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;LITERATURA BRASILEIRA

QUINHENTISMO BARROCO (1601-1768) ARCADISMO (1768-1838) PRÉ-ROMANTISMO


(1500-1601) NEOCLASSICISMO
CONTEXTO  Descobrimento do  Contra Reforma  Iluminismo / Enciclopedismo  Período entre a decadência
HISTÓRICO Brasil  Ciclo do açúcar (nordeste)  Reação ao obscurantismo da do Arcadismo e a Ascenção
 Colonização  Homem dividido contra reforma do Pré-Romantismo
 Dominação  Antropocentrismo X  Revolução Francesa  Tem características de
portuguesa teocentrismo  Revolução Industrial ambos os períodos
 Racionalismo X Misticismo  Ciclo do Ouro (MG)
 Sensualismo x Ascetismo  Inconfidência Mineira
 Renascimento

CARACTERÍSTICA  Textos formativos  Paradoxos e Antíteses  Retomada dos ideais  Bucolismo Pastoril
S (textos de catequese (contrários) clássicos  Mitologia
dos Jesuítas)  Sinuosidade labiríntica (não  Clareza, simplicidade,  Sentimentalismo
 Testos informativos é linear) equilíbrio, objetividade confessional (temas mais
(tratados e cartas de  Ornamentalismo (excesso  Mimeses (imitação dos sinceros, vividos pelos
navegação) de enfeites, figuras de clássicos) autores)
linguagem e adjetivos)  Combate ao Barroco  Ambiente Noturno (Locus
 Hermetismo (Complexa e  Mitologia Greco-Romana horrendus)
obscura)  Bucolismo / Pastoralismo  Temática mórbida (morte)
 Cultismo (Gongorismo) –  Fugere Urbem = Fugir da  Brasil = Indianismo/
Envolvimento e Agudeza cidade Naturalismo
sensorial;  Locus Amoenus = Lugar
PREDOMINANTEMENTE Ameno
DESCRITIVO  Aurea Mediocrita =
 Conceptismo (Quevedismo) equilíbrio do ouro
– Envolvimento e agudeza  Inutilia Truncat = cortar o
racional; inútil
PREDOMINANTEMENTE  Carpe diem = aproveitar o
DISSERTATIVO dia
ARGUMENTATIVO
AUTORES  Pero Vaz de Caminha  Pe. Antônio Vieira (Sermões)  Claudio Manoel da Costa 
 Pero Lopes e Sousa (Conceptismo)  Tomás Antonio Gonzaga
 Pero de Magalhães  Gregório de Matos (Lírica,  José Basilho da Gama
Gândavo Sacra e Sátiras) – Sua obra  Frei José de Santa Rita
 Ambrósio Fernandes não tem cunho político mas Durão
 Pe. Manual da sim moralizante
Nóbrega  Frei Manuel
 Bento Teixeira
 Manuel Botelho de Oliveira
(Cultista)
 Frei Itaparica - Eustaquios
OBRAS  Carta de Caminha  Iniciou-se com
 Diário de Navegação PROSOPOPÉIA DE BENTO
 Tratado da Terra do TEIXEIRA – imitando “os
Brasil Lusíadas”
 Narrativa epistolar  Os sermões (1679), de Pe.
 Diálogo sobre a António Vieira Conceptista
conversão dos Gentios 
Gregório de Matos – não
publicou livro em vida
OBS Luso Brasileiro Temática:
Não tem intuito poético, Conflito religioso
mas didático, cientifico, Angustias: Místicas,
documento jurídico. Existenciais e Erótica)

Romantismo Mulher barroca é Angelical e


Parafraseou Demoníaca ao mesmo tempo
Modernismo Parodiou  O engenho e o mesmo
que conceptismo é a
inteligência

