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15/09/2023

CONTABILIDADE RURAL

Aspectos Fiscais

2023

Prof. MSC. ADILSON TORRES

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Prof. Adilson Torres


Mestre em Administração: Universidade Metodista
Piracicaba -UNIMEP - SP.
MBA – Gestão Industrial: FGV - RJ.
Especialista em Contabilidade & Finanças: FECON –MG
Especialista em IFRS e NIAS: FIPECAFI - SP
Bacharel em Ciências Contábeis: UNIFAE - SP.
Consultor Empresarial certificado pela: Thompson Management Horizons do Brasil (TMH) - São
Paulo.
Docente Convidado MBA: IPOG, BSSP, BLUE TAX/FAI, FUNDACE USP-FEARP, FBT, FCA – UNICAMP,
UNISC.
Diretor: Torres Contabilidade Ltda (Capacitadora na PEC / CFC)
Instrutor e palestrante: Cursos EaD (conteudista e tutor). Cursos Presenciais e Palestras: CRCMG,
CRCSP, CRCRJ, SESCON SP, Sescon Campinas, Sescon Ribeirão Preto, ABAT SP, FIEMG/CIEMG,
OCEMG
Colunista na área contábil: Revistas e Sites.
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Atividade e Empresa Rural


(caracterização)

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Dentro da Porteira

• Atividade agrícola compreende uma série de atividades (PRODUÇÃO),


por exemplo, aumento de rebanhos, silvicultura, colheita anual ou
constante, cultivo de pomares e de plantações, floricultura e cultura
aquática (incluindo criação de peixes).

• Todavia a cadeia da agricultura existe antes da porteira (fertilizantes e


equipamentos) e depois da porteira (beneficiamento e armazenagem).

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TIPOS SOCIETÁRIOS

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Tipo Societário (Código Civil)

• Sociedade Anônima
• Sociedade Empresária Ltda
• EIRELI
• Sociedade Unipessoal (SLU)
• Empresário
• Pessoa Física

CONTRATOS ESPECIAIS

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Contratos Agrários (Regulamentação)


Estatuto da Terra Lei n. 4.504/64 – Regulamentada pelo Decreto n. 59.566/66 e alterada pela Lei n. 11.443/07

Obs. Reflexos no IR e no Funrural

• Arrendamento Rural (CC – Lei n. 10.406/2.002) - Locação


• Parceria Rural
• Empreitada
• Comodato
• Terceirização (Cessão de Mão de Obra) - Lei n. 13.429/2.017 (Pejotização)
• Integração (Vertical) – Lei n. 13.288/2.016 (agroindústria x produtor)

• Obs.: IN 971/2009 – empreitada ou cessão de mão de obra – retenção INSS (substituída


pela IN RFB n. 2110/2022)

Exploração da Atividade PF ou PJ
(CAEPF ou CNPJ)

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Módulo fiscal é uma unidade de medida agrária usada no Brasil, instituída


pela Lei nº 6.746, de 10 de dezembro 1979. É expressa em hectares e é
variável, sendo fixada para cada município, levando-se em conta: tipo de
exploração predominante no município; a renda obtida com a exploração
predominante;

Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo INCRA para cada
município levando-se em conta:

(a) o tipo de exploração predominante no município (hortifrutigranjeira, cultura permanente, cultura


temporária, pecuária ou florestal);
(b) a renda obtida no tipo de exploração predominante;
(c) outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam expressivas em
função da renda ou da área utilizada;
(d) o conceito de "propriedade familiar".

A dimensão de um módulo fiscal varia de acordo com o município onde está localizada a propriedade. O
valor do módulo fiscal no Brasil varia de 5 a 110 hectares.

https://www.embrapa.br/codigo-florestal/area-de-reserva-legal-arl/modulo-fiscal

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Contribuintes e Responsáveis

O caput do art. 121 do CTN estabelece que sujeito passivo da obrigação tributária
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. E,
122 o responsável para Obrigação Acessória.

Revestido na condição de:

a) Contribuinte: relação pessoal e direta (fato gerador);


b) Responsável: não é contribuinte, mas decorre por disposição expressa de lei.

Terceiro: SOLIDÁRIO (Art. 128)

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Pessoa Jurídica e Equiparada

O art. 158 do RIR/2018 determina que são os contribuintes do IR: as


pessoas jurídicas e as empresas individuais (registradas ou não).

