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Direito Tributário II

ITCMD – Imposto de transmissão causa mortis e doação

É um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, cujo fato gerador é a


transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme
Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos 35 a 42.

O imposto incide sobre o valor venal (de venda) da transmissão de qualquer bem ou
direito havido:
I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória;
II - por doação.

Estão compreendidos na incidência do imposto os bens que, na divisão de patrimônio


comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos
conviventes, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão.

São contribuintes do imposto:


I - na transmissão "causa mortis": o herdeiro ou o legatário;
II - no fideicomisso: o fiduciário;
III - na doação: o donatário;
IV- na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso: o cessionário.

No Brasil, a alíquota do ITCMD costuma variar entre 2% e 8% sobre o bem


transmitido. Isso acontece porque a cobrança é diferente para cada estado brasileiro.
Para calcular o ITCMD basta multiplicar o valor venal do bem ou direito pela alíquota
correspondente.

O valor venal é estipulado pelo próprio governo e não deve ser confundido com o preço
de mercado. As autoridades estaduais têm parâmetros próprios para definição da
venalidade, como área e localização – no caso de imóveis.

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