IV SEMINÁRIO (DES)FAZENDO SABERES NA FRONTEIRA

Ciência, Democracia e Resistência: Perspectivas e desa os pós-pandemia

GT - Decolonialidades e infomemórias: entre agenciamentos, tensões e subversões.Coordenadoras:
Coordenação: Profa. Drª Vitória Gomes Almeida .
Mª. Fernanda Carla da Silva Costa.

O CORPO EM PERSPECTIVA: UMA ANÁLISE DO JORNAL

RÁDICE LUTA E PRAZER Nº 4

Yuri Kotke Cunha

fi
 Introdução e trajetória

Sexualidade e Corpo

Terapias Corporais

A importância de entender a historicidade daquilo que

você está praticando.
Questões da pesquisa (Mestrado

Maior ênfase na origem da educação sexual nas ciências

médicas

Descrição dos efeitos do golpe militar em 1964 nas terapias

corporais

Análise de documento histórico: Jornal Rádice Luta &

Prazer, de 1981.
Fundamentos conceituais

Dispositivo, Sexualidade e sua relação com o corpo -

Michel Foucault

Educação Sexual - Figueiró, Ribeiro, e autorxs

relacionadxs.

Terapias Corporais - Jane Russo, Cecília Coimbra, Selma

Ciornai e autores relacionadxs.
 Wilhelm Reich e a função do
orgasmo

Psicanalista e médico nascido no Império Austro-Húngaro

em 1897

Descobre a psicanálise com Sigmund Freud.

Encontra di culdades em associar a prática psicanalítica

com sua consciência social
fi
 Wilhelm Reich e a função do
orgasmo

Afasta-se de Freud ao focar nas reações corporais e na

biologia, desenvolvendo sua teoria de “função do orgasmo"

Durante a II Guerra, refugia-se na Noruega.

Após con itos com a comunidade cientí ca, tem sua

licença de psicanálise revogada.
fl
fi
 Wilhelm Reich e a função do
orgasmo

Migra para os Estados Unidos, estabelece residência

permanente em um rancho onde realiza experimentos sobre
“energia orgástica” ou “orgônio”.

Desenvolve “acumuladores de orgônio”, que são anunciados

como tratamento para várias doenças, até mesmo câncer.

Devido a estas a rmações, é processado pelo FDA (Food and

Drug Administration) e preso. Vem a falecer de um ataque
cardíaco no cárcere.
fi
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

Brasil Colônia - Educação Sexual informal, de nida por

costumes e padrões sociais (Ribeiro, 2013).

Brasil Império - In uência européia sobre o discurso da

sexualidade

Nascimento da Sexologia a partir da medicina, com Kra -

Ebbing.

Mudança de foco de controle: Sai a religião, entra a biologia.

fl
fi
ft
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

Primeiras décadas do Séc. XX

Educação Sexual in uenciada por saberes higienistas.

Justi cativa biologizante para a de nição arbitrária de

certo e errado. Homossexualidade e masturbação eram
“antinaturais”.

Primeira geração de sexólogos no Brasil, ligada à medicina

e à psicanálise: Antônio Austregésilo, José de Albuquerque.
fi
fl
fi
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

1930 a 1960 - Começam a orescer iniciativas de educação

sexual dentro do modelo biológico, mas ainda in uenciado
pela moral cristã.

Professor Vitor Stawiarsky demitido por inserir a

educação sexual no currículo escolar. (1930)

Alguns autores de manuais sobre sexualidade eram contra

a educação sexuais nas escolas. E.g. José de Albuquerque.
fl
fl
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

1964 - Golpe cívico-militar no Brasil.

Redução de direitos civis.

Ideologia conservadora do regime elimina completamente a possiblidade de

educação sexual, mesmo que esta tenha um caráter biologizante.

Defesa da “inocência” e da “pureza" como melhor modelo de sexualidade. e.g.

