CAP 0 e 1 - Gestao Da Segurança - 2023 - v2

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Faculdade de Economia e Gestão
24.º Curso de Pós-graduação

em
Segurança e Higiene do Trabalho
2022 - 2023
◆◆
Módulo A.3.1
Segurança do Trabalho
Sérgio Manuel
sacmanuel@gmail.com
Data desta impressão:30/01/2023

MÓDULO A3.1 – SEGURANÇA DO TRABALHO
Conteúdo Programático
1. A Segurança do Trabalho na empresa
◼ Domínios da Segurança
 Conceito e definições
 Causas dos acidentes de trabalho
◼ A Gestão da Segurança do Trabalho

 Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do
Trabalho
 Atribuições e responsabilidades em matéria de SST
◼ Planeamento para a Prevenção de Riscos Laborais

 Metodologia para apreciação de riscos
 Técnicas de prevenção e controlo de riscos
 Carta de Riscos
Data desta impressão: 30/01/2023
2
2. TÉCNICAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO de RISCOS
◼ Gestão da Segurança na construção

 Estaleiros temporários ou móveis. Decreto-Lei n.º
273/2003
 Riscos de interferência. Coordenação da
Segurança
 Plano de Segurança e Saúde e Compilação
Técnica
◼ Trabalhos em altura
 Equipamentos de proteção coletiva
 Equipamentos de proteção individual
 Equipamentos de Trabalho
◼ Trabalhos com risco elétrico

 Proteção contra choques elétricos.
 Trabalhos na proximidade de linhas elétricas AT
 Consignação para trabalhos em instalações

elétricas
3
◼ Trabalhos em espaços confinados

 Caraterização de um espaço confinado
 Riscos associados a trabalhos em espaços
confinados. Causas mais comuns de acidentes
 Autorização para entrada
 Medidas de prevenção: Monitoração de
atmosferas perigosas. Purga e ventilação
◼ Atmosferas explosivas
 Decreto-lei 236/2003, de 30 de Setembro
 Proteção dos riscos de explosão
◼ Trabalhos em escavações
 Caraterização duma escavação; Medidas
protetivas
 Trabalhos em valas. Entivação
4
◼ Equipamentos / Locais de Trabalho

 Riscos associados à utilização de máquinas
 Principais exigências para a utilização de
alguns equipamentos de trabalho
 Equipamentos de elevação e de transporte
de cargas
 Riscos associados ao local de trabalho
 Medidas de prevenção e de proteção.
Legislação aplicável
 Sinalização de segurança: sinalização
acústica, luminosa; pictogramas e sinalização
gestual
5
Bibliografia
 RECOMENDAÇÃO ILO-OSH 2001 (Meeting of

Experts OSH/2001) – Guidelines on
Occupational health and safety management
systems
 ISO 45001: 2018 – Sistemas de Gestão da

Segurança e Saúde no trabalho
 MANUAL SE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

− Edições Universitárias Lusófonas
 LEGISLAÇÃO (diversa aplicável)

6
24.º Curso de Pós-graduação
em
Segurança e Higiene do Trabalho
2022 -2023
Módulo A.3.1
◆◆
GESTÃO DA SEGURANÇA
NO TRABALHO
Sérgio Manuel
Sumário
 Introdução. Conceitos básicos da

Segurança e gestão de risco
 Gestão da Segurança pela Norma ISO
45001
 Integração dos Sistemas de Gestão da
Segurança, Ambiente e Qualidade
8
Segurança
Segurança = não existência de riscos não

aceitáveis
Risco aceitável - risco que foi reduzido a um

nível que permite ser aceite pela empresa
face às suas obrigações legais e à sua própria
política de segurança
9
◼ A Segurança do Trabalho é a função empresarial

dedicada à identificação dos riscos de acidentes no
meio de trabalho, sua avaliação e a eliminação ou
redução dos mesmos para um nível aceitável,
mediante a aplicação de medidas organizativas e
meios técnicos para a prevenção e proteção
10
Conceitos
◼ Perigo(hazard): fonte, situação ou ação com potencial para

provocar danos.
O termo perigo pode ser utilizado para qualificar a origem ou
a natureza dos danos; por exemplo perigo de choque elétrico;
perigo de corte, perigo de incêndio, perigo de queda, etc.
◼ Dano(harm): lesão física ou psíquica para a saúde das
pessoas ou prejuízos para a propriedade ou para o ambiente
que podem resultar de uma ocorrência.
◼ Situação perigosa (hazardous situation): exprime uma
condição com potencial para provocar lesões nas pessoas ou
danos nos equipamentos e instalações, ou outros prejuízos
patrimoniais — risco potencial.
◼ Acontecimento perigoso (harmful event): ocorrência em que
uma situação perigosa resulta em dano.
11
Conceitos
◼ Risco (risk): é a combinação da probabilidade de ocorrência

duma exposição ou acontecimento perigoso e da gravidade
das lesões ou doença causadas por essa exposição ou
acontecimento.
O risco tem sempre dois elementos: 1) a probabilidade de que

