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Guia Curso Básico de Desenho

Embarcações
. Lanchas
. Barcos
. Navios
e outros

DESCUBRA SEGREDOS E DICAS PARA


DESENHAR EMBARCAÇÕES FANTÁSTICAS!
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Guia Curso Básico de Desenho

Embarcações
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

G971

Guia curso básico de desenho embarcações --. 1. ed. - São


Paulo : On Line, 2016.
il.

ISBN 978-85-432-0257-0

1. Navios. 2. Barcos a vela. 3. Navegação. I. Título.


16-33943 CDD: 623.8
CDU: 623.8

17/06/2016 20/06/2016
PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon (redacao@editoraonline.com.br) • JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Andrea Calmon (MTB 47714) • EDITOR: Nome • REDATOR: Nome • ESTAGIÁRIA: Nome • COORDENADOR DE ARTE: Rubens Martim (diagramacao@
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Lucca • COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: PRODUÇÃO: Esa Studio de Artes • DIRETOR EDITORIAL: João Costa • ILUSTRAÇÕES: Bernardo Furnaletto •
DIAGRAMAÇÃO: Fausto Lopes • COLABORADORES: TEXTOS: Henrique Silvério • EDIÇÃO: Rosa Vitolo • Impresso na ÍNDIA• Distribuição no Brasil por DINAP
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Índice
A navegação ampliou o mundo.... 6 Centro perspectivo e projeção.. ... 20
Os Sumérios............................... 6 Paralelepípedo......................... 20
Os Egípcios. ................................ 6 Figuras sólidas......................... 21
Os Fenícios. ................................ 6 Desenho na caixa..................... 22

E o mundo ficou mais próximo..... 7 Luz e sombra e efeitos............ 25


Os Gregos................................... 7 Luz e sombra............................ 26
Os Escandinavos....................... 7 Exemplos da luz e sombra...... 26
Os Chineses. ............................... 7 Texturas.................................... 28
A era das descobertas.............. 7
Proporções, Construção............
Materiais.................................... 9 e Acessórios. . ............................ 31
Materiais Utilizados................ 10 Proporções dos barcos............ 32
Papéis........................................ 10 Estrutura. . ................................. 33
Lápis ......................................... 10 Âncora, quilha, leme e bolina. . ..... 34
Lapiseiras.................................. 10 Tipos de vela. . ........................... 36
Lápis de cor............................... 11 Vela quadrada ou redonda. . .... 36
Canetas.. .................................... 11
Vela ao terço. . ........................... 36
Marcadores............................... 11
Vela latina................................. 36
Tintas. . ....................................... 12
Vela houari. . .............................. 36
Pincéis....................................... 12
Tipos de embarcação .. ............ 38
Borracha .. ................................. 12
Bote a remo.............................. 38
Apontador e estiletes.............. 12
Barco pesqueiro....................... 38
Régua e gabaritos.................... 12
Exercícios básicos.................... 13 Navio porta containers........... 38
Lancha de passeio e pernoite.39
Figuras geométricas Lancha para a pesca................ 39
e Perspectiva............................ 15 Lancha de passeio.. .................. 39
Figuras geométricas................ 16 Construção por box.. ................40
Outras formas geométricas.... 16 Barco de pesca......................... 41
A perspectiva............................ 17 Navio cargueiro.. ...................... 42
Perspectiva oblíqua................. 18 Bote para lago.......................... 43
Perspectiva aérea.................... 19
Perspectiva a nível do chão.... 19 Passo-a-passo.......................... 45

5
Curiosidades

A NAVEGAÇÃO AMPLIOU O MUNDO


Por Henrique Silvério

F oi entre o final da Pré-História


e o início da Idade Antiga que
a navegação se iniciou. E, assim ,
as viagens marítimas expandiram
os limites do mundo conhecido
até então, iniciando pela mais an-
tiga civilização que já existiu.

Os Sumérios

O s sumérios habitavam a re-


gião da Mesopotâmia entre os
rios Tigre e Eufrates e já possuiam
pequenas embarcações feitas de
cana e peles de animais, (eram os
barcos de pele). Por serem feitos
com betume, eram à prova d’água.
E, por fim, os barcos que poderiam Divulgação foto: historialivre.com
ser uma espécie de balsa primiti- sima sexta dinastia dos faraós, que houve embarcações de to-
va - os barcos a remo - às vezes o faraó Necao II, que governou das as formas e dimensões no
utilizados para subir a correnteza, o país de 610 a 595 a.C., man- Antigo Egito, como por exemplo
eram puxados a partir de ambas dou fazer um canal que ligava os pequenos barcos individuais
as margens do rio tanto por pes- o braço oriental do Nilo ao mar feitos de hastes de papiro, que
soas como por força animal. de Juncos (depois denominado cada barqueiro fazia deslocar
de Vermelho). A quinta sobera- com uma vara que apoiava no
Os Egípcios na da XVIII dinastia Hatshepsut, fundo do rio. Há registros tam-
por volta do ano 1500 a.C., or- bém de grandes embarcações
P or volta de 2.600 a.C., nos
tempos de Seneferu, parece
que 40 barcos partiram do Egito
denou uma ambiciosa viagem
pelo mar Vermelho até à lendá-
de carga ou de passeio, cons-
truídos com madeira de acácia
ria terra de Punt, em busca das ou de cedro do Líbano, utiliza-
rumo ao Líbano e à Síria, com o
riquezas que talvez existissem. dos para viagens longas ou ex-
objetivo de trazer madeiras para
Registros históricos mostram pedições militares.
a construção. Durante a vigé-
Os Fenícios

O s fenícios foram um dos po-


vos a desenvolver e expandir
o sistema de navegação, por falta
de terras férteis como na Mesopo-
tâmia e Egito. Assim, eles foram
os mercadores e navegadores da
Antigüidade. As navegações do
povo fenício foram para além do
estreito de Gibraltar, chegando na
atual Inglaterra e ao mar do Norte.
Também podem ter contornado a
costa atlântica da África, em sen-
tido sul, e a ter acesso ao oceano
Índico e ao Mar Vermelho.

Divulgação foto: Wikimedia Commons Embarcação egípcia retratada em baixo relevo.

