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ATIVIDADES

DEZENAS DE PINGUINS SÃO ENCONTRADOS MORTOS EM PRAIAS DE FLORIANÓPOLIS


No total, 70 animais morreram, sendo que a causa
mais provável é asfixia/afogamento. Uma ave foi
resgatada com vida e levada para reabilitação.
Setenta pinguins-de-Magalhães (Spheniscus
magella- nicus) foram encontrados mortos e um ainda
vivo entre as praias do Santinho e Moçambique, em
Florianópolis, no sábado (27). As aves passam por
necropsia neste domingo (28), mas a causa provável da
morte é asfixia/ afogamento, informou a Associação R3
Animal, que executa o Projeto de Monitoramento de
Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
As aves apresentavam marcas nas nadadeiras que sugerem interação com instrumentos de pesca, disse
a R3 Animal. Na Praia do Moçambique foram encontrados 59 pinguins mortos e um que estava vivo. Na Praia
do Santinho, foram 11 aves mortas, uma delas com um pedaço de rede de pesca preso ao corpo.
Os animais foram resgatados pela associação: o sobrevivente foi encaminhado para reabilitação e os
mortos, para necropsia no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos
(CePRAM/R3 Animal), no Parque Estadual do Rio Vermelho, na capital catarinense.
Segundo a médica veterinária Janaína Rocha Lorenço, as análises mostram que os pinguins podem ter
ficado presos em itens de pescaria, porque foram detectados apteria em aletas (falha de penas nos membros
torácicos), congestão generalizada e miopatia de captura (alterações fisiológicas desencadeadas no corpo por
terem ficado tentando se soltar por bastante tempo).
Por serem aves, os pinguins estão sujeitos a morrerem afogados. Conforme a R3 Animal, a chamada
captura incidental é uma das grandes causas de morte de animais marinhos - ainda que não sejam alvo de
pescaria, eles acabam capturados e morrem.
Nesta época do ano é comum a chegada de pinguins no Litoral catarinense, porque é o período de
migração das aves vindas da Patagônia, informou o Projeto de Monitoramento.

1 – Responda:
a) Qual o assunto está sendo noticiado?
b) Em que local o fato ocorreu?
c) O que motivou o acontecimento dos fatos?
d) Qual a linguagem utilizada na notícia?
e) Identifique no texto as principais características do gênero notícia.
f) Identifique no texto 4 (quatro) verbos que estão na 3° pessoa.
g) Por que no gênero notícia é utilizado o verbo na 3° pessoa?

2 – Leia a tirinha abaixo:


Dê a sua opinião: o diálogo das personagens está de acordo com o modo de pensar de grande parte da
população ou rompe com essa expectativa? O que significa, no seu modo de entender, a fala da avó no 3°
quadrinho?

ATIVIDADES

Vale a pena investir em prevenção para evitar o bullying Bullying escolar


Esse tipo de violência tem acontecido muito em ambiente escolar. Há versões modernas como o
cyberbullying, que são agressões via internet ou celular. Reprimi-lo, como a escola e a Justiça tentaram fazer,
terá pouca chance de provocar uma transformação. Na verdade, a repressão impede uma mudança efetiva.
Apesar desses atos serem frequentes, pouco espaço tem existido nas escolas para reflexão, ha- vendo
apenas ações repressivas quando eles vêm à tona. Ora, o ser humano tem um lado agressivo e negá-lo ou
colocá-lo no fundo de um poço não impedirá sua manifestação. Pelo contrário, poderá dar-lhe forças.
As ações escolares para combater o bullying devem ser no sentido de preveni-lo, onde mais que seguir
uma conduta, o estudante possa dar sentido à ela, considerando a si e ao outro parte do mundo. Quando algo
é questionado e pensado, propicia a tomada de consciência de sua dimensão e importância. O outro poderá ser
visto como alguém que também tem sentimentos.
Um trabalho nesse sentido deve fazer parte do dia a dia de uma escola e envolver a família dos
estudantes. Muito do que somos e como nos expressamos tem sua origem lá. É necessário que ambos ajudem
os jovens a se construírem como pessoas, não só no que aprendem, mas como agem. Trecho de artigo de opinião

Figura 1 - Bullying

– Responda:
Qual o tema do artigo de opinião?
a) Localize a tese defendida pela autora.
b) Qual a proposta de solução apresentada pelo texto para resolver o problema?
c) O gênero artigo de opinião é um texto predominantemente imparcial, descritivo, argumentativo ou
poético?

