARGENS

O editor de textos possui uma margem padrão que definem os espaços entre o texto e as partes su-
perior, inferior, direita e esquerda. A ação de alteração da margem é feita na aba Layout da barra de ferra-
mentas.
1. Selecione Layout > Margens. Microsoft ([20--?])´

Figura 38 - Aba layout


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Selecione a configuração de margem desejada ou selecione Margens Personalizadas para definir


as margens
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
75

Microsoft ([20--?])´
Figura 39 - Opções de margens
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

MARCADORES E NUMERADORES

Antes de digitar o texto ou mesmo após a sua digitação pode-se criar uma lista numerada ou com mar-
cadores.

CRIAR UMA LISTA

Para iniciar uma lista numerada, digite 1, um ponto (.), um espaço e algum texto. Em seguida, pressione
Enter. O editor de textos iniciará automaticamente uma lista numerada para você. Digite * e um espaço
antes do texto, e o editor de textos criará uma lista com marcadores. Para concluir a lista, pressione Enter
até que a opção marcadores ou numeração seja desativada.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
76

Criar uma lista do texto existente

1. Selecione o texto que você deseja transformar em uma lista


2. Vá para a aba Página Inicial na barra de ferramentas e escolha o tipo de marcador que você deseja.

Microsoft
([20--?])´
Figura 40 - Marcadores
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

BORDAS E SOMBREAMENTO

Adicionar uma borda a uma página e sombreamento

1. Vá para Design > Bordas de Página.

Microsoft ([20--?])´

Figura 41 - Aba design


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
77

2. Faça seleções para a aparência desejada para a borda e sombreamento

Microsoft ([20--?])´
Figura 42 - Aba borda de página
Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

Microsoft ([20--?])´

Figura 43 - Aba sombreamento


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

3. Selecione OK.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
78

COLUNAS

Você pode formatar o documento em um layout de coluna de estilo de jornal adicionando colunas: na
guia Layout, clique em Colunas e clique no layout desejado. Para aplicar colunas somente a uma parte
do documento, com o cursor, selecione o texto que você deseja formatar. Se desejar um número maior de
colunas basta clicar em Mais Colunas. Então é só clicar em Selecionar Texto na caixa Aplicar.

CONTROLE DE ALTERAÇÕES

A ativação do recurso Controlar Alterações oferece a você e a seus colegas de trabalho uma maneira
de fazer alterações fáceis de identificar. Elas são como sugestões que você pode revisar e depois removê-
-las ou torná-las permanentes.
Ativar e desativar o recurso Controlar Alterações
1. Na guia revisão, vá para controle e selecione controlar alterações.

Microsoft ([20--?])´

Figura 44 - Recurso controle de alterações


Fonte: adaptado de Microsoft (2020)

2. Quando o recurso controlar alterações está ativado, as exclusões são marcadas com um tachado, e
os acréscimos são marcados com um sublinhado. Alterações de diferentes autores são indicadas com
cores diferentes.
3. Quando a opção controlar alterações está desativada, o editor de textos para de marcar as alte-
rações, mas os sublinhados coloridos e tachado de suas alterações permanecem no documento até
serem aceitos ou rejeitados.

IMPRESSÃO

A ação de imprimir pode se dar de forma virtual (em arquivo portátil) ou física (em papel). Conforme a
impressora instalada, os recursos podem ser diferentes, mas alguns são fundamentais:
a) impressão parcial/integral do documento: é possível fazer a impressão parcial (de algumas páginas
apenas) ou mesmo total do documento. São opções recorrentes independentemente do editor e da
impressora utilizados:
b) todas as páginas (imprime o documento na íntegra);
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
79

c) seleção (imprime as páginas selecionadas na tela);


d) página atual (imprime a página que está aparecendo na tela);
e) personalizada (imprime as páginas ou intervalo de páginas descritas no campo específico).

Quanto à quantidade de cópias, é possível, independentemente do editor, a opção pela impressão úni-
ca (1 cópia) do documento ou mais cópias, conforme a quantidade digitada no campo específico.

EDITOR DE PLANILHAS ELETRÔNICAS

O editor de planilha eletrônica é uma planilha informatizada de cálculo, disposta em forma de tabela,
que serve para organização de dados e realização ou apresentação de cálculos. Sua organização se dá em
uma grande grade composta pelo cruzamento de linhas e colunas que compõem inúmeras células, onde
se localizam os dados.

FUNÇÕES BÁSICAS E SUAS FINALIDADES

Para iniciar um documento em planilha eletrônica, é preciso que um novo arquivo seja aberto, come-
çando uma pasta de trabalho, ou mesmo uma planilha; dependendo do programa utilizado, ela pode ser
aberta automaticamente ou precisará que o usuário a selecione. No caso de criação de pasta, há a possibi-
lidade de adicionar várias planilhas, conforme a necessidade.
Sendo iniciadas, tanto uma planilha como uma pasta com várias planilhas, o ideal é garantir que sejam
salvas/gravadas em algum local, para evitar perda de informações, caso ocorra algum imprevisto durante
a efetivação da atividade. Em alguns programas, especialmente os on-line, esse salvamento pode ser auto-
mático, porém em outros, geralmente os utilizados off-line, é necessário ter esse cuidado.
Para determinar o nome do arquivo, bem como o local onde ele será salvo, você deve utilizar a opção
“Salvar como”. Já quando o documento está nomeado e salvo em um local determinado, para salvar as
alterações a partir de então, a opção a ser selecionada é a de “Salvar”.

LINHAS, COLUNAS E ENDEREÇOS DE CÉLULAS

Como mencionado, a planilha eletrônica é composta por cruzamentos de linhas e colunas, que rece-
bem o nome de célula. Observe:
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
80

Sugestão de imagem

Divisória Conteúdo
Célula de colunas Coluna D da célula
Selecionada

Conteúdo
aparente
da célula

Linha 4

Microsoft ([20--?])´
Divisória Célula D4
de linhas

Fonte: UC Informática Aplicada – Planilhas Eletrônicas.pdf

Veja que as linhas estão dispostas horizontalmente e são nomeadas por números em uma sequência a
partir do número 1, enquanto as colunas são nomeadas por letras do alfabeto e dispostas verticalmente;
a nomenclatura das colunas se inicia com a letra A e segue a ordem sequencialmente até a última letra do
alfabeto, tendo continuidade com AA, AB e assim por diante.

FORMATAÇÃO DE CÉLULAS

As células são os encontros de colunas e linhas, como pode ser visto na figura anterior, exatamente
por isso são nomeadas com a combinação sequencial dos nomes de sua coluna, seguido de sua linha: A1,
A2,B1, B2.
Logo nos primeiros contatos com o programa, você verá que é possível personalizar seu trabalho, por
exemplo, ao determinar o tamanho das células, aumentando ou diminuindo a altura ou a largura: parais-
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
81

so, basta posicionar o cursor junto à linha divisória da célula, seja nas colunas ou linhas, e deslocá-la atéo
tamanho desejado.
As teclas do computador têm funcionalidades distintas para a produção de planilhas:
a. [ENTER]: tem a função de concluir o que está sendo escrito em uma determinada célula, deslocando-
-se para a célula imediatamente abaixo.
b. [←][→][↑][↓] As teclas de navegação são usadas para se movimentar entre as células da planilha.
c. [F2] Clicar nessa tecla permite o acesso ao conteúdo da célula.

Lembra que foi mencionado que é possível personalizar sua planilha? Para isso, basta formatar as célu-
las, definindo como ficará sua apresentação final, sua aparência, na tela e/ou no papel após a impressão.
Existem diversos recursos de formatação, dependendo do programa instalado, que variam de mais sim-
ples a mais complexos. Destes, podem-se destacar como principais:

a. Com relação ao texto da célula (opções de formatação sobre o conteúdo digitado, quando seleciona-
do, ou a partir da formatação em diante).

FONTE
Microsoft Word 2016 ([20--?])

Refere-se ao padrão dos caracteres e tipo de letra. é


possível visualizar os tipos de letra disponíveis com seus
traçados ao abrir as opções.

ESTILO DA FONTE

Determina o tipo de escrita, que pode estar em negrito


Microsoft Word 2016 ([20--?])

(mais forte), itálico (inclinada) ou sublinhado, porém con-


forme a fonte escolhida, por vezes, não é possível alterar
algumas dessas opções.

TAMANHO DA FONTE

Define o tamanho da letra. as normas da Assossiação Bra-


Microsoft Word 2016 ([20--?])

sileira de Norma técnicas (ABNT), por exemplo, definem


o tamanho padrão, para a redação de trabalhos acadêmi-
cos, como 12.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
82

FONTE Pode-se escolher dentre cores predefinidas para as letras

Microsoft Word 2016 ([20--?])


contidas no texto ou, ainda, conforme o programa, estabele-
cer novos tons personalizados.
Porém vale salientar que as cores escolhidas, apesar de apa-
recerem na tela, somente serão impressas como tais, caso a
impressora disponha do recurso de impressão colorida.

b. Com relação ao alinhamento: (refere-se à organização do texto nas células):

VERTICAL
Microsoft Word 2016 ([20--?])

Define a forma como os dados estarão dispostos na célu-


la. Alinhamento em cima, ao meio e embaixo.

HORIZONTAL
Microsoft Word 2016 ([20--?])

Define a forma como os dados estarão dispostos na célu-


la. Alinhamento à esquerda, centralizado e à direita.

QUEBRA DE TEXTO
Microsoft Word 2016 ([20--?])

Permite que o texto se desloque para baixao (criando


uma nova linha dentro da célula), assim que a quantidade
de texto extrapolar o limite da largura da célula.

MESCLAGEM DE CÉLULAS

A mesclagem da célula permite unir diversas células, verti-


Microsoft Word 2016 ([20--?])

cal ou horizontalmente, transformando-as em uma só.


Salientamos que o conteúdo a ser mantido será da célula
mais à esquerda e acima de toda seleção.

UC Informática Aplicada – Planilhas Eletrônicas.pdf


SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
83

c. Com relação a número: (opções de formatação sobre o conteúdo numérico digitado, quando selecio-
nado, ou a partir da formatação).

Microsoft ([20--?])´
Figura 45 - Figura – Formatação de números
Fonte: Fonte adaptado de Microsoft (2020)

CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS

Essa configuração vai personalizar principalmente a aparência e como a impressão da planilha vai ocor-
rer em termos de visualização.
Use a caixa de diálogo Configurar Página para configurar as opções de layout e impressão de uma
página. Clique na guia Layout da Página e, em seguida, no grupo Configuração de Página, clique no
iniciador de caixa de diálogo .
Microsoft ([20--?])´

Figura 46 - Configuração de Página


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Opções da guia Página


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
84

Microsoft ([20--?])´
Figura 47 - Opões da guia Página
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Orientação: escolha entre paisagem e retrato.


Dimensionar: amplia ou reduz a planilha ou a seleção quando você imprime para que ela caiba no
número especificado de páginas.
Ajustar para: ao selecionar o primeiro, você pode inserir uma porcentagem na caixa % do tamanho
normal. E quando seleciona o segundo, você pode inserir um número na caixa página (s) de largura por
e na caixa altura. Para preencher a largura do papel e usar quantas páginas forem necessárias, digite 1 na
caixa página (s) de largura por e deixe a caixa de altura em branco.
Tamanho do papel: nessa caixa, clique em A4, Carta, Ofício ou em outras opções de tamanho para
indicar o tamanho que você deseja usar para o documento ou envelope impresso.
Qualidade de impressão: nessa caixa, clique em uma resolução para especificar a qualidade de im-
pressão da planilha ativa. Resolução é o número de pontos por polegada linear (DPI) que aparecem na
página impressa. Resolução mais alta produz impressão de melhor qualidade em impressoras que dão
suporte à impressão de alta resolução.
Número da primeira página: nesta caixa, digite automático para iniciar a numeração de páginas em
“1” (se for a primeira página do trabalho de impressão) ou no próximo número sequencial (se não for a pri-
meira página do trabalho de impressão). Digite um número para especificar um número de página inicial
diferente de “1”.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
85

Opções da guia Margens

Microsoft ([20--?])´
Figura 48 - Opões da guia Margens
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Insira as configurações de margem e veja os resultados no botão Visualizar Impressão.


Superior, inferior, esquerda, direita: ajuste as medidas nas caixas superior, inferior, esquerda e direita
para especificar a distância entre seus dados e a borda da página impressa.
Cabeçalho ou rodapé: insira um número na caixa cabeçalho ou rodapé para ajustar a distância entre
o cabeçalho e a parte superior da página ou entre o rodapé e a parte inferior da página. A distância deve
ser menor do que as configurações de margem para impedir que o cabeçalho ou o rodapé sobreponha os
dados.
Centralizar na página: Centralizar os dados na página dentro das margens, marcando a caixa de sele-
ção verticalmente, a caixa de seleção horizontalmente ou ambos.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
86

Opções da guia Cabeçalho/rodapé

Microsoft ([20--?])´
Figura 49 - Opões da guia Cabeçalho/rodapé
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Cabeçalho: clique em um cabeçalho interno na caixa cabeçalho ou clique em cabeçalho personalizado


para criar um cabeçalho personalizado para a planilha que você deseja imprimir. O cabeçalho interno é
copiado para a caixa de diálogo cabeçalho, onde você pode formatar ou editar o cabeçalho selecionado.
Rodapé: clique em um rodapé interno na caixa rodapé ou clique em rodapé personalizado para criar
um rodapé personalizado para a planilha que você deseja imprimir. O rodapé interno é copiado para a
caixa de diálogo rodapé, onde você pode formatar ou editar o rodapé selecionado.
Diferente em páginas pares e ímpares: marque essa caixa de para especificar que os cabeçalhos e
rodapés nas páginas ímpares devem ser diferentes daqueles em páginas pares.
Primeira página diferente: marque essa caixa de seleção para remover cabeçalhos e rodapés de ou
para criar cabeçalhos e rodapés personalizados para a primeira página impressa. Para criar um cabeçalho
ou rodapé personalizado para a primeira página, marque essa caixa de seleção, clique em Personalizar
cabeçalho ou Personalizar rodapé e em seguida, na guia cabeçalho da primeira página ou rodapé da pri-
meira página , você pode adicionar as informações de cabeçalho ou rodapé que você deseja que apareçam
na primeira página.
Dimensionar com documento: marque essa caixa de seleção para especificar se os cabeçalhos e ro-
dapés devem usar o mesmo tamanho de fonte e escala da planilha. Essa caixa de seleção está selecio-
nada por padrão. Para que o tamanho da fonte e o dimensionamento dos cabeçalhos ou rodapés sejam
independentes do dimensionamento da planilha para criar uma exibição consistente em várias páginas,
desmarque esta caixa de seleção.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
87

Alinhar às margens da página: marque essa caixa de seleção para verificar se a margem do cabeçalho
ou rodapé está alinhada com as margens esquerda e direita da planilha. Essa caixa de seleção está sele-
cionada por padrão. Para definir as margens à esquerda e à direita dos cabeçalhos e dos rodapés para um
valor específico que seja independente em relação às margens à esquerda e à direita da planilha, desmar-
que a caixa de seleção.