A personificação está prevista no art. 45 do Código Civil: começa com a


existência legal da PJ de direito privado, com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro. Em conjunto com art. 985 e 1.150 do
C.C.

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Resultados da Empresa Individual

• A pessoa física equiparada à jurídica fica obrigada a cumprir as


obrigações acessórias do art. 172 do RIR/2018, tais como inscrever-se
no CNPJ, manter escrituração contábil, conservar os documentos,
reter e recolher o IRF.

• Sujeita-se a pagar: IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, e o regime tributário:


poderá ser Real, Presumido ou Arbitrado, e ao SIMPLES NACIONAL,
nos casos admitidos.

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3. Tributação do Imposto de Renda e


Obrigações Acessórias (PF/PJ/SPED)

TRIBUTAÇÃO FEDERAL

IRPJ

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Atividades consideradas rurais

A agricultura; a pecuária; a extração e a exploração vegetal e animal; a exploração de


atividades zootécnicas; o cultivo de florestas que se destinem ao corte para
comercialização, consumo ou industrialização; a venda de rebanho de renda, reprodutores
ou matrizes; a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, tais como:
beneficiamento de produtos agrícolas; transformação de produtos agrícolas;
transformação de produtos zootécnicos; transformação de produtos florestais; produção
de embriões de rebanho em geral.
Benefícios fiscais

a) depreciação de bens do ativo imobilizado, exceto terra nua, adquiridos para uso nessa
atividade, integralmente no ano da aquisição;

b) não-sujeição ao limite de 30% do lucro real, para fins de compensação de prejuízos


fiscais de períodos-base anteriores, apurados na atividade RURAL.

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Atividades que não são consideradas como rurais


• Não se consideram atividades rurais (IR):

• a) a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em geral, óleos essenciais, arroz
beneficiado em máquinas industriais, fabricação de vinho com uvas ou frutas;

• b) a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda de rebanho com permanência em


poder da pessoa jurídica rural em prazo inferior a 52 dias, quando em regime de confinamento, ou 138
dias, nos demais casos;

• c) o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura;

• d) o ganho auferido pela pessoa jurídica rural proprietária de rebanho, entregue, mediante contrato por
escrito, à outra parte contratante (simples possuidora do rebanho) para o fim específico de procriação,
ainda que o rendimento seja predeterminado em número de animais;
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Atividades que não são consideradas como rurais


• e) as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas, equipamentos agrícolas e pastagens,
e da prestação de serviços em geral, inclusive a de transporte de produtos de terceiros;

• f) as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extraídos de propriedade rural, tais como metal
nobre, pedras preciosas, areia, aterro, pedreiras;

• g) as receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido entre dois ciclos de produção;

• h) os valores dos prêmios ganhos a qualquer título pelos animais que participarem em concursos,
competições, feiras e exposições;

• i) os prêmios recebidos de entidades promotoras de competições hípicas pelos proprietários, criadores e


profissionais do turfe;

• j) as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel fazenda.

• (PJ: Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , Arts. 249 e 250 ; PF: Lei nº 8.023/1990 , art. 2º - Art. 51 RIR/2018 )

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Formas de tributação
• a) Lucro Real (arts 258 a 250 RIR/2018);

• b) Lucro Presumido/Lucro Arbitrado (sem a possibilidade de aproveitar os benefícios


concedidos à atividade rural (presunção de 8% - art. 592 do RIR/2018);

• c) Simples Nacional (Anexo I) – LC n. 123/2006

• Regras aplicáveis aos condomínios e consórcios


• Os condomínios e consórcios constituídos por agricultores e trabalhadores rurais, nos
termos da Lei nº 4.504/1964 , art. 14 , com a redação dada pela Medida Provisória nº
2.183-56/2001 , art. 2º, submetem-se às regras aplicáveis às demais pessoas jurídicas
rurais.
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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

Real, Presumido e Arbitrado

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS AOS SÓCIOS

• De acordo com a legislação fiscal, a pessoa jurídica tributada pelo


lucro presumido poderá distribuir a título de lucros ou dividendos,
sem incidência de imposto, o valor da base de cálculo do IRPJ,
diminuído de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita
a pessoa jurídica, ou seja, do Imposto de Renda, inclusive o adicional,
da CSLL, do PIS e da Cofins.

