RESUMO

LITERATURA PORTUGUESA – SÉC. XV – XVI

Corrente
Literária:
TROVADORISMO HUMANISMO

Período Histórico: Idade Média Renascimento

Ascensão da burguesia / reforma

Feudalismo / Expansão do cristianismo na
Contexto: protestante / ciência / razão/
Europa / Idade das Trevas /religiosidade/
antropocentrismo
teocentrismo

Lírica:
Cantigas de Amigo (eu lírico feminino sobre
saudade do enamorado)
Cantigas de Amor (eu lírico masculino, vassalo
sentimental, distante da musa, tom galante, Valorização do homem / imitação dos
Tema: poesia provençal) clássicos greco-latinos / platonismo /
épicos de celebração heroica do passado
Sátira:
Cantigas de escárnio (ironia indireta)
Cantigas de maldizer (ironia, ataque direto)

Linguagem:
Ora graciosa e rebuscada, ora chula e coloquial. Erudita / elevada

Contexto
Histórico: Cultura autóctone Início das Grandes Navegações
Brasil

Camões (poesia):
Lírica: – neoplatonismo (ideal x real) /
filosofia pessimista / desconcerto do
mundo
Épica - Elogio ao povo lusitano, tom
nacionalista, evocação da mitologia latina,
embora de fundo cristão. Heroificação de
Principais
D. Dinis / Taveirós Vasco da Gama e suas descobertas
Autores marítimas.

Gil Vicente (dramaturgia):

Autor transitório/ Fundador do teatro
português / farsas renascentistas x autos
religiosos (pedagogia cristã através de
alegorias)

Característica
Subjetividade Objetividade
principal:
 RESUMO
LITERATURA BRASILEIRA – ERA COLONIAL
LITERATURA
Corrente Literária:
INFORMATIVA
Período Histórico: Grandes Navegações
Colonização da América
Contexto: Apogeu renascentista
Novas rotas marítimas.
Descrição do Novo Mundo:
paisagem e hábitos nativos.
Detalhamento /
Tema: Antropofagia Desengano / efemeridade /
Aspecto documental / dose
de nativismo /
maravilhamento
Linguagem: Ornamentos, contradições,
Detalhes, adjetivação,
exagero
Início da colonização
Contato com nativos
Contexto Escambo x exploração do
Histórico - Brasil: pau-brasil
Ocupação do litoral
Pero Vaz de Caminha: Gregório de Matos (poeta):
português, autor da Cognome: Boca do Inferno.
“certidão de nascimento do
Brasil”.
Hans Staden: alemão, foi
feito prisioneiro pelos
nativos. Descreve a
antropofagia, de forma
antropológica.
Jean de Léry: francês, viveu
Principais Autores em liberdade com os
nativos. Moraliza os hábitos
nativos, de forma
sociológica.
José de Anchieta: espanhol,
padre que usou teatro,
poesia e música religiosa
com fins catequéticos.
mesclados aos elementos
BARROCO ARCADISMO
Contrarreforma Iluminismo
Crise renascentista,
Concilio de Trento: Revolução Francesa
Iniciativa católica de Idade Moderna
combate à heresia
Racionalismo
Imitação dos Greco-latinos
neoclassicismo
Carpe Diem / Fugere Urbem
Conflito: Corpo X Alma
Bucolismo / Arcádias /
morte pseudônimos
Amor galante /
Lírica pastoril
Épico – influência
Camoniana
paradoxo, antítese, Simples, elegante
inversões
Ciclo do açúcar Ciclo do ouro
Invasões Holandesas Inconfidência Mineira
Capitanias Hereditárias Sistema Literário
(autor x obra x leitor)
Cláudio Manuel da Costa
(Glauceste Saturnio): poesia
Cultista transitória, barroco x
arcadismo. Cenário
Poesia: montanhoso em lírica
Lírica – graciosidade camoniana, sonetos sobre
X erotismo sofrimento amoroso. Musa:
Nise.
Religiosa –
busca pelo perdão Tomás A. Gonzaga (Dirceu):
poesia tipicamente árcade,
Satírica – crítica todos os amor sublime, pré-
níveis sociais do romantismo,referenciais
nordeste colonial. biográficos. Musa: Marília.
Sátira: crítica ao governo
Padre Vieira (sermão): mineiro. Pseudônimo:
Critilo.
Conceptista
Usa elementos bíblicos Basílio da Gama (Termindo
Sipilio) :poesia épica pró-
diários da colônia. pombalina acerca da
Defesa dos cristãos expulsão dos jesuítas nas
novos e índios. missões em meio ás
Missionário guerras guaraníticas.
 contra a heresia.