Opções da guia Planilha

Microsoft ([20--?])´

Figura 50 - Opões da guia Planilha


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Área de impressão: clique nessa caixa para selecionar um intervalo de planilha para imprimir e, em
seguida, arraste pelas áreas da planilha que você deseja imprimir. O botão recolher caixa de diálogo na
extremidade direita desta caixa move temporariamente a caixa de diálogo para que você insira o intervalo
selecionando as células na planilha. Após concluir, você pode clicar no botão novamente para exibir a caixa
de diálogo inteira.
Imprimir títulos: Selecione esta opção para imprimir as mesmas colunas ou linhas como títulos em
cada página de uma planilha impressa. Selecione Linhas a repetir na parte superior se desejar linhas es-
pecíficas como seu título horizontal para cada página. Selecione Colunas a repetir à esquerda se desejar
títulos verticais em cada página. Em seguida, na planilha, selecione uma ou mais células nas colunas ou
linhas do título desejadas. O botão recolher caixa de diálogo na extremidade direita desta caixa move
temporariamente a caixa de diálogo para que você insira o intervalo selecionando as células na planilha.
Após concluir, você pode clicar no botão novamente para exibir a caixa de diálogo inteira.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
88

Imprimir: especifica o que é impresso na planilha, se a impressão está em cores ou em preto e branco
e qual é a qualidade de impressão.
• Linhas de grade: marque esta caixa de seleção para incluir as linhas de grade da planilha na impres-
são. As linhas de grade não são impressas por padrão, independentemente de serem exibidas ou não
na planilha.
• Preto e branco: marque essa caixa de seleção usar uma impressora colorida, mas você deseja usar
preto e branco somente durante a impressão. Esta opção fica desativada por padrão. Você não precisa
selecioná-lo quando estiver usando uma impressora que imprima somente em preto e branco.
• Qualidade de rascunho: marque essa caixa de seleção para imprimir mais rapidamente usando me-
nos qualidade de impressão quando a impressora que você usa tem um modo de qualidade de rascu-
nho. Esta opção não tem efeito quando a impressora não tem modo de qualidade de rascunho.
• Títulos de linha e coluna: marque essa caixa de seleção para incluir esses títulos na impressão.
Comentários e anotações: nessa caixa, selecione o local onde deseja que as anotações que você adi-
cionou às células da planilha sejam exibidas na impressão. Selecione No final da planilha para combinar
todas as anotações e imprimi-las em uma página que é adicionada ao final da cópia impressa. Selecione
Como exibido na planilha (somente anotações) para imprimir as anotações no local original na planilha.
As anotações não são incluídas automaticamente na impressão, pois (nenhum) é selecionado por padrão.
Erros de célula como: nesta caixa, selecione como você deseja que os erros de célula serão exibidos na
planilha na impressão. Por padrão, os erros são exibidos conforme aparecem, mas você não pode exibi-los
selecionando <em branco> , exibi-los como um hífen duplo selecionando --, ou exibi-los como #N/D.
Ordem da página: clique em Abaixo e acima ou Acima e abaixo para controlar a ordem em que os
dados são numerados e impressos quando não cabem em uma página. A imagem de exemplo visualiza a
direção em que o documento será impresso quando você escolher uma dessas opções.

INSERÇÃO DE FÓRMULAS BÁSICAS

Um dos recursos mais usados nas planilhas eletrônicas, e o grande motivador de sua criação, é o cálculo.
Realizar cálculos com os dados inseridos nas planilhas é bastante prático e funcional, especialmente por-
que para isso se trabalha com o conteúdo das células, o que permite que a alteração de determinado valor
atualize automaticamente todos os demais valores vinculados a ele.
Assim, ao criar uma fórmula, não serão usados os valores, mas sim o nome das células onde eles estão.
Para criar uma fórmula, deve-se primeiramente rever algumas informações sobre as operações mate-
máticas e suas referências na área da informática. Você lembra de alguns desses caracteres, usados, prova-
velmente nos seus primeiros anos na escola?
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
89

Percentagem
Exponenciação

^ Igualdade % Maior

= > <
/
Menor

Divisão
<>
* Diferente
Caracteres
Multiplicação e
Descrição
- <=
Subtração Menor ou igual

Carlos André M. A. (2020)


+ >=
Adição Maior ou igual

Figura 51 - Caracteres e descrição


Fonte: do Autor (2020)

Ao criar uma fórmula, primeiramente se deve selecionar a célula que deverá conter o resultado e então
iniciar a digitação da fórmula com o sinal =, pois a indicação ao programa de que se trata de uma fórmula
é o sinal de igualdade (=).
Observe um exemplo: diante dos dados a seguir, é necessário realizar o cálculo do peso total de cada item:
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
90

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 52 - Criação de fórmula
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

a. Peso Total = Quantidade X Peso Unitário

b. Posição onde deverá aparecer o resultado do cálculo da linha 2: D2

c. Fórmula para a linha 2, considerando os locais onde estão os números e não seus valores: B2*C2

d. Digitação da fórmula na célula D2: =B2*C2

A disposição dos números ficará desta forma:


Microsoft Excel 2016 (2020)

Figura 53 - Disposição de elementos da fórmula


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
91

Após a digitação da fórmula, é necessário teclar ENTER, pois esse comando define que a fórmula está
completa e pode ser calculada. A partir de então aparecerá no conteúdo aparente da célula o valor resul-
tante do cálculo da fórmula, porém no conteúdo da célula constará a fórmula, como pode ser visualizado
na figura a seguir.

Célula Conteúdo
Selecionada Conteúdo aparente
da Célula da célula

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 54 - Resultado final da fórmula
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Isso garantirá que caso as células usadas na fórmula tenham seus valores alterados, o resultado será
automaticamente alterado também.
Outro benefício de usar a célula e não o valor que está aparente é o fato de poder replicar a mesma fór-
mula para outras células com as mesmas condições, bastando para isso posicionar o cursor, com o mouse
no quadrado posicionado no canto inferior direito da célula, segurar e arrastar para as linhas abaixo, como
no exemplo da figura a seguir:
Microsoft Excel 2016 (2020)

Figura 55 - Replicando fórmula


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
92

Ainda utilizando o mesmo exemplo, veja que, no caso desses dados, pode-se considerar ainda realizar
o cálculo do peso total do pedido:

Na célula D5 você deve digitar =D2+D3+D4

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 56 - Cálculo do peso total
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Após a digitação da fórmula, basta que você tecle ENTER e o cálculo será concluído. Veja:
Microsoft Excel 2016 (2020)

Figura 57 - Resultado final do cálculo do peso total


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

As planilhas eletrônicas também disponibilizam a seus usuários uma grande variedade de fórmulas
prontas (pré-definidas) para serem utilizadas em seus cálculos. São as chamadas funções, que realizam
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
93

cálculos baseadas nos dados contidos em uma célula ou mesmo em um intervalo de células, representado
pelo símbolo (:) dentre a primeira e a última célula do intervalo.

Normalmente estão classificadas em categorias, facilitando a aplicação ao usuário. Algumas categorias


básicas:

a. Dados;
b. Data;
c. Engenharia;
d. Estatística
e. Financeira;
f. Lógica;
g. Matemática;
h. Pesquisa;
i. Texto.

Entre as funções básicas mais utilizadas, é ideal considerar:

a. Soma: (calcula o somatório dos valores contidos nas células pertencentes ao intervalo selecionado):
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
94

Considere o exemplo da soma do peso total do pedido:

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 58 - Exemplo de soma
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Analise a nomenclatura dos campos resultantes da soma finalizada:

Função Intervalos de
utilizada células utilizado
na função Microsoft Excel 2016 (2020)

Resultado
da função
Figura 59 - Nomenclatura das funções
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

b. Média (calcula a média dos valores contidos nas células pertencentes ao intervalo selecio-
nado).

No exemplo, observe a média dos pesos unitários dos itens:


SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
95

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 60 - Exemplo de média
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

c. Mim (apresenta o valor mínimo contido em uma seleção de células). No exemplo, veja o menor
peso unitário do pedido:

Microsoft Excel 2016 (2020)

Figura 61 - Exemplo de valor mínimo


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

d. Max (apresenta o valor máximo contido em uma seleção de células). Veja que, no exemplo, o maior
peso unitário do pedido será:
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
96

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 62 - Exemplo de valor máximo
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

e. Contar valores: (apresenta a quantidade de células que não estão vazias em uma seleção).
No exemplo, o total de itens do pedido representa:

Microsoft Excel 2016 (2020)

Figura 63 - Exemplo de ferramenta de contar valores


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

f. Se: (após realizar um teste lógico, verifica se um item é verdadeiro; se for, retorna o que for estipula-
do para verdadeiro, se não retorna o que for estipulado para falso).
No exemplo a seguir, o teste lógico será:
Se o peso total do item for maior ou igual a 50 kg, deverá conter a observação para VERIFICAR TRANS-
PORTE, se não (abaixo de 50 kg), a observação será TRANSPORTE OK.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
97

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 64 - Exemplo de fusão SE
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Quantas possibilidades essa ferramenta oferece, não é mesmo? Além das funcionalidades estudadas
até agora, também é possível criar tabelas com muita facilidade. Utilizando essa ferramenta, a disposição
do conteúdo, bem como sua formatação, pode facilitar consideravelmente a leitura e o cálculos dos dados.
O recurso de inserção de tabela nada mais é que a transformação de um conjunto de dados em uma
tabela organizada com recursos específicos, como filtros. Veja:
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
98

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 65 - Recurso de inserção de tabela
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Cada vez mais há a interação dos usuários com os programas, o que faz com que atividades de criação
de tabelas e gráficos se torne cada vez mais atualizada e intuitiva.

CLASSIFICAÇÃO E FILTRO DE DADOS

A classificação de dados é uma das ferramentas mais comuns para gerenciamento de dados. Pode-se
classificar a tabela por uma ou mais colunas, em ordem crescente ou decrescente, ou pode fazer uma clas-
sificação personalizada.
Classificar a tabela
1. Selecione uma célula nos dados.
2. Selecione Página Inicial > Classificar e Filtrar.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
99

Ou selecione Dados > Classificar

3. Escolha uma opção:


• Classificar de A a Z: classifica a coluna selecionada em ordem crescente.
• Classificar de Z a A: classifica a coluna selecionada em ordem decrescente.
• Classificação Personalizada: classifica os dados em várias colunas, aplicando critérios de classifica-
ção diferentes.

Na Classificação Personalizada temos:


• Adicionar Nível

Microsoft ([20--?])´

Figura 66 - Classificação personalizada


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

• Para Coluna, selecione a coluna que você deseja Classificar por na lista suspensa e selecione a segun-
da coluna pela qual você deseja classificar Depois por. Por exemplo, Classificar por Departamento e
Depois por Status.
• Em Classificar em, selecione Valores.
• Para Ordem, selecione uma opção, como A a Z, Menor para Maior ou Maior para Menor.
• Para cada coluna adicional pela qual você deseja classificar, repita as etapas anteriores dentro da Clas-
sificação Personalizada.
• Marque a caixa de seleção Meus dados têm cabeçalhos se os dados tiverem uma linha de cabeçalho.
• Selecione OK.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
100

Enquanto a classificação está mais relacionada a ordem com que o dados são mostrados, temos também
o filtro que tem uma relação sobre a visualização ou não dos dados diante do critérios de filtro aplicado.

Filtrar um intervalo de dados (os dados mostrados na planilha são só exemplos)


1. Selecione uma célula no intervalo.
2. Selecione Dados > Filtrar.

3. Selecione a seta do cabeçalho da coluna Seta do comando Filtrar .


4. Selecione Filtros de Texto ou Filtros de Número e, em seguida, selecione uma comparação, como
Está Entre...

Microsoft ([20--?])´

Figura 67 - Filtro de textos e de números


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
101

5. Introduza os critérios de filtragem e selecione OK.

Microsoft ([20--?])´
Figura 68 - Filtro automático personalizado
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Filtrar dados numa tabela


Ao introduzir dados numa tabela, os controles de filtragem são automaticamente adicionados aos ca-
beçalhos da tabela.

Microsoft ([20--?])´

Figura 69 - Filtros adicionados aos cabeçalhos


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

1. Selecione a seta do cabeçalho da coluna que pretende filtrar.


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
102

2. Desmarque (Selecione Tudo) e selecione as caixas que pretende mostrar.

Microsoft ([20--?])

Figura 70 - Filtros de texto


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

3. Clique em OK.
A seta do cabeçalho da coluna altera-se para um ícone do filtro . Selecione este ícone para alterar
ou limpar o filtro.

GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS

E por falar em gráficos, você sabe como criá-los em uma planilha eletrônica? Essa ferramenta gráfica é
outra forma de representar os dados contidos em uma tabela. Para inserir um gráfico nas planilhas eletrô-
nicas, é necessário ter uma seleção de células com o conteúdo que será exposto, como pode ser visualiza-
do na figura a seguir:
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
103

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 71 - Inserção de gráficos
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Existem vários tipos de gráfico, dentre os mais utilizados:


a. Área
b. Barras
c. Colunas
d. Dispersão
e. Linhas
f. Pizza

É sempre válido conhecer os tipos de gráficos disponíveis, bem como avaliar, entre as opções, qual me-
lhor representa a intenção do usuário com essa exposição gráfica. Na figura a seguir, é possível conferir a
inserção de um gráfico de pizza.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
104

Microsoft Excel 2016 (2020)


Figura 72 - Modelo de Inserção de gráficos de pizza
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Muitas vezes pode-se produzir mais de uma opção, para só então validar a melhor, ou ainda utilizar
diferentes opções de gráficos do mesmo conteúdo, em exposições que tenham objetivos diferentes.

IMPRESSÃO

A impressão do documento pode se dar de forma virtual (em arquivo portátil) ou física (em papel).
Conforme a impressora instalada, os recursos podem ser diferentes, mas alguns são fundamentais. Quan-
to à impressão parcial/integral do documento, é possível fazer a impressão parcial (de algumas planilhas
apenas) ou mesmo total da pasta. Essas opções são recorrentes independentemente do programa e da
impressora utilizados, veja:

a) Todas a pasta de trabalho (imprime a pasta na íntegra);


b) Seleção (imprime o conteúdo selecionado na tela);
c) Planilha Ativa (imprime a planilha que está aparecendo na tela);
d) Quantidade de cópias: é possível, independente do programa, a opção pela impressão única (uma
cópia) da planilha ou mais cópias, conforme a quantidade digitada no campo específico.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
105

A melhor estratégia para aprender a usar as ferramentas disponíveis continua sendo a prática, por isso
desafie-se! Utilize as orientações e crie suas planilhas eletrônicas.

EDITOR DE APRESENTAÇÕES

O editor de apresentações é uma ferramenta importante que auxilia acadêmicos, professores, profissio-
nais liberais, entre outros, a transmitirem suas ideias de forma harmônica e eficiente.
No entanto, quando não é elaborada de forma a contextualizar as ideias do apresentador algumas situ-
ações podem ocorrer:

a) O apresentador aponta para a tela de forma recorrente buscando indicar sobre o


que está falando.
b) O apresentador lê as anotações.
c) O apresentador utiliza muitas simbologias para ilustrar situações.
d) O apresentador se esconde ou se perde na apresentação.
e) O apresentador interrompe sua fala e lê cada slide em silêncio antes de iniciar a
apresentação de cada um.
f) O apresentador demonstra nervosismo e não entende o conteúdo dos slides.