• Esta parcela poderá ser distribuída, sem incidência do imposto, após


o encerramento de cada trimestre do ano-calendário.

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EMPRESA QUE MANTÉM ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

• Para as empresas que mantêm escrituração contábil, poderá ser


distribuída, sem incidência de imposto, parcela de lucros ou
dividendos em valor superior ao determinado no item anterior, desde
que fique demonstrado, através de escrituração contábil feita com
observância da legislação comercial, que o lucro efetivo é maior que
o determinado segundo as normas de apuração do lucro presumido.

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EMPRESAS COM DÉBITOS FISCAIS


• As pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não garantido, para com a União e suas
autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou
contribuição, no prazo legal, não poderão distribuir quaisquer bonificações a seus
acionistas, dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a
seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.

• A inobservância dessa proibição importa multa que será imposta:

• a) às pessoas jurídicas que distribuírem ou pagarem bonificações ou remunerações, em


montante igual a 50% das quantias distribuídas ou pagas indevidamente;

• b) aos diretores e demais membros da administração superior que receberem as


importâncias indevidas, em montante igual a 50% destas. A multa, a que se referem as letras
“a” e “b”, fica limitada, respectivamente, a 50% do valor total do débito não garantido da
pessoa jurídica (art. 1018 RIR/2018).
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Especificidades no
Agronegócio - IRPJ

Reforço e Complemento

Benefícios fiscais (Lucro Real)


.

a) depreciação de bens do ativo imobilizado, exceto terra nua, adquiridos


para uso nessa atividade, integralmente no ano da aquisição.
(Art. 325 do RIR/2018);

b) não-sujeição ao limite de 30% do lucro real, para fins de compensação


de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, apurados na atividade
RURAL.

(Art. 583 do RIR/2018).

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DEPRECIAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO


• A depreciação, integralmente no ano da aquisição, de bens do ativo imobilizado adquiridos por
empresa que explora atividade rural, para uso nessa atividade, que havia sido autorizada pela Lei
nº 8.023/1990 , art. 12 , § 2º (incorporado RIR/2018 , art. 325 ), foi eliminada pela Lei nº
9.249/1995 , art. 36 , inciso III, mas depois foi restaurada pela Medida Provisória nº 1.459/1996
(art. 7º), e mantida nas reedições posteriores dessa MP.

• Atualmente, está prevista na MP nº 2.159-70/2001 , art. 6º .

• O gozo desse benefício, cuja restauração aplica-se a bens adquiridos desde 22.05.1996 (data da
publicação da MP nº 1.459/1996), subordina-se às regras de depreciação acelerada, a saber

• ( RIR/2018 , art. 325 ; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , art. 260 , §§ 1º e 2º)

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• Assim, os bens do ativo não circulante imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por
pessoa jurídica rural, para uso nessa atividade, poderão ser depreciados integralmente
no próprio ano de aquisição.

• O encargo de depreciação dos bens, calculado à taxa normal, será registrado na


escrituração comercial e o complemento para atingir o valor integral do bem
constituirá exclusão para fins de determinação da base de cálculo do imposto
correspondente à atividade rural (LALUR – parte A).

• O valor a ser excluído, correspondente à atividade rural, será igual à diferença entre o
custo de aquisição do bem do ativo permanente destinado à atividade rural e o
respectivo encargo de depreciação normal escriturado durante o período de apuração
do imposto, e deverá ser controlado na Parte B do Lalur.
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• A partir do período de apuração seguinte ao da aquisição do bem, o encargo de


depreciação normal que vier a ser registrado na escrituração comercial deverá ser
adicionado ao resultado líquido correspondente à atividade rural, efetuando-se a baixa
do respectivo valor no saldo da depreciação incentivada controlado na Parte B do Lalur.

• Observe-se que o total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a


complementar, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.

• Portanto, de acordo com esses procedimentos, no período-base em que a depreciação


normal reajustada na escrituração mercantil (só ela) atingir 100% do custo do bem, o
saldo da depreciação acelerada, registrado na parte B do LALUR, ficará zerado.

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EMPRESA RURAL QUE EXPLORAR OUTRA ATIVIDADE


• A pessoa jurídica que explorar outras atividades além da atividade rural, para poder usufruir dos benefícios
citados deverá segregar, contabilmente, as receitas, os custos e as despesas referentes à atividade rural das
demais atividades, bem como demonstrar no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), separadamente, o
lucro ou prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.

