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Instrução de Atividades Técnicas - Iat #01 - 2018-1602099012 - Corpo Tecnico CT - Mod
Instrução de Atividades Técnicas - Iat #01 - 2018-1602099012 - Corpo Tecnico CT - Mod
1ª Edição 2018
- As ações atribuídas ao CBMMG pela Lei Estadual n. 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá outras providências;
- A Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Estadual;
- O art. 29, caput e parágrafo único do Decreto Estadual n. 44.746/2008, atualizado pelo Decreto
Estadual n. 46.595/2014, que define os casos de designação de Corpo Técnico e estabelece a
autoridade apta a disciplinar seu funcionamento;
1 FINALIDADE
1.1 O presente documento tem por finalidade regular a organização, composição, competência
e funcionamento dos Corpos Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
em cumprimento ao artigo 29 do Decreto Estadual n. 44.746/2008, alterado pelo Decreto
Estadual n. 46.595/2014, que regulamenta a Lei Estadual n. 14.130/2001; ao art. 5º da
Resolução n. 664/2016 – CG, que dispõe sobre as definições, estrutura, organização e
atribuições da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e ao item 6.6.1 da Instrução Técnica n. 01/
8ª Edição – Procedimentos Administrativos.
IAT 01 – Regulamento de Corpo Técnico do CBMMG
1ª Edição 2018
2 DEFINIÇÕES
Situação na qual a medida de segurança, exigida em norma, não possui Instrução Técnica
específica ou, na sua falta, Norma técnica da ABNT que definam os critérios/parâmetros de
dimensionamento, instalação ou funcionamento.
Situações nas quais o risco de incêndio e pânico ultrapassa a capacidade das medidas de
segurança ou a tecnologia proposta para permitir a proteção da edificação e do público não é
prevista/exigida em Instrução Técnica ou Norma da ABNT.
2.2.1 Também são considerados casos especiais as situações nas quais é solicitada isenção
de medida de segurança por incompatibilidade ou inviabilidade desta em relação à natureza da
atividade praticada ou ao arranjo físico do local, desde que devidamente fundamentadas e desde
que se aplique medidas alternativas para mitigar o risco existente.
Situação na qual a Instrução Técnica e/ou a Norma da ABNT abordam a medida de segurança
sem apresentar os critérios/parâmetros de dimensionamento, instalação ou funcionamento, bem
como as especificidades de ocupação, leiaute, estrutura ou tecnologia da edificação.
3 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
3.1.1 Designar os CTs para emissão de parecer nos casos de ausência de normas, omissão
de regras gerais e específicas, casos especiais, impossibilidade técnica do cumprimento de
exigências, utilização de normas estrangeiras ou literaturas consagradas e nos casos previstos
nas Instruções Técnicas.
1 Definido no inciso XVI do art. 3º do Decreto Estadual n. 44.746/2008, alterado pelo Decreto Estadual n.
46.595/2014.
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3.1.2 Controlar as atividades dos CTs, produzindo os respectivos Boletins Técnicos, onde
serão divulgadas as decisões e soluções emitidas.
3.2.1 Enquanto houver tramitação de PSCIP impresso (físico), considerando o lapso temporal
decorrente da remessa da(s) pasta(s) à DAT e a necessidade de cumprimento dos prazos,
analisar a documentação da Unidade que será encaminhada à autoridade competente,
conferindo se existem elementos que permitam o estudo pelo CT, evitando, assim, a devolução
do pleito por inexistência de pressuposto necessário à deliberação.
3.3.1 Propor e revisar normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas
de risco, por meio de Instruções Técnicas.
3.3.3 Analisar e emitir parecer sobre os casos especiais na ausência, omissão de regras gerais
ou específicas e quando da utilização de normas internacionais ou literaturas consagradas.
3.3.4 Analisar e emitir parecer sobre as medidas de segurança contra incêndio e pânico a
serem exigidas em projetos de edificações e áreas de risco que não tenham ocupação ou seu
uso definidos na legislação de prevenção.
3.3.6 Analisar e emitir parecer sobre os casos de isenção de medidas de segurança contra
incêndio e pânico e os de impossibilidade técnica de execução dessas medidas.
3.4.5 Representar o CBMMG, junto a qualquer entidade ou órgão externo, assim como em
eventos de qualquer natureza, quando devidamente convocado pela autoridade competente.
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3.5 Membros do CT
3.5.3 Representar o CBMMG, junto a qualquer entidade ou órgão externo, assim como em
eventos de qualquer natureza, quando devidamente convocado pela autoridade competente.
4.1 O CT será nomeado com um número mínimo de três Oficiais, sendo o mais antigo o
presidente.
4.3.1 É impedido de atuar em CT o militar que tenha interesse direto ou indireto na matéria,
que esteja em litígio judicial ou administrativo com o interessado, seu cônjuge ou companheiro,
que esteja proibido por lei de fazê-lo ou cujo cônjuge, companheiro (a), ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade até o terceiro grau esteja em uma dessas situações.
