Cha Aula 1

Curso:
Equipamentos Elétricos de Alta Tensão
Disciplina:
CHAVES SECCIONADORAS, CHAVES DE ATERRAMENTO E
RESISTORES DE ATERRAMENTO
Prof.: Helen Christian Silva

(profe.helenchristian@gmail.com
CHAVES SECCIONADORAS
Currículo - Prof. Helen Christian Silva
• Formada pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e Mestre em Sistemas de
Potência pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
• 21 anos de experiência em projetos de subestações e usinas hidroelétricas. Especialista

ENGENHARIA ELÉTRICA
em Projetos de Proteção e Controle em Sistemas de Geração de Energia, Industriais e

Subestações do Sistema Elétrico Nacional e da América Latina. (México, Chile , República
Dominicana, Peru e Argentina).
• Conduziu projetos de usinas hidroelétricas e subestações para grandes concessionárias em

todo território nacional, desde sul ao norte do Brasil. Supervisionou equipe de campo para
testes de dispositivos de proteção de subestações em vários níveis de tensão: 13,8 kV a
400 kV. Suas competências em supervisão de equipes de proteção de subestações se
destacaram durante o comissionamento e start-up da maior Usina Hidroelétrica no México
Usina de El Cajón em Tepic (México) com capacidade de 800 MW. Além da sua
participação na implantação e energização da Subestação de 400 kV isolada à SF6,
supervisionando e orientando a equipe de proteção e controle nos testes pré-operacionais.
•
2
OBJETIVOS
• Objetivo Geral:
• Apresentar os conceitos dos equipamentos elétricos de alta tensão, sua aplicabilidade de

forma sistêmica no sistema elétrico e as novas tecnologias aplicadas.
• Objetivos Específicos:
• Fornecer os requisitos necessários desde a especificação técnica e a aplicação dos tipos

de Chaves Seccionadoras, de Aterramento e Resistores de Aterramento.
• Revisar os conceitos técnicos fundamentais das Chaves Seccionadoras, de Aterramento e

Resistores de Aterramento.
• Contextualizar os diferentes tipos de Chaves e suas aplicabilidades.
• Correlacionar os conceitos Chaves e Resistores de Aterramento nos projetos de

subestações atuais.
• Prover conhecimento baseado na experiência prática através dos Estudos de casos.
profe.helenchristian@gmail.com 3
EMENTA PREVISTA
1. Apresentação
2. Introdução
3. Chaves Seccionadoras, Chaves de Aterramento e Resistores de Aterramento
4. Características Elétricas
5. Características Construtivas
6. Aplicações
7. Tipos de Seccionadoras
8. Ensaios e Testes.
9. Estudo de Caso – Especificação de Chaves Seccionadoras.
10. Estudo de Caso – Especificação de Resistores de Aterramento.
RELÉS DE PROTEÇÃO
BIBLIOGRAFIA
• BLACKBURN, l. L. – Protective Relaying, New York, Marcel Dekker, Inc.- Second Edition
• CAMINHA, A.C - Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos, São Paulo, Edgard Blucher, 1977.
• KINDERMANN, G.- Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.
• AREVA. Network Protection And Automation Guide, First Edition,AREVA T&D 2005.
• CEE RELAYS. Aplication Guide for the Choice of Protective Relays.
• GRAINER, J. J.; STEVENSON, JR.; W. D. Power System Analysis. USA: McFraw-Hill, 1994.
• IEEE Std 242-2001 – Recommended Pratice for Protection and Coordination of Industrial and
Commercial Power Systems – IEEE Buff Book.
• Equipamentos de Alta Tensão – Prospecção e Hierarquização de Inovações Tecnológicas / Sergio O.

Frontin (Organizador). Brasília: Texeira, 2013 – ISBN:978-85-88041-09-7 (reproduções parciais do
livro)
• Notas de aula – PEA3412 – edisciplinas.usp.br
• RUSH, Peter. Proteção e automação de redes: conceito e aplicação. São Paulo: Blucher: Schneider,
2011. 521p.
• Arquivos e fotos disponíveis na WEB.
• ALMEIDA, PAULO CESAR DE - Esquemas de Proteção de Sistemas de Energia Elétrica / Paulo
Cesar de Almeida; orientador: Ricardo Bernardo Prada – Rio de Janeiro: PUC, Departamento de
Engenharia Elétrica, 2002.
• Mamede Filho, João - Proteção de sistemas elétricos de potência /João Mamede Filho, Daniel
Ribeiro Mamede. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro: LTC, 2013.
• F. Torres, Y. Jacome and C. Henville, "Application of Overvoltage Protection to The Peruvian Power
System," 2008 IET 9th International Conference on Developments in Power System Protection
(DPSP 2008), 2008, pp. 506-512, doi: 10.1049/cp:20080089.
• Y. Gao, X. Lin, P. Liu and Z. Bo, "A New Overvoltage Protection for Powerformer Based on the
Variety of Reactive Power," 2007 IEEE Power Engineering Society General Meeting, 2007, pp. 1-4,
doi: 10.1109/PES.2007.385776.
• Hans-Erik Olovs Eson e Sven-Anders Lejdeb, O Setor Elétrico - Edição 39, Abril de 2009.
DIREITOS RESERVADOS
• Todos os direitos reservados ao autor Helen Christian Silva.
• É proibida a duplicação ou reprodução deste material ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem
autorização expressa e escrita do autor.
• É Proibida a gravação (vídeo e som) e fotografias do curso, sem autorização expressa e escrita do
autor.
• A violação dos direitos autorais é punível de acordo com as leis vigentes e atuais.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
• Critério de Avaliação
A avaliação da disciplina será feita por meio de exercícios finais e trabalho. Considerando-se a
distribuição de pontos conforme a seguir:
 Trabalho Final e Individual (60%).

