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GUIA DEFINITIVO COMO MONTAR UMA FBRICA DE BLOCOS LUCRATIVA Compressed
GUIA DEFINITIVO COMO MONTAR UMA FBRICA DE BLOCOS LUCRATIVA Compressed
COMO MONTAR
UMA FÁBRICA DE
BLOCOS LUCRATIVA
Aprenda como funciona uma fábrica de blocos
eficiente, planeje seu negócio para lucrar nos
primeiros meses e evite os erros mais comuns de
quem está iniciando.
Especialistas indicam que o pós-pandemia será um momento promissor para o setor da
construção civil.
Esse otimismo ainda é reflexo da redução que a taxa Selic vinha apresentando, atingindo
níveis nunca antes praticados, embora esteja atualmente elevada. Esta taxa é responsável
por regular os juros no mercado nacional e permitiu, na época, uma maior aderência de
pessoas físicas a linhas de financiamento de imóveis.
Tudo isso tem um impacto muito positivo em negócios que atendem o mercado da
construção civil, e isso com certeza inclui os fabricantes de blocos.
Mas calma!
Tudo precisa ser feito com planejamento para que não se transforme em um negócio que
não gera lucro ou, no pior dos casos, em um mar de dívidas impossíveis de pagar.
Para você ter uma ideia, segundo uma pesquisa do IBGE, cerca de uma em cada cinco
empresas fecham no primeiro ano de operação.
E é pensando nessa estatística que resolvemos criar esse material para ajudar os futuros
empreendedores a montar uma fábrica de blocos lucrativa.
Como vamos te ajudar a montar uma fábrica
de blocos?
Pensando nos requisitos para montar uma fábrica de blocos lucrativa, a WM Máquinas e
Gervasi em parceria com clientes e especialistas no mercado de blocos, criaram este guia
que promete ser o mais completo que você irá encontrar na internet sobre como começar a
produzir blocos e pavimentos de concreto.
Nossa premissa básica foi fazer um guia bem completo, mas com linguagem simples e
instruções práticas para você tirar seu projeto do papel.
Iremos te ajudar a manter foco nos pontos mais importantes para não gastar seu tempo com
detalhes que fazem pouca diferença para quem está começando.
Com esse material, você terá uma visão mais apurada dos principais problemas que irá
enfrentar em cada etapa na montagem da sua fábrica de blocos e qual é a melhor forma de
atacá-los para começar do jeito certo.
Esperamos que, ao final dessa leitura, você esteja preparado para começar a comercializar
blocos de alta qualidade e atendendo clientes com alto potencial de gerar lucro já nos
primeiros meses de operação.
O conteúdo específico sobre como montar uma fábrica de blocos está distribuído em cinco
tópicos principais. Na sequência foram incluídos dois itens complementares que vão ajudá-lo
a obter mais informações.
PRODUÇÃO
Aprenda como funciona uma fábrica de blocos e as principais
etapas do processo produtivo.
ESTRUTURA
Planeje o espaço, recursos e mão de obra que irá precisar em cada
etapa do processo produtivo.
NORMAS
Aprenda as normas para entregar um produto final de alta
qualidade aos seus clientes e não ser surpreendido.
EQUIPAMENTOS
Escolha os equipamentos mais adequados para montar uma linha
de produção otimizada para sua demanda.
No tópico MERCADO você será apresentado às principais questões com as quais terá que
lidar para conhecer o mercado onde pretende atuar. Quem são seus concorrentes? Como
eles atuam? Quais os produtos mais comercializados? Quem serão seus fornecedores?
Em PRODUÇÃO você terá uma visão geral do processo de produção de blocos e pavers. Será
uma introdução às principais etapas do processo.
Na seção ESTRUTURA você terá dicas sobre como dimensionar o espaço para implantar a
sua fábrica e como organizá-la de modo a ter um processo eficiente. A questão da mão de
obra necessária será abordada aqui.
Na sequência não poderíamos deixar de falar sobre NORMAS, pois, no final de contas,
ninguém permanece muito tempo no mercado com produtos de má qualidade e sem se
preocupar com o meio ambiente e a segurança dos seus colaboradores. Você será
apresentado às principais normas que deverá atender.
Na sequência está a seção com MATERIAIS ADICIONAIS que o ajudará a obter mais
informações sobre produção, mercado, normalização e a construção civil no contexto
brasileiro de modo geral.
“Quando comecei a escrever e revisar este texto a pergunta que sempre esteve na minha
mente e norteou a minha escrita foi a seguinte: ‘Que informações eu gostaria de ter se eu
resolvesse abrir uma fábrica de blocos?’
Com essa ideia em mente o texto foi fluindo e eu penso que o resultado final foi um material
bem completo. Procurei escrever coisas que nem todo mundo está disposto a compartilhar.
Nesse aspecto, o mercado pode ser um pouco cruel com quem está pretendendo começar.
Você deve ler este e-book com a mente aberta, com os olhos no futuro e os pés no chão. A
atitude correta é a de um empreendedor que toma decisões corajosas, mas com base em
informações corretas.
Você está diante de uma oportunidade muito boa, especialmente porque é vinculada à
construção civil, que sempre terá demanda. Com um bom produto, uma boa organização e
bons contatos, montar uma fábrica de blocos pode se tornar um excelente negócio.
