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Nasceu em Tel Aviv (Israel), em 1947. Mudou-se com a família para a França durante a
infância, e finalmente para o Brasil, em 1955. Desde criança interessou-se por biologia. Em São
Paulo, cursou biologia na USP, onde teve o primeiro contato com genética humana.
Foi uma das responsáveis pelo mapeamento do gene responsável pela síndrome de Knobloch.
Geneticista de renome mundial, suas pesquisas tem como foco principal as doenças
neuromusculares (distrofias musculares, paraplegias espásticas, esclerose lateral amiotrófica).
No entanto, em 2015, abordada pelo diretor da FAPESP, seu time iniciou investigação sobre
microencefalia em bebês nascidos de mães infectadas com o vírus Zika.
Johanna Döbereiner
Nascida em Aussig, Checoslováquia. Em 1950, emigrou para o Brasil, onde começou a trabalhar
em Microbiologia do Solo.
Entre 1963 e 1969, Johanna iniciou um programa de pesquisas sobre os aspectos limitantes da
fixação biológica de nitrogênio (FBN) em leguminosas tropicais. O programa brasileiro de
melhoramento da soja, iniciado em 1964, foi influenciado pelos trabalhos de Johanna, tendo
representado, na época, uma quebra de paradigma. A técnica de cultivo sugerida por ela teve
grande impacto na cultura da soja nacional, o que representa uma economia anual de mais de
2 bilhões de dólares para o Brasil.
Marilda Sotomayor
Ajudou a divulgar e internacionalizar a teoria dos jogos no Brasil, realizando escolas na USP
com a presença de vários prêmios Nobel de Economia.
Com os físicos César Lattes e José Leite Lopes (com quem se casou sete anos depois),
participou da criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). No mesmo ano, passou a
ministrar aulas de geometria no curso de engenharia, no recém criado Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA).
Implantou o Projeto Fundão, que veio integrar o Sub-Programa de Educação para Ciência,
quando da criação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O
projeto está, desde 1996, até os dias de hoje sob a égide da professora Maria Laura.
Bertha Lutz
Nasceu em São Paulo, em 1894 e faleceu no Rio em 1976. Era filha do cientista e pioneiro da
Medicina Tropical, Adolfo Lutz.
Bertha tornou-se uma defensora incansável dos direitos da mulher. Suas idéias começaram a
ser divulgadas para a sociedade brasileira com a publicação de um artigo em resposta a um
colunista de um jornal carioca, segundo o qual os progressos femininos nos EUA e na Inglaterra
não exerciam grande influência na vida das mulheres brasileiras.
Suas linhas de pesquisa têm como foco a cardiologia crítica, a terapia intensiva
cirúrgica, a terapia intensiva no paciente oncológico e a cardio-oncologia. Mais
especificamente, têm ênfase em identificar fatores preditores de morbi-mortalidade em
cirurgia cardíaca, cardiotoxicidade em pacientes oncológicos e avaliar os marcadores de
resposta inflamatória em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca; estudar a profilaxia e
tratamento da cardiotoxicidade em pacientes oncológicos; avaliar o impacto de
estratégias distintas de transfusão de sanguínea na evolução dos pacientes críticos
clínicos e cirúrgicos. Recebeu o prêmio CAPES de melhor tese de doutorado e o prêmio
para mulheres na ciência concedido pela L’Oréal, Academia Brasileira de Ciências e
UNE
Bertha Lutz
Nasceu em São Paulo, em 1894 e faleceu no Rio em
1976. Era filha do cientista e pioneiro
da Medicina Tropical, Adolfo Lutz.
Estudou na Europa, onde tomou
contato com a explosiva campanha
sufragista inglesa. Em 1918, em
Paris, licenciou-se em Sciences na
Sorbonne e retornou para o Brasil.
Desde seu regresso, Bertha tornou-se
uma defensora incansável dos
direitos da mulher. Suas idéias
começaram a ser divulgadas para a
sociedade brasileira com a publicação
de um artigo em resposta a um
colunista de um jornal carioca,
segundo o qual os progressos
femininos nos EUA e na Inglaterra
não exerciam grande influência na
vida das mulheres brasileiras. Em sua
indignada resposta, publicada na
Revista da Semana, Bertha
convocava as mulheres brasileiras a
fundarem uma associação para lutar
por seus
Katie Bouman