Característica
Objetivismo Subjetivismo Objetivismo
Principal:

LITERATURA BRASILEIRA: PERÍODO PÓS-

INDEPENDÊNCIA
CORRENTE
LITERÁRIA: ROMANTISMO

PERÍODO HISTÓRICO: Iluminismo (séc. XVIII) até meados do século XIX.

Apogeu da burguesia, consolidação do capitalismo, fixação do liberalismo

CONTEXTO: econômico-político-jurídico, formulação da arte como produto, literatura
torna-se mercadoria, novo público leitor.

Individualismo, sentimentalismo, patriotismo (ufanismo), volta ao passado,

TEMA:
valorização da natureza, escapismo, evasão da realidade, liberdade artística.

Período de emancipação política e intelectual, busca pela nacionalidade

CONTEXTO HISTÓRICO
após independência, período de insatisfação da elite em relação ao poder
BRASIL:
vigente, revoltas pontuais (nativistas).

1ª GERAÇÃO POÉTICA

a) Nacionalismo / Ufanismo;
PRINCIPAIS AUTORES: b) Indianismo;
c) Amor Impossível;
d) Natureza / Panteísmo (Deus imanente às coisas naturais).
Principais Autores:

 Gonçalves de Magalhães: Introdutor do romantismo no Brasil,

abordando o assunto no prefácio de sua obra “Suspiros Poéticos e
Saudades”, como um manifesto romântico.

 Gonçalves Dias: é o poeta de melhor domínio do verso, do ritmo, com

imagens de esplendorosa plasticidade acerca da natureza de fauna e flora
do Brasil. Quando do nacionalismo, Dias se vale de um saudosismo
convincente para o elogio da realidade localista do Brasil. Isso parte de um
ufanismo arraigado, com finalidade de fortalecer a cultura do país.

Exemplo: “Canção do Exílio”: um dos poemas mais revisitados da

literatura brasileira, servindo, inclusive, de mote para o hino nacional.
Destaca-se, nos versos, a beleza notória das coisas de “lá” – Brasil- em
detrimento das coisas de “cá” – Europa.

 A partir do índio, criando na figura do nativo uma espécie de herói

idealizado, “romantizado”, para que, com isso, se justifique um mito
fundador.
 Quando retrata o amor, Dias declara a tentativa suplicante do “eu-lírico”
em concretizar suas motivações sentimentais, mas se exaspera na
negativa da mulher amada, na rejeição que lhe causa sofrimento e a
penúria de uma ilusão apenas.

2ª GERAÇÃO POÉTICA
a) Ultrarromantismo;
b) “Mal do século”;
c) Tédio / Morte / Angústia / Morbidez;
d) Escapismo;
e) Amor orgíaco;
f) Byronianismo.

Principais Autores:

 Álvares de Azevedo
 Byroniano por excelência: é o poeta da segunda geração que melhor
capta o tema ligado ao “Mal do Século”, o tédio existencial – o spleen –
que assola a alma dos contemporâneos. Por isso a evasão para o mundo
da fantasia, do sonho, o gosto pelo sombrio, a devassidão como fuga da
realidade torpe, o caráter autodestrutivo, por vezes exagerado que soa
falso em suas descrições de experiências sórdidas e afins. Há o domínio
do sombrio, do gótico, principalmente nos contos de sua obra, “Noite na
Taverna”, que engloba desde a antropofagia, necrofília até o incesto, por
exemplo.
 Ainda que seus contos devassos explorem relações orgíacas,
passionalidades, assassinatos por amor e pela honra, seus poemas, por
outro lado distante da atmosfera inverossímil da prosa, revelam um “Eu-
lírico” suspenso da realidade mediante o objeto de culto: a mulher amada.
 O medo do amor: aqui, nos seus poemas presentes na sua obra “Lira
dos 20 Anos” há a constante imagem da mulher adormecida, a musa
branca, virginal, casta que, em seu sono, cativa o sujeito. Porém,
 contemplando-a, prefere não “profaná-la”. Daí que, na insinuação de seu
despertar, o homem reage adversamente a essa possibilidade, envolvido
pelo temor e pelo receio.