4.3.2 Considera-se suspeito para atuar no CT o militar que seja amigo íntimo ou inimigo capital
do interessado na análise e parecer do CT, credor ou devedor da parte interessada, seu cônjuge
ou de parentes destes, em linha reta ou colateral até terceiro grau ou quando receber dádivas
em razão da nomeação do CT.
4.4.1 A qualquer tempo, a autoridade competente para a nomeação do CT poderá torná-la sem
efeito ou substituir seus membros, devendo fundamentar sua decisão. Caso haja impedimento,
suspeição ou outro motivo devidamente fundamentado, a autoridade deverá avaliar a
procedência das informações, competindo-lhe decidir sobre a permanência do membro no CT.
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5.1 Acionamento do CT
5.1.1 Nos casos de apoio à análise, vistoria ou recursos, o CT será acionado por solicitação
fundamentada do militar responsável pelo procedimento, mediante formalização à DAT, conforme
modelo de relatório contido no anexo B deste regulamento.
5.2 Designação do CT
5.2.1 O CT deverá ser designado por ato da autoridade competente, conforme modelo do
Anexo A deste regulamento.
5.2.2 Para as competências previstas nos itens 3.3.1 e 3.3.2, a autoridade competente deverá
designar um CT para cada caso a ser estudado.
5.2.3 Para as competências previstas nos itens 3.3.3 a 3.3.6, poderá ser designado CT fixo
para atuar durante prazo determinado, sendo permitida sua recondução.
5.2.4 A substituição de membros do CT, prevista no item 4.4.1, deverá ocorrer por designação
da autoridade competente.
5.3.1 O CT funcionará com a totalidade dos seus membros, devendo se reunir para estudo e
emissão de parecer sobre o tema sempre que convocado pelo Presidente.
5.4.1 A reunião será convocada pelo presidente mediante despacho, indicando pauta, horário
de início e participantes.
5.4.3 Os membros realizarão o estudo dos assuntos em quantas reuniões forem necessárias,
dentro do prazo estabelecido.
5.4.4 Fica facultado ao CT permitir a participação ou convocar para a sua reunião, de forma
presencial, o profissional (RT) responsável pelo PSCIP alvo da análise ou outro profissional que
possa auxiliar a avaliação técnica de assuntos constantes da sua pauta, bem como o
proprietário/responsável pelo uso da edificação.
5.5.1 O prazo para análise e estudo do Corpo Técnico, nos casos previstos nos itens 3.3.1 e
3.3.2 desta IAT, será definido pela autoridade que nomear o CT, conforme a complexidade de
cada caso, no ato de designação, indicando a possibilidade de prorrogação.
5.5.2 Nos casos elencados nos itens 3.3.3 a 3.3.6, o prazo será de 30 dias.
5.6 Parecer do CT
5.6.1 Quando acionado para se pronunciar sobre PSCIP em fase de análise, vistoria ou
recurso, o parecer do CT, devidamente homologado pelo Diretor de Atividades Técnicas, terá
caráter vinculante sobre a decisão da autoridade responsável pelo procedimento.
5.6.1.1 O parecer do CT vinculará apenas o objeto discutido pelo órgão colegiado, cabendo à
autoridade competente pelo procedimento a responsabilidade pelas decisões referentes aos
demais elementos do processo.
5.6.2 O parecer do CT deverá ser inserido na pasta do PSCIP para servir de instrumento de
consulta em análises futuras, garantindo o acesso às informações do processo pelo RT.
5.6.4 Na análise dos casos de ausência, omissão de regras gerais ou específicas ou quando
da utilização de normas internacionais ou literaturas consagradas; de análise sobre as medidas
de segurança contra incêndio e pânico a serem exigidas em projetos de edificações e áreas de
risco que não tenham ocupação ou seu uso definidos no Decreto 44.746/08; nos casos de
isenção de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico e nos de impossibilidade técnica de
execução destas, o CT avaliará as medidas mitigadoras apresentadas pelo RT, podendo propor
outras medidas, nos termos do §4º do art. 252 do Decreto Estadual n. 44.746/2008, quando
julgar necessário.
5.6.6 Nos casos em que o parecer do CT acatar parte das propostas contidas em Laudo
Técnico ou nos casos em que acatar a proposta mediante a adaptação ou ampliação dos
parâmetros das medidas mitigadoras sugeridas pelo RT, o pleito será considerado deferido
parcialmente, condicionado às adequações impostas pelo parecer.
5.6.7 Nos casos em que o parecer do CT não acate a proposta apresentada ou exija a
implantação de outras medidas mitigadoras não sugeridas pelo RT no Laudo Técnico, o pleito
será considerado indeferido.
2 Art. 25. As medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco são as constantes abaixo,
podendo ser adotadas, a critério do CBMMG, outras:
(...)
§ 4º A impossibilidade técnica de execução de uma medida de segurança contra incêndio e pânico não impede a exigência, por
parte do CBMMG, de outras de mesma natureza que possam reduzir a condição de risco, suprindo a ação protetora daquela
exigida.
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5.6.10 Caso o militar responsável pelo procedimento verifique inconsistência no parecer do CT,
poderá ser apresentada solicitação de esclarecimento à Diretoria de Atividades Técnicas.
