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CURSO BÁSICO DE

Instrutor: Fagney Gomes


fagney_gomes@hotmail.com
CURSO BÁSICO DE AUTOCAD 2D – FAGNEY GOMES

AULA 01
1.1 OBJETIVO DO CURSO

Este minicurso tem como objetivo principal ENSINAR DE FORMA SIMPLES E


DIDÁTICA os principais recursos existentes no Auto CAD para projetar em duas dimensões
(2D).

Os ensinamentos incluídos neste, abrangem a maioria das necessidades dos alunos


e profissionais que, em algum momento, precisarão utilizar o Auto CAD em seu cotidiano.

O mesmo busca instigar o aluno a se aprofundar nos conhecimentos deste


software, o qual possui uma infinidade de comandos e técnicas para facilitar a vida do
projetista.

Buscando ainda mostrar um pouco das técnicas construtivas e normas vigentes no


país e que devem ser seguidas durante a elaboração de projetos.

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1.2 – INTRODUÇÃO

O Auto CAD é um programa de CADD (computer aided draft and design - desenho e
projeto auxiliado por computador). A AUTODESK inc. apresentou a versão 1.0 do Auto
CAD na COMDEX em Las Vegas em novembro de 1982. Por sua arquitetura aberta, torna-
se um ambiente ideal para o desenvolvimento de aplicativos por terceiros, permitindo a
utilização em praticamente qualquer área do desenho, tanto como engenharia,
arquitetura, agrimensura, indústria, científico, design ou qualquer outra aplicação que
necessite de desenho e projeto auxiliado por computador.

Fig. 1 e 2 – Apresentação do Auto CAD 1.0 na COMDEX em


1982 em Las Vegas - EUA

1.2.1 – MAS AFINAL, O QUE É O AUTO CAD?

O CAD, que em português se traduz – Desenho e Projeto Auxiliado por computador


- teve inicio com a indústria aeroespacial e automobilística, nos fins da década de 60. Até
então, os projetos eram limitados a desenhos manuais, sujeitos a imprecisões humanas.
Com a evolução dos computadores, sistemas complexos de CAD eram
desenvolvidos, mas limitados às grandes empresas. Mas com o advento dos
computadores PC’s, uma revolução teve início. Basicamente pelo baixo custo do
equipamento, e muitas opções de programas. Um desses programas era/é o AutoCAD,
criado pela AutoDesk inc., nos EUA.

Fig.3 - Projeto da Space Shuttle em arquivo DWG


concebido na versão 2.18 do AutoCAD em 1985

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1.3 – TELA GRÁFICA

A tela Gráfica do AutoCad funciona como em alguns softwares conhecidos, com


atalhos para as ferramentas utilizadas. Percebesse-se ainda que o AutoCad é um
programa bem didático, pois ao parar o cursor sobre as ferramentas, ele lhe dará um
breve explicação sobre a função da mesma.

A tela gráfica ainda possui duas subdivisões (planos de trabalho): A área de


trabalho, onde será desenvolvido o projeto desejado e a área de impressão, onde se
organiza e prepara o projeto para a plotagem.

Fig.4 – Tela Gráfica do AutoCAD 2010 no modo Classic

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1.4 – CONFIGURAÇÕES INICIAIS – OPTIONS (OP)

São realizadas através do menu Options (opções), as quais definem a maneira de


trabalho de cada projetista, desde a cor da área de trabalho, maneira de abertura e
salvamento do projeto, tempo de salvamento automático do CAD, configurações de
plotagem, etc.

Fig.6 – Detalhe do Menu Opções

1.5 – MENU DE APLICATIVOS

Esse menu funciona como um comando geral do AutoCad, onde pode-se gerar
um novo projeto, abrir um já existente, visualizar/abrir os últimos projetos acessados,
abrir, plotar e publicar arquivos. O campo de pesquisa é exibido no topo do menu de
aplicativos. É possível inserir um termo de pesquisa em qualquer idioma.