3ª GERAÇÃO POÉTICA
a) Condoreirismo;
b) Liberalismo;
c) Questões sociais;
d) Abolicionismo.

Principais Autores:
 Castro Alves

a) Social: quanto o poeta aborda temas ligados ao condoreirismo, engajado

na conscientização acerca de temas como o abolicionismo, usando o tom
declamatório, por vezes excedente, de gosto questionável, embora
vigorosa. Então, acaba por se reforçar, se convertendo no poeta dos
escravos, com suas denúncias a respeito de assuntos que firam a
responsabilidade social e humana.
Exemplo: “Navio Negreiro” - Tragédia no Mar.
b) Amorosa: Aqui, há a concretização do ato amoroso (se por um lado Dias
poetizava o amor impossível, Álvares, por seu turno, temia o amor, Castro
é quem o realiza). O amor adquire caráter sexual, erotizado, com uma
poesia mais viril, distante da atmosfera de platonismo, criando cenas
exuberantes e de beleza plástica inquestionável.

 Romance romântico: urbano, indianista, sertanista (regionalista),

histórico.

 Joaquim Manuel de Macedo: introduz cenário e valores locais

adaptados à fórmula romântica folhetinesca da Europa. “A Moreninha”
trata, conforme esquema típico, de um enredo de paixão aparentemente
impossível – entre Augusto e Carolina, havendo triunfo do amor no final.
 José de Alencar: intencionava criar linguagem tipicamente nacional,
aproximou a prosa do teor poético, desejava unificar a nação geográfica e
culturalmente. Principais Obras: “Iracema”, “O Guarani”(romances
indianistas sobre a fundação mítica do Brasil unido entre o amor idílico de
nativos de valores humanos europeizados e brancos colonizadores),
Lucíola e Senhora (romances que se passam na cidade, revela os perfis
femininos e as discussões pré-realistas sobre a sociedade da época em
crítica pontual).

 Regionalistas: Visconde de Taunay, autor de “Inocência”, história de

paixão e sangue que se passa no interior do Brasil. Um enredo tratado
como “Romeu e Julieta do Sertão” já com acepções naturalistas.

 Visconde de Taunay: autor de “Inocência”, história de paixão e sangue

que se passa no interior do Brasil. Um enredo tratado como “Romeu e
Julieta do Sertão”.
  Bernardo Guimarães: autor de “Escrava Isaura”, obra sobre a escrava
branca e as peripécias amorosas para evitar o assédio do vilanesco
Leôncio. No final, triunfa o bem e o amor por Álvaro.

 Manuel Antônio de Almeida: autor de “Memórias de Um Sargento de

Milícias”, romance folhetinesco, que fala sobre um anti-herói – o malandro
carioca Leonardo – e já dá sinais do que viria a ser o realismo proposto
por Machado de Assis.

 Teatro: Martins Pena tematiza comédias de costumes sobre sátiras urbanas e o

esboço caricato dos rurais.

CARACTERÍSTICA
Subjetivismo
PRINCIPAL:

RESUMO
CORRENTE
LITERÁRIA: REALISMO
PERÍODO
2ª Revolução Industrial – burguesia expansionista
HISTÓRICO:

Postulações ideais-filosóficas-científicas: darwinismo, positivismo,

CONTEXTO:
marxismo, determinismo, psicologismo, ideologias dominantes.

TEMA: Objetivismo, racionalismo, ênfase em análise social e psicológica,

verossimilhança, observação. Pessimismo(niilismo), perfeccionismo.

CONTEXTO Escravidão, sistema cafeicultor, segundo império, proclamação da

HISTÓRICO BRASIL: república, adventos industriais e progressistas, abolição da escravatura.

