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SUA META É:
ESTUDE SEMPRE.
APRESENTAÇÃO
Esta apostilha apresenta o conteúdo da disciplina proteção de sistemas elétricos do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IF-PE .
No primeiro capitulo é mostrada uma visão geral de um sistema de potência, seus principais
componentes e os problemas que podem ocorrem na sua operação.
No segundo capitulo são apresentados os conceitos básicos de um sistema de proteção, destacando a
definição, os requisitos básicos, o planejamento e a classificação.
Os componentes de um sistema de proteção, tais como: transformadores de instrumentos, disjuntor,
religador, seccionalizador e chave/elo fusível são apresentados no terceiro capitulo.
No quarto capitulo são apresentados os relés, suas características gerais, definição, classificação,
codificação, princípio de funcionamento do relé elementar, qualidades requeridas de um relé.
Finalizando o capitulo são apresentados de forma resumida os seguintes relés: relé de sobrecorrente,
relé de tensão, relé de sobrecorrente direcional, relé diferencial e relé de distância.
Ressaltamos que a apostila apresenta os conteúdos de proteção desejáveis para formação de um
técnico de nível médio, se necessário conhecimento adicional sobre o assunto recomendamos a
leitura das referências bibliográficas relacionadas no final dos capítulos.
ÍNDICE
1. Sistema elétrico de potência 6
1.1. Objetivo 6
1.2. Partes componentes de um sistema elétrico de potência 6
1.3. Principais problemas que podem ocorrer na operação de um sistema elétrico de potência 8
1.4. Exercícios 8
1.5 Bibliografia 8
2. Sistema de proteção 9
2,1. Objetivo 9
2.2. Princípios gerais dos sistemas de proteção 9
2.3. Requisitos básicos de um sistema de proteção 9
2.4. Planejamento de sistemas de proteção 10
2.5. Classificação dos sistemas de proteção 11
2.6. Exercícios 13
2.7 Bibliografia 14
3. Componentes de um sistema de proteção 15
3.1. Transformadores de instrumentos 15
3.2. Disjuntor 44
3.3. Religador 48
3.4. Seccionalizador 53
3.5. Chave e elo fusível 59
4. Relés Básicos 68
4.1. Introdução 68
4.2. Gerações de relés 68
4.3. Características gerais dos relés 70
4.4. Relé elementar 73
4.5. Relé de indução a disco 75
4.6. Equação universal do relé eletromecânico 76
4.7. Relé de sobrecorrente 77
4.8. Relé de tensão 78
4.9. Relé de sobrecorrente direcional 79
4.10. Relé diferencial 81
4.11. Relé de distância 82
4.12. Exercícios 84
4.13. Bibliografia 85
O sistema elétrico de potência tem como finalidade suprir continuamente de energia os clientes a ele
conectado, com qualidade e a um preço justo.
A qualidade de energia elétrica está associada à amplitude constante da tensão nominal ou da tensão
de contrato, forma de onda da tensão senoidal, com freqüência de 60Hz e continuidade de serviços,
isto é menor número de interrupções possível.
Os princípios que norteiam a qualidade de energia exigida às concessionárias de energia de elétrica,
estão definidos nas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL.
Podemos resumir as principais partes componentes de um sistema elétrico de potência como sendo:
- geradores;
- transformadores;
- linhas de transmissão;
- linhas de distribuição;
- cargas (instalações elétricas industriais, comerciais e residenciais);
- sistema de medição, proteção, comando e controle e supervisão ou automação(MPCCS ou
MPCCA).
R1
D D D D D D D R2
R R R R R R3
No diagrama da figura 1.1, vemos que cada parte do sistema elétrico deve ser devidamente
protegido.
a) Sobrecarga
b) Sobretensão e Subtensão
c) Curto-Circuito
Devido a perda de isolamento, acidentes com o sistema elétrico, fenômenos ambientais, etc.
d) Perda de Sincronismo
1.4 EXERCÍCIOS
1.5 BIBLIOGRAFIA
a) Malta, Manoel; Junior, Nelson M.; Dantas Paulo A. R. e Gama, Sinval Z.; Controle e Proteção
de Sistemas Elétricos; Universidade de Pernambuco-UPE
2. SISTEMA DE PROTEÇÃO
2.1 OBJETIVO
O Sistema de proteção tem como objetivo minimizar os efeitos dos problemas (anormalidades) que
ocorrem nos sistemas elétricos de potência, tais como:
- custo de reparos dos danos causados aos equipamentos pelas anormalidades;
- tempo de reparo do equipamento;
- tempo que o componente fica fora de serviço;
- probabilidade de que o defeito possa propagar-se e envolver outros equipamentos;
- perda de renda;
- aspectos sociais da interrupção ao fornecimento;
- riscos de acidentes com pessoas e animais.
b) Caso haja falha (recusa) de atuação da proteção ou disjuntor, outro sistema de proteção deve
isolar a área em defeito;
a) Sensibilidade
O sistema de proteção tem que ser sensível para operar com segurança quando da ocorrência
de anormalidades para as quais o mesmo foi projetado a supervisionar. Sistema de proteção
sensível é aquele que percebe (sente) toda e qualquer anormalidade na sua zona de proteção.
Por exemplo: a sensibilidade para relés de sobrecorrente é definida pelo fator de
sensibilidade K, sendo:
b) Confiabilidade
c) Seletividade
d) Velocidade
O sistema de proteção deve operar com velocidade com o objetivo de minimizar os danos
aos componentes protegidos e/ou não permitir o comprometimento da estabilidade do
sistema elétrico associado.
e) Economia
O sistema de proteção deve ser de baixo custo de implantação visando ser economicamente
viável, considerando o aspecto custo/benefício.
f) Simplicidade
O sistema de proteção deve ser de simples projeto, construção, operação e manutenção, isto
é, mínimo indispensável de equipamentos e fiações.
O atendimento pleno de todos estes requisitos é uma tarefa muito difícil, assim sendo é adotada a
solução ótima para cada caso em função das necessidades e particularidades.
A seguir são relacionados alguns aspectos e parâmetros cujo conhecimento é necessário quando do
planejamento de um sistema de proteção:
Prof. José Aderaldo Lopes
Av. Prof. Luiz Freire, 500 10
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COORDENADORIA DE ELETROTÉCNICA – CELT
a) Importância da Instalação
Uma instalação de grande importância nos seus aspectos políticos, sociais, segurança, etc.,
deve ter seu sistema de proteção mais completo e mais elaborado.
b) Possibilidade de Falha
Cada componente do sistema elétrico tem suas estatísticas de falhas, que devem ser
consideradas no planejamento do sistema de proteção, isto é, quais os tipos de anormalidades
que o sistema de proteção deve supervisionar? Esta supervisão pode ser feita por outros
dispositivos?
c) Configuração do Sistema
d) Parâmetros Elétricos
É aquele que faz a proteção de uma zona e tem a responsabilidade de atuar primeiro, quando
ocorre defeito nessa zona.
É aquele que deve atuar se houver falha da proteção principal ou se a mesma estiver em
manutenção.
