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PLANO ANALÍTICO
T1.2. Conteúdos
Fenómenos eléctricos-magnéticos e Lei de Ohm;
Carga e Corrente eléctrica;
Tensão eléctrica ou diferença de potencial;
Resistência eléctrica;
Potência e Energia eléctrica.
TEMA 2: Medidas e Aparelhos de Medidas Eléctricas
T2.1. Objectivos
Conhecer os vários tipos de aparelhos de Medidas Eléctricas;
Saber operar/manusear com o Amperímetro, Voltímetro, Multímetro e PLC.
T2.2. Conteúdos
T3.2. Conteúdos
Algumas definições e notações electrotécnicas;
Cálculo de circuitos simples:
Aplicações da lei de Ohm e Kirchhoff, Divisão de Tensão e Corrente;
Generalidades das fontes de energia eléctrica;
Princípios dos circuitos em serie e paralelo, e transformação estrela-triângulo;
Cálculo de circuitos complexos:
Método das equações de Kirchhoff;
Método de sobreposição;
Método de malhas independentes;
Método de Pares de Nós/Nodal;
Teorema de Thevenin e Norton.
T4.1. Objectivos
Conhecer as várias formais aplicadas na Geração de energia eléctrica (EE);
Conhecer os princípios que norteiam o Transporte e Distribuição de (EE).
T4.2. Conteúdos
Introdução a Produção de energia eléctrica (EE);
Centrais hidroeléctricas;
Centrais termoeléctricas;
Centrais eólicas;
Centrais heliotermicas;
Linhas de Transporte e Distribuição de energia eléctrica (EE);
Subestações (SE’s) e Postos de Transformação (PT’s).
T5.1. Objectivos
Conhecer os fenómenos e leis relacionados com a excitação Senoidal (CA);
Saber aplicar os algoritmos de cálculos nos circuitos eléctricos em (CA);
Ter noções comparativas das excitações em CC vs CA;
Introduzir o laboratório digital de resolução: NI Multisim (Circuit Design).
T5.2. Conteúdos
Representação de quantidades sinusoidais;
Elementos principais dos circuitos de corrente alternada (CA);
Leis dos circuitos eléctricos alternados (CA) para valores instantâneos;
Processos electro-energéticos nos elementos RLC;
Aplicação dos métodos de cálculos dos circuitos eléctricos;
Ressonância e Factor de Potência nos circuitos eléctricos.
T5.1. Objectivos
T5.2. Conteúdos
Entrega do Teste ‒2
Representação de quantidades
sinusoidais;
XI
Elementos principais dos
circuitos de corrente alternada. 1ª
Leis dos circuitos eléctricos [Teórica]
alternados (CA) para valores Expositiva
Circuitos eléctricos instantâneos;
XII em Corrente Processos electro-energéticos nos
Alternada (CA) elementos RLC; 2ª
Lei de Ohm em notação [Prática]
complexa.
Resolução de
Aplicação dos métodos de Exercícios
cálculos dos circuitos eléctricos;
XIII
Ressonância e Factor de Potência
nos circuitos eléctricos.
Terça-feira: 17h:35‒19h:55
2. Aula Prática:
Objectivos específicos:
Apresentar:
1) O plano temático;
2) Principais referenciais bibliográficas utilizadas na disciplina;
3) Metodologia de ensino e de avaliação;
4) Formação de grupos em função das actividades práticas.
28-02-2024 09:57 ELECTROTECNIA GERAL 2024, III SEMESTRE 2
ELECTROTECNIA GERAL (ELGE)
DOCENTE:
Total 80 70 150
Bibliografias:
Bibliografias:
n
k=1 1k 𝐓𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞−k
𝐌𝐢 = 50% + 20%𝐓𝐬𝐞𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢𝐨 + 15%𝐓𝐓𝐏𝐂𝐬/𝐎𝐟𝐢𝐜𝐢𝐧𝐚 + 15%𝐓𝐩𝐫𝐨𝐠/𝐩𝐫𝐞𝐬
n
Assiduidade e participação, e;
Nível de progressão e interacção teórica e prática
ONDE:
𝐍(grupos formados) — Numero de grupos formados;
𝐍(elementos−grupo) — Numero total de estudantes por grupo;
𝐍(elementos− turma) — Numero total de estudantes do curso.
NOTA: A lista dos grupos e os nomes dos elementos compositores dos mesmos
deverá ser enviada por Whatsapp do Docente (+258 847732646) até 06/03/2022.
28-02-2024 09:57 ELECTROTECNIA GERAL 2024, III SEMESTRE 10
GRANDEZAS ELÉCTRICAS FUNDAMENTAIS
(Próximo Encontro)
4. Resistência eléctrica;
5. Potência e Energia eléctrica.
AULA ENCERRADA!
28-02-2024 09:57 ELECTROTECNIA GERAL 2024, III SEMESTRE 11
Universidade
Zambeze
DISPENSADOS!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ELECTROMECÂNICA
Para o estudo dos fenômenos elétricos, não se pode imaginar uma disciplina de estudo
isoladamente. Serão necessários estudos em outras disciplinas, como a química, por exemplo.
Assim como a física visa a explicar os fenômenos da natureza, a eletricidade (parte da física) visa
explicar os fenômenos elétricos, às vezes sem justificá-los, afinal são fenômenos da natureza. Mas
a explicação ou compreensão dos fenômenos são muito úteis para aplica-los, seja na operação
e/ou elaboração de um aparelho ou de uma máquina eléctrica, trazendo benefícios.
1.1.1. Molécula
A molécula duma substância (matéria) é a mais pequena porção de matéria dessa substância
que ainda mantém as suas características.
Nucleons/Nucleo
Neutrons
Assim, Bohr considerou o átomo constituído por um núcleo central cuja carga eléctrica se
convencionou positiva, onde se encontram os protões/protons e os neutrões/neutrons. Os protões
possuem carga eléctrica positiva e os neutrões não possuem carga eléctrica.
Ao redor do núcleo, isto é, gravitando em movimento à volta desse núcleo, em orbitas definidas
e em camadas, existem partículas cuja carga eléctrica se considerou negativa, chamada electrões.
Os electrões são atraídos ao núcleo por força electrostática, mas, como estão em movimento,
não se chocam com o núcleo, devido à força centrífuga que tende a afastá-los.
A massa do átomo encontra-se praticamente toda concentrada no núcleo; os electrões têm massa
aproximadamente desprezável relativamente à massa do núcleo.
Todavia, a medida que nos afastamos do núcleo os electrões ficam menos atraídos por este, e
estes tais electrões situados na camada mais externa são chamados de electrões de valência.
Quando se aplica a certos materiais energia externa como calor, luz, energia eléctrica ou
magnética, os electrões adquirem energia. Isto faz com que estes se desloquem para um nível de
energia mais alto.
Contudo, se a energia aplicada ao átomo for suficientemente grande, alguns dos electrões de
valência abandonarão o átomo. Estes electrões são chamados de electrões livres.
Aos electrões livres que devido à sua fraca ligação ao núcleo, se “libertam” e circulam
livremente pela estrutura atómica/cristalina do material; faz com que os átomos da matéria/corpo
a possam ganhar ou perder um ou mais electrões, tornando-se assim electricamente carregados e
recebem o nome de iões positivos (catiões) ou iões negativos (aniões).
E a este movimento dos electrões livres é a que produz a corrente eléctrica num material.
Quanto maior a diferença entre o número de protões e de electrões, entre dois corpos/matérias,
maior será a sua carga eléctrica (Q = n𝑥q e ). Se dois corpos estão carregados electricamente,
podemos comparar seus potenciais eléctricos e saber qual corpo está mais carregado. A isto damos
o nome de tensão eléctrica ou diferença de potencial (ddp).
CONDUTORES
MAGNETICOS
Nestes materiais existem electrões livres que podem se deslocar com um movimento que
depende da temperatura e de outras condições físicas a que estejam sujeitos. Estes electrões estão
constantemente submetidos a um movimento de agitação térmica, com velocidades da ordem dos
100 km/s, movimento desordenado e equilibrado no seu conjunto, não constituindo portanto uma
corrente eléctrica.
Se, no entanto, esta substância for sujeita a um campo eléctrico, os electrões vão sendo
arrastados no seu movimento, formando assim uma corrente eléctrica.
O sentido positivo desta corrente foi arbitrado como o contrário ao do deslocamento dos
electrões. A corrente eléctrica dá-se a uma velocidade muito mais baixa que a da agitação térmica.
Pela hipótese de Arrenhius sabemos que, quando se dissolve um ácido, uma base ou um sal na
água, dá-se a dissociação das suas moléculas em iões que podem se deslocar no seio do líquido.
Sob a acção de um campo eléctrico estes iões, positivos ou negativos, irão se deslocar em
sentidos contrários, de acordo com a respectiva carga.
Daqui se conclui que a corrente eléctrica nos electrólitos é conduzida de forma diferente da
que ocorre nos condutores sólidos, já que nos líquidos há movimento nos dois sentidos. As
acelerações dos aniões e catiões são diferentes porque dependem das suas massas e sua carga
eléctrica.
Em aplicações electrotécnicas: são usados em relés para contacto (mercúrio) solução iónica
em baterias (electrólitos), como isolantes em transformadores (óleos minerais), tintas e
vernizes isolantes, etc.
Um gás à pressão atmosférica é considerado um bom isolante, mas se for submetido a um campo
eléctrico suficientemente forte, ele deixa de o ser.
1.3.1. Resistência
É a maior ou menor dificuldade que um corpo apresenta á passagem da corrente eléctrica.
Representa-se por 𝐑 e a sua unidade no Sistema Internacional (S.I.) é o Ohm (𝛀).
1.3.2. Condutância
É a maior ou menor facilidade que o material oferece á passagem da corrente eléctrica.
Representa-se por 𝐆 e a sua unidade no Sistema Internacional (S.I.) é o Siemens (𝐒).
1.3.3. Resistividade
Grandeza relacionada com a constituição do material. Define-se como sendo a resistência
eléctrica de um material com 1 metro de comprimento e 1 milímetro quadrado de secção; e
representa-se por 𝛒. Exprime-se em (𝛀𝐦𝐦𝟐 /𝐦) ou em (𝛀. 𝐦)
Os materiais combinam-se (uns mais, outros menos) com o oxigénio do ar, originando óxidos.
Estes óxidos, em grande parte dos casos, acabam por destruir os materiais. A este fenómeno dá-se
o nome de corrosão. Quanto à oxidação, podemos dividir os materiais em dois (2) grupos:
1.3.8. Maleabilidade
É a propriedade que os materiais têm de se deixar reduzir a chapas. Exemplo: ouro, prata.
1.3.9. Ductilidade
Propriedade dos materiais se deixarem reduzir a fios. Exemplo: ouro, prata, cobre, ferro.
1.3.10. Elasticidade
É a propriedade do material retornar á forma inicial, depois de cessar a acção que lhe provoca
deformação. Exemplo: Mola.
1.3.11. Fusibilidade
Propriedade dos materiais passarem do estado sólido ao estado líquido por acção do calor.
1.3.12. Tenacidade
Propriedade dos materiais resistirem à tensão de ruptura, por torção ou compressão. A tensão
de rotura é expressa em (𝐤𝐠/𝐦𝐦𝟐 ). Exemplos dos tenazes: bronze, silicioso, cobre duro.
1.3.13. Dilatabilidade
Propriedade que certos corpos têm de aumentarem as suas dimensões sob a acção do calor.
Além destes materiais existem ainda ligas condutoras e resistentes com variadíssimas
aplicações, como por exemplo:
Outro material bom-condutor é de salientar: O ouro. Sendo o metal mais dúctil e maleável, o
que lhe permite facilmente ser reduzido a fios e chapas. Porem, é no entanto caro de aquisição.
Podem ser subdivididos em sólidos (exemplo: vidro, mica, policloreto de vinilo, porcelana,
papel seco), líquidos (exemplo: óleo mineral, verniz) e gasosos (exemplo: ar, azoto, SF6).
Com a utilização estes tipos de materiais, como quaisquer materiais, envelhecem. Os factores
principais que contribuem para este envelhecimento são:
iii. Agentes atmosféricos;
i. Temperatura e Campo eléctrico;
iv. Agentes químicos.
ii. Esforços mecânicos e Humidade;
Cabos e
Alumínio Alumínio 0.0282 0.0040 2.70 657
Linhas Aéreas
Contactos e
Prata Prata 0.0160 0.0036 10.50 960
Fusíveis
Tungsténio + Filamentos de
Tungsténio Niquel + Cobre
0.056 0.0052 19 3400
Lampadas
Contactos e
Latão Cobre + Zinco 0.0850 0.0010 8.40 640
Terminais
Cabos e
Almelec Alumínio + Silício 0.0323 0.0036 2.70 660
Linhas Aéreas
Contactos e
Mercúrio Mercúrio 0.9620 0.0009 13.60 -39
Interruptores
Resistencias para
Grafite Carvão 0.5000 a 4.0000 -0.0004 2.25 _____
electronica
Cobre + Zinco + Reostatos de
Mailhechort Niquel
0.3000 0.0003 8.5 1290
Maquinas Electricas
Cobre + Manganês Resistencias de
Manganina + Niquel
0.4200 0.00002 8.15 910
Precisão
Ferro + Niquel + Resistencia de
Ferro-Niquel Cromo
1.0200 0.0009 8.05 1500
Aquecimento
Resistencia de
Comet _____ 0.8700 0.0007 _____ _____
Aquecimento
Tabela 1.2 – Propriedades e aplicações dos materiais (ligas condutoras e resistentes)
Outras propriedades dos condutores são de salientar: O ouro e a prata são os metais mais dúcteis
e maleáveis, o que lhes permite facilmente serem reduzidos a fios e chapas, são no entanto caros.
𝒍
𝐑=𝛒 (1.5.1)
𝐀
Onde:
R ‒ Resistência eléctrica - (Ω)
ρ ‒ Resistividade do material (lê-se “ ró ”) - (Ωmm2 /m)
𝑙 – Comprimento do condutor - (m)
A ‒ Área de secção do condutor - (m2 )
Como já referido anteriormente, um bom condutor possui uma resistividade da ordem dos
Ωmm2 Ωmm2
10−4 , os materiais com resistividades superiores a 1014 são designados por isoladores.
m m
A resistência é tanto menor quanto maior for a secção do condutor, e vice-versa. Traduz-se este
facto dizendo que a resistência é inversamente proporcional à secção, razão por que esta se escreve
em denominador da mesma fracção (1.5.1).
Ainda pautando na resistividade eléctrica dos materiais (𝛒), na (tabela 1.2), ela é uma variável que
depende da temperatura. Por exemplo, nos materiais condutores a resistividade aumenta de forma
directamente proporcional com o aumento da temperatura e nos isolantes diminui. Vejamos:
𝛒𝟐 = 𝛒𝟏 [𝟏 + 𝛂(𝐓𝟐 − 𝐓𝟏 )] (1.5.2)
𝐑 𝟐 = 𝐑 𝟏 [𝟏 + 𝛂(𝐓𝟐 − 𝐓𝟏 )] (1.5.3)
Onde:
ρ2 ‒ Resistividade do material á temperatura T2 (temperatura mais alta ) - (Ωmm2 /m)
ρ1 ‒ Resistividade do material á temperatura T1 (temperatura mais baixa) - (Ωmm2 /m)
α ‒ Coeficiente de temperatura - (℃−1 )
T2 ‒ Temperatura mais alta - (℃)
T1 ‒ Temperatura mais baixa - (℃)
R1 ‒ Resistência do material á temperatura T2 (temperatura mais alta) - (Ω)
R1 ‒ Resistência do material á temperatura T2 (temperatura mais baixa) - (Ω)
Na (figura 2.1) está representado um circuito eléctrico cuja composição e configuração, muito
simples, nos permite identificar elementos essenciais comuns a todos os circuitos eléctricos. Nele
podemos distinguir as seguintes partes: Interruptor/chave - K
1. Fonte de Alimentação;
2. Carga do Circuito; E R
É o elemento activo dum circuito eléctrico, dotado de capacidade de fornecer energia ao circuito
eléctrico; e é normalmente constituída por um Gerador 𝐄.
Existem diversos tipos de geradores. Numa primeira análise podemos distinguir entre Geradores
de corrente contínua (CC) E geradores de corrente alternada (CA).
Os primeiros produzem uma corrente unidireccional, isto é, uma corrente sempre com o mesmo
sentido, ao passo que os segundos geram uma corrente alternada ou bidireccional, isto é, uma corrente
que muda constantemente de sentido.
a) b) c)
Figura 2.2 ‒ Fontes de energia independentes. a) Bateria/célula fotovoltaica
b) Dínamo/Gerador CC/CA c) Fonte de Corrente CC/CA
Uma fonte de alimentação não é necessariamente um gerador. Por exemplo, uma simples tomada
ou um transformador-rectificador de corrente alternada em contínua não são propriamente geradores,
no entanto constituem-se em fontes de alimentação.
• Electroquímicos
• Acidas
• Baterias
Geradores
• Alcalinas
• Dínamos
• Electrodinâmicos
• Alternadores
O receptor ou conjunto de receptores existentes num circuito eléctrico constituem o que se designa
pela sua Carga Eléctrica.
São, por isso; os receptores, a parte integrante e fundamental dos circuitos eléctricos, pois é a eles
que se destina a energia eléctrica que é absorvida à rede. Digamos que os circuitos eléctricos existem
com o objectivo de alimentar os receptores, em condições predeterminadas.
Existe, por isso, uma grande variedade de receptores, em função da transformação energética que
operam. Assim, temos receptores de: iluminação, aquecimento, força-motriz, sinalização,
electroquímicos, etc.
Os fios condutores de ligação ou, simplesmente, condutores, permitem a ligação física e o trânsito
da corrente entre a fonte de alimentação e a respectiva carga.
São, nestas condições, condutores isolados, formados por uma Alma Condutora Central em cobre
ou alumínio, revestida em toda a sua extensão por uma ou mais camadas concêntricas em (PVC -
policloreto de vinilo, XLPE - Polietileno Reticulado e etc), matéria plástica de excelentes qualidades
isoladoras. Ou em condutores nús, em sistemas eléctricos de distribuição de energia eléctricas em alta
tensão eléctrica.