 Exercícios(40%).
Total Distribuído: 100 pontos
Aprovação: 70 pontos (Mínimo)
Frequência: 75%.
• Critério de Aulas Remotas
• As aulas estarão postadas na plataforma CANVAS, e serão disponibilizadas para o aluno, no dia e horário
das aulas.
• O professor estará à disposição por todo o período da aula, para discussões técnicas e esclarecimentos de
dúvidas, através da plataforma Microsoft TEAMS.
• Mesmo não sendo necessário, eu me coloco a disposição para esclarecimentos de dúvidas. Para isto
os alunos deverão fazer um contato prévio (telefone, e-mail e whatsapp), para agendarmos a conversa
extra horário de aula.
OBJETIVO DOS SECCIONADORES DE ALTA TENSÃO
 Proporcionar isolamento seguro para equipamentos como linhas de transmissão,

transformadores.
 Garante uma distância segura de isolamento após a abertura do circuito.
 Disjuntores não são capazes de oferecer a garantia de isolamento seguro, em função da
pequena distância de isolamento entre os contatos após a abertura.
VISÃO GERAL DAS CHAVES SECCIONADORAS
 Devem possuir suportabilidade a solicitações dielétricas, como tensão suportável a

frequência industrial (no caso do Brasil, 60Hz), impulsos atmosféricos e de manobra.
 Deve ser capaz de operar normalmente sob corrente nominal e suportar os

esforços dinâmicos e térmicos de curto-circuito do sistema.
 Fatores que devem ser considerados no projeto são: esforços de vento, de terminais
e, em determinadas áreas, esforços sísmicos e capacidade de operação sob

acumulação de neve ou gelo nas áreas de condução de corrente elétrica.
Seccionadores suportam o curto-circuito mas não são capazes de

interrompê-lo?
 Dispositivo de acionamento e manobra, e não um dispositivo automático de proteção

 Capaz de suportar correntes de curto-circuito por um dado período de tempo, mas não de
seccioná-las, sem colar os contatos.
 Na situação de curto, se a seccionadora for acionada para interromper a corrente, como
faria, por exemplo, um disjuntor, ela não garante a eficiência e a segurança dessa ação.
 Depende do nível de curto-circuito e tem riscos de se danificar em definitivo,
representando inclusive risco ao operador.
HISTÓRICO
 Com evolução das subestações com inovações em tecnologia como painéis de

manobra isolados a Gás, proteção digital, diversos equipamentos sofreram impactos.
 No início da construção do sistema elétrico, aproximadamente 100 anos, redes não

confiáveis. Disjuntores mecanicamente e eletricamente complexos e de difícile
manutenção.
 Interrupções frequentes para manutenção dos Disjuntores levaram a necessidade de

isolamento para mais disponibilidade das redes elétricas, e a invenção das chaves
seccionadoras.
 As configurações unifilares cercavam os disjuntores com diversas chaves

seccionadoras de modo que as partes adjacentes à instalação de manobra eram
mantidas em serviço enquanto a manutenção era executada nos disjuntores. Essas
ideias levaram aos esquemas de barramento duplo e de barramento duplo mais
transferência.
Os arranjos das Subestações são em função das chaves?
ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES
Aplicação:
Para subestações de pequeno porte,

de distribuição ou industriais.
Barra Simples
Barra Simples com Chave Bay Pass
Aplicação:
Para subestações de pequeno porte,

de distribuição ou industriais.
http://www.dcbsubstations.com/#dcb_alternatives_all
RELÉS DE PROTEÇÃO
Barra Principal e Transferência
Aplicação:
Subestações de maior porte,

de distribuição e substransmissão.