FUNÇÕES BÁSICAS E SUAS FINALIDADES

Você pode estar se perguntando: mas fazer uma apresentação não é somente colocar textos em telas?
A resposta é: não! O ideal é organizar uma sequência de ações.
Uma apresentação bem estruturada é о primeiro passo para uma apresentação bem-sucedida. O editor
de apresentações faz a criação dos slides (esse é o nome de cada uma das telas da apresentação), assim
como os editores de textos e as planilhas eletrônicas, aceitam os mesmos comandos básicos de edição:
inserir, copiar, mover e excluir. A movimentação de qualquer elemento de uma apresentação é feita de
forma similar à que se faz em um arquivo de textos.
Mas uma apresentação bem feita começa muito antes de se colocar а mão na massa, isto é, no progra-
ma propriamente dito (editor de apresentações). Como qualquer projeto, para que о resultado seja satisfa-
tório, é necessário planejar tendo em vista aquilo que se quer comunicar, a quem se vai falar e, acredite, até
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
106

о tamanho e as condições de iluminação do local onde а apresentação será feita. Afinal, de nada adianta
que você se esforce para preparar sua apresentação se ela não puder ser vista por toda а audiência, certo?

PLANEJAMENTO

А etapa que precede а criação de uma apresentação é vital para о sucesso do projeto como um tоdо.
Há quem аrgumente que sempre é pоssível inserir um slide а quаlquer mоmentо pаrа completar о que
se deseja comunicar. Mas, caso opte por esse caminho, nãо reclаme se aо finаl a apresentação parecer umа
cоlchа de retаlhоs.
Portanto definа claramente аs mensagens que devem ser trаnsmitidаs e prоcure ter em mãоs
(eletrоnicаmente fаlаndо) tоdаs аs informações necessárias: dаdоs, textos, tаbelаs, gráficоs, imаgens,
vídeоs, áudiо e links dа web.
Priоrize e ordene as informações de mоdо а permitir que а аudiênciа compreenda claramente о que
está sendo comunicado. Evite, pоr exemplо, mostrar um slide com um dаdо оu cоnceitо que só será ex-
plicado muitо аdiаnte, pois é prоvável que ninguém se lembre mаis de que se trata quando o slide cоm а
explicаçãо surgir mais à frente na apresentação.
Se аlgum dado nãо fоr essencial à apresentação, nãо pense duаs vezes e deixe-о de lаdо. Em geral dese-
jamos adicionar uma quantidade enorme de informações, cоmо se issо fоsse sinаl de conteúdo adequado.
Umа apresentação pоluídа оu cоm excesso de detalhes distrаi а аudiênciа e tirа о foco dо que é
reаlmente importante. Em resumо: muitа informação, ao invés de аjudаr, аtrаpаlhа; nesse sentido, muitas
vezes, menos é mais.

TIPOS

Os slides não devem conter tоdоs оs dados; conserve em mãоs аlgumаs informações-chave que serãо
fаlаdаs durante a apresentação: elas аjudаrão а mаnter а atenção dа audiência e evitаrão que você se
tоrne um leitоr de apresentação. Acredite: muitos não apresentam slides, apenas os leem. Apresentar não
significa incluir textos a serem lidos, mas sim incluir tópicos a serem discutidos.

SLIDE-MESTRE

О slide-mestre serve de pаnо de fundо pаrа tоdos os slides da sua apresentação. Ele pоde conter, pоr
exemplо, о logotipo dа empresа e оutrа informação importante, cоmо um telefоne de cоntаtо.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
107

Existem muitos programas que oferecem ferramentas para criar slides. Na maioria, pаrа аbrir о slide-
-mestre pode-se acessar a área em que ficam as ferramentas de exibição e procurar pela opção mestre e,
após, por slide-mestre.

Microsoft Powerpoint (2016)


Figura 73 - Inserção de slide mestre
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Evite “pоluir” о slide-mestre. Аindа que diversas informações possam ser inseridas, tenhа em vistа que,
como será usado em todos os slides, quаntо mаis elementos gráficos tiver, menоs espаçо vаi sobrar pаrа
ser usado com a informação que vоcê quer transmitir à аudiênciа.
Nоte que о аplicаtivо оferece cаixаs pré-definidаs pаrа que se escolha itens importantes. Todo slide--
-mestre poderá ser customizado pelo usuáriо, que poderá, por exemplo, optar pоr usаr оutrоs elementos,
cоmо lоgоtipоs.

Lembre-se que o slide-mestre é o guia para todas as suas apresentações.

SLIDE DE ABERTURA E FECHAMENTO

O Slide de abertura é о primeiro de suа аpresentаçãо. Nele devem cоnstаr о tema da apresentação, um
subtítulo, cоm nо máximо duаs linhаs e cоm informações adicionais, o nоme do apresentador e seu cаrgо.
Pоde-se incluir аindа оutrо slide – cоm аs informações dа аgendа de suа apresentação.
Esse é um bom momento para contextualizar a apresentação, introduzir o assunto, nivelar expectativas
e se apresentar. Tudo isso de forma bem sucinta e rápida.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
108

Jéssica Tatiane Rolim de Moura (2020)


Figura 74 - Modelo de slide de abertura
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Também conhecido cоmо “Muitо оbrigаdо”, o slide de fechamento é importante pоr apresentar e re-
forçar o nоme e informações de contato do apresentador. É simpáticо (e esperаdо) apresentar e-mаil e
telefоne de contato. O númerо de celulаr nãо deve ser informado pаrа uma plateia desconhecida.

Jéssica Tatiane Rolim de Moura (2020)

Figura 75 - Modelo de slide de fechamento


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Ao chegar nesse slide, aproveite para agradecer e abrir espaço para interagir com a audiência.

FORMATAÇÃO

É importante saber utilizar adequadamente todos os elementos disponíveis no programa, tendo em


vista que para cada necessidade há uma ferramenta capaz de enriquecer a apresentação. Observe alguns
exemplos de formatações do pacote de aplicativos da Microsoft:
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
109

Vídeos

Tabelas

Ferramenta de Sons
inserção de textos

Textos especiais
Figuras

Davi Leon (2020)


Gráficos
Figura 76 - Exemplos de formatações
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

Todos esses elementos, além dos modelos pré-formatados disponíveis, garantem clareza aos slides,
permitindo que a apresentação ocorra de forma eficiente. Mas, atenção! Existem maneiras coerentes de
utilizar essas ferramentas, de forma que você não cometa excessos.

CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS

Nãо аcredite em receitаs milаgrоsаs: cada apresentação é únicа. Cоntudо, quаntо menоs, melhor: essа
é umа dica que pode ser aplicada de duas formas distintаs, pois vаle tаntо pаrа о número de slides quаntо
pаrа а quantidade de informação pоr slide. Umа apresentação enxuta possibilita mаiоr interаçãо entre о
palestrante e а audiência.
Outra dica interessante: é preferível utilizar imagens а textos: muitas vezes umа imagem vаle mаis que
mil palavras.
Para garantir a visibilidade, é importante lembrar que o que se vê nа tela do computador quаse sempre
é diferente dо que se mostra em uma apresentação em sаlа escurа cоm оs projetores. Assim, deve-se evitar
utilizаr fоntes (tipоs de letrаs) excessivamente detalhadas. А fonte Аriаl é cоmum e bem аceitа. Além disso,
misturаr fontes diferentes na mesmа apresentação nãо é o ideal.
Quanto aos efeitos e cores, os negritоs, itálicоs e sublinhаdоs devem ser evitаdоs, pois cаnsаm e nãо
cоstumаm funcionar muito bem a distânciа.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
110

О usо de cores tаmbém deve ser feito cоm cаutelа, pois o que aparece em um reluzente lаrаnjа nа telа
dо notebook pоde ser exibido na tela de projeção cоm оutrо tоm e cоnfundir em vez de destacar. Portanto,
opte pоr cоres que apresentem bоm cоntrаste cоm а cor usada nо fundо (principalmente se о slide-mestre
tiver аlgumа cоr). Se pоssível, faça um teste de cores antes nа mesmа sаlа оnde а apresentação ocorrerá.
Cuidado com gráficos: аs imаgens sãо mais importantes que аs palavras, mаs devem ter informações
legíveis. Um gráficо pоluídо оu que utilize umа escala muitо pequenа (оu muitо grаnde – dependendо
dа informação apresentada) pоde ser tãо inútil quаntо um pаrágrаfо enоrme, o que provocará sоnо em
quem o lerá.
Outra observação importante refere-se à criação de níveis: as ferramentas de apresentação оferecem
umа cômоdа mаneirа de criar conteúdo de textо nоs slides a partir de subníveis em um item em brаncо,
acionados ao se pressionar a tecla TAB. А cаdа novo item, umа representação diferente é criаdа e о
tаmаnhо dа fonte diminui. О bоm sensо indicа que nãо se deve usar mаis dо que três níveis, sоb riscо de
аs informações ficаrem cоnfusаs.
Evite excessоs: usаr recursos multimídia cоmо vídeos, animações e músicаs, pоde tоrnаr а apresenta-
ção mais dinâmica. Pоrém, tenhа em mente que о importante é а mensagem que se deve pаssаr e nãо о
show que vоcê fаrá. Se tаl recurso reforçar a mensagem, vá em frente; cаsо cоntráriо, dispense.
A apresentação pоde ser impecável, cоm tоdа а informação corretamente organizada, cоesа e leve.
Mаs um únicо escоrregãо no uso da gramática normativa dа língua portuguesa pоde pôr tudо а perder.
Portanto, revise, revise e revise de nоvо. Nãо há nаdа mаis irritаnte dо que um palestrante que precisа а
tоdо instаnte cоnsultаr suаs anotações оu оs dados dos slides pаrа completar umа frаse оu responder
а umа pergunta quаlquer dа аudiênciа. Por isso você deve dominar as informações do assunto: treine,
repаsse оs dados tаntаs vezes quаnto fоr necessário pаrа que nãо restem dúvidаs.
Saiba que existem regras fundamentais que, se nãо аssegurаm o sucesso absoluto da sua apresentação,
pоdem evitаr que elа sejа um frаcаssо. Por exemplo, uma delas determina que o sucesso também depen-
de muitо dа desenvоlturа do palestrante nо mоmentо dа аpresentаçãо.

PITCH

Na atual dinâmica mundial não há espaço para apresentações longas e com muitas informações. Por
isso é cada vez mais importante utilizar o pitch, que pode ser definido como uma apresentação rápida de
um produto ou um negócio, com a intenção de “vender” a ideia para investidores, clientes, sócios ou par-
ceiros. Esse termo se popularizou no universo das startups (empresas inovadoras).
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
111

Em eventos de empreendedorismo, é comum haver uma área para apresentações de pitch, que conec-
tam startups e investidores para tirar boas ideias do papel.
Basicamente, o empreendedor precisa dizer, em poucas palavras, de que se trata seu projeto, em que
mercado vai atuar, qual solução oferece e o que está buscando no momento. Geralmente essa fala dura de
três a cinco minutos, mas também pode levar de 30 segundos a 20 minutos.
O pitch não é uma reunião de negócios, a formalização de uma parceria ou a conclusão de uma venda,
mas pode servir para qualquer empresa que precise convencer um público a acreditar no seu negócio.
É apenas a largada para um futuro investimento ou compra. Apenas um primeiro contato com o
investidor ou cliente.

IMPORTAÇÃO DE FIGURAS E OBJETOS

Dependendo do editor de apresentações, é possível inserir figuras, imagens, fotos, clip-art ou outros
recursos visuais do computador ou da Internet na apresentação de slides.

INSERIR UMA IMAGEM DE SEU COMPUTADOR NO SEU SLIDE

1. Clique no local em que deseja inserir o slide.


2. Na guia Inserir, no grupo Imagens, clique em Este Dispositivo....
Microsoft ([20--?])´

Figura 77 - Grupo imagens


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
112

3. Na caixa de diálogo exibida, procure a imagem que deseja inserir e clique em Abrir.

Inserir uma imagem da web em seu slide

1. Clique no local em que deseja inserir o slide.


2. Na guia Inserir, no grupo Imagens, clique em Imagens Online.

Microsoft ([20--?])´

Figura 78 - Imagens online


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

3. Na janela de pesquisa, digite o que você está procurando e pressione Enter. Use o tamanho, tipo,
cor, leiaute nos filtros licenciados para ajustar os resultados de acordo com sua preferência.
Microsoft ([20--?])´

Figura 79 - Resultados imagens online


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
113

4. Clique na imagem que você deseja inserir e clique em Inserir.

Depois de inserir uma imagem, você pode alterar o tamanho e a posição. Para fazer isso, clique com o
botão direito do mouse na imagem e clique em Formatar Imagem.
A adição de outros objetos a apresentação ou slide pode ser feita através da aba Inserir.

Microsoft
([20--?])´
Figura 80 - Aba inserir
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

INSERÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

A inserção de tabelas é feita com a criação da tabela diretamente no editor de apresentações ou pode-
-se copiar e colar uma tabela dos editores de textos ou planilhas eletrônicas. Aqui cabe uma alerta: não
é possível converter o texto do slide existente em uma tabela. Ao invés disso, insira uma tabela vazia e
adicione o texto a ela. A adição da tabela na apresentação ou slide pode ser feita através da aba Inserir.
Microsoft ([20--?])´

Figura 81 - Grupo tabela


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

A inserção de gráficos é feita com a criação do gráfico diretamente no editor de apresentações ou pode-
-se copiar e colar uma tabela do editor de planilhas eletrônicas. Esta última opção é recomendada caso
precise representar muitos dados graficamente. Esse também será o melhor método caso os seus dados
sejam alterados regularmente e você deseje que o gráfico sempre reflita os números mais recentes. Nesse
caso, quando você copiar o gráfico, mantenha-o vinculado ao arquivo original do editor de planilhas ele-
trônicas.

Um passa-a-passo simples para criar o gráfico seria:


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
114

1. Clique em Inserir > Gráfico

Microsoft ([20--?])´
Figura 82 - Inserir gráfico
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

2. Clique no tipo de gráfico e depois clique duas vezes no gráfico desejado.

Microsoft ([20--?])´

Figura 83 - Todos os gráficos


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

3. No gráfico adicionado na planilha, substitua os dados de espaço reservado por suas próprias infor-
mações.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
115

Microsoft ([20--?])´
Figura 84 - Título do gráfico
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

4. Quando terminar, feche a planilha de trabalho.

ARQUIVAMENTOS

Quando vamos salvar uma apresentação, isto significa que o arquivo que possui a apresentação criada
vai receber um nome e ter o seu estado salvo no computador. Dessa forma, mesmo que você encerre o
editor de apresentações ou desligue o computador, o arquivo que possui a apresentação está preservado.
O nome no arquivo será dado na primeira vez que você salvar a apresentação e nas demais vezes que a
ação de salvar for feita não será mais solicitado o nome do arquivo, pois você já o nomeou. Caso queira
salvar a apresentação com outro nome, deve-se utilizar a opção de salvar como, pois deste modo pode
escolher um outro nome e a apresentação original fica preservada. A apresentação quando está salva no
computador pode ser enviada para outras pessoas pelo meio que melhor lhe convier, como por exemplo
enviar por e-mail.