Fig.7 – Detalhe do Menu de Aplicativos


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1.6 – BOTÕES DO MOUSE

 O botão à esquerda é o botão de seleção ou um ponto de introdução;


 O botão do meio quando utilizado com o roller tem a importante função de
zoon instantâneo, ou seja, rolando-se para frente ou para trás tem a função de
aumentar ou diminuir o zoon do projeto. Também, quando pressionado ativa a
função PAN (Arrastar o projeto na área de trabalho do AutoCad).
 O botão à direita + Ctrl ativa os comandos de OSNAP, aciona o menu flutuante
e também tem a função de ENTER.

1.7 – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

As três principais e mais utilizadas formas de seleção de objetos são:

SELEÇÃO POR CLICK – Ao passar o cursor em cima das linhas do objeto elas se realçam
e executando um simples click com o botão esquerdo do mouse elas são selecionadas;

Fig.8 – Exemplo de Seleção por CLICK

SELEÇÃO JANELA – Click e arraste o cursor da esquerda para a direita para selecionar
somente objetos que estejam totalmente envoltos pela área retangular azul.

Fig.9 – Exemplo de Seleção Janela

SELEÇÃO CRUZADA – Click e arraste o cursor da direita para a esquerda para selecionar
objetos que a janela retangular verde envolve ou cruza.

Fig.10 – Exemplo de Seleção cruzada


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1.3.1 – BARRA DE RODAPÉ

Fig.5 – Detalhe da barra de Rodapé

Snap Mode
Fixa intervalos de atuação do ponteiro do mouse

Grid Display
Mostra uma grade de auxílio na tela

Ortho Mode
Permite somente a execução de movimentos ortogonais (muito utilizado)

Polar Tracking
Ativa o rastreio automático de ângulos

Object Snap e Object Snap Tracking


Auxiliam na seleção de cantos, pontos medianos, interseções e outros.

Dynmic UCS u Dynamic Input


Permitem digitar os comandos sem a necessidade de selecionar a barra de comandos.

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AULA 02

2.1 FERRAMENTAS DE CONSTRUÇÃO (COMANDOS MAIS USADOS)

2.1.1 – LINE (LINHA) – COMANDO – L

Cria segmentos de Linhas Retas, com esse comando é possível criar uma série de
segmentos de linhas contínuos. Cada segmento é um objeto de linha que pode ser
editado separadamente.

Fig.11 – Representação do comando LINE

2.1.2 – CONSTRUCTION LINE (LINHA DE CONSTRUÇÃO) – COMANDO –XL

Cria uma linha de comprimento infinito que pode ser usado como referência na
confecção do projeto.

Fig.12– Representação do comando CONSTRUCTION LINE

2.1.3 – POLI LINE (POLI-LINHA) – COMANDO –PL

Cria uma série de segmentos de retas conectados formando um só objeto.

Fig.13– Representação do comando POLI LINE 8


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2.1.4 – RECTANGLE (RETÂNGULO) – COMANDO – REC

Cria um retângulo no qual é possível dimensionar no tamanho desejado.

Fig.14– Representação do comando RECTANGLE

2.1.5 – ARC (ARCO) – COMANDO – A

Cria um arco que pode ser definido a partir de três pontos ou de outros
parâmetros, como, por exemplo, a localização do seu centro e o comprimento do raio.

Fig.15– Representação do comando ARC

2.1.6 – CIRCLE (CIRCULO) – COMANDO – C

Cria um circulo utilizando um ponto de centro e um raio por exemplo.

Fig.16– Representação do comando CIRCLE

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2.1.7 – HATCH (HACHURRA) – COMANDO – H

Hachura uma área fechada no projeto, pode ser utilizado, por exemplo, no
desenho de pisos azulejados, preenchimento de paredes etc...

Fig.17– Representação do comando HATCH

2.1.7 – GRADIENT (GRADIENTE) – COMANDO – H

Cria uma texturização de cores vivas que podem dar um ar mais humanizado ao
projeto.

Fig.18– Representação do comando GRADIENT

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2.2 FERRAMENTAS DE MODIFICAÇÃO (COMANDOS MAIS USADOS)

Essas ferramentas tanto agilizam, quanto facilitam a elaboração do projeto,


consequentemente diminuindo consideravelmente o tempo gasto em determinado
projeto.