uma condição perigosa se possa concretizar; 2)a gravidade
dos danos consequentes. A sua combinação traduz o nível do
risco.
Por vezes existe alguma confusão entre os termos perigo e

risco. O exemplo seguinte ajuda a clarificar estes dois
conceitos
Numa máquina existem elementos móveis acessíveis com
energia suficiente para produzir uma lesão. Neste caso, os
elementos móveis são fontes de perigos pois alguém pode
entrar em contacto com eles e sofrer uma lesão (perigo de
entalamento, perigo de corte, perigo de esmagamento).
Se uma pessoa se aproxima das peças em movimento (zona

perigosa) fica exposto aos ditos perigos e a possibilidade de
lesão passa a ser real: existe uma probabilidade de que se
produza um dano com determinadas consequências. ou seja
existe um risco (entalamento, corte, esmagamento).
12
Conceitos
◼ Análise do risco (risk analysis): processo que com base na

utilização da informação disponível conduz à identificação
do risco e à valoração da probabilidade de ocorrências e
possíveis consequências.
◼ Avaliação do risco (risk evaluation): Processo que, com base

na identificação dum risco e análise do risco, compara o
risco estimado com os critérios de aceitação do risco e
conduz à decisão sobre a sua aceitabilidade.
◼ Apreciação do risco (risk assessment): conjunto do

processo de análise do risco e da avaliação do risco
◼ Tratamento do Risco: processo de seleção e implementação

das medidas visando eliminar ou reduzir o risco a um nível
aceitável - medidas de prevenção e de proteção.
◼ Risco residual (residual risk): risco remanescente depois de

ter sido tratado.
◼ Controlo do risco: Ações visando implementar as decisões

da gestão do risco
13
Conceitos
 A Prevenção corresponde ao conjunto de medidas e

ações cautelares tendentes a eliminar ou limitar as
consequências de um acidente antes que este se produza.
 A Proteção corresponde ao conjunto de medidas e

atuações destinadas a preservar ou minimizar as
consequências de um acidente quando este acontece.
 Segurança (safety): não existência de riscos não

aceitáveis.
 Sistema de Gestão da SHST: Conjunto de funções inter-

relacionadas ou dependentes destinadas a dirigir e
controlar a segurança (SHST) na organização.
14
Conceitos
◼ Incidente (incident): Acontecimento relacionado com o

trabalho no qual ocorreu ou poderia ter ocorrido fatalidade,
dano físico ou de saúde para as pessoas, dano para as
instalações ou para o ambiente:
- Um incidente que deu origem a fatalidade, dano físico
ou de saúde para as pessoas constitui um acidente.
- Um incidente no qual não tenha ocorrido dano físico ou
de saúde para as pessoas é classificado como quase
acidente (near miss).
◼ Acidente de trabalho: é definido como "uma ocorrência

imprevista, durante o tempo de trabalho, que provoque
dano físico ou mental". Incluem-se casos como os de
intoxicação e os resultantes de atos provocados por
terceiros, ainda que no exterior das instalações da empresa,
quando ocorridos no tempo de trabalho.
◼ Acidente in itinere: acidente ocorrido durante o percurso

normal de ida e volta entre o domicílio, o local de trabalho

e o local habitual das refeições. O acidente in itinere é
considerado como acidente de trabalho para efeitos de
reparação; não é considerado para o cálculo dos
indicadores de sinistralidade.
15
Conceitos
◼ Horas trabalhadas: Somatório das horas de trabalho dos

trabalhadores, incluindo as horas de trabalho normais e
extraordinárias, durante o período considerado.
Considera-se equivalente ao número de horas de exposição ao risco
◼ Dias perdidos: Para avaliar a gravidade dos acidentes, o tempo

perdido total corresponde ao somatório do número de dias de
ausência (civis) resultantes de acidentes de trabalho ocorridos no
período de referência, mais o número de dias perdidos de acidentes
do período anterior, que se prolongaram sem interrupção para o
período de referência.
➢ Incapacidades Temporária Absoluta (ITA), ausência absoluta,

habitualmente designada por baixa
➢ Incapacidade Temporária Parcial (ITP), sem ausência mas com

limitação temporária para o trabalho habitual
➢ Incapacidade Permanente Parcial (IPP), sem ausência mas com

limitação permanente para o trabalho habitual
➢ Incapacidades Permanente Absoluta (IPA), impossibilidade

permanente para o trabalho
16
Conceitos
◼ Índice de Frequência (Tf): Número de acidentes de trabalho

com incapacidade por milhão de horas trabalhadas, no
período de referência.
◼ Índice de Gravidade (Tg): Número de dias (civis) perdidos
resultantes de acidente de trabalho por milhão de horas
trabalhadas, no período de referência.
◼ Índice de Gravidade Total (Tgt): Número de dias (civis)
perdidos resultantes de acidente de trabalho, acrescido duma
parcela de 6000(*) dias por acidente mortal e das
incapacidades, por milhão de horas trabalhadas, no período
de referência.
(*) há organizações que utilizam uma parcela de 7500 dias por
acidente mortal.
◼ Índice de Incidência (Ti): Número de acidentes de trabalho,
mortais e não mortais, por mil trabalhadores, no período de
referência.
◼ Gravidade Média (G): Número médio de dias perdidos por
acidente (relaciona o Índice de Gravidade com o Índice de