Para além dos elementos já referidos, há um número apreciável de aparelhos que podem ser
incluídos num circuito eléctrico, nuns casos por ser vantajosa a sua presença, noutros por ser
imprescindível a sua função.
Contactores – são aparelhos que realizam as operações de ligação e corte por comando
electromagnético e não mecânica e directamente como a restante aparelhagem de corte.
É com este tipo de comando, por exemplo, que podemos inverter o sentido de rotação de um motor
eléctrico actuando por simples pressão de um dedo sobre um botão.
Se não forem interrompidas de imediato, essas tais situações de defeitos ao longo do circuito,
podem provocar a fusão dos próprios condutores e danificação de toda a instalação.
Não podemos observar a electricidade propriamente dita, mas podemos identificar facilmente os
efeitos que ela causa. Esses efeitos são conhecidos como fenómenos eléctricos.
De todos os fenómenos eléctricos, alguns são muito importantes para que possamos entender a
natureza da electricidade. Alguns fenómenos eléctricos específicos e as acções que os criaram foram
estudados e a partir dessas observações foram isoladas as chamadas “Grandezas Eléctricas”.
Existem varias grandezas eléctricas importantes, mas são consideradas como grandezas eléctricas
fundamentais, também chamadas de grandezas eléctricas básicas as seguintes:
Carga/Corrente Eléctrica; Resistência Eléctrica, e;
Diferença de Potencial/Tensão Eléctrica Potência/Energia Eléctrica.
Seria, no entanto, inadequado expressá-la desta forma, já que num corpo electrizado a grandeza
desse número ultrapassa os milhares de triliões.
Saindo dos limites da nossa imaginação, esse número é, além do mais, desproporcionado à escala
em que se exprimem outras grandezas eléctricas que normalmente se relacionam com a carga.
Escolheu-se, por conseguinte, uma unidade mais conveniente: o Colomb (abreviatura 𝐂).
O coulomb é, ainda assim, uma carga eléctrica relativamente pequena, quando comparada com
valores correntes, por exemplo o correspondente à carga de uma bateria de acumuladores, que é da
ordem das centenas de milhares de coulombs. Mesmo assim representa a existência de:
GRANDEZA
UNIDADE (S.I) ABREVIATURA
DESIGNAÇÃO SÍMBOLO
Carga Eléctrica
Q Coulomb C
Quantidade de Electricidade
Tabela 2.1 ‒ Padronização no (S.I) da grandeza Carga Eléctrica.
Q = 𝐧𝑥𝐪e (2.1)
Onde:
Q ‒ Carga eléctrica - (𝐶)
q 𝑒 ‒ Carga elementar do protão/electrão (1.602𝑥10−19 𝐶)
n – Numero/quantidade de protões/electrões - (unit)
Matéria e Condutibilidade
Iões e electrões são, efectivamente, as partículas transportadoras de carga e únicas responsáveis
pela condução da corrente eléctrica.
A natureza das cargas eléctricas que compõem uma determinada corrente eléctrica está
intimamente ligada com o tipo do meio condutor considerado. Portanto, para os seguintes meios:
Particularmente, para esta disciplina Electrotecnia Geral, será dedicado a perspectiva de condução
nos sólidos; o meio de interesse e, portanto onde os estudos a respeito de correntes eléctricas são
analisados. Sendo assim, como os circuitos eléctricos de interesse consistem quase inteiramente de
materiais sólidos (p. ex. condutores metálicos, elementos de circuito, e outros), somente os electrões
produzem fluxo de corrente em todos os circuitos compostos de materiais condutores.
Em circuitos compostos por materiais semicondutores (p. ex. díodos, transístores, e outros), os
quais são estudados em detalhes na disciplina Electrónica Analógica, os electrões continuam sendo
as únicas partículas atómicas a se deslocar. No entanto, devido à natureza deste deslocamento, que se
realiza através de átomos que compartilham electrões de valência (p. ex. silício, germânio, e outros),
observa-se o deslocamento de cargas eléctricas positivas (buracos ou lacunas) e negativas (electrões).
Com relação à direcção (ou sentido) do deslocamento das cargas eléctricas (especificamente de
electrões livres em materiais condutores), será feito em estudo detalhado mais adiante.
GRANDEZA
UNIDADE (S.I) ABREVIATURA
DESIGNAÇÃO SÍMBOLO
Intensidade da Corrente Eléctrica I Ampere A
—>
E
A B
Então, se ligarmos estes dois corpos por um condutor metálico, o campo eléctrico “concentrar-se-
⃗ ),
á” no condutor e passará a existir um movimento de electrões de 𝑩 para 𝑨 (sentido contrário a 𝐄
pois como o corpo 𝑨 está a um potencial mais elevado terá menos cargas negativas que o corpo 𝑩.
Neste caso, dizemos que ocorreu um a corrente eléctrica transitória, pois foi de curta duração.
—>
A E(Campo Transitorio) B
E [V]
Então se ligarmos o circuito anterior (fig. 2.5) a um gerador, utilizando fios condutores, como
existe um gerador (de tensão), estabelece-se um campo eléctrico permanente ao longo destes corpos.
Este campo durará enquanto o circuito estiver estabelecido e a corrente diz-se permanente (fig. 2.6).
Sentido real da corrente eléctrica – é o sentido dos potenciais mais baixos para os potenciais
mais altos. É o sentido dos movimentos dos electrões livres.
Sentido convencional da corrente eléctrica – é o sentido dos potenciais mais altos para os
potenciais mais baixos. É o sentido do campo eléctrico no interior de um condutor. Coincide,
portanto, com o movimento das cargas positivas. Este é o sentido que iremos adoptar.
Interruptor/chave - K
I(Sentido Convencionado)
I(Sentido Real)
E R
Ora, a quantidade de electrões em movimento vária de circuito para circuito, de situação para
situação, imergindo assim a necessidade de medir a corrente do fluxo de electrões (corrente eléctrica).
Vejamos um condutor (fig. 2.8), com a seguinte forma, sob a acção de um campo eléctrico/ddp:
Figura 2.8 – Movimento Convencional das cargas no intervalo ∆𝑡 sobre a secção dS.
𝑑𝑞
di(t) = (2.2)
𝑑𝑡
Para a intensidade de corrente constante (∆𝑡 - em segundos):
∆Q
I= (2.2.1)
∆𝑡
Em muitas situações práticas, como por exemplo no cálculo de secções de condutores e fios de
bobinas, há necessidade de definir a grandeza densidade de corrente eléctrica 𝐉; que é a intensidade
de corrente por unidade de secção do condutor:
I
J= [A/m2 ] (2.3)
S
dS = ∫ ∫ rdrdθ (2.3.1)
θ0 r0
Tratando-se de condutores de almas condutoras não sectoriais e coaxiais, área da secção segundo
a expressão (2.2) será limitada entre (0 ≤ θ ≤ 2π e 0 ≤ r ≤ 𝑑(𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟) /2), sendo 𝐝𝐒 = 𝛑𝒓𝟐 .
I
J= [A/m2 ] (2.3.2)
π𝑟 2
2.2.2.3. Efeitos da corrente eléctrica
A corrente eléctrica não é algo que possamos ver, avalia-se simplesmente a sua presença pelos
seus efeitos. São, fundamentalmente, os Efeitos Calorifico ou Efeito de Joule, Luminoso, Químico e
Magnético.
GRANDEZA
UNIDADE (S.I) ABREVIATURA
DESIGNAÇÃO SÍMBOLO
Potencial/Tensão eléctrica φ ou ψ
Diferença de Potencial eléctrico U Volt V
FEM – Força Electromotriz E
Tabela 2.4 ‒ Padronização no (S.I) da FEM, potencial e tensão eléctrica
I1
R1 E1 R2 E2 R3
a b c d e f
Uab
Uac
Uad
Uae
Uaf
𝑈𝑎𝑏 = 𝜑𝑎 − 𝜑𝑏 (2.4)
𝑈𝑑𝑒 = 𝜑𝑑 − 𝜑𝑒 = 𝐸2 (2.6)
NOTA: O sentido da queda de tensão (d.d.p) não é arbitrário, mas sim concordante com o da
circulação da corrente no circuito.
Quando um gerador alimenta uma lâmpada/carga, um motor ou outro receptor eléctrico, estes serão
percorridos por uma dada intensidade de corrente. Sabe-se que, apesar de alimentados pela mesma
fonte de alimentação, a intensidade de corrente é diferente de receptor para receptor.
Isto sucede-se porque, cada receptor oferece uma oposição diferente à passagem da corrente
eléctrica. Esta oposição, maior ou menor, tem a ver com o material (condutor) do receptor e com as
próprias dimensões (secção e comprimento) do mesmo material.
A esta oposição do receptor à passagem da corrente dá-se o nome de resistência eléctrica 𝐑 – carga.
GRANDEZA
UNIDADE (S.I) ABREVIATURA
DESIGNAÇÃO SÍMBOLO
Resistência Eléctrica R Ohm Ω
Condutância Eléctrica G Siemens ou Ohm-1 S ou Ω-1
Tabela 2.5 ‒ Padronização no (S.I) da resistência e condutância eléctrica
Assim, quanto maior for a resistência eléctrica do receptor, tanto menor será a intensidade da
corrente 𝐈 que o percorre.
Qualquer receptor/carga tem resistência eléctrica. Há, inclusivamente, receptores que têm o nome
de “resistências eléctricas/resistores” e que são bastante utilizados em montagens eléctricas e nos
mais diversificados circuitos e aparelhagens.
2.2.4.1 Aplicações
2.2.4.2 Resistores
a) b) c)
Figura 2.9b ‒ Elementos e Equipamentos resistivos. a) Resistor eléctrico b) Resistor/filamento
da lâmpada incandescente c) resistor/filamento do chuveiro
Existem muitos tipos de resistores, porém em sua grande maioria são pequenos demais para se
escrever o valor no corpo do mesmo. Desta forma, os fabricantes utilizam de um código de cores, que
informa o seu valor.
Os resistores menores ainda, que são soldados directamente na superfície da placa, nem sempre
têm o valor impresso no seu corpo, sendo necessário recorrer ao manual técnico de equipamento para
saber o valor correcto.
Os resistores possuem pequenas variações na fabricação que fazem com que cada um deles
apresente valor diferente do outro, mesmo que a aparência seja idêntica e que os valores nominais
sejam iguais. Devido a isto, além do valor nominal do resistor, na superfície do mesmo vem impressa
a tolerância, ou seja, quanto o valor daquele resistor pode variar acima e abaixo do valor nominal.
Preto Castanho Vermelho Ouro Prata Laranja Amarelo Verde Azul Violeta Cinza Branco
— 100PPM/℃ 50PPM/℃ — — 15PPM/℃ 25PPM/℃ 10PPM/℃ — 5PPM/℃ — —
— ±1% ±2% ±5% ±10% — — ±0.5% ±0.25% ±0.1% ±0.05% —
100 101 102 10−1 10−2 10 3
10 4
10 5 106 107 — —
𝟎 𝟏 𝟐 — — 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖 𝟗
Para ler um resistor de 3 ou 4 faixas coloridas deve-se prestar atenção ao seguinte: há uma cor que
está mais próxima do extremo. Esta é a primeira cor a ser considerada na leitura.
A primeira cor deste extremo representa o primeiro dígito do valor. A segunda cor representa o
segundo dígito. A terceira cor representa o factor exponencial multiplicativo.
a) b)
Quando o resistor é de precisão, apresenta 5 faixas coloridas. Como a última faixa destes resistores
normalmente é marrom ou vermelha, pode haver uma confusão a respeito de onde é o lado certo para
iniciar a leitura, já que a primeira faixa que representa o valor do resistor também pode ser castanho.
Sendo assim, a exemplo do resistor de 4 listras coloridas, o melhor a fazer é observar a faixa que
está mais próxima do extremo do resistor. Esta será a primeira faixa, por onde se deve iniciar a leitura.
Outra opcional é verificar a faixa que está mais afastada das outras. Esta é a última faixa de cor.
A descodificação nestes resistores é semelhante à dos resistores com 4 cores, mas é adicionada
mais uma cor no início, fazendo existir mais um algarismo significativo na medição. Assim, os três
primeiros dígitos são os algarismos significativos, o que confere maior precisão na leitura. O quarto
é o elemento multiplicador. O quinto dígito é a tolerância e o sexto dígito (quando existir) fará
referência ao coeficiente de temperatura, ou seja, como a resistência vária de acordo com a
temperatura ambiente. Este último valor é dado em PPM/℃ (partes por milhão por graus Celsius).
c) d)
Figura 2.11 – Descodificação do resistor de 5 e 6 faixas.
O físico alemão Georg Simon Ohm estabeleceu uma lei que relaciona a intensidade de corrente, a
diferença de potencial e a resistência
Há receptores/condutores em que a diferença de potencial (𝑼) aplicada nos seus extremos é, para
uma dada temperatura, directamente proporcional á intensidade de corrente (𝑰) que os percorre.
E I
𝐄 = 𝐑𝐈 (2.7.1)
O que vai distinguir um motor do outro é a sua capacidade para realizar o mesmo trabalho,
conforme o tempo o tempo que necessita. Diremos que o primeiro motor é mais potente que o outro.
Quanto maior a potência de um receptor eléctrico maior será a capacidade realizar trabalho.
GRANDEZA
UNIDADE (S.I) ABREVIATURA
DESIGNAÇÃO SÍMBOLO
Potencia Eléctrica P Watt W
Trabalho/Energia Eléctrica W Joule ou Watt-hora J ou Wh
Tabela 2.7 ‒ Padronização no (S.I) da Energia e Potencia eléctrica
Energia e trabalho são conceitos fisicamente equivalentes. Sem o rigor próprio de uma definição,
podemos dizer que energia é tudo aquilo que produz trabalho ou tudo o que dele pode resultar.
E I
É intuitivo que esse consumo será tanto maior quanto maiores forem os valores da d.d.p, 𝐔R . nos
terminais da carga, a intensidade da corrente e o tempo da sua passagem.
𝑾= 𝐄∗𝐈∗𝐭 (2.8)
Aplicando as expressões da lei de Ohm, obteremos:
𝑊 = (RI) ∗ I ∗ t (2.8.1)
𝑾 = 𝐑𝐈𝟐 ∗ 𝐭 (2.8.1.1)
E
𝑊 = E ∗ ( R) ∗ t (2.8.2)
𝐄𝟐
𝑾= ∗𝐭 (2.8.2.1)
𝐑
Como unidade prática de energia, é comum utilizar-se o watt-hora (Wh). Um watt-hora é a energia
fornecida por um gerador ou absorvida por um receptor, com a potência de 1 watt, durante 1 hora:
𝟏𝐖𝐡 = 𝟑𝟔𝟎𝟎𝐉𝐨𝐮𝐥𝐞𝐬
2.2.6.2. Potência eléctrica
𝐏 = 𝐑𝐈𝟐 (2.9.1)
𝐄𝟐
𝐏= (2.9.2)
𝐑
Uma máquina ou aparelho tem como função transformar uma forma de energia noutra. Contudo a
energia que se obtém é inferior á energia absorvida inicialmente pela máquina, pois uma parte
transforma-se em energia não desejada.
Desta forma, considere-se uma máquina qualquer (gerador, motor, bomba de calor, forno e etc),
teremos uma determinada potência que é absorvida pela máquina, uma determinada potência de
perdas e finalmente, a potência útil para utilização. A (figura 2.14 ) seguinte ilustra a hipótese:
W(absorvida) W(util)
Conversor/Maquina
P(absorvida) P(util)
W(perdas)
P(perdas)
Define-se rendimento da máquina pelo quociente entre a potência/energia útil (potência á saída) e
a potência/energia absorvida (potência á entrada).
O rendimento eléctrico representa-se por 𝜼. É uma grandeza adimensional (não tem unidades) e
exprime-se em percentagem. O seu valor não excede 1,0. Limitando-se a: 𝜂 ≤ 1.
𝐖𝐝𝐞𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐝𝐚(perdas) 𝐏𝐝𝐞𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐝𝐚(perdas)
𝛈 = (1 − ) 𝑥100% = (1 − 𝐏 ) 𝑥100% (2.12)
𝐖𝐚𝐛𝐬𝐨𝐫𝐯𝐢𝐝𝐚 (entrada) 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐫𝐯𝐢𝐝𝐚 (entrada)
1. Os materiais utilizados na industria eléctrica podem ser classificados em: materiais condutores
(onde se encontram os bons condutores e os resistentes), materiais isolantes, materiais
semicondutores e materiais magnéticos.
a) Cite alguns materiais electrotécnicos em função da sua classe e a sua aplicação.
2. “O Coeficiente de temperatura do alumínio é 0.004 ℃−1” e isto significa que uma resistência
de 1Ω de alumínio varia 0.004Ω quando a temperatura vária 1℃.
4. Os materiais resistentes são caracterizados pelo seu muito baixo coeficiente de temperatura.
a) Defina coeficiente de temperatura?
8. Quando se liga a lâmpada do exercício anterior, o filamento atinge quase instantaneamente uma
temperatura elevada de 2200℃. Sabendo que o coeficiente de temperatura do tungsténio a
20℃ é 𝛼20℃ = 0.005℃−1, calcule o valor da resistência e da resistividade a 2200℃.
Solução (R 2 = 10.6Ω e 𝜌 = 0.6664𝑥10−6 Ω. m ou 0.6664μΩ. m)
11. Um fio metálico apresenta, à temperatura de 20℃, uma resistência de 200Ω, e à temperatura
de 70℃ uma resistência cujo valor é de 240Ω. Calcule o valor do coeficiente de temperatura
do material do fio.
15. Pretende-se construir um resistor para equipar um disco de um fogão eléctrico. Para o efeito
usamos um fio de liga maillechort, cuja resistividade é de 35,6 μΩ. cm e 0.5mm de diâmetro.
Para se obter uma determinada potência deverá ter uma resistência de 20Ω . Qual o
comprimento do fio a utilizar?
Solução (𝑙 = 11m e 𝐴 = 0,00196 cm2 )
16. Um cabo monocondutor tem 60 metros de comprimento e 35mm2 de secção. A sua resistência
é de 48 𝑚Ω (0.048Ω). Determinar o valor da resistividade e, recorrendo aos valores de tabela,
identificar o material utilizado.