Ao ler este e-book você entenderá os desafios que tem pela frente e sua “veia
empreendedora” será posta à prova. Avalie tudo que foi exposto e continue a se informar
sobre as suas condições locais.
O que você precisa avaliar a partir deste material é o seu contexto, buscar informações e
pensar sobre o seu mercado, sobre os seus recursos e sobre a sua disposição.
Com essa bagagem, pudemos identificar as principais dores durante essa etapa super difícil
da jornada empreendedora e, a partir disso, começamos a entender a lógica por trás dos
erros e acertos mais frequentes.
E é com esse mesmo propósito que criamos esse conteúdo super completo para ajudar todos
aqueles que querem começar sua fábrica de blocos com uma base de conhecimento sólida.
Grande abraço!”
MERCADO
Identifique onde você terá maiores chances de sucesso com
sua fábrica de blocos.
Há alguns anos, os tijolos de cerâmica eram os materiais mais utilizados na construção civil,
para execução de paredes, e atualmente vem perdendo espaço para os blocos de concreto.
Nesse sentido, o primeiro passo para ter sucesso com sua fábrica está em conhecer muito
bem sobre as tendências no mercado da construção civil e as características do mercado
local onde pretende montar sua fábrica, incluindo concorrentes, fornecedores e quem são
os clientes em potencial.
Tudo isso você irá aprender nos próximos tópicos deste capítulo.
Se você quer começar do jeito certo, leia-o atentamente. E se ao final ainda tiver dúvidas,
busque se informar fazendo uma pesquisa minuciosa até que esteja pronto para dar o
próximo passo.
A demanda do mercado de construção civil por blocos de concreto vem crescendo cada vez
mais em vista à facilidade e qualidade que esse material propicia em obras de todos os
tamanhos. Essa tendência evidenciada nos últimos anos mostra que esse setor continuará
crescendo em ritmo acelerado.
O setor da construção civil é visto como um propulsor para a economia no país e, mesmo
após uma pandemia, há um cenário bastante promissor.
Por exemplo, a recente redução da burocracia para obtenção de crédito imobiliário, está
estimulando empresas e pessoas que pretendem investir neste mercado.
Para a Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto — Bloco Brasil, entidade que
reúne grandes empresas do setor, o produto tem muito espaço para crescimento nos
próximos anos.
Para ler um pouco mais sobre isso, leia em nosso site o artigo “O NEGÓCIO BLOCOS DE
CONCRETO E AS PERSPECTIVAS PARA 2022. PARTE 3 – INDÚSTRIA DE BLOCOS: COMO ESTÁ E
PARA AONDE VAI”.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre as tendências do setor da construção civil,
chegou a hora de definir em qual localização pretende montar sua fábrica.
Esse passo é fundamental, pois o sucesso da sua fábrica está totalmente ligado à localização
do negócio.
Isso se deve ao fato de que empresas de fabricação de artefatos de concreto possuem uma
atuação bastante limitada, geralmente em um raio máximo entre 50 e 70 km.
Nesse sentido, dois fatores são determinantes para o sucesso do seu negócio:
1. clientes próximos da sua fábrica que possuam uma demanda constante ou crescente
por seus produtos;
2. fornecedores próximos da sua fábrica que consigam lhe atender em tempo hábil e
com a qualidade desejada.
Por isso é importante que os fornecedores e clientes estejam a no máximo entre 50 e 70 km
de sua fábrica.
Mais distante do que isso, o custo com transporte poderá inviabilizar o atendimento com
preços competitivos.
Aí você se pergunta: — como faço para analisar esses fatores e decidir a localidade ideal
para montar minha fábrica?
Vamos explicar nos próximos tópicos cada uma dessas etapas para que você mesmo possa
fazer uma pesquisa e decidir qual é a melhor localidade para montar sua fábrica de blocos.
Antes de abrir uma fábrica de blocos de concreto, deve-se saber com clareza quem são os
clientes em potencial em sua localidade, quais produtos necessitam e em qual volume
(quantidade).
Se o foco for atender empresas, como grandes construtoras e materiais de construção, por
exemplo, a meta deve ser alta produtividade, baixo custo e venda de grandes volumes. Isso
exigirá um maior investimento.
Em contrapartida, se o foco for unicamente pessoa física, lembre-se que irá concorrer
diretamente com lojas de materiais de construção e terá que arcar com um maior volume de
negociações de valor menor, apesar de conseguir uma margem de lucro maior.
Sabendo quem pretende atender, será possível estimar a quantidade mínima e máxima de
produção para satisfazer a demanda e facilitar suas estimativas do quanto deverá produzir
para fazer um investimento inicial assertivo com o mínimo de perdas.
Além da quantidade, outro ponto importante é identificar o grau de qualidade que seu
cliente necessita: isso inclui a resistência, formato e padronização do seu produto final.
Aí você se pergunta: — como saber o grau de qualidade que meu cliente precisa? Nesse guia
temos uma seção dedicada a esse tópico, onde apresentamos as normas de qualidade para
fabricação de blocos.