Machado de Assis
Poeta, contista, crítico literário, romancista
1ª Fase (romance) – Romantismo (folhetim)
Obras: Ressurreição, Iaiá Garcia, A mão e a Luva, Helena.

PRINCIPAIS 2ª Fase (romance) – Realismo

AUTORES Psicologia profunda, análise do caráter, desvendamento dos vícios da
sociedade a partir de sua complexidade.

Memórias Póstumas de Brás Cubas: lança o realismo (1881), defunto-autor

– dedica obra aos vermes, ironia, irreverência, adultério, pessimismo, triunfo
sobre a vida(não ter tido filhos).
 Dom Casmurro: (Bento Santiago – narrador não-confiável – ciúme – adultério
ou não de Capitu (benefício da dúvida), influência shakespeareana.

Quincas Borba: 3ª pessoa, filósofo Quincas x cachorro Quincas, filosofia

humanitismo (“Ao vencedor, as batatas”), Rubião herda herança – se muda de
MG para o RJ, é vítima de oportunistas que o ludibriam, se apaixona pela
sedutora Sofia (que o engana em conluio com o marido Cristiano), parasitas
sociais, loucura e morte.

Raul Pompéia: traços realistas x impressionistas x naturalistas.

O Ateneu: Sérgio, já maduro, narra suas experiências no corruptível colégio

Ateneu, dirigido pelo caricato Aristarco, o colégio o tornou condenável. Poder,
sexo, força determinam os que vingariam na escola. Sergio se converte a um
produto do meio até que o colégio se consome pelas chamas. No presente, já
adulto, se exorciza do passado ao contar sua história.

CARACTERÍSTICA
Objetivismo
PRINCIPAL:

CORRENTE
LITERÁRIA: NATURALISMO
PERÍODO
2ª Revolução Industrial – burguesia expansionista
HISTÓRICO:

Postulações ideais-filosóficas-científicas: darwinismo, positivismo,

CONTEXTO:
marxismo, determinismo, psicologismo, ideologias dominantes.

Objetivismo, experimentalismo, cientificismo, patologias, classes

TEMA: dominadas, determinismo do meio, raça, hereditariedade, bestialismo,
romance de tese. Darwinismo, influência de Emile Zola.

CONTEXTO
Escravidão, sistema cafeicultor, segundo império, proclamação da
HISTÓRICO
república, adventos industriais e progressistas, abolição da escravatura.
BRASIL:
 Aluísio de Azevedo

O Mulato: inaugura o naturalismo no Brasil (1881), Raimundo volta da Europa

para o Maranhão a fim de desvendar seu passado obscuro, mas caba
enredado em uma história de amor – contrariado por racismo da sociedade da
época – com a prima Rosa e desperta a ira do cônego Diogo, assassino de seu
pai. No fim, acabará morto pelo caixeiro Dias a mando do clérigo. O crime
contra o mulato ficará impune. Romance ainda com sintomas românticos, mas
que aborda o racismo e o anticlericalismo a partir da ideia do meio
PRINCIPAIS (naturalismo).
AUTORES
O Cortiço: o coletivo sobrepõe o individual – as instalações do cortiço
corrompem, no subúrbio fétido e nauseante do RJ, todos aqueles que se
submetem ao meio. Desvios sexuais, psicológicos, morais são sintomas da
influência negativa do lugar. Todos são movidos por instintos e acabam
derrotados, a exceção de João Romão: único aparente vencedor por conta de
sua ascensão social devido aos seus árduos esforços. Porém, em meio a isso,
há diversas transgressões para chegar a esse fim, como a entrega da sua
amante e ajudante, Bertoleza, escrava fugida, que se suicida na iminência de
perder a liberdade.

CARACTERÍSTICA Objetivismo
PRINCIPAL:

RESUMO
CORRENTE
LITERÁRIA: PARNASIANISMO
PERÍODO
2ª Revolução Industrial – burguesia expansionista
HISTÓRICO:

CONTEXTO: Bella Époque (França)

Objetivismo, descritivismo, resgate de temas Greco-romanos,

TEMA: metapoesia, poesia estática, preferência pelo soneto, exigência formal e
rigor métrico, sofisticação de vocabulário, torre de marfim( elitização),
arte pela arte.
 CONTEXTO Escravidão, sistema cafeicultor, segundo império, proclamação da
HISTÓRICO BRASIL: república, adventos industriais e progressistas, abolição da escravatura.