• Para esse fim, a pessoa jurídica deverá ratear, proporcionalmente à percentagem que a receita líquida de
cada atividade representar em relação à receita líquida total:

• a) os custos e despesas comuns a todas as atividades;


• b) os custos e despesas não dedutíveis, comuns a todas as atividades, a serem adicionados ao lucro líquido,
na determinação do lucro real;
• c) os demais valores, comuns a todas as atividades, que devam ser computados no lucro real.

• Se a pessoa jurídica não possuir receita líquida no ano-calendário, a determinação dessa percentagem será
efetuada com base nos custos ou despesas de cada atividade explorada.
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Gado: Estoque
Custo ou Mercado (tributação)
• A receita operacional decorrente no período de sua formação (Débito de Estoque e Crédito
Resultado com Superveniência Ativa, na opção de avaliação a valor de Mercado).
• Verificar o RIR/2018 , art. 309 , Parecer Normativo CST nº 511/1970 , Parecer Normativo CST nº
57/1976 , item 3.1)

• Constituirá, o Resultado, exclusão do lucro líquido (Parte A do LALUR) e deverá ser controlada na
Parte B do Lalur.

• No período de apuração em que ocorrer a venda dos estoques atualizados, a receita operacional
deverá ser adicionada ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real, na Parte A do
LALUR).

• (Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , arts. 261 e 262 ): IRPJ e CSLL. 34

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TRIBUTAÇÃO
IRPF
RIR/2018, art. 51 e IN SRF n. 83/2001, art. 2º (alterada pela IN RFB
N. 1.848/2018)

Alguns pontos Relevantes

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Escrituração do Livro Caixa


• Escriturar: Receitas, Custos e Despesas de Custeio e Investimentos, POR UNIDADE
RURAL com base em documentos fiscais (Resultado da Atividade: art. 56 RIR/2018).

• Utilizando-se do Aplicativo de Livro Caixa de RFB poderá exportar para a Declaração de


Rendimentos. O critério de reconhecimento é o REGIME DE CAIXA.

• Quando o faturamento for inferior a R$ 56.000,00, será facultada apuração do resultado


mediante apenas prova documental, neste caso, perde o direito de compensar resultado
negativo. Também é permitido à pessoa física apurar o resultado pela forma contábil.

• Ausência de Escrituração o resultado será arbitrado em 20% da Receita Bruta, inclusive


por opção tributária, com impossibilidade de compensação de prejuízos anteriores. E, a
tributação é na tabela progressiva IN RFB n. 1.500/2014).
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Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)


• A partir do ano-calendário de 2019, o produtor rural que auferir, durante o ano, receita bruta
total da atividade rural superior a R$ 4.800.000,00, deverá entregar a escrituração do livro
Caixa, em arquivo digital, denominado Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR), que
deverá ser assinado digitalmente, por meio de certificado digital válido, emitido por entidade
credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a
autoria do documento digital.
• Ato Declaratório Executivo Copes nº 1, de 31 de janeiro de 2020

• Leiaute 1.3 do LCDPR

• O produtor rural pessoa física, obrigado à entrega do LCDPR, que deixar de apresenta-lo até o
fim do prazo de apresentação da DAA do respectivo ano-calendário, ou o apresentar com
incorreções ou omissões, estará sujeito às multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº
2.158-35, de 24 de agosto de 2001
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Questões Relevantes (RFB)


• 1. O contribuinte que em 2020 recebeu rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual e obteve
receita da atividade rural, mas com resultado negativo (prejuízo), pode optar pelo desconto
simplificado?
• Sim, ele pode optar pelo desconto simplificado na Declaração de Ajuste Anual e informar o prejuízo na
ficha Atividade Rural. (Instrução Normativa RFB nº 2.010, de 24 de fevereiro de 2021, art. 3º).

• 2. Os rendimentos oriundos de contrato de arrendamento de imóvel rural são tributáveis?