Rejeição ao projeto de educação sexual da deputada Júlia Steinbruck. (1968)

Dupla moral do regime: Realizava ataques ao que era visto como

“degenerescência moral”, enquanto dava suas “escapadas”: Recepção da atriz
Sylvia Kristel no Congresso nacional (1974).
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

A clínica sexológica começa a orescer dentro da medicina,

apesar da ditadura: Clube da Placenta em 1970 e
introdução da terapia sexual de Masters&Johnson ao
repertório terapêutico.

Fora do ambiente médico, a “revolução de costumes” de

1968 propõe uma mudança de paradigma em relação à
sexualidade, em con onto com a moral sexual da
ditadura.
fr
fl
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

Reabertura democrática após a Lei da Anistia (1979).

Expansão e consolidação da educação sexual formal e

da clínica sexológica (década de 1980).

“Segunda onda” da sexologia.

Apesar da sexologia clínica se fazer presente no universo

da sexualidade, é criticada pela excessiva medicalização
da sexualidade.
 História da Educação Sexual e
Saberes Sexuais no Brasil

Anos 90-2000 : “Terceira onda” sexológica, com a descoberta de fármacos

especí cos, como o Viagra, e foco na sexologia clínica

Dentro do universo da clínica sexual ainda persistem estereótipos de gênero

atrelado a determinadas práticas médicas. e.g. Urologia seria considerada mais
“cientí ca”, por ser uma especialidade médica que cuida do homem, enquanto
ginecologia seria mais “holística” por levar em conta o aspecto emocional

A crítica à medicalização da sexualidade permanece presente vinda dos grupos

de educadores sexuais da segunda onda. Estabelecimento de grupos de pesquisa
de sexualidade na universidade.
fi
fi
 História das terapias corporais no
Brasil: Eixo Rio-São Paulo

In uência direta ou indireta de Wilhelm Reich

Cultura oral, com registros esparsos, sem uma organização monolítica.

Surgem dentro do re exos do movimento contracultural de 1968 no

Brasil, em oposição ao regime instituído na época.

Ideal libertário sobre sexualidade também encontra resistência na

oposição armada à ditadura. Comportamento “sexualmente
desviante” é visto como “burguês” por parte da esquerda (Soares,
2016).
fl
fl
 História das terapias corporais no
Brasil: Eixo Rio-São Paulo
São Paulo:

1960 - José Ângelo Gaiarsa - Médico psiquiatra e Reichiano autodidata.

Opositor do modelo clássico da psicanálise.

“Primeira geração" de terapeutas corporais, in uenciada por Gaiarsa,

utiliza técnicas focadas no corpo, mas abandonam o caráter social de
Reich, deixando-o “higienizado”, in uenciados também por discípulos de
Reich, como Alexander Lowen, criador da Bioenergética. (Coimbra, 1995)

Exceções à regra: O próprio José Ângelo Gaiarsa. Roberto Freire, criador

da Somaterapia.
fl
fl
 História das terapias corporais no
Brasil: Eixo Rio-São Paulo
Rio de Janeiro

Década de 1970: Terapeutas e psicólogos começam a ser

in uenciados pela teoria Reichiana.

1976: Carlos Ralph funda a Rádice - Revista de Psicologia.

Organização de Simpósios “Alternativas no Espaço Psi” como

outra proposta na psicologia.

Criação dos Ciclos Reich para divulgação da obra de Wilhelm

Reich.
fl
 História das terapias corporais no
Brasil: Eixo Rio-São Paulo

Anos 1980 e 1990 - Normatização e delimitação do campo

pro ssional da terapia corporal.

Criação de instituições como a Associação Wilhelm Reich em São

Paulo e Centro de Investigação Orgonômica (CIO) no Rio de
Janeiro para regular o ensino

Tensão entre descon ança do “enquadramento" das terapias neo-

reichianas e necessidade de organização para inserção no mercado
da saúde e no campo da psicologia. (Coimbra, 1995. Favre, 1995)
fi
fi
Análise de edição do Jornal Rádice
Luta & Prazer

Jornal tido como “sucessor” da Revista Rádice, que

encerrou suas atividades em 1981.