Solução (𝜌 = 0.028 Ωmm2 /m, ALUMINIO)
17. Um fio de secção circular tem 200 metros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro.
Calcular a sua resistividade, sabendo que, sob uma d.d.p. de 220𝑉, é atravessado por uma
corrente de 5𝐴.
Solução (𝜌 = 0.69 Ωmm2 /m)
18. Um condutor de prata apresenta uma resistência de 67Ω à temperatura ambiente de 20℃. Qual
o valor da sua resistência a 70℃? Solução (R = 79Ω)
19. Um filamento de tungsténio de uma lâmpada tem uma resistência de 125Ω à temperatura de
1600℃. Qual é o valor dessa resistência à temperatura ambiente (20℃)? 𝛼 = 0.0057 ℃−1.
Solução (R = 14Ω)
20. Um dínamo sofreu uma sobreelevação de temperatura de 43℃. Nesta situação apresentava uma
resistência interna de 0.53Ω . Os condutores são em cobre. Calcular a sua resistência à
temperatura normal de funcionamento.
Solução (R = 0.45Ω)
23. Calcular a sobreelevação da temperatura que sofre um motor cujos enrolamentos são em cobre,
sabendo que as medidas de resistência efectuadas à temperatura ambiente e de funcionamento
deram, respectivamente, 30Ω e 36.9Ω.
Solução (∆𝑡 = 59 °C)
24. Sabendo que um material, cujo coeficiente de temperatura é 𝛼 = 0.0036 ℃−1 , apresenta uma
resistência de 16Ω à temperatura de 15℃ e que, após um determinado aquecimento, a sua
resistência se modificou para 18Ω, calcular a temperatura atingida.
Solução (T2 = 49.7 °C)
25. Um fio de determinado material tem uma resistência de 10Ω à temperatura de 20°C. Calcule:
a) A resistência do fio, a 40°C, se o material for de:
i. Cobre; ii. Alumínio; iii. Manganina; iv. Ferro-Níquel
26. Um conjunto de cabos de baixa tensão, em alumínio, estão calibrados para funcionar a uma
determinada temperatura. Admite-se que, nas condições de montagem mais desfavoráveis,
tenham de suportar temperaturas superiores em 30℃ às suportadas na situação ideal.
a) Qual o factor de correcção a aplicar às respectivas resistências iniciais?
b) Qual o valor da resistência de um desses cabos na situação mais desfavorável, sabendo
que inicialmente a sua resistência era de 0.65Ω?
28. Pretende-se construir uma resistência de aquecimento, de 97Ω, com fio de ferro-níquel. Para o
efeito, utiliza-se 11.2 metros de fio. Calcule:
a) A secção e o diâmetro do fio a 20℃.
b) A intensidade de corrente absorvida pela resistência, se a ligarmos a 230 V
c) A potência e energia eléctrica dissipada em 30min pelo termoressistor a 120℃.
29. Um reóstato de 85Ω é construído com fio de Manganina, de diâmetro igual a 0.5 mm. Calcule:
a) A secção e o comprimento do fio a 20℃.
b) O número de espiras, se o comprimento de cada uma for de 20 cm.
c) A tensão máxima que se pode aplicar, se a sua corrente máxima for de 2𝐴 a 150℃.
d) A energia dissipada em 5min pelo reóstato a 150℃.
Cabos e
Alumínio Alumínio 0.0282 0.0040 2.70 657
Linhas Aéreas
Contactos e
Prata Prata 0.0160 0.0036 10.50 960
Fusíveis
Tungsténio + Filamentos de
Tungsténio Niquel + Cobre
0.056 0.0052 19 3400
Lampadas
Contactos e
Latão Cobre + Zinco 0.0850 0.0010 8.40 640
Terminais
Cabos e
Almelec Alumínio + Silício 0.0323 0.0036 2.70 660
Linhas Aéreas
Contactos e
Mercúrio Mercúrio 0.9620 0.0009 13.60 -39
Interruptores
Resistencias para
Grafite Carvão 0.5000 a 4.0000 -0.0004 2.25 _____
electronica
Reostatos de
Cobre + Zinco +
Mailhechort Niquel
0.3000 0.0003 8.5 1290 Maquinas
Electricas
Cobre + Manganês Resistencias de
Manganina + Niquel
0.4200 0.00002 8.15 910
Precisão
Ferro + Niquel + Resistencia de
Ferro-Niquel Cromo
1.0200 0.0009 8.05 1500
Aquecimento
Resistencia de
Comet _____ 0.8700 0.0007 _____ _____
Aquecimento
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São
Paulo: Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto
Alegre : AMGH.
a) b) c)
d) e) f)
3. Durante a carga de uma bateria consome-se uma quantidade de electricidade igual a 360kC.
Supondo que a carga se fez a uma intensidade de corrente constante de 10A , quanto tempo
demorou a bateria a carregar? (Sol: 36000s)
4. Um fio metálico condutor é percorrido durante 2 minutos por uma corrente eléctrica de
intensidade 300 mA. Admitindo que o valor da intensidade de corrente é constante, determine
a carga eléctrica que atravessa uma secção transversal do condutor, nesse intervalo de tempo.
5. Considere um fio condutor percorrido por uma corrente eléctrica cuja intensidade varia com o
tempo de acordo com o gráfico.
I (A)
60
40
t (s)
12 24 32 50
Figura 1.1 - Variação da intensidade da corrente eléctrica em função do tempo
Calcule a carga eléctrica que atravessa uma secção transversal desse fio entre os instantes:
8. A uma lâmpada com 160Ω de resistência é aplicada uma tensão/d.d.p. de 12V. Qual a
intensidade da corrente que a percorre?
9. Determine a potência dissipada por uma resistência de 18kΩ quando percorrida por uma
corrente eléctrica de 2mA?
10. Uma resistência linear é percorrida por 0,5A quando submetida a uma tensão de 12V. Calcule:
a) O valor da resistência.
b) O valor da intensidade absorvida se lhe aplicarmos uma tensão de 20 V.
11. No laboratório, aplicámos a um reóstato uma tensão de 12V. Quando a resistência está toda
intercalada no circuito, a intensidade absorvida é de 0,2A; ao deslocarmos o cursor do reóstato
para uma dada posição, o amperímetro indicou 0,5A. Calcule:
a) O valor da resistência total do reóstato.
b) O valor da resistência intercalada no 2º ensaio.
13. Determine a potência dissipada por uma resistência de 18kΩ quando percorrida por uma
corrente eléctrica de 2mA?
14. Qual a energia consumida por um aquecedor eléctrico de 1500W de potência durante 5 dias de
funcionamento ininterrupto?
15. Determine a máxima potência que se pode aplicar a uma resistência de 4,7kΩ sabendo que esta
é de ¼ de Watt ?
17. Um aquecedor eléctrico ao fim de 5 horas consome a energia de 6 kWh. Calcule a resistência
do aquecedor, sabendo que funciona com a d.d.p. de 220 V.
18. Ao ligar um receptor calorífico, sob uma determinada tensão, ele consumiu 1200W com uma
intensidade de 5,7 A. Calcule a potência que o receptor consumirá quando absorver 3 A.
19. Um condutor com a resistência de 30Ω é percorrido por uma intensidade de corrente eléctrica
de 2 A. Determine a energia dissipada por efeito de Joule.
22. Pretende-se construir uma resistência eléctrica para um aquecedor de 750 W/220 V. Utiliza-se
fio de ferro-níquel de secção igual a 0,5 mm2 . Calcule:
a) A resistência do fio, a quente
b) O comprimento do fio
c) A intensidade absorvida
d) A resistência do fio, a frio (20°C), sabendo que a quente atingiu 160 °C
24. Um gerador tem nos seus terminais a tensão de 50 V e a sua f.e.m. é de 52 V. Sabendo que a
potência fornecida a carga é de 250 W, calcule:
a) A corrente eléctrica.
b) A potência eléctrica total.
c) O rendimento do gerador eléctrico.
25. O enrolamento (em cobre) de um motor tem uma resistência de 1.5Ω a 20℃. Sabendo que, em
funcionamento nominal do motor, a sua temperatura atinge os 80℃, calcule:
a) A resistividade e a resistência eléctrica do enrolamento a 80℃.
b) O aumento percentual da resistência eléctrica do motor 20 a 80 ℃.
c) Se a máquina estiver sendo alimentada por uma rede de 220V, a corrente e potencia
eléctrica sendo absorvida na rede a pleno funcionamento.
d) A potencia mecânica útil e o rendimento do motor se as perdas mecânicas forem 10%
da potencia total.
26. Um gerador fornece uma potência eléctrica de 3 kW, absorvendo uma potência mecânica de
3,5 kW. Sabendo que a tensão aos seus terminais é de 220 V, calcule:
a) A intensidade debitada pelo gerador
b) O rendimento do gerador
c) A potência de perdas
d) A energia eléctrica fornecida durante 3 horas
27. Um motor eléctrico, com um rendimento de 82%, absorve 1700 W, sob 220 V. Calcule:
a) A intensidade absorvida
b) A potência mecânica
c) A potência de perdas
29. Uma rede eléctrica fornece 30A a 4 motores iguais. A tensão aplicada é de 220 V. Sabe-se que
as perdas totais dos 4 motores são de 1400 W. Calcule:
a) A intensidade absorvida por cada motor
b) A potência absorvida por cada motor
c) A potência útil de cada motor
d) O rendimento de cada motor
30. Um dínamo, cuja potência útil é de 5 kW, tem 1000 W de perdas internas. Sabendo que a sua
tensão nominal é de 220 V, calcule:
a) A potência absorvida
b) O rendimento
c) A intensidade fornecida
31. Numa certa transformação de energia (eléctrica - mecânica), realizado por um motor de corrente
contínua de 5 CV/ 220V, há uma degradação de 30% da potência de transformação. A energia
útil, durante um determinado tempo de operação que durou o referido processo, foi de 66,24
MJ.
Calcular:
a) O tempo que a máquina permaneceu em operação.
b) A energia absorvida durante a transformação.
c) A energia de perdas (em Wh).
d) A intensidade da corrente eléctrica absorvida da rede eléctrica.
e) A resistência interna do receptor/motor.
PRETO CASTANHO VERMELHO OURO PRATA LARANJA AMARELO VERDE AZUL VIOLETA CINZA BRANCO
— ±𝟏% ±𝟐% ±𝟓% ±𝟏𝟎% — — ±𝟎. 𝟓% ±𝟎. 𝟐𝟓% ±𝟎. 𝟏% ±𝟎. 𝟎𝟓% —
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟏 𝟏𝟎𝟐 𝟏𝟎−𝟏 𝟏𝟎−𝟐 𝟏𝟎𝟑 𝟏𝟎𝟒 𝟏𝟎𝟓 𝟏𝟎𝟔 𝟏𝟎𝟕 — —
𝟎 𝟏 𝟐 — — 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖 𝟗
Tabela 2.1 ‒ Código de cores para descodificação dos valores ohmicos dos resistores.
Cabos e
Alumínio Alumínio 0.0282 0.0040 2.70 657
Linhas Aéreas
Contactos e
Prata Prata 0.0160 0.0036 10.50 960
Fusíveis
Tungsténio + Filamentos de
Tungsténio Niquel + Cobre
0.056 0.0052 19 3400
Lampadas
Contactos e
Latão Cobre + Zinco 0.0850 0.0010 8.40 640
Terminais
Cabos e
Almelec Alumínio + Silício 0.0323 0.0036 2.70 660
Linhas Aéreas
Contactos e
Mercúrio Mercúrio 0.9620 0.0009 13.60 -39
Interruptores
Resistencias para
Grafite Carvão 0.5000 a 4.0000 -0.0004 2.25 _____
electronica
Reostatos de
Cobre + Zinco +
Mailhechort Niquel
0.3000 0.0003 8.5 1290 Maquinas
Electricas
Cobre + Manganês Resistencias de
Manganina + Niquel
0.4200 0.00002 8.15 910
Precisão
Ferro + Niquel + Resistencia de
Ferro-Niquel Cromo
1.0200 0.0009 8.05 1500
Aquecimento
Resistencia de
Comet _____ 0.8700 0.0007 _____ _____
Aquecimento
Tabela 2.2 – Propriedades e aplicacoes dos materiais (ligas condutoras e resistentes)
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São
Paulo: Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto
Alegre : AMGH.
Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efectuar a
medição e o controle da quantidade/magnitude de certas grandezas físicas, a saber: fluxo de
líquidos, gases e até sólidos granulados; temperatura, corrente eléctrica, tensão eléctrica,
pressão, velocidade e etc; não só para fins contábeis, como também para a verificação do
rendimento do processo.
Já, a medição vem a ser um conjunto de operações, manuais ou automatizadas, que visa
comparar uma grandeza com outra da mesma espécie, a qual é tomada como unidade padrão, e
determinando o seu valor momentâneo. Cujo objectivo, é para estabelecer a extensão, o grau, a
qualidade, as dimensões ou a capacidade com relação a um padrão, ou seja, para estimar.
Deste jeito, a instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de
instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em
equipamentos nos processos industriais e sistemas.
Nas indústrias de processos tais como siderúrgica, petroquímica, alimentícia, papel, etc., ou até
nos sistemas eléctricos de: produção, transporte, distribuição e consumo de energia eléctrica; a
instrumentação é responsável pelo controle, medição e rendimento máximo do processo/sistema.
Assim, estão disponíveis no mercado diversas tecnologias de medição destas grandezas físicas.
Neste capítulo/tema abordaremos algumas destas tecnologias de medição das grandezas eléctricas,
suas aplicações, e os princípios físicos envolvidos, bem com as suas interligações eléctricas.
As grandezas eléctricas, ex.: resistência, corrente, frequência, tensão eléctrica e etc.; elas não
são verificáveis pelos sentidos humanos. Todavia, a sua existência e presença num sistema ou
circuito, produz os seus próprios efeitos físicos proporcionais ao seu grau, magnitude e qualidade.
Desta forma, um instrumento de medição eléctrica é um dispositivo que permite aferir o estado
de uma fenómeno/grandeza físicoa (intensidade da corrente e tensão eléctrica, por exemplo)
corresponda a outra grandeza (movimento, aquecimento e etc.; por exemplo), sendo esse, porém,
acessível aos sentidos humanos (à visão, geralmente).
Se, por exemplo, a medida tem a finalidade de manter uma máquina/equipamento num
determinado regime de funcionamento, o esquema de medição é acrescido de mais uma etapa, ex.:
Órgão de Actuação/controlo
/Decisão.
a) b)
Observa-se na (fig. 3.3a), que o voltímetro analógico possui um ponteiro indicador, que se
deslocará em movimento constante ao efectuar uma medida. O voltímetro digital da (figura 3.3b), por
outro lado, apresenta sua indicação das tensões medidas através de números que mudam de intervalo
em intervalo.
Dessa forma, é importante ressaltar que os termos analógicos e digitais referem-se à forma de
apresentação do sinal ou da indicação e do princípio de funcionamento do instrumento.
Escala (range) ou faixa de indicação: são termos empregados como sinónimos e referem-se ao
conjunto de valores compreendidos entre os de máximo e os de mínimos capazes de serem medidos
por um determinado instrumento/aparelho.
Espelho/Auxiliar
de leitura
a) b)
A operação da quantificação/medição duma grandeza, supõe a priori que ela tenha um valor
verdadeiro, não obstante as dificuldades logicas que aparecem, quando se trata de estabelecer com
rigor o significado deste conceito.
Pode-se medir por ex.: a carga do electrão, com uma aproximação tanto maior, quanto melhor for
o método imaginado para fazê-lo; mas em nenhum caso pode-se medir a verdadeira carga do electrão.
Pode-se entretanto, atenuar o efeito desses erros com auxílio das Teorias da Probabilidade.
Baseadas nessas teorias, foi criada a Teoria Clássica dos Erros, de importância considerável.
Postulados de Gauss
a) A probabilidade de que um erro esteja compreendido entre dois valores 𝒙 e 𝒅𝒙, é função
de 𝒙, ou seja, é proporcional a 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, sendo 𝑓(𝑥) a função expressada.
b) Erros de igual valor absoluto e de sinais contrários, são igualmente prováveis, ou seja:
𝑓(+𝑥) = 𝑓(−𝑥). isto implicando que a função 𝑓(𝑥) ee simétrica relativamente a 𝑥 = 0
(função par).
c) A probabilidade de que o erro esteja compreendido entre −∞ e +∞ é igual a unidade
(certeza).
d) Se forem realizadas 𝒏 medições de uma certa grandeza, todas nas mesmas condições, o
valor mais provável da grandeza é a Média Arimética dessas medições.
1. Erros grosseiros;
2. Erros sistemáticos, e;
3. Erros acidentais.
i. Erros Grosseiros
Decorrem da falta de prática ou da falta de cuidados do observador. Isto é, advêm com os erros
cometidos pelo ser humano na aferição da grandeza física. Por exemplo:
Estes, erros grosseiros, geralmente são os maiores erros encontrados em medições e são possíveis
de ser diminuídos ou eliminados.
Esses erros raramente se repetem entre duas medições consecutivas efectuadas; surgindo numa
medição, e, ora numa outra medição. Por exemplo:
Erros cometidos pela influência das pequenas variações ambientais (temperatura, pressão, e
etc.) na medição, e;
Erros cometidos pelas pequenas variações de atrito mecânico, desbalanceamento do sistema
móvel nos instrumentos electromecânicos (analógicos).
De acordo com o 4º postulado de Gauss, este enuncia: “O valor mais provável de uma grandeza
medida n vezes com a mesma precisão/exactidão, é a média aritmética das n medidas efectuadas”.
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ + 𝑥𝑛
̅=
𝐗 (3.1)
𝑛
∑𝑛𝑖=1 𝒙𝑖
̅=
𝐗 (3.1.1)
𝑛
𝜺=𝑥−̅
X (3.2)
3.1.4.4. Erro Relativo
É o erro expresso pela razão entre o erro absoluto (ε) da medida e o valor que melhor representa a
̅).
aferição da grandeza (X
𝜺
𝜺𝒓 = (3.3)
̅
X
𝜺
𝜺𝒓(%) = ∗ 100% (3.3.1)
̅
X
Para o caso em que se deseja averiguar a qualidade de uma medida, o erro relativo inerente a
quantificação da grandeza é mais importante do que o erro absoluto a ser cometido pelo aparelho.
