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1. EXCITAÇÃO
2. PLATEAU
3. ORGASMO
4. RESOLUÇÃO
PROTOCOLO M & J
CONCEITOS:
- TERAPIA CONJUNTO DA UNIDADE CONJUGAL
- EQUIPE MASCULINA-FEMININA DE TERAPIA
- MEDO DESEMPENHO, COMUNICAÇÃO MÚTUA
- ISOLAMENTO SOCIAL PARA O TRATAMENTO
PROTOCOLO:
1. ANAMNESE: HISTÓRIA MÉDICA E
PSICOSSOCIAL DA PESSOA INTEGRAL.
2. QUEIXA: ETIOLOGIA E DESCRIÇÃO EFEITOS.
3. DESENVOLVIMENTO: FATOS CICLOS VITAIS.
4. EXAMES MÉDICOS: EXAME FÍSICO GERAL.
5. PROJETO TERAPÊUTICO INTEGRADO:
MÉDICO E PSICOLÓGICO (HOJE,
FISIOTERÁPICO), INDIVIDUAL E CASAL, COM
DISCUSSÃO MESA REDONDA.
TRATAMENTO DAS INADEQUAÇÕES SEXUAIS,
DISFUNÇÕES SEXUAIS:
• EJACULAÇÃO PREMATURA
• EJACULATÓRIA RETARDADA
• IMPOTÊNCIA PRIMÁRIA (DESDE SEMPRE) E SECUNDÁRIA (EPISÓDICA)
• DISFUNÇÃO ORGÁSMICA (ANORGASMIA, E/OU, AUSÊNCIA DE DESEJO)
• VAGINISMO (DIFICULDADE DE PENETRAÇÃO)
• DISPAREUNIA (DOR NA RELAÇÃO)
PREMISSAS TERAPÊUTICAS:
• A DISFUNÇÃO SEXUAL É UM PROBLEMA DA UNIDADE CONJUGAL
• A ABORDAGEM CLÍNICA DEVE SER FEITA INTERDISCIPLINARMENTE
• EQUIPE FUNCIONANDO EM CO-TERAPIA (TERAPEUTA E OBSERVADOR)
• PROCESSO TERAPÊUTICO DEVE SER SEMANAL (EM DUAS SEMANAS)
• O TRATAMENTO DEVERÁ LEVAR EM CONTA O VÍNCULO CONJUGAL
PROTOCOLO DE HELEN KAPLAN
CONCEITOS:
• BORDAGENS PSICANALÍTICAS E COMPORTAMENTAIS
• INIBIÇÃO E DIMINUIÇÃO DO DESEJO SEXUAL MAIORES QUEIXAS
• FALTA DE INFORMAÇÃO DE FISIOLOGIA DO DESEJO
• RESPOSTA BIFÁSICA DA EXCITAÇÃO: VASOCONGESTÃO E
MIOTONIA
FASES:
1. DESEJO
2. EXCITAÇÃO (INCLUI PLATEAU)
3. ORGASMO
IMPORTÂNCIA DA LUBRIFICAÇÃO
VAGINAL E TEMPO ENTUMESCENCIA
TÉCNICAS TERAPEUTICAS - KAPLAN
SISTEMA TRIFÁSICO: DESEJO – EXCITAÇÃO – ORGASMO
• ESTIMULO DO ORGASMO PELO DESEJO, COM FANTASIAS.
• EXCITAÇÃO SENSORIAL DO CORPO/GENITAIS NEUROFISIOLÓGICA
DE CADA NATUREZA, TEMPOS E RITMOS.
• ORGASMO COMO REFLEXO SENSÓRIO E MOTOR, QUE SE
EXPRESSA PELAS CONTRAÇÕES MUSCULARES E SENSAÇÕES
PSÍQUICAS DE SATISFAÇÕES INTENSAS.