A seção sobre normas é imprescindível principalmente para quem pretende atender grandes
construtoras que irão exigir laudo técnico dos produtos que você está vendendo.
Essas informações irão te ajudar no próximo passo, que trata sobre a escolha dos
fornecedores locais.
Identifique os fornecedores locais de insumos,
seus produtos, preços e condições de
pagamento
Quanto às matérias-primas, de modo geral, os blocos de concreto são feitos a partir de uma
mistura vibro-prensada de cimento, aditivo e agregados, tais como areia, pedrisco, pó de
pedra e similares. Observe os exemplos de materiais:
Exemplos de matérias-primas.
É importante ficar atento à qualidade desses materiais, especialmente quanto à sua pureza,
resistência e formato para não prejudicar o comportamento da massa durante a moldagem
e a resistência final das peças.
Para isso, é importante consultar um engenheiro que possa te ajudar a selecionar os
materiais que possuam as propriedades adequadas para a produção de blocos e pavers.
● Análise granulométrica;
● Massa específica aparente (massa unitária);
● Massa específica real;
● Teor de argila;
● Teor de materiais pulverulentos;
● Inchamento da areia;
É muito importante conhecer as propriedades físicas e químicas dos agregados, pois alguns
tipos, dependendo da rocha de origem, reagem negativamente ao serem misturados com o
cimento e a água formando produtos que podem diminuir a vida útil das peças.
Essa análise deve considerar os fornecedores cujo atendimento seja economicamente viável.
Muitas vezes o material disponível é excelente, mas o frete torna antieconômica a sua
aquisição.
Neste caso será mais importante ainda consultar um engenheiro para fazer os ajustes
necessários para utilizar os materiais disponíveis.
E frisamos: não dá para fazer de qualquer jeito! Os materiais naturais podem apresentar
variações que afetam a produção, por isso, é muito importante não mudar com frequência o
fornecedor e garantir que o material entregue tenha sempre a mesma origem.
Materiais de origem industrial como o cimento, aditivos e pigmentos são sujeitos a menores
variações, pois são produzidos em processos muito bem controlados.
Pode ser que na sua região não haja disponibilidade deste tipo de cimento. Neste caso você
deverá dar preferência para os cimentos do tipo CP II F 32, CP II Z 32 ou o CP III.
Dependendo da temperatura ambiente, se cair demais, a desforma poderá ser mais lenta.
Agora que você já trabalhou nos dois pontos cruciais para o sucesso do seu negócio, que é
entender se existe demanda no local onde você irá montar sua fábrica de blocos e
fornecedores que possam te atender de acordo com sua necessidade, chegou hora de
conhecer mais de perto seus concorrentes.
Essa etapa é essencial para você conseguir oferecer produtos e serviços a preços
competitivos aos seus clientes e eles prefiram comprar de sua empresa.
Já em cidades pequenas ou do interior, é possível que haja uma demanda reprimida pela
falta fornecedores locais, e essa pode ser uma boa oportunidade para estabelecer o seu
negócio.
Então, seu próximo passo será identificar se já existem concorrentes em sua localidade.
Para tanto, é importante verificar os pontos fracos e fortes de seus concorrentes com
relação a:
Outro fator importante a ser considerado é se existem outras empresas fabricando blocos de
concreto em sua região. Seria viável abrir mais uma?
Ter outras empresas em sua região pode significar que há um mercado sólido para esse
negócio e, como já mencionamos aqui, sua empresa irá se destacar se oferecer um produto
de qualidade, independentemente do preço, variedade, entre outros fatores (vamos explicar
o que é um produto de qualidade logo mais a frente).
Preço baixo, variedade em opções de produtos, bom atendimento, entre outros fatores, sem
dúvidas podem influenciar na compra. Mas primeiro, se você quer garantir a longevidade do
seu negócio, foque na qualidade dos seus produtos!
Caso ainda não existam concorrentes em sua localidade
Por outro lado, pode ocorrer que em sua localidade ainda não existam fabricantes de blocos
de concreto. Neste caso, valeria a pena iniciar um negócio neste ramo mesmo assim?
Esse é um cenário bastante favorável para quem está iniciando neste ramo, visto que pode
haver uma demanda reprimida pela falta de fornecedores locais.
Neste caso, vale à pena verificar a existência de mão de obra qualificada para assentar os
blocos. Se não houver, pode ser uma oportunidade para oferecer treinamento e com isso se
aproximar do mercado. A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND — ABCP, tem
muito interesse em apoiar estas ações.
Se você seguiu todos os últimos passos, recomendamos fortemente que deixe tudo anotado
para você usar essas informações no decorrer das próximas seções e se sinta mais seguro
em tomar a decisão certa baseando-se em evidências.
PRODUÇÃO
Aprenda como funciona uma fábrica de blocos e as principais
etapas do processo produtivo.
Para você poder entender um pouco melhor o ciclo de produção de blocos e pavers vamos
apresentar um fluxograma geral do processo e depois acrescentar alguns comentários.
Recebimento de materiais
A dimensão das baias de agregados e do barracão para estoque de cimento devem ser
definidos considerando a produção, tempo, forma de atendimento do fornecedor e estoque
de segurança para cobrir eventuais falhas no atendimento.