Barra Principal Seccionada e Transferência
Aplicação:
Subestações com aumento do número de circuitos conectados e foram projetadas sem previsão de
expansão.
Barra Dupla com Disjuntor a 3 Chaves
Aplicação:
Subestações necessitam maior

Disponibilidade das barras.
Aplicação:
Subestações de 138 kV e 230 kV

Aplicação:
Subestações de 138 kV e 230 kV

Arranjo Anel
Aplicação:
Subestação fica vulnerável a falhas

externa no sistema
Barra Dupla com Disjuntor e Meio
Aplicação:
Subestações 345 kV

BAY SUBESTAÇÃO COM MÓDULOS GIS – ISOLADO A GÁS SF6

BAY SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

FUNÇÃO DAS CHAVES SECCIONADORAS
Os arranjos das subestações são definidos em função das disposição das chaves
seccionadoras.
Na seleção e adequada utilização dos seccionadores devem ser observadas as

características do sistema onde elas serão aplicadas e a função que
devem desempenhar.
Função mais comum a de seccionamento de circuitos por necessidade operativa, ou por

necessidade de isolar componentes do sistema (equipamentos ou linhas de
transmissão) para a realização de manutenção destes.
Neste último caso, as chaves abertas que isolam o(s) componente(s) em manutenção
devem ter uma suportabilidade entre terminais às solicitações dielétricas, de forma que o
equipe de campo possa executar o serviço de manutenção em condições adequadas de
segurança.
O seccionador não é um equipamento para interrupção de correntes (exceção feita aos

modelos apropriados para manobra sob carga). Os seccionadores somente podem operar
quando houver uma variação insignificante de tensão entre seus terminais, ou nos casos
de restabelecimento ou interrupção de correntes pouco significativas.
Função Contornar (Bypass) Equipamentos
Execução de manutenção dos disjuntores ou Capacitores série. Condição de operação

que permita utilizar a chave Bypassando contornando o equipamento.
Aplicáveis usualmente os tipos de seccionadores de abertura (gap) vertical para tensões

iguais ou maiores a 145 kV.
Subestações mais compactas em sistemas de 72,5 kV costuma-se, em grande parte dos

casos, aplicar seccionadores com abertura (gap) horizontal montados na posição vertical,
ou na posição horizontal, instalados sobre pórtico de metal ou concreto, em altura.
Fabricantes evitam alterações na geometria dos equipamentos a serem instalados em

altura (horas de engenharia, criação de códigos de partes e pecas etc.), este tipo de
arranjo resulta em uma série de adaptações no equipamento original.
Na maioria dos casos, e necessário preparar o seccionador para o funcionamento em

altura, o que pode resultar em adaptação do acionamento para acoplar a geometria
original, adaptação para fixar o seccionador na estrutura, adaptação para posicionar o
mecanismo de acionamento (motorizado ou manual), entre outras alterações estruturais.
Sistemas de 72,5 kV comportam-se bem com acionamento por alavanca (manual) ate
uma certa altura, mas, à partir de seis metros de altura, dependendo do caso, deve-se
aplicar o comando motorizado, ou ainda, como alternativa, um comando manual dotado de
sistema de redução para evitar o desgaste excessivo do operador.
DIAGRAMA UNIFILAR COM EXEMPLO DE CHAVE BYPASS

Isolar Equipamentos
Execução de manutenção dos equipamentos: Disjuntores, capacitores série, barramentos,

transformadores, reatores, geradores ou linhas.
Isolar componentes do sistema, manutenção preventiva, ou uma intervenção emergencial

corretiva.
Nestes casos, há possibilidade de isolamento através da abertura dos seccionadores a

montante e a jusante dos disjuntores, por exemplo. O projeto de comando e controle dos
disjuntores e seccionadores deve prever o intertravamento elétrico entre esses
equipamentos. (Atualmente executado pelo IED).
Como são executados o intertravamento no IED ?
Os seccionadores só terão permissão de abertura quando os contatos auxiliares de

posicionamento do disjuntor indicarem estado “aberto”. (Condições de Intertravamento do
seccionador com Disjuntor).
Quais são as condições de intertravamento entre Seccionador e Disjuntor ?
Isolar Equipamentos - Disjuntores - Barramentos – Transformadores etc -

Manutenção
S1
S2
S3
Sistema Barra Simples com Bypass
Isolar Equipamentos - Disjuntores - Barramentos – Transformadores etc -

Manutenção
Na figura os seccionadores S1, S2 e S3 são utilizados como by-pass dos disjuntores DJ1, DJ2 e
DJ3 respectivamente.
As chaves seccionadoras SX-A e SX-B garantem o correto isolamento dos equipamentos sob
manutenção.
Importante notar que, durante o período em que o equipamento estiver sob bypass, o circuito
estará desprovido da proteção oferecida pelo disjuntor em caso de falhas, e medidas de contenção
deverão ser tomadas durante a manutenção do equipamento.
Esquema de Transferência de Proteção ou outros intertravamentos para garantir que mesmo o

equipamento sendo baypassado a detecção de falha será adequada.
Em subestações Blindadas a SF6, o intertravamento de proteção bloqueia a abertura das chaves

em condições de baixa nível de Gás SF6.
Subestações compactas utilizam-se da tecnologia do Gás SF6 nos equipamentos, inclusive as

chaves.
Manobrar Circuitos –Transferência de Barras em uma Subestação

Aplicável a sistemas com barra dupla como, por exemplo, o BD4 (barra dupla quatro chaves),e
existem dois barramentos com fontes diferentes.
Um barramento é normalmente interligado as cargas (barra principal) e o outro é o barramento de