2.2.1 – COPY (CÓPIA) – COMANDO – CO/CP

Copia o objeto ou objetos selecionados.

Fig.19– Representação do comando COPY

2.2.2 – MIRROR (ESPELHO) – COMANDO – MI

Criar a metade de um desenho, selecioná-lo, e espelhe-lo através de uma linha


para criar a outra metade.

Fig.20– Representação do comando MIRROR

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2.2.3 – OFFSET (DESLOCAMENTO) – COMANDO – O

Muito utilizado no desenho de paredes. Clique em uma linha já existente,


especifique uma distância e clique do lado em que a nova linha será criada. Utilize os
comandos trim e extend para aparar e finalizar o efeito de linha dupla desejado.

Fig.21– Representação do comando OFFSET

2.2.4 – MOVE (MOVER) – COMANDO – M

Mover objetos em uma distância e em uma direção específica. Sendo que


usando coordenadas, ou ferramentas de SNAP, entre outras pode-se mover objetos
com precisão.

Fig.22– Representação do comando MOVE

2.2.5 –ROTATE (ROTACIONAR) – COMANDO – R

Rotaciona objetos em torno de um ponto base

Fig.23– Representação do comando ROTATE

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2.2.6 –SCALE (SCALE) – COMANDO – SC

Para redimensionar um objeto, especificar um base point e um fator de escala.


Os base points atuam como pontos de referência e permanecem sempre estacionários.
Um fator de escala maior que 1 amplia o objeto. Um fator de escala entre 0 e 1 reduz o
objeto.

Fig.24– Representação do comando SCALE

2.2.7 –STRETCH (ESTICAR) – COMANDO – S

Estica os objetos cruzados por uma Janela de seleção ou polígono. Objetos que
estejam parcialmente contidos por uma janela cruzada são esticados. Objetos que
estejam contidos na janela cruzada, ou que sejam individualmente selecionados, são
movidos ao invés de esticados. Diversos objetos como círculos, elipses e blocos não
podem ser esticados.

Fig.25– Representação do comando STRETCH

2.2.8 –TRIM (APARAR) – COMANDO – TR

Especifique um objeto que será utilizado como referência de aparagem. Aperte


ENTER e em seguida selecione o trecho que se deseja excluir. O comando trim
permanece ativo para que você possa aparar vários pedaços de um objeto
rapidamente. Pressione ENTER novamente para encerrar o comando.

Fig.26– Representação do comando TRIM

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2.2.9 –EXTEND (ESTENDER) – COMANDO – TR

Estende um objeto até que este encontre as extremidades de outro objeto.

Fig.27– Representação do comando EXTEND

2.2.10 –FILLET (CONCORD) – COMANDO – F

Arredonda e faz a aresta de concordância das arestas dos objetos. No exemplo,


um arco que é tangente a ambas as linhas selecionadas é criado. Para criar-se um
ângulo reto ao invés de arco basta inserir um raio de zero.

Fig.28– Representação do comando FILLET

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2.2.11 – EXPLODE (EXPLODIR) – COMANDO – X

Separa objetos compostos como blocos e poli linhas em objetos individuais. É


usado caso haja a necessidade de se editar tais objetos separadamente.

Fig.29– Representação do comando EXPLODE

AULA 3

3.1 TRABALHANDO COM CAMADAS (LAYERS) – COMANDO - LA

As camadas ou Layers exercem uma função importantíssima no gerenciamento e


organização de projetos, tendo em vista que, além de separar em cores as partes do
projeto para melhor visualização durante o projeto, podem ser desligadas, ou mesmo
congeladas, impedindo assim, sua edição, dependendo da necessidade do projetista,
além de influenciar diretamente nas penas (espessuras das linhas), durante a plotagem
do projeto.

Fig.30– Painel de Gerenciamento das camadas e suas propriedades

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3.2 TRABALHANDO COM BLOCOS (BLOCK)

A ferramenta de BLOCOS e importantíssima para enriquecer de detalhes de


maneira rápida e prática um projeto. Inserir um bloco a partir de uma biblioteca de
blocos é altamente aconselhável. Uma biblioteca de blocos pode ser um arquivo de
desenho que armazena definições relativas a blocos, ou pode ser uma pasta que
contenha arquivos de desenho relativos.

