Você está na página 1de 16

12/03/2015

Transmissão Serial
DTE e DCE – CSU/DSU
Prof. Alexandre Beletti

Introdução
• A transmissão serial de dados é o método
mais comum para enviar dados de um
ponto para outro. Os dados são enviados
em um fluxo, um bit de cada vez, através
de um canal.

1
12/03/2015

Introdução
• Quando um computador é instruído a enviar
dados para outro ponto, os dados dentro do
computador têm que passar através de uma
interface serial para saírem como dados seriais.
Depois os dados no computador devem passar
pelas portas, pelos cabos e conectores que
conectam os vários dispositivos. Os limites
(físico, funcional e elétrico ) compartilhados
por estes dispositivos são chamados de
interfaces.

RS232
• Define três tipos de conexões: elétrica,
funcional e mecânica. É o tipo de interface mais
utilizada. É ideal para a faixa de transmissão
de dados de 0 a 20 Kb/s, e até 15 metros de
distância. Emprega transmissão de sinais
desbalanceada e é normalmente utilizado com
conectores D de 25 pinos (DB25) para conectar
DTEs (computadores, controladores, etc...) e
DCEs (modens, conversores, etc...).

2
12/03/2015

RS232
• Os dados seriais saem por uma porta RS-
232 através do pino TD (Transmite
Dados) e chegam à porta serial de destino
através do pino RD (Recebe Dados). O
RS-232 é compatível com os padrões ITU
(International Telegraphic Union) V.24 e
V.28 e ISO IS2110.

1 : Protective Ground
2 : Transmitted Data
3 : Received Data
4 : Request To Send
5 : Clear To Send
6 : Data Set Ready
7 : Signal Ground/Commun Return
8 : Received Line Signal Detector
9 : + Voltage
10 : - Voltage
12 : Secundary Received Line Signal Indicator
13 : Secundary Clear To Send
14 : Secundary Transmitted Data
15 : DCE Transmitter Element Timing
16 : Secundary Received Data
17 : Receiver Signal Element Timing
19 : Secundary Request To Send
20 : Data Terminal Read
21 : Signal Quality Detector
22 : Ring Indicator
23 : Data Signal Rate Selector
24 : DTE Transmitter Signal Element Timing

3
12/03/2015

4
12/03/2015

Interlink (conexão direta)


• Especificações gerais para cabos
seriais Interlink que podem ser
usados para Conexão Direta via
Cabo. Para fazer um cabo serial
Interlink, utilizamos um cabo com
conectores fêmeas de 9 ou 25 pinos
em ambas as extremidades, e
configuramos o cabo da seguinte
maneira:

5
12/03/2015

Conectividade
• Para haver uma conexão é necessário
apenas os sinais Rx , Tx , GND na maioria
dos jogos e programas para transferência
de arquivos.Os outros sinais são de
controle ( não nos esqueçamos de que
esta ligação se chama null modem e
exatamente era antigamente utilizada
como modem serial externo).

Sinais
• A linha GRD (Ground – Terra) é o sinal
terra de referência para todas as outras
linhas.
• A linha Xmit é usada para enviar dados.
• A linha Rcv (Receive) é usada para o
recebimento de dados.
• A linha RTS (Request To Send) é usada
pelo equipamento terminal de dados (DTE)
para indicar que ele está pronto para
enviar dados.

6
12/03/2015

Sinais
• A linha CTS (Clear To Send) é usada pelo
equipamento de comunicações de dados
(DCE) para indicar que ele está pronto
para receber dados.
• A linha DSR (Data Set Ready) é usada pelo
DCE para indicar que ele está pronto para
se comunicar.
• A linha DTR (Data Terminal Ready) é
usada pelo DTE para indicar que o DCE
deve iniciar a comunicação.

7
12/03/2015

Conectividade
• Esta configuração é a mais utilizada
devido ao motivo que os PCs
possuem normalmente duas portas
seriais COM1 e COM2 e a COM1 que
normalmente é a saída serial de 9
pinos que é utilizada pelo mouse,
portanto resta a COM2 que por
padrão é a saída serial de 25 pinos.