EXERCÍCIOS:
• FOCO SENSÍVEL I (PLEASURING CORPORAL):
• FUNDAMENTAÇÃO: VISÃO DE PSICOLOGIA CORPORAL E ORIENTAL (REICHIANA)
• ORIENTAÇÕES: DESINIBIÇÃO DO TERAPEUTA, LIBERDADE EXP. PARA O CASAL
• REAÇÕES: RELATOS DE EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA “CARÍCIA MÚTUA”
• TERAPIA: ELABORAÇÕES E TÉCNICAS ESPECÍFICAS
• A QUESTÃO DA LIBIDO:
2. ANÁLISE DO PROBLEMA:
• IDENTIFICAÇÃO: QUEIXA PRINCIPAL, OUTRAS QUEIXAS
• DEFINIÇÃO OPERACIONAL DO PROBLEMA: COMO, QUANDO OCORRE?
• AVALIAÇÃO SUBJETIVA: ATITUDES, METAS, MOTIVAÇÕES.
3.ABORDAGEM DAS ÁREAS DE PERSONALIDADE:
• ÁREAS – VARIÁVEIS – PROCEDIMENTOS
• EMOÇÃO – COGNIÇÃO - ASSERTIVIDADE
4. RESULTADOS DE EXAMES:
5. FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO:
6. ANÁLISE ETIOLÓGICA: CAUSAS ORGÃNICAS, PSICOGÊNICAS, SOCIAIS.
7. PLANEJAMENTO DA TERAPIA: ABORDAGENS DO COMPTO E DO SEXO
DISFUNÇÕES SEXUAIS – DSM-5, 2014, p.431-450
- Ejaculação Retardada (302.74/F 52.32) (2014, p.423-450)
- Transtorno Erétil (302.72/F 52.21)
- Transtorno do Orgasmo Feminino (302.73/F 52.31)
- Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino (302.72/F52.22)
- Transtorno da Dor Gênito-pélvica/Penetração (302.76/F 52.6)
- Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo (302.71/ F52.0)
- Ejaculação Prematura (Precoce) (302.75/F 52.4)
- Disfunção Sexual Induzida por Substância/Medicamento
- Outra Disfunção Sexual Específica (302.79/F 52.8)
- Disfunção Sexual Não Específica (302.70/F 52.9)
PROBLEMAS DIÁDICOS (CASAL)
“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é
forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de
fogo, labaredas divinas” (Cântico dos Cânticos, Salomão, Bíblia CNBB).
CASOS CLÍNICOS
CASO I (nomes fictícios):
João e Maria são um casal jovem, religiosos cristãos e envolvidos numa
intensa rotina de trabalho e família. João procura a terapia com uma queixa de
insatisfação na vida conjugal e familiar. Na anamnese inicial, João não
identifica de modo claro um problema especificamente sexual, tendo em vista
que sua relação é frequente e satisfatória para ambos. João e Maria estão
casados há sete anos e têm uma filha de seis anos, um menino de três e outra
menina de dois anos. Trabalham juntos numa empresa familiar que funciona no
mesmo ambiente residencial. Maria confirma também que a relação é
satisfatória, tudo funciona normal. Também segundo relato de ambos as
condições físicas são boas sem nenhuma situação sintomática ou médica que
observassem. A investigação é combinada num modelo de atendimentos
individuais. No decorrer das sessões, João revela sua condição de
homossexualidade desde a infância, a qual Maria conhece, mas que considera
resolvida pela fé e o casamento. João tem encontros fugazes semanais com
parceiros para sexos casuais, que a esposa não sabe. Maria, após várias
sessões, expõe o sofrimento de sua história de abusos sexuais na infância e
adolescência; passa a presentar sintomas de ansiedade.
CASO 2 (nomes fictícios):
Miguel é um jovem de vinte e seis anos, que procura a terapia junto com
Luana, sua esposa, a qual tomou a iniciativa e insistiu em vir. Ambos
inicialmente mostram-se um pouco inibidos, mas bastante próximos e em
seguida passam a expor diretamente o que lhes traz. A queixa é de que há
tempos Miguel sente dores e uma grande sensibilidade no pênis na relação
sexual, desde a penetração, fato que se repete e inibe sua sexualidade, sem
causa médica. Luana demonstra inibição e que não há nenhum problema com
sua sexualidade, que aliás tem bastante desejo e mostra-se interessada no
tratamento do esposo. Todavia, Miguel mostra-se ansioso e preocupado em
atender e satisfazer Luana. Relata que no começo do casamento conseguia
realizar o ato sexual, mas que, em dado momento começou a sentir dores
crescentes, que passaram a impedir a relação. Nas sessões seguintes Miguel
descreve o que sente como se fosse machucar Luana com a relação sexual, ao
que ela insiste em afirmar-lhe que não. Durante a exploração do sintoma,
Miguel relata que vem de uma família religiosa tradicional casal e que tem
ejaculação precoce, e a esposa confirma. Ambos se engajam no tratamento.