Nenhuma parte do sistema elétrico deve estar desprotegida, pois sempre existe a possibilidade de
ocorrer um defeito num componente energizado, sendo que cada sistema de proteção deve ter sua
área de atuação (zona) bem delimitada.
Exemplos:
• Sistema de Transmissão
• Sistema de Distribuição
Z4
F1
Z1 R2
Z2
R1
F2 Z3
2.6 EXERCÍCIOS
A
D2 D3 D6 G2
D1
B E
G1 D4 D5 D7 D8
G
H F
D9
D
C
Figura – 2.3 - Sistema elétrico - exercício g
2.7 BIBLIOGRAFIA
a) Malta, Manoel; Junior, Nelson M.; Dantas Paulo A. R. e Gama, Sinval Z.; Controle e Proteção
de Sistemas Elétricos; Universidade de Pernambuco-UPE
Relé;
Disjuntor;
Transformador de Corrente(TC);
Transformador de Potencial(TP);
Religador;
Seccionalizador;
Chave e Elo Fusível
3.1.1 INTRODUÇÃO
PARA PROTEÇÃO
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
TIPOS
DIVISOR CAPACITIVO
INDUTIVO
(a) (b)
Figura 3.1 – Transformadores de corrente – a) Fabricante Soltran – 72,5kV e b) Fabricante Seed´el –
0,6kV
IP → Corrente primária
IS → Corrente secundária
NP → Nº de espiras do enrol. primário
NS → Nº de espiras do enrol. secundário
IP > IS NP < NS
d) O enrolamento secundário de um TC nunca deve ser deixado aberto. Antes da retirada dos
instrumentos do secundário do TC o mesmo deve ser curto-circuitado;
e) Os TC’s são projetados e construídos para uma corrente secundária nominal padronizada
em 5 ampéres, podem ser utilizadas, também, correntes secundárias nominais de 1A e 2A.
Relação Real:
Ip/ Is = RTCr
i) Secundário do TC não deve ficar aberto, quando o seu primário estiver energizado.
As razões:
A corrente Ip é fixada pela carga ligada ao circuito externo; se Is = 0, isto é,
secundário aberto, não haverá o efeito desmagnetizante desta corrente e a corrente de
excitação Io passará a ser a própria corrente Ip, originando em conseqüência um
fluxo muito elevado no núcleo.
3.1.2.2 POLARIDADE
No TC a corrente primária IP entra pela marca de polaridade e a secundária IS sai pela marca de
polaridade, assim temos a figura 3.3 a seguir:
Na figura 3.3 acima, diz-se que o terminal S1 do secundário tem a mesma polaridade do terminal P1
do primário se, no mesmo instante P1 e S1 são positivos(ou negativos) em relação a P2 e S2,
respectivamente.
De acordo com a ABNT - NBR 6856 os TCs devem ter polaridade subtrativa e os terminais de
mesma polaridade dos enrolamentos devem ser nitidamente identificados. Esta identificação deve
ser feita:
3.1.2.3 SÍMBOLOS
ou
Algumas simplificações práticas do modelo representado na figura 3.5 poderão ser feitas conforme a
seguir:
A impedância primária RP + JXP é desprezível, pois é de baixo valor.
Pelo projeto, a reatância de dispersão do enrolamento secundário (XS) e as perdas do ferro
(RM) devem ser minimizadas e portanto são desprezíveis.
Kc.I2 − | I1 |
Ec = Eq. 3.3
| I1 |
Erro de Fase ou Ângulo de Fase ( ):
TC para Medição
Classe de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2 e 3 (Sem limite do ângulo de fase)
TC para Proteção
Classe de exatidão: 10 – 5
Para se estabelecer à classe de exatidão dos TC´s, estes são ensaiados com cargas padronizadas
especificadas, colocadas no seu secundário, uma de cada vez, sob três condições de correntes:
Considera-se que um TC para serviço de medição está dentro de sua classe de exatidão em
condições especificadas quando, nestas condições o ponto determinado pelo erro de relação ou pelo
fator de correção de relação e pelo ângulo de fase estiver dentro dos “paralelogramos de exatidão”
onde correspondentes à sua classe de exatidão
A seguir é mostrado como selecionar a exatidão adequada para um TC tendo em vista a sua
aplicação nas diferentes categorias de medições:
Classe de exatidão melhor que 0.3 – TC padrão, medições de laboratórios e medições especiais;
Classe de exatidão 0,3 – TC para medição de energia elétrica para faturamento ao consumidor;
a) O TC para proteção somente deve entrar em saturação para uma corrente de valor acima
de 20 vezes a sua corrente nominal. É importante que os TCs retratem com fidelidade as
correntes de defeitos(curto-circuito), sem sofrer os efeitos da saturação.
Is
20 Ins TC para proteção
4 Inp 20 Inp Ip
a) TC de alta impedância (A) - TC que possui alta impedância interna, isto é, aquele cuja
reatância de dispersão do enrolamento secundário possui valor apreciável, em relação à
impedância total do circuito secundário quando este alimenta sua carga nominal.
b) TC de baixa impedância (B) - TC que possui baixa impedância interna, isto é, aquele cuja
reatância de dispersão do enrolamento secundário possui valor desprezível, em relação à
impedância total do circuito secundário, quando este alimenta sua carga nominal.
Constituem exemplo os TCs de núcleo toroidal, com enrolamento secundário
uniformemente distribuído.
a) Tipo enrolado;
b) Tipo barra;
TC sem primário próprio, constituído com uma abertura através do núcleo por onde passa
um condutor formando o circuito primário, conforme figura 3.12.
tipo bucha;
TC tipo janela projetado para ser instalado sobre uma bucha de um equipamento
elétrico, conforme figura 3.13..
de núcleo dividido.
e) de vários núcleos.
Na especificação do TC para proteção, para consulta ao fabricante, devem ser no mínimo indicados:
a) classe de exatidão;
b) tipo de impedância do enrolamento secundário;
c) tensão secundária nominal ou carga(s) secundária nominal(is);
d) tipo de aterramento do sistema;
e) frequência nominal;
f) corrente(s) primária(s) e secundária(s) nominal(is) e relação(ões) nominal(is);
g) nível de isolamento, definido pelas tensões:
tensão nominal ou tensão máxima de operação;
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É a tensão que aparece nos terminais de uma carga nominal imposta ao TC a 20(Fator de
Sobrecorrente) vezes a corrente secundária nominal, sem que o erro de relação exceda o valor
especificado.
onde:
IMÁX(CC) - Corrente máxima de curto-circuito no ponto de instalação do TC.
InP (TC) - Corrente nominal primária do TC.
A(s) carga(s) nominal(is) deve(m) estar de acordo com as especificadas na tabela 1, a seguir. As
cargas nominais são designadas por um símbolo, formado pela letra "C", seguida do número de volt-
ampères correspondente à corrente secundária nominal.