Os blocos são padronizados e acessíveis para múltiplos usuários. A internet


oferece dezenas de sites que fornecem blocos gratuitos para o AUTOCAD.

Fig.31– Exemplos de Blocos

Obs: Muitas vezes os blocos são encontrados em escalas maiores ou menores do que
as da escala utilizada em projeto, tendo em vista que cada projetista tem seu jeito
singular de projetar. Para resolver esse problema basta usar a ferramenta SCALE, para
aumentar ou diminuir a escala do bloco.

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AULA 4

4.1 – DESENVOLVENDO UM PROJETO

O AUTO CAD, como enfatizado anteriormente, pode ser utilizado para


desenvolver o projeto dos mais diversos campos das áreas tecnológicas. Em nosso
minicurso, desenvolveremos uma pequena planta Baixa, utilizando todos os recursos
necessários que o CAD nos oferece para que tal projeto apresente a características
técnicas necessárias exigidas por normas.

4.1.1 – PROJETO ARQUITETÔNICO

A – Planta Baixa

É o corte horizontal feito acima do piso, à distância variável, a fim de mostrar no


desenho, todos os componentes do pavimento, como paredes, vãos de portas e
janelas, equipamentos fixos e móveis (opcionais), de modo a dar uma perfeita
compreensão das divisões, circulação, iluminação e ventilação do pavimento, na escala
adequada, devidamente cotada, com as dimensões dos ambientes, sua destinação e
área, além da indicação dos níveis dos pisos.

Figura 32 – Definição artística de planta baixa

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B – CORTES

São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e
lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da
obra.
As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são traçadas SEMPRE nas
plantas do projeto.

Figura 33 – Definição artística de Corte

4.2 – EXERCÍCIO – CRIAR, COM OS COMANDOS VISTOS NAS AULAS ANTERIORES, O


SEGUINTE PROJETO:

A – PLANTA BAIXA:

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B – CORTE 1

C – CORTE 2

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4.3 – DICAS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO

4.3.1 – CONFIGURAÇÃO DE COTAS

As cotas, medidas de seções de partes do projeto, como alguns outros itens do


AutoCad, precisam ser configuradas. Tal configuração varia de projetista para
projetista. Mostraremos abaixo a configuração usada no projeto solicitado nesta
apostila.

PASSO A PASSO:

Ao iniciar um arquivo novo o estilo de cotas padrão encontrado no Auto Cad é o


padrão ISO-25, porém é um estilo que só fica adequado para projetos que sejam
impressos na escala de 1:1000, para outros fatores de escala devem ser levados em
consideração a altura da letra e o tamanho, afastamento, tamanho das linhas, etc.

Utilizando o atalho no teclado “D”, a janela Dimension style manager aparecerá.


Em seguida clique no ícone ‘new’ e dê o nome de ‘COTAS AULA’, por exemplo, a seu
novo padrão de cotas.

Figura 34 – Painel de gerenciamento de estilo de cotas

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Figura 35 – Guia de linhas (Linhas de cotas e linhas de extensão)
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Figura 36 – Guia de Símbolos e Setas

Figura 37 – Guia de Texto

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Figura 37 – Guia de Ajustes

Figura 37 – Guia Unidades Primárias.

Obs: As duas últimas guias permanecem sem modificações.

Finalizado os ajustes basta clicar em OK, depois SET CURRENT e para finalizar CLOSE.

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4.3.2 – CONFIGURAÇÕES NO MENU LAYOUT (PLOTAGEM)

A – Configuração de Folhas de Impressão:

As folhas de Impressão usadas no Brasil são especificadas por normas pela ABNT e as
principais possuem os seguintes tamanhos:

Primeiramente, crie um retângulo do tamanho da folha que desejamos plotar, neste


caso A3 (420mm x 297mm), com as ferramentas offset e Trim, crie uma margem para a
folha.

Depois, clique com o botão direito do mouse em Layout 1 e em seguida clicar em Page
Setup Manager...

Figura 38 – Indo para o gerenciador de configuração de página.

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Na janela que se abrirá, em Printer/plotter, selecione o seu criador de PDF.

