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Gêneros:
historiografia, teatro
popular, prosa
doutrinária.
Pero Vaz de
Camões (poesia)
Caminha
José de Anchieta
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verbal – uso de hipérbato,
hipérbole, metáforas e antíteses.
poesia religiosa,
satírica e lírico-
amorosa.
(oratória)
Basílio da Gama e
Santa Rita Durão
(poesia épica)
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crônica), poesia, Aluísio de Azevedo Naturalismo: visão determinista do
homem (animal, presa de forças
crítica.
fatais e superiores – meio, herança
Publicação de O genética, fisiologia, momento).
Prosa: Eça de Mulato/ Naturalismo Tendência para análise dos
deslizes de personalidade.
Queirós Deturpações psíquicas e físicas.
Década de 80 Preferência pela classe operária.
Patologia social: miséria, adultério,
Definição do ideário
criminalidade, etc – tese
experimental.
parnasiano.
Poesia: Antero de
Quental, Cesário
Verde, Guerra Parnasianismo: arte pela arte,
Prosa: Machado de
Junqueiro. objetividade, poesia descritiva,
Assis, Aluísio
versos impassíveis, exatidão e
Azevedo, Raul
economia de imagens e metáforas,
Pompéia poesia técnica e formal, retomada
de valores clássicos, apego à
mitologia greco-romana.
Poesia: Olavo Bilac,
Alberto de Oliveira,
Raimundo Correia,
Vicente de Carvalho.
Prosa: Monteiro
Lobato, Euclides da
Cunha, Lima
Barreto, Graça
Aranha.
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Modernismo 1915 – 1ª fase 1922- Semana de 1ª Geração: revolucionária –
negação da tradição cultural,
Arte Moderna.
antipurista, antiacademicista,
Revista Orfeu linguagem coloquial, verso livre,
1922-30 – 1ª fase: nacionalismo crítico, ironia,
1930 – 2ª fase revolucionária: Mário sarcasmo, irreverência. Poema-
piada, liberdade de criação.
de Andrade.
Alves Redol Predomínio da poesia.
Publicação de
Publicação de Paulicéia 2ª Geração: estabilidade: herança
de 22, acrescentando
Gaibeús Desvairada. aprimoramento da linguagem
(inclusive metalinguagem), busca
da expressão universal,
Mais recentemente: 1930-45 – 2ª fase:
recuperação de valores
Surrealismo. tradicionais (Neo-simbolismo),
neo-realismo, engajamento religioso e social,
literatura de denúncia das
Gêneros: poesia, literatura regional..
condições humanas. Predomínio
prosa (crônica, da prosa (romance) de
conto, romance), tendências neo-realistas e
José América de
teatro regional.
Almeida
Literatura
contemporânea
(Pós-Modernismo);
década de 50.
Enorme proliferação
de estilos.
Concretismo
Poesia –práxis
Contos
Renascimento ou Quinhentismo
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europeu via o Brasil e não como o homem brasileiro via o mundo. Pode ser
chamada de literatura informativa (descritiva) ou literatura dos viajantes, pois
seu objetivo era falar da flora, fauna e gente brasileira. É o reflexo das
Grandes Navegações. Os principais autores são Pero Vaz de Caminha e José de
Anchieta.
Nesse período, a Europa vivia o auge do Renascimento. O homem passa a
ser o centro de tudo, é o homem que se lança por mares que nunca tinham sido
navegados, levando sua fé, seu império e fundando novos reinos. É o período de
descobertas de novos mundos. As principais características são o culto das
antiguidades greco-latinas, o humanismo (homem voltado para as coisas do
mundo) e a reforma religiosa (que representou um triunfo da modernidade
contra a tradição, do indivíduo contra a igreja).
Barroco
Arcadismo
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momento de racionalismo, de investigação científica; é o instante do emprego
da energia a vapor na indústria têxtil inglesa.
O Arcadismo procurou a naturalidade racional, através da simplicidade
estilística e da clareza das idéias. Preocupava-se com o renascimento do mito
da Arcádia, um verdadeiro paraíso de poetas-pastores, que se dedicavam a uma
vida simples. E a poesia deveria imitar a Natureza de forma a corresponder à
simplicidade da vida pastoril.
Podemos considerar como características do Arcadismo:
- Persistência das normas ditadas pela antiguidade clássica e retorno ao
equilíbrio e à simplicidade dos modelos greco-romanos (por isso esse estilo de
época é também chamado por alguns autores como Neoclassicismo);
- Presença marcante do bucolismo: exaltação da vida campesina;
- Defesa de uma função social para a literatura: devia ter caráter didático e
doutrinário;
- Tendência, na poesia, para pintar situações mais do que emoções.
Os principais autores desse estilo literário são Cláudio Manoel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Silva Alvarenga.
Romantismo
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Alencar, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Castro Alves e Bernardo
Guimarães.
Realismo / Naturalismo
Os principais autores foram Machado de Assis (importante ressaltar que não
podemos incluir Machado de Assis totalmente nesse estilo de época, pois suas
obras são mais complexas e tem características peculiares), Aluísio Azevedo e
Raul Pompéia.