6
E O MUNDO FICOU MAIS PRÓXIMO
ou que a terra poderia acabar a
qualquer momento no meio do
oceano, o que faria os navios caí-
rem no nada. Assim, em 1492, o
genovês Cristóvão Colombo obte-
ve do rei espanhol três caravelas
com as quais deveria dar a volta
ao mundo e chegar às Índias. Po-
rém Colombo descobriu, pouco
depois, que ele não havia chegado
às Índias, mas sim que havia des-
coberto um novo continente. Foi
então que Portugal apressou-se a
garantir para si as vantagens des-
sa descoberta e, em 1494, assinou
com a Espanha o famoso Tratado
das Tordesilhas. Seis anos depois,
em 22 de Abril de 1.500, Pedro Al-
vares Cabral chegou oficialmente
Divulgação foto: PixaBay/cvmvet
em Pindorama, após a esquadra
pois podiam realizar eficientes que comandava se desviar da rota
Os Gregos manobras de ataque e fuga, as- traçada durante uma tempestade.

O termo Grécia Antiga é utiliza-


do para descrever o mundo
antigo grego e áreas próximas,
sim como podiam também nave-
gar em águas rasas, permitindo
que os vikings entrassem em ter-
A primeira viagem em torno da
terra foi realizada apenas em 1519
por Fernão de Magalhães e Se-
como; Chipre, Anatólia, sul da ra por meio de rios. bastião del Cano. Isso mostra que,
Itália, da França e costa do mar bem antes da internet, o mundo já
Egeu. Os gregos possuíam os Os Chineses se conectava.
trirremes, barcos com cerca de
Pesquisas indicam que uma
36 metros de comprimento e
grande esquadra chinesa fez
tripulação de mais de 150 rema-
uma viagem de exploração e
dores. Os triremes dispunham
comércio há seis séculos passa-
de velas quadradas e, eventual-
dos. A armada teria cruzado o
mente, podiam ser impelidos por
Mar da China e, talvez, chegado
uma vela redonda. Eram os es-
à América, mas isso é especu-
cravos que os impulsionavam a
lação. De certo mesmo sabe-se
remos. Durante as guerras com
que a frota era comandada pelo
a Pérsia, Atenas comandava so-
almirante Zheng he, que em-
zinha mais de 200 desses navios.
preendeu a primeira viagem em
5 de março de 1421, saindo do
Os Escandinavos porto de Tanggu.
Denominados de vikings, os es-
candinavos são notabilizados A Era das Descobertas
por seus navios de guerra, co-
nhecidos como drakar. Os vikings A busca por novas rotas marí-
os utilizavam para explorações e timas para aquisição de espe-
saques a outros povos, uma vez ciarias. levou os navegadores
que seus navios permitiam nave- europeus a desafiarem os me-
Divulgação foto: Wikimedia Commons
gar longas distâncias, possuíam dos de que os oceanos eram po-
vantagens tácticas em batalhas, voados por animais gigantescos

7
Materiais
Materiais

Materiais
utilizados

C omo em qualquer desenho,


devemos sempre ter o mate-
rial necessário para realizar um
Papéis
Existe grande variedade de tipos
bom trabalho. No desenho de
de papéis que podem ser utiliza-
barcos e outras naus, isso não
dos para o desenho de barcos,
é diferente, pois existem inú-
dentre eles os papéis lisos, semi-
meros tipos de materiais utili-
-rugosos, rugosos, texturizados
zados e adequados para atingir
e cartonados.
os efeitos desejados. Procure
O tamanhos que podem ser en-
iniciar com materiais básicos e
contrados e os mais utilizados são
essenciais como: papel, lápis,
o A3 (296 mm x 420 mm) e o A4
borracha, canetas, apontador
(210 mm x 296 mm). Assim como
e, depois, tintas.
as gramaturas que podem variar
de 75 a 240 g/m2.

Lápis
Nos lápis encontramos uma varie-
dade na dureza dos grafites que Lapiseiras
variam do 9h até o 9B:
• Duros: possuem a indicação “H”, Nas lapiseiras também encon-
abreviação da palavra “Hard”, usa- tramos uma variedade na dure-
dos para litografia. za dos grafites que, assim como
• Médios: lápis “HB” são “Hard/ os lápis, também variam do 9H
Brand”, que significa dureza mé- até o 9B. As lapiseiras geral-
dia, utiizados para esboço. mente apresentam pontas mais
• Macios: lápis “B” são “Brand” ou uniformes, devido suas espes-
“Black”, que significa macio ou pre- suras e, com isso, consegue-se
to,utilizados para arte final. fazer pequenos detalhes sem
precisar apontar constante-
mente como ocorre com o lápis.

10
Lápis de cor
Esse material permite ao artis-
ta infinitas possibilidades, além
de ser portátil, não tóxico e de
fácil manuseio.
Há três tipos básicos de lápis de
cor: os à base de cera, os à base
de óleo (conhecidos como giz de
cera) e lápis solúveis em água
(os aquareláveis).
Cada tipo têm sua própria carac-
terística e sempre é bom experi-
mentar o que mais agrada o artis-
ta para o trabalho desenvolvido.

Canetas
Há muitas variedades de canetas
no mercado, mas para desenhar
os esboços dos barcos utilizare-
mos as esferográficas, que pro-
porcionam traços contínuos e
linhas de velocidade. Possuindo
um traço limpo, as canetas nan-
quim apresentam diversas espes-
suras e pontas, que em algumas a
ponta é semiflexível, o que possi-
bilita um traço mais fino ou mais
grosso, de acordo com a pressão
e o efeito desejado.

Marcadores
Utilizados para preenchimentos
de cores de forma mais sólidas, ou
seja, com eles podemos fazer uma
mistura em que a tinta pode se
espalhar melhor e dar uma apa-
rência mais suave ao desenho. Há
diversas marcas e tipos no merca-
do, alguns com suas tintas à base
de água e outras de solventes..

11
Exercícios

Tintas Pincéis
A tinta nanquim é utilizada em Há diversos tipos de pincéis,
caneta nanquim recarregáveis e fabricados numa variedade de
também com pincéis para preen- tamanhos e indicados por núme-
chimentos de grandes áreas. A ros e séries, do 00 ao 18. Deno-
melhor tinta é aquela à prova minados de filetes, os 00 e 0 são
d’água, pois não borra ao aplicar os menores. Já o 18 é o maior.
outras técnicas. Também pode- Existem pincéis diferenciados
mos usar a guache ou tinta acrílica para funções específicas: aque-
branca para correções e detalhes. les fabricados com pêlos de ani-
mais (como a marta, boi, cavalo
e porco), os que são recomenda-
dos para pintura em papel, os de
pêlos sintéticos e os de cerdas.

Borracha
Existe uma grande variedade de
borrachas no mercado. As mais
indicadas são as brancas macias,
as plásticas e as maleáveis, com
formatos ergonômicos.

