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IMPORTÂNCIA SÓCIO ECONÔMICA DA

FRUTICULTURA NO PLATÔ SERRA DE CUITÉ

Roseano Medeiros da Silva1 da cultura do agave (sisal) que veio ao declínio


dando lugar a cultura do maracujazeiro-amarelo,
Ana Verônica M. de Aguiar2
que hoje é a principal atividade dos pequenos
Rui Medeiros3 fruticultores da região. No início, a exploração
era quase toda de sequeiro. Os pequenos
Platô Serra de Cuité é uma grande produtores, que são a grande maioria, cultivam

O extensão de área que se localiza entre a


microrregião do Curimataú Ocidental do
Estado da Paraíba e microrregião da
pomares de em média 2 ha, irrigados com
sistema de irrigação localizada por gotejamento.
A água para a irrigação vem de poços rasos,
Borborema potiguar no Estado do Rio Grande do encontrados com profundidades a parti de 5m.
Norte. Caracteriza-se por ser plana no topo em Os frutos produzidos são de altíssima qualidade,
praticamente toda sua extensão, esta em média apresentando um elevado teor de açucares. A
a uma altitude de 650 metros acima do nível do produtividade com o uso da tecnologia de
mar, onde se localizam os municípios de Cuité e irrigação, adubação e manejo adequado se
Nova Floresta na Paraíba, Jaçanã e Coronel mostra bastante viável, onde já se registrou
Ezequiel, no Rio Grande do Norte. produtividades acima de 30 t/ha.
Dentre as frutíferas de importância sócio
econômica para a região, também se destacam
em produção: jaca, manga, pinha, goiaba e o
cajueiro, que representa a região no cenário
Estadual de produção no Rio Grande do Norte. A
exploração de outras frutíferas de potencial
econômico, como o limão e a graviola também já
começam a dar os seus primeiros passos.
A base da economia dos municípios que
fazem parte do platô Serra de Cuité é a
Agricultura, sendo a fruticultura a principal
O clima da região e bastante adequado atividade dos pequenos produtores da região. A
para o cultivo da maioria das frutíferas, pois variabilidade de culturas com épocas de
apresenta temperatura amena, com uma média colheitas diferentes são responsáveis pela
anual em tornos dos 28 °C e clima seco, com garantia de renda o ano todo, somado com clima
uma estação chuvosa entre os meses de janeiro favorável, condições de solo e a facilidade de
a junho com precipitações que varia em torno mercado, por esta ser próxima a dois grandes
dos 600 mm/ano e outra de julho a dezembro, mercados importadores, que são as CEASAS de
onde quase não se registra chuvas. Natal/RN e Campina Grande/PB, fazem com que
Até o final da década de 70, a atividade esta região tenha um destaque importante na
agrícola da região era basicamente a exploração fruticultura.
Jornal Agroinformativo Tropical – JAT (Grupo de Pesquisa Passiflora GPP – UFERSA – Mossoró/RN). Pg 1
Postado em 01 de julho de 2011. http://jornalagroinformativo.webnode.com.br
1
Engº Agrônomo/UFERSA. 2Graduanda em Agronomia/UFERSA. 3Engº Agrônomo EMATER/PB.

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