Parnasianismo
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impassibilidade do poeta diante os objetos que representava em seus poemas. A
atitude do poeta foi fundamentalmente descritiva. O poeta parnasiano difundiu
um culto acadêmico da "arte pela arte": procura por uma correção gramatical,
pelo preciosismo das palavras, pela obsessão de clareza e pelo rigor formal. O
poeta busca com afinco uma palavra "exata" para sua composição, aspirando à
impessoalidade contra o subjetivismo.
Simbolismo
O Simbolismo, no Brasil, tem seu início em 1893 com a publicação de dois
livros: Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Sousa. Estende-se
até o ano de 1922, data em que se realizou a Semana de Arte Moderna.
O Simbolismo começa por ser a negação do Realismo e suas manifestações.
Essa nova estética nega o cientificismo, o materialismo, o racionalismo,
valorizando, em contrapartida as manifestações metafísicas e espirituais (o que
negava o Naturalismo e o Parnasianismo). Nesse estilo, a realidade objetiva não
interessa mais; o homem volta-se para uma realidade subjetiva. O eu do poeta
passa a ser o universo, mas não o eu superficial, sentimental do Romantismo: os
simbolistas vão em busca da essência do ser humano, aquilo que ele tem de mais
profundo e comum com todos - a alma. Daí vem a sublimação tão procurada
pelos simbolistas: a oposição entre a matéria e o espírito, entre o corpo e a
alma, a purificação. Por causa do subjetivismo o Simbolismo desenvolve uma
linguagem carregada de símbolos que se opõe a uma literatura de linguagem
mais seca e impessoal do Parnasianismo. Uma das características mais fortes
da estética simbolista é a musicalidade que mexe com a percepção e os
sentidos das pessoas. Há o uso constante de sinestesias e aliterações.
Há, na poesia simbolista, um clima de mistério. A única certeza é de que o
mundo não revela o que, efetivamente, é. As grandes experiências estão na
proporção direta do desvendamento do mistério. A palavra presta-se a isso,
sendo capaz de estabelecer relações e criar correspondências entre o abstrato
e o concreto.
As principais caracteristícas do Simbolismo são: uma concepção mística do
mundo, interesse pelo indefinido e pelo mistério, interesse pelo particular,
alienação do social, flexibilidade formal e conhecimento ilógico e intuitivo.
Os dois principais nomes do Simbolismo brasileiro são Alphonsus de
Guimaraens e Cruz e Sousa. O autor Augusto dos Anjos é colocado por alguns
teóricos como simbolista e por outros como pré-Modernista. Na verdade, ele é
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um poeta único pois sua poesia traz características de várias tendências.
Pré-Modernismo
Os principais autores foram: Euclides da Cunha, Augusto dos Anjos, Lima
Barreto, Graça Aranha e Monteiro Lobato.
Modernismo
Teve início com a realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo (nos dias 13,15, e
17 de fevereiro de 1922). A Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes
de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo que pregava a consciência da realidade
brasileira. Era um movimento não só artístico, mas também político e social.
Segundo alguns estudiosos sobre o Modernismo o estilo pode ser dividido em duas fases:
- 1ª fase: 1922 a 1930 - Nesse período são afirmados os pressupostos estéticos do
movimento;
- 2ª fase: 1930 a 1945 - Concretização do projeto modernista com tendência social e
introspectiva.
É bom lembrar que essa divisão em fases é algo puramente didático, pois devemos sempre
considerar a literatura como um processo, isto é, uma obra sempre está inserida numa linha de
continuidade artística.
O período da primeira fase é o mais radical do movimento Modernista, justamente em
consequência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do
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passado. Daí o caráter anárquico desde período e seu forte sentido destruidor.
A procura pelo moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo se manifesta em suas
múltiplas facetas: uma "volta às origens", a pesquisa das fontes quinhentistas, a procura de
uma "língua brasileira" e a valorização do índio verdadeiramente brasileiro. Há também uma
tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras.
É no Modernismo que as várias correntes estéticas de vanguarda se manifestam: o Cubismo,
o Futurismo, o Dadaísmo e o Surrealismo. Alguns autores até consideram que o Modernismo é,
na verdade, "um complexo de estilos de época que apresentam alguns pontos coincidentes" 1.
Ainda assim, podemos citar as principais características do período: hermetismo (tentativa
desesperada de ser claro que acaba dificultando a penetração no mistério da poesia),
exploração do inconsciente, presença da filosofia bergsoniana (para Henry Bergson o
conhecimento nasce da percepção intuitiva), verso livre, concepção lúdica da arte, figuração
"mística" e alegórica.
Temos na primeira fase entre os principais autores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Manuel Bandeira e Antônio de Alcântara Machado. Já na segunda fase temos Murilo Mendes,
Jorge de Lima, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Raquel de
Queiroz, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado e Érico Veríssimo.
Pós-Modernismo
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Os principais autores desse estilo literário são: Guimarães Rosa, Clarice
Lispector, João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Autran
Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana,
entre outros...
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