No caso, por exemplo: de um voltímetro com escala 0 − 500𝑉, o erro em uma medida é de, no
máximo, ±10V em qualquer ponto da escala, pois:
O valor real estará compreendido na faixa entre: 230 − 10 = 220 V e 230 + 10 = 240 V
Ou seja, o valor real correspondente à leitura de 230 V está entre: 𝟐𝟐𝟎𝐕 ≤ 𝐔 ≤ 𝟐𝟒𝟎𝐕
Observa-se que, como o erro absoluto é sempre menor ou igual a ±10V, o erro cometido em
relação à medida (erro relativo) é:
𝜺
𝜺𝒓(%) = ∗ 100%
̅
X
10
𝜺𝒓(%) = ∗ 100% = 𝟒. 𝟑𝟒%
230
O erro cometido em relação a medida (erro relativo), por sua vez será:
10
𝜺𝒓(%) = ∗ 100% = 𝟐𝟓%
40
Assim, verifica-se que a classe de precisão estabelece, na realidade, os limites de um erro absoluto.
Entretanto, o erro que se comete em relação à leitura (erro relativo) é, na prática, muito mais
interessante na definição da exactidão, mas, como ilustrado, seus valores variam com a leitura.
Os exemplos apresentados mostraram claramente que, quanto menor é a quantidade a ser medida
em relação ao fim da escala do instrumento, tanto maior é o erro cometido. O facto físico é lamentável,
mas, infelizmente, inevitável. Nos aparelhos analógicos, contrapõe-se essa questão: tornando o valor
da grandeza a medir na metade do valor/seleccionado do fundo da escala do instrumento/aparelho.
3.2.1. Galvanómetro
Todavia, o galvanómetro, é nada mais e nem nada menos que um instrumento de grande
sensibilidade na detecção/medição de grandezas eléctricas. E este consiste de uma bobina –
dispositivos mecânicos móveis, ponteiro/indicador e escala – com ou sem marcação.
Sua função é deslocar o ponteiro sobre a escala em função de baixos sinais de corrente e tensão
eléctrica aplicados na bobina (ordem de 10𝜇A − 100𝑚𝑉, isto é: 0.00001A − 0.1𝑉).
G
Ig Rg
Ug
a) b) c)
Os galvanómetros medirão duas grandezas fundamentais: tensão e corrente eléctrica. Para medir
tensão, o galvanómetro deve possuir uma grande resistência para não interferir no circuito, já que será
ligado em paralelo. Já o galvanómetro de corrente será ligado em série, sua resistência deve ser muito
baixa. Portanto, os galvanómetros são:
Os instrumentos de medidas eléctricas dotados de bobina móvel são dos mais utilizados em
medições eléctricas. São também chamados de instrumentos de imã permanente, imã fixo.
Eles também são conhecidos por instrumentos que utilizam o sistema Jacques D’Arsonval por ter
sido o físico francês de mesmo nome que o desenvolveu em 1882.
Vejamos (fig. 3.7) : uma bobina de fio (enrolados de fios) é montada em um eixo móvel, e instalada
entre os pólos de um íman fixo, interage com o campo do íman, e a bobina gira, movendo um ponteiro,
ou agulha, sobre uma escala graduada. Como o movimento do ponteiro é proporcional à corrente
eléctrica que percorre a bobina, o valor da corrente é indicado na escala graduada.
Através de circuitos apropriados, o galvanómetro pode ler outras grandezas eléctricas, por ex.:
tensão, resistência, potencia e etc.
Neste tipo de galvanómetro (bobina móvel), a direcção do deslocamento do ponteiro irá depender
da polaridade magnética da bobina fixa (íman permanente) e da polaridade da tensão aplicada. Logo,
o galvanómetro de bobina móvel só pode ser usado para medir tensões contínuas (CC). Em caso de
medição de sinais em tensão alternada, o aparelho terá que ser dotado duma rectificação (CA-CC).
O princípio de construtivo e de
funcionamento deste tipo de
galvanómetro (fig. 3.8) caracteriza-se
por possuir uma bobina fixa e, na parte
móvel, um elemento ferroso.
Devido a seu aspecto construtivo, são instrumentos que possuem certa resistência às vibrações ou
choques mecânicos.
Simbologia dos medidores analógicos (Ex.)
O Voltímetro é um instrumento de medida eléctrica que tem por objectivo medir a diferença de
potencial (tensões eléctricas) entre dois pontos (nós) quaisquer (aplicadas em seus terminais) dum
circuito eléctrico. É formado de um galvanómetro com uma escala graduada em Volts.
Em qualquer caso, entretanto, eles devem ser ligados sempre em paralelo com o circuito entre os
dois pontos quaisquer que se deseja medir a diferença de potencial.
a) b) V
A medida será ideal se o instrumento tiver resistência interna infinita (𝐑 𝒗 = ∞), isto é, se ele
constituir um circuito aberto entre os pontos do circuito em que se encontra instalado, pois somente
nesta condição é que as correntes e tensões do circuito não serão alteradas (desviadas) pelo
instrumento.
Entretanto, o voltímetro deve sempre possuir a maior resistência interna possível para não
interferir significativamente nas grandezas do circuito a ser aferido a sua magnitude da tensão
eléctrica.
Ora, o galvanómetro, o elemento chave nos voltímetros analógicos, esta mede potenciais de baixo
valor de tensão, mas, para medir valores maiores, é colocado na sua entrada um divisor de tensão.
O voltímetro comum, esquematizado na (figura 3.10), utiliza um galvanómetro tipo quadro móvel
que, através de uma chave selectora, é posto em série com resistores internos convenientemente
dimensionados denominados “resistências multiplicadoras” permitindo, desse modo, que se varie a
escala de leitura de tensão.
Rs-4
Ig Rg
Rs-3
V
Rs-2
G
Rs-1
G
a) b)
Com o auxílio de um resistor inserido em série com o voltímetro é possível obter-se leituras
superiores ao fundo de escala do instrumento (divisor de tensão).
Desta forma, caso o voltímetro deva ser utilizado para uma determinada faixa de medição, esta
passará para n vezes superior a existente (factor de amplificação n), então uma parte da tensão será
nele aplicada e (n-1) partes na resistência de incremento (Rs).
Rs
U Us
Uv V
Para que seja possível a ampliação, a resistência serie (Rs) deverá ser:
𝑹𝒔 = (𝑛 − 1) ∗ 𝑹𝒗 (3.4)
𝑼𝒂𝒎𝒑𝒍
𝒏= (3.4.1)
𝑼𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐−𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂
Onde: 𝑅𝑣 − é a resistência interna do voltímetro; 𝑈𝑎𝑚𝑝𝑙 − é a tensão ampliada; 𝑈𝑓−𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 − é a
tensão máxima (fundo) de escala.
1. Qual deve ser o valor de uma resistência série para ampliar o fundo de escala de voltímetro,
cuja resistência interna é de 20kΩ , de 120V para 600V?
𝑼𝒂𝒎𝒑𝒍
R%: O factor de amplificação n é: 𝒏 = 𝑼
𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐−𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂
600𝑉
𝑛= ⇒ 𝒏 = 𝟓 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔
120𝑉
𝑅𝑠 = (5 − 1)𝑥20kΩ = 4𝑥20kΩ
𝑅𝑠 = 80kΩ
2. Se o voltímetro do exercício anterior for usada para medição da tensão eléctrica nos
terminais duma certa carga, e este indicar 90𝑉, qual é a tensão real nos terminais da carga?
R%: Visto que o aparelho foi ampliado a sua faixa de medição para 5 vezes superior aos valores
do fundo de escala a ser apresentado pelo aparelho; desta forma, o valor real da tensão eléctrica
nos terminais da carga/receptor, será:
𝑼𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒂
𝒏= ⇒ 𝑼𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒂 = 𝒏𝑼𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂
𝑼𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂
3.2.3. Amperímetro
O Amperímetro é um aparelho de medida eléctrica que também utiliza o galvanómetro com uma
escala graduada em Amperes. Estes aparelhos têm por objectivo a aferição da intensidade da corrente
eléctrica num ramo eléctrico ou dum circuito eléctrico.
Em qualquer caso, eles devem ser ligados sempre em serie com o circuito a ser mensurado a
intensidade da corrente eléctrica.
A medida será ideal se o instrumento tiver resistência interna zero (𝐑 𝒂 = 0), isto é, se ele
constituir-se num curto-circuito entre os pontos do circuito em que se encontra instalado, pois
somente nesta condição é que a corrente do circuito a ser mensurado não ira causar perda/queda de
potencial eléctrico do circuito a aferir, dentro do instrumento.
Entretanto, o amperímetro deve sempre possuir a menor resistência interna possível para não
interferir significativamente nas grandezas do circuito a ser aferido a sua magnitude da corrente.
Ora, o galvanómetro, é igualmente o elemento chave nos amperímetros analógicos, esta mede
corrente de baixo valor de intensidade da corrente eléctrica, mas, para medir valores maiores, é
colocado na sua entrada um divisor de corrente.
Alguns amperímetros permitem que se utilizem varias escalas, esquematizado na (figura 3.13).
Nestes casos são utilizados um galvanómetro tipo quadro móvel que, através de uma chave selectora,
é posto em paralelo (shunt) com resistores internos convenientemente dimensionados denominados,
permitindo assim, que se varie a escala de leitura de corrente.
b)
Rp-4
Rp-3
Rp-2
Rp-1
a)
Ig Rg
A
G
G
Com o auxílio de um resistor inserido em paralelo com o amperímetro é possível obter-se leituras
superiores ao fundo de escala do instrumento (divisor de corrente). Tal resistor é conhecido com shunt
ou derivador.
Todavia, caso o amperímetro tenha ser utilizado para uma determinada faixa de medição, esta
passará para n vezes superior a existente (factor de amplificação n), então uma parte da corrente
passará nele (amperímetro) e (n-1) partes na resistência shunt (Rp).
Imed
Ip Rp Ia A
Para que seja possível a ampliação, a resistência paralelo (Rp) deverá ser:
𝑹𝒂
𝑹𝒑 = (3.5)
(𝑛 − 1)
𝑰𝒂𝒎𝒑𝒍
𝒏= (3.5.1)
𝑰𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐−𝒆𝒔𝒄𝒂𝒍𝒂
Exercícios de fixação
1. Qual deve ser o valor de uma resistência shunt para ampliar o fundo de escala de
amperímetro, cuja resistência interna é de 18Ω , de 10A para 100A?
𝟏𝟎𝟎𝑨
R%: O factor de amplificação n é: 𝒏 = = 𝟏𝟎 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬
𝟏𝟎𝑨
18Ω
𝑹𝒑 = = 𝟐𝛀
10 − 1
O circuito é formado de um divisor de tensão onde a variação de resistência provoca uma variação
de tensão que é medida pelo galvanómetro.
Rs
Ig Rg
𝛀
Rp
G
Efonte G
a) b)
Em princípio, a medida da resistência eléctrica de um dado elemento pode ser obtida simplesmente
pela razão entre a tensão em seus terminais e a corrente que o atravessa. Sendo assim, é visível que o
esquema 3.15a é a composição/combinação de um voltímetro, amperímetro e uma fonte de tensão.
3.2.5. Multímetro
Corrente de fundo de escala (Ig): é a corrente eléctrica que passa pelo galvanómetro
provocando a máxima deflexão do seu ponteiro.
Resistência eléctrica do galvanómetro (Rg): é a resistência da bobina de fio condutor pela
qual passa a corrente.
a) b)
1. Suponha que num dos testes ocorrido nas instalações laboratoriais de electricidade da
Universidade Zambeze, uma estudante de engenharia procedeu usando um ohmímetro
analógico de precisão de 1% para um fundo escala de 1000Ω; a aferição do valor aproximado
da resistência eléctrica. Após uma serie de 5 mensurações, esta obteve os seguintes valores:
50.8Ω, 51.2Ω, 49.9Ω, 50.4Ω e 50.7Ω. Determine;
a) O factor de ampliação.
b) A nova faixa de medição.
c) Se o amperímetro indicar/mostrar 95mA, qual é o valor real da corrente sendo aferida?
d) O erro relativo cometido na aferição da alínea c)?
e) A faixa de exactidão do valor aferido na alínea c)?
6. Um voltímetro tem uma tensão máxima de escala de 100V. A sua resistência interna é de 0,9kΩ.
Pretende-se usar este aparelho para medir tensões até 450V.
a) Calcular a resistência adicional a intercalar (3.15kΩ).
b) Qual a verdadeira tensão no circuito quando o voltímetro agrupado com a referida
resistência marcar uma tensão de 83V? (373,5V)
7. lJm voltímetro está preparado para medir tensões até 300V. A respectiva resistência interna é
de 750Ω. Pretende-se que faça leituras até 700V.
a) Qual o valor da resistência adicional? (1000Ω)
b) Qual o factor por que devemos multiplicar a indicação dada pelo voltímetro? (n=2.33)
9. Pretendemos construir um voltímetro com as seguintes escalas: 15V, 60V e 120V. A primeira
escala corresponde às possibilidades máximas do aparelho sem qualquer artifício. A resistência
interna da bobina é de 1000Ω. Calcular:
a) A resistência adicional respeitante às escalas de 60V e l20V.
b) Se a sua classe de exactidão for 0.1%, qual é o erro percentual cometido na aferição nas
escalas 60V/120V do instrumento, duma tensão de 50V?
c) O erro absoluto cometido nas escalas 60V/120V de aferição da tensão com o aparelho.
10. Um amperímetro tem uma escala cujo valor máximo é 500 mA. A sua resistência interna é igual
a 2,5Ω. Pretendemos utilizar este galvanómetro num circuito onde a corrente máxima prevista
seja de 3A.
a) Calcular o valor do shunt. (0,5Ω)
b) Calcular o factor multiplicativo do shunt. (n=6)
c) Se o amperímetro indicar 130 mA, qual será o verdadeiro valor da corrente no circuito?
11. Consideremos um amperímetro que indica 20 A na sua escala para uma corrente real de 180 A.
O shunt usado tem 3Ω de resistência. Qual é o desvio que indicará o amperímetro para a mesma
corrente no circuito principal, se o shunt for substituído por outro cuja resistência seja de 2Ω?
12. O campo de medida num amperímetro é de 5A. A sua resistência interna é de 3Ω. Pretendemos
calibrá-lo para 10A e 30A .
a) Calcular o valor do shunt a utilizar em cada caso. (3Ω e 0,6Ω)
b) Se o amperímetro indicar 4.5A, qual será o verdadeiro valor da corrente no circuito para
as escalas 10A e 30A?
14. Um amperímetro mede correntes até 50 A . A sua resistência interna é de 0,6Ω. A corrente no
circuito principal é de 80A quando no amperímetro se lê 27A .
a) Calcular o valor da resistência de shunt. (0,3Ω)
b) Calcular o F.M.S (factor multiplicador shunt). (n=2,96)
c) Calcular a corrente que produz desvio máximo. (148A)
15. Um amperímetro tem uma resistência interna de 2,5 O . O máximo desvio da agulha é de 15 A
. Pretende-se calibrar o amperímetro para uma intensidade de corrente de 35 A .
a) Calcular o valor do shunt.
b) Calcular o F.M.S.
c) Quando a agulha/ponteiro do amperímetro indica 7A , qual é a intensidade da corrente no
circuito?
20Ω
8Ω
30Ω
100V
18. No circuito representado no esquema a seguir, as resistências R1, R2, R3 tem valores iguais a
12Ω e os aparelhos são ideais.
R1
36V X R3
R2
19. No circuito esquematizado, o voltímetro e o amperímetro são ideias. O amperímetro indica uma
corrente de 2A.
2Ω
Calcula:
3Ω
a) A indicação do voltímetro. V 6Ω
b) A tensão no resistor de 2Ω.
A
c) A potência dissipada no resistor de 6Ω.
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São
Paulo: Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto
Alegre : AMGH.
1. Para os grupos de resistores 6 faixas, determine os seus respectivos valores aproximados ohmicos e as
gamas de variações das resistências dos resistores:
V3 A1 P1 V2
O P2 A2 L B C2 C1 V1
b) a)
`
2. Pretende-se construir uma resistência de aquecimento para equipar um disco de um fogão eléctrico, de
97Ω, com fio de: i. Mailhechort, ii . Ferro-níquel, e; iii. Comet.
Para o efeito, utiliza-se condutores de 0.5mm de diâmetro de fio. Calcule:
a) A secção e o comprimento total de cada termoresistor vs material a 20℃.
b) A resistividade e a resistência eléctrica de cada termoresistor vs material a 160℃.
c) O número de espiras de cada termoresistor, se o comprimento de cada uma for de 20cm.
d) O aumento percentual da resistência eléctrica cada termoresistor de 20 a 160℃.
3. Suponha que num dos testes ocorrido nas instalações laboratoriais de electricidade da Universidade
Zambeze, uma estudante de engenharia procedeu usando um voltímetro analógico de precisão de 0.8%
para um fundo escala de 500𝑉; a aferição do valor aproximado da diferença de potencial eléctrica sobre
uma resistência térmica de ferro-níquel (do problema anterior). Após uma serie de 6 mensurações, a
160℃, esta obteve os seguintes valores: 230.3V, 228.9V, 231V, 227.8V, 229.5V e 228.6V. Determine;
a) O melhor valor mais representativo da aferição da tensão eléctrica a 160℃
b) O valor do erro absoluto no fundo de escala do aparelho
c) A faixa de exactidão e o erro relativo percentual cometido na aferição do melhor valor 𝑈̅.
̅.
d) A intensidade de corrente absorvida pelo termoresistor de ferro-níquel, sob a tensão 𝑈
e) A potência e energia eléctrica absorvida da rede eléctrica em 30min a 160℃.
f) O rendimento e a energia térmica do disco de ferro-níquel se as perdas de transformação
energética forem de 80𝑊.
