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Acolhimento Institucional: Para que serve e quais são suas modalidades?

O acolhimento institucional é um dos serviços de Proteção Social Especial de


Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social. Seu principal
objetivo é promover o acolhimento de famílias ou indivíduos com vínculos
familiares rompidos ou fragilizados, de forma a garantir sua proteção integral.

Esse serviço é prestado em unidade inseridas na comunidade e deve


obrigatoriamente possuir características residenciais. Ou seja, ser um ambiente
acolhedor e com estrutura física adequada para atender às necessidades dos
usuários.

Além disso, essas unidades devem cumprir os requisitos previstos nos


regulamentos para a oferta do serviço de acolhimento, promovendo condições
de acessibilidade, higiene, salubridade, segurança e privacidade.

O serviço de acolhimento deve favorecer o convívio familiar e comunitário, a


utilização dos demais equipamentos e serviços disponíveis na comunidade
onde a unidade está localizada, e o mais importante de todos, deverá respeitar
os costumes, tradições e a diversidade como: as diferentes faixas etárias, os
arranjos familiares, religião, gênero, orientação sexual, raça ou etnia.

https://blog.gesuas.com.br/acolhimento-institucional/#:~:text=93%20do
%20ECA.,integridade%20f%C3%ADsica%20e%2Fou%20ps%C3%ADquica.

BLUMENAU - Secretaria de Desenvolvimento Social - SEMUDES

Missão: Integrar programas, projetos, serviços e subsídios voltados à proteção e defesa dos cidadãos,
garantindo a proteção social em seus diferentes níveis e complexidades.

https://www.blumenau.sc.gov.br/governo/secretaria-de-desenvolvimento-social/pagina/missao-semudes

projetos e programas
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

“A proteção social básica tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à
população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou
fragilização dos vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social.” (Política Nacional de Assistência
Social/2004).

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS


Também conhecido como Casa da Família, é a unidade pública estatal responsável pela oferta de
serviços continuados de proteção social básica. Oferece apoio às famílias e indivíduos na garantia de
seus direitos de cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária. É a porta de
entrada dos usuários à rede de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Programa de Atenção Integral à Família - PAIF
Desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Tem por perspectiva o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, a proteção social e a
prevenção de situações de risco, no território de abrangência do CRAS.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


É realizado em grupos, organizados a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas
aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com
famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.

Benefícios Eventuais
São benefícios da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de caráter suplementar e provisório,
prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento, calamidade pública e situações de
vulnerabilidade temporária.

Programa de Inclusão Produtiva - PIP


Tem como desafio promover alternativas de geração de renda através de um tripé:
1. Qualificação Profissional: promove capacitação profissional visando a inclusão no mercado de trabalho
e a promoção da autonomia.
2. Reinserção Profissional: serviço de informação, orientação e encaminhamento aos usuários da política,
quanto às possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
3. Grupos de Inclusão Produtiva (GIPs): objetiva organizar grupos de inclusão produtiva, gerando trabalho
e renda a trabalhadores organizados em cooperativas ou em associações, promovendo ações que
possibilitem a identificação e o desenvolvimento de possibilidades e habilidades que favoreçam a
autonomia pessoal, familiar e comunitária e o fortalecimento dos princípios do cooperativismo
autogestionário.

Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho - ACESSUAS/Trabalho


Busca a autonomia das famílias usuárias da Política de Assistência Social, por meio da articulação e da
mobilização à integração ao mundo do trabalho.

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec


Tem por objetivo ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

Cozinha Comunitária
Destinada a prestar apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social e que apresentam
insegurança alimentar, como no caso de crianças subnutridas, diabéticos, idosos e hipertensos. O foco da
Cozinha Comunitária não é apenas distribuir alimentos, mas servir como apoio para os inscritos no
programa de segurança alimentar da cidade. 

Banco de Alimentos
O espaço realiza a coleta, triagem e armazenamento dos alimentos que são distribuídos para as
entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e para programas sociais
desenvolvidos no município. 

ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

“São considerados serviços de média complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias e
indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos, familiar e comunitário, não foram rompidos.
Neste sentido, requerem maior estruturação técnico-operacional e atenção especializada e mais
individualizada e/ou de acompanhamento sistemático e monitorado.” (Política Nacional de Assistência
Social/2004).