• Os rendimentos provenientes de arrendamento de imóvel rural, ainda que o contrato celebrado refira-se a
parceria rural, se o cedente perceber quantia fixa sem partilhar os riscos do negócio, que é da essência do
contrato de parceria rural, estão sujeitos ao imposto sobre a renda. Esses rendimentos são tributados,
como rendimentos equiparados a aluguéis, por meio do recolhimento mensal (carnê-leão), se recebidos
de pessoa física ou, na fonte, se pagos por pessoa jurídica e na Declaração de Ajuste Anual. Quando o
contrato celebrado referir-se a parceria rural e o cedente não receber quantia fixa e participar dos riscos
do negócio, a tributação desses rendimentos é efetuada como atividade rural.

• (Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 41, inciso I, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; Instrução Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, arts. 2º e 14; e
Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, arts. 22, inciso VI, e 53, inciso I) 38

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• 3. Os valores dos empréstimos ou financiamentos obtidos especificamente para emprego em atividade


rural podem justificar acréscimo patrimonial?
• Preliminarmente, deve-se comprovar se os empréstimos ou financiamentos obtidos especificamente
para emprego em atividade rural, ou seja, aplicação em custeio ou investimentos, foram efetivamente
utilizados nessa atividade, como estabelece o art. 2º do Decreto-lei nº 167, de 14 de fevereiro de 1967.
Em caso afirmativo, os respectivos valores não podem justificar acréscimo patrimonial, devendo ser
informados em Dívidas Vinculadas à Atividade Rural do Demonstrativo da Atividade Rural, o saldo
devedor ao final do ano calendário. O valor dos encargos financeiros efetivamente pagos em decorrência
de empréstimos contraídos para o financiamento dos custeios/investimentos da atividade rural pode ser
deduzido como despesa quando da apuração do resultado.

• (Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/2018, art. 55, § 12, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; e Instrução Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 21)

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• 4. Como são tributados os valores recebidos por pessoa física relativos a animais que possua em
propriedade de terceiros?

• O tratamento tributário é o seguinte:

• 1 - Se essa pessoa explora atividade rural na propriedade de terceiros como arrendatário desta ou
como parceiro (participa dos riscos da atividade), as quantias auferidas e as despesas são
incluídas na apuração da atividade rural (Lei nº 8.023, de 12 de abril de 1990; Instrução Normativa
SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 14).

• 2 - Excetuada a hipótese acima referida:


• a) os rendimentos auferidos na venda são tributados como ganho de capital, se essa atividade não
for exercida com habitualidade (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 3º, § 2º); ou

• b) se houver habitualidade e fim especulativo de lucro, a pessoa física é considerada empresário


(empresa individual) equiparado a pessoa jurídica, sendo seus lucros tributados nessa condição.

• (Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/2018, art. 162, 623 e 624, aprovado pelo Decreto
nº 9.580, de 26 de março de 2018). 40

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• 6. Como deve proceder o contribuinte que receber, em produtos rurais, o valor


correspondente a determinado arrendamento rural?

• O valor dos produtos rurais deve ser convertido em moeda pelo preço corrente de
mercado, no mês do recebimento, ou pelo preço mínimo oficial, o maior dos dois,
sujeitando-se ao carnê-leão, se recebido de pessoa física, ou à retenção na fonte, se
pago por pessoa jurídica, e, também, ao ajuste na declaração anual.

• Quando estes bens forem vendidos, o contribuinte deve apurar o ganho de capital
considerando como custo o valor anteriormente a eles atribuído como rendimento
(para efeito da apuração da base de cálculo do carnê leão ou da retenção na fonte).

• (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 198; Regulamento do Imposto sobre a Renda –


RIR/2018, art. 1.039, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; e
Decreto nº 59.566, de 14 de novembro de 1966, arts. 16, 18 e 19).
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• 7. RECEBIMENTO DE SEGURO - Qual é o tratamento tributário do valor recebido por


liquidação de sinistro, furto ou roubo de insumos, bens ou produtos rurais?

• O valor recebido das companhias seguradoras, nestes casos, deve ser considerado
receita da atividade rural, com o mesmo efeito de ter sido alienado, tendo em vista a
anterior apropriação destes itens como custo ou despesa daquela atividade.

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• 8. Quais são os gastos que podem ser considerados investimentos?