5. Suponha que num dos testes ocorrido nas instalações laboratoriais de electricidade da Universidade
Zambeze, um estudante de engenharia procedeu usando um amperímetro analógico de precisão de 0.5%
para um fundo escala de 60𝐴; a aferição do valor aproximado da intensidade da corrente eléctrica
absorvida pelo motor de CC (do problema anterior). Após uma serie de 4 mensurações, a 80℃, este
obteve os seguintes valores: 30.4A, 29.6A, 31.8A e 28.2A. Determine:
V
(Volts)
b) Após uma serie de 6 mensurações, esta obteve os
seguintes valores na escala dos 300V: 230.3V, 228.9V,
231V, 227.8V, 229.5V e 228.6V. A faixa de exactidão
Rv (g)
do instrumento em cada escala do instrumento aferindo
̅.
o melhor valor 𝑈
c) O erro relativo percentual cometido na mensuração no
Rs-3
̅ , em cada escala do
melhor valor da tensão de 𝑈
Rs-2
instrumento.
Rs-1
d) O verdadeiro valor da tensão em cada escala, quando a
900V
indicação dada pelo ponteiro está a 2/3 do seu 1200V 600V
deslocamento na escala?
300V
2 3 4
a) Factores de ampliação e resistências shunts adicionais a 1 5
0 6
A
instalar nas três escalas laterais. (Amperes)
40A/60A? 20A
40A
60A
R2=20Ω
R1=8Ω
R3=30Ω
E=100V
9. No circuito representado no esquema a seguir, as resistências R1, R2, R3 tem valores iguais a
12Ω e os aparelhos são ideais.
R1
E=36V R2 R3
X
10. No circuito esquematizado, o voltímetro e o amperímetro são ideias. O amperímetro indica uma
corrente de 2A. R1 =2Ω
Calcula:
R3=3Ω
a) A indicação do voltímetro. V E R2=6Ω
b) A tensão no resistor de R1. A
c) A potência dissipada no resistor de R2.
PRETO CASTANHO VERMELHO OURO PRATA LARANJA AMARELO VERDE AZUL VIOLETA CINZA BRANCO
𝟎 𝟏 𝟐 — — 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖 𝟗
Tabela 1 ‒ Código de cores para descodificação dos valores ohmicos dos resistores.
Cabos e
Alumínio Alumínio 0.0282 0.0040 2.70 657
Linhas Aéreas
Contactos e
Prata Prata 0.0160 0.0036 10.50 960
Fusíveis
Tungsténio + Filamentos de
Tungsténio Niquel + Cobre
0.056 0.0052 19 3400
Lampadas
Contactos e
Latão Cobre + Zinco 0.0850 0.0010 8.40 640
Terminais
Cabos e
Almelec Alumínio + Silício 0.0323 0.0036 2.70 660
Linhas Aéreas
Contactos e
Mercúrio Mercúrio 0.9620 0.0009 13.60 -39
Interruptores
Resistencias para
Grafite Carvão 0.5000 a 4.0000 -0.0004 2.25 _____
electronica
Reostatos de
Cobre + Zinco +
Mailhechort Niquel
0.3000 0.0003 8.5 1290 Maquinas
Electricas
Cobre + Manganês Resistencias de
Manganina + Niquel
0.4200 0.00002 8.15 910
Precisão
Ferro + Niquel + Resistencia de
Ferro-Niquel Cromo
1.0200 0.0009 8.05 1500
Aquecimento
Resistencia de
Comet _____ 0.8700 0.0007 _____ _____
Aquecimento
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto Alegre
: AMGH
ADVERTÊNCIAS PRELIMINARES!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 28/03/2023: 2º Ano — Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz TESTE 01 — Duração: 120 min.
(2.5V) 3. Para os grupos de resistores de 5 e 6 faixas, determine os seus respectivos valores aproximados ohmicos
e as gamas de variações das resistências dos resistores:
V1 A1 V3
C1 V1 P1 C1 C1 A2 L V1
a) (1.0V) b) (1.5V)
(4.5V) 4. Pretende-se construir uma resistência de aquecimento para equipar um disco de um fogão eléctrico, de
60Ω, com fio de: i. Mailhechort, ii . Ferro-níquel, e; iii. Comet.
Para o efeito, utiliza-se condutores de 0.5mm de diâmetro de fio. Calcule:
a) A secção da área e o comprimento total de cada termoresistor vs material a 20℃. (1.5V)
b) A resistividade e a resistência eléctrica de cada termoresistor vs material a 150℃. (1.5V)
c) O número de espiras de cada termoresistor, se o comprimento de cada uma for de 20cm.
(0.75V)
d) O aumento percentual da resistência eléctrica de cada termoresistor de 20 a 150℃. (0.75V)
V
(Volts)
b) Após uma serie de 6 mensurações, esta obteve os
seguintes valores na escala dos 300V: 240.3V, 238.9V,
241V, 237.8V, 239.5V e 238.6V. A faixa de exactidão Rv (g)
do instrumento em cada escala do instrumento aferindo
̅. (0.75V)
o melhor valor 𝑈
c) O erro relativo percentual cometido na mensuração no Rs-3
̅ , em cada escala do
melhor valor da tensão de 𝑈 Rs-2
instrumento. (0.75V) Rs-1
d) O verdadeiro valor da tensão em cada escala, quando a
700V
indicação dada pelo ponteiro está a 2/3 do seu 900V 500V
BOA APLICAÇÃO!
Electrotécnica Geral | ELGE, 2023 – UZ-FCT 28/03/2023
Engº. Alberto Ch. Seco, BSc Do mais simples ao mais complexo ataque!
POWERS
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 28/03/2023: 2º Ano — Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz
TESTE 01 — Duração: 120 min.
(2.5V) 3. Para os grupos de resistores de 5 e 6 faixas, determine os seus respectivos valores aproximados ohmicos
e as gamas de variações das resistências dos resistores:
C1 A1 V3
V1 V2 B L V1 P2 A2 L
a) (1.0V) b) (1.5V)
(3.5V) 4. O enrolamento (em cobre macio) de 2.5mm de diâmetro de um motor em CC tem uma resistência de
3.5Ω a 20℃. Sabendo que, em funcionamento nominal do motor, a sua temperatura atinge os 85℃,
calcule:
a) A secção e o comprimento total do bobinado (enrolamento) do motor 20℃. (1.0V)
b) A resistividade e a resistência eléctrica do enrolamento a 85℃. (1.5V)
c) O aumento percentual da resistência eléctrica do bobinado de 20 a 85℃. (0.5V)
d) O número de espiras do bobinado, se o comprimento de cada uma for de 40cm. (0.5V)
(4.5V) 6. Propôs-se dimensionar a ampliação do fundo de escala dum amperímetro analógico da figura a direita.
Muito simplificadamente, o amperímetro constitui-se de uma bobina móvel e de 4% de precisão e 6𝐴
do fundo de escala de medida. Pretende-se alargar a sua escala de medição para seguintes níveis: 30𝐴,
40𝐴 e 50𝐴. A resistência interna da bobina do galvanómetro é de 0.4Ω. Sabendo que o campo de
medida do aparelho é o que corresponde à primeira escala (6𝐴), determine:
(0.75V)
c) O erro relativo percentual cometido na aferição no melhor
Rp-1
valor da corrente 𝐼 ̅ , nas escalas 30A/40A/50A do
Rp-2
instrumento. (0.75V)
d) Quando a agulha/ponteiro do amperímetro indica 4.2A, Rp-3
6A
qual é a intensidade da corrente no circuito, para as escalas 30A
40A
30A/40A/50A? (1.5V) 50A
BOA APLICAÇÃO!
Electrotécnica Geral | ELGE, 2023 – UZ-FCT 28/03/2023
Engº. Alberto Ch. Seco, BSc Do mais simples ao mais complexo ataque!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ELECTROMECÂNICA
Os fenómenos electromagnéticos que se processam num circuito eléctrico podem ser descritos
em função de tensão, força electromotriz (f.e.m) , resistência, indutância e capacidade.
As fontes de energia ou (f.e.m). são dispositivos que convertem outras formas de energia
(química, mecânica, etc.) em energia eléctrica.
Para satisfazer as diferentes necessidades técnicas, desenvolveram-se dois (02) tipos de tensão
(corrente) eléctrica:
1. Tensão (Corrente) Continua: geradas por pilhas, baterias, dínamos e painéis fotovoltaicos.
2. Tensão (Corrente) Alternada: (G –Alternadores), e consumidas nas residências e indústrias.
1) Podemos considerar circuitos de corrente contínua (CC ou DC) – isto é, alimentados com
uma fonte contínua, aquela que é invariável no tempo.
Como a tensão eléctrica é a causa da corrente eléctrica, quando se aplica uma tensão contínua
em um circuito, circulará uma corrente contínua (CC ou no inglês DC – Direct Current). As
cargas movem-se em um só sentido.
U(V) I(A)
20
12
t(s) t(s)
a) b)
2) Podemos igualmente ter circuitos de corrente alternada (CA ou AC) – alimentados com
fontes que variam de forma alternada no tempo. Por ex.: A forma variável da corrente eléctrica
da rede eléctrica de Moçambique é 50 ciclos por segundo (𝑓 = 50𝐻𝑧).
E quando se aplica uma tensão alternada em um circuito, circulará uma corrente alternada
(CA ou do inglês AC – Alternated Current). As cargas eléctricas variam de sentido em função (t).
U(V) I(A)
+20
+12
t(s) t(s)
-12
(f=1/T=1/0.02s=50Hz) -20
T=1.0 ciclo=0.02s f=1/T=1/0.02s=50Hz
T=1.0 ciclo=0.02s
a) b)
Ao condutor que transporta a corrente eléctrica: chamam-se de fase (R, S,T ou L1, L2, L3)
Ao condutor que faz o retorno da corrente eléctrica/receptor: chamam-se de neutro; e
muitas vezes encontram-se ligadas a terra (N).
A palavra “terra” designa-se: uma região do solo suficientemente afastado/isolado das
instalações eléctricas para que o seu potencial (𝜑 = 0𝑉, nulo/zero-volts) permaneça fixo,
quaisquer sejam os valores da tensão das instalações.
Por definição, um circuito aberto é aquele que possui uma resistência infinita (𝑅 = ∞). Portanto,
não circula corrente nele quando aplicada uma voltagem finita aos seus terminais. Diagramaticamente
ele é representado por dois terminais não ligados.
Nem o curto-circuito, nem o circuito aberto são desejáveis. A sua ocorrência indica um defeito
ou mau funcionamento do circuito.
Uma fonte ideal de tensão é aquela na qual a tensão nos seus terminais não depende (é
independente) da carga conectada a este terminal.
Numa fonte ideal de corrente, a corrente na saída da fonte não depende da carga a ela acoplada.
Nas figuras que se seguem estão mostradas as representações gráficas de fontes ideais de tensão e
corrente e as respectivas características Tensão/Corrente.
+ +
E Terminais de
J Terminais de
Conexão Conexão
- -
i) ii)
U(V) U(V)
12
I(A) 20 I(A)
a) b)
Figura 4.2 ‒ (i) e (ii) Representação gráfica, e, (a) e (b) comportamento Tensão vs Corrente.
(i) (a) fonte de tensão ideal. (ii) (b) fonte de corrente ideal.
Qualquer fonte de energia real possui uma determinada resistência correspondente aos processos
intrínsecos de funcionamento. A esta resistência intrínseca se chama de resistência interna da fonte.
Ela interfere no funcionamento da fonte.
A fonte de tensão: possui uma resistência interna em serie que tende a zero.
A fonte de corrente: possui uma resistência interna em paralelo que tende ao infinito.
Fonte de
tensão real Rs (int) Fonte de corrente real
+ a
+ - E = J𝑥R (int)
Resistencia
Ip I (Fonte)
+
interna
Rp (int)
Fonte de
E
Resistencia
U J Terminais de
interna
tensão ideal
Conexão
- -
Fonte de
corrente
E
ideal
I (Fonte) J=
R (int)
-
i) ii)
U(V) U(V)
12
I(A) 20 I(A)
a) b)
Figura 4.3 ‒ (i) e (ii) Representação gráfica, e, (a) e (b) comportamento Tensão vs Corrente.
(i) (a) fonte de tensão real. (ii) (b) fonte de corrente real.
Quando é constituído por vários caminhos, cada um deles chama-se malha ou laço. O ramo é
uma combinação de um ou mais elementos que são atravessados pela mesma corrente. Os pontos de
convergência ou junção de dois (2) ou mais ramos chamam-se nós.
E1 Malha-1 R2 J R3
Malha-2
Ramal (Ramos):
de Nó para Nó.
Neste capítulo vamos apresentar e discutir algumas Leis, Teoremas e Procedimentos que
governam a análise dos circuitos eléctricos de corrente contínua (CC/DC). Juntamente com as leis de
Ohm e Kirchhoff para Correntes e Tensões estes procedimentos são também válidas para a análise
de circuitos de corrente alternada contendo Indutâncias e Capacitância. Também são válidas para a
análise de circuitos no domínio de frequência.
A corrente em um ramo é marcado através de uma seta, do potencial mais alto ao mais baixo.
A (d.d.p) em um ramo é marcado também através de uma seta, do potencial mais baixo ao alto.
As leis de Kirchhoff permitem analisar e determinar os valores e sentidos das correntes e das
tensões para qualquer dispositivo dos circuitos eléctricos de qualquer grau de complexidade. Elas são
o alicerce de toda a análise dos circuitos eléctricos. E todo circuito eléctrico obedece as suas duas leis
A primeira lei (também conhecida por “lei das correntes” ou “lei dos nós”) de Kirchhoff pode ser
enunciada de duas maneiras, nomeadamente:
I4
1 – A soma algébrica das correntes que fluem para
E2
a derivação ou nó de um circuito é igual a zero. R1 a b
𝒏 Malha-3
∑ 𝑰𝒊 = 𝟎 ⟹ 𝑛ó (𝐶) ⟹ 𝑰𝟑 − 𝑰𝟏 − 𝑰𝟐 − 𝑱 = 𝟎
E1 R2 J R3
𝒊=𝟏
I2
2 – A corrente total que entra em qualquer I1 I3
derivação (ou nó) de um circuito é igual à
c
corrente total que sai ou deixa essa derivação(nó).
𝒏 𝒌
∑ 𝑰𝒘 = ∑ 𝑰𝒎 ⟹ 𝑛ó (𝐶) ⟹ 𝑰𝟑 = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 + 𝑱 (5.2.1)
𝒘=𝟏 𝒎=𝟏
A segunda lei (“lei das tensões” ou “leis das malhas”) pode de igual ser enunciada de duas maneiras:
1 – O total das quedas de tensão à volta de um circuito fechado (malha) é igual à soma das
forças electromotrizes no mesmo sentido à volta desse circuito fechado (malha):
𝒏 𝒌
As quedas de tensão e as forças electromotrizes entram na respectiva soma com sinal positivo (+)
se os sentidos coincidem com o atribuído à circulação em volta do circuito e com o sinal negativo
(-) se não coincidem.
2 – A soma algébrica das tensões à volta de qualquer circuito fechado é igual a zero:
O facto de a corrente percorrer elementos resistivos isso provoca a dissipação de energia. Com
base na lei de conservação de energia, esta energia dissipada tem que entrar no circuito através de
determinados elementos geradores.
Num circuito eléctrico qualquer, quando a corrente I tem o mesmo sentido que E, a fonte fornece
energia ao circuito, e a quantidade de energia fornecida (ou potência E*I em watts), entra na equação
que rege as trocas de energia com sinal positivo (+).
Quando o sentido da corrente I é contrário ao da E, a fonte absorve energia do circuito (por ex.:
quando uma bateria está carregando), ficando esta (ou produto –E*I) com sinal negativo “–“ na
equação da troca de energia.
𝑛 𝑘 𝑛 𝑘
𝒏 𝒌
∑ 𝑬𝒊 𝑰𝒊 = ∑ 𝑹𝒘 𝑰𝟐𝒘 (5.4.1)
𝒊=𝟏 𝒘=𝟏
A energia eléctrica é produzida por geradores, que são unidades capazes de transformar outras
formas de energia em energia eléctrica.
2. Por outro lado, a utilização de energia é feita por receptores, como por exemplo, os motores
que transformam a energia eléctrica em energia mecânica; os acumuladores que transformam
a energia eléctrica em energia química; as resistências que transformam a energia eléctrica em
energia calorífica; as lâmpadas que transformam a energia eléctrica em calorífica e luminosa.
A energia eléctrica pode também ser produzida a partir de outras fontes de energia, tais como:
energia nuclear, energia eólica, energia das marés etc.
Esquematicamente, um gerador pode ser representado como uma fonte de tensão não ideal, isto é:
E
Força Electromotriz
𝑬𝑰(ger) = 𝑼ab 𝑰(ger) ± 𝑹𝒔(int) 𝑰𝟐(ger) (5.7)
(FEM)
Força Contra-electromotriz
Uab
-
(FCEM)
I I
E E Req
W
Onde pela segunda lei de Kirchhoff, a expressão analítica que define as interacções potenciais no
circuito eléctrico genérico (fig.: 5.1 — Malha W) será:
𝑰 ∗ 𝑹𝟏 + 𝑰 ∗ 𝑹𝟐 + 𝑰 ∗ 𝑹𝟑 + ⋯ + 𝑰 ∗ 𝑹𝒏 = 𝑬 (5.8)
𝐼 ∗ (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + ⋯ + 𝑅𝑛 ) = 𝐸 (5.8.1)
𝑰 ∗ 𝑹𝒆𝒒 = 𝑬 (5.8.2)
Desta forma, a resistência equivalente dum circuito eléctrico/associação em serie série será dada
pela soma das resistências que se encontram num determinado ramal/ramo sub mesmo/a
trânsito/passagem de corrente/carga eléctrica.
𝑹𝒆𝒒 = ∑ 𝑹𝒏 (5.9)
𝒏=𝟏
𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑 + ⋯ + 𝑹𝒏 (5.9.1)
Para o caso do circuito eléctrico em serie da (fig.: 5.2) a resistência equivalente/total será igual:
𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 (5.10)
Vejamos abaixo (fig.: 5.2) um circuito eléctrico contendo dois receptores eléctricos em série.