PARA ANTONIO CÂNDIDO NÃO SÃO ESCOLAS LITERARIAS


POIS NÃO TINHAM O TRIPÉ: AUTOR, OBRA E PÚBLICO.
LITERATURA BRASILEIRA
ROMANTISMO (SEC CARACTERÍSTICAS PROSA POESIA
XIX 1ª METADE) GERAIS
CONTEXTO  Revolução Industrial  Individualismo  Romantismo de evasão  Divisão:
HISTÓRICO  Revolução Francesa (Sentimentalismo (Históricos, De folhetim 1ª geração (dec. de 30 e 40)
 Queda da Monarquia egocêntrico – Sonho – ou poesias de Mal do Autor: Domingos José Gonçalves de Magalhães (1811-1882)
 Ascenção Burguesia Fantasia – Imaginação Século) Antônio Gonçalves Dias (1823-1864)
 Transformações – Fuga da Realidade  Romantismo de oposição Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)
Politicas (Poder vinha “escapismo” – Mal do (Romances sociais, poesia Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)
de Deus e com a Século “Byronismo” – libertária – José Martiniano de Alencar (1829-1877)
queda passou a ser Maniqueísmo Condoreirismo) Tema: Nacionalismo, Cor Local (natureza/ indianismo)
do povo) irracional  São divididos em: 2ª geração (dec. De 50)
 Transformação Social (Radicalização da  URBANOS: Lucíola e Autor:
(Classes sociais eram divisão do mundo Senhora José de Alencar Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos; Noite na Taverna e
mantidas, não havia entre o bem e o mal) (mostrar como os meios Macário.
troca de classe social) urbanos foram se criando Fagundes Varela: Noturnas; Cantos e Fantasias e Anchieta
 Transformação  Nacionalismo “Cor no país) ou O Evangelho nas Selvas.
ideológica (a ideia de Local”  REGIONALISTAS: (mostrar Casimiro de Abreu: As Primaveras e A cabana.
destino antes era pré- Valorização das as peculiaridades Junqueira Freire: Inspirações do Claustro e Contradições
traçado e que não riquezas naturais e do regionais) O Gaúcho e Til poéticas.
podia mudar agora o índio como herói José de Alencar Tema: Ultrarromantismo/ mal do século
homem pode nacional  HISTÓRICOS:(mostrar a 3ª geração (dec. De 60)
modificar o seu  Liberdade historicidade que deveria Autor: Castro Alves
destino); Visão de Social (luta ser ressaltada) As minas O navio negreiro
mundo (aqui a abolicionista) Cultural de prata e Guerra dos 1. Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) ...
burguesia é contraria (negação da cultura Mascastes José de 2. Joaquim de Sousa Andrade (1833-1902) ...
a visão anterior que clássica) e Alencar 3. Tobias Barreto de Meneses (1839-1889) ...
era coletiva para ser individualismo  INDIANISTAS:(mostrar 4. Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-
individualista) (sentimentalismo que o povo brasileiro 1910)
 1ª manifestação egoísta) nasceu da miscigenação 5. Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (1851-
literária pós- entre índio e europeu) 1914)
independência Iracema e O Guarani José Tema: Abolicionismo/ Condoreirismo
de Alencar  Diferença amor e mulher
 OBS Essa divisão foi 1ª Geração:
criada pelo Jose de Amor idealizado
Alencar Pureza Angelical
Virgindade
Castidade
2ª Geração
Amor conflituoso
Pureza X Desejo
Amor e morte
3ª Geração
Amor sensual
Erotismo
Amor Físico
CARACTERÍSTICA OBS: As mulheres são O 1º EM PROSA A
S princesas que moreninha de Joaquim
GERAIS necessitam ser salvas Manuel -1844 romance
pelo homem folhetim
 O 1º EM POESIA Suspiros
Poéticos e Saudades
Gonçalves de Magalhães
1836
LITERATURA BRASILEIRA
CONTEXTO HISTÓRICO CARACTERÍSTICAS DIFERENÇAS ENTRE REALISMO OBRAS
E NATURALISMO
REALISMO /  Decepção, desilusão e  Crítica/ combate ao  Realismo:  Começa em Portugal –
NATURALISMO a realidade da romantismo Análise psicológico (dramas Questão Coibrã (Antero de
(Segunda metade sociedade sede lugar  Objetividade racional internos do personagem) Quental - realista X Antonio
do século XIX) que era de um sonho  Descritivismo Detalhista Romance Documental Feliciano de Castilho –
e passa a ser vista  Crítica ao comportamento Enredos Centrados nas romântico)
como real burguês classes ricas  No Brasil se inicia com O
 Cientificismo  Visão Científica da realidade Temas Principais: mulato – Aluisio Azevedo –
 Positivismo A. Conte – (observação, análise, Adultério Naturalismo 1881
Só existe o que é experiencia) Hipocrisia  Memórias Póstumas de Bras
concreto Corrupção Cubas -Machado de Assis
 Determinismo de H. Loucura (o louco tem a 1881
Taine – As pessoas dignidade mantida)
nascem como página  Naturalismo: AUTORES REALISTAS
em branco e são Análise Social Machado de Assis, Raul
moldadas pela (comportamento social) Pompeia, Xavier Marques,
sociedade Romance de tese João Lúcio Brandão, Júlia
 Evolucionismo C (experimental) Lopes de Almeida, Aluísio
Darwin – Evolução Enredos centrados nas de Azevedo e Artur de
classes pobres Azevedo.
 Socialismo C Marx –
Loucura (acaba sendo AUTORES NATURALISTAS
divisão de bens
abandonado)
Zoomorfismo
Temas principais:
Prostituição
Taras sexuais
Crimes violentos
Miséria