Esta etapa precisa ser realizada com a maior precisão e constância possível. Os materiais
podem ser medidos a volume ou massa. O melhor seria em massa, mas, inicialmente,
muitos fabricantes trabalham em volume.
Normalmente se utilizam padiolas com medidas ajustadas ao traço da mistura e devem ser
de material indeformável e de fácil manuseio.
A dica aqui é principalmente em relação aos agregados miúdos, a areia principalmente. Ela
“incha” quando está úmida e o volume de material fica menor que o volume do recipiente.
Este fenômeno é corrigido através do “coeficiente de inchamento médio” que vem do ensaio
de inchamento da areia.
A dosagem é realizada a partir do estudo do traço, que nada mais do que a determinação da
quantidade de cada agregado e cimento que irá compor a mistura.
A determinação do traço é realizada a partir dos agregados disponíveis na região e pode ser
feita tanto por um consultor em concreto (Engenheiro civil) ou por um laboratório.
É importante dizer que não existe uma “receita padrão” que pode ser levada de uma fábrica
para outra, mesmo que os agregados sejam muito semelhantes e os equipamentos
equivalentes. Cada caso é um caso e necessita de tratamento individual.
O concreto para produção de blocos e pavers é chamado “concreto seco”, pois lembra uma
espécie de “farofa” ou “terra úmida”. Nessa condição a massa é muito rígida e necessita de
grande energia para ser misturada.
É verdade que muitas indústrias utilizam inicialmente betoneiras, que fazem a mistura por
“tombamento” ao invés de “rasgar” a massa como os misturadores.
Quando se utiliza betoneira, a massa normalmente acaba tendo que ficar um pouco mais
seca que o ideal, para evitar a formação de “pelotas”.
Isso pode ser uma dificuldade para a moldagem, caso o equipamento não tenha um poder
de compactação muito forte. Quanto mais seca a mistura, mais força a máquina precisa
fazer.
A utilização de aditivos é muito importante: eles irão proporcionar uma melhor mistura e
principalmente compactação no molde. Neste caso, devido ao baixo teor de cimento na
mistura, o aditivo ideal é do tipo “incorporador de ar”. O teor ideal é determinado durante o
estudo do traço.
Moldagem
Esta etapa é o ponto central do processo. Todas as etapas anteriores são preparatórias, por
isso precisam ser bem executadas. As etapas posteriores visam conservar, da melhor
maneira possível, as peças produzidas, até que sejam entregues ao cliente.
É neste momento que se observa o ajuste da massa à máquina e o operador deve ter
treinamento adequado para perceber isso e ajudar a corrigir a massa caso esta não esteja no
ponto certo.
Se a massa não estiver “no ponto” e/ou a máquina não estiver ajustada corretamente
(tempo de alimentação, tempo de vibração, etc) serão produzidas peças fora do padrão ou
com defeitos que levarão à queda da produtividade e perda de material.
Cura
Esta etapa é muito importante no processo. Como já foi dito, tudo que acontece após a
moldagem tem o objetivo de preservar as peças produzidas.
É preciso que você entenda a importância dessa etapa. A cura tem o objetivo de evitar que a
água incorporada à mistura evapore e não reaja com o cimento. Se não tiver água suficiente
para reagir com o cimento a peça não vai atingir a resistência necessária.
Tão logo a peça tenha sido moldada é necessário encaminhá-las para a cura. O modo como
será realizada a cura vai depender do porte da fábrica que você está instalando e o espaço
reservado deve ser proporcional à sua produção diária.
Pode ser que as tábuas com as peças sejam depositadas diretamente sobre o piso e cobertas
com uma lona ou, quando colocadas em prateleiras, sejam levadas a uma câmara de cura.
O espaço destinado à cura deve estar disposto entre o local de moldagem e o local de
acondicionamento das peças prontas, onde ocorre a paletização, por exemplo.
A cura deve ter a duração de pelo menos 3 dias, iniciando após a moldagem e se
estendendo enquanto estiver no pátio esperando para ser entregue.
Esta atividade normalmente ocorre no dia seguinte à moldagem. Em muitas indústrias ela se
inicia antes mesmo do período normal de produção, para liberar tábuas e espaço para
realização de cura das peças produzidas no dia.
O ideal é que as peças sejam acomodadas em paletes de até 2 toneladas, para facilitar a sua
movimentação e entrega. Nada impede que as peças sejam apenas empilhadas, porém, isso
irá demandar uma equipe maior de pessoas no pátio e um grande esforço de carregamento
e posterior descarregamento na obra.
Os paletes, após preparados, devem receber uma cinta ou serem envolvidos por um filme
plástico para garantir a sua estabilidade. Todos os paletes precisam ser identificados com
uma etiqueta registrando o tipo de peça, suas dimensões, a quantidade, coloração, data de
fabricação e procedência.
Outro elemento importante a ser considerado é que toda entrega deveria ser acompanhada
de nota fiscal. Algumas empresas optam por entregar utilizando apenas um romaneio e
efetuar o faturamento ao final do mês, mas não é o ideal.
ESTRUTURA
Planeje o espaço, recursos e mão de obra que irá precisar em
cada etapa do processo produtivo.
