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10 grandes mulheres da ciência

Reunimos algumas das mais notáveis contribuições


femininas para o desenvolvimento da sociedade
 Redação
08 Mar 2017 - 12h20 Atualizado em 29 Jan 2018 - 10h38

MARIE CURIE, INTERPRETADA POR SUSAN MARIE FRONTCZAK (Foto:


SUSAN MARIE FRONTCZAK)

A contribuição feminina para a ciência começa muito antes de existir o Dia da Mulher e
dos movimentos de revolução feminista. Listamos aqui mulheres que deixaram sua
marca na evolução da sociedade:

Hildegard de Bingen (1098-1179)


Durante a idade média, mulheres se instruíram em conventos e foi como abadessa que
Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard, para a igreja anglicana) escreveu livros sobre
botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e frequentemente
confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos que um asteroide foi
batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.

Maria Gaetana Agnesi (1718-1799)


A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada. É
ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira
a ser convidada para ser professora de matemática em uma universidade.

Ada Lovelace (1815 -1852)


Ada é creditada como a primeira programadora do mundo por sua pesquisa em motores
analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros computadores. Suas
observações sobre os motores são os primeiros algoritmos conhecidos.

Elizabeth Arden (1884- 1966)


O nome parece conhecido? Foi ela quem criou as primeiras fórmulas dos produtos de
beleza. Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes para
queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar a
receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das mais
valiosas empresas de cosméticos da atualidade.

Marie Curie (1867 – 1934)


Esta lista não estaria completa sem a “mãe da Física Moderna”. Marie Curie é famosa
por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio
e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar
um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez
em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911.

Florence Sabin (1871-1953)


Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os
sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a
ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, militava
pelo direito de igualdade das mulheres.

Virginia Apgar (1909 -1974)


É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus
primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade
infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias
usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê.

Nise da Silveira (1905- 1999)


Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de
tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e
lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por possuir livros
marxistas e acabou conhecendo o escritor Graciliano Ramos, que a transformou em uma
personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”.

Gertrude Bell Elion (1918 -1999)


A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia
e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam
a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio
Nobel de medicina em 1988.

Johanna Döbereiner (1924-2000)


A agrônoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande
produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que suas pesquisas
fazem com que o nosso país economizem 1,5bilhões de dólares todos os anos, que
seriam gastos em fertilizantes. Seu estudo sobre fixação de nitrogênio permitiu que mais
pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e lhe rendeu uma indicação para o Nobel de
Química em 1997.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/03/10-grandes-mulheres-da-
ciencia.html

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