contingência, ou secundário. Como são barramentos de fontes diferentes, por maior que seja o
sincronismo entre as barras, sempre existirá um pequeno desvio angular ou fasorial entre eles.
Esta pequena diferença (Módulo e ângulo) exige que os seccionadores sejam apropriados para
interromper estas correntes durante suas manobras, principalmente na abertura, onde temos a
geração de arcos voltaicos significativos capazes de danificar os contatos principais do
seccionador.
A intensidade da corrente envolvida nas manobras de abertura ou fechamento que deve ser
interrompida, exige que as chaves possuam dispositivos capazes de manobrar sob essas
condições.
As chaves embora não tenham capacidade de interrupção ou estabelecimento de correntes de

grandezas elevadas, necessitam interromper ou estabelecer pequenas correntes indutivas ou
capacitivas que podem surgir na operação das manobras das chaves.
Chaveamento de reatores ou transformadores a vazio (Corrente de Inrush) – Correntes Indutivas.
Chaveamento de cabos em vazio, operação da lâmina de terra para manutenção de linhas de

transmissão próximas de linhas energizadas - Correntes Capacitivas.
Manobrar Circuitos –Transferência de Barras em uma Subestação

De acordo com as norma aplicáveis IEC e ABNT a referência de corrente de intensidade
insignificante durante operações de abertura ou de fechamento das chaves, não deve ser superior
a 0,5 A para chaves de tensão nominal até 420 kV, nas condições de operação para cargas
indutivas e capacitivas.
Para garantir a abertura ou estabelecimento dessas correntes durante as manobras das chaves
seccionadoras, um acessório é acoplado às mesmas.
Restritores de arco, como são chamados, são acessórios que devem ser acoplados aos
seccionadores, permitindo que sejam capazes de manobrar sob estas condições.
Os restritores de arco com finalidade de transferência de barras são conhecidos por IEC 1128,
devido a antiga norma que regia a aplicação destes componentes, hoje qualificados na ABNT
NBR IEC 62271-102, anexo B (nome pelo qual são também conhecidos estes dispositivos).
Estes componentes, durante a operação de fechamento, são os primeiros a realizar contato e,

durante a abertura, são os últimos a abrirem, absorvendo o arco e evitando danos aos contatos
principais do seccionador.
O valor de corrente que devem ser capazes de manobrar estão descritos no anexo B da ABNT
NBR IEC 62271-102, e é limitado a 80% do valor de corrente nominal do seccionador, não devendo
ultrapassar 1.600 A.
Seccionadores de Aterramento
Aplicações onde é necessário o aterramento do sistema (saídas de LT). Aplicações em
barramentos e entradas de fontes geradoras deve ser restrita. (Condições construtivas do sistema).
Podem ser chaves seccionadoras independentes ou lâminas associadas ao conjunto composto

pela lâmina principal.
A capacidade mínima de suportabilidade ao curto-circuito deve ser igual ao da lâmina principal.

Chave seccionadora de Aterramento de barras na posição aberto 32

profe.helenchristian@gmail.com
Seccionadores de Operação em Carga

Os seccionadores para operação em carga são utilizados muitas vezes em substituição ao
disjuntor em operações de interrupção ou de reestabelecimento de correntes significativas como,
por exemplo, nos chaveamentos de grandes bancos de capacitores, de reatores ou de filtro de
harmônicos em subestações conversoras CA-CC.
No caso de chaveamentos desse equipamentos, correntes indutivas e capacitivas são inerentes e

devem ser interrompidas ou restabelecidas durante as manobras. Sendo as chaves seccionadoras
em determinadas situações mais indicadas.
A utilização das chaves seccionadoras operando em carga é comum no mercado norte-americano,

já no mercado brasileiro os modelos disponíveis não são de fabricação nacional.
Utilizar seccionadores sob carga deve ser balizada em considerações técnicas e econômicas:
 Avaliar a capacidade de interrupção do seccionador para a corrente nominal capacitiva ou

indutiva correspondente a potência do banco, ou de limitar a corrente de inrush durante a
energização do banco.
 Utilizar disjuntores à montante para interrupção de correntes de falta uma vez que estes
seccionadores não são utilizados para a interrupção dessas corrente.
 Comparação do custo do seccionador com o disjuntor para o mesmo nível de tensão, e

incluir o custo dos seccionadores associados ao disjuntor.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Classificação e Componentes das Chaves

As chaves seccionadoras se classificam quanto:
 Número de Pólos: Unipolar, Bipolar, Tripolar.
 Função do Circuito: Isoladora, de desvio (Baypass), seletora de Barramento e de

aterramento.
 Acionamento: Manual ou motorizado.
 Forma de Operação: Direta ou indireta, simultânea ou por pólo.
As chaves seccionadoras são constituídas por diversos subconjuntos, para função estrutural,
mecânica ou elétrica:
Parte Ativa:
 Lâmina Principal da Chave Seccionadora.

 Confeccionada em Tubo ou Barra altamente condutora. (Condições agressivas requer a
parte ativa em cobre).
 Ambientes Agressivos como indústria Petroquímica a parte ativa deve ser protegida
pintura específica.
 Pintura na parte ativa para sinalização não é recomenda, aumenta a resistividade.
 Posição fechada da lâmina a corrente elétrica é conduzida no seccionador de um terminal
a outro.
Parte Ativa:
 Posição aberta da lâmina assegura a distância de isolamento.

