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IAT 01 – Regulamento de Corpo Técnico do CBMMG

1ª Edição 2018

DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

INSTRUÇÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS – IAT Nº 01/2018

Dispõe sobre o Regulamento de Corpo


Técnico do CBMMG e define outros
procedimentos.

O CORONEL BM DIRETOR DE ATIVIDADES TÉCNICAS DO CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo parágrafo
único do art. 29 e pelo art.29-A do Decreto Estadual n. 44.746, de 29 de fevereiro de 2008; pelos
incisos I e IX do art. 5° da Resolução n. 664, de 29 de abril de 2016; e pela alínea “j” do inciso II
do art. 10 da Resolução n. 710, de 02 de março de 2017, considerando:

- As ações atribuídas ao CBMMG pela Lei Estadual n. 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá outras providências;

- A Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Estadual;

- O art. 29, caput e parágrafo único do Decreto Estadual n. 44.746/2008, atualizado pelo Decreto
Estadual n. 46.595/2014, que define os casos de designação de Corpo Técnico e estabelece a
autoridade apta a disciplinar seu funcionamento;

- O item 6.6 da Instrução Técnica n. 01/ 8ª Edição - Procedimentos Administrativos, que


prescreve diretrizes gerais ao funcionamento do Corpo Técnico;

- A necessidade de estabelecer procedimentos, orientações e parâmetros para a tramitação de


documentos referentes aos pleitos encaminhados para análise do Corpo Técnico, devido à
revogação das Circulares 04/2009 – DAT e Circular 09/2015 – DAT pela Portaria 31/2017;

RESOLVE baixar a seguinte Instrução de Atividades Técnicas:

1 FINALIDADE

1.1 O presente documento tem por finalidade regular a organização, composição, competência
e funcionamento dos Corpos Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
em cumprimento ao artigo 29 do Decreto Estadual n. 44.746/2008, alterado pelo Decreto
Estadual n. 46.595/2014, que regulamenta a Lei Estadual n. 14.130/2001; ao art. 5º da
Resolução n. 664/2016 – CG, que dispõe sobre as definições, estrutura, organização e
atribuições da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) e ao item 6.6.1 da Instrução Técnica n. 01/
8ª Edição – Procedimentos Administrativos.
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2 DEFINIÇÕES

2.1 Ausência de normas

Situação na qual a medida de segurança, exigida em norma, não possui Instrução Técnica
específica ou, na sua falta, Norma técnica da ABNT que definam os critérios/parâmetros de
dimensionamento, instalação ou funcionamento.

2.2 Casos especiais

Situações nas quais o risco de incêndio e pânico ultrapassa a capacidade das medidas de
segurança ou a tecnologia proposta para permitir a proteção da edificação e do público não é
prevista/exigida em Instrução Técnica ou Norma da ABNT.

2.2.1 Também são considerados casos especiais as situações nas quais é solicitada isenção
de medida de segurança por incompatibilidade ou inviabilidade desta em relação à natureza da
atividade praticada ou ao arranjo físico do local, desde que devidamente fundamentadas e desde
que se aplique medidas alternativas para mitigar o risco existente.

2.3 Corpo Técnico (CT) do CBMMG

Grupo1 de estudos formado por profissionais do CBMMG, no âmbito do Serviço de Segurança


Contra Incêndio e Pânico (SSCIP), tendo como objetivos propor normas de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, analisar, avaliar e emitir pareceres nos casos que necessitarem de soluções
técnicas complexas e apresentarem dúvidas quanto às exigências previstas no Decreto
Estadual n. 44.746/2008 e suas atualizações.

2.4 Omissão de regras gerais e específicas

Situação na qual a Instrução Técnica e/ou a Norma da ABNT abordam a medida de segurança
sem apresentar os critérios/parâmetros de dimensionamento, instalação ou funcionamento, bem
como as especificidades de ocupação, leiaute, estrutura ou tecnologia da edificação.