1 – No trecho “[...] havendo apenas ações repressivas quando eles vêm à tona.” A palavra “apenas” nos
remete a qual sentimento/ideia expressado pela autora do texto?

2 – A concordância verbal e a concordância nominal garantem que as palavras se relacionam de forma


harmoniosa num texto. Identifique a única alternativa que apresenta erro de concordância verbal e
nominal:
a) Estudantes e eu falamos sobre a importância do estudo e da organização rigorosa.
b) Estudantes e eu falaram sobre a importância do estudo e da organização rigoroso.
c) Estudantes e eu falamos sobre a importância da organização e do estudo rigoroso.
d) Estudantes e eu falamos sobre a importância da organização e do estudo rigorosos.

3 – Leia o seguinte fragmento de um texto.


Observe que a frase por que/ porque está pontuada de três formas diferentes.

a) Que sentido ela apresenta na primeira vez em que foi empregada?

b) E na segunda vez?

c) E na terceira vez?

ATIVIDADES
1 – Leia, com atenção, o artigo de opinião a seguir.

“Rolezinhos” em shoppings devem ser coibidos? Sim

Os “rolezinhos” tornaram-se o assunto deste verão. Os encontros de um número expressivo de jovens


em shoppings de São Paulo são considerados por muitos como uma espécie de continuação das
manifestações de desencanto e indignação de junho passado [de 2013].
Há, de fato, aspectos em comum. Como passeatas a céu aberto contra a péssima gestão do Estado
Brasileiro, os “rolezinhos” reúnem participantes que marcam o encontro previamente pelas redes sociais. Em
ambos, grupos oportunistas de vários matizes ideológicos procuram pegar carona na notoriedade desses
movimentos.
No caso dos “rolezinhos”, comerciantes e frequentadores dos shoppings e, depois, a sociedade foram
pegos de surpresa. Pois, assim como as manifestações de inverno, a moda do verão surgiu inesperadamente e
se tornou o tema predominante das últimas semanas.
Mas, há diferenças que não podem ser desprezadas. O rastilho de pólvora das manifestações foi o
aumento do preço do transporte urbano e, depois, o movimento ganhou corpo com outras reclama- ções
difusas. Não há, no caso atual, um discurso unificado de reivindicações. Não há nem sequer uma reivindicação
expressamente declarada.
Recentemente, jovens marcaram um “rolê” em Itaquera a pretexto de diversão. Houve reação dos
proprietários de shoppings e das autoridades. Isso acendeu debates políticos e ideológicos.
Muitos a favor, muitos contra. A sensação que fica é que apoiar os “rolês” é de esquerda, e condená-los
é de direita. Isso é ridículo, pois interdita o debate, não traz solução.
Aliás, é o que vem ocorrendo em diversas frentes: o debate morre, reduzido à ideologia de almanaque
ou a meras disputas entre quem é o “bonzinho” e quem é o “mauzinho”.
Não faz sentido ideologizar ou politizar os “rolezinhos”. Ser ou não ser politicamente correto não é e
nem deve ser a questão. O que temos de defender é a integridade física das pessoas que frequentam locais
públicos ou privados de uso coletivo.
Também não se pode deixar de lado evidências como o fato de que grupos de mil jovens ou mais
(independentemente da classe social, credo ou bairro) em espaços inadequados podem provocar se não
depredações e agressões, como já ocorreu, sustos, correrias e atropelos.
A sociedade demanda códigos e padrões de comportamento para que os direitos de todos sejam
assegurados. Da mesma forma que não se deve andar de skate em hospitais, nem conversar durante um
espetáculo, não é aceitável superlotar casas de eventos para não se repetirem tragédias como a da boate Kiss.
[...]
A liberdade de marcar encontros pela internet é uma novidade que demanda cuidados. Uma chamada
pode reunir 20 ou 20 mil pessoas. Como controlar uma multidão sem um mínimo de planejamento e
organização? [...]
Eventos sem as medidas de cautela necessárias podem provocar desastres. Como esvaziar um
shopping lotado em caso de incêndio? Em caso de tumulto, como evitar acidentes com pessoas mais velhas ou
com alguma deficiência? Como proteger as crianças? Como prevenção, é preciso bom senso, coibir
aglomerações e correrias em qualquer local sem a estrutura necessária. Ou seja: seu “rolezinho” termina onde
começa o do outro, pois a liberdade de cada cidadão é delimitada pelas dos demais.
MATARAZZO, Andrea. Folha de S.Paulo, 18 jan. 2014.

a) Qual foi a ideia principal defendida pela autora do texto e que argumentos ela utilizou para sustentar sua
ideia?
b) De que forma a autora estruturou o parágrafo introdutório de seu texto?
c) Como a autora elaborou a conclusão de seu texto?
d) Você concorda com a ideia defendida pela autora nesse artigo? Explique.