As primeiras dúvidas surgem já na hora de alocar o espaço, como a localização ideal, custos
de logística, dimensionamento e mão de obra necessária.
Nessa seção iremos abordar alguns tópicos para elucidar as dúvidas mais comuns sobre a
estrutura de uma fábrica de blocos.
Entenda os custos de logística
É preciso estar o mais próximo possível dos fornecedores de cimento e agregados e também
dos clientes, sendo a combinação ideal dos dois um grande desafio em logística.
A sigla CIF, vem do inglês Cost, Insurance and Freight e significa “custo, seguro e frete”. Todo
o transporte da mercadoria, incluindo os custos e riscos, são de responsabilidade do
vendedor. O comprador recebe a mercadoria no endereço indicado não tendo que se
preocupar com nada.
FOB vem da sigla em inglês de Free on board. Neste caso, toda a responsabilidade pelo
transporte é do cliente, incluindo os riscos e os custos.
Pode ser que inicialmente você não consiga comprar diretamente da fábrica, por ser uma
empresa nova e ter que efetuar compras à vista, e acabe adquirindo o cimento de um
distribuidor local.
Isso terá impacto sobre o preço, que será maior, contudo, você poderá comprar em menores
quantidades e com mais frequência, o que pode ser bom para o seu fluxo de caixa. Os
distribuidores também costumam operar na modalidade CIF ou FOB, tal qual as indústrias.
Alguns empreendedores optam por ter caminhão caçamba e caminhão munque para
transporte de agregados e dos materiais produzidos, respectivamente. Avalie o seu caso.
Quem não possui capital para ter um caminhão caçamba para fazer o transporte dos
agregados, adquire areia e pedra de outras empresas e arcam com o valor do frete.
Já, quem não possui um caminhão munque, não deve se limitar a fechar parcerias apenas
com clientes que consigam fazer o transporte, como as lojas de materiais de construção,
mas podem “agregar” um terceiro que trabalharia com exclusividade.
Fora os caminhões, que envolvem a maior parte do custo, terá que ter um capital reservado
para comprar o ferramental, como carrinho de mão, pá, chave de boca, alicate, peças de
reposição para equipamentos, como mancal, rolamento, coxim, entre outros.
O terreno onde será implantada a fábrica deve ser escolhido de modo a permitir uma
disposição racional destes espaços, de tal forma que o trânsito de materiais, pessoas e
informações possa ser realizado de maneira segura e sem obstruções.
O leiaute da sua fábrica deve permitir que as operações sejam realizadas de maneira
progressiva, ou seja, uma vez iniciado o processo os materiais devem avançar
continuamente sendo transformados paulatinamente nas peças de concreto.
À medida que o processo se desenrola, cada etapa deve agregar valor ao produto,
evitando-se perdas.
O espaço total que você irá necessitar para instalar a sua fábrica, como já destacado, vai
depender da configuração dos equipamentos escolhidos e da produção esperada.
É possível iniciar a produção em um lote de terreno pequeno, ou até, no fundo da sua casa?
Sim, é possível! Normalmente esta situação envolve um processo manual, muito simples e
de baixa eficiência.
Esta é uma situação que não se sustenta por muito tempo. É uma forma simples de entrar
neste mercado e típica de pequenas cidades. Tão logo você tenha condições, terá que
evoluir para uma situação melhor, se desejar se firmar neste ramo.
Como realizar uma previsão da área total de terreno necessária para instalar a fábrica
pensando em todos estes espaços?
É possível fazer uma estimativa com base na experiência, mas os resultados são variáveis,
pois são muitos fatores a considerar, como, por exemplo, a topografia do terreno, acessos,
localização, configuração dos equipamentos, etc.
Estas sugestões de áreas contemplam processos completos, por isso, podem parecer
superestimadas. Como dito, você pode começar no fundo do quintal da sua própria casa,
com áreas bem menores.
O Pátio para descarga e estocagem de insumos é o local onde são recebidas e estocadas as
matérias-primas, incluindo areia, pedrisco, pó de brita e cimento. Recomenda-se reservar
um espaço que varia de 300 m² a 600 m².
Estes materiais não podem ficar em contato direto com o solo, para evitar sua
contaminação, mas sim estocado em baias isoladas.
Caso não tenha um espaço com telhado, recomenda-se cobrir com lona para preservar a
umidade.
Área de produção
Área de cura
É recomendado alocar uma área que varia de 600 m² a 1.200 m², visto que, além da
estocagem, deve permitir manobrar caminhões e outros equipamentos necessários ao
processo logístico.
Área de estocagem de peças prontas e expedição.
Um valor a considerar seria de pelo menos 100 m². A área administrativa vai requerer um
espaço à parte, especialmente pensando no atendimento a clientes que forem até você para
negociar e também para atender às necessidades administrativas.
Espaço para o pessoal: exemplo de refeitório.
É importante observar que, quanto mais força braçal for empregada na linha de produção e
menor for o nível de automação, maior será a variabilidade existente no processo, o que se
refletirá nas características das peças produzidas e na produtividade do seu sistema,
impactando diretamente na confiança que seu cliente terá em seu negócio.