Réguas e gabaritos
Curva francesa: são réguas em
curvas sem centro definido. Em
muitos formatos e tamanhos. Fá-
ceis de usar, basta posicioná-las
sobre o desenho até achar a curva
que mais se assemelha com a que
você quer desenhar.
Gabaritos: existe uma grande va-
riedade de formas e tamanhos.
Muito utilizados para fazer dese-
nhos mais precisos com base em
figuras geométricas, como círcu-
los, elipses, quadrados e alguns
Apontadores e especiais para desenho.
estiletes
O apontador é ideal para uma
ponta mais técnica e permite fa-
zer um tipo de traço específico. Já
o estilete auxilia em afinar o gra-
fite como você desejar, que pode
ser para traços mais grossos e
escuros ou, então, muito finos e
claros, dependendo da necessida-
de do desenho.

12
Exercícios básicos
O s exercícios são importantes
para coordenação motora, trei-
nando a mão para fazer traços que
possam fluir. Com um lápis de cada
vez, 2B e HB, procure trabalhar rá-
pido as linhas paralelas na vertical
e manter o mesmo espaçamento
entre elas. Repita o exercício com
linhas horizontais e diagonais.

Procure repetir o exercício agora,


juntando todas as linhas; parale-
las, verticais, horizontais, diago-
nais à direita e esquerda. Varie os
tamanhos em longos ou curtos e
não apague as linhas: tente preen-
cher o espaço ao máximo.
Neste exercício vamos trabalhar
com várias elipses, procurando
começar de cima para baixo e de-
pois de baixo para cima, variando
também o tamanho, ou seja, co-
meçar menor e ir aumentando o
tamanho e, depois, o inverso.

Procure soltar o traço a fazer


exercícios variados de círculos,
buscando fazê-los próximos com
o mesmo tamanho, desenhando-
-os no sentido horário e anti-ho-
rário. Trabalhe também a variação
de tamanho da elipse, onde você
pode começar com uma mais
estreita e aumentar seu tama-
nho, como podemos observar no
exemplo ao lado. Utilize o braço
todo, não apenas a mão para con-
seguir bons efeitos.

13
Figuras
geométricas
e perspectiva
Figuras / Perspectiva

Figuras geométricas
O estudo e observação do de-
senho geométrico é impor-
tante, pois permite construir
figuras geométricas desenvolve
o senso de organização e ades-
tra o raciocínio.
O triângulo pode apresentar lados
de tamanhos diferentes.

vários desenhos com precisão. Temos abaixo algumas figuras es-


É uma base indispensável, con- senciais para desenhar diversos
siderando que sempre partimos tipos de objetos. Vamos praticar
de uma base geométrica para para ter um controle melhor das
iniciar um desenho. Estudar as formas geométricas.

O circulo e o quadrado têm a abaixo. Para fazer o círculo,


mesma proporção, ou seja, os une-se as arestas com linhas
quatro lados iguais, como po- curvas. Já o quadrado com tra-
demos observar nas figuras ços retilíneos.

O trapézio é uma figura que


varia entre um retângulo e
um triângulo.

Como variações temos as elipses e o retângulo, que apresentam


um dos lados maior que o outro.

Procure desenhar todas as figu-


ras para compreender melhor
sua construção.

Outras formas geométricas


Pentágono Hexágono Heptágono Octágono Decágono

16
A perspectiva
A noção de erspectiva é muito
importante ao desenhar bar-
cos, pois é utlizada para passar a
sempre ao nível dos olhos. Para
descobrir onde posiciona em seu
campo de visão, segure o lápis ho-
extremidades ou em qualque lu-
gar da linha do horizonte.
Linhas fugantes: Linhas de cons-
ideia de profundidade. Para fazê-la rizontalmente na altura dos olhos trução que convergem quando estão
é preciso achar: e imagine que ela se prolonga por em perspectiva. São responsáveis
Nível do olho: a altura a partir da suas extremidades. pelo efeito ilusório de três dimensões
qual o desenhista observa figuras Ponto de fuga: na linha do ho- no desenho e se unem à medida que
ou objetos. rizonte podemos achar pontos convergem para o ponto de fuga so-
Linha do horizonte: Linha que está onde a visão se foca. Pode ser nas bre a linha do horizonte.

Ponto de fuga 1 Linha do horizonte Ponto de fuga 2

Nível
do olho

Linhas fugantes Linhas fugantes

O ponto de vista geral- Em cada ângulo temos


mente é o ponto entre um ponto de vista di-
a linha do horizonte e ferente, relacionado
uma linha vertical ima- a todos os elementos
ginária que cruza esta citados que compõem
linha. Ou seja, o local a perspectiva.
para onde o observa-
dor está olhando.

Ponto de fuga

Ponto de fuga

17
Perspectiva

Perspectiva oblíqua
A perspectiva oblíqua é feita
com dois pontos de fuga
em sua representação. Quando
forma podemos fazer com que
o desenho fique com um visual
mais impactante.
temos um objeto bidimensional.
Nos exemplos superior e inferior
podemos ver o cubo em três di-
isto ocorre, o cubo, por exem- Observe então o exemplo abaixo mensões perfeitamente, em que
plo, fica com duas arestas volta- e veja o cubo que está próximo ao no objeto acima da linha do hori-
das para o observador e nesse meio da linha do horizonte: temos zonte vemos a parte de baixo e o
caso não temos linhas horizon- apenas a representação das late- mesmo objeto desenhado abaixo
tais. Para desenhar barcos, isso rais e não vemos nem a parte su- da linha do horizonte, vemos sua
é muito importante, pois dessa perior ou inferior e mesmo assim parte superior.

Linhas fugantes

Ponto de fuga 1 Ponto de fuga 2

Linha do horizonte

Linhas fugantes

18
Podemos posicionar diversos pon-
tos de fuga na linha do horizonte,
para gerar ângulos diferentes
para cada objeto desenhado.

Ponto de fuga 1 Ponto de fuga 2


Linha do horizonte

Perspectiva aérea Linhas fugantes

Utiliza-se três pontos de fuga para


representar a imagem de forma
tridimensional. Nesta perspectiva
dois pontos ficam na linha do ho-
rizonte e o terceiro é feito na ver- Perspectiva a nível
tical, abaixo da linha do horizonte.
Todas as linhas convergentes des- Ponto de
fuga 3
do chão
locam-se para os pontos de fuga,
ou seja, não temos linhas verticais Parte-se do mesmo principio da
e horizontais, todas são direciona- perspectiva aérea com três pontos
das para os pontos de fuga. de fuga. A diferença é que o tercei-
ro ponto é marcado acima da linha
do horizonte. Também não têm li-
nhas horizontais e verticais.