DB9 – DB25
• Existe caso em que uma das
“máquinas” possui um conector DB
9 e a outra um DB 25, neste caso
deve-se obedecer os sinais fazendo
a seguinte ligação:

8
12/03/2015

Equipamentos CISCO

9
12/03/2015

Glossário
• DTE = equipamento terminal de
dados
• DCE = equipamento de
comunicações de dados

DTE
• DTE – Data Terminal Equipment ou
equipamento de terminação de dados. Como
o nome diz é o equipamento onde os dados
terminam e onde também podem ser
iniciados. Um DTE pode ser um
computador, ou um roteador. Geralmente
este dispositivo prepara a informação a ser
enviada/recebida a linha de comunicação
pelo usuário.

10
12/03/2015

DCE – Parte 1 de 1
• DCE – Data Communications Equipment,
Data Circuit-terminating Equipment,
como o nome o diz é o equipamento
responsável por realizar a comunicação dos
dados. Isto pode fazer alguma confusão se
pensarmos num roteador do outro lado a
servir como DCE como muitas das vezes
pensamos.

DCE – Parte 2 de 2
• Na verdade o DCE serve para realizar
algumas tarefas importantes na transmissão
de dados entre dois dispositivos como
determinar a frequência de clock, a
determinação dos erros de transmissão e a
codificação, enfim a definição de como se
envia e como se recebem os dados. Isso
significa que um DCE pode ser um
dispositivo ligado directamente ao roteador
ou uma interface com estas capacidades.

11
12/03/2015

Explicação
• A razão porque você precisa de um DCE
tem a ver com a mesma razão porque você
precisa dum cabo crossover para ligar dois
computadores directamente sem necessitar
dum comutador. É necessário saber como (e
que pinos tratando-se de cabos seriais) se
enviam os dados, e o DCE trata disso
automaticamente. Por isso é que nos
laboratórios Cisco você pode usar um cabo
serial padrão V35 para fazer isso:

Cabo Serial V35

12
12/03/2015

Packet Tracer
• Nos laboratórios da CISCO, quando temos
roteadores com uma conexão serial, um será
o DCE e o outro o DTE
• Antes de conectar o cabo, não existe a
definição de quem é o que
• Quando selecionamos o cabo “Serial DTE”,
o roteador de origem é o DTE e o destino é
o DCE

Clock Rate
• Lembre-se de que a taxa de transmissão é
sempre definida no DCE
• Faça uso do seguinte comando para
verificar como está seu roteador (DCE ou
DTE):
• show controllers serial 0/0 (por exemplo)

13
12/03/2015

CSU e DSU
• Está aí um termo que faz confusão a muito boa
gente. Channel Service Unit/Data Service Unit
como o nome sugere é um equipamento que diz
ao DTE dum lado e o DCE do outro para
se ‘casarem’
• Um dado importante é que hoje em dia muitos
roteadores vêem equipados com CSU/DSU nas
suas interfaces WIC de modo que não mais é
necessário usar um separado.

CSU / DSU

14
12/03/2015

CSU/DSU
• Circuitos T1 requerem equipamentos
especiais denominados CSU/DSU. CSU
(channel service unit) efetua muitas
funções. Regenera o sinal, monitora a linha
em relação a anomalias elétricas, cria os
quadros e permite testes de laço para
diagnosticar o estado da linha. DSU (data
service unit) fornece a interface de serviços
digitais (a "famosa" interface serial V.35).

CSU/DSU
• CSU e DSU são geralmente combinadas em uma
unidade (equipamento) comum. Normalmente, este
equipamento é descrito como o equivalente ao
modem (ou seja, um modem "digital") para uma linha
T1. Apesar de as funções de um modem e de um
CSU/DSU serem similares, descrever uma CSU/DSU
como modem não é preciso, pois esta não efetua
modulações ou demodulações. CSU/DSU trabalha
exclusivamente com sinais digitais: ela promove uma
interface entre um dispositivo de computação digital e
um meio de transmissão digital.
• Circuitos E-1 usam NTU (network termination unit),
que é o equivalente aos CSU/DSU.

15
12/03/2015

Referências Bibliográficas
• http://computernetworkingnotes.com/routin
g-static-dynamics-rip-ospf-igrp-eigrp/basic-
show-commands.html
• https://snnangola.wordpress.com/2010/08/0
6/o-que-que-sao-csudsu-dte-e-dce/
• http://br.geocities.com/conexaopcpc/

16

Você também pode gostar