CASO 3 (nomes fictícios):
Fernando vem ao consultório juntamente com sua esposa Isabel e desde o
início apresenta-se muito ansioso, reiterando que há tempos quer vir à terapia,
a que Isabel sempre resistia. Ambos são religiosos cristãos desde solteiros. Ele
tem quarenta o nove anos e ela quarenta e seis e estão casados há vinte e dois
anos. Fernando quase não deixa Isabel falar, interrompendo-a contínua e
bruscamente, demostrando um forte poder de controle sobre ela, que espera
pacientemente a oportunidade de falar. Têm dois filhos já casados. Ele, de
origem alemã tradicional, vem de uma longa história de trabalhos e êxitos
empresariais, mas que após perdas no momento está passando por
dificuldades financeiras e novo trabalho; ela é funcionária de uma empresa há
mais de vinte anos. Ambos se engajam na proposta de terapia sexual. No
decorrer das sessões, Fernando revela muita energia física e vontade de sexo,
e queixa-se de que Isabel não tem desejo e não corresponde. Ela, de origem
cristã tradicional, após algum tempo e falando de sua dificuldade em estar ali
expondo sua intimidade relata que não teve satisfação sexual desde a
juventude, mas que mesmo assim gosta de fazer sexo com Fernando e quer
aprender a ajudá-lo.
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS COMUNS
(Manocci, cap.10, p.54s; Cavalcanti, cap.9, p.163s)
EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO:
• Sob sugestão de atenção corporal concentrada com fala
monótona relaxa-se cada grupos de músculos.
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA:
• Sob sugestão de imaginação, postura e olhos fechados,
conduz-se o pc pela vivência de um teatro imaginário e vai de
encontro ao que dá medo substituindo por imagem boa.
AUTOCONSCIÊNCIA CORPORAL:
• Sob um espelho, a pc treina sua auto-aceitação pela auto-
observação de vários ângulos, primeiro vestida depois nua,
com aproximações sucessivas até o auto-exame genital.
Exercício de intimidade, após o banho.
“O que gosto em mim?” “Se pudesse, o que mudaria?”
(TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS COMUNS)
PARADA DO PENSAMENTO:
• Estimula-se o pc a pensar na situação de ansiedade e depois dá-
se a ordem: “Pare!”. Stop-Start várias vezes. Crítica ao ideal.
• IDENTIFIFAÇÃO/CONFRONTAÇÃO CRENÇAS IRRACIONAI
TÉCNICAS TERAPÊUTICAS SEXUAIS COMUNS
EXERCÍCIOS DE KEGEL:
• Preconizados por Arnold Kegel, exercícios vaginais e
pélvicos para incontinência urinária, tonificação muscular,
irrigação sanguínea e sensorialidade, próprios para
anorgasmia, vaginismo e diminuição de desejo.
• a) Contração; b) Tremulação; c) Sucção; d) Expulsão
TREINO DE FANTASIA:
• Antes, conversa assertiva sobre permissão do imaginário
como elemento terapêutico cognitivo de excitação; depois,
criar fantasias de personagens , sem obrigação de revelar.
• Foco, descobrir, pelo tato, sutileza ou conversa, “proibidos” e
“secretos” de desejos e fantasias de adolescência.
• Sintonia, pode-se também a compartilhar as fantasias.
AUTOFOCAGEM CORPORAL:
• 1. Percepção corporal: após banho, autoviagem caricial do
próprio corpo, com privacidade, cremes e massagens,
exploração total do corpo, contornos e detalhes; perceber e
anotar sentimentos de culpa, nojo, desprezo, inibição.