Linhas fugantes

Ponto de Ponto de
fuga 1 fuga 2

Linha do horizonte

19
Perspectiva

Centro perspectivo e projeção


E m perspectiva tudo se torna
menor quanto mais longe da
pessoa que está visualizando.
Vamos desenhar um quadrado
e note que, se desenharmos um
“X’, temos seu centro. Agora faça
uma linha na horizontal para
achar o meio.

Para projetar a linha vertical, tra-


ce uma linha do canto superior
esquerdo convergindo com a linha
horizontal do meio do quadrado e
prolongue até encontrar na linha
da base inferior, conforme a figu-
ra. Assim terá a projeção da linha.
Note no exemplo ao lado que é só
seguir o mesmo processo para ter
as projeções com as linhas fugan-
tes em perspectiva.

Paralelepípedo
É utilizado para dar forma ao bar-
co. Sua projeção segue o mesmo
processo dos quadrados, em que
a linha do centro é direcionada
para o ponto de fuga. O centro
perspectivo também é utilizado
para descobrir as divisões de uma
figura geométrica.

20
Figuras sólidas
U ma figura solida geométrica
é a que possui três dimen-
sões: latitude, longitude e alti-
tude. Ou melhor, altura, largu-
ra e comprimento. As figuras
sólidas geométricas são: cubo,
cones, prismas, pirâmides, cilin-
dros e esferas.

Veja que para construir a figura


sólida, partimos de uma geomé-
trica plana e, então, utiliza-se a
perspectiva para fazer as três di-
mensões ou volume na figura e
torná-la tridimensional.

Pratique e desenhe figuras sóli-


das. Isso o ajudará no domínio do
desenho de formas e a adquirir
bons resultados.

21
Perspectiva

Desenho na caixa

D epois de estudar a perspec-


tiva das figuras geométricas,
vamos partir desse mesmo princí-
pio para desenhar os barcos. Note
que o desenho ao lado lembra
uma caixa. Com base nela e, den-
tro dela, pode-se desenhar qual-
quer figura em perspectiva.

O desenho começa ao se deter-


minar a linha do horizonte. Mar-
que os pontos de fuga nas extre-
midades. Desenhe então a caixa e
comece a dar forma ao barco por
figuras geométricas.

Ainda utilizando figuras geomé-


Após detalhar todo o iate, apague
tricas e lineares, insira outros
as linhas desnecessárias para ob-
elementos pelos pontos de fuga
ter o resultado final.
como a cabine, casco e a grade.

22
Note que nessa perspectiva po-
demos ver a parte interna da
canoa por encontrar-se abaixo
da linha do horizonte.

Procure caprichar nos detalhes


da canoa para obter um acaba-
mento interessante. 

Observe neste exemplo que o na-


vio está localizado sobre a linha
do horizonte.

23
Luz e sombra
e efeitos
Luz e sombra

Luz e sombra
Sombra própria Luz direta

Luz refletida
Sombra projetada

A utilização da luz e sombra é


um recurso muito importan-
te para dar acabamento no de-
senho e torná-lo mais realista.
Existem dois tipos de luz e som-
bra: a luz natural, que provém
do sol; e a artificial, obtida por
lâmpadas, velas e outros meios.

Sombra própria e projetada.

A própria que vem diretamen-


te da emissão do foco de luz
sobre o corpo e permanece nele.
Já a projetada reflete o corpo
em um plano. A luz refletida ou
rebatida é a que passa por um
corpo, se projeta em um plano e
a ele retorna.

Exemplos da luz e sombra

26
Ao aplicar a luz e sombra sobre as
naus deve-se ficar atento ao volu-
me e tamanho do mesmo.
Observe os exemplos e procure
treinar cada um para entender
melhor as formas e volumes.

27
Efeitos

Texturas
H á vários tipos de texturas
que podem ser aplicadas aos
muitos tipos de barcos. Algumas
podem ser mais utilizadas pelo
tipo de acabamento padrão que
ocorre com as embarcações, de-
vido aos materiais utilizados.
Observe que é possível utilizar
texturas degradê ou hachuradas.

Preenchimentos em degradê re- Para efeitos de texturas de metais Para efeito mais de fosco preen-
presentam sombras e volumes. deve-se fazer áreas com fortes che-se o objeto de forma que não
Em algumas situações também contrastes de claro e escuro, com tenha tanto brilho e contrastes.
são utilizados para simular a va- variações de cinzas de forma mais Sua tonalidade é mais uniforme.
riação dos reflexos na pintura. evidente como no exemplo.

Procure fazer os exercícios de tex-


turas e aplicar degradês e também
tramas cruzadas, com hachuras. É
um bom recurso para demonstrar
as sombras e obter resultados in-
teressantes no desenho.

28
Observe as figuras e note que
foram utilizados alguns efeitos
citados, como as hachuras, em
diversas partes das embarcações,
criando volume e acabamento.

29
Proporções,
construção
e acessórios
Proporções

Proporções dos barcos


E xistem diversos tipos de em-
barcações no mercado, como
por exemplo a lancha, o iate, o
navio de cruzeiro, navio carguei-
ro, botes e canoas. As lanchas são
embarcações a motor, usadas para
lazer, pesca, mergulho ou serviço.
Os iates são embarcações com as
mesmas características das lan-
chas, porém com comprimentos
superiores. A motor ou a vela, são
utilizados em longas viagens.

Navio é uma grande embarcação


com convés e deque. Um navio
deve possuir tamanho para trans-
portar os seus próprios barcos,
como botes ou lanchas. Sua di-
mensões podem variar conforme o
serviço prestado.

Um navio transatlântico é um
navio de passageiros construído
para transportar pessoas de um
porto ao outro de forma regular. É
um navio de grandes dimensões,
com estrutura reforçada para su-
portar temporais.

Um navio mercante é básica- longo quase sempre tem à meia


mente um navio para transporte nau uma ponte que vai desde
de cargas como containers, car- a superestrutura até a proa. É
ga geral e combustível. Sua su- utilizado principalmente para o
perestrutura fica a ré. O convés transporte de petróleo.

32
Estrutura Pela quilha, a espinha dorsal de
um barco, se constroi a parte ine-
rente a todas embarcações - o
casco - que é feito por vigamentos.
O casco é dividido em três partes:
o Fundo é a parte mais baixa do
casco, onde se encontra a quilha.
O Costado é a lateral externa ou

corpo do barco. A parte interna é


denominada de Amurada. E o En-
colamento é o vigamento curva-
do que faz a junção entre o Fundo
e o Costado.

