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E.E.M.T.

I GOVERNADOR CÉSAR CALS DE OLIVEIRA FILHO


DISCIPLINA: HISTÓRIA
TURMA: 2º ANO B

A exploração do trabalho escravo Africano


ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLÔNIA

➢A escravidão colonial foi uma das marcas mais evidentes da colonização


portuguesa no Brasil. Nativos e africanos foram sujeitos a regimes de trabalho
forçado.
➢Durante o período de transição da fase pré-colonial para as fases das capitanias
hereditárias e do Governo-geral, aconteceu uma importante alteração nas
relações de trabalho do Brasil colonial: impôs-se o uso do trabalho escravo. O
uso da mão de obra escrava, a princípio, começou com a exploração dos
indígenas, no entanto, progressivamente, passou-se a utilização do africano.
ESCRAVIDÃO AFRICANA

➢Os escravos eram trazidos ao Brasil em


embarcações conhecidas como navios
negreiros e em condições
extremamente precárias. Era comum
que metade dos cativos trazidos
morresse durante a viagem em razão
dessas más condições.
O TRÁFICO NEGREIRO

➢O tráfico negreiro foi uma atividade


realizada entre os séculos XV ao XIX. Os
prisioneiros africanos eram comprados nas
regiões litorâneas da África para serem
escravizados no continente europeu e no
continente americano. Essa migração
forçada resultou na chegada de milhões de
cativos africanos ao Brasil. O tráfico passou Os escravos eram obtidos na África
por meio dos traficantes que
a ser proibido em terras brasileiras somente compravam prisioneiros de guerra
em 1850, por meio da Lei Eusébio de ou sequestravam africanos

Queirós.
COMO ACONTECIA O TRÁFICO NEGREIRO

• O tráfico negreiro representa


a fase em que os negros
africanos foram trazidos da
África para serem escravos.
• O comércio de negros
africanos como escravos foi
uma das principais atividades
comerciais dos países
dominantes no período de
1501 a 1867
JUSTIFICATIVA
COMÉRCIO ÁFRICA- AMÉRICA

➢ O tráfico negreiro foi responsável


pelo deslocamento forçado de
12,5 milhões de pessoas da
África e calcula-se que um terço
foi para a América Portuguesa.
Esse foi o maior deslocamento
involuntário de pessoas durante
toda a história.

"Comeíciante mineiío baíganha no meícado de escíavo no Rio"


ESCRAVOS AFRICANOS

➢A explicação para o uso da mão de obra africana forçada nas


colônias é alvo de diversas correntes de pesquisas históricas.
➢No início justificava-se que os negros eram inferiores, que haviam
perdido uma guerra e assim poderia ser escravizados.
➢Também houve a crença que o negro africano foi escravizado
porque o índio não se deixou escravizar ou porque morreu de
doenças trazidas pelos colonizadores.
ESCRAVOS AFRICANOS: AMAS DE LEITE

Fonte: Jornal Metrópoles


T R E C H O D O D O C U M E N T Á R I O PALMARES: CORAÇÃO BRASILEIRO,
ALMA AFRICANA
ESCRAVOS AFRICANOS

➢A cultura africana chegou às terras brasileiras pelos africanos trazidos para


cá para servirem de escravos. Os navios negreiros ou tumbeiros (grandes
embarcações europeias que traziam em seus porões dezenas e até centenas
de africanos em condições degradantes) carregavam pessoas de várias etnias
africanas, o que permitiu a pluralidade cultural de origem africana no Brasil.
RESISTÊNCIA NEGRA
Dandara dos Palmares

➢ Fonte: Jornal Metrópole


RESISTÊNCIA NEGRA

Xica Manicongo

➢ Fonte: Acervo de Caia Maria Gandaia


CANDOMBLÉ E UMBANDA

➢São religiões originalmente


brasileiras, mas que surgiram com
base em elementos religiosos
africanos. O candomblé consiste no
culto aos orixás da cultura iorubá,
enquanto a umbanda é uma forma
sincrética entre o candomblé, o
catolicismo e o espiritismo.

Desenho que mostra um pouco do culto dos seguidores do


Candomblé, que entre outras coisas, acreditam na
continuidade da vida por meio da força vital
CULINÁRIA

➢Nossa culinária é repleta de pratos e


ingredientes originários da cultura
africana ou criados por africanos no
Brasil. Podemos listar o acarajé, o
vatapá, o abará e o caruru.
DANÇAS

➢Temos hoje diversas danças


brasileiras que foram trazidas por
africanos ou surgiram com base em
elementos culturais dessas pessoas
que viviam no Brasil. São elas: a
capoeira, que é também uma arte
marcial utilizada como defesa dos
escravos fugitivos contra os capitães
do mato.

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