6 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT), com argumentações técnicas e/ou justificativas
para solicitação de isenção de medidas;
c) Parecer emitido pelo órgão de preservação responsável pelo tombamento e/ou outros
documentos exigidos pela IT35, conforme o caso;
c) Norma ou literatura utilizada, em seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, por
meio de tradução juramentada;
7 TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS
7.1 A remessa do PSCIP para análise pelo CT deve obedecer ao previsto nas normas vigentes
e ser acompanhada de histórico onde o analista, vistoriador ou militar responsável pelo
procedimento relate minuciosamente a necessidade do encaminhamento, conforme modelo de
requerimento previsto no Anexo B deste regulamento, justificando e capitulando sua ação com
base nas Instruções Técnicas, Normas Brasileiras relacionadas ao assunto e outros documentos
emitidos pela DAT que esclareçam o fato.
7.1.1 O relatório de que trata o item anterior, também citado nas alíneas dos itens 6.1 a 6.5,
deverá ser inserido pelo analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento em campo
próprio do Infoscip, nos casos de PSCIP digital.
7.2 Nos casos de PSCIP impresso (físico), a unidade solicitante deverá conferir a
documentação exigida no item 6 deste regulamento antes da remessa ao CT, observado o
disposto no item 3.2.1. Nos casos de PSCIP digital, tal conferência caberá ao próprio analista,
vistoriador ou militar responsável pelo procedimento.
7.2.1 Não haverá a exigência de protocolo dos FATs previstos nas alíneas dos itens 6.1 a 6.5
para PSCIP digital, podendo a solicitação do RT ser anexada no Infoscip através de documento
equivalente ou resposta que exponha o pleito.
7.6 Recebida a documentação sem a avaliação do pleito, a unidade solicitante deverá cientificar
o analista ou vistoriador para o saneamento das irregularidades apontadas.
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8 PREVISÕES GERAIS
8.2 A DAT publicará boletins técnicos com os pareceres dos CTs para fins de divulgação dos
procedimentos adotados.
8.2.1 O parecer emitido por Corpo Técnico aplica-se exclusivamente ao caso avaliado, não
devendo ser utilizado como fundamentação para análise e vistoria de outros PSCIPs.
8.3 Nos locais sujeitos à utilização do Infoscip, o trâmite dos Corpos Técnicos deverá ocorrer
através do sistema, sem prejuízo das publicações necessárias, sendo que os PSCIP com
protocolo somente na forma impressa terão o trâmite de CT realizado de forma física.
8.4 As nomeações dos CTs deverão ser arquivadas em local próprio, devendo os pareceres
serem anexados ao respectivo processo.
8.6 Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor de Atividades Técnicas.
8.8 Esta Instrução de Atividades Técnicas entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO A.1
COMANDO GERAL
Posto/Graduação Nome
Encargo
Presidente
Membro
Membro
Membro
Suplente
Nome, Coronel BM
Comandante-Geral
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ANEXO A.2
Presidente
Membro
Membro
Suplente
Suplente
Nome, (Posto) BM
Diretor de Atividades Técnicas
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ANEXO B
(UNIDADE/FRAÇÃO BM)
RELATÓRIO
1. ORIGEM
2. CARACTERISTICAS
Trata-se de edificação com ocupação _____, área de _____ e altura de ___ m, sob
responsabilidade de _____. A edificação é existente, datada de _____ (OU) A construção foi
finalizada em _____, conforme documento _____ inserido no PSCIP.
3. LEGISLAÇÃO
O PSCIP nº _______ foi desenvolvido com base no Decreto _________, adotando-se, para a
definição das medidas de segurança, bem como para estabelecimento de seus parâmetros, as
Instruções Técnicas ______.
4. CONSIDERAÇÕES
- Descrever o histórico do processo apenas naquilo que for relevante para a análise do CT. (Não
é necessária a descrição completa da tramitação do PSCIP, mas somente o que for pertinente à
avaliação do pleito)
- Descrever os itens das normas que o RT alega impossibilidade técnica de atendimento (ou
descrever o caso especial; ou a necessidade de utilização de norma estrangeira; ou a omissão
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- Descrever quais são os fundamentos das impossibilidades técnicas alegadas pelo RT.
5. CONCLUSÃO
Ante ao exposto, encaminho, com fulcro no _______, o presente PSCIP para análise de Corpo
Técnico.
Cidade, de de 2018.
NOME, P/G
FUNÇÃO
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ANEXO C
2 SOLICITAÇÃO
5 ANÁLISE
5.1 (inserir a argumentação do RT, a análise feita pela comissão e suas conclusões).
6 PARECER
Belo Horizonte, de de .
Nome , (Posto) BM
Presidente
Nome, (Posto) BM Nome, (Posto) BM
Membro Membro
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ANEXO D
CONSIDERANDO QUE:
1. __________
2. __________
RESOLVE:
Cumpra-se.
________________________, (Posto) BM
ANEXO E
CONSIDERANDO QUE:
1. __________
2. __________
RESOLVE:
Cumpra-se.
________________________, (Posto) BM