Recontar uma história é mais que contá-la de novo. É submetê-la a uma nova enunciação, portanto a
um outro sujeito. A sabedoria popular diz que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Isso indica
que nunca se conta a mesma história da mesma maneira. Chama-se paráfrase esse novo modo de
dizer algo já dito.

2 - Leia o texto abaixo e faça as atividades propostas.

Relato de fatos com uso de paráfrase.


É verdade que o Romeu e Julieta, a goiabada com queijo, não é uma sobremesa brasileira, mas
cubana?
O doce de goiaba e açúcar era preparado nos engenhos cubanos, faz parte dessa doçaria praticada
nas senzalas em Cuba e mais tarde no Brasil. A calda de açúcar era um recurso usado para conservar as
frutas. Mas a combinação de goiabada e queijo deriva de influência búlgara. A receita do queijo cremoso que
faz parceria com a goiaba em calda chegou à ilha do Caribe na bagagem de imigrantes vindos da Bulgária.
Aliás, há inúmeros elementos curiosos na culinária cubana, entre eles a influência chinesa.

Relato espontâneo
a) Em grupo, os estudantes leem a história e comentam.
b) O grupo indica quem vai recontar as histórias: qual é a verdadeira origem da goiabada com queijo,
sobremesa considerada tipicamente brasileira transformou-se na cidade dos namorados?

3 – Leia os seguintes fragmentos.

Observe.

a) De que modo auto- e próprio ajudam na compreensão dessas palavras?


b) O que é possível perceber quanto ao uso ou não do hífen nessas palavras?

Uma metáfora é uma figura de linguagem que descreve um objeto ou uma qualidade de uma maneira
não literal, e ajuda a explicar uma ideia geral sobre algo ou alguém.

ATIVIDADES
Famílias trocaram a cidade pelo campo para ter uma vida simples
Trocar o campo pela cidade à procura de uma vida melhor sempre foi a opção mais comum. Porém,
algumas famílias, cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inverso, deixando os grandes centros
para viver literalmente no meio do mato.
São pessoas que cursaram faculdade, desfrutavam de um certo conforto na cidade, mas não
aguentavam mais a correria, falta de liberdade, trânsito e o excesso de consumo. Em busca de uma vida mais
simples e saudável, elas não têm medo de encarar a enxada e descobrir um novo modo de sobreviver.
Para a mineira Manuella Melo Franco, 34, a chegada do primeiro filho foi o empurrão que faltava para
deixar a cidade e, finalmente, experimentar uma vida mais tranquila e autossustentável, ao lado do
companheiro Hugo Ruax. “O nascimento do Tomé reforçou esse nosso desejo. Queríamos oferecer a ele uma
infância mais próxima da natureza, longe dos valores consumistas e da loucura da cidade”, diz a fotógrafa e
jornalista. [...]
O catarinense Marinaldo Pegoraro, 54, também não demorou muito para deixar o apartamento em
Curitiba (PR), onde residiu nos últimos 11 anos, para ir viver com a mulher e as duas filhas adolescentes no
Sítio Serra Dourada em Delfim Moreira, no extremo sul de Minas Gerais. [...]
[...] Existe um esgotamento desse modelo de vida urbano”, diz Marinaldo Pegoraro, sem sentir falta
dos shoppings e feliz de poder trabalhar na terra e ouvir o canto dos pássaros.

1 – Identifique o assunto do texto.

1 – Assinale o motivo que não leva as pessoas a se mudarem para o campo:


a) “[...] um certo conforto na cidade [...]
b) “[...] a correria [...]”
c) “[...] falta de liberdade [...]”
d) “[...] o trânsito [...]”
e) “[...] o excesso de consumo. ”

2 – De acordo com a entrevistada Manuella Melo Franco, “O nascimento do Tomé reforçou esse nosso desejo
[...]”. A que desejo ela se refere?

3 – No segmento “[...] para ir viver com a mulher e as duas filhas adolescentes no Sítio Serra Dourada em
Delfim Moreira [...]”, a parte sublinhada exprime a noção de: a) Causa.
a) Lugar.
b) Direção.
c) Finalidade.
d) Meio.

4 – No trecho, “Porém, algumas famílias, cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inverso [...]”, a
conjunção em destaque exprime:

a) a comparação entre dois fatos.


b) a explicação de um fato.
c) a complementação de um fato.
d) a conclusão de um fato.
e) a oposição entre dois fatos.