5A 2
Z = 1 Ωx = 25 Ω
1A
5A 2
R = 0,5 Ωx
= 12,5 Ω
1A
5A 2
X = 0,866 Ωx = 21,65 Ω
1A
EXEMPLOS:
a) Classifique o TC 10B 400
- Classe de exatidão - 10
- Baixa impedância - B
- Tensão secundária nominal - 400V
- Impedância da carga nominal - ZC = Vsn/(FS x Ins) = 400/100 = 4,0Ω.
b) Especifique a tensão secundária nominal de um TC para proteção, sabendo-se que a soma das
impedâncias dos equipamentos/dispositivos de proteção e dos condutores de ligação é 6,0 Ω e a
corrente secundária nominal é 5A.
Fator pelo qual deve ser multiplicada a corrente primária nominal para se obter a corrente primária
máxima que um transformador de corrente é capaz de conduzir em regime contínuo(permanente),
sob frequência nominal e com maior carga especificada, sem exceder os limites de elevação de
temperatura especificados.
Rn 1
Ft i = Ft 1 x eq. 3.7
Rn i
Onde:
Fti = fator térmico da(s) outra(s) relação(ões) nominal(is)
Ft1 = fator térmico da menor relação nominal
Rn1 = menor relação nominal
Rni = outra(s) relação(ões) nominal(is)
Exemplo: TC cujas relações são 300-5 A (medição) e 800-5 A(proteção), com fator térmico 1,2,
para o núcleo de medição:
Ft1 = 1,2
Em TC providos de derivações, as relações Rn1 e Rni não devem ser obtidas das derivações, mas sim
dos enrolamentos totais. Além disso, o fator térmico das relações especificadas, obitidas por
derivações, menores ou iguais a Rn1, deve ser no mínimo igual a Ft1.
Ft1 = 1,2
Tem-se então um Ft = 0,72 para a relação 2000-5 A e Ft = 1,2 para as demais relações do núcleo de
proteção.
Em TC de apenas um núcleo, para serviço de proteção, em que a corrente primária nominal deve ser
maior que a corrente nominal do circuito por problemas de saturação do núcleo de proteção, o fator
térmico pode ser menor que 1. Caso o TC possua derivações deve ser especificado separadamente.
É a máxima corrente primária que o TC é capaz de suportar durante 1 segundo com o enrolamento
secundário curto-circuitado, sem exceder em qualquer enrolamento uma temperatura máxima
especificada. Para outras correntes usar a equação.
EXEMPLO:
Um dado TC tem limite térmico de 40kA. Se os relés e disjuntores, eliminam o defeito em 2s, qual a
corrente permissível para o TC?
I2t = K (constante)
Valor de crista da corrente primário que um TC é capaz de suportar durante o primeiro meio ciclo,
com o enrolamento secundário curto-circuitado, sem danos elétricos ou mecânicos resultantes de
forças eletromagnéticas. De acordo com a ABNT, normalmente, Id = 2,5 It.
3.1.2.17 EXERCÍCIOS
n. Especifique a tensão secundária nominal de um TC para proteção, sabendo-se que a soma das
impedâncias dos equipamentos/dispositivos de proteção e dos condutores de ligação do
secundário é 1,8 Ω e a corrente secundária nominal é 5A.
o. Classifique o TC 5B400, Ins=5A e calcule qual a máxima impedância dos dispositivos de
proteção que podemos instalar no seu secundário, incluindo os condutores de ligação
p. Para um TC 10B50 com corrente secundária nominal de 5 A, qual a impedância máxima dos
equipamentos/dispositivos de proteção e dos condutores que podemos instalar no seu
secundário.
q. Justifique porque um TC 500-5A, 5B100, não pode ser instalado num ponto do sistema, com
corrente máxima de curto-circuito de 8kA, para alimentar dispositivos de proteção, cujas
impedâncias totalizam 1,8Ω.
r. Qual deve ser o tempo máximo de atuação do relé para evitar danos em um TC de corrente
térmica nominal igual a 10kA, instalado num ponto do sistema, onde a corrente máxima de
curto-circuito é 12kA. Sabe-se que o tempo de interrupção do disjuntor é 0,3s.
s. O que você entende por TC de Baixa impedância e por TC de Alta impedância?
t. Como dimensionamos as correntes nominais do TC?
u. Desenhe os circuitos equivalentes do TC.
v. O que você entende por:
Tensão secundária nominal?
Fator térmico do TC?
Corrente térmica nominal do TC?
Corrente dinâmica nominal do TC?
w. Como devem ser ligados os instrumentos no secundário do TC e quais devem ser os passos que
um técnico deve seguir para retirar todos os instrumentos/dispositivos do secundário de um TC.
3.1.2.18 BIBLIOGRAFIA
a) Filho, Solon de Medeiros, Medição de Energia Elétrica, Editora Guanabara Koogan S/A, 2a
Edição, setembro/1980;
b) Norma técnica, Transformador de Corrente - Especificação, NBR 6856, abril/ 1992, Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,
O TP é um TI, cuja função é reproduzir no seu secundário a tensão do circuito principal (primário)
em níveis compatíveis com a classe de isolação dos instrumentos de MPCCS a ele conectados. A
figura 3.15 a) e b) mostra fotos de transformadores de potencial.
O TP é um redutor de tensão, pois uma tensão elevada Vp, é transformada para uma tensão reduzida
Vs, de valor suportável pelos instrumentos elétricos usuais.
d) Os TP’s são projetados e construídos para uma tensão secundária nominal padronizada
de, aproximadamente, 115V ou 115/√3 V;
e) Os TP’s são projetados e construídos para suportarem uma sobretensão (Fst = fator de
sobretensão contínuo) de até 15% em regime permanente, para os grupos de ligação 1 e
2 e de 90% para o grupo de ligação 3, sem que nenhum dano lhes seja causado;
g) A tensão primária nominal é definida de acordo com a tensão nominal do circuito onde
o TP será instalado, considerando o grupo de ligação e as tensões normalizadas pela
ABNT-NBR 6855;
Relação Nominal:
Vnp/ Vns = RTPn
Relação Real:
Vp/ Vs = RTPr
3.1.3.2 SÍMBOLOS
3.1.3.3 POLARIDADE
No TP da figura 3.9 diz-se que o terminal X1 do secundário tem a mesma polaridade do terminal H1
do primário se, no mesmo instante H1 e X1 são positivos (ou negativos) em relação a H2 e X2,
respectivamente.
De acordo com a ABNT - NBR 6855 os TPs devem ter polaridade subtrativa e os terminais de
mesma polaridade dos enrolamentos devem ser nitidamente identificados. Esta identificação deve
ser feita:
por emprego de buchas de cor diferente; ou
por meio de marcas permanentes, em alto ou baixo-relevo, que não possam ser apagados
facilmente pela pintura, e suplementadas, se desejado, por marcas de cor contrastante.
Kp.U2 − | U1 |
Ep = Eq. 3.11
| U1 |
Erro de Fase ou Ângulo de Fase ( ):
Deve também ser considerada a classe de exatidão 3 sem limitação de ângulo de fase. Por não ter
limitação do ângulo de fase, esta classe não deve ser utilizada para serviço de medição de potência e
energia.
Para os enrolamentos de tensão residual, destinados a ligação delta aberto, é suficiente a classe de
exatidão 3, tendo em vista tratar-se de enrolamento utilizado somente para proteção. Neste caso, a
carga deste secundário não deve ser considerada no cálculo da carga simultânea.