R1
I
E
𝑹𝑘
𝑼𝑘 = 𝑬 𝑇 𝒎 (5.11.1)
∑𝒏=𝟏 𝑹𝒏
𝑹𝑘
𝑼𝑘 = 𝑬 𝑇 (5.11.2)
𝑹eq−serie
Ora, no caso genérico e canónico, composto por n receptores em serie, do circuito eléctrico da
(fig.: 5.1) a tensão nas resistências 𝑹1 e 𝑹2 , serão:
𝑹1
𝑼1 = 𝑬 (5.12.1)
𝑹1 + 𝑹2 + 𝑹2 + ⋯ + 𝑹𝑛
𝑹2
𝑼2 = 𝑬 (5.12.2)
𝑹1 + 𝑹2 + 𝑹2 + ⋯ + 𝑹𝑛
De forma análoga, para o caso do circuito eléctrico em serie da (fig.: 5.2) a tensão nas resistências
𝑹1 e 𝑹2 , serão:
𝑹1
𝑼1 = 𝑬 (5.13.1)
𝑹1 + 𝑹2
𝑹2
𝑼2 = 𝑬 (5.13.2)
𝑹1 + 𝑹2
De salientar que, nos circuitos em paralelos, o fluxo dos electrões em unidade de tempo (corrente
eléctrica) num determinado receptor será proporcional à dificuldade oferecida ao nível atómico (da
rede cristalina) “condutância eléctrica” do material electrotécnico usado na construção do elemento-
útil da carga (do receptor).
Deste jeito, pauta-se que, nas associações em paralelo, a tensão eléctrica nos receptores são iguais
e a corrente eléctrica é desigual (se e só se, a resistência eléctrica dos receptores forem desiguais).
a
I I
I1 1 I2 2 I3 In E Req
Onde pela primeira lei de Kirchhoff, a expressão analítica que define as interacções das correntes
no circuito eléctrico genérico (fig.: 5.1 — Nó A) será:
𝑰 = 𝑰𝟏 + 𝑰𝟐 + 𝑰𝟑 + ⋯ + 𝑰𝒏 (5.14)
𝐸 𝑈1 𝑈2 𝑈3 𝑈𝑛
= + + + ⋯+ (5.14.1)
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
Todavia, os circuitos em paralelo conservam a propriedade: 𝑬 = 𝑼𝟏 = 𝑼𝟐 = 𝑼𝟑 = 𝑼𝒏
𝐸 𝐸 𝐸 𝐸 𝐸
= + + +⋯+ (5.14.2)
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝑬( ) = 𝑬( + + +⋯+ ) (5.14.3)
𝑹𝑒𝑞 𝑹1 𝑹2 𝑹3 𝑹𝑛
𝟏
Onde outrora: 𝒈 =
𝑹
1 1 1 1 1
= + + +⋯+ (5.15.1)
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛
𝑔𝑒𝑞 = 𝑔1 + 𝑔2 + 𝑔3 + ⋯ + 𝑔𝑛 (5.15.2)
Para o caso do circuito eléctrico em paralelo da (fig.: 5.4) a resistência equivalente/total será igual:
𝟏 𝑹1 ∗ 𝑹2
𝑹𝑒𝑞 = = (5.16)
𝟏 𝟏 𝑹1 + 𝑹2
𝑹1 + 𝑹2
𝒈𝑒𝑞 = 𝒈1 + 𝒈2 (5.16.1)
Consideremos abaixo (fig.: 5.4) um circuito linear contendo dois receptores eléctricos em paralelo.
J
I1 I2
1
1 1 1 1
(𝑅 + 𝑅 + 𝑅 + ⋯ + 𝑅 )
𝑰1 = 𝑱 1 2 3 𝑛
(5.18.1)
𝑹1
1
1 1 1 1
(𝑅 + 𝑅 + 𝑅 + ⋯ + 𝑅 )
𝑰2 = 𝑱 1 2 3 𝑛
(5.18.2)
𝑹2
De forma análoga, para o caso do circuito eléctrico em serie da (fig.: 5.4) a corrente eléctrica nas
resistências 𝑹1 e 𝑹2 , serão:
𝑹2
𝑰1 = 𝑱 (5.19.1)
𝑹1 + 𝑹2
𝑹1
𝑰2 = 𝑱 (5.19.2)
𝑹1 + 𝑹2
Receptores em Estrela
𝑹3 ∗ 𝑹 2
𝑹𝑎 = (5.20.1)
𝑹1 + 𝑹2 + 𝑹3
𝑹1 ∗ 𝑹3
𝑹𝑏 = (5.20.2)
𝑹1 + 𝑹2 + 𝑹3
𝑹1 ∗ 𝑹2
𝑹𝑐 = (5.20.3)
𝑹1 + 𝑹2 + 𝑹3
Receptores em Triangulo
𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑏 + 𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑐 + 𝑹𝑏 ∗ 𝑹𝑐
𝑹1 = (5.21.1)
𝑹𝑎
𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑏 + 𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑐 + 𝑹𝑏 ∗ 𝑹𝑐
𝑹2 = (5.21.2)
𝑹𝑏
𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑏 + 𝑹𝑎 ∗ 𝑹𝑐 + 𝑹𝑏 ∗ 𝑹𝑐
𝑹3 = (5.21.3)
𝑹𝑐
Num circuito eléctrico, faz-se necessário que as fontes energéticas sejam associadas entre si, de
modo que tal agrupamento possa prover energia necessária sub-determinados parâmetros a um
conjunto de receptores!
φ𝑎𝑏 = U𝑎𝑏
UReq
Eeq
φ𝑎 φ𝑏
Req
+ -
I
φ𝑎𝑏 = U𝑎𝑏
Desta forma, nas associações de geradores de tensão em serie, a resistência interna equivalente
(𝑹𝒆𝒒 ) do agrupamento será dada pela soma parcial das resistências internas de cada fonte. Assim de
mesmo modo, a tensão eléctrica [ou FEM] equivalente (𝑬𝒆𝒒 ) da associação de 𝒏 fontes, será dada
pela soma das mesmas (se o sentido, ou a polaridade eléctrica dos mesmos serem iguais).
Ieq
R1 R2 Req
φ𝑎𝑏 = U𝑎𝑏
I1 I2 Ieq
b b
Figura 5.10 ‒ (a) Associação em paralelo de duas (02) fontes/geradores de tensão reais. (b) Figura 5.9 ‒ Circuito
equivalente das associações de fontes de tensão reais-paralelo.
𝐼1 ∗ 𝑅1 + 𝑈𝑎𝑏 = 𝐸1 (5.23.1)
𝑬𝟏 − 𝑼𝒂𝒃
𝑰𝟏 = (5.23.2)
𝑹𝟏
𝐼2 ∗ 𝑅2 + 𝑈𝑎𝑏 = 𝐸2 (5.23.3)
𝑬𝟐 − 𝑼𝒂𝒃
𝑰𝟐 = (5.23.4)
𝑹𝟐
Através das expressões (5.23), (5.23.1) e (5.23.4) converge-se para:
𝐸1 − 𝑈𝑎𝑏 𝐸2 − 𝑈𝑎𝑏
𝐼𝑒𝑞 = + (5.23.5)
𝑅1 𝑅2
𝐸𝑒𝑞 − 𝑈𝑎𝑏
𝐼𝑒𝑞 = (5.23.6)
𝑅𝑒𝑞
𝒈𝒆𝒒 = 𝒈𝟏 + 𝒈𝟐 (5.23.10)
𝑬 𝟏 𝒈𝟏 + 𝑬 𝟐 𝒈𝟐
𝑬𝒆𝒒 = (5.23.11)
𝒈𝒆𝒒
∑𝑘𝑛=1 𝑬𝑛 𝒈𝑛
𝑬𝒆𝒒 = (5.23.13)
∑𝑘𝑛=1 𝒈𝑛
Os díodos emissores de luz (LED) são muito usados actualmente em aparelhos electrónicos e
quadros de comandos e accionamentos em indústrias. Um LED produz luz de forma muito eficiente,
com um consumo eléctrico de apenas alguns miliwatts (10−3 Watts).
Os LEDs (Light Emitting Diodes) são construídos com materiais electrotécnicos (cristais)
semicondutores, dotados de diferentes formas, tamanhos e cores; e têm um tempo de duração muito
elevado. A luz que é produzida por um LED tem uma cor própria que não muda com a corrente ou as
condições de operação.
Ligando uma diferença de potencial superior a um valor mínimo, com o ânodo (-) a maior potencial
que o cátodo, o LED produzirá a sua luz monocromática correspondente.
Quando o potencial do ânodo (-) for menor que o potencial do cátodo, o LED não deixa passar
corrente e não produzirá Luz.
+
Ânodo (–)
a) b)
Figura 5.12 ‒ (a) Díodo LED - Verde. (b) Diagrama/símbolo do Díodo LED num circuito eléctrico.
COMPRIMENTO DE
Materiais Electrotécnicos (Díodo LED) COR DA LUZ
ONDA (𝝀)
Arsenieto de Gálio e Alumínio Infravermelho 880 nm
Arsenieto de Gálio e Alumínio Vermelho 645 nm
Fosfato de Alumínio, Índio e Gálio Amarelo 595 nm
Fosfato de Gálio Verde 565 nm
Nitreto de Gálio Azul 430 nm
Figura 5.1 ‒ As cores de luz emitidas por semicondutores (DLEDs) VS materiais electrotécnicos e 𝝀 (nm).
Em geral, os LEDs operam com nível de tensão de 1.6𝑉 a 3.3𝑉, sendo compatíveis com os
circuitos eléctricos em excitados em corrente continua (DC). É interessante notar que a tensão é
dependente do comprimento da onda emitida.
Assim, os díodos LEDS: (1) – infravermelhos geralmente funcionam com menos de 1.5𝑉; (2) –
vermelhos com 1.7𝑉; (3) – amarelos com 1.7𝑉 até 2.0𝑉; (4) – verdes entre 2.0𝑉 até 3.0𝑉. Outrora
os díodos LEDs: (5) – azuis, violeta e ultravioleta geralmente precisam de mais de (3.0𝑉). A potência
necessária está na faixa típica de 10 − 150 𝑚𝑊, com um tempo de vida útil de 100.000 h, ou mais.
Tendo compreendido as leis fundamentais da teoria dos circuitos (lei de Ohm e leis de Kirchhoff),
agora estamos preparados para aplicar essas tais leis no desenvolver de cinco (05) técnicas poderosas
para análise de circuitos eléctricos, sejam elas: lineares ou não-lineares; em CC (DC) ou CA (AC).
Para que esta actividade se torne fácil, vamos, como anteriormente dissemos; fazer aplicações
maioritariamente as leis de Kirchhoff e de Ohm. E para a análise, cinco (5) métodos foram propostos,
mas você pode investigar outros:
Este método de análise de circuitos eléctricos é baseado nas suas próprias leis (de Kirchhoff). As
duas (2) leis de Kirchhoff são escritas uma de cada vez e as equações resultantes são agrupadas de
modo a obter-se um sistema de equações quadrada, em que vai permitir calcular directamente as
correntes de ramos–desconhecidas.
1-Etapa: Determinar o número total de nós (𝐍), o número total de ramos (𝒓) e o número de ramos
com fonte de corrente (𝒓𝒄 ) no circuito;
3-Etapa: [Determinar] o número de modelos matemáticos ou equações, a serem escritas pela (1ª lei
da Kirchhoff).
O número de equações nodais (LKI/C) é dado pelo número de nós (𝑵) menos um (1):
4-Etapa: [Escrever] os modelos matemáticos nodais das correntes nos nós (1ª lei de Kirchhoff), cuja
quantidade numérica das equações a serem escritas foram determinadas pela equação (6.1.1)
5-Etapa: [Determinar] o número de modelos matemáticos ou equações, a serem escritas pela (2ª lei
da Kirchhoff.
O número de equações de malhas (LKT) é dado pela diferença entre o número total de
ramos (𝒓) e o número de ramos com fonte de corrente (𝒓𝒄 ) e o número de nós (𝑵) menos (1):
6-Etapa: Marcar arbitrariamente os (iguais) sentidos de circulação das malhas. Isto é: deve-se escolher
o mesmo sentido de circulação para todas as malhas;
7-Etapa: [Escrever] os modelos matemáticos de malhas (2ª lei de Kirchhoff), cuja quantidade
numérica das equações a serem escritas foram determinadas pela equação (6.1.2).
ATENÇÃO: Cada malha escolhida não deve conter nenhuma fonte de corrente (Jk )
8-Etapa: [Escrever] o sistema de equações a partir das equações escritas nas etapas (4ª e 7ª);
9-Etapa: Resolver o sistema de equações, obtido na (8ª Etapa), e determine as correntes de ramos;
NOTA: Se alguma corrente, num determinado ramo for negativa, significa que na realidade o
sentido da corrente é oposto;
Final: Quando se é requerido no problema, ou por certificação dos valores obtidos; segue-se: Fazendo
a Prova das Soluções usando a equação das potências fornecidas e consumidas (Balanço de Potência).
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
E2=40V
R1=10 a b
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 I3
d c
J2=6A
Figura 6.1a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Kirchhoff-parcial.
Uma vez que o número de equações que devem ser constituídas à base da (1ª lei de Kirchhoff) é
igual a três (3); vamos então escrever apenas para três (3) nós as equações a base da LKI dos quatro
nós existentes nos circuito (fig.: 6.1a).
Como dito no parágrafo anterior, existem quatro nós (a, b, c e d) no circuito eléctrico proposto
acima, mas devemos escolher apenas três (3). A escolha é aleatória (das 4 existentes). Porem,
pautamos aqui a escolha dos nós (a, b, c).
Nó A (∑𝒏𝒊=𝟏 𝑰𝒊 = 𝟎): 𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼4 = 0
Nó B (∑𝒎
𝒌=𝟏 𝑰𝒌 = 𝟎): 𝐼3 + 𝐼4 + 𝐽1 = 0
Devemos escrever uma e única (1) equação. Existem quatro malhas mas devemos escolher apenas
uma, onde vamos marcar arbitrariamente os sentidos de circulação com as letras (por ex.: W, X, Y
ou I, II, III); atentando que esta (s) circulação (ões) não transite (m) por algum ramo possuidora duma
fonte de corrente. E2=40V
R1=10 a b
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 W I2 I3
d c
J2=6A
Figura 6.1b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Kirchhoff-completa
𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼4 = 0 𝐼1 − 𝐼2 + 0𝐼3 − 𝐼4 = 0
𝐼3 + 𝐼4 + 𝐽1 = 0 0𝐼1 + 0𝐼2 + 𝐼3 + 𝐼4 = 𝐽1
⇒
−𝐽1 − 𝐽2 − 𝐼3 = 0 0𝐼1 + 0𝐼2 − 𝐼3 + 0𝐼4 = 𝐽1 + 𝐽2
{ 𝑅1 𝐼1 +𝑅2 𝐼2 = 𝐸1 { 𝑅1 𝐼1 +𝑅2 𝐼2 + 0𝐼3 + 0𝐼4 = 𝐸1
Vamos substituir os valores dos resistores, forças electromotrizes e das fontes de corrente:
𝐼1 − 𝐼2 + 0𝐼3 − 𝐼4 = 0 𝑰𝟏 − 𝑰𝟐 + 0𝑰𝟑 − 𝑰𝟒 = 0
0𝐼1 + 0𝐼2 + 𝐼3 + 𝐼4 = −3 0𝑰𝟏 + 0𝑰𝟐 + 𝑰𝟑 + 𝑰𝟒 = −3
⇒
0𝐼1 + 0𝐼2 − 𝐼3 + 0𝐼4 = 3 + 6 0𝑰𝟏 + 0𝑰𝟐 − 𝑰𝟑 + 0𝑰𝟒 = 9
{10𝐼1 +14𝐼2 + 0𝐼3 + 0𝐼4 = 20 { 10𝑰𝟏 +14𝑰𝟐 + 0𝑰𝟑 + 0𝑰𝟒 = 20
Os métodos de resolução do último sistema de equação de dimensão (4𝑥4) não são escopo desta
didáctica; dos quais circundarão os métodos de: adição, substituição, eliminação de Gauss,
eliminação de Gauss-Jordan, Cramer, cofactores e outras álgebras equivalentes.
O cálculo cuidadoso do sistema de equação acima nos dará as seguintes soluções para as correntes
de ramos do circuito acima [pelo Método de analise de Kirchhoff]:
𝟏𝟑
𝑰𝟏 = 𝑨 ≅ 𝟒. 𝟑𝟑𝟒𝑨
𝟑
𝟓
𝑰𝟐 = − 𝑨 ≅ −𝟏. 𝟔𝟔𝟕𝑨
𝟑
𝑰𝟑 = −𝟗𝑨
{ 𝑰𝟒 = 𝟔𝑨
É de notar que as correntes de ramo 𝑰𝟐 e 𝑰𝟑 têm sinais negativos. Isso significa que os sentidos
arbitrados para essas duas correntes não são verdadeiros. E se tornamos ao circuito eléctrico (fig. 6.1
a/b) e colocarmos os sentidos verdadeiros dessas correntes (invertendo o sentido actual), isso
significará que os seus valores tornar-se-á dedutivamente em sinais positivos (𝐼2 ≅ 1.67𝐴 e 𝐼3 = 9𝐴).
± ∑ 𝑬𝑑 𝑰𝑑 + ∑ 𝑼𝐽 (𝑚) 𝑱𝑚 = ∑ 𝑹𝑤 𝑰2𝑤
𝑑=1 𝑚=1 𝑤=1
13 2 5 2 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎/𝑐𝑜𝑛𝑠 = 10 ∗ ( ) + 14 ∗ (− ) + 20 ∗ (−9)2 = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
Não se esquecendo que se trata de um circuito que também contém fonte de corrente: devemos
primeiramente determinar as tensões [𝐔(𝐽1 ) ] e [𝐔(𝐽2 ) ] nos terminais das fontes de corrente; de modo
que procedamos no cálculo da energia/potência cedida pelas fontes energéticas contidas no circuito.
𝑛=4 𝑢=2 𝑡=2
E2=40V
R1=10 a b
I4
UJ2
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 W I2 UJ1 I3
d c
J2=6A
Figura 6.1c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação do algoritmo de prova de potência
𝑈(𝐽1) = −𝑅3 𝐼3
𝑈(𝐽2) = 𝐸2 − 𝑅2 𝐼2 −𝑅3 𝐼3
5 𝟕𝟑𝟎
𝑈(𝐽2) = 40 − 14 ∗ (− ) − 20 ∗ (−9) = 𝑽 ≅ 𝟐𝟒𝟑. 𝟑𝟑𝟒 𝑽
3 𝟑
13 730 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒/𝑓𝑜𝑟𝑛 = 20 ∗ ( ) − 40 ∗ (6) + (180) ∗ (3) + ( ) ∗ (6) = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
𝑛 𝑘
𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾 = 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
Para Sadiku e Alexander (2013, p. 91): Malhas Independentes é um dos métodos de análise
considerado como uma das mais poderosas ferramentas de análise de circuitos eléctricos!