Frequência)
17
Cálculo de Dias Perdidos
Perguntas
? e
Respostas
18
CALCULAR O NÚMERO DE DIAS PERDIDOS
PARA TG E TGT
✓ A cada acidente mortal, ou com incapacidade

permanente absoluta é atribuída uma parcela
de 6000 dias perdidos.
✓ Na contagem do total de dias perdidos deve
ter-se em atenção que:
− Os períodos de ITA, ITP e IPP nunca se
podem sobrepor;
− Uma ITP corresponde a um período de
recuperação física e/ou psíquica do
trabalhador. No final deste período, ou a
recuperação é total, ou é parcial ou nula,
dando neste caso lugar a uma IPP;
− De um só acidente nunca podem resultar mais
de 6000 dias perdidos.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PARA TG E TGT
Exemplo 1
Um trabalhador acidentado teve alta ao fim de 25
dias, regressando ao trabalho com uma ITP de 10%
durante 30 dias.
Exemplo 2
Um trabalhador acidentado teve uma baixa de 40 dias,
regressando ao trabalho em 15 de Maio com uma ITP
de 20%. A Companhia de Seguros considerou não haver
mais hipótese de recuperação e propõe uma IPP. O
assunto seguiu para Tribunal de Trabalho, que decidiu
atribuir uma IPP de 10%, aplicável a 20 de Setembro
do mesmo ano, da qual se tomou conhecimento em 20
de Novembro.
Exemplo 3
Um trabalhador acidentou-se com baixa (ITA). Ao fim
de 60 dias o trabalhador veio a falecer em

consequência das lesões provocadas pelo acidente.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PARA TG E TGT
Exemplo 1
Um trabalhador acidentado teve alta ao fim de
25 dias, regressando ao trabalho com uma ITP de
10% durante 30 dias.
– ITA = 25 dias
– ITP = 30 x 0,1 = 3 dias
➢ Número dias perdidos (Nd) = 28 dias (a

considerar paro cálculo do índice de gravidade
(Tg)
➢ Número total de dias perdidos (Ndt) = 28 dias

(a considerar paro cálculo do índice de
gravidade total (Tgt)
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PARA TG E TGT
Exemplo 2
Um trabalhador acidentado teve uma baixa de 40 dias,
regressando ao trabalho em 15 de Maio com uma ITP de 20%.
A Companhia de Seguros considerou não haver mais hipótese
de recuperação e propõe uma IPP. O assunto seguiu para
Tribunal de Trabalho, que decidiu atribuir uma IPP de 10%,
aplicável a 20 de Setembro do mesmo ano, da qual se tomou
conhecimento em 20 de Novembro.
– ITA = 40 dias
– ITP (período de 15.5 a 20.11) = 189 x 0,2 = 37,8 dias
– ITP (parcela a deduzir de 20.9 a 20.11) = 61 x 0,2
=12,2 dias
– ITP = 37,8 - 12,2 =25,6 dias
– IPP = 6000 x 0,10 =600 dias
Data de aplicação da IPP Data de conhecimento da IPP
ITA ITP
IPP
Parcela a deduzir
Total de dias perdidos do acidente
➢ Número dias perdidos (Nd) = 65,6 dias (paro cálculo

do índice de gravidade (Tg)
➢ Número total de dias perdidos (Ndt) = 665,6 dias

(paro cálculo do índice de gravidade total (Tgt)
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PARA TG E TGT
Exemplo 3
Um trabalhador acidentou-se com baixa (ITA). Ao fim
de 60 dias o trabalhador veio a falecer em
consequência das lesões provocadas pelo acidente.
– ITA = 60 dias
– Acidente mortal = 6000 dias
– Parcela a deduzir (ITA) = 60 dias
– Dias perdidos = 60
– Número total de dias perdidos = 6000 dias
ITA
Morte = 6000 dias
Total de dias perdidos do acidente = 6000
➢ Número dias perdidos (Nd) = 60 dias (paro cálculo do

índice de gravidade (Tg)
➢ Número total de dias perdidos (Ndt) = 6000 dias

(paro cálculo do índice de gravidade total (Tgt)
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Data desta impressão: 30/01/2023 MÓDULO A3.1 – SEGURANÇA DO TRABALHO
Sérgio Manuel
Março 2016
A Segurança é um fator de gestão
Perdas e danos
 Com custos diretos Investimento

 Com custos indiretos
Tratamento e controlo do
risco
 Prevenção
 Proteção
25
A Segurança tem de ser gerida
A segurança é um investimento
integrante do negócio
ASSEGURA A
SOBREVIVÊNCIA DA
EMPRESA
26
A cadeia de Gestão da Segurança no Trabalho
PERIGO
Apreciação do Risco
Análise do Risco
não sim
Há exposição? RISCO
Medidas de Controlo
Não são necessárias
medidas
existentes
QUANTIFICAÇÃO
Probabilidade?
Gravidade?
Nível de risco (PxG)
Avaliação do Risco
não sim
É aceitável?
sim Pode ser Não são necessárias