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS I e II


Visa a articulação de serviços públicos de média complexidade vinculados diretamente ao Sistema Único
de Assistência Social (SUAS). Coordena e articula o atendimento de média complexidade da Rede
Socioassistencial e que compõe o sistema de garantia de direitos atendendo pessoas e famílias em
situação de risco com seus direitos violados, mas que ainda mantêm vínculos com sua família e
comunidade. Realiza também encaminhamentos aos níveis de proteção social básica e de proteção
social de média e de alta complexidade.
- Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade
Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).
- Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas famílias.
- Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos.
 

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua - Centro POP


Oferece atendimento à pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. Tem a
finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionados para o desenvolvimento de sociabilidades,
na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção
de novos projetos de vida.
- Serviço Especializado para pessoas em situação de rua
- Serviço Especializado em Abordagem Social

ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE

“Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que garantem proteção
integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se
encontram sem referência ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados ou já estando afastados
de seu núcleo familiar e/ou comunitário.” (Política Nacional de Assistência Social/2004).
 

Programa Abrigo Nossa Casa – Unidade I e II


Atendimento em regime de abrigamento a crianças e adolescentes com direitos ameaçados ou violados e
impossibilitados de permanecerem junto à família de origem.
-  Unidade  I: Para crianças de 0 a 12 anos
-  Unidade II: Adolescentes de 12 a 18 anos                                   

Programa Abrigo Municipal de Blumenau - AMBLU


Atendimento a pessoas adultas e/ou famílias em situação de abrigamento. Oferece moradia, alimentação
e higienização. Desenvolve ações de resgate de vínculos familiares e sociais. Grupos laboterapêuticos,
grupos de responsabilidade mútua e ações socioeducativas.

Programa Casa Abrigo para Mulheres - Abrigo Elisa


Destina-se ao abrigamento de mulheres e seus filhos em situação de violência doméstica e intrafamiliar,
garantindo a integridade física e psicológica das mulheres e de seus filhos menores em situação de risco,
oferecendo-lhes condições para o desenvolvimento de sua autonomia pessoal e social, bem como o
fortalecimento da autoestima.    

https://www.blumenau.sc.gov.br/governo/secretaria-de-desenvolvimento-social/pagina/
projetos-programas-semudes

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2022-2025


PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2022-2025 O Plano de Assistência Social de que
trata o artigo 30 da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, é um instrumento de
planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política Municipal de
Assistência Social – PMAS na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social – SUAS

OBJETIVO GERAL Aprimorar a execução da Política Nacional de Assistência Social no Município


de Blumenau, garantindo as seguranças socioassistenciais por meio da oferta qualificada de
serviços, programas e benefícios socioassistenciais às famílias em situação de vulnerabilidade e
risco social
https://www.blumenau.sc.gov.br/governo/secretaria-de-desenvolvimento-social/pagina/planos-
municipais-semudes
COBERTURA DA REDE SOCIOASSISTENCIAL A rede socioassistencial, segundo a Norma
Operacional Básica – NOB/SUAS/2005 é um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e
da sociedade que ofertam e operam serviços, programas, projetos e benefícios o que supõe a
articulação entre todas estas unidades de provisão de Proteção Social sob a hierarquia de
básica e especial e ainda por níveis de complexidade. O município de Blumenau está dividido
em 7 (sete) territórios de CRAS e 2 (dois) territórios de CREAS, compondo um conjunto
integrado de serviços, programas e benefícios, executados por equipamentos públicos e por
Organizações da Sociedade Civil – OSC’s.
1. Abrigo institucional

Este serviço é semelhante ao de uma residência e deve ser inserido


em áreas residenciais. Todavia, não podem ser identificado com
placas, a fim de evitar a estigmatização dos acolhidos. O abrigo
também deve promover o uso dos equipamentos e serviços
disponíveis na comunidade local aos usuários acolhidos.

a) Crianças e Adolescentes:

No caso de crianças e adolescentes, entre 0 e 18 anos, que estejam


em situação de risco pessoal e social, o acolhimento deve ser ofertado
seguindo as medidas de proteção do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), e as orientações técnicas do Serviço de
Acolhimento para Crianças e Adolescentes. É permitido no máximo 20
crianças e adolescentes em cada unidade.

O atendimento em abrigos ocorre por determinação do Poder


Judiciário e por requisição do Conselho Tutelar. Além disso, deverá
ser comunicado à autoridade competente conforme previsto no Art. 93
do ECA.

O acolhimento de crianças e adolescentes devem estar voltados para


a preservação e fortalecimento das relações familiares e comunitárias.
O afastamento da família deve ser uma medida excepcional, aplicada
apenas nas situações de grave risco à sua integridade física e/ou
psíquica.

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