Em Paper size, selecione o tamanho da folha escolhido.

Em Plot Area escolha a opção Window. Então, voltará para a área do Layout onde
temos desenhado o retângulo com o formato desejado e clicamos em dois vértices
opostos, selecionando a área de plotagem com o tamanho da folha desenhado
anteriormente.

Figura 39 – Configurando a página para plotagem.

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B – Criando Viewports:

Como a configuração de página ficou boa, clicamos em OK e na janela que se seguirá,


CLOSE. Repare que agora o AutoCAD reajustou sua área de plotagem conforme
configurado.

Vamos agora criar uma Viewport. Para isto, digite o comando MV, na linha de
comando do AutoCAD e clique em dois vértices opostos da área interna da margem,
para selecionar a área que nosso desenho ficará. Pode-se seguir também o caminho na
imagem 41, e clicar na opção 1, 2, 3 ou polygonal Viewport.

Figura 41 – Caminho para criação de Viewports

Dica 1: Para manter um desenho organizado, é aconcelhável que se crie layers


diferentes para o formato da folha, para a viewport , etc.

Dica 2: Caso deseje-se ocultar as linhas da viewport, basta que transfira suas linhas
para o Layer “defpoints”.

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B – Colocando Desenho em ESCALA:

Após criar uma viewport, o desenho que está no Model aparecerá no Layout. Para o
colocarmos na escala desejada, clicamos duas vezes dentro da área da view port, para
abrí-la. Digitamos o comando (Z) de zoom e em seguida digitamos a escala que
desejamos assim: 1000/escalaxp. Por exemplo, se queremos uma escala de 1:50
digitamos 1000/50xp.

Figura 41 – Colocando desenho em escala

Dica 1: Podemos criar mais de uma view port com escalas diferentes, para mostrar
algum detalhe por exemplo.

Dica 2: Para organizar os desenhos na folha, clicamos duas vezes na área cinza da tela
do CAD para fecharmos a viewport e em seguida podemos redimensionar o retângulo
da viewport de acordo com o tamanho do desenho já na escala.

C- Ajustando a espessura das Linhas do desenho

Agora, vamos ajustar as espessuras das linhas do nosso desenho. Há duas formas de se
fazer isto; pela configuração no próprio layer ou criar um padrão .CTB que definirá a
espessura de acordo com a cor do desenho.

Para ajustar pelos layers, basta em Lineweight selecionar a espessura desejada para
impressão como indicado na figura 42.

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Figura 42 – Mudando espessura de linhas através dos Layers

D – Criando arquivo ctb para plotagem

Para criar um padrão CTB (Penas – Espessuras de linhas do desenho) para plotagem,
devemos tomar o cuidado de já desenhar o desenho pensando na espessura desejada,
por exemplo se eu quero que a linha mais espessa seja azul 0.5mm por exemplo, tudo
que desejamos ser impresso nesta espessura deverá, necessariamente, estar em azul
no model. E assim sucessivamente para todas as cores do desenho.

Para começar, clique com o botão direito do mouse em Layout 1, e clique em Page
Setup Manager... Abrirá novamente a página de configuração de plotagem, então na
área Plot style table, clique em New...

Figura 42 – Criando novo arquivo de penas

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Figura 43 – Criando novo arquivo de penas

Figura 44 – Criando novo arquivo de penas

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Figura 45 – Criando novo arquivo de penas

Figura 46 – Criando novo arquivo de penas

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Figura 47 – Tela de gerenciamento de impressão do projeto pronta para pré-visualizar corretamente a impressão

Figura 48 – Pré-visualização da prancha para impressão

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Se dermos um Zoon na tela, perceberemos que as espessuras de linhas estão como procede na
configuração feita anteriormente.

Figura 49 – Notando a diferença das espessuras de linhas

Nota: Para plotarmos em uma plotadora com um padrão CTB é necessário levar o
arquivo de configuração das penas junto com o desenho DWG, para localizar seu
padrão salvo, vá em FILE e clique em PLOT STLYLE MANAGER ou digite stylesmanager
na barra de comandos, abrirá então uma pasta com todos os padrões.

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