   
LITERATURA BRASILEIRA
PARNASIANISMO (1880) SIMBOLISMO (1893) PRÉ-MODERNISMO (1902-1922)
CONTEXTO  Revista Parnaso Contemporâneo  Mistura subjetividade e  Período de transição entre MONTEIRO LOBATO
HISTÓRICO  Retomada do classicismo materialidade as características Literatura infanto juvenil – didatismo
tradicionais do século XIX Literatura adulta – contos revelando o
para as modernas do brasil rural
século XX Obras: Urupês, Cidades Mortas,
 NÂO É ESCOLA LITERÁRIA Negrinha.
CARACTERÍSTICA  Crítica/ Combate ao romantismo  Oposição ao  Ausência de unidade AUGUSTO DOS ANJOS
S  Objetivismo materialista materialismo parnasiano temática e estilística Publicou 1 livro vivo EU 1912
 Universalismo  Arte da sugestão –  Engajamento político- Mistura de estilos (naturalismo,
 Perfeição formal (Esteticismo) Imagens vagas, social (ARTE ÚTIL) simbolismo, parnasianismo)
 Preciosismo linguístico imprecisas, nebulosas;  Consciência crítica da Materialismo pessimista (ateísmo/
 Descritivismo/ Plasticidade com temática abstrata. realidade brasileira niilismo)
 Impassibilidade (não deve conter  Recursos sugestivos –  Revelação dos diversos Temática agressiva e grotesca
os sentimentos do autor) Musicalidade (rimas, Brasis. (decomposição/ escarros)
 Arte pela Arte (não deve ser aliterações, assonâncias)  Usa linguagem cientifica misturada
crítica/ só deve proporcionar Cromatismo (uso com a coloquial
arte) sugestivo das cores)
Sinestesia (mistura dos
sentidos)
Recursos
 Frases nominais, iniciais
maiúsculas, reticencias.
AUTORES  Raimundo Correia AS POMBAS  Surge com Broqueis – EUCLIDES DA CUNHA LIMA BARRETO
(poeta filósofo) – Propõe alguma Cruz e Souza Formação Cientificista Reconhecimento póstumo.
reflexão superficial Primeiros  Cruz e Souza, (cisne (positivismo/ determinismo) Literatura panfletária (crítica, denuncia,
sonhos Sinfonias e Versos e negro) Durante 5 anos investigou a protesto)
versões  Alphonsus de Guerra de Canudos e Sátira politica
 Alberto de Oliveira VASO GREGO Guimaraens, (temas publicou OS sertões – Marco Denuncia de preconceitos (social,
(poeta geladeira) Meridionais e religiosos) inicial- Misto de ficção e cultural, racial)
Sonetos e poemas  Emiliano David Perneta estudo sociológico Linguagem simples, coloquial (estilo
 Olavo Bilac (príncipe dos poetas Divisão do livro (A TERRA, O jornalístico)
brasileiros) – tem duas FACES: HOMEM, A LUTA) Obras: Clara dos anjos; Triste fim de
Parnasiana: Esteticismo, Estilo Barroco Científico Policarpo Quaresma;
impassibilidade, objetividade
Romântico Parnasiana – Forma
parnasiana com tema romântico,
subjetiva
1ª FASE 1922/1930
MODERNISMO  1ª GERAÇÃO (DE 22 A 30)  Contexto sociocultural
Semana de arte em fevereiro de 22 Crise econômica
Geração Guerreira Ascensão do pensamento socialista
Antiacademicismo Ditadura Vargas
Versos livres e coloquialismo Segunda guerra mundial
Transgressões gramaticais  Contexto literário
Prosaísmo (valorização do cotidiano) Reação ao experimentalismo da 1ª
Humor (ironia, parodia, poema piada) Retomada dos modelos tradicionais
Brevidade/ concisão (poemas pílula ou Engajamento político social
minuto, capítulos relâmpagos, estilo  Poesia
telegráfico) Convivência das formas livres e temas modernos
Influência das vanguardas europeias com as formas tradicionais
Valorização da cultura nacional Poesia que investiga as questões sociais e
(primitivismo/ folclore) existenciais
Nacionalismo crítico Neossimbolismo
Metapoesia
DESTRUIR O ANTIGO  Vinicius de Moraes –
AUTORES: Primeira fase:
 Mário de Andrade, Espiritualidade religiosa
Tem duas faces – Segunda fase:
* Fantástica 1ª geração – Pauliceia Cotidiano, amor, sensualidade.
desvairada e Macunaíma Obra Antologia poética
* Realista – racionalismo crítico da 2ª fase –  Jorge de Lima
Lira Paulistana e contos novos Primeira fase: poesia no modelo parnasiano
 Oswald de Andrade, Segunda fase: Modernista, temática nordestina,
Eterno vanguardista, Manifesto Pau-Brasil, espiritualidade religiosa (c/ Murilo mendes)
Manifesto Antropofágica; Memórias Obra: Poemas Negros
sentimentais de João Miramar  Murilo Mendes
 Manuel Bandeira – Não participou da Poesia surrealista/ temática social/ religiosidade
semana de arte - Obra: Metamorfoses
Grande poeta do primeiro modernismo –  Cecília Meireles
Poetinha Neossimbolismo/ temática intima e a inevitável
Lirismo confessional; Estilo humilde; Poesia passagem do tempo.
do alumbramento. Romance: Romanceiro da inconfidência
Temática: Infância, memória, doença,  Carlos Drummond de Andrade
morte, amor, cotidiano Típico do segundo tempo/ Engajamento social/
Livros: Libertinagem/ Estrela da manhã temática da guerra
Obra: A rosa do Povo
  