• 2. Autofocagem genital: Técnica de Lo Pícolo e Lobitz, de
exploração genital com espelho, com toques e exerc Kegel
• 3. Dessensibilização masturbatória: treino tempo/ritmo
• Feminino: fantasia+platô+orgasmos (criação mental de
excitação rápida)
• Masculino: energia+ritmo+injaculação (segurar a ejaculação)
• 4. Lubrificação/dilatação vaginal: uso objetos/instr eróticos
• 5. Focagem das sensações: temporalizar-espacializar
TÉCNICAS DIÁDICAS:
• COITO NÃO EXIGENTE: INIBIÇÃO DESEJO, EJACUL PREMATURA
• mulher por cima controla a penetração, sem obrigação de orgasmo +
fantasia
• MANOBRA DA PONTE: ANORGASMIA, EJACUL PREMATURA
• Penetração com manuseio rítmico do clitóris + toque anal sensível
• STOP-START: EJACULAÇÃO PREMATURA
• Mulher por cima controla time/ritmo da penetração, parceiro avisa r
percepção do “limiar ejaculatório”, pára e recomeça, três ou várias vezes.
• SQUEEZE: EJACULAÇÃO PREMATURA
• Aviso do “limiar ejaculatório”, parceira retira o pênis da vagina, espera
/recomeça
• MODELAGEM MASTURBATÓRIA: ANORGASMIA, EJAC PREMATURA
• Compressão basilar (glande pênis); perineal (períneo) = EJACULAÇÃO
PREMATURA
• Integração kundalínica (parceiro na parceira); abraço sustentador do
pescoço, olhar fixo nos olhos, toques de sensibilização genital, manuseio do
clitóris.
• Massagem mútua, energização corporal e excitação de platô.
TRATAMENTOS MAIS COMUNS
1. DISTÚRBIOS DO DESEJO:
• MODELO QUADRIFÁSICO DA RESPOSTA SEXUAL (M&J e KAPLAN):
• Sedução - Desejo – Excitação/Platô – Orgasmo(s) – Repouso
• CLASSIFICAÇÃO:
• Primário: estrutural, nunca teve desejo sexual nenhum gênero (assexualidade?)
• Secundário: episódico, experiência normal c/ interrupção abruta (acidental)
• Natural: consequente, motivada por mudanças naturais nos ciclos vitais (fásico)
TRATAMENTO:
• Foco sensorial
• Erotização visual (uso de videos eróticos, sozinhos e juntos)
• Treino (e partilha) de fantasia (imaginação ativa)
• Autofocagem (autotoque) corporal e genital
• Condicionamento orgásmico (coito não exigente)
• Reestruturação cognitiva, esclarecimento, relaxamento
• Ansiolítico
2. DISTÚRBIOS DA EXCITAÇÃO:
• CAUSAS:
• Peri ou pós-menopausa (insuficiência estrogênica) ou castração cirúrgica
• Educação sexual distorcida, sentimento de culpa, rejeição à figura de
gênero, diminuição hormonal de antropausa, envelhecimento, etc.
• TRATAMENTO:
• Mesmas técnicas usadas na inibição do desejo
3. DISTÚRBIOS DO ORGASMO:
• QUESTÃO DO ORGASMO: natureza e cultura
• MASCULINO (ou PARCEIRO):
• Está ligado biológica e culturalmente à ereção e ejaculação
• Tem função biologica de descarga, e simbólica de potência viril
• Rítmo e tempo psicossomático organizados pela prática masturb
• Distúrbios ejaculatórios: precoce ou retardada
• Ansiedade de descarga e performance; relação viril mente-corpo
HOMEM TREINA SEGURAR O ORGASMO PARA A PARCEIRA
TRATAMENTO/TÉCNICAS:
•Foco Sensível I, treino sozinho pela masturbação, parar-e-recomeçar;
•Foco Sensível II, a parceira masturba até o “limiar ejaculatório”;
•Técnica: vagina parada, retirada do pênis, pressão no frênulo, recomeço;
•Espera de 15-30 segundos e repete por 3-5 vezes no rítmo do parceiro;
•Posições: penetração sem exigência, posição por cima, sem lubrificação,
sem fantasia, stop-start, squeeze, penetração lateral, etc.
HABILIDADE A SER APREENDIDA E USADA POR TODA A VIDA.
