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a biologia
Desde seu regresso em 1918, aos 24 anos, Bertha tornou-se uma defensora incansável
dos direitos das mulheres na Brasil.
Foi a segunda mulher brasileira a ingressar no serviço público, como bióloga do Museu
Nacional.
Além disso, Bertha atuou por quatro décadas como docente e pesquisadora do Museu
Nacional, no Rio de Janeiro.
Descobriu entre outras a Liolaremus Lutzae (lagartixa de praia), várias Hylas, entre
outras H. Squalirostris, e Perpusilla.
Um dos seus mais importantes trabalhos científicos foi o “Estudos sobre a Biologia
Floral da Mangífera Índica L”.
Além disso, publicou vários artigos sobre a coleção de Anfíbios Anuros do seu pai,
Adolpho Lutz.
Bem como organizou o primeiro herbário dele, num projeto financiado pelo recém
criado Conselho Nacional de Pesquisas (o atual CNPq).
Contribuições políticas
Além do legado científico, Bertha lutou incansavelmente por direitos para as mulheres.
Betha também fez parte uma comissão de juristas encarregada de elaborar o Código
Eleitoral, no governo provisório de Getúlio Vargas.
E também foi deputada federal (1936) na vaga deixada pelo deputado titular, Cândido
Pessoa, que falecera.
Como a maior parte das mulheres de sua época, Graziela Maciel Barroso foi educada
para ser dona de casa.
Aos 30 anos, no entanto, com os filhos já crescidos, Liberato perguntou à esposa se ela
gostaria de voltar a estudar, e passou a lhe ensinar botânica.
Graziela foi então trabalhar como estagiária no Jardim Botânico no Rio de Janeiro.
E foi a primeira mulher a fazer o concurso para ser naturalista do Jardim Botânico.
Passou em segundo lugar e a partir de 1946 trabalhou com seu marido em sistemática
botânica.
Produção científica
Dos quais dois foram publicados depois de sua aposentadoria compulsória em 1982.
Em sua homenagem, mais de 25 espécies vegetais identificadas nos últimos anos foram
batizadas com seu nome.
Foi eleita para a Academia Brasileira de Ciência e sua posse estava marcada para o dia 4
de junho de 2003, mas faleceu no dia 5 de maio daquele ano.
3) MARTA VANNUCCI (1921) – Bióloga
Nasceu
em Florença, Itália, em 1921.
E aos 25 anos, defendeu a sua tese de doutorado, sob a orientação do professor Ernest
Marcus, zoólogo de renome internacional.
Após a defesa da tese, foi trabalhar como assistente do prof. Marcus na cadeira de
zoologia da mesma escola.
Contribuições científicas
Como a instituição não dispunha de um barco grande para pesquisas em alto mar, o
professor Besnard concentrou as pesquisas nos mangues da região lagunar de Cananéia,
no estado de São Paulo.
E de 1972 a 1974 dirigiu um laboratório no México, retornando para a Índia para dirigir
um projeto de estudo de manguezais.
Contribuições científicas
Demonstrou que a doença de Chagas pode ser adquirida por transfusão sanguínea.
Foi inicialmente indicada como Professora Assistente (1965), mas rapidamente virou
Professora Associada (1968) e Professora Plena (1972).
Durante este período, Ruth fez uma grande descoberta, demonstrando em animais de
laboratório que era possível obter proteção contra o parasita causador da malária por
meio da irradiação do micróbio.
O mesmo periódico onde anos antes havia sido publicada a estrutura do DNA.
Esta descoberta gerou imenso entusiasmo e serviu de base para as pesquisas que
visavam desenvolver uma vacina contra a malária.
Ruth tem mais de 200 trabalhos publicados nas revistas mais conceituadas nacionais e
internacionais.
Sua carreira profissional iniciou-se em 1958 quando foi convidada para ingressar como
auxiliar de pesquisas no Departamento de Genética da UFRGS.
Além de uma brilhante carreira como bióloga, a doutora Helga também foi uma
incansável docente.
Trabalhou como Professora Visitante de 1992 até a sua morte em 2012, no Instituto de
Botânica de São Paulo.
A sua liderança consolidou uma dos mais fortes grupos de pesquisa em carboidratos de
plantas do Brasil.
Contribuição científica
Foi também uma das pesquisadoras pioneiras em estudos dos mecanismos de resposta
de defesa de plantas.
Conhecida como Dama de Ferro, sendo temida e respeitada por sua inteligência sagaz
e profundo senso crítico.
Os trabalhos publicados por ela e sua equipe serviram de base para uma geração de
cientistas que passaram o levar em consideração detalhes morfológicos refinados.
Inquieta, dedicada e com sede de saber, cursou também o curso de Geologia na mesma
instituição.
Com sua formação impecável tanto como anatomista quanto como geóloga, dedicou-se,
heroicamente, ao maior estudo já realizado no Brasil sobre as assembleias de madeiras
fósseis do Permiano da Bacia do Paraná.
Em 1993, após passar por concurso público, foi nomeada como Professora Adjunta de
Paleobotânica no Museu Nacional.
Contribuições científicas
Seu legado científico abrange trabalhos com fósseis paleozoicos, mesozoicos e alguns
quaternários.
E deixou também uma importante coleção, com mais de mil lâminas de madeiras
fósseis.
Filha do historiador Jaime Zuzarte Cortesão, aos 17 anos deixa Portugal, com a família,
em razão de perseguição política, pelo governo ditatorial daquele país.
Contribuições científicas
Foi também uma das criadoras do programa Globo Ecologia e da Ong ARCA.
Dotada de uma visão e uma postura sempre à frente do seu tempo, compreendeu e
difundiu a necessidade de preservação ecológica.
Por suas pesquisas sobre citogenética e adaptação do sistema genético do trigo aos
estresses, foi convidada para ingressar na recém-criada Embrapa Trigo, em 1975.
Contribuições científicas
Além de 10 de cevada, sendo que a primeira foi denominada BRS Mirene, em sua
homenagem.
Outras mulheres brasileiras importantes para a ciência, em outras áreas, podem ser
vistas aqui, num levantamento feito pelo CNPq.
https://pontobiologia.com.br/10-mulheres-da-biologia/?
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