Olavo Bilac
 O líder dos parnasianos
 Erotismo poético
 Metapoesia(ourives da poesia)
 Pátria ( bandeirantismo)

Alberto de Oliveira
PRINCIPAIS
 Ultra-parnasiano
AUTORES
 Descrição de objetos
 Natureza

Raimundo Correia
 Pessimismo filosofante
 Melancolia
 Poeta das Pombas

CARACTERÍSTICA Objetivismo
PRINCIPAL:

CORRENTE
LITERÁRIA: SIMBOLISMO
PERÍODO
2ª Revolução Industrial – burguesia expansionista
HISTÓRICO:

CONTEXTO: Bella Époque (França)

TEMA: Reação ao racionalismo da época, subjetivismo, misticismo, sugestão,

musicalidade, metáfora, vago, místico, religioso.

Escravidão, sistema cafeicultor, segundo império, proclamação da

CONTEXTO
república, adventos industriais e progressistas, abolição da escravatura,
HISTÓRICO BRASIL:
acontece em províncias desimportantes do Brasil (SC, RS, MG).
 Cruz e Sousa
 Obsessão pela cor branca
 Erotismo sublimado
 Sofrimento
PRINCIPAIS  Religiosidade
AUTORES
Alphonsus Guimaraes
 A morte de Constança (a noiva)
 Misticismo
 Cenário fantasmático

CARACTERÍSTICA Subjetivismo
PRINCIPAL:

FINAL DO SÉC. XIX / INÍCIO DO

SÉC. XX
CORRENTE
LITERÁRIA PRÉ-MODERNISMO
PERÍODO HISTÓRICO Final do século XIX – início do século XX.

Abolição da escravatura – proclamação da república –

CONTEXTO
industrialização crescente – revoltas populares.

TEMA Intelectuais dispostos ao exame crítico do país diante da nova representação da

realidade social.

LINGUAGEM Ora coloquial, ora formal.

Euclides da Cunha (Os Sertões): Obra histórico-documental/caráter sociológico, jornalístico,

literário, panfletário, científico).
Divisão: A TERRA, O HOMEM, A LUTA.
Conteúdo: desigualdade e vitimização do sertanejo na guerra de Canudos.

Lima Barreto: Linguagem coloquial – simpatia aos boêmios e suburbanos – caricatura dos
PRINCIPAIS AUTORES poderosos – anti-academicismo.
O Triste Fim de P. Quaresma – crítica ao nacionalismo ufanista.

Monteiro Lobato: Linguagem conservadora – anti-modernismo – denúncia do atraso do

interiorano paulista (Jeca-Tatu) – pioneirismo na literatura infanto-juvenil (Sítio do pica-pau
Amarelo).

Simões Lopes Neto: Fixação do modus vivendi gauchesco – linguagem regional coloquial –
 resgate de folclore, mitos, lendas, costumes.
Contos Gauchescos (causos galponeiros narrados por Blau Nunes).

Graça Aranha: Adesão ao modernismo – participa da semana de arte moderna – discute a

imigração (obra: Canaã).

Augusto dos Anjos: Poeta do hediondo – linguagem cientifica – estrutura conservadora

(soneto), rimas ricas, rigidez formal, conteúdo melancólico – a morte e a angústia – a
organicidade da vida.

RESUMO
PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX
CORRENTE
LITERÁRIA: MODERNISMO - 1ª Fase
PERÍODO Anos 20 – Início do século XX – pós-primeira grande guerra.
HISTÓRICO:

Descentralização do sujeito social – sequelas pós-primeira guerra mundial –

Bella Epóque – progresso científico e tecnológico.
CONTEXTO: Crise cafeeira – incorporação das vanguardas europeias –
superação do passadismo (principalmente Parnasianismo).
Inauguração: Semana de Arte Moderna.

Vanguardas – nova representação da realidade – Arte destruidora – inovadora –

TEMA: provocadora – caótica e engajada – movimentos europeus transformadores
da noção e conceito de arte.