Todavia, no que concerne a este método, dever-se-á assinalar-se por um símbolo a corrente que
circula em cada uma das malhas da rede ou do circuito, consideradas independentes uma das outras.
As equações são escritas em função destes símbolos de corrente de malha, e é a partir deles que,
depois de resolvidos os sistemas de equações se encontram as correntes em todos os ramos. Este
método diferencia-se do anterior (Kirchhoff) oriundo ao facto deste poder colmatar as equações
escritas pela (1ª lei de Kirchhoff – Nodais), remanescendo apenas as escritas pela (2ª lei - LKT).
1-Etapa: Determinar o número total de nós (𝐍), o número total de ramos (𝒓) e o número de ramos
com fonte de corrente (𝒓𝒄 ) no circuito;
3-Etapa: [Determinar] o número de malhas independentes (ou numero de equações), a serem escritas
pela (2ª lei da Kirchhoff).
4-Etapa: Designar o sentido arbitrário (igual) de circulação das correntes de malha em cada malha.
5-Etapa: É preciso tomar em conta a influência das fontes de corrente. Para tal é preciso marcar
também as correntes das malhas conhecidas, tantas quantas forem para as fontes de corrente
existentes no circuito. Para isso, devemos sempre tentar obter um ramo contendo uma fonte
de corrente como ramo independente, para que a corrente de malha coincida com a corrente
da fonte de corrente;
6-Etapa: [Escrever] as equações de malhas para (2ª lei de Kirchhoff), para as malhas escolhidas na
etapa - 3, em consonância comas etapas 4-5. Cuja quantidade numérica das equações a serem
escritas foram determinadas pela equação (6.2.1).
ATENÇÃO: Cada malha escolhida não deve conter nenhuma fonte de corrente (Jk )
7-Etapa: Resolver o sistema de equações, obtido na (6ª Etapa), e determine as correntes de malhas;
NOTA: Se alguma corrente, numa determinada malha for negativa, significa que na realidade o
sentido da corrente de malha é oposto;
Final: Quando se é requerido no problema, ou por certificação dos valores obtidos; segue-se: Fazendo
a Prova das Soluções usando a equação das potências fornecidas e consumidas (Balanço de Potência).
1. Analisar o circuito abaixo (fig.: 6.2), usando o Método de Analise de Malhas Independentes:
a) Determine as correntes de ramos, e;
b) Faça a prova de potência usando o balanço de potência.
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
E2=40V
R1=10 a b
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 I3
d c
J2=6A
Figura 6.2a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Malhas Independentes-parcial.
𝑜
𝐍𝑒𝑞 (𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠) = (𝒓 − 𝒓𝒄 ) − (𝐍 − 1 ) = (6 − 2) − (4 − 1) = (𝟏) 𝑒𝑞. 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
Devemos escrever uma e única (1) equação. Existem quatro malhas mas devemos escolher apenas
uma, onde vamos marcar arbitrariamente os sentidos de circulação com as letras (por ex.: W, X, Y
ou 𝑰𝒂 , 𝑰𝒃 , 𝑰𝒄 ); atentando que esta (s) circulação (ões) não transite (m) por algum ramo possuidora
duma fonte de corrente.
I1
I4
J2
R3=20
R2=14
Ia J1=3A
E1=20V I2 J1 I3
d c
J2=6A
Figura 6.2b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Malhas Independentes-completa
Decerto, na Malha 𝐈𝑎 :
Vamos substituir os valores dos resistores, forças electromotrizes e das fontes de corrente:
𝟏𝟑
{𝑰 𝒂 = 𝑨 ≅ 𝟒. 𝟑𝟑𝟒𝑨
𝟑
Tornando ao circuito (fig. 6.2b), é fácil observar que as correntes de ramos serão iguais a:
13 𝟏𝟑
𝐼1 = 𝐼 𝑎 𝐼1 = 𝐴 𝑰 = 𝑨 ≅ 𝟒. 𝟑𝟑𝟒𝑨
3 𝟏
𝟑
𝐼2 = 𝐼𝑎 − 𝐽2 13 𝟓
𝐼3 = −𝐽1 − 𝐽2 ⟹ 𝐼2 = ( 3 − 6) 𝐴 ⟹ 𝑰𝟐 = − 𝟑 𝑨 ≅ −𝟏. 𝟔𝟔𝟕𝑨
{ 𝐼 4 = 𝐽2 𝐼3 = (−3 − 6) 𝐴 𝑰𝟑 = −𝟗 𝑨
{ 𝐼4 = 6𝐴 { 𝑰𝟒 = 𝟔 𝑨
± ∑ 𝑬𝑑 𝑰𝑑 + ∑ 𝑼𝐽 (𝑚) 𝑱𝑚 = ∑ 𝑹𝑤 𝑰2𝑤
𝑑=1 𝑚=1 𝑤=1
𝑘=3 𝑘=3
13 2 5 2 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎/𝑐𝑜𝑛𝑠 = 10 ∗ ( ) + 14 ∗ (− ) + 20 ∗ (−9)2 = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
Não se esquecendo que se trata de um circuito que também contém fonte de corrente: devemos
primeiramente determinar as tensões [𝐔(𝐽1 ) ] e [𝐔(𝐽2 ) ] nos terminais das fontes de corrente; de modo
que procedamos no cálculo da energia/potência cedida pelas fontes energéticas contidas no circuito.
𝑛=4 𝑢=2 𝑡=2
I4
UJ1
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 W I2 UJ1 I3
d c
J2=6A
Figura 6.1c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação do algoritmo de prova de potência
𝑈(𝐽1) = −𝑅3 𝐼3
𝑈(𝐽2) = 𝐸2 − 𝑅2 𝐼2 −𝑅3 𝐼3
5 𝟕𝟑𝟎
𝑈(𝐽2) = 40 − 14 ∗ (− ) − 20 ∗ (−9) = 𝑽 ≅ 𝟐𝟒𝟑. 𝟑𝟑𝟒 𝑽
3 𝟑
Já calculadas as duas tensões sobre as fontes de corrente em vazio, voltemos ao balanço de potência
(potência fornecida):
𝑷𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒/𝑓𝑜𝑟𝑛 = 𝑬1 𝑰1 − 𝑬2 𝑰4 + 𝑼(𝐽1 ) 𝑱1 + 𝑼(𝐽2 ) 𝑱2
13 730 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒/𝑓𝑜𝑟𝑛 = 20 ∗ ( ) − 40 ∗ (6) + (180) ∗ (3) + ( ) ∗ (6) = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
𝑛 𝑘
𝟓𝟓𝟒𝟎 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑾= 𝑾
𝟑 𝟑
Demonstrando assim que a potência gerada é exactamente igual à potência consumida, logo os valores
das correntes de ramo anteriormente determinadas representam as interacções energéticas do circuito.
Este método de análise de circuitos eléctricos é baseado nas leis de Kirchhoff e Ohm. E afirma
que, em qualquer circuito eléctrico linear, a tensão (ou corrente) sobre uma carga ou ramo, pode ser
calculada como o resultado da soma algébrica das diversas tensões (ou correntes) produzidas
individualmente por cada fonte independente do circuito, quando todas as outras fontes independentes
existentes no circuito são (colocadas em repouso) eliminadas.
NOTA A: Uma fonte de tensão está em repouso se está curto-circuitada (0𝑉): resistência (0Ω);
NOTA B: Uma fonte de corrente está em repouso se está em circuito-aberto (0𝐴): resistência (∞);
NOTA C: Este teorema aplica-se apenas a fontes independentes; as fontes dependentes não são
colocadas em repouso;
NOTA D: Este teorema é sobretudo útil em corrente alternada, onde por vezes é o único método
possível de resolução dos problemas; em respostas de frequência (harmónicas).
NOTA E: O principio de sobreposição não pode ser aplicado para calcular a potencia fornecida em
um circuito, já que a dissipação de potência em um resistor varia de acordo com o
quadrado da tensão aplicada ao resistor ou à corrente.
2-Etapa: Manter uma determinada fonte energética independente e todas dependentes no circuito, e
eliminar (repousar) todas as demais fontes energéticas independentes no circuito eléctrico;
3-Etapa: [Determinar] as correntes de ramos no circuito eléctrico resultante, para cada fonte, fazendo
o uso dos demais métodos/teoremas de resolução de circuitos eléctricos;
4-Etapa: [Calcular] a corrente real (total) transitando em cada ramo, pela soma algébrica das correntes
do mesmo ramo-parciais;
Final: Quando se é requerido no problema, ou por certificação dos valores obtidos; segue-se: Fazendo
a Prova das Soluções usando a equação das potências fornecidas e consumidas (Balanço de Potência).
1. Analisar o circuito abaixo (fig.: 6.3), usando o Método de Analise de Fonte Separadas:
a) Determine as correntes de ramos, e;
b) Faça a prova de potência usando o balanço de potência.
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 I3
d c
J2=6A
Figura 6.3 ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Sobreposição-parcial.
I 4ı
R3=20
R2=14
E1=20V I1ı I 2ı I 3ı
d c
Figura 6.3a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Sobreposição-fonte (𝐸1 ).
Olhando para o circuito (fig.: 6.3a) é notório de imediato que os resistores 𝑅1 e 𝑅2 estão
ligados em série, dai que aplicando a 2ª lei de Kirchhoff sobre aquele contorno (malha a-d-a) tem-se:
𝑬1 20 𝟐𝟎
𝑰1𝑖 = 𝑰𝑖2 = = = 𝑨
𝑹1 + 𝑹2 10 + 14 𝟐𝟒
Visto que para o circuito (fig.: 6.3a) nos nós (b e c) ocorre descontinuidades eléctricas; deste jeito,
não haverá um caminho fechado para o trânsito de electrões que definirão as correntes (𝐼3𝑖 e 𝐼4𝑖 ).
𝑰𝑖4 = 𝑰𝑖3 = 𝟎𝑨
I4ıı
R3=20
R2=14
d c
Figura 6.3b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Sobreposição-fonte (𝐸2 ).
R1=10 a b
I4ııı
R3=20
R2=14
J1=3A
I1ııı
I2ııı I3ııı
d c
Figura 6.3c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Sobreposição-fonte (𝐽1 ).
Observando para o circuito (fig.: 6.3c) é notório de imediato que a corrente parcial 𝐼3𝑖𝑖𝑖 é igual ao
negativo de 𝐽1 ; pois encontram-se no mesmo ramos e com sentido oposto de trânsito.
E pelas particularidades dos circuitos eléctricos, num mesmo ramo só poderá transitar uma e única
corrente eléctrica. Desta forma tem-se:
𝑰𝑖𝑖𝑖
3 = −𝑱1 = −𝟑𝑨
Ainda para o circuito (fig.: 6.3c) nos nós (a e d) ocorre descontinuidades eléctricas; deste jeito,
não haverá um caminho fechado para o trânsito de electrões que definirão as correntes (𝐼1𝑖𝑖𝑖 , 𝐼2𝑖𝑖𝑖 e 𝐼4𝑖𝑖𝑖 ).
R1=10 a b
I4ıv
R3=20
R2=14
I1ıv
I2ıv I3ıv
d c
J2=6A
Figura 6.3d ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Sobreposição-fonte (𝐽2 ).
Atentando cuidadosamente para o circuito (fig.: 6.3d) é notório de imediato que os resistores
𝑅1 e 𝑅2 estão ligados em paralelo e 𝑅3 e 𝐽2 encontram-se em series, dai que aplicando o método de
divisor de corrente sobre o (nó d) nos concederia rapidamente:
𝑹2 14 𝟖𝟒
𝑰1𝑖𝑣 = 𝑱2 = 6∗ = 𝑨
𝑹1 + 𝑹2 10 + 14 𝟐𝟒
𝑹1 10 𝟔𝟎
𝑰𝑖𝑣
2 = −𝑱2 = −6 ∗ =− 𝑨
𝑹1 + 𝑹2 10 + 14 𝟐𝟒
Visto que para o circuito (fig.: 6.3d) nos nós (b e c) ocorre parcialmente descontinuidades
eléctricas; tornando assim as correntes (𝐼3𝑖𝑣 e 𝐼4𝑖𝑣 ) elementos do mesmo ramo, e consequentemente de
mesma magnitude colombiana.
A observação atenciosa para o circuito (fig.: 6.3d) tornar-se-á claro que a corrente parcial 𝐼3𝑖𝑣 é
igual ao negativo de 𝐽2 e a corrente parcial 𝐼4𝑖𝑣 é igual ao positivo de 𝐽2 pois encontram-se no mesmo
ramos e com sentido (oposto – 𝐼3𝑖𝑣 VS 𝐽2 ) (coincidente – 𝐼4𝑖𝑣 VS 𝐽2 ) de trânsito.
𝑰𝑖𝑣
3 = −𝑱2 = −𝟔𝑨
𝑰𝑖𝑣
4 = 𝑱2 = 𝟔𝑨
20 84 𝟏𝟑
𝐼1 = 𝐼𝑖1 + 𝐼𝑖𝑖1 + 𝐼𝑖𝑖𝑖 + 𝐼 𝑖𝑣 𝐼1 = [( ) + 0 + 0 + ( )] 𝐴 𝑰𝟏 = 𝑨 ≅ 𝟒. 𝟑𝟑𝟒𝑨
1 1 24 24 𝟑
𝑖 𝑖𝑖 𝑖𝑖𝑖 𝑖𝑣
𝐼2 = 𝐼2 + 𝐼2 + 𝐼2 + 𝐼2 20 60 𝟓
𝑖 𝑖𝑖 𝑖𝑖𝑖 𝑖𝑣 ⟹ 𝐼2 = [( ) + 0 + 0 + (− )] 𝐴 ⟹ 𝑰𝟐 = − 𝑨 ≅ −𝟏. 𝟔𝟔𝟕𝑨
𝐼3 = 𝐼3 + 𝐼3 + 𝐼3 + 𝐼3 24 24 𝟑
𝑖 𝑖𝑖 𝑖𝑖𝑖 𝑖𝑣 𝐼 = [0 + 0 + (−3 ) + (−6 )] 𝐴 𝑰𝟑 = −𝟗 𝑨
{ 𝐼4 = 𝐼4 + 𝐼4 + 𝐼4 + 𝐼4 3
{ 𝐼4 = [0 + 0 + 0 + (6)] 𝐴 { 𝑰𝟒 = 𝟔 𝑨
13 2 5 2 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎/𝑐𝑜𝑛𝑠 = 10 ∗ ( ) + 14 ∗ (− ) + 20 ∗ (−9)2 = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
Não se esquecendo que se trata de um circuito que também contém fonte de corrente: devemos
primeiramente determinar as tensões [𝐔(𝐽1 ) ] e [𝐔(𝐽2 ) ] nos terminais das fontes de corrente; de modo
que procedamos no cálculo da energia/potência cedida pelas fontes energéticas contidas no circuito.
E2=40V
R1=10 a b
I4
UJ2
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 UJ1 I3
d c
J2=6A
Figura 6.3e ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação do algoritmo de prova de potência
𝑈(𝐽1) = −𝑅3 𝐼3
𝑈(𝐽2) = 𝐸2 − 𝑅2 𝐼2 −𝑅3 𝐼3
5 𝟕𝟑𝟎
𝑈(𝐽2) = 40 − 14 ∗ (− ) − 20 ∗ (−9) = 𝑽 ≅ 𝟐𝟒𝟑. 𝟑𝟑𝟒 𝑽
3 𝟑
Já calculadas as duas tensões sobre as fontes de corrente em vazio, voltemos ao balanço de potência
(potência fornecida):
13 730 𝟓𝟓𝟒𝟎
𝑷𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒/𝑓𝑜𝑟𝑛 = 20 ∗ ( ) − 40 ∗ (6) + (180) ∗ (3) + ( ) ∗ (6) = 𝑾 ≅ 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
3 3 𝟑
𝑛 𝑘
𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾 = 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
A corrente em qualquer ramo de uma rede pode ser calculada pela lei de Ohm como se se tratasse
de um ramo isolado contendo uma força electromotriz. Basta para isso conhecer a diferença de
potencial entre os seus extremos ou entre os nós que limitam o ramo.
O método de cálculo no qual, para aplicação deste raciocínio, figuram como grandezas
desconhecidas as tensões a que estão submetidos os diferentes ramos é chamado de Método de Análise
de Nós ou Método de Análise Nodal.
Este método tem vantagens para circuitos eléctricos com muitos ramos e poucos nós;
Neste método as incógnitas são os potenciais dos nós. Vamos ver o algoritmo de análise:
1-Etapa: Determinar o número total de nós (𝐍), e o número de ramos com fonte de tensão ideal (𝒓𝑓𝑖 )
no circuito;
2-Etapa: Definir os nós do circuito e enumera-los;
3-Etapa: Potencial de um único nó de ser igual a zero, isto é, escolher-se-á um nó qualquer e ligá-lo
à terra para que o seu potencial seja nulo (𝜑𝑘 = 0𝑉);
5-Etapa: [Determinar] o numero das equações necessárias e escrevê-las a partir da 1ª lei de Kirchhoff:
O número de equações nodais (LKI – Método Nodal) é dado pela diferença entre o número
total de nós (𝐍) pelo numero de ramos existentes com fonte de tensão ideal (𝒓𝑓𝑖 ) menos (1):
𝑜
𝐍𝑒𝑞 (𝑛𝑜𝑑𝑎𝑙) = (𝐍 − 1 − 𝒓𝑓𝑖 ) (6.4.1)
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
6.4.2.1. Resolução por Método de Analise Nodal
Começamos por indicar:
Vamos marcar arbitrariamente os sentidos das correntes nos ramos e enumeração dos nós:
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 I3
φd φc
J2=6A
Figura 6.4a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Analise Nodal-parcial.