Para se estabelecer à classe de exatidão dos TP´s, estes são ensaiados em vazio e depois com cargas
padronizadas colocadas no seu secundário, uma de cada vez, sob três condições de tensões:
Tensão Nominal;
90 % da Tensão Nominal;
110 % de Tensão Nominal.
Considera-se que um TP está dentro de sua classe de exatidão em condições especificadas quando,
nestas condições, o ponto determinado pelo erro de relação ou pelo fator de correção de relação e
pelo ângulo de fase estiver dentro do “paralelogramo de exatidão” onde corresponde à sua classe de
exatidão.
A seguir é mostrado como selecionar a exatidão adequada para um TP tendo em vista a sua
aplicação nas diferentes categorias de medições:
Classe de exatidão melhor que 0.3 – TC padrão, medições de laboratórios e medições especiais;
Classe de exatidão 0,3 – TC para medição de energia elétrica para faturamento ao consumidor;
Na especificação do TP para proteção, para consulta ao fabricante, devem ser no mínimo indicados:
a) Classe(s) de exatidão;
b) Tensão(ões) primária(s) e secundária(s) nominal(is) e relação(ões) nominal(is);
c) nível de isolamento, definido pelas tensões:
tensão nominal ou tensão máxima de operação;
tensão suportável nominal à freqüência industrial, 1 minuto;
tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
tensão suportável nominal de impulso de manobra(para sistemas 362kV).
d) Frequência nominal;
e) Carga(s) nominal(is);
f) Potência térmica nominal;
g) Grupo de ligação, fator(es) de sobretensão nominal(is) e tipo de aterramento;
h) carga simultânea para o TPI de dois ou mais enrolamentos secundários;
i) uso: para interior ou para exterior.
De acordo com a ligação para o qual são projetados os TPI classificam-se em três grupos:
a) grupo 1 - TPI projetados para ligação entre fases, com fator de sobretensão continua (Fsc)
igua a 1,15;
b) grupo 2 - TPI projetados para ligação entre fase e terra de sistemas eficazmente aterrado,
com fator de sobretensão continua (Fsc) igua a 1,15;
c) Grupo 3 - TPI projetados para ligação entre fase e terra de sistemas onde não se garante a
eficácia do aterramento, com fator de sobretensão continua (Fsc) igua a 1,90;.
O fator de sobretensão continua é a relação entre a máxima tensão suportável pelo TP, em regime
permanente, e seu a tensão nominal primária do TP, logo temos:
É a máxima potência aparente (VA) que pode ser entregue pelo seu secundário, sem que o erro
exceda o limite estabelecido pela sua classe de exatidão.
Assim, a soma das potências aparentes solicitadas pelos diversos instrumentos ligados em paralelo
ao secundário do TP, não deve ultrapassar a carga nominal de placa do TP, sob pena de excedermos
o erro admissível.
A(s) carga(s) nominal(is) deve(m) estar de acordo com as especificadas na tabela 2, a seguir. As
cargas nominais são designadas por um simbolo, formado pela letra "P", seguida do número de volt-
ampères correspondente à tensão de 120 V e 69,3 V.
Características a 60 Hz e 120 V
Designação Potência Fator de Reatância
Aparente Potência Resistência Indutiva Impedância
(VA) (Ω) (Ω) (Ω)
P 12,5 12,5 0,10 115,2 1146,2 1152
P 25 25 0,70 403,2 411,3 576
P 35 35 0,20 82,2 402,7 411
P 75 75 0,85 163,2 101,1 192
P 200 200 0,85 61,2 37,9 72
P 400 400 0,85 30,6 19,0 36
Características a 60 Hz e 69,3 V
Designação Potência Fator de Reatância
Aparente Potência Resistência Indutiva Impedância
(VA) (Ω) (Ω) (Ω)
P 12,5 12,5 0,10 38,4 382,0 384
P 25 25 0,70 134,4 137,1 192
P 35 35 0,20 27,4 134,4 137
P 75 75 0,85 54,4 33,7 64
P 200 200 0,85 20,4 12,6 24
P 400 400 0,85 10,2 6,3 12
Nota: As características a 60 Hz e 120 V são válidas para tensões secundárias entre 100 V e 130 V e
as características a 60 Hz e 69,3 V são válidas para tensões secundárias entre 58 V e 75 V. Em
tais condições, as potências aparentes são diferentes das especificadas.
Exemplo:
Se na placa do TP está indicado: 0,3P35; 0,6P75 isto significa que:
O TP ensaiado com as cargas padronizadas 12,5, 25 e 35 tem classe de exatidão 0,3, isto é,
apresenta erro de relação - 0,3 % Ep + 0,3 % e ângulo de fase tal que o ponto
correspondente a estes erros fica dentro do paralelogramo de classe 0,3;
Ensaiado com a carga padronizada 75 tem classe de exatidão 0,6.
É a máxima potência aparente (VA) que o TP pode fornecer em regime permanente, sob tensão e
frequência nominais, sem exceder os limites de elevação de temperatura especificados.
A potência térmica nominal mínima, em VA, deve ser igual ao produto do quadrado do fator de
sobretensão contínuo (Fstcont) pela maior carga nominal especificada, ou carga simultânea, para o
TPI, com dois ou mais secundários, nos quais a potência térmica é distribuída pelos secundários
proporcionalmente à maior carga nominal de cada um deles.
a) Divisor de tensão, para usar um TP com a tensão primária menor que a tensão do circuito
principal em relação a terra.
V = K . VS ∴ V / VS = K eq. 3.14
3.1.4.3 EXERCÍCIOS
a) Classifique os TP abaixo:
0,3P75;
0,3P25-0,6P200;
0,3P12,5;
1,2P35.
b) Um TP, 1150-115V, classe de exatidão 1,2, está instalado num circuito cuja tensão é 1200V,
calcule para está situação a faixa de tensão que poderá aparecer no secundário do TP.
c) O que você entende fator de sobretensão continua do TP?
d) O que você entende por TP do grupo 2 e por classe de exatidão do TP?
e) Um TP, grupo 1, 13.800-115V, classe de exatidão 0,3, está submetido a uma tensão de
13.200V, calcule para está situação a faixa de tensão que poderá aparecer no secundário do
TP.
f) Descreva os aspectos básicos do TP.
g) Defina transformador transformador de potencial.
h) De acordo com a ABNT quais são as classes de exatidão padronizadas para os TP?
i) Como devem ser ligados os instrumentos no secundário de um TP e como devemos proceder
para retirar os instrumentos do secundário de um TP?
j) Desenhe os circuitos equivalentes do TP e identifique cada termo.
k) Como definimos as tensões nominais dos TP?
l) O que você entende por:
Potência térmica nominal do TP?
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3.1.4.4 BIBLIOGRAFIA
a) Filho, Solon de Medeiros, Medição de Energia Elétrica, Editora Guanabara Koogan S/A, 2a
Edição, setembro/1980;
b) Norma técnica, Transformadores de Potencial Indutivo - Especificação, NBR 6855, abril/ 1992,
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
3.2 DISJUNTOR
3.2.1 DEFINIÇÃO
Figura 3.23a – Disjuntor tripolar 72,5kV Figura 3.23b – Disjuntor monopolar 230kV
3.2.2 FUNÇÃO
A função do disjuntor é abrir e fechar o circuito quando recebe uma ordem de abertura/fechamento,
automática, através de relé ou manual, através do operador.