2.5 Impossibilidade técnica

Situação na qual, para o cumprimento das exigências de norma, é necessária a demolição,


modificação ou sobrecarga de elementos estruturais (vigas, lajes, pilares ou paredes estruturais),
que possa prejudicar a estabilidade ou o funcionamento da edificação.

2.6 Utilização de literaturas internacionais consagradas

Situação na qual o Responsável Técnico apresenta o dimensionamento de um sistema ou


medidas contra incêndio e pânico, com melhor nível de segurança ou na ausência de Instrução
Técnica ou Norma da ABNT, baseados em literaturas internacionais consagradas.

3 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES

3.1 Diretoria de Atividades Técnicas (DAT)

3.1.1 Designar os CTs para emissão de parecer nos casos de ausência de normas, omissão
de regras gerais e específicas, casos especiais, impossibilidade técnica do cumprimento de
exigências, utilização de normas estrangeiras ou literaturas consagradas e nos casos previstos
nas Instruções Técnicas.

1 Definido no inciso XVI do art. 3º do Decreto Estadual n. 44.746/2008, alterado pelo Decreto Estadual n.
46.595/2014.
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3.1.2 Controlar as atividades dos CTs, produzindo os respectivos Boletins Técnicos, onde
serão divulgadas as decisões e soluções emitidas.

3.1.3 Coordenar a elaboração de Instruções Técnicas, mediante designação de CT pelo


Comandante Geral, e de normas pertinentes ao funcionamento do Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico.

3.1.4 Homologar os pareceres dos Corpos Técnicos.

3.2 Centro de Atividades Técnicas (RMBH) e Companhias, Pelotões e Grupamentos de


Prevenção (Interior)

3.2.1 Enquanto houver tramitação de PSCIP impresso (físico), considerando o lapso temporal
decorrente da remessa da(s) pasta(s) à DAT e a necessidade de cumprimento dos prazos,
analisar a documentação da Unidade que será encaminhada à autoridade competente,
conferindo se existem elementos que permitam o estudo pelo CT, evitando, assim, a devolução
do pleito por inexistência de pressuposto necessário à deliberação.

3.2.2 Remeter o parecer do CT ao solicitante e informar o andamento da tramitação do PSCIP.

3.2.3 Realizar as diligências complementares, quando solicitadas pelo CT.

3.3 Corpos Técnicos designados

3.3.1 Propor e revisar normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas
de risco, por meio de Instruções Técnicas.

3.3.2 Assessorar o Comandante-Geral, por meio do Diretor de Atividades Técnicas, nos


processos administrativos de casos decorrentes da aplicação da referida legislação.

3.3.3 Analisar e emitir parecer sobre os casos especiais na ausência, omissão de regras gerais
ou específicas e quando da utilização de normas internacionais ou literaturas consagradas.

3.3.4 Analisar e emitir parecer sobre as medidas de segurança contra incêndio e pânico a
serem exigidas em projetos de edificações e áreas de risco que não tenham ocupação ou seu
uso definidos na legislação de prevenção.

3.3.5 Analisar e emitir parecer sobre a definição de exigências e parâmetros de medidas de


segurança, nos casos previstos nas Instruções Técnicas.

3.3.6 Analisar e emitir parecer sobre os casos de isenção de medidas de segurança contra
incêndio e pânico e os de impossibilidade técnica de execução dessas medidas.

3.4 Oficial designado como presidente do CT

3.4.1 Convocar os demais membros do CT e presidir as reuniões de trabalho.

3.4.2 Deliberar sobre a necessidade de realização de diligências à edificação ou área de risco.

3.4.3 Remeter a documentação elaborada à autoridade competente para deliberação e


tramitação.

3.4.4 Promover informação à autoridade competente nos casos de suspeição ou impedimento.

3.4.5 Representar o CBMMG, junto a qualquer entidade ou órgão externo, assim como em
eventos de qualquer natureza, quando devidamente convocado pela autoridade competente.
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3.4.6 Solicitar fundamentadamente à autoridade competente a prorrogação de prazo para


conclusão dos trabalhos do CT.