Eliminar o Risco medidas adicionais
eliminado?
não
X
Pode ser não Pode ser não
reduzido? transferido?
sim sim
Medidas de controlo
adicionais Transferir o
risco
Risco Residual
Controlo do Risco
não
É aceitável?
sim
COMUNICAR AOS
Aceitar o risco
TRABALHADORES
27
Visão sistémica
◼ A segurança é gerida atuando simultaneamente

em três fatores:
 A segurança técnica (meios)
 A organização da segurança (métodos)
 O fator humano (comportamento, hábitos,
cultura)
28
Cultura de Segurança
índice de frequência
(acidentes por milhão de horas trabalhadas)
Melhoria das instalações

Equipamentos e ferramentas de trabalho
Equipamentos de protecção
Organização
Processos
Manuais e Procedimento
Comportamentos
Política de Segurança escrita
Implantação do Sistema de Gestão OHSAS 18001
Cultura
Reactiva
Cultura orientada para o Desempenho
Cultura orientada para a Melhoria

Contínua (interdependência)
29
Causas dos acidentes
5%
FatorTécnico
Fator Técnico
14%
Fator
FatorHumano
Humano
81% FatoresExternos
Fatores Externos
ao
aoTeabalho
Trabalho
2003 - 2008
3% 6%
Fator Técnico
Fator Técnico
Fator Humano
Fator Humano
91% Fatores Externos

Fatores Externos
ao
aoTeabalho
Trabalho
2009 - 2017
30
A importância de investigar os incidentes
Acidentes graves ou
1 mortais
Acidentes com danos

10 menores
Incidentes com danos
30 materiais
600 Situações ou
Condições perigosas
Pirâmide de Bird e Germain (1986).

31
A Cultura de Segurança
Perguntas
? e
Respostas
32
A Cultura de Segurança
Perguntas
? e
Respostas
Sérgio Manuel
Março 2016
Exercício 1: A cultura de segurança
Três instalações com diferente número de trabalhadores que

tiveram igual número de horas anuais de exposição ao risco
apresentam os seguintes indicadores de sinistralidade:
Índice de Índice de Índice de

Instalação Frequência Gravidade total Incidência
(Tf) (Tgt) (Ti)
A 3,2 79,4 20
B 6,4 47,6 16
C 1,6 9520,8 5
QUESTÕES:
a) Qual a instalação onde ocorreram mais acidentes ?
b) Qual a instalação onde poderá ter ocorrido um acidente mortal?
c) Qual a instalação onde ocorreram mais acidentes por
trabalhador?
d) Qual a instalação onde considera que é mais necessário reforçar a

cultura de segurança ?
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
O que é a Cultura de Segurança? …

Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
35
O que é a Cultura de Segurança?

“ é o modo como as coisas são feitas por cá”
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Afinal o que é a Cultura de Segurança?
É o produto individual e coletivo de valores, atitudes, perceções,

competências e comportamentos que determinam o compromisso
da pessoa e da organização com a gestão de segurança.
“ É o modo como as coisas são feitas por cá…”

Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
A Cultura de Segurança na organização
As organizações podem comportar-se de quatro formas diferentes

em relação à cultura de segurança:
Reação Antecipação
Reativo
Dependente
Indepen-
dente Inter-
dependente
Tempo
• Segurança
como instinto • Compromisso • Conhecimen- • Proteção /
da Direção to pessoal, cuidado com
natural os outros
• Condições de compromisso
• Conformidade
como objetivo
trabalho • Interiorização • Contribuição
• Medo • Valorização das redes de
• Delegação no /Disciplina segurança
chefe de pessoal
• Regras/proce • Cuidado • Orgulho
Segurança dimentos organizacional
consigo
• Falta de • Objetivos e
envolvimento controlo pelo mesmo
por parte da supervisor
Direção • Formação
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Cultura de Segurança positiva
Numa cultura de segurança positiva todos os colaboradores são

responsáveis pela segurança e consideram o seu impacto em tudo
aquilo que fazem:
✓ A gestão de topo dá grande ênfase à segurança como parte de
uma estratégia para controlar riscos e perdas;
✓ Os gestores e operacionais têm uma visão realista dos perigos
envolvidos no planeamento das atividades;
✓ Ao nível das hierarquias são aceites positivamente críticas,
comentários ou propostas de segurança dos níveis mais baixos
da organização e não é usada a sua influência para impor
opiniões aos subordinados em matéria de segurança;
✓ A todos os níveis da organização existe sensibilização para a
importância da comunicação de segurança;
✓ Os colaboradores estão bem formados e treinados e entendem
as consequências de atos inseguros;
✓ Na organização existe uma baixa incidência de comportamentos
de risco e uma ética de segurança que desencoraja esses
comportamentos.
É o produto individual e coletivo de valores, atitudes, perceções,

competências e comportamentos que determinam o compromisso
da pessoa e da organização com a gestão de segurança.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Cultura de Segurança positiva
Só é possível atingir uma cultura de segurança positiva

numa organização se todos os que têm algum poder de
decisão sobre as atividades e pessoas (gestores) estiverem
plenamente sensibilizados para tal …
✓ Dando o exemplo pessoal para demonstrar o valor da

segurança;
✓ Demonstrando responsabilidade pelo desempenho de

atividades de segurança;
✓ Integrando a segurança nas suas atividades de rotina;