AS PRINCIPAIS TEORIAS DA LINGUAGEM SÃO

MECANICITAS:

É a mesma Behaviorita (comportamento) o estudante é influenciado pelo meio em que ele vive. SKINNER: O MEIO EM QUE VIVE DETERMINA O
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA.

Aprendizagem se dá pela repetição, treinando, adestrando, e a criança ganha uma recompensa a cada resposta correta.

Skinner chama de método estimulo/ resposta

Nesse sentido a criança aprende a língua pela imitação, e pela formação de hábitos.

O ensino da gramática é realizado por exercícios repetitivos e pela recapitulação da matéria.

O aluno é tábula rasa e sua postura é receptiva e mecânica.

O professor é o centro do processo, ele organiza logicamente o conhecimento, que é realizado através de provas escritas e exercícios de casa.

INATISTA:

O saber é inato. O homem já nasce com a gramática internalizada, ou seja, o conhecimento, a personalidade, as formas de pensar, os
comportamentos do ser humano já nascem com ele.

Fundada por Chomsky (1928), criador da gramática Ge(ne)rativa transformacional.

A aquisição da linguagem, para os inatistas, as crianças já nascem programadas para falar. Se desenvolve naturalmente como outras funções
biológicas.

As crianças dominam completamente a linguagem materna aos 7 anos.

O ambiente APENAS contribui com a capacidade linguística do ser humano, criando novas situações que proporcionam novas possibilidades de
expressão.

É uma teoria BIOLÓGICA/ CIENTÍFICA.


A criança aprende a língua materna mesmo que o ambiente não seja propicio.

A linguagem ouvida pelas crianças só exemplificam PARTE DAS REGRAS.

As crianças produzem enunciados bem formados mesmo sem adulto para dizer o correto e o incorreto.

INTERACIONISTA:

E contraponto ao inatismo, ou seja, uma briga entre a estrutura biológica contra as estruturas sociais.