Abaixo temos um exemplo de como proceder para salvar uma apresentação:


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
116

5. Clique em Arquivo > Salvar Como

Microsoft ([20--?])´
Figura 85 - Clicar em Arquivo
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

6. Selecione Este PC
7. Escolha um nome para a apresentação
8. Clique no botão Salvar

Microsoft ([20--?])´

Figura 86 - Salvar planilha


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

CONTROLES DE EXIBIÇÃO

Os controles principais para a exibição da apresentação encontram-se na guia Apresentação de Slides.


Microsoft ([20--?])´

Figura 87 - Apresentação de slides


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
117

Para uma exibição básica da apresentação deve-se seguir os seguintes passos:


3. Na guia Apresentação de Slides, selecione Do Começo.

4. Para gerenciar a apresentação de slides, vá para os controles no canto inferior esquerdo


e siga um destes procedimentos:

Microsoft ([20--?])´

Figura 88 - Funções dos controles


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
118

CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES EM SLIDES E VÍDEOS

Quando se deseja que a apresentação enviada para alguém possa ser visualizada diretamente sem ter
que editá-la primeiro, temos duas opções de formato: apresentação em slides ou vídeo.
Salvar como apresentação em slides
Quando alguém abre um arquivo de apresentação, ele é exibido em tela cheia na apresentação de sli-
des, e não no modo de edição. O visualizador começará a assistir à apresentação imediatamente.
1. No menu Arquivo, selecione Salvar para garantir que todo seu trabalho recente seja salvo no
formato de apresentação do PowerPoint (.pptx).
2. No menu Arquivo, selecione Salvar como.
3. Escolha o local da pasta onde você deseja armazenar o arquivo de apresentação do PowerPoint.
4. Na caixa Salvar como tipo, escolha Apresentação do PowerPoint (*.ppsx).

Microsoft ([20--?])´

Figura 89 - Local para salvar


Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

5. Selecione Salvar.

Salvar como um arquivo de vídeo

Quando quiser fornecer uma versão de alta fidelidade da sua apresentação para outros colaboradoress
ou clientes (como um anexo de e-mail, uma publicação na Web, um CD ou DVD), salve-o para permitir sua
reprodução como vídeo. Você pode salvar sua apresentação como um arquivo de vídeo MPEG-4 (. mp4)
ou como um arquivo. wmv. Os dois formatos são amplamente suportados e podem ser transmitidos pela
internet.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
119

1. No menu Arquivo, selecione Salvar para garantir que todo seu trabalho recente seja salvo no
PowerPoint formato de apresentação (.pptx).
2. Clique em Arquivo > Exportar > Criar um Vídeo. (Ou na guia Gravação da faixa de opções, cli-
que em Exportar para Vídeo.)
3. Na primeira caixa suspensa sob o cabeçalho Criar um vídeo, selecione a qualidade de vídeo de-
sejada, que se refere à resolução do vídeo concluído. Quanto maior a qualidade do vídeo, maior
será o tamanho do arquivo. Talvez você queira testá-los para determinar qual atende melhor suas
necessidades.

Microsoft ([20--?])´
Figura 90 - Resolução
Fonte: Adaptado Microsoft (2020)

4. A segunda caixa suspensa sob o cabeçalho Criar um Vídeo informa se sua apresentação inclui
narração e intervalos. (Você pode mudar essa configuração se quiser.)
• Se você não gravou narração sincronizada, por padrão o valor será Não Usar Narrações e Tempos
Gravados.
• O tempo padrão gasto em cada slide é 5 segundos. Você pode alterar esse intervalo na caixa Segun-
dos a passar em cada slide. À direita da caixa, clique na seta para cima para aumentar a duração ou
clique na seta para baixo para diminuir a duração.
• Se você gravou uma narração sincronizada, por padrão o valor será Usar Narrações e Tempos Gra-
vados.

5. Clique em Criar Vídeo


INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
120

6. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome de arquivo para o vídeo, selecione uma pasta onde
o arquivo será salvo, e clique em Salvar.
7. Na caixa Salvar como tipo, escolha entre vídeo MPEG-4 ou Vídeo do Windows Media.
• Você pode controlar o andamento da criação de vídeo verificando a barra de status na
parte inferior da tela. O processo de criação de vídeo pode demorar várias horas, depen-
dendo do tempo de duração do vídeo e da complexidade da apresentação.
8. Para reproduzir o vídeo recém-criado, vá para o local da pasta designada e clique duas vezes no
arquivo.

RECURSOS MULTIMÍDIA DE APOIO A APRESENTAÇÕES E VÍDEOS

Normalmente temos como recursos de multimídia para enriquecer os slides: o vídeo, o áudio e a gra-
vação de tela.

Vídeo: para o vídeo podemos utilizar os que estão no próprio computador ou vídeos on-line.
Áudio: pode-se utilizar arquivos de áudio que estão no próprio computador ou fazer uma gravação.
Gravação de Tela: esse recurso é muito utilizado quando se quer demonstrar algo com um nível de de-
talhamento maior. Normalmente é selecionada a área onde vai ser gravada a tela, incluir um áudio e exibir
o ponteiro no mouse.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Na indústria, bem como em qualquer situação profissional, o uso dos softwares de escritório tornou-se
uma ferramenta fundamental. Seja para criação ou impressão de documentos do tipo texto, planilha ou
apresentação, a utilidade dos softwares de escritório é indiscutível, pois é através deles que se poderão
registrar ou exibir informações para uso individual ou mesmo coletivo. Além disso, a padronização dos
documentos no ambiente profissional induz a utilização desses recursos, garantindo funcionalidade e uni-
formidade.
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
121

Imagine-se como auxiliar administrativo de uma empresa de confecção de malhas: seu chefe pede que
você organize uma reunião para repassar algumas informações a determinado grupo: qual será sua pri-
meira ação? Fácil: as informações devem ser organizadas em uma pauta de reunião, que prevê os temas
e o tempo estipulado para cada abordagem, bem como outras informações pertinentes. Esse tipo de do-
cumento pode ser redigido facilmente no editor de texto e compartilhado com os interessados via web.
Na indústria, bem como em qualquer situação profissional, o uso do editor de textos tornou-se uma
ferramenta fundamental. Seja para o registro de documentos ou mesmo para sua impressão, a utilidade
do editor de textos é indiscutível, pois é através dele que se poderão registrar informações para uso indi-
vidual ou mesmo coletivo. Além disso, a padronização dos documentos no ambiente profissional induz a
utilização desses recursos, garantindo funcionalidade e uniformidade.
Imagine-se como auxiliar administrativo de uma empresa de confecção de malhas: seu chefe pede que
você organize uma reunião para repassar algumas informações a determinado grupo: qual será sua pri-
meira ação? Fácil: as informações devem ser organizadas em uma pauta de reunião, que prevê os temas
e o tempo estipulado para cada abordagem, bem como outras informações pertinentes. Esse tipo de do-
cumento pode ser redigido facilmente no editor de texto e compartilhado com os interessados via web.

A utilidade e aplicabilidade das planilhas eletrônicas nas indústrias vêm crescendo indiscutivelmente a
cada dia, pela precisão dos cálculos nelas realizados, pelo volume de dados ou mesmo pela grande varie-
dade de recursos para apresentá-los. Elas tornam a manipulação, interpretação e apresentação dos dados
atividades confiáveis e multifuncionais para diversas possibilidades de aplicação.
Imagine-se trabalhando em uma grande empresa, no auxílio ao grupo administrativo: em determinado
momento, seu gerente pede que seja feita uma comparação de gastos, entradas e saídas de matéria-prima
e comparativos dos últimos três anos. Como organizar essas informações de forma rápida, clara e manipu-
lável? Com certeza seu problema seria resolvido com a criação de uma planilha detalhada, com gráficos
autoexplicativos.

Comunicação é tudo!
Os aplicativos de apresentação são algoritmos gráficos dedicados inteiramente à produção de apre-
sentações digitais. São, além disso, muito utilizados por indústrias para organizar informações de maneira
clara e objetiva. Esses aplicativos permitem desenvolver o conteúdo rapidamente utilizando comandos
simples.
Na indústria, toda informação e sua correta disseminação é importante. A assertividade da comuni-
cação depende muito de como se estrutura uma apresentação, pensando na contextualização daquilo
que será comunicado, no objetivo a ser atingido pela comunicação e, principalmente, no público-alvo da
comunicação.
Na dinâmica atual, em que estamos todos conectados e informações estão em todos os lugares, apre-
sentações digitais em ambientes virtuais acessados remotamente facilitam a disseminação de conheci-
mento entre fábricas, filiais e todas as unidades relacionadas à indústria. Além de ser utilizada para informar
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
122

de forma estruturada todos os dados necessários em tempo real, uma apresentação pode ser disponibili-
zada para a audiência validar e rever alguma informação, mas, principalmente, para informar àqueles que,
apesar de não estarem presentes na apresentação ao vivo, precisam da mesma maneira inteirar-se das
informações repassadas.

EXEMPLOS

Imagine-se trabalhando numa empresa e seu gestor faz alguma das solicitações abaixo. Com o seu co-
nhecimento no software de escritório, elas podem ser facilmente atendidas:
Organização de uma reunião: é preciso que as informações podem sejam organizadas em uma pauta de
reunião, que prevê os temas e o tempo estipulado para cada abordagem, bem como outras informações
pertinentes. Esse tipo de documento pode ser redigido facilmente no editor de texto e compartilhado com
os interessados via web.
Comparação de gastos de entradas e saídas de matéria-prima e comparativos dos últimos três anos:
para organizar essas informações de forma rápida, clara e manipulável basta criar uma planilha eletrônica
detalhada, com gráficos autoexplicativos.
Apresentação sobre um tema da área: através do editor de apresentações pode-se estruturar todos
os dados necessários em uma apresentação que pode ser disponibilizada para a audiência validar e rever
alguma informação, mas, principalmente, para informar àqueles que, apesar de não estarem presentes na
apresentação ao vivo, precisam da mesma maneira inteirar-se das informações repassadas.

Confira aqui algumas sugestões de softwares de escritório gratuitos, acesse:

SAIBA Libreoffice - https://pt-br.libreoffice.org/


MAIS
Openoffice - https://www.openoffice.org/pt-br/
Freeoffice - https://www.freeoffice.com/pt/

***
SOFTWARE DE ESCRITÓRIO
123

PALAVRAS DO DOCENTE

O conhecimento no uso do software de escritório contribui muito para seu desenvolvimento profissio-
nal, pois é quase impossível encontrar uma empresa que não faça uso dessa solução. Com a utilização do
software de escritório, você poderá criar documentos de textos, planilhas de cálculos e apresentações, com
grande facilidade e recursos modernos de colaboração e compartilhamento.
Pode-se dizer que o software de escritório seria um exemplo das ferramentas computacionais que com-
põem a incessante movimentação da indústria na busca por qualidade e produtividade de processos e
produtos. Passando de um simples documento de texto, uma planilha de orçamentos ou um relatório
elaborado no formato de apresentação, a habilidade em se utilizar um software de escritório vai reforçar e
aperfeiçoar muito o seu perfil profissional.
Internet (world wide web)

APRESENTAÇÃO

Em sua caminhada, tanto acadêmica como pessoal, você deve ter ouvido falar muito em
internet, não é mesmo? E deve ter compreendido que ela possibilita a obtenção e o compar-
tilhamento de conhecimentos e ideias. Pois bem! A partir dos seus estudos, você verá que ela
representa muito mais que isso, principalmente para o contexto do curso/profissão escolhido
por você.
Você faz parte de um mundo que está em constante mudança: muitas coisas são criadas e
modificadas o tempo todo; sociedades se organizam, indústrias se modernizam, ídolos nascem
e caem no esquecimento. O que permite que você acompanhe todos esses movimentos são os
cliques na rede, que te oferece compartilhamento de conhecimento e conexão com pessoas e
lugares, além do dinamismo das informações.
A partir desse momento, você estudará os conceitos, a história e como utilizar melhor as
ferramentas disponíveis na internet. Bons estudos!

DEFINIÇÃO

Internet é uma rede mundial que tem como objetivo interligar computadores para fornecer
ao usuário o acesso a diversas informações. Por isso é chamada de rede mundial de computa-
dores.
Ela atualmente é essencial para a organização social, pois sabe-se que o aprendizado se
constrói por meio da busca de informações, e, nesse sentido, a internet é um excelente reposi-
tório que pode ser aproveitado.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
126

NicoElNino

ESTRUTURA

INTERNET

Criada nos Estados Unidos em 1969 com o objetivo de interligar laboratórios de pesquisa, foi batizada
inicialmente de Arpanet. No mesmo ano, foi enviado o primeiro e-mail: um amigo recebeu a mensagem de
um professor da Universidade da Califórnia.
A Arpanet pertenceu à equipe de defesa dos EUA no momento em que se vivia o ápice da Guerra Fria.
Era usada para permitir a comunicação entre os oficiais, cientistas e militares, resistindo até mesmo em
situações de bombardeio.
Já em 1982, o uso da internet criada pela área de defesa dos EUA expandiu-se para a área acadêmica.
No início, o uso era restrito aos norte-americanos, mas já com o nome de internet, difundiu-se por outros
países principalmente da Europa, como Dinamarca, Holanda e Suécia.
Por quase 20 anos do início do uso da internet, ela foi praticamente utilizada em pesquisa nas áreas
acadêmicas e científicas, e apenas em 1987 estava liberada para acesso comercial aos norte-americanos.
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
127

Com o acesso e a comercialização dos serviços de internet nos Estados Unidos, no ano de 1992, surgi-
ram vários provedores de conexão à internet. Mas foi no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN)
que o termo WWW (World Wide Web) começou a ser inserido para incluir informações disponíveis aos usu-
ários que acessavam a internet.
A partir desse momento, a popularidade e o acesso à rede cresceram bastante, e em 2001, a internet já
possuía mais de 250 milhões de conexões de usuários em toda a rede mundial.
Em território nacional, a utilização comercial foi iniciada em 1995, porém universidades federais do
Brasil já a utilizavam no meio acadêmico desde o ano de 1989.
A rede mundial de comunicação pode ser acessada por qualquer pessoa conectada à internet. Essa
seria a principal diferença em relação à intranet, que é uma “internet” internalizada para atender um am-
biente empresarial. Sendo assim, essa internalização restringe o acesso do restante do mundo, desautori-
zando o acesso de pessoas não autorizadas à infraestrutura de rede interna da empresa, mantendo o que
chamamos de acessos corporativos.

metamorworks

A intranet pode ser utilizada para transmitir comunicados corporativos, usando portais corporativos
em um servidor de acesso à web internalizado, assim como prover documentos e modelos para que sejam
acessados pelos funcionários da empresa, como documentos de regras internas, modelos de solicitação
de férias, entre outros. A intranet também vem sendo usada para criar redes de conectividade interna,
podendo os funcionários criar grupos específicos, divulgar notícias, estabelecer relacionamentos, criar me-
canismos de compra e venda interna, ou seja, opera como uma rede social no âmbito da empresa.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
128

Caso a intranet possa ser acessada por pessoas remotas, devemos considerá-la como extranet, pois
toda sua capacidade e disponibilidade de informação fica disponível fora da infraestrutura local da empre-
sa, porém ainda é protegida de acessos não autorizados. Nesse caso, além de funcionários, pode-se colocar
nesse processo de acesso às informações empresas parceiras e demais entidades que fazem sentido para
o negócio da empresa (TERAWARE, 2020).