• 1 - benfeitorias resultantes de construção, instalações, melhoramentos, culturas


permanentes, essências florestais e pastagens artificiais, EXCETO TERRA NUA;

• 2 - aquisição de tratores, implementos e equipamentos, máquinas, motores, veículos de


carga ou utilitários usados diretamente na atividade rural, utensílios e bens de duração
superior a um ano e animais de trabalho, de produção e de engorda;

• 3 - serviços técnicos especializados, devidamente contratados, visando elevar a


eficiência do uso dos recursos da propriedade ou exploração rural;

• 4 - insumos que contribuam destacadamente para a elevação da produtividade, tais


como: reprodutores, sementes e mudas selecionadas, corretivos do solo, fertilizantes,
vacinas e defensivos vegetais e animais;
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• 9. Quais são os gastos que podem ser considerados investimentos?

• 5 - atividades que visem especificamente à elevação socioeconômica do trabalhador


rural, tais como: casas de trabalhadores, prédios e galpões para atividades recreativas,
educacionais e de saúde;

• 6 - estradas que facilitem o acesso ou a circulação na propriedade;

• 7 - instalação de aparelhagem de comunicação e de energia elétrica;

• 8 - bolsas de estudo para formação de técnicos em atividades rurais, inclusive gerentes


de estabelecimentos e contabilistas.

• (Lei nº 8.023, de 12 de abril de 1990, art. 4º, § 2º; Regulamento do Imposto sobre a
Renda – RIR/2018, art. 55, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018;
e Instrução Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 8º)
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Folha de Trabalhadores e
Tributação INSS e IRF
(Patronal e Retenção)

Atividade Rural
& Tributação
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.110, DE 17 DE OUTUBRO DE 2022

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• Para fins de tributação: Produtor Rural -> PJ ou PF, PROPRIETÁRIO ou NÃO que
desenvolve atividades rurais em área urbana ou rural (art. 146, inciso I da IN RFB
no. 2110/2022).

• AGROINDÚSTRIA (art. 2º. §4º. Decreto no. 73626/74): PJ -> atividades de


primeiro trato nos produtos agrícolas in natura, sem transformar a sua natureza.

• Atividade rural para IR, Inclusive: cultivo de florestas (comercialização, consumo


ou industrialização): art. 59 da Lei no. 9430/1996.

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Funrural e as opções da Lei n.


13.606/2018

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FUNRURAL STF – ADI 4395


• CASO

•SUBROGADO

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Funrural – Lei 13.606/2.018


• Sobre a citada base de cálculo, PRODUTOR PESSOA FÍSICA, será devida a contribuição de (1,5%):

• a) 1,2% para a Previdência Social;


• b) 0,1% para financiamento das prestações por acidente do trabalho; e
• c) 0,2% para o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

• Referida contribuição previdenciária será recolhida pela empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a
cooperativa, que ficam sub-rogadas no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa física, independentemente de
as operações de venda ou consignação terem sido realizadas diretamente com este ou com intermediário pessoa física.

• Assim, se o produtor rural é pessoa física, o recolhimento da contribuição incidente sobre a comercialização de seus produtos
será efetuado pelo adquirente, devendo este descontar tal valor quando do pagamento da nota fiscal, uma vez que ele
somente se sub-roga na obrigação do produtor.

• Portanto, ainda que o adquirente seja optante pelo Simples Nacional, deverá efetuar o recolhimento previdenciário conforme
mencionado, uma vez que tal valor não é encargo do adquirente. Ele é somente o responsável pelo recolhimento, conforme já
mencionado.
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• Tratando-se de produtor rural pessoa física, deverá este registrar os empregados rurais admitidos em seu
nome. Para tanto, deve providenciar a matrícula no Cadastro Específico do INSS (CEI / CAEPF) para
recolhimento de contribuições previdenciárias e depósitos do FGTS.

• Quanto à contribuição previdenciária a cargo do produtor rural em relação a seus empregados (incidente
sobre a folha de pagamento), inclusive os do setor administrativo, será recolhida por meio da GPS, contendo
a parte descontada dos empregados, correspondente à alíquota da tabela de contribuição previdenciária
dos empregados, que varia entre 8%, 9% e 11%*, conforme o salário-de-contribuição deste (Tabela
Progressiva), e 2,7% relativos a terceiros (2,5% - salário-educação e 0,2% - Incra), aplicados sobre a folha de
pagamento.

• (Instrução Normativa RFB nº 2110/2022 ; e Portaria MF nº 15/2018 )

• * Vide alterações na Tabela Progressiva do INSS de segurados empregados EC n. 103/2019)

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Quem é o responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes


sobre a comercialização de produção rural?