O disjuntor deve ser ligado em série com o circuito, devendo suportar, em regime continuo, a
corrente de carga e interromper, em condição de defeito, a máxima corrente de curto-circuito do
circuito protegido. A figura 3.24, mostrar um diagrama unifilar do sistema de proteção de uma linha
de transmissão, onde temos o disjuntor como o equipamento de comando e manobra da linha, ligado
em série.
TC Icarga
D
R Icc
TP
A classificação dos disjuntores é feita em função do meio de extinção do arco elétrico, assim temos
os seguintes tipos de disjuntores:
a) a óleo
GVO, grande volume de óleo;
PVO, pequeno volume de óleo.
b) a Gás(SF6, hexafluoreto de enxofre);
dupla pressão;
Mono pressão.
c) a Vácuo;
d) a ar comprimido;
e) sopro magnético.
3.2.7 EXERCÍCIOS
a) Defina disjuntor.
b) Como o disjuntor deve ser ligado ao sistema elétrico?
c) Quais as principais características técnicas do Disjuntor?
d) Classifique os tipos de disjuntores de acordo com meio de extinção do arco elétrico..
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3.2.8 BIBLIOGRAFIA
a) Apresentação da Siemens, Disjuntores de Alta Tensão;
b) Norma técnica, Disjuntores de Alta Tensão - Especificação, NBR IEC 62271 - 100, jan/2007,
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
3.3 RELIGADOR
3.3.1 DEFINIÇÃO
Figura 3.25a – Religador para SE tripolar 15kV Figura 3.25b – Religador para linha Tripolar 15kV
3.3.2 FUNÇÃO
A função do religador é abrir e fechar o circuito quando recebe uma ordem de abertura/fechamento,
automática, através de relé, ou manual, através do operador. O religador o testa se o defeito é
transitório ou permanente, através de um relé de religamento, logo ele interrompe o circuito
temporariamente se o defeito for transitório e permanentemente se o defeito for permanente.
O religador deve ser ligado em série com o circuito, devendo suportar, em regime continuo, a
corrente de carga e interromper, em condição de defeito, a máxima corrente de curto-circuito do
circuito protegido. A figura 3.26, mostrar um diagrama unifilar do sistema de proteção de uma linha
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de distribuição, onde temos o religador como o equipamento de comando e manobra da linha, ligado
em série
TC Icarga
R
Icc
R Relés de sobrecorrentes
R Relé de religamento
b) em função do meio de extinção do arco elétrico, assim temos os seguintes tipos de religadores:
a óleo;
a Gás(SF6, hexaflureto de enxofre);
a Vácuo.
a) tanque onde fica a câmara de extinção do arco elétrico, com os contatos móvel e fixo;
b) partes isolantes(isolador, TCs de buchas), montados na tampa do tanque;
c) cabine de comando e controle(bobinas de abertura e fechamento);
d) cabine do mecanismo de operação
e) suporte.
3.3.8 EXERCÍCIOS
a) Defina religador.
b) Como o religador deve ser ligado ao sistema elétrico?
c) Qual a função do religador em um sistema elétrico?
d) Classifique os religadores de acordo com:
local de instalação no sistema elétrico;
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3.3.9 BIBLIOGRAFIA
a) Santos Marcelo, Apresentação da CELPE, Religadores;
b) Norma técnica, Religadores Automáticos - Especificação, NBR 8177, 1983, Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
c) Apostila da CELPE sobre religadores;
d) Catálogo sobre religadores da COOPER.
3.4 SECCIONALIZADOR
3.4.1 DEFINIÇÃO
É um equipamento utilizado para interrupção automática de circuitos, que abre os seus contatos
quando o circuito é desenergizado por um equipamento de proteção situado a sua retaguarda (à
montante) e equipado com dispositivo para religamento automático.
As figuras 3.27a e 3.27b mostram fotos de Seccionalizadores
3.4.2 FUNÇÃO
O seccionalizador deve ser ligado em série com a linha de distribuição. Ele basicamente é
constituído de um elemento sensor de sobrecorrente e de um mecanismo para contagem de
desligamentos do equipamento de retaguarda, além de contatos e de dispositivos para travamento na
posição aberto. A figura 3.28, mostrar um diagrama unifilar do sistema de manobra e proteção de
TC Icarga
R
S Seccionalizador
R Relés de sobrecorrentes
Icc
R Relé de religamento
monofásico;
trifásico.
controle hidráulico
controle eletrônico
a) Unidade seccionadora
É composta dos seguintes elementos:
tampa
Tem a função básica de fechar hermeticamente a unidade de seccionamento, bem como
servir de base para a instalação das buchas de porcelana.
Buchas
Normalmente construídas em porcelana vitrificada, são do tipo passante. No pescoço
interno de três das seis buchas existentes são montados três transformadores de corrente
que alimentam o circuito eletrônico e o circuito de disparo, no caso dos
seccionalizadores de controle estático. Não há TC`s instalados nos seccionalizadores de
controle hidráulico.
Transformadores de corrente
É do tipo bucha, moldado em epóxi.
Tanque
É um reservatório cheio de óleo mineral no interior do qual estão instalados os TC`s e os
contatos de seccionamento.
b) unidade de controle
No caso dos seccionalizadores de controle eletrônico, a unidade de controle compreende os
seguintes componentes:
circuito estático de contagem;
circuito de disparo;
resitores de corrente de fase e de terra;
restritor de corrente de energização (inrush), Dispositivo que não permite a contagem
quando a corrente for transitória de magnetização dos transformadores e de cargas
indutivas;
Restritor de corrente: Dispositivo que não permite a contagem enquanto houver corrente
passando pelo seccionalizador;
Restritor de tensão: Dispositivo que não permite a contagem enquanto houver tensão na
linha.
Religador Seccionalizador
1 Abertura - 1 int. relig(5s) – 1o religamento
a o
Como Icc = 1000A>Iajuste =80A, o sec. conta 1
2a Abertura - 2o int. relig(10s) - 2o religamento Como Icc = 1000A>Iajuste =80A, o sec. conta 2
3a Abertura - 3o int. relig(15s) – 3o religamento, Como Icc = 1000A>Iajuste =80A, o sec. conta 3
ficando o alimentador energizado, sem o ramal. e abre os seus contatos desligando o ramal.
Religador Seccionalizador
1 Abertura - 1 int. relig(5s) – 1o religamento
a o
Como Icc = 1000A>Iajuste =80A, o sec. conta 1
2a Abertura - 2o int. relig(10s) - 2o religamento Como Icc = 1000A>Iajuste =80A, o sec. conta 2
Após o 2o religamento o alimentador, fica Como o defeito dasapareceu o
a
energizado, inclusive com o ramal, tendo em seccionalizador não faz a 3 contagem, logo
vista, que o defeito desapareceu, pois o tempo ele não abre os seus contatos.
de duração do mesmo, 10s, é menor do que os
15s(5s+10s) dos intervalos de religamento.