A estrutura de um casco de navio


constitui-se da ossada (ou esque-
leto) e do forro exterior chamado
de chapeamento nos navios metá-
licos, ou tabuado nos de madeira.
A parte da frente de uma embar-
cação é chamada de proa, o meio
é a meia nau e a parte de trás de
popa. A olhar para proa do barco o
lado direito é chamado de boreste
e o lado esquerdo de bombordo.
A parte mais extrema do navio,
a ponta mais à frente é o bico de
proa. Grinalda, referindo-se à par-
te superior do painel de popa. Já
o castelo de proa, ou simplesmen-
te castelo, é a superestrutura na
parte extrema da proa a ter seu
equivalente denominado de tom-
badilho, superestrutura na parte
extrema da popa.

33
Acessórios

Âncora, quilha, leme e bolina


N os primórdios da navegação,
uma pesada pedra amarra-
da a um cabo tinha a função do
passaram a utilizar âncoras de
madeira, com a mesma forma
das de hoje. Os escandinavos
tipos de âncoras foram criadas,
feitas de ferro com as mais va-
riadas formas. O principal objeti-
que hoje se denomina de âncora. criaram os cepos de chumbo. À vo da âncora é manter o centro de
Com o passar do tempo os fení- medida que os barcos ficaram gravidade e enterrar as patas no
cios, gregos, romanos e chineses maiores e mais pesados, novos fundo para uma fixação segura.

Anete

Cepo

Haste
Pata
Unha

Braço Braço

Cruz

A âncora Almirantado ou Ordinária é utilizada em Âncora Danforth é a mais comum para barcos de
todos os fundos, contudo seu formato é um grande passeio. É utilizada em fundos de areia, lama ou cas-
contratempo para as embarcações de recreio. calho e possui algumas partes móveis.

A âncora Garatéia é projetada para fundos de pedra


ou coral, uma vez que os ganchos se abrem com faci-
lidade quando o cabo for puxado.

A âncora Bruce precisa de um cabo três vezes maior Já a Arado possui capacidade de fixação superior a
que a profundidade para unhar mais forte o fundo. outros modelos, pois dificilmente se desgarra do fun-
do com mudanças do vento ou correnteza.

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A Quilha é uma peça forte da em-
barcação que se estende da proa
(frente) à popa (ré), na parte in-
ferior do barco. Nela se fixam as
peças curvas do costado.

O Leme é uma peça que controla


e mantém a direção das embar-
cações comandado pela roda do
leme ou timão, uma espécie de
volante dos barcos. Antigamente
o timão era de madeira, atualmen-
te são de klevar, mais leve.

Quilha

Leme Bolina

Bolina ou Patilhão é uma peça


na posição vertical submersa no
sentido longitudinal que impede o
barco de ir a deriva, ou seja, sem
rumo. Pode ser uma prancha de
madeira ou fibra de vidro dobrável
que pode ser erguida ou retirada.

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Tipos

Tipos de vela
T ambém denominadas de panos
no passado, as velas eram feitas
de algodão ou de canhâmo. No bar-
feitas de lâminas rígidas, às vezes
do mesmo junco do barco. Além
das velas aqui mostradas, há ainda
Vela Aúrica e Vela Bermudiana. Ve-
lame é o nome dado ao conjunto
das velas de uma embarcação do
co de juncos orientais, as velas eram as velas dos tipos: Vela de Espicha, tipo veleiro.

A Vela Quadrada ou Vela Redonda é o tipo de vela A chamada Vela ao Terço, pois toma 1/3 da altura
mais antiga da Europa, posto que era utilizada do total do mastro, com base na quadrada, começou a
Báltico ao Mediterrâneo nos navios mercantes e mili- melhorar os resultados da navegação à bolina quan-
tares. Caiu em desuso durante a primeira metade do do a verga passou de horizontal a quase vertical.
século XX com o fim dos grandes veleiros.

A Vela Latina é uma vela triangular que surgiu por volta A Vela Houari é uma evolução da Vela de Espicha na
de 200 a.C., cuja vantagem consiste em o navio poder qual esta se inclina ainda mais na vertical. Simples de
navegar contravento. As velas latinas, que geralmente instalar, permite aumentar a superfície da vela.
são triangulares, têm uma das suas faces adjacentes a
um mastro. Esta vela substituiu as velas quadradas.

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Um veleiro é uma embarcação pro- Mastro
pelida pelo vento sobre o velame
em um ou mais mastros e contro-
lado por cabos chamado cordoalha..
Note neste exemplo como as velas Verga sobre o
se encaixam ao mastro pelo sistema Juanete
de vergas que cruzam este mastro.

Verga de Juanete
Verga da Gávea Alta

Verga da Bai-
xa Gávea

Verga Maior

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Tipos

Tipos de embarcação
D e pequenas a grandes, as em-
barcações possuem utilidades
variadas que vão desde de recreio a
transportes de mercadorias.

Bote a remo
É uma embarcação de pequenas
dimensões que pode ser de ma-
deira, alumínio, borracha ou fibra
de vidro, movida a remo ou, em al-
guns casos, a vela. Em termos na-
vais, o bote pode ser carregado a
bordo de uma embarcação maior
como um navio.

Barco pesqueiro
A traineira é uma embarcação de
pesca movida a motor. Sua popa
é reta, apropriada para pesca com
rede. A traineira é utilizada tanto
no Brasil como em Portugal.

Navio porta
containers
Construídos em vários tamanhos,
são capazes de transportar cerca
de quatro mil contentores de car-
gas e levar até 12 tripulantes. São
providos de guias de encaixe para
os contentores até nos porões.

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Lancha de passeio
e pernoite
O objetivo é para passeios longos
e travessias marítimas, a oferecer
acomodações de moradia. Esta
embarcação oferece a opção de
“parelha” de motores para fazer um
passeio longo. E também possui
um gerador de energia para não
depender das baterias do barco.

Lancha para a
pesca
Existem lanchas de pesca cons-
truídas tanto em alumínio com fi-
bra de vidro. As menores com 25
pés utilizadas para pesca em rios
e lagoas. As maiores acima de 25
pés são construídas em fibra de
vidro, para pesca no mar.

Lancha de passeio
De pequeno porte este tipo de
lancha é utilizada para passeios
em rios, lagos, represas e no mar.
A lancha com até 23 pés pode ser
rebocada em carretas rodoviárias
engatada em um carro.

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Construção

Construção por box


A partir da perspectiva, cria-se
a forma geométrica similar ao
barco que será desenhado. Dentro
deste geométrico, denominado de
box ou caixa, trabalha-se os de-
talhes da embarcação escolhida
como referência.