Carlos Ralph como gura central até a edição 05.

Edição de dezembro de 1981, momento de transformação

das “terapias corporais”
fi
Análise de edição do Jornal Rádice
Luta & Prazer

Título da edição: "Bissexualismo: O que é isso, minha

gente?”

Intersecção da sexualidade com a luta social e a política.

Crítica ao modelo capitalista de “liberdade sexual”.

Conexão entre liberdade sexual e luta política. Ideário de

1968 - “O pessoal é político”.
Análise de edição do Jornal Rádice
Luta & Prazer
Análise dos escritos sobre terapias
corporais

Educação sexual como acessória à prática terapêutica de

“libertação do corpo”.

Percepção de um movimento em direção à descoberta

individual em detrimento da luta coletiva.

Ideal rousseauniano, presente em Reich, de transformação

positiva através da “desrepressão”.

Tensão entre regulamentação e liberdade.

 Considerações nais

A Educação Sexual e a Sexologia no Brasil compartilham sua

origem na medicina.

A educação sexual é uma educação do corpo, e ela passa por

transformações históricas, assim como a sexualidade e o corpo.

Estas transformações são visíveis quando analisamos os

documentos históricos sobre sexualidade e práticas sexuais ao
longo do tempo.
fi
 Considerações nais

As terapias corporais, com sua origem em Wilhelm Reich,

funcionam em parte como uma educação do corpo e uma
educação sexual.

A chegada das terapias corporais no Brasil, nos anos 1960

e 1970, foi in uenciada pelos movimentos políticos da
época, como a ditadura cívico-militar de 1964 e o
movimento contracultural de maio de 1968.
fl
fi
 Considerações nais

Nos documentos analisados percebe-se uma in uência de um

“rousseanismo sonhador” no ideário das terapias corporais
dos anos 1960 e 1970.

Ocorre uma mudança paradigmática nos anos 1980: Foco

maior numa transformação individual do que na luta social.

Terapias corporais passam por uma organização

institucional para se rmar no “universo psi” de terapias.
fi
fi
fl
 Considerações nais

Séc. XXI: Novas con gurações entre o Somático e o

Psíquico. (Russo, 2017.)

Modelo alternativo de neurociência.

Abordagem integral do corpo, compreendendo também sua

historicidade: Uma educação sexual focada no corpo
vivido.
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Albertini, Paulo. (2011). Wilhelm Reich: percurso histórico e inserção do pensamento no Brasil. Boletim de Psicologia, 61(135), 159-176.
Recuperado em 24 de setembro de 2020, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-
59432011000200004&lng=pt&tlng=pt. Acesso em 20 de Fevereiro de 2021

Aries, P., & Béjin, A. (1985). Sexualidades ocidentais. Brasiliense.

Barroso, C., & Bruschini, C. (1982). Educação sexual: debate aberto. In Educação sexual: debate aberto (pp. 131-131).

Bedin, R. C.; Muzetti; Ribeiro, P. R. M. (2012) Sexo, sociedade e educação sexual no Brasil a partir de um estudo bibliográ co. In:
Martin, S. A. F.; Guibu, G. Y. (Orgs.) Educação em Saúde: formação para atenção às vulnerabilidades de crianças, adolescentes e jovens
em espaços educacionais. Presidente Prudente: Prefeitura Municipal.

Bedin, Regina C.. (2010). A institucionalização do conhecimento sexual enquanto tema de investigação e ensino em universidades
brasileiras a partir das ações de grupos de pesquisa (Dissertação de Mestrado). UNESP.

Bedin, Regina C.. (2016). A história do núcleo de estudos da sexualidade e sua participação na trajetória do conhecimento sexual na
UNESP (Tese de Doutorado). UNESP.

Chang, Fábio. (2011). O historiador e as fontes digitais: uma visão acerca da internet como fonte primária para pesquisas históricas.
Revista Aedos, Revista do Corpo discente do PPG - História da UFRGS.