3.4.7 Outras atividades inerentes à sua função.

3.5 Membros do CT

3.5.1 Receber, conferir, analisar e emitir parecer fundamentado sobre a documentação do


PSCIP, redigindo os atos oficiais, conforme modelos anexos neste regulamento.

3.5.2 Comunicar ao Presidente do CT as irregularidades e situações de impedimento ou


suspeição, podendo ser responsabilizado disciplinarmente pela não comunicação do fato, sem
prejuízo às sanções civis e criminais cabíveis.

3.5.3 Representar o CBMMG, junto a qualquer entidade ou órgão externo, assim como em
eventos de qualquer natureza, quando devidamente convocado pela autoridade competente.

3.5.4 Outras atividades definidas pelo presidente do CT.

4 COMPOSIÇÃO DE CORPO TÉCNICO

4.1 O CT será nomeado com um número mínimo de três Oficiais, sendo o mais antigo o
presidente.

4.2 Habilitação para compor o CT

4.2.1 Comporão o CT os militares que se enquadrem nas seguintes situações:

a) Integrantes do Quadro de Oficiais Bombeiro Militar (QOBM);

b) Integrantes do Quadro de Oficiais Complementares Bombeiro Militar (QOCBM);

c) Militares da reserva (Oficiais) quando designados para o serviço ativo.

4.3 Impedimentos e suspeição

4.3.1 É impedido de atuar em CT o militar que tenha interesse direto ou indireto na matéria,
que esteja em litígio judicial ou administrativo com o interessado, seu cônjuge ou companheiro,
que esteja proibido por lei de fazê-lo ou cujo cônjuge, companheiro (a), ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade até o terceiro grau esteja em uma dessas situações.

4.3.2 Considera-se suspeito para atuar no CT o militar que seja amigo íntimo ou inimigo capital
do interessado na análise e parecer do CT, credor ou devedor da parte interessada, seu cônjuge
ou de parentes destes, em linha reta ou colateral até terceiro grau ou quando receber dádivas
em razão da nomeação do CT.

4.4 Substituição de membros

4.4.1 A qualquer tempo, a autoridade competente para a nomeação do CT poderá torná-la sem
efeito ou substituir seus membros, devendo fundamentar sua decisão. Caso haja impedimento,
suspeição ou outro motivo devidamente fundamentado, a autoridade deverá avaliar a
procedência das informações, competindo-lhe decidir sobre a permanência do membro no CT.
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5 FUNCIONAMENTO DO CORPO TÉCNICO

5.1 Acionamento do CT

5.1.1 Nos casos de apoio à análise, vistoria ou recursos, o CT será acionado por solicitação
fundamentada do militar responsável pelo procedimento, mediante formalização à DAT, conforme
modelo de relatório contido no anexo B deste regulamento.

Quando se tratar de Projeto Técnico Simplificado (PTS), o parecer de CT poderá ser


solicitado pelo Responsável Técnico.

5.1.2 Nos casos de elaboração e modificação de Instruções Técnicas relativas à Segurança


Contra Incêndio e Pânico, e nos casos de assessoria relacionada a processos administrativos
decorrentes da aplicação da referida legislação, por ato motivado da autoridade competente.

5.2 Designação do CT

5.2.1 O CT deverá ser designado por ato da autoridade competente, conforme modelo do
Anexo A deste regulamento.

5.2.2 Para as competências previstas nos itens 3.3.1 e 3.3.2, a autoridade competente deverá
designar um CT para cada caso a ser estudado.

5.2.3 Para as competências previstas nos itens 3.3.3 a 3.3.6, poderá ser designado CT fixo
para atuar durante prazo determinado, sendo permitida sua recondução.

5.2.4 A substituição de membros do CT, prevista no item 4.4.1, deverá ocorrer por designação
da autoridade competente.

5.3 Participação dos membros

5.3.1 O CT funcionará com a totalidade dos seus membros, devendo se reunir para estudo e
emissão de parecer sobre o tema sempre que convocado pelo Presidente.