LINGUAGEM: Inovadora – coloquial – experimental.

OSWALD DE ANDRADE:

Líder do movimento – manifesto Antropofágico – arte experimental (Memórias

Sentimentais de João Mirarmar), poesia remodeladora de valores nacionais (Pau-
Brasil).

MÁRIO DE ANDRADE:

PRINCIPAIS Líder do movimento - engajado com vanguarda – resgata cultura nacional através
AUTORES de experimentos literários (Macunaíma – o herói sem nenhum caráter).

Poesia iconoclasta - valorização de SP (Paulicéia Desvairada).

Artistas Plásticos: Anitta Malfatti, Tarsila do Amaral (Abaporu).

Música: Heitor Villa-Lobos.

 Literatura: Manuel Bandeira, Plínio Salgado, Guilherme de Almeida, Del Picchia...

CORRENTE
LITERÁRIA: MODERNISMO - 2ª Fase
PERÍODO Anos 30 – 45 (século XX).
HISTÓRICO:

Crise político-econômica – quebra na bolsa de valores de W. Street (EUA),

CONTEXTO:
ascensão de ideais socialistas, comunistas em resposta ao crash do capitalismo.

Poesia: predomina o tema do cotidiano, da reflexão, do sentimentalismo, herdando,

TEMA: em alguns casos, influência simbolista (até na forma do soneto), mas fluente em um
ritmo mais ágil e ligado à realidade.

LINGUAGEM: Ora coloquial, ora formal.

POESIA:
MANUEL BANDEIRA:
Confessional – preparo para morte – influência simbolista – ironia –
coloquialismo – poesia prosaica – cotidiano – social – erotismo - escapismo.

CECÍLIA MEIRELES:
Influência simbolista – espiritualismo – intimismo – domínio técnico – solidão.

VINICIUS DE MORAES:
PRINCIPAIS
AUTORES Preferência pelo soneto – amor – influência simbolista –
bossa nova – mpb – teatro – afrossamba.

MARIO QUINTANA:
Influência simbolista – melancolia e tristeza – poema-prosa –
quintanares – cotidiano – ironia – coloquialismo.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:

Multiplicidade – social – existencial – metafísico –
indivíduo – gauche – ironia – metáfora.

3. Resumo – Final do Seculo XIX – SÉC.

XX______________________
Corrente PRÉ-MODERNISMO MODERNISMO -1ª Fase
Literária:
 Período
Histórico: Final do século XIX – início do século XX Início do século XX – pós-primeira grande
guerra
Contexto:
Abolição da escravatura – proclamação da Descentralização do sujeito social –
república – industrialização crescente – revoltas populares. sequelas pós-primeira guerra mundial – Bella
Epóque – progresso científico e tecnológico

Tema:
Intelectuais dispostos ao exame crítico do país Vanguardas – nova representação da
diante da nova representação da realidade social. realidade –
Arte destruidora – inovadora –
provocadora – caótica e engajada – movimentos
europeus transformadores da noção e conceito de
arte.

Linguagem:
Ora coloquial, ora formal Inovadora – coloquial - experimental

Contexto
Histórico: --------------------------------------------------------------- Crise cafeeira – incorporação das
Brasil vanguardas europeias - superação do passadismo
(principalmente Parnasianismo)
Inauguração: Semana de Arte Moderna

Euclides da Cunha (Os Sertões) Oswald de Andrade:

Principais Obra histórico- documental / caráter sociológico, Líder do movimento – manifesto
Autores jornalístico, literário, panfletário, científico) Antropofágico – arte experimental (Memórias
Divisão: A TERRA, O HOMEM, A LUTA. Sentimentais de João Mirarmar), poesia
Conteúdo: desigualdade e vitimização do remodeladora de valores nacionais (Pau-Brasil).
sertanejo na guerra de Canudos.
Mário de Andrade:
Lima Barreto: Líder do movimento - engajado com
Linguagem coloquial – simpatia aos boêmios e vanguarda – resgata cultura nacional através de
suburbanos – caricatura dos poderosos – anti- experimentos literários (Macunaíma – o herói sem
academicismo. nenhum caráter)
O Triste Fim de P. Quaresma – crítica ao Poesia iconoclasta - valorização de SP
nacionalismo ufanista. (Paulicéia Desvairada)