Ciornai, S. (Org.) (1995). Gestalt-terapia, psicodrama e terapias neo-reichianas no Brasil: 25 anos depois. São Paulo: Ágora
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Corbin, A., Courtine, J., & Vigare o, G. (2012). Hist ria do corpo 1. Da Renascença às Luzes. Vozes.

Corbin, A., Courtine, J., & Vigare o, G. (2012). Hist ria do corpo 2. Da Revolução à Grande Guerra. Vozes.

Corbin, A., Courtine, J., & Vigare o, G. (2012). Hist ria do corpo 3. As Mutações do Olhar. O Século XX.
Vozes.

Couri. Norma. (1981). Política do Corpo. Jornal do Brasil, Caderno B, p.6, publicado em 23/04/1981.

Da Mata, J. (2020). somaterapia / soma / terapia corporal anarquista / roberto eire / joão da mata.
Somaterapia.com.br. Recuperado em 24 de Setembro 2020, de http://www.somaterapia.com.br/.

Del Priore, M. (2011) Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. Planeta.

Figueiró, Mary N. D. (1995) Educação sexual no Brasil: estado da arte de 1980 – 1993. Dissertação (Mestrado
em psicologia). Universidade de São Paulo.

Ford, D., & Urban, H. (1998). Contemporary models of psychotherapy. J. Wiley.

ll
ll
ll
ó
ó
ó
fr
fi
 Referências Bibliográ cas
Foucault, M. (1999). Historia da sexualidade I: A vontade de saber. Graal.

Foucault, M. (1999). Historia da sexualidade II: O uso dos prazeres. Graal.

Foucault, M. (1979) Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições
Graal

Freire, Roberto. (1988) Soma: uma terapia anarquista. Vol. 1: A alma é o corpo. Rio de Janeiro: Guanabara.

Gaiarsa, J. (1995). O que corpo. Sao Paulo: Brasiliense.

Lima, Rafael A. (2015) A experiência Rádice – uma entrevista com Ralph Viana. Lacuna: Uma Revista de
Psicanálise. ISSN 2447-2663. Disponível em https://revistalacuna.com/2015/09/29/a-experiencia-radice/.
Acesso em 26 mar. 2021.

Lowen, A., & Netto, M. (1988). Amor e Orgasmo: guia revolucionário para a plena realização sexual. Summus.

Ianta , A. (2011). Is there a place for the body in sex therapy? Sexual & Relationship Therapy, 26(1), 1–2.
https://doi.org/10.1080/14681994.2011.54 4525.
ffi
é
fi
 Referências Bibliográ cas
Le Go , J.(1992). História e memória. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

Marer. Eugênio. (1981). Por uma Política do Corpo. Jornal Rádice Luta & Prazer. Ano 1, número 4, Dez 81.

Masters, W. & Johnson, V. (1984) A resposta sexual humana. São Paulo: Roca, 1984

Masters, W. & Johnson, V. (1985) A Inadequação Sexual Humana. São Paulo: Roca, 1985

Mufon. (2010) What is Ufology?. Consultado em 21 de Fevereiro de 2021. Disponível em https://

www.mufon.com/ufology.html.

Napolitano, Marcos. (2014) 1964: história do regime militar brasileiro. São Paulo:

Contexto

Nunes, César A. & Silva, Edna. (1999) Sexualidade e educação : elementos teóricos e marcos historiográ cos da
educação sexual no Brasil. In: Lombardi, J. C. (org.) Pesquisa em educação: história, loso a e temas transversais.
Campinas: Autores Associados –HISTEDBR; Caçador: UnC, p. 162 – 177.