• As contribuições previdenciárias incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização


da produção rural são devidas pelo produtor rural, sendo a responsabilidade pelo
recolhimento:

• a) do próprio produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando comercializarem a


produção diretamente com:

• a.1) adquirente domiciliado no exterior (exportação);


• a.2) consumidor pessoa física, no varejo;
• a.3) outro produtor rural pessoa física;
• a.4) outro segurado especial;
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• b) do produtor rural PESSOA JURÍDICA, quando comercializar a própria produção rural;

• c) da agroindústria, exceto a sociedade cooperativa e a agroindústria de piscicultura, carcinicultura,


suinocultura e a de avicultura, quando comercializar a produção própria ou a produção adquirida de terceiros,
industrializada ou não, a partir de 1º.11.2001;
• d) da empresa adquirente, inclusive se agroindustrial, consumidora, consignatária ou da cooperativa, na
condição de sub-rogada nas obrigações do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial;
• e) dos órgãos públicos da administração direta, das autarquias e das fundações de direito público que ficam
sub-rogados nas obrigações do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando adquirirem a
produção rural, ainda que para consumo, ou comercializarem a recebida em consignação, diretamente dessas
pessoas ou por intermediário pessoa física;
• f) da pessoa física adquirente não-produtora rural, na condição de sub-rogada no cumprimento das
obrigações do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando adquirir produção para venda, no
varejo, a consumidor pessoa física.
• Ressalte-se que o produtor rural pessoa física e o segurado especial também serão responsáveis pelo
recolhimento da contribuição, quando venderem a destinatário incerto ou quando não comprovarem,
formalmente, o destino da produção.

• (Instrução Normativa RFB nº 2110/2022 – Capítulo Rural – art. 146 a 163)


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Contribuição sobre a folha de pagamento


• a) 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de
reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou
tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou
sentença normativa;

• b) 1%, 2% ou 3%, para as empresas cujo risco de acidentes do trabalho seja considerado leve, médio ou grave,
respectivamente, também sobre o total das remunerações de empregados e trabalhadores avulsos, para o
financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do Grau de Incidência de Incapacidade
Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT, ou simplesmente RAT).

• c) Valor retido do Seguro empregado (tabela progressiva)

• d) 2,5% Terceiro (FNDE) + 0,2% Terceiro (INCRA) -> PF (EXCETO SENAR – 0,2%)*

• E) 2,5% Terceiro SALARIO EDUCAÇÃO + 0,2% Terceiro (INCRA) -> PJ (EXCETO SENAR – 0,25%)*

• *SENAR INCIDE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO 55

• Caso opte pela forma prevista no item II, a opção será manifestada mediante o
pagamento da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro
de cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural.

• Feita a opção, esta será irretratável para odo o ano-calendário.

• Tratando-se de produtor rural pessoa física:

• a) a opção abrangerá todos os imóveis em que exerça atividade rural;

• b) deverá o referido produtor apresentar à empresa adquirente, consumidora,


consignatária ou cooperativa, ou à pessoa física adquirente não produtora rural, a
declaração de que recolhe as contribuições mencionadas no item II do parágrafo
anterior,

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Contexto do Ambiente SPED

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Novo eSocial

• A Lei no. 13.874/2019: Institui a Declaração de Direitos de


Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercado.

• Art. 16. O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e


Trabalhistas (eSocial) será substituído, em nível federal, por sistema simplificado de
escrituração digital de obrigações previdenciárias, trabalhistas e fiscais.

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0

eSocial passa a substituir Livro de Registro de Empregados

Mais uma obrigação foi substituída pelo eSocial.

A Portaria nº 1.195, de 30 de outubro de 2019, da Secretaria Especial de Previdência e


Trabalho, publicada hoje (31), passou a disciplinar o registro eletrônico de empregados e
a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio do eSocial.

Com isso, o Livro de Registro passa a compor o rol de obrigações já substituídas pelo
eSocial.