5.3.2 O CT poderá funcionar em qualquer Unidade do CBMMG ou com membros de unidades


diversas, mediante nomeação das autoridades competentes, sendo que os membros poderão
recorrer a meios tecnológicos que facilitem a participação nas reuniões do CT como telefone,
vídeo conferência, internet e outros.

5.4 Reunião de trabalho do CT

5.4.1 A reunião será convocada pelo presidente mediante despacho, indicando pauta, horário
de início e participantes.

5.4.2 Na abertura da sessão, o Presidente do CT fará a leitura dos documentos necessários e


manifestações gerais.

5.4.3 Os membros realizarão o estudo dos assuntos em quantas reuniões forem necessárias,
dentro do prazo estabelecido.

5.4.4 Fica facultado ao CT permitir a participação ou convocar para a sua reunião, de forma
presencial, o profissional (RT) responsável pelo PSCIP alvo da análise ou outro profissional que
possa auxiliar a avaliação técnica de assuntos constantes da sua pauta, bem como o
proprietário/responsável pelo uso da edificação.

5.4.5 O parecer do CT será registrado em termo próprio, devidamente fundamentado, lido e


assinado por todos os membros, conforme Anexo C deste regulamento.
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5.5 Prazo para análise e estudo do CT

5.5.1 O prazo para análise e estudo do Corpo Técnico, nos casos previstos nos itens 3.3.1 e
3.3.2 desta IAT, será definido pela autoridade que nomear o CT, conforme a complexidade de
cada caso, no ato de designação, indicando a possibilidade de prorrogação.

5.5.1.1 A solicitação de prorrogação de prazo, devidamente fundamentada pelo presidente do


CT, será avaliada pela autoridade competente para a designação.

5.5.2 Nos casos elencados nos itens 3.3.3 a 3.3.6, o prazo será de 30 dias.

5.6 Parecer do CT

5.6.1 Quando acionado para se pronunciar sobre PSCIP em fase de análise, vistoria ou
recurso, o parecer do CT, devidamente homologado pelo Diretor de Atividades Técnicas, terá
caráter vinculante sobre a decisão da autoridade responsável pelo procedimento.

5.6.1.1 O parecer do CT vinculará apenas o objeto discutido pelo órgão colegiado, cabendo à
autoridade competente pelo procedimento a responsabilidade pelas decisões referentes aos
demais elementos do processo.

5.6.2 O parecer do CT deverá ser inserido na pasta do PSCIP para servir de instrumento de
consulta em análises futuras, garantindo o acesso às informações do processo pelo RT.

5.6.3 As fundamentações do parecer deverão, sempre que possível, se ater à Legislação de


Segurança Contra Incêndio e Pânico, Instruções Técnicas, Normas da ABNT, literaturas
internacionais consagradas ou norma estrangeira, exceto nos casos em que o RT citar norma
distinta ou nos casos em que não houver norma capaz de solucionar o pleito.

5.6.4 Na análise dos casos de ausência, omissão de regras gerais ou específicas ou quando
da utilização de normas internacionais ou literaturas consagradas; de análise sobre as medidas
de segurança contra incêndio e pânico a serem exigidas em projetos de edificações e áreas de
risco que não tenham ocupação ou seu uso definidos no Decreto 44.746/08; nos casos de
isenção de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico e nos de impossibilidade técnica de
execução destas, o CT avaliará as medidas mitigadoras apresentadas pelo RT, podendo propor
outras medidas, nos termos do §4º do art. 252 do Decreto Estadual n. 44.746/2008, quando
julgar necessário.

5.6.5 Será considerado deferido o pleito do RT quando o parecer de CT acatar integralmente


as medidas mitigadoras propostas em Laudo Técnico, sem a imposição de qualquer
condicionante.