3.4.8 EXERCÍCIOS
Z4
F1
Z1 Z2
R1 R2
s
Z3
A
Figura 3.29 – Sistema de distribuição do exercícios letra e)
3.4.9 BIBLIOGRAFIA
a) Santos Marcelo, Apresentação da CELPE, secconalizadores;
b) Apostila da CELPE sobre secconalizadores;
c) Catálogo de seccionalizador da ABB;
d) Catálogo de seccionalizador da COOPER.
3.5.1 DEFINIÇÃO
São denominados também de corta-circuitos e são fabricados em diversos modelos para diferentes
níveis de tensão e corrente .
As figuras 3.30a e 3.30b mostram fotos da chave e do elo fusível
3.5.2 FUNÇÃO
A chave e o elo fusível têm a função de isolar o trecho defeituoso, quando ocorre um curto-circuito
na linha de distribuição ou no transformador de distribuição. Quando passa no elo uma corrente
maior do que a sua corrente nominal ele se funde e interrompe o circuito.
A chave e o elo fusível devem ser ligados em série com a linha de distribuição ou com o
transformador de distribuição, devendo suportar, em regime continuo, a corrente de carga e
interromper, em condição de defeito, a máxima corrente de curto-circuito do circuito protegido. A
figura 3.31, mostrar um diagrama unifilar de um ramal de um sistema de distribuição protegido por
uma chave fusível.
Z4
F1
Z1 Z2
R1 R2
s
Z3
O princípio de funcionamento de todas as chaves/elos fusíveis é pela fusão parcial ou total de seu
elemento fusível, abrindo desta forma o circuito elétrico .
Quando um elo fusível é submetido a uma sobrecorrente e a mesma é mantida, depois de decorrido
certo tempo, o elemento fusível se fundirá . O tempo que levará para fundir é proporcional ao
quadrado da corrente aplicada e da inércia térmica do conjunto que forma o elemento fusível .
Portanto, variando-se os elementos do conjunto que forma o elemento fusível, podemos ter um
fusível de ação muito rápida (FF), rápida (F), média (M), lenta (T), ou muito lenta (TT), todos eles
baseados em um mesmo método de ensaio. Para isso existem curvas características de fusão, as
quais fornecem faixas para o tempo de fusão, em função da corrente aplicada .
Quando se tratar de operação de chaves fusíveis em carga, o eletricista deve executar sua abertura
mediante a utilização de dispositivos para extinção do arco, como, por exemplo, o loadbuster,
observando o valor máximo de corrente especificado para esse dispositivo.
A operação de chaves fusíveis além de ser efetuado com segurança, precisão e rapidez, deve-se
observar a correta seqüência de abertura e fechamento.
A seqüência de operação deve ser realizada conforme a seguir, ver figura 3.32:
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a) abertura
Abrir primeiro a chave fusível da extremidade mais próxima da chave do meio;
Abrir a chave fusível da outra extremidade;
Finalmente abrir a chave fusível do meio.
b) fechamento
Fechar a chave fusível do meio;
Fechar a chave fusível da extremidade mais distante da chave do meio;
Finalmente fechar a chave fusível da outra extremidade.
!#"%$%&('*)+
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EGFIHCJ;KMLNJ E E O F
P+H;ORQSEUTVHCWXKIY F O E
Na seqüência das figuras 3.33 a 3.36, a seguir temos um exemplo de uma interrupção do elo
de 20K dentro do porta fusível instalado em Chave Fusível 36,2 kV, Base C, aplicado 420 A,
36,2kV, FP 0,3 e TRT 10kHz.
Após a fusão inicia-se o arco elétrico e há formação de grande quantidade de gás (basicamente
composto de vapor d’água, hidrocarbonetos, nitrogênio e ácidos metálicos), que provoca aumento da
pressão interna. Durante o arco a corrente mantém-se em 420A.
O gás formado juntamente com a tensão mecânica exercida pela mola na cordoalha e a pressão
interna no tubo, extingue o arco e expulsa a cordoalha, interrompendo o circuito. As três fases
representadas pelas figuras acima ocorrem dentro do tubo protetor do elemento fusível, sem
destruí-lo.
Com o circuito interrompido, o que sobrou do elo é lançado para fora, o cartucho porta fusível
despenca e gira no eixo do contato inferior sinalizando a interrupção.
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A chave fusível é classificada de acordo com a sua base, logo temos chaves base C, D ou
A.
Os termos “rápido” e “lento” são utilizados apenas para indicar a rapidez relativa entre os
elos fusíveis K e T.
As figuras 3.37 e 3.38, mostram as curvas tempo x corrente para os elo fusíveis tipo H e tipo K.
1000
1H
1H
2H
100
2H
3H
3H
10 5H
5H
0,1
0,01
1 10 100 1000
1000
10K
10K
15K
100 15K
25K
25K
40K
10
40K
65K
65K
1
0,1
0,01
10 100 1000 10000
a) Chave fusível
A chave fusível é composta dos seguintes elementos:
Porta fusível;
Isolador;
Deve ser de porcelana vitrificada ou polimérica, isenta de imperfeições e não deve ser
oca.
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Base.
Conectores;
Suporte.
b) Elo fusível
O elo fusível é composto dos seguintes elementos:
elemento fusível;
Teoricamente qualquer fio metálico ou liga metálica poderá servir de elemento fusível,
mas na prática se utiliza principalmente o cobre, o estanho, a prata ou suas ligas e a liga
de níquel e cromo.
cordoalha;
É o contato superior, e deverá ser fabricado em liga de cobre, ser maciço com proteção
superficial adequada para não deixar a superfície oxidar. As proteções superficiais
mais adequadas são prateamento ou estanhagem.
O tubo deverá ser fabricado em fibra vulcanizada, com ou sem reforço externo em fibra
de vidro. A fixação no botão deverá garantir que o mesmo não se solte durante a
interrupção, sendo hermeticamente fechado na junção com o botão.
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Luva.
b) Elo fusível
corrente nominal;
material do elemento fusível;
tipo;
comprimento da cordoalha;
material do tubo protetor do elo fusível.
3.5.8 EXERCÍCIOS
a) Descreva como a chave e o elo fusível fazem a proteção de um circuito contra curto-circuito.
b) Quais os tipos de elos fusíveis, usados na distribuição e os usados nas subestações de transmissão
69/13,8kV?
c) Quais os tipos de materiais usados na fabricação dos elos fusíveis?
d) Quais as principais características técnicas das chaves fusíveis?
e) Quais as partes componentes de uma chave fusível?
f) Quais as principais características técnicas do elo fusível?
g) Quais as partes componentes do elo fusível:
que você entende por:
h) O
tempo de fusão do elo fusível;
tempo de interrupção do elo fusível.
i) Descreva a seqüência de operação de uma chave fusível, instalada em um sistema de
distribuição, abertura e fechamento.
j) O que devemos fazer para operar a chave fusível em carga.
k) Defina capacidade de interrupção nominal em curto-circuito.