 Componente relevante e crítico do projeto: alta condutividade e boa rigidez mecânica,
mas leve o suficiente para permitir operação de seccionador sem esforço demasiado.
 A lâmina influencia consideravelmente na vida útil da chave seccionadora.
 Dimensionamento da lâmina é feito com base nas especificações de
• Aquecimento sob corrente nominal;
• Aquecimento sob corrente de curta duração;

• Níveis de rádio interferência e corona;
• Resistência mecânica aos efeitos dos curtos-circuitos.
Parte Baixa:
 Responsável pela sustentação mecânica do conjunto;

 Fabricado em aço galvanizado a quente, com perfis “U”, “ I”, “U dupla” ou tubos de aço
de parede reforçada;
 Estrutura suporte não é Parte Baixa. Estruturas para apoio ou base das chaves
seccionadoras não são comtempladas no fornecimento.
 Instalações existentes apresentar o desenho dimensional da estrutura suporte para que o
fabricante projete uma sub-base de adaptação ao seccionador.
 Subestações ou Bys novos o fabricante deve enviar o dimensional do equipamento para
que o cliente projete suas estruturas suportes.
Isoladores e Coluna Isolante:
 Mantém a isolação entre a parte Ativa e a Parte baixa do Seccionador.

 No projeto do seccionador o correto dimensionamento é preponderante na qualidade final.
 Função mecânica de suportar esforços provenientes do curto-circuito.
 Função dielétrica de suportar sobretensões, transitórios de impulsos atmosféricos e de
manobra.
 Dimensionamento dos isoladores deve considerar as suportabilidades mecânicas e

dielétricas além de manter o baixo custo, características de interface com o equipamento
(flanges etc), posição de montagem.
 Atualmente a indústria nacional dispõe de amplos recursos com sofisticada tecnologia
para produzir isoladores em porcelana, vidro, resina epóxi ou poliéster.
 Isoladores de vidro encontram-se em desuso no mercado, e os poliméricos ainda
constituem reduzida demanda por sua suportabilidade a esforços.
 Isoladores de porcelana facilitam a para inspeção visual de manutenção pois alguma
perfuração é visivelmente aparente.
 Dentre os modelos de isoladores de porcelana, o mais aplicado é do tipo núcleo sólido
(station post). Há também os modelos multicorpo e pedestal.
 A especificação da coluna isolante deve ser criteriosa e realizada pelo fabricante da
chave, mas requisitos da instalação são necessários: NBI (Nível Básico de Isolamento),
NBM (Nível Básico de Manobra) e RIV (Tensão de Radiointerferência), cor, tensões
suportáveis etc. (Estudos de Transitórios para definição das tensões suportáveis).
Parte Ativa da Chave Seccionadora - Lâmina
Parte Baixa da Chave Seccionadora - Base
Tipos de Cadeia Isolantes / Isoladores
Pólo
Mecanismo de
Acionamento
Lâmina de Terra
(Árvore de
Manobra
intríseca)
Mecanismo de Acionamento Lâmina

Principal (Árvore de Manobra
intríseca)
Mecanismo de Acionamento:
 Manual – acionamento efetuado exclusivamente por meio de esforço manual aplicada

diretamente ao mecanismo de operação da chave, de tal modo que a velocidade e a força
dependam da ação do operador.
 Elétrico – acionamento efetuado por meio de energia proveniente de uma fonte de
energia elétrica.
 Pneumático – operação efetuada por meio de energia proveniente de uma fonte de
sistema de ar comprimido.
 Hidráulico – operação efetuada por meio de energia proveniente de dispositivos
hidráulicos.
Acessórios:
 Árvore de Manobra (Intrínseca no Mecanismo de Acionamento)

• Transmite a rotação do motor ou alavanca manual para os tirantes com
consequente acionamento das lâminas (principais e de aterramento). Acopla-se
diretamente a árvore de manobra à caixa de contatos auxiliares para indicação de
posição (aberto, fechado etc.).
 Restritor de Arco ou Contatos de Arco (Chifres)

• São utilizados para interromper pequenas correntes como, por exemplo, a corrente
de magnetização do transformador, a corrente de uma linha ou barramento em
vazio etc.
Acessórios:
 Restritor de Arco ou Contatos de Arco (Chifres)

• Duas hastes metálicas, uma fixa ao contato fixo e a outra à ponta da lâmina móvel e
são instaladas de tal modo que quando a lâmina começa a sair do contato fixo, o
caminho da corrente fica estabelecido entre os chifres, evitando que o arco venha a
queimar os contatos da chave.
 Conectores terminais
• Acessórios que interligam os barramentos ou cabos com os terminais do
seccionador.
 Resistor de inserção:
• Diversos resistores montados dentro de uma bucha de porcelana hermeticamente
fechada, sendo que a extremidade de cada resistor é ligada a um anel ou a uma
pequena esfera. O conjunto é montado junto ao contato fixo de tal modo que
quando a lâmina começa a abrir os resistores vão gradativamente se inserindo no
circuito e quando todos os resistores estiverem no circuito a corrente estará limitada
a um valor mínimo podendo assim ser facilmente interrompida.
 Caixa de contatos auxiliares