Para este modelo de lancha, o box


está em posição da letra “T” inver-
tida e em perspectiva.

Procure desenhar a lancha de ma-


neira que ocupe todo o espaço do
box e não esqueça de encaixar
elementos e detalhes que carac-
terizam a embarcação.

Depois de ter feito toda a constru-


ção da lancha, apague as linhas
que não serão utilizadas. Depois
faça os efeitos necessários para
dar realismo ao desenho.

40
Barco de pesca
Procure trabalhar com o box em
posição da letra “T” invertida e
em perspectiva de forma similar
ao anterior.

Encaixe toda a estrutura do bar-


co dentro box. Procure manter o
ângulo para ter uma construção
coerente. Não deixe de desenhar
nenhum detalhe como a superes-
trutura que parece estar acima.

Não esqueça de apagar todas as


linhas desnecessárias. Agora fina-
lize o barco e insira texturas e bri-
lhos para definir o desenho.

41
Construção

Navio cargueiro
Ainda trabalhe com o box em po-
sição da letra “T” invertida e em
perspectiva, com dois pontos de
fuga para construção da forma.

Procure desenhar dentro do box


a superestrutura na forma de
um cubo. Da popa à proa uma
linha curvada em “S” marca o
convés. A quilha também é uma
linha em curva.

Agora apague as linhas desneces-


sárias e defina o desenho do na-
vio, colocando todos os detalhes
e acabamentos necessários para
essa caracterização.

42
Bote para lago
Agora é apenas um box em forma
retangular e em perspectiva, com
dois pontos de fuga.

Encaixe os elementos do bote


dentro do box. Note que, nesse
caso, mostramos tanto o costado
quanto a amurada. Este bote pos-
sui na proa uma grinalda.

Agora apague as linhas que não


serão mais usadas. Após defina a
aparência do bote com os efeitos
de texturas, luz e sombras.

43
Passo-a-passo
Passo-a-passo

1) Vamos desenhar as linhas que definem a forma geral do barco, con-


forme a imagem.

2) Agora trabalhe no detalhamento dos elementos que compõem


o barco.

3) Trabalhe no desenho as escotilhas no casco.

4) Com linhas simples, marque o pavesado ou balaustre do barco


na proa.

46
5) Agora coloque detalhes de acabamento do barco. Apague as linhas
desnecessárias. Reserve as àreas para luz e sombra.

6) Após inserir luz e sombra, faça as texturas e os contrastes da imagem


do barco. Para uma finalização diferente e um acabamento mais realis-
ta, utilize o Photoshop.

47
Passo-a-passo

1 2 3

1) Trace uma linha horizontal e a


divida em três partes iguais. Den-
tro desta marcação, dê a forma
geral ao barco.

2) Agora trabalhe os elementos


principais para definir as caracte-
rísticas do barco.

3) Mais elementos são coloca-


dos na figura, como as escoti-
lhas e as amuradas.

4) Apague as linhas que não serão


utilizadas no desenho. Comece a
delinear a figura do barco, sem
esquecer de definir melhor o pa-
rabrisa de acrílico. Reserve áreas
para luz e sombra.

48
5) Coloque os detalhes do deck e
continue a trabalhar luz, sombra,
textura e contrastes da figura.

6) A arte final pode ser feita com o


programa Photoshop.

49
Passo-a-passo

1 2 3

1) Trace uma linha horizontal, divi-


dida em três partes iguais e colo-
que dois pontos de fuga, por linha
de contorno. Inicie a construção
do barco por forma vazia.

2) Desenhe os elementos princi-


pais de modo a definir a estru-
tura do barco.

3) Acrescene outros elementos


para caracterizar a imagem.

4) Apague as linhas desnecessá-


rias do desenho. Defina a forma
do barco e depois reserve as àreas
para luz e sombras.

50
5) Siga trabalhando com os efeitos
de luz e sombra. Aplique as tex-
turas por hachuras e finalmente
o contraste entre as partes mais
claras e as mais escuras.

6) Para a arte final colorizada, tra-


balhe com o programa Photoshop.

51
Passo-a-passo

1 2 3

1) Em plano lateral mais simples faça uma linha horizontal, dividida em


três partes iguais. Em seguida, aplique a forma vazia do barco.

2) Delineie elementos como os vidros e inicie o esboço do desenho, con-


forme mostra a imagem.

3) Complete os detalhes da figura do barco, como o perfilado na parte


traseira do barco.

4) Agora apague as linhas de esboço, reforce os traços de contorno,


detalhe a imagem e reserve as áreas para luz e sombra.

52
5) Defina a figura do barco com texturas e contrastes de luz refletida e
sombras muito escuras.

6) Faça a ilustração digital por Photoshop e tenha um resultado mais


realista para o seu desenho.

53
Passo-a-passo

1 2 3

1) Esse desenho começa pela


divisão de uma linha horizontal
em três partes iguais. O cubo e
o triângulo fazem a forma vazia
da embarcação.

2) Uma figura cônica faz a estru-


tura acima da cabina do barco. Co-
mece a detalhar a figura.

3) Marque a forma dos elementos


como os vidros.

4) Para terminar o esboço, mar-


que a balustrada sobre a proa,
depois apague as linhas desneces-
sárias. Procure definir o desenho
ao reforçar as linhas de contorno.

54
5) Faça o acabamento da figura com
luz, sombra, textura e contraste.

6) Após fazer as marcações dos


efeitos de texturas e contraste que
servem de guia para a arte final, fi-
nalize o desenho no Photoshop.

55
Passo-a-passo

1 2 3

1) Desenhe a linha horizontal e a divida em três partes iguais. Desenhe a


forma do barco e demarque o contorno dentro das três divisões.

2) Desenhe as linhas da parte traseira passando a ideia de perspectiva


e para dar volume ao barco.

3) Utilize figuras geométricas para desenhar o motor do barco.

4) O barco possui motores em parelha. Dê forma ao banco e o


“spoiler”. Depois apague as linhas de construção e reserve as áreas
de luz e sombra.

56
5) Marque as luzes e as sombras. Em seguida aplique as texturas e o
contraste para fazer o aspecto do barco.

6) Tome a guia em desenho e escaneie a imagem. Em seguida trabalhe


com a colorização digital em Photoshop para finalizar.

57
Passo-a-passo

1) O desenho começa pela linha


horizontal e suas três divisões. O
barco possui uma forma elíptica
para passar a ideia de perspectiva.
1 2 3 A forma vazia do barco é feita por
linha de contorno.

2) Visto de cima, desenhe todos os


elementos da parte superior e da
frente da embarcação.

3) Comece a real forma ao barco


e coloque os elementos restantes
na figura.