3.4.9 BIBLIOGRAFIA
a) Santos Marcelo, Apresentação da CELPE, chave fusíveis;
b) Apostila da CELPE sobre chave e elo fusível;
c) Apostila da COELBA sobre chave e elo fusível;
d) Norma técnica, chave fusível de distribuição – Padronização, NBR 8124, Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
e) Norma técnica, chave fusível de distribuição - Especificação, NBR 8668, Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
f) Norma técnica, elos fusíveis de distribuição – Especificação, NBR 5359, Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
4. RELÉS BÁSICOS
4.1 INTRODUÇÃO
a) Confiabilidade
A utilização de peças e componentes com taxas de falhas cada vez menores, visando a
elevação do nível final de confiabilidade do dispositivo de proteção.
b) Sensibilidade
O projeto de circuitos sensíveis aos diversos tipos de defeitos a que estão sujeitos os sistemas
elétricos.
c) Seletividade
d) Velocidade
Os sistemas de proteção podem ser distinguidos por duas gerações de relés a saber:
a) Relés Eletromecânicos
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• Indução
• Disco de Indução
(a) (b)
Figura 4.1 – Relé eletromecânico, IAC 51 da GE, a) parte da frente e b) parte de trás
b) Relés Estáticos
• Eletrônicos
• Digitais
• Microprocessados
(a) (b)
Figura 4.2 – Relés microprocessados, a) fabricante Areva e b) fabricante Siemens
4.3.1 DEFINIÇÃO
De acordo com a ABNT, Relé é um dispositivo por meio do qual um equipamento elétrico é
operado quando se produzem variações nas condições deste equipamento ou do circuito em que ele
está ligado, ou em outro equipamento associado.
Pode-se definir também relé como sendo um equipamento elétrico que supervisiona uma grandeza
do sistema elétrico e atua quando essa grandeza ultrapassa um valor pré-estabelecido. A atuação
geralmente é feita enviando ordem de abertura para um disjuntor.
A operação do relé pode ser caracterizada nas 4 (quatro) fases que se seguem:
a) Alimentação:
As grandezas sensoras sob forma de corrente, tensão, etc, são aplicadas ao relé.
b) Atuação:
c) Disparo:
d) Indicação:
O relé através de identificação local (bandeirola, led's, etc) e/ou remota ( anunciadores,
oscilógrafos, sirenes, etc ) caracteriza a atuação.
c) Construção
d) Função
f) Importância do Circuito
g) Conexão ao circuito
Ex. Primário (ligado diretamente ao circuito) e Secundário (ligado através de TC e/ou TP)
i) Temporização
T
Ex. Instantâneos – sem retardo de tempo T. Def.
Temporizados – com retardo de tempo
Tempo definido
Tempo inverso N. Inv.
• Curva normal inversa Ex. Inv.
• Curva muito inversa M. Inv.
• Curva extremamente inversa Inst.
I
Figura 4.3 - Tipos de curva do Relé
Os relés são codificados através de números de acordo com a norma ANSI. A seguir são
relacionados os códigos dos principais relés/disjuntores.
21 - Relé de Distância;
25 - Relé de Sincronismo;
26 - Relé de temperatura do óleo;
27 - Relé de Subtensão;
30 - Relé Anunciador;
32 - Relé Direcional de Potência;
49 - Relé Térmico para Proteção de Máquinas e Transformadores;
50 - Relé de Sobrecorrente Instantâneo(50 = fase, 50N = neutro);
51 - Relé de Sobrecorrente Temporizado(51 = fase, 51N = neutro);
52 – Disjuntor;
59 - Relé de Sobretensão;
63 - Relé de Pressão(gás);
64 - Relé de Proteção à terra;
67 - Relé de Sobrecorrente Direcional(67 = fase, 67N = neutro);
71 - Válvula de alivio de pressão;
72 - Disjuntor de Corrente Contínua;
79 - Relé de Religamento;
81 - Relé de Freqüência;
86 - Relé de Bloqueio;
87 - Relé Diferencial;
90 - Relé de regulação de tensão.
Valor da grandeza de atuação, a partir do qual o relé opera, ou seja, seus contatos mudam
de estado.
Valor da grandeza de atuação, a partir do qual o relé desopera, ou seja, seus contatos
voltam a posição original.
Relação entre os valores das grandezas de acionamento para os quais o relé desopera/opera.
+ -
Bobina Mola Móvel
de Alarme
+ Contatos
Abertura Fm
Armadura Fixo Iop
-
Fe δ
+ -
I
Disjuntor
Bobina Bateria
Núcleo
Fonte
Z
Carga
Na figura 4.4, o núcleo é percorrido por um fluxo proporcional à corrente do circuito que circula na
bobina do relé, e isso faz com que seja possível que o contato móvel feche um circuito operativo
auxiliar alimentando um alarme(lâmpada) e/ou o disparador do disjuntor colocado no circuito
principal, sempre que Fe > Fm.
Por motivo de projeto, o valor "I" deve ser limitado, e assim, sempre que excede um valor prefixado
Ip (corrente de pick-up ou atuação), o circuito deve ser interrompido, por exemplo, pelo envio de um
impulso de operação Iop, à bobina do disparador do disjuntor, ou pelo menos, ser assinalado aquela
ultrapassagem por um alarme (lâmpada ou buzina).
Onde:
Fr = Força residual
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Fe = Força elétrica
Fm = Força mecânica(mola)
De acordo com exposto podemos concluir que no relé temos a presença de:
b) Elemento Comparador
Que faz a comparação entre a grandeza atuante (Fe) e um valor pré-determinado (Fm).
c) Elemento de Controle
Que efetua uma brusca mudança na grandeza de controle, por exemplo, fecha os contatos
do circuito da bobina de disparo do disjuntor.
d) Ter alta sensibilidade e poder de discriminação (a corrente de defeito pode ser inferior à
nominal e a tensão quase anular-se);
São relés que operam com retardo de tempo, consiste de um disco condutor (alumínio), que se
movimenta por indução dentro do entreferro de um núcleo magnético excitado pela corrente que
circula na bobina do relé, existe um contato móvel para disparo do disjuntor associado.
A figura 4.5, mostra o esquema de ligação do relé de indução a disco, a grandeza de alimentação
pode ser uma corrente e/ou uma tensão.
Icc
Circuito de Comando e Controle
Contato Núcleo
Eixo
Fixo Lâmpada
- E
+
Bobina de Abertura
Circuito de Força
Contato Bobina
Móvel Tc
Mola
Mola
Anel
Disco de
Defasagem
O relé atua de acordo com a característica Tempo x Corrente da figura 4.6 a seguir:
t(s)
t1 < t2 < t3
t3
t2
t1 3
2
1
1,5 3,0 4,5 6,0 7,5 9,0 10,5
Múltiplo
A equação 4.2, nos dar a equação do torque(conjugado) de todos os tipos de relés que funcionam
pelo princípio de indução a disco, é por isso que ela é conhecida como equação universal do relé.
Onde:
T = torque(conjugado) do disco;
K1, K2, K3 = constantes de proporcionalidade;
K4 = conjugado antagonista(mola);
θ = ângulo entre os fluxos criados pela tensão e pela corrente;
α = ângulo de conjugado máximo do relé.