5.6.6 Nos casos em que o parecer do CT acatar parte das propostas contidas em Laudo
Técnico ou nos casos em que acatar a proposta mediante a adaptação ou ampliação dos
parâmetros das medidas mitigadoras sugeridas pelo RT, o pleito será considerado deferido
parcialmente, condicionado às adequações impostas pelo parecer.

5.6.7 Nos casos em que o parecer do CT não acate a proposta apresentada ou exija a
implantação de outras medidas mitigadoras não sugeridas pelo RT no Laudo Técnico, o pleito
será considerado indeferido.

2 Art. 25. As medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco são as constantes abaixo,
podendo ser adotadas, a critério do CBMMG, outras:
(...)
§ 4º A impossibilidade técnica de execução de uma medida de segurança contra incêndio e pânico não impede a exigência, por
parte do CBMMG, de outras de mesma natureza que possam reduzir a condição de risco, suprindo a ação protetora daquela
exigida.
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5.6.8 Caberá ao analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento verificar as


medidas aceitas e/ou propostas pelo CT e notificar o RT quanto à adoção da deliberação contida
no parecer.

5.6.9 Quando o parecer de CT solicitado pelo analista/vistoriador servir de base para


notificação em análise/vistoria, o interessado poderá solicitar nova avaliação pelo CT, desde que
apresente novos argumentos técnicos que justifiquem tal solicitação, devendo apresentar novo
laudo técnico, se necessário.

5.6.10 Caso o militar responsável pelo procedimento verifique inconsistência no parecer do CT,
poderá ser apresentada solicitação de esclarecimento à Diretoria de Atividades Técnicas.

6 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

6.1 Ausência de normas e omissão de regras gerais e específicas

a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT), com argumentações técnicas;

b) Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP);

c) Relatório do analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento descrevendo o


histórico do processo de regularização e os pontos de conflito / ausência de normas / omissões
gerais e específicas identificados na análise/vistoria, conforme modelo do Anexo B.

6.2 Avaliação de impossibilidade técnica

a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT);

b) Laudo de Impossibilidade Técnica, com proposta de medidas mitigadoras;

c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica


(RRT);

d) Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP).

e) Relatório do analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento descrevendo o


histórico do processo de regularização e os pontos de conflito identificados na análise/vistoria,
conforme modelo do Anexo B.

6.3 Avaliação de casos especiais

a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT), com argumentações técnicas e/ou justificativas
para solicitação de isenção de medidas;

b) Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP);

c) Relatório do analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento descrevendo o


histórico do processo de regularização e os pontos de conflito identificados na análise/vistoria,
conforme modelo do Anexo B.

6.4 Avaliação de edificações pertencente ao patrimônio histórico

a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT), com argumentações técnicas;

b) Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), contemplando todas as


edificações pertencentes ao conjunto arquitetônico;
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c) Parecer emitido pelo órgão de preservação responsável pelo tombamento e/ou outros
documentos exigidos pela IT35, conforme o caso;

d) Relatório do analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento descrevendo o


histórico do processo de regularização e os pontos de conflito identificados na análise/vistoria,
conforme modelo do Anexo B.

6.5 Análise de utilização de normas internacionais ou literaturas consagradas

a) Formulário para Atendimento Técnico (FAT), com argumentações técnicas;

b) Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP);

c) Norma ou literatura utilizada, em seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, por
meio de tradução juramentada;

d) Relatório do analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento descrevendo o


histórico do processo de regularização e os pontos de conflito identificados na análise/vistoria,
conforme modelo do Anexo B.

7 TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS

7.1 A remessa do PSCIP para análise pelo CT deve obedecer ao previsto nas normas vigentes
e ser acompanhada de histórico onde o analista, vistoriador ou militar responsável pelo
procedimento relate minuciosamente a necessidade do encaminhamento, conforme modelo de
requerimento previsto no Anexo B deste regulamento, justificando e capitulando sua ação com
base nas Instruções Técnicas, Normas Brasileiras relacionadas ao assunto e outros documentos
emitidos pela DAT que esclareçam o fato.