4) Apague as linhas desnecessá-


rias, defina melhor a figura e re-
serve as áreas de luz e sombra.

58
5) Como guia para a arte final de-
fina as sombras, as texturas e os
efeitos de contrastes com a som-
bra mais escura e a luz rebatida.

6) Utilize o Photoshop para defi-


nir e trazer alguns efeitos diferen-
ciados em tons de branco, cinza e
preto. Então aplique cor.

59
Passo-a-passo

1 2 3

1) Dentro das três divisões marque a forma vazia de 2) Marque o mastro com uma vez e meia a medida
uma elipse para a estrutura do barco, que também do barco na altura.
será divido em três partes iguais e uma menor na
parte de trás em forma cônica.

3) Com dois triângulos marque as velas. 4) Apague as linhas do esboço e defina a forma geral
do barco a colocar todos elementos restantes. Então
marque os pontos de luz e sombra.

60
5) Faça, então, o acabamento a lápis com efeitos de
luz, sombra, texturas e contrastes.

6) O desenho se conclui com a ilustração digital feita


em Photoshop para um resultado mais realista.

61
Passo-a-passo

1) Desenhe uma forma ovoide com volume, transmi- 2) Sobre a figura desenhe outra forma elíptica para
tindo perspectiva ao desenho. começar a forma vazia do barco visto de cima.

3) Desenhe os detalhes como o vidro e a parte tra- 4) Apague as linhas de esboço, dê forma a figura e
seira do barco. complete os detalhes. Depois marque as àreas de luz.

62
5) Agora trabalhe os efeitos de brilhos,
texturas e contrastes no desenho.

6) A arte final e aplicação de cores é


feita no Photoshop, permitindo um
acabamento mais realista.

63
Passo-a-passo

1 2 3
1) Dentro de uma forma triangular
feita nas três divisões da linha ho-
rizontal, inicie o desenho do barco.

2) Comece a dar forma a figura do


barco a colocar os primeiros ele-
mentos básicos.

3) Faça os elementos vazados na


parte superior do barco, a deixar o
desenho linear.

4) Adicione mais três formas


triangulares para em seguida
determinar as àreas de luz, bri-
lho e sombra.

64
5) Procure fazer as marcações de
texturas e contraste para finalizar
o desenho a lápis.

6) Com o Photoshop se chega a


um resultado final diferenciado
devido aos recursos que o pro-
grama propicia.

65
Passo-a-passo

1 2 3

1) Pelas três divisões da linha horizontal, desenhe a forma geométrica


da elipse para a forma vazia do barco, visto de cima.

2) Agora faça as marcações dos elementos do barco como plano.

3) Desenhe as marcações dos elementos sobre a forma do barco.

4) Marque as áreas de luz e sombra e detalhe o barco a deixá-lo próxi-


mo ao desenho realista.

66
5) Defina o barco reforçando as linhas de contorno. Procure fazer as
marcações de luz, sombra, textura e contraste.

6) Ao utilizar o Photoshop se chega a um resultado final diferente, uma


vez que é possível fazer efeitos de sombras mais marcados no barco.

67
Passo-a-passo

1) A forma vazia deste barco lem-


bra muito uma pena.

2) Faça as linhas interna para pri-


meiras marcações da aparência
do barco.

3) Uma vela triangular é marcada


sobre o formato do barco.

4) Sem as linhas de construção,


marque mais dois triângulos e de-
fina a forma do barco.

68
5) Os efeitos de luz e sombra pas-
sam o aspecto realista do barco.
Texturas e contrastes comple-
mentam esta aparência.

6) Por meio de Photoshop, se-


guindo a referência feita a lápis,
marque as sombras mais escu-
ras entre as próprias e projeta-
das do barco. Complemente com
efeitos de cinzas.

69
Passo-a-passo

1) Por forma vazia com um geo-


métrico inicie o esboço do barco.

2) Agora faça as marcações das


principais formas e elementos da
figura do barco.

3) Defina o desenho colocando to-


dos os detalhes necessários.

4) Uma vez delineado o desenho


comece a marcação de luz e som-
bra conforme a direção do foco de
luz emitido.

70
5) Degradês, chapados e hachuras
fazem respectivamente a luz, os
contrastes e as texturas da figura.

6) A arte final mais detalhada e


realista é feita no Photoshop.

71
Passo-a-passo

1 2 3

1) Para a vista lateral do iate note a volta do processo de construção do


desenho pela divisão em três partes da linha horizontal. A forma vazia é
marcada em traços irregulares de contorno.

2) As primeiras formas começam a ser marcadas na figura do iate, como


os decks, convés e os andares.

3) Pequenos retângulos marcam o desenho dos hidrofólios, a quilha e


o leme do barco.

4) Marque as antenas e faça os detalhes do barco.

72
5) Procure fazer algumas marcações de sombra, textura e contraste
para finalizar. Atenção a todos os detalhes da referência.

6) Com o Photoshop se chega a um resultado final realista e com qualidade.

73
Passo-a-passo

1) Inicie o desenho com a forma


vazia triangular, depois crie a for-
ma que pareça a letra “U”, deixan-
do o desenho cheio.

2) Detalhes são acrescidos a


imagem do bote para o primei-
ro aspecto.

3) Desenhe a marcação dos ban-


cos acima do convés.

4) Apague as linhas desnecessárias.


Reforce as linhas de contorno para de-
finir a imagem principal do bote.

74
5) Procure então fazer as luzes,
sombras, texturas e contraste so-
bre o desenho.

6) Utilize o Photoshop para che-


gar a um resultado final diferen-
ciado e com mais efeitos.

75
Passo-a-passo

1) Uma forma de meia lua inicia o


processo de desenho do barco.

2) Duas hastes com a medida do barco.


são marcadas levemente inclinadas.

3) As velas possuem formas qua-


dradas e triangular e isto já come-
ça a dar a forma geral do barco.

4) Agora faça as marcações de


mais detalhes. Apague as linhas
desnecessárias ao desenho e re-
force as linhas de contorno.

76
5) Após definir o aspecto ge-
ral do barco, coloque os efei-
tos no desenho.

6) A finalização é feita no Photo-


shop que permite a utilização de
mais recursos.

77
Passo-a-passo

1) A forma geométrica principal é


a elíptica.

2) Com a forma vazia pronta, ini-


cia-se o processo de detalhamen-
to da figura.

3) Uma haste vertical é feita para


marcação do mastro do barco.

4) Dois triângulos fazem as velas.


Abaixo marca-se a bolina. Em se-
guida apague as linhas desneces-
sárias e marque os pontos de luz
e sombra.