Exemplos
a) Para o relé de corrente a equação do torque(conjugado) será:
4.7.1 DEFINIÇÃO
É o relé cuja grandeza sensora é a corrente e atua quando essa corrente é superior ao seu valor de
ajuste.
Quando a corrente medida pelo relé de sobrecorrente for superior ao seu ajuste ele atua fechando os
seus contatos, que energiza o circuito de comando e controle, que energiza a bobina de abertura do
disjuntor que abre o circuito, isolando o trecho defeituoso.
TC
52
50 / 50N
Icc2φφMin
51 / 51N
Exemplo
A corrente de curta duração(para 1s) suportável por um relé é 400 A. Sabendo-se que a corrente de
curto-circuito máxima no ponto de instalação do relé é 150 A e que o tempo de interrupção do
disjuntor é 0,2 s. Pede-se calcular o tempo máximo permitido para atuação do relé.
I2t = K (constante)
I1 = 400 A e t1 = 1 s
I2 = 150 A e t2 = Ted = TD + TR = 0,2 + TR
4.8.1 TIPOS
• Sobretensão(59);
• Subtensão(27).
4.8.2 DEFINIÇÃO
Relé de Sobretensão: É um relé cuja grandeza sensora é tensão e atua quando essa tensão é superior
ao seu valor de ajuste.
Relé de Subtensão: É um relé cuja grandeza sensora é tensão e atua quando essa tensão é inferior ao
seu valor de ajuste.
4.8.3 FORMA DE ATUAÇÃO
Quando a tensão medida pelo relé de sobretensão ou subtensão for superior ou inferior ao seu ajuste
ele atua fechando os seus contatos, que energiza o circuito de comando e controle, que energiza a
bobina de abertura do disjuntor que abre o circuito.
a) Instantâneo
b) Temporizado
Tempo definido
Tempo inverso
59
27
4.9.1 DEFINIÇÃO
É o relé que supervisiona o módulo e o sentido da corrente e atua quando a corrente ultrapassa um
valor pré-estabelecido(ajuste) e seu sentido coincide com o sentido ajustado para atuação.
Quando a corrente medida pelo relé de sobrecorrente direcional for superior ao seu ajuste e o seu
sentido coincidir com o sentido de atuação ele atua fechando os seus contatos, que energiza o
circuito de comando e controle, que energiza a bobina de abertura do disjuntor que abre o circuito,
isolando o trecho defeituoso.
TC TC TC Carga
52 52 52
TC TC TC
Carga
52 52 52
50 / 50N 50 / 50N
51 / 51N 67 / 67N 51 / 51N
4.10.1 DEFINIÇÃO
É o relé cuja grandeza sensora é a diferença das correntes de entrada e saída de um equipamento e
atua quando essa diferença ultrapassa um valor pré-estabelecido(seu ajuste).
O relé de diferencial atua fechando os seus contatos que energiza o circuito de comando e controle,
que energiza as bobinas de abertura dos disjuntor(es), instalados na entrada e na saída do
equipamento, que abre o circuito, eliminando o defeito e isolando o equipamento defeituoso. O relé
também atua ativando o relé de bloqueio(86), que só permite a reenergização do equipamento após o
seu desbloqueio, isto obriga a realização de uma inspeção minuciosa no equipamento.
O relé de bloqueio tem como função bloquear os comandos elétricos dos disjuntores.
Proteção de Transformadores
Proteção de Motores
Proteção de Geradores
Proteção de linhas - curtas
IES ISS
IE = Corrente de entrada IS = Corrente de saída
IES = Corrente de entrada no secundário ISS = Corrente de saída no secundário
IR = Corrente no relé
Prof. José Aderaldo Lopes
Av. Prof. Luiz Freire, 500 82
Cidade Universitária – Recife – PE
Fone: (81) 2125-1729
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SISTEMAS, PROCESSOS E CONTROLES ELETRO-
ELETRÔNICA - DASE
COORDENADORIA DE ELETROTÉCNICA – CELT
4.11.1 TIPOS
Impedância;
Reatância;
Admitância;
Quadrilátero(Paralelogramo).
4.11.2 DEFINIÇÃO
Ë um relé cuja grandeza supervisionada é a relação entre a tensão e a corrente, impedância, no ponto
onde o relé está instalado, o relé atua quando a impedãncia fica dentro da característica do relé(plano
X-R).
Quando a impedância medida pelo relé de distância fica dentro da sua característica ele atua
fechando os seus contatos, que energiza o circuito de comando e controle, que energiza a bobina de
abertura do disjuntor que abre o circuito, isolando o trecho defeituoso.
TC Icarga
52
21/21N
TP
X
Região de não atuação = toda área
Z2 branca fora do circulo, acima do
conjugado positivo
X2
Z1 Região de atuação = toda área
X1 azul dentro do circulo
R1 R2 R
Se a impedância medida pelo relé for Z1= R1 + jX1, ele deve atuar, pois a mesma está dentro do
circulo, se for Z2 = R2 + jX2, o relé não deve atuar, pois a impedância está fora do circulo.
Se a impedância medida pelo relé for Z1= R1 + jX1, ele deve atuar, pois a mesma está dentro do
circulo, se for Z2 = R2 + jX2, o relé não deve atuar, pois a impedância está fora do circulo.
4.12. EXERCÍCIOS
a) Descreva relé diferencial, ressaltando definição, forma de atuação, tempo de atuação e principais
aplicações.
b) Descreva relé de sobrecorrente, ressaltando definição, forma de atuação, tempo de atuação e
principais aplicações.
c) Descreva relé de tensâo, ressaltando tipo, definição, forma de atuação, tempo de atuação e
principais aplicações.
d) Descreva relé de sobrecorrente direcional, ressaltando definição, forma de atuação, tempo de
atuação e principais aplicações.
e) Descreva relé distância, ressaltando definição, forma de atuação, tempo de atuação, tipos e
principais aplicações.
f) Desenhe o esquema de ligação – diagrama unifilar, use os códigos para representar os relés:
relé de sobrecorrente;
relé de tensão;
relé diferencial;
relé de sobrecorrente direcional;
relé de distância.
j) Quais as qualidades de um relé para que ele desempenhe bem sua função?
k) Defina relé.
l) Para fazer a proteção contra curto-circuito, em quais componentes de um sistema elétrico podemos
aplicar: a) relé de sobrecorrente; b) relé de distância.
m) Quais as fases que caracterizam a operação de um relé?
n) Qual a função do relé e do disjuntor em um sistema elétrico?
o) O que você entende por:
Valor de pick-up (acionamento ou atuação) de um relé;
Valor de ajuste de um relé;
Valor de disparo de um relé;
Valor de drop-out (desacionamento ou desoperação) de um relé.
4.13. BIBLIOGRAFIA
a) Malta, Manoel; Junior, Nelson Martins; Dantas, Paulo Álvaro Roriz; Gama, Sinval
Zaidan, Controle e Proteção de Sistemas Elétricos, Escola Politécnica de Pernambuco -
FESP, novembro/1985;
b) Caminha, Amadeu C., Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos, Editora Edgard
Blucher LTDA, 1a Edição, 1981.