Internet

Extranet

Intranet

Figura 91 - A intranet, extranet e internet

POLÍTICAS DE USO

Aqui estão reunidos alguns tópicos que auxiliam na política de uso responsável da internet:
A ausência de privacidade, a exposição excessiva e os riscos das redes sociais
• Expor-se excessivamente na internet pode trazer um risco para você, pois nunca saberemos quem
pode estar nos monitorando.
• Seja bem restritivo com os dados pessoais que são compartilhados nas redes sociais.
• A sua liberdade de expressão e danos à imagem e à reputação.
• Preste atenção naquilo que publica on-line para que não exceda o seu direito a expressão e nem cause
impactos negativos a imagem e reputação.
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
129

Cyberbullying
• No artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal, temos prevista a injúria racial, o qual estabelece a pena
de reclusão de um a três anos e multa para quem cometê-la. Este crime está associado ao uso de pala-
vras depreciativas referentes à raça ou à cor com a intenção de ofender a honra da vítima.
• O cyberbullying é considerado crime também, previsto na Lei nº 13185/2015, e tem como caracte-
rística a intimidação através da internet, com o intuito de depreciar uma pessoa, incitar a violência,
adulterar fotos e dados pessoais, feito para criar meios de constrangimento.
• Denunciar é o melhor caminho. Seja qualquer agressão física ou verbal que você ler na Internet, regis-
trando ocorrências contra quem comete cyberbullying.
Discriminação Social, preconceito e racismo
• Devemos respeitar a todos, independente de raça, credo, sexualidade e opiniões também na internet.
• Para denunciar qualquer forma de preconceito ocorrido na grande rede, lembre-se de copiar o link,
fazer um print do perfil, comentários, imagens e enviar para os órgãos responsáveis.

Discurso de ódio
• A agressão virtual de qualquer tipo, pode ser considerado crime previsto em lei.
• A palavra-chave aqui é respeito.

Danos e riscos da prática de nude selfie ou sexting


• Nunca se deixe fotografar ou filmar em situações íntimas ou constrangedoras.
• Não poste fotos ou vídeos com cenas de nudez.

Direitos autorais, plágio e compartilhamento responsável


• Plágio é crime, ou seja, quem faz uso de trabalhos/fotos ou vídeos de terceiros sem mencionar a fonte
usada pode sofrer as consequências.
• Sempre cite o nome ou indique a fonte de qualquer material que não seja seu.
• Existem muitas ferramentas para verificar plágio.

NAVEGADORES

Com a explosão da internet, ampliou-se o campo do conhecimento. A internet é uma grande teia ou
rede mundial de computadores. Para usufruirmos todas as funcionalidades disponíveis nessa gigantesca
ferramenta de informação, necessitamos de um aplicativo que possibilite a busca pela informação. Foi
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
130

para atender a essa necessidade que pensaram nos navegadores, também conhecidos pelos termos em
inglês web browser ou simplesmente browser: um software de dispositivos tecnológicos que habilita seus
usuários a interagirem com documentos virtuais da internet, também conhecidos como páginas da inter-
net. Elas são mostradas utilizando basicamente as linguagens HTML (HyperText Markup Language), CSS
(Cascading Style Sheets) e Javascript e estão hospedadas em serviços de provedores através do servidor
web.

Irina Griskova ([20--?])

Basicamente basta digitar o endereço da página, site ou sítio da internet na barra de endereços do na-
vegador de internet para iniciar o acesso. Dilok Klaisataporn, ([20--?])

Figura 92 - Barra de endereço do navegador

Temos uma grande variedade de programas que cumprem o papel de navegador de internet. Muitos
podem ser utilizados em computadores, celulares, tablets etc. Exemplos de navegadores de internet se-
riam (Google) Chrome, (Microsoft) Edge, (Mozilla) Firefox, Opera, (Apple) Safari dentre outros.
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
131

Figura 93 - Exemplos de navegadores de internet

SITES DE BUSCA

Localizar uma informação na internet antigamente não era fácil, pois demandava por parte dos usuá-
rios a navegação através de cada arquivo ou a indicação da exata localização (endereço) por outros usuá-
rios. Com isso, mostrava-se urgente a necessidade de um mecanismo para localização de informações na
internet. Essa procura por soluções relativas a páginas de busca iniciou-se em 1993 e grande parte delas
foi para uso em universidades, mas muito antes da maioria delas veio o Archie. Primeira página de busca
desenvolvida, o Archie foi criado em 1990 por Alan Emtage, um aluno da Universidade McGill, em Montreal
(Canadá). A ideia original do nome era “arquivos”, mas foi reduzido para Archie. O Archie transformou-se
em uma base de dados de nomes de arquivos na internet que iria associá-los com as consultas desejadas
pelos usuários.
Logo depois vieram outros sites de busca, como Gopher, Wandex, AliWEB, Galaxy, Yahoo!, Lycos, Alta-
vista, Ask.com, Cadê e Google.

artisteer ([20--?])

Figura 94 - Pesquisa na internet

O Google é o site de busca mais utilizado atualmente para localização de informações, criando meca-
nismos de busca por texto e outras variações, como busca por localizações em mapas, produtos e preços,
imagens e vídeos, entre outros. Movidos principalmente pela questão da privacidade nas buscas na inter-
net alguns sites/serviços começaram a surgir, como exemplos temos o DuckDuckGo e o Qwant.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
132

Figura 95 - Busca no Google Chrome

DOWNLOAD E GRAVAÇÃO DE ARQUIVOS

O download ou baixar arquivos da internet deve ser feito sempre com muita cautela. Você pode trazer
riscos de segurança ao seu computador pessoal ou até mesmo no ambiente de trabalho. Imagine um vírus
que remove todos os arquivos do computador e que foi fruto de um arquivo que foi baixando na internet.
Sempre verifique a origem do arquivo ou de onde ele está vindo, pois deve ser um site ou empresa de
confiança. Não tente utilizar-se de programas que você não conhece e nem tente burlar algum tipo de
licença de algum programa tentando baixar algum arquivo de um site suspeito. Você não sabe o que foi
programado e nem o que esse programa vai fazer ao ser executado. Não corra esse risco.

CORREIO ELETRÔNICO

A internet evoluiu tão rápido que os envios de mensagens se tornaram o nosso endereço virtual, atra-
vés dos e-mails, para muitas finalidades, e não somente para envio de mensagens eletrônicas. O correio
eletrônico começou como uma grande e simples brincadeira.
E-mail significa electronic mail – portanto, correio eletrônico. Geralmente os endereços vêm com um
“@” (arroba) logo depois do login de conta do usuário. No inglês, a arroba é lido como “at”, que significa o
termo “em”. Portanto, significa que o usuário está “em” um determinado serviço (domínio).
O e-mail teve, no início, a simples função de transmitir mensagens entre pessoas da Arpanet, muito co-
mum em nosso serviço de SMS atualmente. Com a evolução dos serviços, a viabilidade de enviar maiores
conteúdos com anexos foi aumentando cada vez mais. Nesse sentido, o e-mail começou a ser mais requi-
sitado como, de fato, um correio eletrônico.
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
133

juststock
O e-mail evoluiu, assim como a Arpanet, como uma oportunidade comercial. Em 1978, Gary Thuerken-
caminhou para 600 pessoas da empresa uma mensagem para vender o Decsystem-20, um computador
novíssimo daquele tempo. Esse é considerado o primeiro spam de todos.
Como no início ainda não havia muita popularização, foi no meio da década de 1990 que surgiram as
primeiras empresas servidoras de hospedagem de e-mails. Já era embutido o acesso ao e-mail quando
criava-se uma conta em um provedor de internet. O e-mail já era a chave de acesso ao serviço de internet
pelos provedores.
No início, o serviço de e-mail mais popular era o gratuito do Hotmail, criado pelo indiano Sabeer Bhatia.
A ideia era criar um serviço de e-mail baseado na internet. Assim, qualquer pessoa poderia acessar seu
conteúdo de qualquer lugar e de qualquer dispositivo.
Com a venda do Hotmail em 1997 para a gigante Microsoft pelo valor de 400 milhões de dólares, atual-
mente esse serviço passou por uma adequação, sendo renomeado para Outlook e integrando vários recur-
sos da Microsoft, como: blogs, galeria, buscadores (Bing), Messenger (serviço de mensagens instantânea) e
o XBox Live (serviço de jogos on-line).
Existe a discussão sobre o primeiro serviço gratuito de correio eletrônico ter sido criado por RocketMail,
elaborado pela Four11 Corporation. Posteriormente, foi comprado pela gigante Yahoo!.
Inicialmente, o armazenamento máximo dos e-mails era de 1 megabyte. Com a evolução dos aplica-
tivos e com o aumento de necessidade de informações, esse tamanho começou a ficar pequeno para a
maioria dos usuários. O aumento do espaço era muitas vezes um artifício utilizado pelos provedores de
e-mail para faturar mais.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
134

Figura 96 - Exemplos de serviços de webmail

Nesse contexto, o Gmail se popularizou por possibilitar uma grande capacidade de espaço livre para
armazenar mensagens e seus anexos. Não foi apenas a transformação no aumento do espaço, mas a possi-
bilidade de usar uma conta de e-mail integrada a todos os outros serviços da Google e, atualmente, passou
a ser um mecanismo de autenticação adicional em diversos sistemas. Com isso, o Gmail trouxe muitos
usuários, padronizando o uso de e-mail nessa plataforma e integrando a mesma conta em todos os dispo-
sitivos, inclusive os dispositivos móveis com o sistema operacional Android. Muitos dizem que os e-mails
serão cada vez menos utilizados com o avanço do uso de redes sociais.

DIREITOS AUTORAIS (CITAÇÃO DE FONTES DE CONSULTA)

A rede mundial de computadores é um recurso incrível que permite, por exemplo, a divulgação em
larga escala de qualquer conteúdo. Sem a internet, qualquer tipo de conteúdo precisava vir em um meio
tradicional ou físico, como um livro, um DVD, um pendrive ou qualquer outro dispositivo de armazenamen-
to. Porém, atualmente, existe muito compartilhamento de conteúdo na rede.
A legislação brasileira protege qualquer tipo de conteúdo produzido no Brasil, seja na internet ou não.
A lei 9.610 de 1998 aponta que qualquer tipo de produção intelectual elaborada, seja registrada ou não,
divulgada ou não, está protegida.
Na rede mundial de computadores, de forma bem simples, quem elabora a informação tem o direito
sobre ela, seja de uso ou de distribuição. Muitos especialistas em criação de informação as publicam em
redes sociais, blogs e/ou sites. Em alguns casos, o acesso à informação pode ser gratuito ou não. Muitos
conteúdos são de acesso gratuito, como os portais de notícias e os sites informativos governamentais.
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
135

metamorworks ([20--?])
O fato de a informação estar disponível e a possibilidade de salvar e armazenar em outro tipo de docu-
mento não a torna imune dos direitos. O fato de você em sua escola adquirir um livro do semestre letivo
não o transforma em dono do conteúdo, não podendo, por exemplo, tirar cópia de toda a informação e
repassar para outros, gratuitamente ou não.

ARMAZENAMENTO E COMPARTILHAMENTO EM NUVEM

O armazenamento e compartilhamento em nuvem estão relacionados com a computação em nuvem.


Seria a disponibilidade da computação como um serviço em vez de um produto, na qual as capacidades
compartilhadas, aplicativos e conteúdo são oferecidos e tem o acesso permitido através de qualquer dis-
positivo (tablet, notebook ou celular) conectado à web.
A grande ideia é melhorar o aproveitamento dos recursos financeiros em hardware, pois parte do pro-
cessamento vai para a nuvem. Dessa forma, os usuários precisam de um pequeno processamento local
em suas máquinas, bastando o acesso a um navegador e conexão à rede mundial de computadores para
utilizar os serviços de armazenamento e compartilhamento em nuvem.
Arkadiusz Warguła ([20--?])
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
136

Exemplos de serviços de armazenamento e compartilhamento em nuvem são os serviços do Dropbox,


iCloud, Google Drive e Onedrive, nos quais os usuários podem criar, compartilhar, alterar, sincronizar os ar-
quivos online ao mesmo tempo. Caso queira utilizar o serviço, basta abrir o navegador de internet e acessar
o endereço dos serviços escolhidos.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

INTERNET DAS COISAS (IOT)

O uso da rede mundial computadores nos leva para uma nova era da manufatura, caracterizada por
uma modernização digital nunca vista antes.
Uma parte essencial da transformação digital para fabricantes de todos os setores é a Internet das Coi-
sas Industrial (IIoT), que busca revolucionar toda a cadeia de valor do setor industrial oferecendo um nível
sem precedentes de conectividade e funcionalidade.
No setor industrial, essa mudança se configura com novas maneiras de desenvolver, inovar e fabricar
devido às quantidades enormes de conexões que podem ocorrer.
O poder transformador da IIoT na indústria é impressionante. A internet das coisas industrial refere-se
à extensão e uso da internet das coisas (IoT) na indústria e suas aplicações. Traz muito foco na comunica-
ção máquina a máquina, grande quantidade de dados processados (big data) e aprendizado de máquina,
permitindo que indústrias e empresas tenham mais assertividade, desempenho e confiabilidade em suas
operações.
A IIoT engloba aplicações na indústria como robótica, conectividade com dispositivos móveis e proces-
sos de produção assistidos por software.
A IIoT vai além dos recursos normais de consumo e de interconexão de recursos físicos normalmente
alinhados à IoT. O que o diferencia é a conexão entre tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacio-
nal (OT)
Jae Young Ju ([20--?])
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
137

A OT é a rede de processos operacionais e sistemas de controle da indústria, incluindo interfaces/intera-


ções homem-máquina, controles de supervisão e aquisições de dados/informações, sistemas de controles
distribuídos e controladores lógicos programados.
A conectividade entre TI e OT oferece ao setor industrial mais integração do sistema em termos de au-
tomação e assertividade, bem como melhor visibilidade da cadeia de suprimentos e logística. O controle
monitorado e o controle de infraestruturas físicas em operações da indústria, como agronegócio, saúde,
manufatura, transporte e serviços públicos, são facilitados pelo uso de uma enormidade de dispositivos
com sensor e atuadores inteligentes, bem como acesso e controle remotos.
Os equipamentos estão ainda mais habilitados a assumir e sistematizar funções que as revoluções in-
dustriais anteriores não poderiam oferecer. Portanto, a IIoT é fundamental para o uso em casos relaciona-
dos à conexão de ecossistemas ou ambientes, como a maneira que estão conectadas as cidades, tornando-
-se cidades inteligentes, e o setor industrial, tornando-se fábricas inteligentes.

EXEMPLOS

1 – Otimizando a manutenção na energia eólica


A IBM e a Schaeffler vão usar turbinas eólicas para explorar como o aprendizado de máquina pode
revelar ideias valiosas sobre a performance de máquinas em diferentes condições de operação. Assim, os
sensores nas máquinas indicam as situações dos componentes da turbina em tempo de execução. Nesse
contexto, através de recursos da IBM de previsão do vento, a operação das turbinas pode ser planejada
com antecedência, possibilitando mais ganho na reposição de peças durante períodos considerados com
menos vento.
BulentBARIS ([20--?])