A variação das características físicas e mecânicas das peças, como resistência, absorção e
forma, podem levar à rejeição do lote de peças entregues, se for efetuada uma análise
estatística dos resultados de ensaio em laboratório.
Fábricas com um baixo grau de automação, evidentemente, consomem mais mão de obra
que uma fábrica que utiliza um sistema automático. Esta diferença, quando acumulada por
alguns meses, pagaria o investimento em um equipamento superior. Faça as contas!
Iremos falar um pouco mais sobre isso em uma seção específica sobre equipamentos no
final deste guia.
O produto final (blocos e pavers) deve ser mantido em estoque até que seja realizada sua
entrega, o qual deve ser planejado conforme o equilíbrio entre oferta e demanda.
Com o decorrer do tempo você irá perceber quais produtos têm maior saída e quanto se
deveria manter em estoque para atender emergencialmente algum cliente importante.
O excesso de produção é encarado, geralmente, como uma espécie de perda, pois o capital
empregado na produção poderia estar sendo utilizado com outra finalidade.
Contudo, em situações em que o mercado está em baixa e você está com estoque alto de
insumos, especialmente o cimento, vale à pena manter um certo nível de produção para
ocupar a sua mão de obra, que deverá ser paga de qualquer modo.
Sabemos que todo empreendimento deve seguir diversas normas legais específicas para seu
funcionamento. Neste tópico, iremos elencar algumas dicas para que sua fábrica esteja
dentro dessas normas.
Para ter uma ideia geral sobre o processo de licenciamento visite o nosso blog e leia os
seguintes artigos:
Normas Regulamentadoras
Ainda no tema, além das questões ligadas ao meio ambiente, você precisa estar atento às
normas regulamentadoras que se referem à segurança do trabalho. Para te ajudar com este
tema vamos descrever as principais normas que você vai ter que consultar:
Se a sua empresa tem mais de 20 colaboradores, você deverá constituir uma CIPA.
A CIPA é composta por representantes dos empregados, eleitos por voto secreto e em
número proporcional ao tamanho da empresa.
São funções importantes da CIPA:
Os equipamentos de proteção individual devem ser utilizados quando não for possível tomar
medidas que eliminem totalmente os riscos do ambiente de trabalho, quando a proteção
coletiva não for suficiente, viável ou eficiente.
● Capuz (balaclava);
● Protetores auriculares ou abafadores de ruídos;
● Óculos ou viseiras;
● Luvas e mangotes;
● Máscaras e filtros;
● Coletes e macacões;
● Sapatos, botas e botinas.
NR-10 — Segurança em instalações e serviços em eletricidade
Ela trata das atividades ligadas à geração, transmissão, distribuição e consumo, desde as
etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção e quaisquer trabalhos ao
redor de áreas eletrificadas.
Não dá para ficar “por fora” desta norma. Observe o que ela trata em relação ao trabalho
com máquinas e equipamentos:
É papel do empreendedor treinar e preparar seus colaboradores para operar e garantir o uso
e manutenção correta dos equipamentos. Tantos os operadores dos equipamentos quanto
aqueles que circulam próximo ou apoiam as atividades.
Já dissemos que as atividades em indústrias podem conter muitos riscos para a saúde do
trabalhador, mesmo utilizando todos os EPIs.
Existem 2 palavras que precisam ser entendidas direito para interpretar esta norma:
sua segurança e integridade física em perigo. Isso inclui situações que podem levar a
sua saúde, mas que poderá gerar consequências a médio e longo prazos. São
barulhos excessivos.
Para definir estas situações a NR-16 exige que seja realizado um laudo técnico por um
médico ou engenheiro de Segurança do Trabalho.
Ela define o uso das cores para garantir maior segurança em locais de trabalho, de modo a
indicar e advertir sobre os riscos existentes.
As cores podem ter diversas finalidades:
As cores não podem ser utilizadas de modo exagerado, para não distrair ou levar ao cansaço
visual.
A utilização das cores deve ser baseada na NBR-7195:2018 - Cores para segurança.
Ele pode notificar os empreendedores utilizando um “auto de infração” e, por norma, ele dá
um prazo para a correção das irregularidades.
No caso de uma infração ser notificada por três vezes, no mesmo item de uma norma
regulamentadora, ou de negligência do empregador no cumprimento das disposições legais,
a NR-28 aponta as penalidades possíveis de serem aplicadas.
Normas para blocos de concreto
Muito provavelmente você já se deparou com a sigla “ABNT NBR...” em muitos produtos que
você adquiriu, mas pode não ter entendido o seu significado e, porque ela estava lá.
Algo com o que se pode concordar, sem dificuldades, é que a execução de uma tarefa ou a
preparação de qualquer produto demanda conhecimento específico, especialmente quanto
aos requisitos a serem atendidos.
No caso da confecção dos blocos de concreto para alvenaria, sejam estruturais ou não, há
duas normas que qualquer fabricante precisa conhecer:
● ABNT NBR 6.136: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Requisitos;
● ABNT NBR 12.118: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos de
ensaio.
Se você tem dúvida sobre qual é a versão mais atualizada, basta consultar o site da ABNT
(https://www.abntcatalogo.com.br) e efetuar uma busca pelo número da norma.