• Utilizada em secionador com comando manual, para seccionador com comando
motorizado é parte integrante. Geralmente são do tipo abertos ou fechados,
podendo também ser ajustado para outra posição. São acionados por eixos
giratórios acoplados à haste vertical de acionamento do secionador.
TIPOS CONSTRUTIVOS DAS CHAVES

Existem diversos tipos construtivos dos seccionadores com vários tipos de aberturas e diversas
maneiras e modos de instalações.
Em função das diversas variações é um dos equipamentos mais complexos na gestão e aplicação
nos projetos.
Os seccionadores específicos para cada aplicação são escolhidos, geralmente, em função do tipo
de abertura, resultado na maioria das vezes do espaço disponível no local da instalação.
Espaço disponível horizontalmente, requer os tipos com abertura (gap) horizontal pois suas
laminas operam no plano horizontal.
Espaço disponível verticalmente as lâminas com abertura neste plano são preferenciais.
Os principais pontos que influenciam a escolha do tipo construtivo dos seccionadores são:
 Nível de Tensão.
 Esquema de Manobra.
 Limitação de área ou de afastamento elétrico
 Padrão utilizado na instalação do cliente.
Divide-se em dois grupos a classificação dos seccionadores:
 Seccionador com (gap) Horizontal, a lâmina se desloca num plano paralelo ao plano da
base.
 Seccionador com (gap) Vertical, a lâmina se desloca num plano perpendicular ao plano
da base.
Seccionador com GAP Horizontal :
 Seccionador de Abertura Lateral (AL)
Um dos tipos mais simples de seccionador, geralmente com tensão de trabalho até 145
kV, devido ao desbalanço provocado pelo peso da lâmina no mancal do isolador de
acionamento. Um dos isoladores, no caso abaixo o da esquerda, faz o acionamento da
lâmina. Por sua própria geometria, este modelo não é recomendado para níveis de
curto-circuito acima de 25 kA.
http://app.highvoltage-disconnectors.abb.com/
Seccionador com GAP Horizontal- Abertura Lateral :
http://app.highvoltage-disconnectors.abb.com/
 Seccionador de Abertura Central (AC)
Na figura abaixo, temos a representação do seccionador com abertura central. Ambos

os isoladores são montados sobre mancais rotativos, cada um é responsável por
acionar uma metade da lâmina principal, sendo um contato chamado de “macho” e seu
complemento de “fêmea”. Seccionadores de abertura central acarretam espaçamentos
entre eixo de fases maiores para manter o espaçamento fase-fase especificado.
http://app.highvoltage-
disconnectors.abb.com/
Chave Seccionadora 138 kV – Abertura Central
Seccionador 230 kV AC – Com Lâmina de Terra

Lâmina Principal
Lâmina de Terra
Mecanismo de
Mecanismo de Acionamento
Acionamento Motorizado
Motorizado Lâmina de Terra
Lâmina Principal
Seccionador 230 kV AC – Sem Lâmina de Terra

230 kV AC – Sem Lâmina de Terra

230 kV AC – Sem Lâmina de Terra
Árvore de Manobra
Mecanismo de Acionamento
Pontos Críticos - Seccionador de Abertura Central (AC)
O percurso da corrente não pode ter pontos de interrupção, quando os contatos estão fechados.
Para garantir que a corrente seja transmitida através dos terminais de linha utiliza-se conexões
flexíveis constituídas por fitas aluminizadas e com suas extremidades soldadas.
Tecnicamente, o sistema de flexíveis possui algumas vantagens sobre o tradicional sistema de

contatos deslizantes (sliding contacts):
 Não gera pontos quentes (baixíssima resistência de contato).
 Não susceptível a oscilações nos barramentos (efeitos eletrodinâmicos das correntesde

curto-circuito).
 Não ha ponto de descontinuidade, resultando na distribuição uniforme da corrente

elétrica, não gerando stress na parte ativa.
 Evita corrosão já que os pontos de contato são confeccionados a partir de um mesmo

material (alumínio).
Conjunto Flexível-terminal pino liso
Conjunto Contato Deslizante
 Seccionador de Abertura Central em “V” (ACV)
Esse tipo de seccionador não é muito utilizado no mercado brasileiro, sua aplicação se dá em
sistemas 72,5 e 145kV. Indicado para montagens em estrutura suporte ou pórticos compactos, pois
possui a parte baixa em tamanho reduzido quando comparado ao tradicional modelo de abertura
central. Possui geometria flexível, podendo ser montado na posição vertical e até mesmo invertida.
Seccionador ACV Seccionador ACV -

Montagem Invertida
 Seccionador de Dupla Abertura Lateral (DAL)
Esse tipo de chave seccionadora é confundida com a chave de abertura central. Possui três
colunas isolantes que suportam a parte ativa. Existem duas variações deste modelo:
 Acionamento simples, ou seja, os contatos moveis entram nos contatos fixos