Para o interacionismo, os seres humanos são seres sociais, interagem com o meio e agem cooperativamente.

Os que mais se destacam são Piaget (1° desenvolvo depois aprendo) e Vygotsky (1° aprendo depois me desenvolvo) .

Por meio das palavras é que os seres humanos dão significado, ou seja, simbolizam a sua realidade e as experiencias do individuo também são
fatores de desenvolvimento da linguagem.

Afirmam que a aquisição da linguagem se processa através de dois fatores:

 O programa mental que é inato ao educando


 A linguagem produzida conjuntamente em sociedade

ESTUDOS PSICO-LINGUISTICOS

Surge a partir de 1950 e estuda as conexões entre a linguagem e a mente. Para ela, a mente apreende a realidade através de estruturas mentais.

Para ela, a partir da TEORIA DAS ESTRUTURAS MENTAIS, tanto o detalhe quanto o global são importantes, entretanto as estratégias mentais
utilizadas para a compreensão global e da minucia são diferentes.

Uma pessoa fluente sempre poderá, a qualquer tempo, melhorar o conhecimento.

A partir desse intercâmbio nos processos de observação da minucia e dos detalhes e que com o habito de se ver uma arvore não é expressada como
um conglomerado de galhos e folhas mas sim uma arvore, uma visão assim global.

Nessa percepção, procura-se entender o ser humano a partir de uma estrutura global do cérebro. O aprendizado formal da linguagem, da gramatica,
do vocabulário, da escrita leva em consideração o conjunto da linguagem corporal, do tom de voz e do contexto.

MODELOS INTERACIONISTAS DE LEITURA


A COMPORTAMENTALISTA (ESTRUTURALISTA)
PSICOLINGUISTICA (GERATIVO-TRANSFORMACIONAL)

INTERACIONISTA (SOCIOLINGUISTICA)
Na atualidade há um aumento crescente pelo modelo interacionista que se subdivide em:

Abordagem sociolinguística:
Tendo como pressuposto que a construção do conhecimento é um processo dinâmico de permanente interação social, a psicologia cognitiva
encontrou na TEORIA DOS ESQUEMAS. Essa argumenta que essa interação entre leitor e texto visa “especificar como o conhecimento do leitor interage e
molda a informação sobre a escrita e como aquele conhecimento deve ser organizado para corroborar a interação.

Abordagem comunicativo-informacional:
Comunicação e função são as referencias chaves do ato de ler e escrever. Para Os Goodman, “é o proposito comunicativo que motiva o
desenvolvimento da linguagem e que move as criança em direção a língua que as circunda.”

A necessidade de comunicação é que molda o processo de aprendizagem e deve ser o que moldará o processo de ensino-aprendizagem.

A PRATICA DE LEITURA: POSTURAS DIANTE DO TEXTO

As duas vertentes sociointeracionistas norteiam o ensino e a prática de ensino de língua portuguesa hoje na rede publica do DF e e outros estados
brasileiros também.

O professor contextualiza as atividades de leitura e produção, dando sentido e mediando as estratégias de leitura e atribuindo uma função social ao
ato de ler e escrever.

A partir da interação com o professor o aluno vai compreender o que leva o leitor a buscar um texto e como se posicionar diante dele.

Primeiramente parte-se de uma necessidade pessoal do aluno. Depois abre-se um leque de opções de textos, colocando-os em contato com a
variedade linguística de tipos e gêneros, ensinando-o a abordar e interagir com essa gama de textos. Criando, assim, leitores capazes de entender a
construção de um texto, seu planejamento e seu processo de revisão. Isso aumenta a competência textual e linguística do aluno e o prepara melhor para o
contato social.

Nas teorias da enunciação e do discurso e na linguística do texto a pratica seria uma forma de interação de sujeitos, e o texto o resultado dessa
interação.

O ESTUDO DOS TIPOS E GENEROS TEXTUAIS

O estudo da língua a partir de textos deve levar em consideração que o texto é o meio de interação do indivíduo com a sociedade. Seja oral ou
escrito, é no texto que se materializam as demandas e as necessidades do indivíduo em relação à sociedade.
Podemos delimitar as demandas do individuo com a sociedade através das posturas:

 Busca de informação;
 Estudo do texto;
 Texto-pretexto;
 Fruição do texto

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