2 - Veículos Conectados
A Schaeffler utiliza a IoT na indústria 4.0 para permitir a ampliação da funcionalidade e a vida útil de
componentes do setor automotivo. Foi trazido um modelo de negócio híbrido a partir dessa ideia. Nesse
caso, análises e sistemas sensoriais em tempo de execução transformam dados brutos em ideias valiosas
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
138

que podem ser usadas pelos fabricantes para incrementar a confiabilidade dos carros e oferecer um novo
serviço de valor agregado aos usuários. Assim, conseguem ampliar a qualidade para além da fábrica, pois
fornece em tempo de execução aos usuários as condições dos seus respectivos automóveis.

anyaberkut
Saiba mais sobre as aplicações do IoT na indústria 4.0 e oportunidades de mercado,
SAIBA acesse:
MAIS https://insights.liga.ventures/industria-4-0/as-aplicacoes-do-iot-industrial-e-oportuni-
dades-de-mercado/

***
INTERNET (WORLD WIDE WEB)
139

PALAVRAS DO DOCENTE

Só ouvir falar da internet e não estar inserido na verdadeira revolução que ela está causando nos últi-
mos anos, pode não ser uma boa ideia. Compreender que ela possibilita a obtenção e o compartilhamento
de conhecimentos e ideias a um nível nunca visto antes. Imagine como será o caminho de um profissional
que não integra as possiblidades que a internet pode trazer a sua profissão.
Fazemos parte de uma era que está em constante mudança: o tempo todo temos a criação e modifi-
cação de muitas coisas; fábricas e indústrias de modernizam; novas tendências são criadas; muitas socie-
dades se organizam, novas ideias nascem e podem cair no esquecimento. Com o dinamismo das informa-
ções, o acesso e o compartilhamento do conhecimento está a alguns cliques na internet e saber utilizá-la é
fundamental nessa era da informação.
Segurança da Informação

APRESENTAÇÃO

A informação é atualmente considerada um patrimônio valioso para as empresas e saber


como protegê-la é fundamental para preservá-la. Para aplicar as defesas necessárias para mini-
mizar as tentativas de acesso não autorizado à informação é necessário conhecer os elementos
e conceitos daquilo que se quer proteger.
Com esses conhecimentos as empresas poderão focar e direcionar melhor os seus negócios,
pois a conscientização e o uso dos mecanismos de defesa mais apropriados vão proporcionar
um ambiente mais estável e menos turbulento às ameaças para a segurança da informação.
Sendo assim, a partir desse momento você estudará os conceitos de segurança da informação.
Bons estudos!

DEFINIÇÃO

Segurança da Informação é um tema relacionado à importância e ao valor das informações


para as empresas e pessoas. Há diversas preocupações envolvidas nesse contexto, que desper-
tam interesse e motivação para estudos e desenvolvimento de novas técnicas de segurança.

ESTRUTURA

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Em um mundo cada vez mais interconectado, o ambiente de negócios está exposto a uma
gama de ameaças e vulnerabilidades. Para implementação da segurança da informação, se faz
necessário a utilização de um conjunto de controles adequados, como políticas, processos, pro-
cedimentos e estruturas organizacionais.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
142

É fundamental que a informação seja sempre protegida de forma adequada, independentemente de


como é apresentada ou armazenada. Essa segurança é necessária, pois os ativos estão sob constante ame-
aça. Então, o que são os ativos? Ativos são as informações, os equipamentos (hardwares), os sistemas (sof-
twares) e as pessoas que fazem o uso desse conjunto, ou seja, tudo aquilo que manipula a informação em
algum nível. Eles precisam receber uma proteção adequada, por representarem valor para as empresas e
por manterem a sustentabilidade dos negócios.

Traitov ([20--?])

Para que seja possível implementar segurança da informação de forma coerente e eficaz existem duas
normas amplamente utilizadas que norteiam os procedimentos da área de Segurança da Informação. São
ela NBR ISO 27001 e NBR ISO 27002.
De acordo com a NBR ISO 27001:

Esta Norma foi preparada para prover um modelo para estabelecer, implementar, ope-
rar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segu-
rança da Informação (SGSI). A adoção de um SGSI deve ser uma decisão estratégica para
uma organização. A especificação e a implementação do SGSI de uma organização são
influenciadas pelas suas necessidades e objetivos, requisitos de segurança, processos
empregados e tamanho e estrutura da organização. É esperado que este e os sistema
de apoio mudem com o passar do tempo. É esperado que a implementação de um SGSI
seja escalada conforme as necessidades da organização, por exemplo, uma situação
simples requer uma solução de um SGSI simples. Esta Norma pode ser usada para avaliar
a conformidade pelas partes interessadas internas e externas.

De acordo com a NBR ISO 27002:


SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
143

Esta Norma estabelece diretrizes e princípios gerais para iniciar, implementar, manter
e melhorar a gestão da segurança da informação em uma organização. Os objetivos
definidos nesta norma provêm diretrizes gerais sobre as metas geralmente aceitas para
a gestão da segurança da informação. Os objetivos de controle e os controles desta nor-
ma tem como finalidade ser implementados para atender aos requisitos identificados
por meio da análise/avaliação de riscos. Esta norma pode servir como um guia prático
para desenvolver os procedimentos de segurança da informação da organização e as
eficientes práticas de gestão da segurança, e para ajudar a criar confiança nas atividades
internas da organização.

DEFINIÇÃO DOS PILARES DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Para entender o que deve ser protegido, devemos ter um entendimento sobre os termos utilizado na
área de segurança da informação, confira a seguir.

Andy ([20--?])

Confidencialidade
A confidencialidade garante que apenas as pessoas envolvidas na comunicação (remetente e destina-
tário) sejam capazes de interpretar a informação enviada. Na prática isto é possível através da criptografia
dos dados. Criptografia é o processo no qual se codifica a informação para que pessoas não autorizadas
não consigam interpretar a informação. A informação quando aplicada a criptografia é comumente cha-
mada de texto cifrado.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
144

Integridade
A integridade garante que a informação não seja alterada em seu percurso entre o remetente e des-
tinatário, deste modo temos a informação legítima. Caso ocorresse alteração, a informação perderia sua
integridade, ou seja, não corresponderia a informação da forma que foi originada pelo remetente. Quando
se aplica a integridade aos dados, disponibiliza-se meios para que o destinatário consiga verificar se a men-
sagem foi adulterada ou não. Evidente que a informação pode ser alterada quando necessário, mas com o
devido controle que indique pelo menos quem (o autor da alteração), quando (data e hora, por exemplo)
e o que foi alterado.

Disponibilidade
A disponibilidade diz respeito ao acesso ininterrupto à informação por pessoas autorizadas. A infor-
mação sempre deverá estar acessível para consulta. Imagine qual o prejuízo para uma loja online que não
esteja acessível.

Autenticidade
A autenticidade garante que o remetente e o destinatário são quem realmente dizem ser, ou seja, legí-
timos. Sendo assim este mecanismo proporciona que a fonte da informação e o destino da informação não
sejam falsificados. Um método comumente utilizado em sistemas bancários para garantir a autenticidade
é a autenticação biométrica na qual é amplamente utilizado a impressão digital.

Não repúdio
A irrefutabilidade ou o não repúdio basicamente garante que o autor de alguma ação junto a infor-
mação não consiga negar a sua autoria. A segurança da informação deve disponibilizar mecanismo para
que garanta a identificação da autoria das ações. Um exemplo seria a situação na qual um funcionário do
setor financeiro de uma empresa aprova o pagamento a fornecedores, porém com valores errados. Nesta
situação seu superior indaga a equipe sobre quem aprovou tais pagamentos. Diante disto o sistema de
pagamentos deve identificar em seus registros quem executou a ação garantindo sua irrefutabilidade.
Ameaças
Proteger uma rede envolve protocolos, tecnologias, dispositivos, ferramentas e técnicas para proteger
dados e reduzir ameaças. Vetores de ameaça podem ser internos ou externos. Várias ameaças externas à
segurança de redes são transmitidas hoje na internet.
As ameaças externas mais comuns às redes incluem:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
145

Software mal-intencionado e código arbitrário execu-


VÍRUS, WORMS E CAVALOS DE TROIA
tados em um dispositivo do usuário;

Software instalado em um dispositivo do usuário que


SPYWARE E ADWARE
coleta, de forma secreta, informações sobre o usuário;

Também conhecidos como ataques de zero hora - um


ATAQUES DE DIA ZERO ataque que ocorre no primeiro dia em que uma vulnera-
bilidade se torna conhecida;

Um ataque por uma pessoa com conhecimentos a dispo-


ATAQUES DE HACKERS
sitivos ou recursos de rede do usuário;

É uma técnica empregada por invasores no qual se tenta


manipular pessoas para executar ações que favoreçam o
ENGENHARIA SOCIAL
atacante, coletando informações confidenciais para dar
início ao ataque;

Ataques projetados para deixar aplicações e processos


ATAQUES DE NEGAÇÃO DE SERVIÇO
lentos ou travá-los em um dispositivo de rede;

Um ataque para capturar informações privadas da rede


INTERCEPTAÇÃO E ROUBO DE DADOS
de uma empresa;

Um ataque para roubar credenciais de login e senha de


ROUBO DE IDENTIDADE
usuário para acessar dados confidenciais.
sarayut ([20--?])
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
146

Também é importante considerar ameaças internas. Há muitos estudos que mostram que as violações
mais comuns ocorrem por causa de usuários internos da rede. Isso pode ser atribuído a dispositivos per-
didos ou roubados, mau uso acidental por parte dos funcionários e, no ambiente comercial, até mesmo
funcionários mal-intencionados.

Internet Ameaça
externa

Firewall

Ameaça

Davi Leon Dias (2020)


interna

Host comprometido
Figura 97 - Ameaça interna e externa

SOLUÇÕES DE SEGURANÇA

Os requisitos de segurança de rede devem levar em consideração o ambiente de rede, bem como várias
aplicações e requisitos computacionais. Ambientes domésticos e empresariais devem ser capazes de pro-
teger os dados, ao mesmo tempo em que possibilitam a qualidade de serviço esperada de cada tecnologia.
Além disso, as soluções de segurança implementadas devem ser adaptáveis às tendências de crescimento
e variáveis da rede.
Componentes de segurança de rede de uma casa ou de uma pequena rede de escritório devem incluir,
no mínimo:
• Antivírus e antispyware – São usados para proteger os dispositivos finais contra softwares mal-in-
tencionados.
• Filtragem por firewall – Para bloquear o acesso não autorizado à rede. Isso pode incluir um sistema
de firewall baseado em host que é implementado para impedir o acesso não autorizado ao dispositivo
final, ou um serviço de filtragem básico no roteador doméstico para impedir o acesso não autorizado
do mundo externo à rede.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
147

scanrail ([20--?])
Além disso, redes maiores e redes corporativas geralmente têm outras exigências de segurança:

Sistema de firewall dedicados


Usados para fornecer mais recursos avançados de firewall
que podem filtar grandes quantidade de tráfego com mais
granularidade.

Listas de controle de acesso (ACL)


Usadas para foltar controladamente o acesso e o
encaminhamento de tráfego.

Sistemas de prevenção de invasão (IPS)


Usados para identificar ameaças como ataques
de dia zero ou de zero hora.
Davi Leon Dias (2020)

Redes privadas virtuais (VPN)


Usadas para fornecer acesso seguro para
funcionários remotos.
Figura 98 - Exigências de segurança de redes maiores e redes corporativas
Fonte: Do autor (2021)
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
148

RECONHECER LEIS VIGENTES A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Você com certeza já ouviu falar de Propriedade Intelectual em algum momento. Mas o que é exatamen-
te? Para que serve? Quem se utiliza dela? Bem, vamos verificar qual o conceito da Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (WIPO na sigla em inglês), que define como propriedade intelectual:

a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações


dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às
emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana,
às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais,
comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à
proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade
intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico”. (ORGANIZAÇÃO MUN-
DIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL, 1967).

Ou seja, é tudo aquilo que pode ser considerado algo conhecido ou inventado por alguém. Mas, se
criar é humano, copiar também é. Logo, o inventor ou, por extensão, o dono dos direitos sobre o invento,
precisa ter um incentivo para continuar criando, certo?
Este incentivo é a propriedade intelectual, uma garantia de que a invenção estará protegida juridica-
mente por determinado período em nome do seu inventor ou titular do direito sobre a invenção. Isso se
aplica a máquinas, remédios, tecnologia, produtos de consumo e tudo aquilo que nasce da mente e se
transforma em bem para a sociedade.
O segredo industrial é bastante utilizado na área de TI para proteger informações em que exista uma
grande necessidade de sigilo, a fim de evitar prejuízos ao negócio.
No contexto de TI, podemos exemplificar ainda, que um software desenvolvido é de propriedade de
seu inventor ou empresa, garantindo assim, o ônus e o bônus dessa invenção.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
149

AndreyPopov ([20--?])
LEGISLAÇÃO AUTORAL

A principal diretriz no Brasil sobre direitos autorais é a Lei n° 9.618/98. Em seu conteúdo, temos uma lista
de obras protegidas, autores das criações, normas de funcionamento de direitos morais e patrimoniais, en-
tre outros tópicos. A finalidade principal da lei dos direitos autorais é a de proteger o vínculo entre o autor
e sua obra intelectual. Diversos itens são abrangidos por essa legislação, entre eles:

• textos, livros, folhetos e outros materiais que sejam literários, científicos ou artísticos;
• obras fotográficas;
• obras audiovisuais;
• desenhos, gravuras, esculturas, pinturas, artes cinéticas;
• software - programas de computador.

Este último nos diz respeito, pois um software basicamente é a inteligência humana aliada aos avanços
tecnológicos, a qual proporciona inúmeras facilidades na atuação empresarial, a fim de otimizar a estrutura
dos negócios. Sendo assim, um programa de computador passa a integrar os ativos daquela empresa e
requer cuidados como qualquer outro tipo de bem que ela possua. Dentro desse contexto, observamos a
importância do registro de software como alternativa mais correta para evitar problemas futuros. Entre as
principais ameaças à autoria, podemos listar:
• Pirataria;
• Concorrência desleal;
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
150

• Cópias não autorizadas;


• Uso indevido, entre outras.

PROPRIEDADE

DIREITO AUTORAL
LICENÇA

REGISTRO

PATENTE

relif ([20--?])
O acervo intelectual representa um potencial de valorização com o passar dos anos, devendo ser res-
guardado, tal forma a bens físicos. Para isso, a regulamentação do registro de software no Brasil é feita pelo
Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), mesmo órgão responsável por registros como marcas,
patentes, desenho industrial, franquias, entre outros. Sendo assim, entendemos que o registro de um sof-
tware permite aos “donos/criadores” assegurar esse patrimônio, atraindo capital de investidores, transmi-
tindo a confiança aos clientes, protegendo suas finanças e, principalmente, assegurando a confidencialida-
de das informações em relação às pessoas envolvidas.
Compreender a legislação autoral é muito importante para você que vai trabalhar diretamente com
programas de computadores e informações da internet. Lembre-se sempre de aprofundar seus estudos
para agregar conhecimentos a suas práticas diárias.
Outro tema que também faz parte da segurança da informação e suas leis é o licenciamento de software.