7.1.1 O relatório de que trata o item anterior, também citado nas alíneas dos itens 6.1 a 6.5,
deverá ser inserido pelo analista, vistoriador ou militar responsável pelo procedimento em campo
próprio do Infoscip, nos casos de PSCIP digital.

7.2 Nos casos de PSCIP impresso (físico), a unidade solicitante deverá conferir a
documentação exigida no item 6 deste regulamento antes da remessa ao CT, observado o
disposto no item 3.2.1. Nos casos de PSCIP digital, tal conferência caberá ao próprio analista,
vistoriador ou militar responsável pelo procedimento.

7.2.1 Não haverá a exigência de protocolo dos FATs previstos nas alíneas dos itens 6.1 a 6.5
para PSCIP digital, podendo a solicitação do RT ser anexada no Infoscip através de documento
equivalente ou resposta que exponha o pleito.

7.3 De posse da documentação, o Presidente do CT avaliará os pressupostos necessários à


admissibilidade e, se atendidos, conhecerá a solicitação.

7.4 Conhecida a solicitação, o Presidente do CT adotará os procedimentos descritos no item 5.4


e, após avaliação do pleito, remeterá o parecer à unidade solicitante, devendo o militar
responsável pelo procedimento adotar o previsto no item 5.6.8.

7.5 Na ausência do(s) pressuposto(s) de admissibilidade, a solicitação de CT não será


conhecida, cabendo ao Presidente do CT a adoção de providências quanto ao encaminhamento
da documentação de volta à origem, esclarecendo os motivos que levaram à impossibilidade de
avaliação do pleito.

7.6 Recebida a documentação sem a avaliação do pleito, a unidade solicitante deverá cientificar
o analista ou vistoriador para o saneamento das irregularidades apontadas.
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7.7 Sanadas as irregularidades, o PSCIP será novamente encaminhado ao Corpo Técnico.

8 PREVISÕES GERAIS

8.1 A autoridade competente para homologar o parecer de CT poderá concluir a aprovação ou


liberação do PSCIP concomitantemente ao ato de homologação nos casos em que o objeto
contido no pleito, devidamente deferido, seja o único entrave ao prosseguimento do trâmite do
processo.

8.2 A DAT publicará boletins técnicos com os pareceres dos CTs para fins de divulgação dos
procedimentos adotados.

8.2.1 O parecer emitido por Corpo Técnico aplica-se exclusivamente ao caso avaliado, não
devendo ser utilizado como fundamentação para análise e vistoria de outros PSCIPs.

8.3 Nos locais sujeitos à utilização do Infoscip, o trâmite dos Corpos Técnicos deverá ocorrer
através do sistema, sem prejuízo das publicações necessárias, sendo que os PSCIP com
protocolo somente na forma impressa terão o trâmite de CT realizado de forma física.

8.4 As nomeações dos CTs deverão ser arquivadas em local próprio, devendo os pareceres
serem anexados ao respectivo processo.

8.5 As definições e recomendações neste regulamento revogam disposições contrárias


previstas em documentos anteriores emitidos pela Diretoria de Atividades Técnicas.

8.6 Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor de Atividades Técnicas.

8.7 Estão anexos a este regulamento os seguintes modelos de documento:

A.1 – Modelo de Ato de designação de CT (itens 3.3.1 e 3.3.2)

A.2 – Modelo de Ato de designação de CT (itens 3.3.3 a 3.3.6)

B – Modelo de Requerimento de análise por CT

C – Modelo de Parecer Técnico de CT

D – Modelo de Homologação de Parecer de CT

E – Modelo de Ato de substituição de membro de CT

8.8 Esta Instrução de Atividades Técnicas entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 16 de maio de 2018.

Tadeu do Espírito Santo, Coronel BM


Diretor de Atividades Técnicas
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ANEXO A.1

MODELO DE ATO DE DESIGNAÇÃO DE CT (ITENS 3.3.1 E 3.3.2)

COMANDO GERAL

NOMEAÇÃO DE CORPO TÉCNICO Nº ___/2018

O Coronel BM Comandante-Geral, no uso de suas atribuições previstas no § 5º do art. 25


do Decreto 44.746/08, resolve nomear o CT abaixo para propor IT sobre XXXX (ou propor
alteração da IT-XX) (ou emitir parecer sobre o Processo Administrativo XX/2018), no prazo de
dias.