5 – As aspas foram empregadas para indicar:


a) as citações científicas.
b) as falas dos entrevistados.
c) as passagens mais importantes do texto.
d) as partes escritas em linguagem informal.
e) as palavras de origem estrangeira.

Atente para o início da reportagem examinada. O modo apresentado de relatar o discurso dos pilotos se
mantém ao longo de todo o texto:
Na primeira entrevista a um jornal e também à imprensa brasileira, os pilotos americanos Joe Lepore e
Jan Paladino, do Legacy que se chocou em 29 de setembro com o Boeing da Gol, na maior tragédia da
aviação brasileira, disseram que o rádio do jato “funcionava bem, perfeitamente bem”, apesar de quase 30
tentativas malsucedidas entre eles e o Cindacta-1, o centro de controle de Brasília.
Também disseram que não é possível garantir que o transponder estava inoperante. *

6 – Indique a(s) alternativa(s) adequada(s) e justifique.


A reportagem relata a entrevista:

a) como se fosse “ao vivo”, com perguntas e respostas.


b) segundo a voz do narrador, que incorpora a voz dos entrevistados.
c) com reprodução exclusiva do discurso dos entrevistados.
d) com orientação predominante da voz dos entrevistados.
e) com orientação predominante da voz do narrador.
Discurso direto e discurso indireto:

O discurso direto e o discurso indireto são recursos usados tanto em textos ficcionais quanto em
textos do campo jornalístico, como entrevistas, artigos, resenhas, notícias, reportagens e textos do campo de
estudos e pesquisas, como artigos de divulgação científica, textos didáticos, entre outros, reproduzindo falas
que expressem emoções, opiniões, explicações etc. A escolha dos verbos de elocução contribui para revelar
intenções, opiniões, apreciação, posição do falante em relação ao que diz, descrição de cenas e caracterização
de personagens em textos narrativos.
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há
intervenções do narrador bem como da fala dos personagens. Não existem marcas que mostrem a mudança do
discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos
personagens - podem ser confundidas.
Importante trazer mais exemplos dos tipos de discursos, exemplos que podem ser dos textos que eles já estão
lendo para outras atividades.

9 – Leia o texto e responda:


Qual é o poliglota que fala mais línguas?
Segundo o Guinness, é o militar aposentado norte-americano Gregg M. Cox, capaz de ler e escrever em
64 línguas (14 delas com fluência) e 11 dialetos. Mas, há também casos extraordinários que não foram
registrados no livro dos recordes. O catarinense Carlos Amaral Freire, de 82 anos, já estudou 135 idiomas. "Há
mais de 50 anos, aprendo dois novos por ano. Mas não tenho a vaidade de ser o maior poliglota do mundo",
diz. "Só para conversar com a minha família eu preciso de cinco línguas: basco, espanhol, italiano, grego e
português." Ele é autor do livro Babel de Poemas, com textos traduzidos de 60 línguas diferentes para o
português. Recentemente, estudou baixo alemão (falado no norte da Alemanha) e siciliano e revisou outras
cinco línguas. [...]

a. Transcreva do texto um discurso indireto.


b. Elabore um pequeno texto usando o discurso direto e indireto.
A intertextualidade é a relação entre dois ou mais textos, podendo ser ou não do mesmo gênero. Existem
diferentes tipos de intertextualidade, como a implícita e a explícita.

9 – Sobre os “Simpsons” descreva a quais pessoas a imagem nos remete. Justifique sua resposta,
descrevendo os elementos que o levaram a essa conclusão. Procure outras imagens que usam a
intertextualidade em sua composição.

ATIVIDADES
Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/d6f/152629b9e3a8ffa70e701269346a1e74.jpg>. Acesso em: 11 abr. 2022.

1 – A que gênero pertence?

2 – De que forma ele foi construído? Explique.

3 – Qual o objetivo de quem o produziu? A que público se destina?

4 – Justifique o emprego do sinal de aspas, em: “O SUCESSO NÃO ME FEZ PERDER A CABEÇA”.

• Texto verbal, não verbal e mista/híbrida.

A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem
verbalizada.
Em anúncio de jornais: “Vende-se esta casa. ”
Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas
placas e as cores na sinalização de trânsito.

A linguagem mista ou híbrida, como o próprio nome indica, é a mistura da linguagem verbal e
não- -verbal em determinada mensagem.
5 – A partir dos exemplos acima, crie um exemplo de linguagem verbal, não verbal e híbrida.

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