(mandíbulas) sem a rotação do próprio eixo da lamina, o que eleva o esforço de

acionamento durante os momentos finais na operação de fechamento e momentos iniciais
na operação de abertura,
 Acionamento duplo, ou seja, no início da operação de abertura e no final da operação de

fechamento, a lâmina gira no seu próprio eixo cerca de 30°, possibilitando um
acionamento relativamente suave e efetuando o travamento da lamina no final da
operação de fechamento, auxiliando o desempenho da chave em situações de curto-
circuito por exemplo. O isolador central faz o acionamento da lâmina.
Pontos Críticos - Seccionador de Dupla Abertura Lateral (DAL)
Seccionadores de dupla abertura acima de 362 kV tem lâminas principais muito longas e ficam
sujeitas a deformações, principalmente se o esquema de manobra determinar que ela opere
normalmente aberta. Para estes casos, uma alternativa é aplicar um seccionador com abertura
sem pantográfica horizontal.
 Seccionador de Abertura Vertical (AV)
Este equipamento possui três colunas isoladoras, sendo que, acima de 145 kV, a coluna mais da
esquerda da figura tem a função de acionamento da lâmina, portanto, diferentemente dos outros
dois isoladores restantes, sua classe de flexão pode ser reduzida.
Para tensões acima de 145 kV inclusive, o seccionador é formado por dois isoladores tipo suporte
e um isolador rotativo. Estes seccionadores são muito requisitados pelo mercado devido ao pouco
espaço horizontal requerido para a operação.
Pontos Críticos - Seccionador de Abertura Vertical (AV)
As lâminas principais dos seccionadores AV para tensão nominal maior que 362 kV são muito
longas e podem atingir comprimento superior a cinco metros em 550 kV. Ficam sujeitas à
deformações, principalmente se o esquema de manobra determinar que ela opere normalmente
aberta, acarretando dificuldade no fechamento sob vento. Uma alternativa interessante é o modelo
de abertura semi pantográfica horizontal (SSP-SH).
As seccionadoras AV deve possuir características especiais para regiões geográficas expostas as

fortes intempéries (nevascas, acúmulo de gelo). Devem possuir capacidade do torque de comando
diferenciado e também sua operação deve ser em dois estágios para quebra do gelo acumulado
(geralmente ate 20 mm) nos contatos e na cadeia cinemática dos equipamentos (mancais,
alavancas, articulações etc),
https://youtu.be/sYloLdM8nl4 https://youtu.be/9QWbGVNBMtY
Falha na abertura Chave 230 kV 58
profe.helenchristian@gmail.com
Pontos Críticos - Seccionador de Abertura Semipantográfica Horizontal (SSP-H)
Por possuir a parte ativa “dobrável”, possui excelente estabilidade operativa, ainda que sob
condições extremas de vento, constituindo-se em alternativa ao modelo AV para tensões a partir de
362 kV. Outro ponto a favor das semi pantográficas horizontais é a economia de espaço vertical
(em torno de 60%), principalmente quando há barramentos instalados em nível superior.
https://youtu.be/9OJCMfgqXEk
Seccionador com GAP Vertical:
Ocupam menos espaço que as chaves seccionadoras de gap horizontal.
Possui duas possibilidades de layout de instalação:

• Sob barramento (sem isoladores invertidos),
• Sob pórtico (com isoladores invertidos).
Esta categoria de seccionador é muito aplicada em entrada/saída de subestações, em conexão de

barramentos superiores/inferiores, além de exercer a função de by-pass.
Detalhes na Especificação que devem ser observados:
• Posição dos contatos fixos em relação ao barramento (paralelo ou ortogonal ao

barramento).
• Instalação sob pórtico (com isoladores invertidos) ou sob barramento (sem isoladores
invertidos, contatos fixos instalados diretamente no barramento/ cabo).
• Montagem dos polos alinhados (bypass) ou em diagonal (transferência de barras).
• Conexão dos contatos fixos sob barramento (diâmetro do tubo) ou cabo (número,
diâmetro e tipo de cabo (ACSR, CAA etc.).
 Seccionador de Abertura Semipantográfica Vertical (SSP-V)
Modelo muito utilizado para transferência de barras. Variações do modelo como:

• Contato móvel ser com pinças, possibilitando o uso do conector de alta tensão
diretamente derivando de cabos,
• Contato tipo pino, onde há um dispositivo antigelo para locais de baixa temperatura.
• Conector de alta tensão fixo pode ser instalado sob viga ou pórtico, necessitando então
de um isolador suporte tipo invertido para conexão do contato fixo.
O acionamento da lâmina é feito pelo isolador da esquerda da figura, que será do tipo rotativo.
Geralmente este seccionador existe em classes de tensão acima de 145 / 245 kV. Seus polos
podem ser montados de modo alinhado ou em diagonal (para transferência de barras).
 Seccionador de Abertura Pantográfica Vertical (SP)
Chaves seccionadoras com altas capacidades ou suportabilidade a curtos-circuitos, geralmente

com altas correntes nominais. Podem ser utilizados em transferência de barras. O acionamento é
feito pelo isolador do tipo rotativo. Utilizada em regiões sujeitas ao acúmulo de gelo, devido a
elevada transferência de torque para a cadeia cinemática. Possui, em vantagem aos seccionadores
semipantográficos verticais, maior facilidade de ajuste da área de contatos (fixo/ móvel). A exemplo
do TIPO SSP-V, pode ser instalada sob pórtico (com auxílio de isoladores invertidos) ou
diretamente sob barramento (sem isoladores invertidos). Seus polos podem ser montados de modo
alinhado ou em diagonal (para transferência de barras).
CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABNT NBR IEC 62271-102:2006 Seccionadores e chaves de aterramento.