78
5) Finalize o desenho refor-
çando as linhas de contorno e
aplique algumas hachuras para
criar a profundidade.

6) No Photoshop, faça a coloriza-


ção e aplique efeitos interessantes
para o acabamento.

79
Passo-a-passo

1) Uma estreita e longa forma retangular começa o desenho do navio.

2) Faça alguns contornos na forma vazia deste navio.

3) Desenhe algumas formas cubóides para a superestrutura do navio.

4) Complemente os elementos e detalhe a figura. Então faça marcação


das àreas de luz e sombras.

80
5) Reforce as linhas do navio e algumas linhas a representar as sombras
para dar contraste ao desenho.

6) Utilize o Photoshop para ter efeitos diferenciados na arte final.

81
Passo-a-passo

1) Inicie o desenho com uma


forma geométrica de parale-
lepípedo em perspectiva. En-
tão, como um entalhe, crie um
rebaixo no geométrico.

2) Deixe a popa em forma de um


cubo e proa arredondada.

3) Sobre o cubo desenhe outra


estrutura em cubo e a forma da
frente é em “T”. ´Depois apague as
linhas extras do desenho.

4) Defina a forma final da embar-


cação ao colocar os detalhes res-
tantes e, em seguida, marque as
àreas de luz e sombra.

82
5) Marque as sombras próprias e
projetadas assim como as textu-
ras por hachuras e os contrastes
entre os claros e os escuros.

6) Após fazer os contrastes utilize


o Photoshop para dar efeitos dife-
renciados à ilustração.

83
Passo-a-passo

1) Dentro da forma geométrica (paralelepípedo) em perspectiva faça o


esboço da figura da embarcação.

2) Trabalhe a imagem dentro do geométrico a “esculpir” a forma e o volume.

3) Sobre o convés vários cubos são desenhados para representar a ideia


de carga em compartimentos.

4) Apague as linhas de esboço, reforce as linhas de contorno e marque


as àreas de luz e sombra.

84
5) Faça as texturas por hachuras e os contrastes para melhor definir a
imagem da embarcação.

6) Agora utilize o Photoshop para colorizar e dar bons efeitos à arte final.

85
Passo-a-passo

1) O primeiro esboço possui uma


forma cônica. Dentro da forma va-
zia marque a posição da escotilha
na popa e o vidro no casco.

2) Ao redor da embarcação dese-


nhe a forma de um convés.

3) Faça detalhes na escotilha do


mini submarino e no vidro.

4) Siga a referência e insira deta-


lhes na imagem. Apague as linhas
de construção. Após reservar as
àreas de luz e sombra, aplique as
hachuras para melhor definir o
desenho do mini submarino.

86
5) Determinado os volumes, faça
então as texturas e os contrastes
para o desenho final a lápis.

6) A ilustração final é obtida por


meio do Photoshop, trazendo
mais efeitos à pintura.

87
Passo-a-passo

1) Inicie o desenho por linhas de


eixos e estabeleça medidas iguais
para as extremidades. Por figuras
geometricas crie o esboço da nave.

2) Defina a imagem a marcar o vi-


dro da lancha de competição.

3) Agora desenhe os detalhes da


lancha e defina sua forma final.

4) Exclua as linhas de esboço, por


reservas de àrea faça as marca-
ções de luz e sombra no desenho.

88
5) Após definir forma e volume,
marque as texturas e os contrastes
como guia para a ilustração digital.

6) Para os efeitos diferenciados na


pintura utilize o Photoshop.

89
Passo-a-passo

1) Para o aerobarco trabalhe a for-


ma vazia de um cone como base
do esboço. Comece a trabalhar os
primeiros volumes.

2) Marque os elementos como ban-


cos e o compartimento das hélices.

3) Por dois cilindros desenhe


os motores onde se localizam
as hélices. Trabalhe toda a proa
do aerobarco.

4) Apague as linhas de esboço e tra-


balhe a forma e o volume com ha-
churas e por meio de luz e sombras.

90
5) Para melhor caracterização do
aerobarco aplique as texturas,
mesmo que por hachuras, e em
seguida dê contraste.

6) Para dar profundidade ao dese-


nho e aplicar efeitos realistas, faça
a colorização com o Photoshop.

91
Passo-a-passo

1) Uma forma piramidal é utilizada


para esboçar a figura da embarca-
ção. Ainda nesta fase, faça as pri-
meiras linhas de contorno.

2) Acrescente mais elementos e


detalhes da embarcação.

3) Trabalhe cada elemento em se-


parado e lhe dê a justa forma e os
primeiros volumes. Então apague
as linhas de construção.

4) Pela luz e sombra comece a tra-


balhar os volumes para deixar de
ser plano e passar a sólido.

92
5) Agora que a embarcação tem
volume tridimensional, trabalhe as
texturas de metal, plástico e vidro.
Depois os contrastes de claro e es-
curo, fazendo a arte final com lápis.

6) Faça a colorização no Pho-


toshop e aplique efeitos interes-
santes ao mini submarino.

93
Passo-a-passo

1) A figura de base é o plano retangular. Dentro 2) Internamente, como se fosse “vazar” a forma vazia,
dele, como se fosse a letra “H”, trace a forma vazia comece a dar aspecto de veiculo ao aerobarco.
da embarcação.

3) Defina melhor o desenho ao criar a forma de uma 4) Desenhe a parte do vidro, apague as linhas de
ampola para a parte principal do desenho. esboço e comece a definir a figura pela marcação da
luz e da sombras.

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5) Assim que as formas, volumes, texturas e con-
trastes estiverem definidos, o desenho está con-
cluido em arte final.

6) Finalizado o desenho a lápis, escaneie a imagem


e, com o Photoshop, se chega ao resultado final com
efeitos interessantes de colorização.

95
Passo-a-passo

1) Com o formato retangular e


1 2 3
por meio da divisão em três par-
tes iguais de uma linha horizontal,
faça a forma vazia do barco. Um
pouco acima marque o vidro.

2) Prossiga a trabalhar no bar-


co ao fazer a forma da letra “A”
na parte da frente, assim como
os hidrofólios.

3) Delineie melhor a figura a traba-


lhar nas áreas de vidro. Logo após
apague as linhas de construção.

4) Com luz, sombra e hachu-


ras defina melhor o volume
da embarcação.

96
5) As hachuras determinam a
textura da embarcação. O con-
traste é marcado pelo oposição
da luz refletida. A arte final à lá-
pis está pronta.

6) Ao trabalhar as variações de
branco, cinza e preto, chega-se a
arte final colorizida pelo Photoshop.

97
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