Posto/Graduação Nome
Encargo
Presidente
Membro
Membro
Membro
Suplente

Belo Horizonte, de de 2018.

Nome, Coronel BM
Comandante-Geral
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ANEXO A.2

MODELO DE ATO DE DESIGNAÇÃO DE CT (ITENS 3.3.3 A 3.3.6)

DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

NOMEAÇÃO DE CORPO TÉCNICO Nº____/2018

O Coronel BM Diretor de Atividades Técnicas, no uso de suas atribuições legais


previstas no art. 29 do Decreto 44.746/08 c/c item 3.1.1 da IAT 01/2018, que disciplina o
funcionamento do Corpo Técnico do CBMMG, resolve nomear o CT abaixo para analisar os
casos de solicitação de impossibilidade técnica, de avaliação de casos especiais, de aplicação
de norma estrangeira, de definição de exigências e adaptações em edificações que compõem o
patrimônio cultural, de ausência ou omissão de norma e de demais casos previstos em
Instruções Técnicas, referente aos PSCIPs que aportarem nesta Diretoria no período de
DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA.

Posto/Graduação Nome Encargo

Presidente

Membro

Membro

Suplente
Suplente

Belo Horizonte, de de 2018.

Nome, (Posto) BM
Diretor de Atividades Técnicas
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ANEXO B

MODELO DE REQUERIMENTO DE ANÁLISE POR CT

(UNIDADE/FRAÇÃO BM)

RELATÓRIO

1. ORIGEM

Procedimento de análise do PSCIP nº _________ / Unidade BM

(Referenciar o PSCIP objeto da análise)

2. CARACTERISTICAS

Trata-se de edificação com ocupação _____, área de _____ e altura de ___ m, sob
responsabilidade de _____. A edificação é existente, datada de _____ (OU) A construção foi
finalizada em _____, conforme documento _____ inserido no PSCIP.

(Inserir as principais informações da edificação, como ocupação, área, altura, responsável


pelo uso, data de construção/existência, documento comprobatório utilizado e outras
necessárias ao caso)

3. LEGISLAÇÃO

O PSCIP nº _______ foi desenvolvido com base no Decreto _________, adotando-se, para a
definição das medidas de segurança, bem como para estabelecimento de seus parâmetros, as
Instruções Técnicas ______.

(Relatar as legislações utilizadas para a definição das exigências aplicáveis ao PSCIP e ao


pleito encaminhado a CT).

4. CONSIDERAÇÕES

- Descrever o histórico do processo apenas naquilo que for relevante para a análise do CT. (Não
é necessária a descrição completa da tramitação do PSCIP, mas somente o que for pertinente à
avaliação do pleito)

- Descrever os itens das normas que o RT alega impossibilidade técnica de atendimento (ou
descrever o caso especial; ou a necessidade de utilização de norma estrangeira; ou a omissão
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de regras gerais e específicas; ou a necessidade de parecer de CT conforme exigido por ITs,


etc).

- Descrever, de forma pormenorizada, a localização e a caracterização das irregularidades


presentes em planta que serão objetos da análise do CT.

- Descrever quais são os fundamentos das impossibilidades técnicas alegadas pelo RT.

- Descrever as medidas mitigadoras propostas.

- Descrever as impossibilidades de adaptação conforme a IT-40. (Caso o RT tenha apresentado


em Laudo adaptações que se enquadrem na IT-40, tais alegações não deverão ser remetidas a
CT, devendo ser avaliadas pelo analista/vistoriador, ou seja, deve ser remetido a CT apenas
aquilo que não se enquadrar na IT-40).