O Estado de São Paulo (1970). Educação sexual não é aprovada. [online] p.6. Disponível em: https://
acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19701120-29333-nac-0006-999-6. Acesso em 20 mar. 2021.
ff


fi
fi
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Oliveira, Wi iam Vaz de. (2011). A fabricação da loucura: contracultura e antipsiquiatria. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v.
18, n. 1, p. 141-154. https://doi.org/10.1590/S0104-59702011000100009

Pereira, Mário Eduardo Costa. (2009). Kra t-Ebing, a Psychopathia Sexualis e a criação da noção médica de sadismo. Revista
Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v, 12, n.2, p. 379-386. https://doi.org/10.1590/S1415-47142009000200011

Pizzani, L.; Silva, R. C. Be o, S. F. & Hayashi, M. C. P. I. (2012). A arte da pesquisa bibliogr ca na busca do conhecimento. Rev. Dig.
Bibl.Ci. Inf., Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 53-66. Recuperado em 5 de junho, 2019, de http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/
rdbci/article/download/1896/pdf_28.

Plotkin, Mariano Ben, & Russo, Jane. (2017). Culturas psi: psicanálise, subjetividade e política. História, Ciências, Saúde-
Manguinhos, v. 24(Suppl. 1), n. ou p? 7-9. https://doi.org/10.1590/s0104-59702017000400001

Rampazzo, L. (2005). Metodologia cient ca. 3. ed. S o Paulo, SP: Edi es Loyola.

Reich, W. (1972) Psicologia de massas do fascismo. São Paulo. Editora Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1933)

Reich, W. (1975). Os pais como educadores: A compulsão a educar e suas causas. In W. Reich Conselho Central dos Jardins de Infância
Socialistas de Berlim; Schmidt, V. Elementos para uma pedagogia anti-autoritária (J. C. Dias, A. Sousa, A. Ribeiro, & M. C. Torres,
trads., pp. 53-68). Porto, Portugal: Escorpião. (Trabalho original publicado em 1926)

Reich, W. (1995) Análise do Caráter. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, (Trabalho original publicado em 1933)
ll
ll
í
fi
ff
ã
ç
õ
á
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Reich, W. (1978). A função do orgasmo: Problemas econômico-sexuais da energia biológica (M. G. Novak, trad.). São Paulo:
Brasiliense. (Trabalho original publicado em 1942)

Ribeiro, Paulo R. M. (1990). Educação sexual além da informação. São Paulo: EPU.

Ribeiro, Paulo R. M. (2004). Os momentos históricos da educação sexual no Brasil. In: Figueiró, Mary N. D. (Org.).
Sexualidade e educação: aproximações necessárias. São Paulo: Arte & Ciência p. 15-25.

Ribeiro, Paulo R. M. (2009). A institucionalização dos saberes acerca da sexualidade humana e da educação sexual no Brasil.
In: Figueiró, Mary N. D. (Org.). Educação sexual: múltiplos temas, compromissos comuns. Londrina: UEL, 2009. p. 129-140.

Ribeiro, Paulo R. M., Bedin, Regina C. (2010) Algumas re exões sobre a formação do pensamento sexual brasileiro a partir da
historiogra a da educação sexual. In: Teixeira, F. et al. Sexualidade e educação sexual: políticas educativas, investigação e
práticas. Portugal: CIEd, 2010. Disponível em: http://www.fpccsida.Org.pt/index.php?
option=com_content&view=article&id=163:sexualidade-e-educacao-sexual&catid=1:noticias. Acesso em 21 set. 2020.

Ribeiro, Paulo R. M., Bedin, Regina C. (2013) Notas preliminares sobre historiogra a da educação sexual brasileira:
apontamentos de uma cronologia descritiva: 1) Atitudes e comportamentos sexuais no brasil nos documentos da inquisição dos
séculos XVI e XVII. Doxa. Revista Paulista de Psicologia e Educação, v. 17, n. 1-2, p. 149-168, 2013. Disponível em: http://
hdl.handle.net/11449/124988.
fi
fl
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Rose, N. (2013) A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus.

Rosemberg. F. (1985) Educação Sexual na Escola. Cadernos de Pesquisa, n. 53, p. 11-19.