Estas duas normas devem ser utilizadas em conjunto. A primeira (ABNT NBR 6.136) trata das
características que um bloco de concreto deve apresentar e a segunda (ABNT NBR 12.118)
sobre os métodos padronizados para avaliar estas características.
O que se pode encontrar em cada norma? Vamos começar pela norma de requisitos.
ABNT NBR 6.136
Esta norma é bem didática. Ela começa introduzindo algumas palavras e expressões que são
importantes, como, por exemplo: área bruta, dimensões modulares, família de blocos,
classe, etc. Isso facilita a leitura.
Em seguida ela apresenta as exigências (ou requisitos) para os materiais que vão ser
utilizados na produção do concreto.
Aí vem uma parte muito importante: os chamados “requisitos específicos”. Nessa parte, a
norma estabelece as dimensões dos blocos para cada família (20 x 40; 15 x 40; etc.), a
espessura mínima das suas paredes e os valores mínimos para a resistência à compressão,
absorção e retração.
Na sequência ela trata sobre como estes parâmetros devem ser inspecionados, que norma
aplicar (no caso é a ABNT NBR 12.118), o tamanho da amostra e as condições para aceitação
da produção.
Veja como as coisas estão ligadas: são estas dimensões fornecidas pela norma que os
fabricantes de formas e equipamentos devem seguir e, à medida que a utilização dos
moldes acontece, você precisa verificar as suas dimensões, caso contrário os produtos ficam
“fora da bitola”.
A norma traz, inclusive, qual é a tolerância nas dimensões a ser observada.
A ABNT NBR 12.118 dispõe sobre diretrizes para padronizar os métodos de ensaio que
devem ser empregados para determinar as propriedades físicas e mecânicas a serem
alcançadas pelos blocos.
Nela você vai encontrar um breve “glossário” com os termos e definições mais utilizados.
A especificação do tipo e das características mínimas que os equipamentos devem ter para
realizar os testes com precisão também está descrita nela.
Ainda que a crise ocasionada pela Covid-19 permaneça, especialistas da área estão bastante
otimistas, portanto, o investimento em máquinas e equipamentos modernos é uma ótima
forma de elevar a competitividade de fábricas já consolidadas e aumentar o potencial de
sucesso de novos entrantes.
Nessa seção vamos falar do coração da sua fábrica: os equipamentos da linha produção.
Você irá perceber que existem muitos fornecedores de equipamentos no mercado, assim
como uma grande variedade de máquinas diferentes e equipamentos específicos para
diferentes tipos de demandas.
Mas calma lá! Antes de continuar a leitura, quero te lembrar sobre algo vital: muito mais do
que comprar uma máquina de blocos, é importante que você tenha clareza sobre todos os
pontos abordados nos tópicos anteriores.
Isso porque o sucesso de sua fábrica de blocos irá muito além de apenas adquirir uma
máquina bem construída, plugá-la na tomada e sair usando.
Se um desses pontos ainda não estiver claro ou você pensar que ainda não está preparado
para dar o próximo passo, sugiro voltar aos tópicos anteriores e destrinchar todas as
informações até se sentir seguro em seguir adiante.
Se estiver seguro, seu próximo passo será identificar fornecedores em potencial e conhecer
os diferentes tipos de equipamentos disponíveis no mercado.
Quanto aos fornecedores, a primeira coisa que você deve se certificar é se ele consegue te
atender rapidamente em caso de problemas no equipamento ou, se necessário, seja
possível encontrar peças de reposição facilmente em sua localidade.
Para cada tipo de máquina, será necessária a complementação com outros equipamentos e
acessórios, tais como misturador ou betoneira, bandejas, moldes e esteiras, sistema de
paletização, entre outros, de modo a compor um sistema eficiente de produção.
Observe que esses são valores aproximados, tendo como referência março de 2022. Caso
você deseje valores atualizados basta entrar em contato com nosso departamento comercial
pelo WhatsApp (48) 99206–2152.
Para uma produção em escala praticamente artesanal e que pode ser feita até no quintal de
casa, algumas pessoas começam com uma máquina de blocos manual.
Essa é uma das formas mais rudimentares e baratas para se começar, basicamente
necessitando apenas uma betoneira e muita força braçal para dar conta de uma produção
pequena. Por isso, não recomendamos esse sistema.
Mesmo assim iremos apresentar os custos para você ter como referência, caso escolha
começar dessa forma:
ITEM CUSTO APROXIMADO
A WM Máquinas não comercializa máquinas de blocos manuais, dado que a maioria das
pessoas que começam com esse tipo de equipamento, em pouco tempo, precisam adquirir
uma nova máquina maior para suprir a demanda de seus clientes e, com isso, acabam
gastando mais dinheiro.
Para uma produção ainda em escala pequena, mas superior em qualidade e produtividade
quando comparado com uma máquina manual, existem as máquinas pneumáticas.
Aqui tomaremos como exemplo uma máquina mais completa com silo e gaveta:
Esteira R$ 20.000,00
A WM Máquinas também não fabrica esse tipo de equipamento, visto que o emprego de
mecanismo pneumático tende a gerar um produto final com qualidade variável, além de
demandar custo maior com cimento na massa, ou seja, não é possível garantir 100% de
qualidade a todo momento em peças produzidas com esse tipo equipamento.