LICENCIAMENTO DE SOFTWARE

As licenças de software regulam a forma como o software é distribuído e comercializado, além de reger
sobre o código fonte e as respectivas renovações. Isso inclui também o registro copyright, que dá ao autor
todos os direitos reservados.
A licença apresenta as regras, assim como um contrato, pelo qual o usuário estará sujeito ao instalar e
utilizar esse software. É importante analisar cada tipo de licença para que, em nossos projetos, possamos
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
151

escolher o que for mais indicado para atender aos nossos objetivos. Dentro do licenciamento de cada sof-
tware, é importante avaliar alguns itens, entre eles:
a) atualização do software;
b) suporte;
c) direito de uso do usuário;
d) público-alvo (pessoa física ou jurídica).

photovibes ([20--?])

O software proprietário, é todo aplicativo que tem o código fonte suprimido ou que faça alguma restri-
ção com relação a manipulação do código fonte. Pode ser determinado como o oposto do código aberto,
ou open source, em inglês. Nos sistemas proprietários, por terem um código restrito, normalmente há limi-
tações com relação ao conhecimento em torno do seu desenvolvimento, o que por consequência limita
o acesso ao código fonte, já que é preciso aceitar uma licença específica que restringe a manipulação do
código – sendo possível, quando muito, ler apenas o código para conhecê-lo.
Razões para usar software proprietário:
• Resguardar segredos da empresa;
• Resguardar novas tecnologias;
• Maior credibilidade.

O código aberto (open source) é um sistema de licenciamento que permite que o código fonte do sof-
tware possa ser utilizado, estudado e modificado por qualquer usuário sem nenhum tipo de autorização
prévia, mantendo ao desenvolvedor original do software, o poder de determinar as condições de uso e de
distribuição.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
152

Razões para usar open source:


• Liberdade de personalização;
• Não há dependência de um fornecedor;
• Possibilidade de implementar novas funcionalidades de acordo com a necessidade.

Cabe ressaltar que a utilização de software sem respeitar os termos da licença, copiando ou reproduzin-
do ilegalmente um software é considerada pirataria. Pirataria é um crime previsto no Código Civil brasileiro
no art. 186, “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direi-
to e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. (BRASIL, 2008). Além das
penalidades civis, o fabricante pode requerer o pagamento de multas pelo uso indevido.

TIPOS DE GOLPES NA INTERNET

Os golpistas preferem explorar o desconhecimento ou a fragilidade dos usuários da internet, do que


tentar algo contra instituições bancárias ou comerciais, pois estas estão bem mais preparadas para evitar a
maioria dos ataques. Se utilizam de técnicas de engenharia social com forte persuasão para enganar as po-
tenciais vítimas, que chegam a fornecer informações sensíveis ou a realizar ações, como executar códigos
maliciosos e acessar páginas falsas.
Com os dados das vítimas, os atacantes têm um leque de opções para executar como por exemplo,
efetuar transações bancárias, acessar sites, enviar mensagens eletrônicas, abrir empresas fantasmas e criar
contas ilegítimas em instituições bancárias, dentre outras atividades maliciosas. A maioria dos golpes apli-
cados na internet são considerados crimes contra o patrimônio, como estelionato, por exemplo. Vamos
apresentar alguns dos principais golpes aplicados na internet e os cuidados para que você se proteja deles.

Furto de identidade (Identity theft)


• Ação: o golpista se passa por outra pessoa para tentar obter algumas vantagens.
• Prevenção: proteger bem os seus dados pessoais.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
153

Fraude de antecipação de recursos (Advance fee fraud)


• Ação: o golpista engana a vítima para que ela faça algum pagamento adiantado.
• Prevenção: não acredite em promessas de ganhos fáceis diante de um pagamento antecipa-
do.

Phishing/scam
• Ação: o golpista coloca alguma “isca” via mensagens de email, SMS ou em programas de chat
(WhatsApp) para que a vítima forneça dados financeiros ou pessoais.
• Prevenção: desconfie e valide sempre a mensagens pedido algum dado pessoal ou financeiro
seu.

Pharming
• Ação: o golpista redireciona a vítima para um site falso para que sejam fornecidos os dados
financeiros ou pessoais.
• Prevenção: desconfie e valide sempre os sites que você acessa, caso não tenha o ícone do
cadeado (conexão segura), pode ser o indício de um golpe.

Comércio eletrônico - golpe


• Ação: o golpista cria um site falso de vendas onde normalmente recebe o pagamento, mas
nunca entrega a mercadoria.
• Prevenção: desconfie e valide sempre os sites que você vai comprar e procure por recomenda-
ções e faça pesquisas na internet para verificar se o site em questão tem algum relato de golpe.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
154

Boato (Hoax)
• Ação: o golpista cria mensagens falsas e alarmantes para gerar um rápido compartilhamento e
além de propagar as chamadas fake news, pode conter algum código malicioso que capturem
os dados das pessoas que acessem tais mensagens.
• Prevenção: desconfie e valide sempre qual é a fonte da notícia. Qualquer um pode gravar
um áudio dizendo ser alguém importante ou com autoridade em determinado assunto, por
exemplo.

asiandelight ([20--?])

Além da prevenção do golpe, outras duas ações importantes seriam a notificação da tentativa de golpe
a instituição envolvida e/ou autoridades responsáveis; e procurar estar sempre informado sobre os novos
golpes que podem surgir.

CONTAS E SENHAS

A conta de usuário seria a identificação única em um computador ou serviço. Também chamada de


“nome de usuário”, “nome de login” ou username. Ela é utilizada para que um mesmo computador ou
serviço seja compartilhado por diversas pessoas, pois identifica unicamente cada usuário, separar as confi-
gurações específicas de cada um e faz o controle das permissões de acesso.
Muitas vezes, a conta de usuário deriva de um nome qualquer ou até do próprio nome do usuário, mas
pode ser qualquer sequência de caracteres que permita a identificação única, um endereço de e-mail, por
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
155

exemplo. Os mecanismos de autenticação existem para garantir que a conta de usuário seja utilizado so-
mente pelo próprio e mais ninguém.
Temos três grupos básicos de mecanismos de autenticação:
• O que o usuário é: seriam as informações biométricas, como a impressão digital, a palma da mão, a
voz e a íris do olho, por exemplo.
• O que apenas o usuário possui: seria o cartão de senhas bancárias ou um token gerador de senhas,
por exemplo.
• O que apenas o usuário sabe: seriam as perguntas de segurança ou senhas, por exemplo.

rclassenlayouts ([20--?])

Além da conta de usuário temos também a senha, ou password, que assegura e valida a identidade do
usuário através do processo de autenticação. Como é um mecanismo de autenticação simples, é um dos
mais utilizados na internet. O grande problema é que se uma outra pessoa estiver com os dados da conta e
senha do usuário, ela poderá se passar pelo usuário na internet e efetuar ações em seu nome como acesso
ao email, obter informações sensíveis do computador, utilizar o computador do usuário para ataques à
terceiros e acesso as redes sociais do usuário.

Como principais cuidados em relação a conta e senha temos:


• Utilizar as contas e senhas de modo seguro: não forneça a sua conta e senha para terceiros sem
critérios e cuide para não os utilizar em sites suspeitos ou computadores públicos.
• Senhas mais elaboradas: fuja do padrão dado pessoal (data de aniversário, por exemplo) e sequen-
cias numéricas. Tente números aleatórios e sequencias maiores e diferentes de caracteres.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
156

• Alteração de senhas: havendo suspeitas de que sua senha pode ter sido comprometida, troque-a
imediatamente.
• Gerenciar suas contas e senhas: não confie somente na sus memória para guardar as senhas. Utilize
programas dedicados a esse fim que permitem armazenar grandes quantidades de contas/senhas em
um único arquivo, acessível por meio de uma chave mestra.
• Recuperar as senhas: faça o cadastro dos itens relacionados a recuperação de forma a não revelar in-
formações fáceis de obter e sempre que recuperar a senha, faça a sua alteração o mais rápido possível.

mangpor_2004 ([20--?])

NAVEGAÇÃO SEGURA NA INTERNET

Para aproveitar as inúmeras possibilidades de uso da internet é importante saber a forma mais segura
de utilizá-la e quais são os cuidados principais que devem ser tomados. A maioria dos acessos à internet
são feitos utilizando os navegadores e por isso é importante também saber quais são os pontos principais
ao utilizá-los para garantir uma navegação mais segura.
Como principais usos e cuidados que devemos ter ao utilizar a Internet temos:

Navegadores de internet:
• Manter a versão sempre atualizada
• Não inserir dados de conta e senha caso não apareça o ícone da conexão segura (cadeado) .
• Mantenha computador onde está instalado o navegador seguro e atualizado também (antivírus e o
sistema operacional).
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
157

Programas leitores de e-mails:


• Manter a versão sempre atualizada.

• Cuidado ao clicar em links ou anexos, valide com quem enviou antes.

• Mantenha computador onde está instalado o navegador seguro e atualizado também (antivírus e o
sistema operacional).

Webmails:
• Acesse diretamente pelo endereço sem precisar pesquisar ou utilizar outros sites.
• Utilize uma senha que seja a mais segura possível
• Nas opções de recuperação forneça um e-mail alternativo
• Evite acessar em computadores públicos, pois a sua conta e senha podem ser capturadas

Internet Banking:
• Acesse diretamente pelo endereço do banco sem precisar pesquisar ou utilizar outros sites.
• Não forneça senhas ou dados pessoais a terceiros, especialmente por telefone.
• Mensagens de bancos aos quais você não tem relacionamento devem ser desconsideradas.
• Ficou com alguma dúvida, o melhor caminho é entrar em contato com o banco.
• Evite acessar em computadores públicos, pois a sua conta, senha e outros dados podem ser captura-
dos.

Comércio eletrônico:
• Não inserir dados de pagamento (nº cartão de crédito, por exemplo) caso não apareça o ícone da
conexão segura (cadeado) .
• Procure pesquisar sobre o site de compras que você quer utilizar.
• Desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado.
• Evite acessar em computadores públicos, pois a sua conta, senha e outros dados podem ser captura-
dos.
• Se ficar com dúvida, entre em contato com a central de relacionamento da empresa onde está fazen-
do a compra.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
158

RobertAx ([20--?])
BACKUP

O backup seria uma cópia de segurança dos arquivos importantes. Ele permite que esses arquivos sejam
recuperados em situações onde os arquivos originais foram comprometidos ou estão inacessíveis. Com a
necessidade de fazer um backup, muitas dúvidas podem surgir e não existem respostas exatas, pois elas
dependem dos recursos disponíveis, da quantidade de arquivos e da importância deles. Muitas são as ra-
zões pela qual os arquivos são perdidos: remoção acidental, remoção intencional (acesso via conta e senha
descobertas por alguém), sem acesso ao equipamento (perdido, furtado ou roubado) e mal funcionamen-
to do equipamento (por queda, humidade, falha no disco, vírus).
O backup dos arquivos pode ser feito de maneira local (disco, pendrive, CDs, DVDs, etc) ou online (usan-
do serviços na nuvem). Lembre de que no backup local você depende da mídia a qual você utilizou e no
online da internet para ter acesso e recuperar os seus arquivos. Pode-se utilizar programas dedicados ao
backup ou simplesmente uma cópia manual dos arquivos para o local de destino do backup.
Uma regra que é muito aplicada para o backup é a “3-2-1”, que consiste em ter 3 cópias pelo menos
dos dados (a original e 2 backups), armazenar as cópias em 2 duas mídias diferentes e manter ao menos 1
cópia remota (um pendrive que esteja desconectado e distante da cópia original ou um serviço em nuvem).

CÓDIGOS MALICIOSOS (MALWARE)

Os códigos maliciosos (malware) são aplicativos (programas) criados para ações danosas e atividades
maliciosas em equipamentos (computadores, tablets, celulares, smartphones,etc). Esse programa é insta-
lado normalmente após o equipamento ser invadido devido a algum fator que permitiu a invasão (exe-
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
159

cução de programas de procedência duvidosa, clicar em links sem a devida verificação, navegar por sites
maliciosos, antivírus desatualizado, sistemas operacional desatualizado,etc).

solarseven ([20--?])
Os principais tipos de códigos maliciosos são:
• Vírus: é um programa de computador malicioso que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se
tornando parte de outros programas e arquivos.
• Cavalo de Tróia: é um programa de computador que além da função aparentemente dedicada tam-
bém executa funções maliciosas sem o conhecimento do usuário do equipamento.
• Ransomware: programa que “sequestra” os dados armazenados em um equipamento, geralmente
usando criptografia, e que exige pagamento de resgate para restabelecer o acesso aos mesmos.
• Backdoor: programa que deixa o equipamento acessível ao invasor para futuras ações maliciosas.
• Worm: programa que se alastra para outros equipamentos utilizando a rede e explorando vulnerabi-
lidades dos programas.
• Bot: semelhante ao worm, mas o invasor pode controlá-lo a distância.
• Spyware: é o programa que espiona o equipamento e senhas, telas, hábitos de navegação podem ser
capturados para fins maliciosos.
• Rootkit: conjunto de programas e técnicas que permite a sua ocultação e assegura a presença de um
invasor ou de outro código malicioso no equipamento comprometido.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
160

Como principais cuidados a serem tomados para prevenir os malwares temos:


• Equipamentos atualizados: ter versões de programas originais sempre atualizadas.
• Antivírus: sempre ativo e atualizado.
• Firewall: instalado e sempre ativo.
• Instalação de aplicativos: só de fontes confiáveis e recomendadas.
• Backup: proteja seus dados, fazendo backups regularmente.
• Links de internet: só porque o link é de um conhecido não quer dizer que é confiável, pois o mesmo
pode ser sido vítima de algum golpe. Seja cauteloso e valide antes de clicar.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

A segurança é um tema amplo e bastante antigo. Na verdade, é simples entender por que temos cercas
e muros nas empresas, trancamos a porta da nossa casa, ativamos o alarme do carro. Estamos protegendo
um bem material, mas também o valor que ele gera para nós.
No caso da informação, ela não é necessariamente um bem material, mas algo fundamental para saúde
da empresa. Imagine uma planilha de clientes ser compartilhada com um concorrente ou um funcionário
insatisfeito expor informações internas e confidenciais para fornecedores e clientes. Isso iria causar gran-
des dificuldades de relacionamento.
A segurança da informação não é realizada apenas instalando softwares e outros mecanismos, mas,
principalmente, mudando os conceitos de importância e valor em todos os profissionais, criando um hábi-
to saudável no clima institucional.

EXEMPLOS

Uma organização preocupada com a segurança, entre diversos fatores, estabelece uma política de se-
gurança bem clara a todos os seus colaboradores. Essa política traz instruções, regras, procedimentos e
boas práticas que devem ser seguidas diariamente para manter o equilíbrio entre as condições de trabalho
e produtividade com os aspectos de segurança, que já vimos que são fundamentais para a empresa.
Essa política de segurança, quando apresentada, deve ser vinculada a um termo de compromisso, onde
os colaboradores assinaram e estão cientes de suas responsabilidades, podendo ser punidos por infrações
cometidas. Esse trabalho normalmente é feito em conjunto com o setor de Gestão de Pessoas.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
161

Quer saber mais sobre a privacidade e segurança na internet?


O CERT.br que é o Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança para a Internet no
Brasil, mantém uma ótima cartilha sobre esses assuntos.
A Cartilha de Segurança para Internet é um documento com recomendações e dicas
sobre como o usuário de Internet deve se comportar para aumentar a sua segurança
e se proteger de possíveis ameaças. O documento apresenta o significado de diversos
termos e conceitos utilizados na Internet, aborda os riscos de uso desta tecnologia e
fornece uma série de dicas e cuidados a serem tomados pelos usuários para se prote-
gerem destas ameaças.