INIBIÇÃO EJACULATÓRIA (EJAC. RETARDADA):
CAUSAS/EFEITOS:
• Dificuldade de ejacular durante intercurso, concluir a relação de gozo.
• Poucas estatísticas, raras ocorrências na clínica sexual.
• Lowen: do intercurso normal de 3-20 minutos, excede até 60 minutos.
• Geralmente não considerado pelos homens; comum em artista pornô.
ETIOLOGIA MAIS COMUM ESTÁ NO DESENV. DA PERSONALIDADE.
TRATAMENTO/TÉCNICAS:
• Foco Sensível I, treino sozinho pela masturbação, início-sem-parar;
• Foco Sensível II, parceira masturba com “máxima estimulação”;
• Técnica: autoestimulação fantasia; estimulação física + fala erotizante;
masturbação contínua acelerada com fantasia, sozinho ou p/parceira.
• Ver fantasias, palavras, áreas e formas excitantes (estimulação anal);
HABILIDADE MENTAL E COMPORTAMENTAL APRENDIDA.
4. DISTÚRBIOS VAGINAIS – VAGINISMO E DISPANEUNIA:
VAGINISMO:
• Definição: Síndrome psicofisiológica (sintoma) de contração muscular
que impede parcial ou totalmente a penetração, com ou sem dor.
• Classificação: a) Primária: sempre ocorreu; b) Secundária: houve antes;
c) Situacional: episódica, relacionada a fator ou parceiro específico.
• Etiologia: educação sexual repressora; agressão/abuso; culpa religiosa;
dispareunia ou trauma de experiência anterior (primeira vez!); excessivo
sentimento de fragilidade; hostilidade à figura masculina; disfunção erétil;
homossexualidade não assumida; pós-traição conjugal ou prostituição.
• Diagnóstico: Relato próprio e do parceiro + Exame médico + autoexame
• Tratamento:
• Análise causas psicológicas e diádicas, Esclarecimento; Lubrificação
sensível; autotoque e carícia essencial consigo mesmo e com parceiro(a).
• Relaxamento, dessensibilização genital psicoterápica e com o parceiro.
• Aproximação sucessiva de abertura com dedos e instrumentos eróticos.
DISPAREUNIA:
• Definição: Dor durante ou após a penetração vaginal.
• Causas orgânicas: a) Vulvite: processo inflamatório da vulva; b) vaginite:
processo inflamatório da vagina; c) Inperfuração himenal: consistência do
hímen; d) Processo cicatriciais: pós-parto ou cirúrgicos; e) Processos
alérgicos: agentes químicos ou físicos; f) Bartholinite: Inflamação
Glândulas Bartholim; g) Estados hipoestrogênicos: vaginite atrófica ou
pós-menopausa; .h) Endometriose; i) Varizes vaginais; j) Ejac. Retardada
• Causas psicogênicas: - quadros fóbicos de gravidez, IST, AIDS, Câncer;
- dor diádica (fuga inconsciente da relação); - conflito de identidade ou
papel sexual; - repulsa à figura masculina; - autopunição.
• Tratamento:
• Identificação das causas psicológicas e diádicas. Esclarecer o normal.
• Relaxamento e dessensibilização genital psicoterápica e com o parceiro.
• Treino de aproximação sucessiva em terapia de casal.
• Introdução gradual de dedos e/ou falos eróticos de vários tamanhos.
5. DISTÚRBIOS DA EREÇÃO:
DISFUNÇÃO ERÉTIL:
Classificação: a) Primária: nunca teve ereção; b) Secundária: teve e
perdeu; c) Situacional: episódica ou relacionada a algo.
Causas: a) Orgânicas: arteriopatia, neuropatia, hormonais; b)
Psicogências: traumas, episódios,;c) Diádica: tipo de parceira.
Testes: - avaliação orgânica: observar ereção espontânea à noite ou
pela manhã; - Testes clínicos: fármaco-índuzido, arteriografia, exame
eletrofisiológico, hormonal etc.
Tratamento: - Medico-medicamentoso ou artificial; psicoterapia
analítico-comportamental, relaxamento e dessensibilização para
ansiedade, fantasia e treino assertivo pela masturbação.