Monteiro Lobato Artistas Plásticos: Anitta Malfatti, Tarsila

Linguagem conservadora – anti-modernismo – do Amaral (Abaporu)
denúncia do atraso do interiorano paulista(Jeca-Tatu) –
pioneirismo na literatura infanto-juvenil (Sítio do pica-pau Música: Heitor Villa-Lobos
Amarelo)
Literatura: Manuel Bandeira, Plínio
Salgado, Guilherme de Almeida, Del Picchia...
Simões Lopes Neto
Fixação do modus vivendi gauchesco –
linguagem regional coloquial – resgate de folclore, mitos,
lendas, costumes.
Contos Gauchescos (causos galponeiros
narrados por Blau Nunes)

Graça Aranha
Adesão ao modernismo – participa da semana
de arte moderna – discute a imigração(obra: Canaã)

Augusto dos Anjos

Poeta do hediondo – linguagem cientifica –
estrutura conservadora (soneto), rimas ricas, rigidez
formal, conteúdo melancólico – a morte e a angústia – a
organicidade da vida
 4. Resumo do Seculo
XX______________________________________

Literária:
Corrente MODERNISMO – 2ª Fase MODERNISMO -3ª Fase
Período
Histórico: Anos 30 – 45 (século XX)
45 – 70 (século XX)

Contexto:
Crise político-econômica – quebra na bolsa de Período Vargas – Milagre econômico –
valores de W.Street (EUA), ascensão de ideais socialistas, Diatura Militar
comunistas em resposta ao crash do capitalismo.

Tema:
Prosa: engajamento social - denúncia do Prosa – urbano – introspecção, fluxo de
sistema e suas injustiças. Denúncia dos atrasos sociais consciência de dilemas existenciais / universo
dos ambientes regionais e das desigualdades aplicadas à psicológico do regional brasileiro – inovação
média e baixa burguesia quando urbanos. Há regresso linguística.
aos valores realistas (neorrealismo), como:
verossimilhança, objetivismo, estabilidade na linguagem. Poesia - amadurecimento técnico e de
conteúdo da segunda fase
Poesia: predomina o tema do cotidiano, da
reflexão, do sentimentalismo, herdando, em alguns casos,
influência simbolista(até na forma do soneto), mas fluente
em um ritmo mais ágil e ligado à realidade.
Linguagem:
Ora coloquial, ora formal Ora Inovadora – coloquial – experimental
ora formal

Prosa:
Principais Jorge Amado:
Autores 1ª Fase – marxismo literário (Seara Vermelha,
Jubiabá, Capitães de Areia)
2ªFase – Aspectos culturais-religiosos da Bahia
(Gabriela, Cravo e Canela, Tieta do Agreste...)
Painel histórico-documental – Terras do Sem
Fim
Érico Veríssimo:
Panorama histórico de formação do R.G.S,
trilogia (O Continente, O Retrato, O Arquipélago). – O
TEMPO E O VENTO
Rachel de Queiroz – denúncia das mazelas da
seca do sertão – visão da mulher (O Quinze)
Graciliano Ramos
Linguagem seca – objetivismo - drama sobre
capitalismo primitivo e desumanizador (São Bernardo),
saga retirante desmontável (Vidas Secas)
Dyonélio Machado
Drama de um médio-burguês para quitar a
dívida com o leiteiro.
Poesia:
– antí-lírica cabralina, poesia objetiva
(João Cabral de Melo Neto)
Drummond (poeta das sete-faces,
variantes interpretativas do eu no mundo)
Prosa:
Influência de Virginia Woolf, Monólogo
Interior, o mundo pela visão da mulher, aspectos
psicológicos complexos – epifanias (Clarice
Lispector)
Linguajar Sertanejo – inovação –
neologismo + arcaísmo - fixação do mundo mítico
do sertão mineiro ( Guimarães Rosa – O Grande
Sertão: Veredas – a saga de um ex-jagunço,
Riobaldo, que é quem narra sua jornada pelo sertão.
Um curioso caso de amor e a questão sobre a
existência do diabo)