Acesse o link https://cartilha.cert.br

SAIBA Você também pode acessar esse link pelo código QR a seguir.
MAIS

Diversos casos de ataques contra a segurança da informação marcaram a histórica até


aqui, os principais você encontra nesse link: https://www.infonova.com.br/seguranca/
casos-de-invasao-e-como-proteger-sua-empresa-conta-o-vazamento-de-dados/

***
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
162

PALAVRAS DO DOCENTE

Para preservar a informação é fundamental saber como protegê-la. A grande importância que a infor-
mação tem para as empresas é algo que tem se evidenciado cada vez mais. Investir em equipamentos,
conscientizar e capacitar pessoas na área da segurança da informação é um movimento que as empresas
fazem para resguardar o patrimônio valioso que a informação se tornou. O profissional que sabe aplicar as
defesas necessárias para minimizar as tentativas de acesso não autorizado à informação é muito requisita-
do no mercado de trabalho.
A segurança da informação busca um ambiente empresarial mais estável e menos turbulento com o
uso da conscientização e de mecanismos de defesa mais apropriados a defesa de possíveis ameaças para
que as empresas possam focar e direcionar melhor os seus negócios.
Comunicação em equipes de trabalho

APRESENTAÇÃO

Convivemos com grupos e pessoas diferentes que exercem funções e papéis distintos seja
nas áreas profissional ou pessoal e a comunicação tem papel fundamental. Em ambientes de
trabalho é comum termos as equipes de trabalho atendendo os princípios de organização e
disciplina.
A comunicação deve fluir de tal maneira que a administração do tempo, compromissos e
atividades fiquem muito claros para os membros da equipe. O tratamento ético, o respeito, a
colaboração, a iniciativa e a boa comunicação fortalecem as relações de trabalho e contribuem
para que você se torne um ótimo profissional. Veja que estes conhecimentos serão fundamen-
tais para suas futuras atividades profissionais, aproveite e explore ao máximo esses conheci-
mentos. Bons estudos!

DEFINIÇÃO

A comunicação em equipe de trabalho é a forma de transmitir as informações entre os mem-


bros de todos os níveis de maneira clara e objetiva. Ela, quando bem feita, evita ruídos na co-
municação das equipes no ambiente de trabalho e incentiva o aparecimento de lideranças nas
equipes. Como consequência da boa comunicação em equipes de trabalho temos o melhor
alinhamento entre os membros, um clima organizacional mais harmonioso, aumento da pro-
dutividade das equipes na execução das tarefas.

ESTRUTURA

Quando pensamos na comunicação em equipes de trabalho, temos algumas categorias


que nos são apresentadas como pilares essenciais na comunicação corporativa: a dinâmica, o
consenso e a gestão de conflitos. Trabalhar em grupo significa ter várias interações e respon-
sabilidades. Saber se posicionar e ter a devida noção do seu papel na equipe pode otimizar e
despertar a liderança necessária para a fluidez da comunicação.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
166

DINÂMICA DO TRABALHO EM EQUIPE

As equipes tendem a ser mais bem-sucedidas quando todos os participantes têm suas responsabilida-
des bem definidas. Muitas vezes, a divisão da responsabilidade dentro da equipe é função exclusiva do
líder, mas se todos os participantes sentirem essa obrigação frente ao coletivo, as tarefas certamente serão
mais bem encaminhadas e desempenhadas.
Mas e as responsabilidades? Como defini-las e dividi-las?
Responsabilidade segundo o dicionário de português Michaelis (2020) antes de seguir em frente.

Responsabilidade
res•pon•sa•bi•li•da•de
sf

1. Qualidade de quem é responsável

2. Obrigatoriedade de responder pelos próprios


atos ou por aqueles praticados por alguns
subordinado.

3. (JUR) Obrigação moral, jurídico ou profissional


de responder pelos próprios atos, relacionados
ao cumprimento de determinadas leis, atribuições
ou funções.
Davi Leon Dias (2020)

4. (JUR) Dever imposto por lei de reparar os danos


causados a outrem.

5. V parte, acepção 8.

Figura 99 - Definição de responsabilidade


Fonte: Michaelis (2020)

Quando a responsabilidade é depositada em apenas uma única pessoa, acaba por sobrecarregá-la e
impede que o talento dos demais integrantes seja aproveitado. Por isso, é importante que os papéis e as
responsabilidades sejam distribuídos de forma clara. Afinal, a principal razão para a constituição de uma
equipe é a oportunidade de aplicar as diferentes competências, conhecimentos e habilidades no local de
trabalho.
COMUNICAÇÃO EM EQUIPES DE TRABALHO
167

Prostock-Studio ([20--?])
Na construção de uma equipe, entende-se que cada um dos integrantes vai desempenhar um papel,
portanto, é conveniente que as competências especificas sejam direcionadas ao objetivo central do grupo.
Além das competências técnicas, imprescindíveis para o bom desempenho das tarefas, existem as com-
petências pessoais, aquelas que todos os integrantes devem possuir (como ética, respeito, integridade,
atitude). Pense na divisão de papéis que existe em um time de futebol, a importância da posição de um
goleiro e de um atacante por exemplo.
Portanto, a fim de alcançar os resultados, os integrantes de uma equipe devem aprender a conduzir as
capacidades e experiências individuais a superação das metas coletivas.

BUSCA DE CONSENSO

Por que é importante o trabalho em equipe?


Como diz ldalberto Chiavenatto em seu livro “Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações”:

No trabalho em equipe, são eliminadas as diferenças hierárquicas e os interesses espe-


cíficos de cada departamento ou especialidade, proporcionando uma predisposição sa-
dia para interação e, consequentemente, para a criatividade e inovação (CHIAVENATTO,
2008, p.422).
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
168

Se você entender a importância dessa qualidade - trabalhar em equipe não só terá mais chances no
mercado de trabalho, como na vida escolar e na vida privada. Esse é um requisito muito procurado nos
candidatos a uma vaga de trabalho e pode ser um divisor de águas na sua vida.

scyther5, ([20--?])
As pessoas que entendem como compartilhar ideias e esforços com os outros serão apontadas, futu-
ramente, como líderes, amigáveis, confiáveis. Atualmente, as empresas repudiam o perfil de colaborador
que faz somente o que é esperado da sua função. Aquele que diz: “isso não faz parte da minha função” não
terá vez no mercado. As organizações buscam equipes de trabalho autogerenciáveis e multifuncionais, ou
seja, as pessoas que não precisam que ninguém lhes diga o que fazer e que fazem o que for preciso, mes-
mo não sendo “parte de sua função.
Em uma equipe, o resultado depende de todos. Diferente de um grupo de pessoas, em uma equipe um
ajuda o outro para que todos possam obter êxito. Diz um ditado: “Quer ir rápido vá sozinho. Quer ir longe,
vá em equipe”. Resultados mais duradouros são obtidos por meio do trabalho em equipe, pois é utilizado
o talento de todos os colaboradores do time.
Para trabalhar em equipe é necessário o desenvolvimento de várias habilidades. Algumas delas você
confere a seguir.
COMUNICAÇÃO EM EQUIPES DE TRABALHO
169

Comunicar-se de forma clara e eficaz faz toda a diferença nesse tipo de trabalho. Fazer-se
COMUNICAÇÃO
entender pelos colegas é essencial para a equipe.

É comum numa equipe de trabalho a diversidade de pensamentos e comportamentos. Para


GERENCIAMENTO DE
que os objetivos sejam alcançados, deve-se utilizar os conflitos para o cresci mento pessoal e
CONFLITOS
da equipe.

Como citado anteriormente, a iniciativa ou proatividade dos membros da equipe será impres-
PROATIVIDADE
cindível para o sucesso.

É muito importante conhecer as qualidades e talentos individuais para que essa tarefa possa
DELEGAR
ser cumprida com eficácia, sem desperdício de tempo e desgaste com erros e retrabalhos.

INCENTIVAR E Você sabe que a motivação é interna, individual. Mas um elogio ou um incentivo público faz
MOTIVAR com que as pessoas trabalhem mais e melhor.

Saber colocar-se no lugar das outras pessoas o fará tentar ajudá-las legitimamente. Trata-se de
EMPATIA
não fazer ao outro o que não quer que o outro faça com você.

Você deve manter-se aberto às ideias que são diferentes das suas. Outra pessoa pode sim ter
FLEXIBILIDADE
pensado numa forma melhor de desenvolver alguma tarefa.

O trabalho em equipe não existirá se não houver cooperação Ajude o time, independentemen-
COOPERAÇÃO
te de qualquer situação ou conflito.

Agora que você conheceu algumas das habilidades mais importantes para o trabalho em equipe faça
uma reflexão e perceba quais dessas habilidades você ainda precisa desenvolver para enfrentar o mundo
corporativo.
scyther5 ([20--?])
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
170

Toda equipe tem um líder. O líder é um agente fundamental para a equipe, necessário para o bom an-
damento do time. Afinal, o gestor bem preparado conseguirá conquistar a confiança dos liderados para
compartilhar ideias e informações.
O líder, quando responsabiliza a equipe pelo sucesso ou fracasso de alguma atividade, faz com que os
colaboradores percebam seu posicionamento perante a empresa, conquistando empatia e os tornando
mais motivados e engajados na concretização do trabalho.
Esses são alguns dos motivos que levam as empresas a investir cada vez mais na capacitação de ges-
tores, pois são eles que farão os colaboradores trabalharem juntos, buscando realizar os objetivos da em-
presa.
Para que o trabalho em equipe flua de forma eficiente é importante cada membro conheça suas res-
ponsabilidades individuais e coletivas.

WinnieVinzence ([20--?])

GESTÃO DE CONFLITOS
Para que haja uma boa convivência entre as pessoas dentro da sociedade, valores e algumas regras
básicas de convivência são cruciais para garantir harmonia. As normas de convivência sustentam a ordem
social. Existem normas comuns a todas as pessoas em todos os lugares, como: respeito, educação, postura,
entre outros, que permitem a convivência social. Sendo assim, as regras ou normas ditam comportamen-
tos.
As normas, de uma maneira geral, são um modelo de comportamento relativo ao local onde o indivíduo
está. Por exemplo, se um estudante está na escola ou na faculdade, deverá comportar-se de acordo com
as normas daquele local. Por outro lado, se o mesmo estudante estiver em um restaurante, as normas de
comportamento são outras.
COMUNICAÇÃO EM EQUIPES DE TRABALHO
171

No contexto pessoal, as normas ou regras têm papel fundamental para a convivência com os familiares,
amigos e colegas de escola e trabalho. Socialmente, o indivíduo é aceito quando se comporta de acordo
com um padrão. No contexto escolar, cumprir as normas é fundamental como uma forma de demonstra-
ção de educação e respeito. Além disso os valores e crenças pessoais que são construídos desde a infância
também são levados para o convívio social, escolar e empresarial.
No ambiente de trabalho as normas são ainda mais estimadas, já que cada empresa tem suas regras
especificas. Os colaboradores que atentam às condutas da empresa geralmente se sobressaem. Nesse sen-
tido, pontualidade, respeito aos colegas e superiores, utilização da linguagem formal, respeito à privaci-
dade dos indivíduos são comportamentos que geram respeito no local de trabalho. Veja na figura a seguir
mais algumas dicas.

Demonstrar Respeitar
comprometimento as ordens

Cumprir as
Ouvir mais
regras da
do que fala
empresa

Utilizar roupas
Demonstrar
discretas e não
iniciativa
apelativas

Sempre sanar Respeitar


Davi Leon Dias (2020)

suas dúvidas os horários

Figura 100 - Dicas de conduta na empresa


Fonte: do Autor (2021)

Veja que essas normas são fundamentais para as relações que você estabelece com seus colegas de
trabalho.
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
172

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Trabalhar em equipes conhecendo os elementos da comunicação é fundamental para que os princí-


pios, padrões e normas condizentes com o ambiente de trabalho sejam propagados de maneira otimizada.
As equipes diante de uma demanda podem se pautar na comunicação para interpretar os dados, informa-
ções técnicas e terminologias de textos técnicos relacionados aos processos industriais.

EXEMPLOS

Imagine que você faz parte de uma equipe responsável por um grande projeto de melhoria na empresa
que você trabalha. A equipe participa de várias reuniões, mas não consegue entender bem o que foi soli-
citado e nem se o trabalho está sendo bem executado. Esse é o caso da falta de uma boa comunicação em
equipes de trabalho, onde os membros da equipe não receberam a informação de maneira clara e objetiva
e nem recebem retorno sobre a qualidade das suas atividades.

Para aprender mais sobre trabalho em equipe, convido você a assistir ao filme “O ho-
mem que mudou o jogo”. É uma forma bacana de ampliar seus conhecimentos, pois
trata sobre liderança, trabalho em equipe, integração social e motivação. Acesse o link
e confira o trailer:

https://youtu.be/BumI-Yh0P1M

Você também pode acessar esse link pelo código QR a seguir.


SAIBA
MAIS

***
COMUNICAÇÃO EM EQUIPES DE TRABALHO
173

PALAVRAS DO DOCENTE

A comunicação tem papel fundamental nos diversos grupos e pessoas que convivemos nas áreas pro-
fissional e pessoal. A organização e a disciplina são conseguidas muitas vezes com uma boa comunicação
nos ambientes de trabalho para que as equipes possam compreender e atender ao que está sendo solici-
tado.
Um bom profissional é aquele que tem iniciativa, ética, respeito entre os colegas de equipe e principal-
mente sabe se comunicar com a fluidez necessária para garantir que a administração do tempo, os com-
promissos e as atividades fiquem muito claros para os membros da equipe.
REFERÊNCIAS

A EVOLUÇÃO da internet até os dias atuais. Link Design, Florianópolis, 25 maio 2017. Disponível em:
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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Conselho Nacional

Robson Braga de Andrade


Presidente

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações

SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL

UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP

Felipe Esteves Morgado


Gerente Executivo

Luiz Eduardo Leão


Gerente de Tecnologias Educacionais

Anna Christina Theodora Aun de Azevedo Nascimento


Bianca Starling Rosauro de Almeida
Laise Caldeira Pedroso
Paula Cavalcanti Martini T. dos Santos
Coordenação Geral de Desenvolvimento dos Recursos Didáticos Nacionais
SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA

Fabrizio Machado Pereira


Diretor Regional do SENAI/SC e Diretor de Educação e Tecnologia da FIESC

Adriana Paula Cassol


Gerente Executiva de Educação

Fabiano Bachmann
Gerência do Centro de Educação Digital

Gisele Umbelino
Coordenadora de Desenvolvimento de Recursos Didáticos

Edemilson Fernandes Vieira


Lessandra Pinto Michel
Letícia Brito Fernandes Lanes
Elaboração

Aline Cristina Antoneli


Revisão Técnica

Michele Antunes Correa


Pâmella Rocha Flores da Silva
Design Educacional

Carlos André Marques de Andrade


Davi Leon Dias
Leandro Rosa da Silva
Ilustrações e Tratamento de Imagens

Leandro Rosa da Silva


Designer Gráfico

Tatiana Daou Segalin


Projeto Gráfico

Luciana Effting Takiuchi


CRB – 14/937
Ficha Catalográfica
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Tikinet Edição Ltda.


Revisão ortográfica, gramatical e normalização

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