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• Obrigações substituídas para todos os empregadores já obrigados ao eSocial

• 1. CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (a partir de


janeiro/2020);
• 2. LRE – Livro de Registro de Empregados (para os que optarem pelo registro
eletrônico);
• 3. CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social

• Obrigações substituídas para parte dos empregadores já obrigados ao eSocial

• 1. RAIS – Relação Anual de Informações Sociais (a partir do ano base 2019);


• 2. GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (em
relação às Contribuições Previdenciárias);
• 3. GPS – Guia da Previdência Social

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Agosto de 2023

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

Pontos de atenção nas Declarações de


Imposto de Renda do Produtor Rural e
nos Livros Caixas do Produtor Rural para a
conformidade e a regularidade fiscal

PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL


• Todo ano, a Receita Federal publica o relatório da fiscalização, com os
resultados do ano anterior e o planejamento para o ano seguinte.

• A Declaração de Imposto de Renda dos produtores rurais está na


mira.

• Foi realizada reunião da Receita Federal com a CNA e as Federações.

• A Receita informou como será a sua forma de atuação e os pontos de


atenção.

• Início das ações: setembro/23.

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

• Foco principal

• Apresentação de declaração de Imposto de Renda

• Escrituração do Livro Caixa do Produtor Rural

PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

• Pontos de atuação

• Obrigação da Declaração do Imposto de Renda

• Escrituração do Livro Caixa Digital pelo Produtor Rural

• Dedução de despesas impróprias para o resultado da atividade

• Contrato de parceria X arrendamento

• Pagamento de arrendamento em produtos rurais

• Consórcios rurais (condomínios?)

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL


• Obrigados a declarar Imposto de Renda:

• 2022 – rendimentos superiores a R$28.559,70

• Rendimentos isentos, não tributáveis ou já tributados na fonte,


maiores que R$40.000,00

• Obteve ganho de capital

• Alienação em bolsas superior a R$40.000,00 ou com ganhos líquidos

• Bens e direitos, inclusive terra nua, superior a R$300.000,00

• Voltou a ser residente no Brasil

• Optou por isenção na venda de imóvel residencial

PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

• Obrigados a declarar Imposto de Renda (continuação):

• 2022 – na atividade rural:

• Receita bruta superior a R$142.798,50

• Pretenda compensar prejuízos em exercícios anteriores

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

• Primeira etapa: autorregularização

• Poderá se regularizar sem penalidades (multas de ofício) -


autorregularização

• Orientação da correta interpretação

• Não atendido ou não justificado, será fiscalizado

• Produtor Rural receberá AVISO pelos Correios e pela caixa postal do


E-CAC.

• Muita atenção com o endereço postal e eletrônico

PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL

• O que a Receita pede:

• Manifeste-se, esclareça!

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PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL


• O que lhe orientamos:

• ATENÇÃO com cartas e com caixa postal do E-CAC

• ATENÇÃO com seu endereço postal e eletrônico informado à Receita

• Dê uma revisada em seu Imposto de Renda e em seu Livro Caixa

• Não entregue nada e nem escreva nada à Receita sem antes analisar

• Caso o que tenha a esclarecer, após o recebimento do aviso, militando em


seu favor, após análise, não deixe de fazer no prazo

• Falso positivo

• Benefício da dúvida

Referências Básicas
• NAKAO, Sívio Hiroshi (org.). REZENDE, Amaury José et al.
Contabilidade Financeira no Agronegócio (Prof. da FEARP USP), Atlas-
Gen. São Paulo, 2017.

• PLANALTO. Decreto. 9580 - RIR/2018, 2021

• STICCA, Ralph Melles (org) et. al. AGRONEGÓCIO SEM FRONTEIRAS:


Temas Atuais de Gestão, Financiamento e Tributação. Ed. Max
Limonad. São Paulo, 2021.

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Referências Complementares
• CPC e CFC. CPC 29/NBC 29 - Ativo Biológico E Produto Agrícola , 2021.

• FAEMG/SENAR. PLANO DE CONFORMIDADE FISCAL – AGRO – RECEITA FEDERAL,2023.

• FAESC/SENAR. Produtor Rural: desafios frente a legislação tributária sobre a comercialização da produção
rural. FECONTESC, 2023.

• PORTAL DO SPED. SPED EFD REINF. Manuais de Orientação e Leiautes, 2022

• PORTAL DO ESOCIAL. ESocial - Manuais de Orientação e Leiautes, 2022

• RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Normas Legais - IN RFB n. 971/ 2009, 2022

• RODRIGUES, Alenir Ortiz et. al. Contabilidade Rural: agrícola, agropecuária, zootécnica, pecuária,
agroindústria. 5ª. Ed. JHMIZUNO, 2020.

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