ABNT NBR 7571:2011 Seccionadores – Características técnicas e dimensionais.
ABNT NBR IEC 60060 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão Parte 1: Definições
gerais e requisitos de ensaio.
ABNT NBR IEC 60694 Especificações Comuns para Normas de Equipamentos de
Manobra de Alta Tensão e Mecanismos de Comando.
ABNT NBR 6939:2018 Coordenação de Isolamento – Procedimento.

IEC – International Electrotechnical Commission
IEC 62271-102: 2001 High-voltage switchgear and controlgear – Part 102: Alternating
current disconnectors and earthing switches.
IEC 62271-1: 2007 High-voltage switchgear and controlgear – Part 1: Common
specifications.
IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers

C37.30.1-2011 IEEE standard requirements for AC high-voltage air switches
rated above 1.000 V.
C37.34-1994 IEEE standard test code for high-voltage air switches.
C37.35-1995 IEEE guide for the application, installation, operation, and
maintenance of high-voltage air disconnecting and interrupter
switches.
C37.32-2002 IEEE Standard High Voltage Switches, Bus Supports,and
accessories Schedules of Preferred Ratings, Construction
Guidelines, and Specifications.

Cha Aula 1

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Cha Aula 1

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Curso:

Equipamentos Elétricos de Alta Tensão

Prof.: Helen Christian Silva

Currículo - Prof. Helen Christian Silva

• 21 anos de experiência em projetos de subestações e usinas hidroelétricas. Especialista

em Projetos de Proteção e Controle em Sistemas de Geração de Energia, Industriais e

• Conduziu projetos de usinas hidroelétricas e subestações para grandes concessionárias em

• Apresentar os conceitos dos equipamentos elétricos de alta tensão, sua aplicabilidade de

• Fornecer os requisitos necessários desde a especificação técnica e a aplicação dos tipos

• Revisar os conceitos técnicos fundamentais das Chaves Seccionadoras, de Aterramento e

• Contextualizar os diferentes tipos de Chaves e suas aplicabilidades.

• Correlacionar os conceitos Chaves e Resistores de Aterramento nos projetos de

• Prover conhecimento baseado na experiência prática através dos Estudos de casos.

3. Chaves Seccionadoras, Chaves de Aterramento e Resistores de Aterramento

9. Estudo de Caso – Especificação de Chaves Seccionadoras.

10. Estudo de Caso – Especificação de Resistores de Aterramento.

• Equipamentos de Alta Tensão – Prospecção e Hierarquização de Inovações Tecnológicas / Sergio O.

• Todos os direitos reservados ao autor Helen Christian Silva.

 Trabalho Final e Individual (60%).

Total Distribuído: 100 pontos

Aprovação: 70 pontos (Mínimo)

• Critério de Aulas Remotas

OBJETIVO DOS SECCIONADORES DE ALTA TENSÃO

 Proporcionar isolamento seguro para equipamentos como linhas de transmissão,

VISÃO GERAL DAS CHAVES SECCIONADORAS

 Devem possuir suportabilidade a solicitações dielétricas, como tensão suportável a

 Deve ser capaz de operar normalmente sob corrente nominal e suportar os

e, em determinadas áreas, esforços sísmicos e capacidade de operação sob

Seccionadores suportam o curto-circuito mas não são capazes de

 Dispositivo de acionamento e manobra, e não um dispositivo automático de proteção

 Com evolução das subestações com inovações em tecnologia como painéis de

 No início da construção do sistema elétrico, aproximadamente 100 anos, redes não

 Interrupções frequentes para manutenção dos Disjuntores levaram a necessidade de

 As configurações unifilares cercavam os disjuntores com diversas chaves

Os arranjos das Subestações são em função das chaves?

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Para subestações de pequeno porte,

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Simples com Chave Bay Pass

Para subestações de pequeno porte,

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Principal e Transferência

Subestações de maior porte,

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Dupla com Disjuntor a 3 Chaves

Subestações necessitam maior

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Dupla com Disjuntor a 4 Chaves

Subestações de 138 kV e 230 kV

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Dupla com Disjuntor a 5 Chaves

Subestações de 138 kV e 230 kV

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Subestação fica vulnerável a falhas

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

Barra Dupla com Disjuntor e Meio

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

BAY SUBESTAÇÃO COM MÓDULOS GIS – ISOLADO A GÁS SF6

ARRANJOS DAS SUBESTAÇÕES

BAY SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL

FUNÇÃO DAS CHAVES SECCIONADORAS