✓ Participando nas atividades e programas de segurança;
✓ Agindo em coerência com o seu discurso.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
A importância da cultura de segurança na
prevenção
Central Nuclear de Chernobil

Ucrânia, 26 de abril de 1986
Consequências:
• 56 mortos
• Mais de 4000 pessoas
que irão morrer de
doenças relacionadas.
Durante o teste a um reator ocorre uma explosão de vapor que resultou

em incêndio e derretimento nuclear com a consequente libertação de
radioatividade.
Segundo a IAEA (International Atomic Energy Agency) uma das

principais causas do acidente foi a pobre cultura de segurança,
destacando:
• A relutância dos operadores em questionarem as decisões da
hierarquia;
• A propensão generalizada para violarem procedimentos
• A sobrevalorização da capacidade de controlarem o processo
tecnológico;
• A produção de energia ser a prioridade máxima , acima do risco
envolvido.
Fonte: International Atomic Energy Agency
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
A importância da cultura de segurança na
prevenção
28 de janeiro de 1986
O Space Shuttle Challanger explode 73
segundos após o seu lançamento
originando a morte dos sete tripulantes.
O acidente teve origem na falha dos

O-ring de vedação que sob baixa
temperatura apresenta baixa
resistência ao choque e perda de
flexibilidade.
Na véspera do lançamento perante as baixas temperaturas previstas

para a hora de lançamento (-1 grau Celsius) a recomendação do
fornecedor dos vedantes era de não lançar a nave antes que a
temperatura ambiente chegasse aos 12ºC, mas após a contestação
da NASA declara: “os efeitos da temperatura são fonte de
preocupação, mas os dados não são conclusivos”.
Num intervalo das reuniões alguém registou uma conversa informal

onde um dos membros declara que tem de se tomar uma solução de
gestão e pede ao outro, em tom irónico, para tirar o chapéu de
engenheiro e colocar chapéu de gestor.
Fonte: MELO, Luiz António et al, A cultura de segurança como resultado de um processo de
liderança eficaz, Universidade Federal Fluminense, Brasil, 2002
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Sérgio Manuel
Março 2016
Sistema de Gestão da
Segurança e Saúde no Trabalho
Sistema de Gestão da Segurança
◼ Para alcançar os resultados pretendidos em

matéria de segurança deve ser criado um Sistema
de Gestão da Segurança e estabelecido um
programa de Segurança.
◼ Um Sistema de Gestão da Segurança no Trabalho

é um conjunto de disposições refletindo a Política
de Segurança da empresa e visando a melhoria da
segurança e a redução dos acidentes e doenças
ocupacionais.
45
Resultados pretendidos do Sistema de
Gestão da Segurança
◼ Promover a integração da segurança na gestão

empresarial
◼ Desenvolver a cultura de segurança na empresa
◼ Desenvolver as competências das pessoas
◼ Contribuir para o sucesso do negócio, reduzindo

as perdas e danos por acidente
O objetivo do Sistema de Gestão da Segurança é

melhorar de forma continuada e consistente as
condições de segurança no trabalho
46
Implementação do Sistema de Gestão
◼ Condições para o sucesso de um Sistema de Gestão

➢ Deve ser liderado e ter todo o empenhamento da
gestão de topo
➢ Deve ser compreendido, aceite e participado a

todos os níveis da empresa
➢ A criação de competências em segurança,

ambiente e qualidade deve começar no primeiro
dia em que o trabalhador entra na empresa
➢ A implementação do programa e os resultados

podem demorar algum tempo a aparecer e todos
têm de estar conscientes e preparados para isso
47
Especificações/Normas de referência
◼ ISO 45001: 2018 – Occupational Health and Safety

Management Systems. Requirements with guidance
for use
◼ ILO OSH 2001 – Recomendação da OIT para a gestão

da segurança e saúde no trabalho nas organizações
48
Funções básicas da gestão (ciclo de Deming)
49
Planear o Sitema de Gestão da Segurança
1. Avaliação inicial
2. Definir equipa de coordenação/projeto
3. A empresa tem partes interessadas, cujas

expectativas têm de ser consideradas:
 Clientes
 Empregados
 Proprietários, acionistas
 Fornecedores
 Comunidade
50
Âmbito do Sistema de gestão segundo a
Norma ISO 45001
Problemas Necessidades e expectativas dos

Internos e trabalhadores e outras partes
Externos interessadas
Planeamento
Liderança e
Participação Suporte e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
Resultados pretendidos
51
Constituição do Manual do Sistema de
Gestão
◼ Manual do Sistema de Gestão
Documento onde se resumem todos os requisitos do

sistema de gestão, permitindo um enquadramento de
todos os procedimentos
 Política de Segurança
 Organização da atividade Segurança
 Procedimentos de Gestão
 Procedimentos Operacionais
52
Liderança e Participação dos Trabalhadores