Aqui tomaremos como exemplo a máquina BL2000H Hidráulica, com valor de mercado de
R$ 48.000,00.
Com essa máquina, o cliente pode escolher se prefere iniciar usando uma esteira
transportadora de agregados ou não. Assim como também é possível começar com uma
betoneira e, depois, adicionar um misturador em sua linha de produção.
É bastante comum nossos clientes iniciarem seu negócio utilizando-se de uma betoneira e
conforme a demanda aumenta, acabam comprando um misturador para economizar no
cimento, aumentando o volume da massa e, consequentemente, aumentando sua produção
diária com um custo menor.
Um ponto importante a ser frisado é que essa máquina é totalmente hidráulica, ou seja, não
precisa de compressor.
Máquina de blocos
R$ 48.000,00
hidráulica BL2000H
Esteira R$ 20.000,00
INVESTIMENTO
entre R$ 77.500,00 e R$ 109.000,00
APROXIMADO
Máquina de blocos hidráulica semi-automática BL2000H.
Além da BL2000H, a WM Máquinas também conta com a BL3000H Hidráulica, nossa campeã
de vendas por mais de 3 anos. Uma máquina mais potente, com a hidráulica e sistema de
vibração mais eficientes para cargas de trabalho maiores.
Máquina de blocos hidráulica semi-automática BL3000H.
A BL4000S Automática, é uma máquina de maior valor agregado, mas a sua alta capacidade
de produção e redução na mão de obra necessária, justificam facilmente o investimento.
Dada a sua alta eficiência, graças à automação, esse modelo necessita de um misturador
para dar conta do volume de massa processado pela máquina, não sendo possível a
utilização de betoneira.
Máquina de blocos
R$ 189.000,00
automática BL4000S
Esteira R$ 20.000,00
INVESTIMENTO
entre R$ 305.000,00 e R$ 335.000,00
APROXIMADO
Máquina de blocos hidráulica automática BL4000S.
Se você for investir em uma máquina como a BL4000S, recomendamos adquirir a planta
completa para extrair o máximo que esse equipamento tem a oferecer em termos de
produtividade.
Segue uma lista completa de equipamentos periféricos que podem ser adicionados à sua
planta para ter a produtividade máxima suportada por esse equipamento:
ITEM CUSTO APROXIMADO
Se você está lendo esse material, provavelmente ficará satisfeito com os modelos
apresentados anteriormente. Mas a título de curiosidade, quero apresentar outros modelos
que você também vai encontrar dentre os produtos da WM Máquinas.
Para quem pretende fabricar a partir de 6.000 blocos ou 350 m² de paver por dia, temos o
modelo BL5000X, feito com tecnologia Gervasi Itália, uma das cinco maiores fabricantes do
mundo e que desde 2020 é sócia investidora na WM Máquinas.
Máquina de blocos automática BL5000X
Além dessa máquina, também fabricamos os modelos Gervasi para demandas a partir de
10.000 blocos ou mais de 500 m² de pavimento por dia.
Para você ter uma ideia de escala, essas máquinas exigem que a empresa possua uma usina
de concreto própria para dosar e misturar a massa em tempo hábil durante turnos de 24h
ininterruptas. Além de uma esteira de saída eficiente com sistema de paletização e
estocagem automáticos.
Toda a linha de produção é 100% automática, contando com robôs sofisticados que fazem
desde o transporte, até o armazenamento e embalagem dos produtos finais.
É o que tem de mais moderno em tecnologia para fabricação de blocos no mercado mundial,
e agora disponível também no Brasil com preços e condições competitivas para os grandes
fabricantes de blocos.
Além deste guia, que procurou organizar as principais informações sobre o tema, existe uma
grande quantidade de materiais na internet sobre como montar uma fábrica de blocos.
Procure avaliar a fonte, selecione materiais de qualidade, e aproveite para aprender ainda
mais.
Por isso, recomendamos alguns materiais adicionais para complementar o conteúdo deste
guia.
Guia do Sebrae: Como montar uma fábrica de
tijolo de concreto
Por meio deste guia gratuito e bem completo do Sebrae, você terá uma visão 360º sobre
todo o negócio de fabricação de blocos, incluindo não apenas aspectos operacionais, mas
também de marketing, vendas, finanças, administração, entre outros imprescindíveis para o
sucesso da sua fábrica.
Vou listar agora alguns sites que podem te ajudar a obter informações técnicas e de
mercado, atualizadas. Isso irá dar uma visão mais ampla do contexto onde você estará se
inserindo.
O texto é muito completo e apresenta as principais questões que você precisa pesquisar na
sua região para começar o seu negócio.
A demanda do mercado de construção civil por blocos de concreto vem crescendo cada vez
mais, em vista das possibilidades e da qualidade que esse material proporciona em obras de
todos os tipos e tamanhos.
Existe uma tendência muito clara quanto à industrialização da construção civil e isso servirá
de alavanca para que o setor de produção de blocos e pavers continue crescendo em ritmo
acelerado.
E mais uma vez reforçamos: foque na qualidade do produto final! O sucesso será a
consequência direta dos seus esforços nesse sentido.