Russo, Jane. (2017). Do psíquico ao somático: notas sobre a recon guração do self contemporâneo. História, Ciências, Saúde-
Manguinhos, 24 (Suppl. 1), p. 157-169. https://doi.org/10.1590/s0104-59702017000400011Russo, Jane A. (2013). A terceira onda
sexológica: medicina sexual e farmacologização da sexualidade. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), (14), 172-194. https://
doi.org/10.1590/S1984-64872013000200009

Russo, Jane Araújo, & Carrara, Sérgio Luís. (2002). A psicanálise e a sexologia no Rio de Janeiro de entreguerras: entre a ciência e a
auto-ajuda. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 9, n. 2, p. 273-290. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702002000200003

Russo, Jane A., Rohden, Fabíola, Torres, Igor, & Faro, Livi. (2009). O campo da sexologia no Brasil: constituição e
institucionalização. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19(3), 617-636. https://doi.org/10.1590/S0103-73312009000300004

Russo, J. (1993). O corpo contra a palavra: As Terapias Corporais no Campo Psicológico dos Anos 80 Editora UFRJ.

Russo J, Rohden F, Torres I, Faro LTF, Nucci M, Giami A. (2011) Sexualidade, ciência e pro ssão no Brasil. Rio de Janeiro: CEPESC.

Russo, Jane A. (2017) Do psíquico ao somático: notas sobre a recon guração do self contemporâneo. História, Ciências, Saúde –
Manguinhos, Rio de Janeiro, v.24, supl., p.157-169.
fi
fi
fi
fi
 Referências Bibliográ cas
Santos, Alessandra Da on dos, & Jacó-Vilela, Ana Maria. (2005). Rádice: passado e futuro. Psicologia & Sociedade, 17(3), 26-32.
https://doi.org/10.1590/S0102-71822005000300004

Santos, Alessandra Da on dos. (2008) Rádice: muito prazer! Crônicas do passado e do futuro da Psicologia no Brasil (Tese de
Doutorado). UERJ.

Schprejer, Pedro de Oliveira. (2009) Corpo, subjetividade e política: o ideário libert´-ario das décadas de 60 e 70 em uma revista de
“jornalismo de psicologia” (Dissertação de Mestrado). UERJ.

Sfair, Sara Caram, Bittar, Marisa, & Lopes, Roseli Esquerdo. (2015). Educação sexual para adolescentes e jovens: mapeando proposições
o ciais. Saúde e Sociedade, 24(2), 620-632. https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200018

Sharaf, M. (1994). Fury on earth: A biography of Wilhelm Reich. Da Capo Press

Soares, Anderson da Silva. (2016) Discursos e representações do corpo durante a ditadura military no Brasil (1968-1979) (Dissertação
de Mestrado). UFRN.

Soares, Carmen L. Diálogo sem onteira - Pedagogia e educação do corpo - parte 1. Youtube, 24 de jun. de 2013. Disponível em <https://
www.youtube.com/watch?v=5pJ2QOo8oGs>. Acesso em: 10 mai. 20.

Strick, J. (2005). The Historic Context of Reich’s Laboratory Work. Jack annel.org. Acessado em 24 de Setembro de 2020, om http://
www.jack annel.org/orgonon_2005.html. Via www.waybackmachine.com
fi
fl
fl
fl
fr
fl
fi
fr
 Referências Bibliográ cas
Torres, L. H. (2007). O conceito de história e historiogra a. BIBLOS, 8, 53–59.
Recuperado de <https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/443>

Weinmann, Amadeu de Oliveira. (2006). Dispositivo: um solo para a

subjetivação. Psicologia & Sociedade, 18(3), 16-22. https://doi.org/10.1590/
S0102-71822006000300003

Weinmann, Amadeu de Oliveira. (2002). Uma contribuição à história do

movimento psicanalítico: a trajetória de Wilhelm Reich. Psicologia: Ciência e
Pro ssão, 22(3), 14-19. https://doi.org/10.1590/S1414-98932002000300004

Woods, A. (2021). A Revolução Francesa de Maio de 1968. Marxismo E Autogestão,

3(05). Recuperado de http://redelp.net/revistas/index.php/rma/article/view/650
fi
fi
fi