5. CONCLUSÃO

Ante ao exposto, encaminho, com fulcro no _______, o presente PSCIP para análise de Corpo
Técnico.

(Descrever o embasamento normativo que possibilita o encaminhamento do pleito ao CT).

Cidade, de de 2018.

NOME, P/G
FUNÇÃO
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ANEXO C

MODELO DE PARECER TÉCNICO DE CT

DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

PARECER DO CORPO TÉCNICO Nº _____/2018

1 DADOS CONSTANTES DO PSCIP


1.1 PSCIP: (Nº do PSCIP)
1.2 Endereço: (endereço constante no PSCIP)
1.3 Município:
1.4 Proprietário:
1.5 Responsável Técnico: (nome completo e CAU ou CREA)
1.6 Ocupação: (divisão de ocupação e descrição conforme projeto)
1.7 Área total:
1.8 Altura:

2 SOLICITAÇÃO

2.1 (inserir qual a solicitação do RT ou motivação para acionamento do CT).

3 REFERÊNCIAS LEGAIS E NORMATIVAS

3.1 (inserir todas as normas atinentes utilizadas para a análise do caso).

4 ARGUMENTAÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

4.1 (inserir resumo das argumentações apresentadas pelo RT e as medidas mitigadoras


propostas se for o caso).

5 ANÁLISE

5.1 (inserir a argumentação do RT, a análise feita pela comissão e suas conclusões).

6 PARECER

Os membros desse Corpo Técnico opinam pelo INDEFERIMENTO/DEFERIMENTO do pleito


(podendo ser total ou parcial com o devido esclarecimento e fundamentação); acrescentar as
deliberações do CT, caso haja).

Belo Horizonte, de de .

Nome , (Posto) BM
Presidente
Nome, (Posto) BM Nome, (Posto) BM
Membro Membro
IAT 01 – Regulamento de Corpo Técnico do CBMMG
1ª Edição 2018

ANEXO D

MODELO DE HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CT

DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

HOMOLOGAÇÃO DE PARECER DE CORPO TÉCNICO Nº XXXXX

O Coronel BM Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas


Gerais, fundamentado no art. 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico e no item 3.1.4 da Instrução de Atividades Técnicas 01/2018 – Regulamento
de Corpo Técnico, homologa o parecer de Corpo Técnico Nº ___/2018, referente ao pleito do
Responsável Técnico ________, CREA/CAU Nº _____, alusivo à solicitação de __________, da
edificação situada à Rua _____, nº ____, Bairro _____, cidade de ________, com PSCIP nº
________, emitindo a seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE:

1. __________

2. __________

RESOLVE:

HOMOLOGAR o parecer de CT, devendo o RT ____________ (inserir proposta ou


condicionante definida pela comissão, caso haja).

Cumpra-se.

Belo Horizonte, ____ de ____ de ____.

________________________, (Posto) BM

Diretor de Atividades Técnicas


IAT 01 – Regulamento de Corpo Técnico do CBMMG
1ª Edição 2018

ANEXO E

MODELO DE ATO DE SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DE CT

DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DO CORPO TÉCNICO Nº ____/2018

O Coronel Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas


Gerais, fundamentado no art. 29 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico e no item 4.4.1 da Instrução de Atividades Técnicas 01/2018 – Regulamento
de Corpo Técnico e:

CONSIDERANDO QUE:

1. __________

2. __________

RESOLVE:

Substituir o nº_____, (Posto) BM Nome______________________, pelo nº_____,


(Posto) BM Nome_______________, delegando-lhe, para esse fim, as atribuições contidas no
Ato de Nomeação de Corpo Técnico Nº ___/2018.

Cumpra-se.

Belo Horizonte, ____ de ____ de ____.

________________________, (Posto) BM

Diretor de Atividades Técnicas

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