Planeamento
Liderança e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
53
Liderança e Participação dos Trabalhadores
◼ Política de Segurança
Razões que justificam uma declaração de Política de

Segurança:
 Evidencia aos trabalhadores que as questões da segurança
são importantes em todas as atividades e operações
inerentes ao negócio da empresa
 Evidencia aos gestores intermédios o interesse e
preocupações da gestão de topo e define
responsabilidades em matéria de segurança
 Ajuda a motivar os trabalhadores para seguirem práticas
de trabalhos seguras e aos encarregados a implementá-las
 Ajuda resolver conflitos de prioridades quando está em
causa a segurança
 É uma ferramenta de comunicação importante para as
chefias conduzirem a atividade dos trabalhadores para
alcançar os objetivos de segurança
 Evidencia para o exterior o interesse e preocupação da

empresa quanto à Segurança
54
Planeamento

Planeamento
Liderança e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
55
Planeamento
◼ Planeamento
Para estabelecer o programa de segurança da

empresa, uma vez definida a Política de
Segurança, são obrigatórios os seguintes
requisitos de planeamento:
 Identificação das obrigações legais e

normativas aplicáveis
 Identificação de perigos, análise e apreciação

de riscos e definição das medidas de
controlo adequadas
 Estabelecimento dos objetivos de segurança

e do programa de segurança
56
Estabelecer objetivos
Perguntas
? e
Respostas
57
PLANEAMENTO - DEFINIÇÃO DE
OBJETIVOS
◼ Objetivos são resultados que uma organização se

propõe atingir em termos do desempenho de
segurança do trabalho.
◼ A concretização dos Objetivos de segurança deve ser

realizada através de um Programa de segurança que
inclua:
 O plano das ações a desenvolver;
 A Indicação dos responsáveis de cada ação;
 A indicação dos meios necessários.

Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PLANEAMENTO - DEFINIÇÃO DE
OBJETIVOS
Requisitos para o Planeamento.
 Identificação dos requisitos legais e normativos

aplicáveis
 Identificação, análise e controlo dos riscos (gestão
de riscos) / identificação dos problemas
 Definição de objetivos
PLANO DE AÇÕES
Plano é o conjunto de uma ou mais ações programadas

para um dado período de tempo e com um fim

específico.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Para estabelecer prioridades
◼ Deve ser dada prioridade aos objetivos que mais influência

podem ter na redução dos acidentes mortais ou com
consequências graves nas pessoas ou património da empresa,
bem como graves ou que têm a ver com o cumprimento dos
requisitos legais.
◼ Os objetivos que podem ser alcançados de forma mais fácil e

sem grande dispêndio de recursos devem também ser desde
logo atendidos.
◼ Os Objetivos devem ser eSpecíficos, Mensuráveis, Atingíveis,

Realistas e Temporizados sempre que possível (SMART)
Para que o sistema de gestão seja eficaz

é importante que o sucesso ou falhanço de um programa
ou atividade planeada possa ser claramente percebida
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Definir objetivos e estabelecer prioridades
◼ O reconhecimento e caracterização dos problemas

constitui a primeira etapa para a definição dos
objetivos e elaboração de um plano:
 Onde se manifestam
 Quando se manifestam
 De que forma se manifestam
 Quem são os alvos
 Quais as possíveis consequências
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Objetivos de Segurança
◼ Os requisitos-chave para a definição dos objetivos de segurança

são:
 Devem ser claramente definidos, priorizados e, sempre
que possível, quantificados.
 Devem ser escolhidos critérios de medição para confirmar
que os objetivos são alcançados.
 Devem ser fixadas metas específicas, nomeadamente
ações que devem ser levadas a cabo por pessoas ou
equipas designadas para implementar o plano.
 Devem ser disponibilizados os recursos adequados,
nomeadamente financeiros.
 Para alcançar cada objetivo deve ser preparado um plano.
O plano deve ser desenvolvido primeiro em termos
genéricos e depois em detalhe.
 A implementação dos planos e a sua eficácia em alcançar
os objetivos devem ser medida e revista.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Palavras guia para definir objetivos
◼ Aumentar/Incrementar/Melhorar:
 por exemplo, a proteções de máquinas; a formação; o uso
de equipamento de proteção individual; o relato de
ocorrências; a comunicação;
◼ Manter/Continuar:
 por exemplo, as inspeções aos locais de trabalho; a
formação de encarregados; a participação dos acidentes;
◼ Reduzir:
 por exemplo, determinadas condições perigosas (de
quedas, de acidentes elétricos, etc.); a exposição a
substâncias perigosas,
◼ Introduzir:
 por exemplo, a avaliação de risco; um plano de emergência;
um determinado sistema de controlo; um sistema de títulos
de habilitação ;
◼ Eliminar:
 por exemplo, determinadas condições perigosas; o uso de
determinada substância perigosa; o uso de equipamento

em estado deficiente.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Quantificar um objetivo
◼ Quantificar um objetivo significa:

 Nos objetivos de aumentar ou reduzir significa
estabelecer uma meta numérica específica (por exemplo,
aumentar a formação em 50%) e uma data para alcançar
essa meta.
 Os objetivos para introduzir ou eliminar algo devem ser
acompanhados de uma data específica.
 Os objetivos de manter ou acompanhar algo devem
especificar o nível atual (por exemplo, os encarregados
devem continuar a inspecionar todas as secções da fábrica
duas vez por semana).
 Em alguns casos pode não ser possível quantificar um
objetivo, por exemplo a eficácia da comunicação num
comité de segurança. O que é essencial neste caso é
estabelecer indicadores consequentes que possam
confirmar se o objetivo está a ser cumprido.
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
PLANO DE PREVENÇÃO
Estabelecer uma lista de OBJETIVOS

(Reconhecimento dos problemas)
Escolher os OBJETIVOS-CHAVE
Quantificar os OBJETIVOS.
Escolher os INDICADORES
Preparar o PLANO para alcançar os objetivos.

Definir AÇÕES
Implementar o PLANO
As AÇÕES foram concretizadas? O

Medir os INDICADORES.
PLANO foi completamente
Os OBJETIVOS foram alcançados?
implementado?
Revisão
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
◼ Problema: Os relatórios das visitas de inspeção ao setor de

corte e laminagem mostram que apenas 20% dos 150
trabalhadores usam o equipamento de proteção individual
contra o ruído
Exercício: Definir um objetivo e preparar um plano para resolver

o problema reconhecido
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Solução
◼ Objetivo (especifico, mensurável, alcançável, realista, temporal)

 Incrementar a taxa de utilização de equipamento de proteção
contra o ruído nas zonas assinaladas com obrigatoriedade de
uso de Proteção Auricular, do atual valor de 20% para 100%
num ano.
◼ Indicador
 Relato sobre a utilização do equipamento de proteção
observado no local
◼ Preparação do plano para alcançar o objetivo
 obter a aceitação e compromisso do gestor de topo
 obter a participação da Comissão de segurança
 formar e informar para demonstrar os efeitos prejudiciais do
ruído e a importância na utilização do equipamento de proteção
 dar ao pessoal possibilidade de participar na escolha entre o
tipo de protetores que prefere usar
◼ Meios
 Equipa de formação
 Material didático
◼ Responsabilidades na implementação do plano

 Chefe do Setor (poder legítimo)
 Participação do Técnico de Segurança nas ações de formação e
informação
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Sérgio Manuel
Fevereiro 2015
Suporte e Operação

Planeamento
Liderança e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
69
Suporte e Operação
◼ Suporte e Operação
Requisitos a verificar:
 Definição da estrutura e responsabilidades
 Definição da formação, treino e competências
 Definição dos processos de consulta e de

comunicação
 Procedimentos de controlo operacional
 Planos de gestão de situações de emergência

70
Avaliação dos Resultados

Planeamento
Liderança e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
71
◼ Avaliação dos Resultados
Devem ser estabelecidos procedimentos para

monitorar os resultados
 Medição das performances

(estabelecer critérios e indicadores para medir e
avaliar os níveis de segurança alcançados na
empresa)
 Analisar os acidentes e propor as subsequentes

medidas corretivas e preventivas
72
◼ Analisar os acidentes e propor as subsequentes

medidas corretivas e preventivas
Estabelecer Procedimentos para:

 conduzir a análise/estudo dos incidentes,
 definir ações para mitigar as consequências de
acidentes
 implementar as ações preventivas e corretivas
 confirmar a eficácia das medidas e ações
tomadas
73
◼ Arquivos e registos
 Estabelecer procedimentos para constituir e
manter os arquivos e registos de segurança; os
registos devem ser mantidos para evidenciar a
conformidade com a norma ISO 45001.
◼ Auditoria
 estabelecer um programa e procedimentos para
auditorias periódicas ao SGS.
 sempre que possível as auditorias devem ser
conduzidas por pessoas independentes das que
têm responsabilidade direta sobre a atividade a
ser auditada.
74
Melhoria

Planeamento
Liderança e
A Melhoria
dos Operação D
Trabalhadores
Avaliação dos
Resultados
75
Melhoria
◼ Melhoria
A gestão de topo deve com periodicidade por si
estabelecida, rever o sistema de gestão da segurança
para garantir que se mantém adequado e eficaz.
 A Revisão tem em conta a política, os objetivos e o

programa de segurança estabelecido.
 São elementos para a Revisão pela Direção:

 Estatísticas de acidentes
 Resultados de auditorias internas e externas
 Relatórios de acidentes, incidentes e não
conformidades
 Relatórios do gestor do sistema de gestão da
segurança
 Relatórios dos processos de avaliação e
controlo de riscos
76
Integração dos Sistemas de Gestão

da Segurança, Ambiente e
Qualidade
77
Modelos para a construção do sistema de
gestão
Segurança no
ISO 45001
Trabalho
Ambiente ISO 14001
Qualidade ISO 9001
Ética e
Desenvolvimento ISO 26000
sustentável
78
Vantagens dum sistema integrado
◼ A construção dum sistema de gestão integrado deve ser

encarada como uma oportunidade de visão partilhada
do funcionamento da empresa e, por conseguinte de
melhoria da sua eficácia.
 Ganhos significativos de produtividade com a gestão

de várias facetas de gestão (segurança, qualidade,
ambiente, ética) através dum sistema global
 Otimização dos recursos coma a adoção de práticas

comuns e partilhadas (análise de riscos, formação,
gestão pelos indicadores, ações corretivas e
preventivas, etc.)
 Auditorias concertadas (menos custos, menos

tempo)
 Redução do risco de contradições na condução da

empresa. Facilita as tomadas de decisão (melhor

utilização das sinergias)
79
Integração dos sistemas
Requisitos comuns Componentes do

sistema de gestão
Requisitos
específicos
Segurança
Qualidade
Ambiente
80
Esquema de integração dos requisitos
Política e objetivos do Sistema Integrados de Gestão (SIG)
Qualidade Ambiente Segurança (SHST)
Especificações Aspectos e Perigos

(requisitos) Impactes e Riscos
Variáveis Aspeto/Impactes Riscos não

críticas significativos aceitáveis
Controlo da Controlo
Qualidade Operacional
 Conformidade  Controlo dos  Controlo de

do produto aspectos riscos
 Satisfação do ambientais (Prevenção e
cliente  Medição das Proteção)
 Boas práticas varáveis  Medição de
de fabrico ambientais acidentes e

 Gestão de incidentes
fornecedores
81

CAP 0 e 1 - Gestao Da Segurança - 2023 - v2

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Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Faculdade de Economia e Gestão

24.º Curso de Pós-graduação

Data desta impressão:30/01/2023

1. A Segurança do Trabalho na empresa

◼ A Gestão da Segurança do Trabalho

◼ Planeamento para a Prevenção de Riscos Laborais

2. TÉCNICAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO de RISCOS

◼ Gestão da Segurança na construção

◼ Trabalhos com risco elétrico

 Consignação para trabalhos em instalações

◼ Trabalhos em espaços confinados

◼ Equipamentos / Locais de Trabalho

 RECOMENDAÇÃO ILO-OSH 2001 (Meeting of

 ISO 45001: 2018 – Sistemas de Gestão da

 MANUAL SE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

 LEGISLAÇÃO (diversa aplicável)

 Introdução. Conceitos básicos da

Segurança = não existência de riscos não

Risco aceitável - risco que foi reduzido a um

◼ A Segurança do Trabalho é a função empresarial

◼ Perigo(hazard): fonte, situação ou ação com potencial para

◼ Risco (risk): é a combinação da probabilidade de ocorrência

O risco tem sempre dois elementos: 1) a probabilidade de que

Por vezes existe alguma confusão entre os termos perigo e

Se uma pessoa se aproxima das peças em movimento (zona

◼ Análise do risco (risk analysis): processo que com base na

◼ Avaliação do risco (risk evaluation): Processo que, com base

◼ Apreciação do risco (risk assessment): conjunto do

◼ Tratamento do Risco: processo de seleção e implementação

◼ Risco residual (residual risk): risco remanescente depois de

ter sido tratado.

◼ Controlo do risco: Ações visando implementar as decisões

 A Prevenção corresponde ao conjunto de medidas e

 A Proteção corresponde ao conjunto de medidas e

 Segurança (safety): não existência de riscos não

 Sistema de Gestão da SHST: Conjunto de funções inter-

◼ Incidente (incident): Acontecimento relacionado com o

◼ Acidente de trabalho: é definido como "uma ocorrência

◼ Acidente in itinere: acidente ocorrido durante o percurso

normal de ida e volta entre o domicílio, o local de trabalho

◼ Horas trabalhadas: Somatório das horas de trabalho dos

Considera-se equivalente ao número de horas de exposição ao risco

◼ Dias perdidos: Para avaliar a gravidade dos acidentes, o tempo

➢ Incapacidades Temporária Absoluta (ITA), ausência absoluta,

➢ Incapacidade Temporária Parcial (ITP), sem ausência mas com

➢ Incapacidade Permanente Parcial (IPP), sem ausência mas com

➢ Incapacidades Permanente Absoluta (IPA), impossibilidade

permanente para o trabalho

◼ Índice de Frequência (Tf): Número de acidentes de trabalho

acidente (relaciona o Índice de Gravidade com o Índice de

Cálculo de Dias Perdidos

✓ A cada acidente mortal, ou com incapacidade

de 60 dias o trabalhador veio a falecer em

➢ Número dias perdidos (Nd) = 28 dias (a

➢ Número total de dias perdidos (Ndt) = 28 dias

➢ Número dias perdidos (Nd) = 65,6 dias (paro cálculo

➢ Número total de dias perdidos (Ndt) = 665,6 dias

Morte = 6000 dias

Total de dias perdidos do acidente = 6000

➢ Número dias perdidos (Nd) = 60 dias (paro cálculo do

índice de gravidade (Tg)