𝑜
𝐍𝑒𝑞 (𝑛𝑜𝑑𝑎𝑖𝑠) = (𝐍 − 1) − 𝒓𝑓𝑡 = (4 − 1) − 1 = (𝟐) 𝑒𝑞. 𝑛𝑜𝑑𝑎𝑖𝑠
Entretanto devemos assim escrever duas (2) equações nodais pela (1ª lei de Kirchhoff). Existem
quatro nós no circuito eléctrico (fig.: 6.4a), porém, há de se observar que os nós (a e b) perfazem um
e único nó-super (ab); remanescendo desta forma três (3) nós (ab, c e d), dos quais uma delas (de
acordo com a etapa-3) deverá ser aterrada (zerada: 0𝑉).
Os super-nós estabelecem a si mesmos o princípio equipotencial entre os nós que conectam a fonte
de tensão ideal. Para o caso do circuito (fig.: 6.4a) será dado por: 𝑬𝟐 = 𝝋𝒂 − 𝝋𝒃 .
Comumente opta-se em assumir um dos nós dum super-nó como a de referência; o que afecta
positivamente no cálculo, tornando-o mais suave e rápida. Mas por fins didácticos e abrangentes,
escolher-se-á aqui o (nó c) como o nó de referencia (zero volts).
I4
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 I3
φd φc=0V
J2=6A
Figura 6.4b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Analise Nodal-completa.
Procedendo assim na determinação da 1ª lei de Kirchhoff para os nós uteis (ab e d), teremos:
Super-Nó AB (∑𝒎
𝒌=𝟏 𝑰𝒌 = 𝟎): 𝐼1 −𝐼2 +𝐼3 + 𝐽1 = 0
Contudo, as correntes de ramos desconhecidas (𝐼1 , 𝐼2 , 𝐼3 e 𝐼4 ) podem rapidamente ser obtidas pela
lei que Ohm que relaciona a queda de tensão ao longo dum ramo, como visto anteriormente!
−(𝜑𝑑 𝑔1 − 𝜑𝑎 𝑔1 + 𝐸1 𝑔1 ) + (𝜑𝑎 𝑔2 − 𝜑𝑑 𝑔2 ) + 𝐽2 = 0
{
(𝜑𝑑 𝑔1 − 𝜑𝑎 𝑔1 + 𝐸1 𝑔1 ) − (𝜑𝑎 𝑔2 − 𝜑𝑑 𝑔2 ) + (−𝜑𝑎 𝑔3 + 𝐸2 𝑔3 ) + 𝐽1 = 0
1 1
𝑔1 = = = 0.10 𝑆
𝑅1 10
1 1
𝑔2 = = ≅ 0.0714 𝑆
𝑅2 14
1 1
𝑔3 = = = 0.05 𝑆
{ 𝑅3 20
𝝋𝒅 = 𝟐𝟒𝟑. 𝟑𝟒 𝑽 𝜑 = 𝜑𝑎 − 𝐸2 𝝋 = 𝟏𝟖𝟎 𝑽
{ ⇒{ 𝑏 ⇒{ 𝒃
𝝋𝒂 = 𝟐𝟐𝟎 𝑽 𝜑𝑏 = 220 − 40 𝝋𝒄 = 𝟎𝑽
± ∑ 𝑬𝑑 𝑰𝑑 + ∑ 𝑼𝐽 (𝑚) 𝑱𝑚 = ∑ 𝑹𝑤 𝑰2𝑤
𝑑=1 𝑚=1 𝑤=1
𝑘=3 𝑘=3
Não se esquecendo que se trata de um circuito que também contém fonte de corrente: devemos
primeiramente determinar as tensões [𝐔(𝐽1 ) ] e [𝐔(𝐽2 ) ] nos terminais das fontes de corrente; de modo
que procedamos no cálculo da energia/potência cedida pelas fontes energéticas contidas no circuito.
E2=40V
R1=10
I4
UJ1
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V I1 I2 UJ1 I3
J2=6A
Figura 6.4c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação do algoritmo de prova de potência
𝑈(𝐽1) = −𝑅3 𝐼3
𝑈(𝐽2) = 𝐸2 − 𝑅2 𝐼2 −𝑅3 𝐼3
Já calculadas as duas tensões sobre as fontes de corrente em vazio, voltemos ao balanço de potência
(potência fornecida):
𝑷𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒/𝑓𝑜𝑟𝑛 = 𝑬1 𝑰1 − 𝑬2 𝑰4 + 𝑼(𝐽1 ) 𝑱1 + 𝑼(𝐽2 ) 𝑱2
𝑛 𝑘
𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾 = 𝟏𝟖𝟒𝟔. 𝟔𝟕 𝑾
Demonstrando assim que a potência gerada é exactamente igual à potência consumida, logo os valores
das correntes de ramo anteriormente determinadas representam as interacções energéticas do circuito.
Na prática, muitas vezes pode acontecer de um determinado elemento em um circuito ser variável
(normalmente, denominado carga), enquanto outros elementos são fixos.
Como exemplo característico temos: numa tomada de uma residência, onde se pode conectar
diferentes aparelhos, constituindo-se em uma carga variável. Cada vez que o elemento variável
for alterado, todo o circuito tem de ser analisado por completo novamente.
Para evitar esses problemas, os teoremas do (Comandante: Leon Thevenin, Engo. 1857-1926) e
(Cientista: Edward Norton, Engo. 1898-1983) fornecem uma técnica pela qual a parte fixa e linear
do circuito é substituída por um circuito equivalente.
O teorema de Thevenin permite calcular correntes em ramos de uma rede activa, com um ou vários
geradores (circuito complexo), através de uma técnica especial que consiste em dividir o circuito em
duas partes, entre dois terminais definidos em função do problema proposto.
Tal como o teorema anterior (teorema de sobreposição), também este permite calcular as
correntes, uma a uma. É, portanto, mais um método interessante, geralmente utilizado para cálculos
parcelares. Mas vejamos em que consiste este método!
O teorema de Thevenin afirma que um circuito linear de dois terminais (fig. 6.5a) pode ser
substituído por um circuito equivalente formado por uma fonte de tensão 𝐔𝑇ℎ em série com um
resistor 𝐑 𝑇ℎ (fig. 6.5b). Onde 𝐔𝑇ℎ é a tensão de circuito aberto nos terminais (a-b) e 𝐑 𝑇ℎ , a
resistência de entrada ou equivalente nos terminais (a-b) quando todas as fontes independentes forem
desactivadas (repousadas) da (figura 6.5a).
𝐈𝑘 𝐑 𝑇ℎ 𝐈𝑘
a a' a
Circuito/Rede
Carga (k)
Carga (k)
activo–linear de 𝐔𝑘 𝐔𝑇ℎ 𝐔𝑘
dois terminais
b Circuito equivalente de Thevenin (Th)
b' b
a) b)
Figura 6.5 ‒ (a) Circuito linear com dois terminais [a-b]. (b) Circuito equivalente de Thevenin [a′-b′].
𝐔𝑇ℎ
𝐈𝑘 = ( ) (6.5.1.1)
𝐑 𝑇ℎ + 𝐑 𝑘
1. Analisar o circuito abaixo (fig.: 6.5.1), usando o Método do Engenheiro Leon Thevenin:
a) Determine a corrente de ramo fluindo sobre 𝑹2 ?
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
Para calcular 𝑰2 vamos "abrir" o circuito entre os terminais (a-b) donde se encontra o receptor
ohmico 𝑹2 , indicado na figura acima. Isto é, o ramo de 𝑹2 (onde flui a corrente de ramos 𝑰2 ) é
desligado. De seguida, vamos obter sucessivamente a resistência de Thevenin/circuito aberto (a-b)
[𝐑 𝑎𝑏 = 𝐑 𝑇ℎ ; 𝑠𝑒 𝑒 𝑠𝑜 𝑠𝑒: 𝐑 𝑎𝑏 ≠ ∞Ω] e a tensão eléctrica de marcha vazio (𝐔𝑎𝑏 = 𝐔𝑇ℎ ) do circuito
equivalente de Leon Thevenin, para calcular finalmente o valor de 𝑰2 .
E2=40V
R1=10
a
R3=20
J1=3A
E1=20V
b
J2=6A
Figura 6.5.1a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Leon Thevenin.
a. Neste caso inicial, atentemos em determinar [analiticamente] a resistência em vazio, vista nos
terminais (a-b) quando todas as fontes energéticas independentes no circuito (6.5.1a) são
repousadas.
b. Pauta-se igualmente que, a resistência em vazio (nos terminais a-b) pode-se obter facilmente
pela técnica [experimental], empregando o Ohmímetro; aferindo-se deste jeito directamente a
resistência eléctrica nos terminais (a-b) quando são repousadas todas as fontes energéticas
independentes no circuito.
c. Ainda, fixa-se uma outra técnica experimental [laboratorial] comumente empregada para a
estimativa da resistência em marcha vazio (nos terminais a-b) nos circuitos eléctricos com
fontes energéticas tanto dependentes e independentes. Donde a resistência nos terminais (a-b)
é estimada sem a necessidade de repousar alguma fonte energética; pelo emprego duma
resistência variável (potenciómetro) conectado nos terminais (a-b). Deste jeito, faz-se variar
a sua resistência até que a tensão nos seus terminais, sendo aferida por um Voltímetro, seja
igual a 50% da tensão de Marcha em Vazio (nos pólos/terminais a-b pelo qual pretende-se
obter o Equivalente de Leon Thevenin).
Assim sendo, o circuito (fig.: 6.5.1a) tornar-se-á, segundo a suposição sistemática da alínea a), no
seguinte circuito (6.5.1b).
R1=10
Imed a +
R3=20
b -
Figura 6.5.1b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Leon Thevenin (𝑅𝑎𝑏 ⟹ 𝑅𝑇ℎ ).
Olhando para o circuito (fig.: 6.5.1b) é notório de imediato que a corrente de medida, sendo emanada
do Ohmímetro, trafegará simplesmente sobre o resistor 𝑅1 ; sendo o resistor 𝑅3 um receptor que
encontra-se numa rede em descontinuidade eléctrica. Desta forma, é ainda dedutivo e observável que
a resistência equivalente nos terminais (a-b) é sistematicamente equivalente ao resistor 𝑅1 .
Ora, contudo já é do domínio que, se a resistência 𝑹𝑎𝑏 assumir um valor inteiro este poderá ser
sistematicamente igual a resistência equivalente de Thevenin ou Norton. Todavia, o iremos equivaler
na resistência de Leon Thevenin.
+ a
R3=20
J1=3A
E1=20V V
- b
J2=6A
Figura 6.5.1c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Leon Thevenin (𝑈𝑎𝑏 ⟹ 𝑈𝑇ℎ ).
Para o circuito (fig.: 6.5.1c), a tensao de marcha vazio (nos terminais a-b) pode ser obtida por vários
métodos de resolução de circuitos eléctricos (introduzidos anteriormente). Porém, no circuito (6.5.1c)
é caso notável de imediato que, a fonte de corrente [𝐽2 ] transitará sobre os elementos 𝑅1 , 𝐸1 e 𝐸2 ; e
aplicado um sentido de contorno que trafegue sobre os terminais (a-b), teremos:
+ a
R3=20
K
J1=3A
E1=20V Uab=UTh
- b
I1=I4=J2
J2=6A
Figura 6.5.1d ‒ Circuito eléctrico linear DC, determinação da Tensão de Thevenin nos terminais (a-b).
𝑼 𝑇ℎ = 𝑬1 − 𝑹1 𝑱2 (6.5.1.3)
𝑼 𝑇ℎ = 20 − 10 ∗ 6 ⇒ 𝑼𝑻𝒉 = −𝟒𝟎𝑽
RTh=10 a
I2
UTh=-40V R2=14
b
Figura 6.5.1e ‒ Circuito eléctrico equivalente de Thevenin
𝑼 𝑇ℎ −40𝑉 5
𝑰2 = = ⇒ 𝑰2 = − 𝐴
𝑹2 + 𝑹 𝑇ℎ (14 + 10)Ω 3
𝑰𝟐 = −𝟏. 𝟔𝟔𝟕𝑨
Verifica-se que, a corrente de ramo 𝑰2 , é correspondente ao seu valor verdadeiro obtido nos
algoritmos anteriores. Esta é a síntese básica sobre aplicação do teorema de Leon Thevenin à circuitos
eléctricos lineares.
O teorema de Norton é o espelho inverso do Leon Thevenin; ambos permitem calcular correntes
em ramos de uma rede activa, com um ou vários geradores (circuito complexo), através de suas
técnicas próprias. Este teorema similarmente consiste em dividir o circuito em duas partes, entre dois
terminais definidos em função do problema proposto.
A similaridade dos dois métodos (Norton vs Thevenin) é estabelecido através dos teoremas de
equivalências entre as fontes energéticas reais (fonte de corrente vs fonte de tensao), dos quais foram
observados no capítulo 4 (ponto 4.2.2.2).
O teorema de Edward Norton afirma que um circuito linear de dois terminais (fig. 6.5a) pode ser
substituído por um circuito equivalente formado por uma fonte de corrente 𝐈𝑁 em paralelo com um
resistor 𝐑 𝑁 (fig. 6.6b). Onde 𝐈𝑁 é a corrente de curto-circuito (shunt) nos terminais (a-b) e 𝐑 𝑁 , a
resistência de entrada ou equivalente nos terminais (a-b) quando todas as fontes independentes forem
desactivadas (repousadas) da (figura 6.6a).
𝐈𝑘 𝐈𝑘
a a' a
Circuito/Rede
Carga (k)
Carga (k)
activa–linear de 𝐔𝑘 𝐈𝑁 𝐑𝑁 𝐔𝑘
dois terminais
b Circuito equivalente de Thevenin (Th)
b' b
a) b)
Figura 6.6 ‒ (a) Circuito linear com dois terminais [a-b]. (b) Circuito equivalente de Norton [a′-b′].
𝐑𝑁
𝐈𝑘 = ( ) ∗ 𝐈𝑁 (6.6.1.1)
𝐑𝑁 + 𝐑𝑘
1. Analisar o circuito abaixo (fig.: 6.6.1), usando o Método do Engenheiro Edward Norton:
a) Determine a corrente de ramo fluindo sobre 𝑹2 ?
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
Para calcular 𝑰2 avancemos em "abrir" o circuito entre os terminais (a-b) donde se encontra o
receptor ohmico 𝑹2 , indicado na figura acima. Isto é, o ramo de 𝑹2 (onde flui a corrente de ramo 𝑰2 )
é removido. Em seguida, determinemos sequencialmente a resistência de Norton/circuito aberto (ab)
[𝐑 𝑎𝑏 = 𝐑 𝑁 ; 𝑠𝑒 𝑒 𝑠𝑜 𝑠𝑒: 𝐑 𝑎𝑏 ≠ 𝟎Ω] e a corrente eléctrica de curto-circuito (𝐈𝑎𝑏 = 𝐈𝑁 ) do circuito
equivalente de Edward Norton, para calcular finalmente o valor de 𝑰2 .
E2=40V
R1=10
a
R3=20
J1=3A
E1=20V
b
J2=6A
Figura 6.6.1a ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Edward Norton.
Assim sendo, o circuito (fig.: 6.6.1a) tornar-se-á, de acordo com a suposição sistemática da alínea
a), no seguinte circuito (6.6.1b).
R1=10
Imed a +
R3=20
b -
Figura 6.6.1b ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Edward Norton (𝑅𝑎𝑏 ⟹ 𝑅𝑁 ).
Olhando para o circuito (fig.: 6.6.1b) é notório de imediato que a corrente de medida, sendo emanada
do Ohmímetro, trafegará simplesmente sobre o resistor 𝑅1 ; sendo o resistor 𝑅3 um receptor que
encontra-se numa rede em descontinuidade eléctrica.
𝑹𝑎𝑏 = 𝑹1 = 10Ω
ATENÇÃO: Outrora, já é do domínio que, se a resistência 𝑹𝑎𝑏 assumir um valor inteiro este poderá
ser sistematicamente igual a resistência equivalente de Thevenin ou Norton. Todavia, o iremos
equivaler na resistência do Engº. Edward Norton.
+ a
R3=20
J1=3A
A
E1=20V
-
b
J2=6A
Figura 6.6.1c ‒ Circuito eléctrico linear DC, sob anotação de algoritmo de Edward Norton (𝐼𝑎𝑏 ⟹ 𝐼𝑁 ).
E a este estabelecimento equipotencial dos potenciais eléctricos dos nós (a-b), torna a (𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 Y)
numa malha que obedece as propriedades dos teoremas de reciprocidade cos circuitos eléctricos.
Nisto, aplicado um sentido de contorno que trafegue sobre os terminais/nós (a-b), teremos:
E2=40V
R1=10 a
I1
I4
+
R3=20
J1=3A
IN
E1=20V
Y - I3
J2=6A
Figura 6.6.1d ‒ Circuito eléctrico linear DC, determinação da Corrente de Norton nos pólos (a-b).
Aplicando a (2ª Lei de Kirchhoff) sobre a (𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 Y), teremos a seguinte equação:
𝑬1 20𝑉
𝑰1 = = ⟹ 𝑰𝟏 = 𝟐𝑨 (6.6.1.3)
𝑹1 10Ω
Aplicando a (1ª Lei de Kirchhoff) sobre o (𝑛ó b), teremos a seguinte equação:
𝑰𝑁 = 𝑰1 − 𝑱2 ⟹ 𝐼1 = (2 − 6) 𝐴 (6.6.1.5)
𝑰𝑁 = −𝟒𝑨
I2
RN=10
IN=-4A R2=14
b
Figura 6.5.1e ‒ Circuito eléctrico equivalente de Norton
Para o circuito equivalente de Thevenin (6.6.1e) a corrente eléctrica (𝑰2 ) será dada pela equação
(6.5.1.1):
𝑹𝑁 10 5
𝑰2 = 𝑰𝑁 = (−4𝐴) ⇒ 𝑰2 = − 𝐴
𝑹2 + 𝑹𝑁 14 + 10 3
𝑰𝟐 = −𝟏. 𝟔𝟔𝟕𝑨
Verifica-se que, a corrente de ramo 𝑰2 , é correspondente ao seu valor verdadeiro obtido nos
algoritmos anteriores. Esta é mais uma síntese básica sobre aplicação do teorema de Edward Norton
à circuitos eléctricos lineares.
Ao se projectar um circuito, muitas vezes é importante ser capaz de responder a uma das seguintes
perguntas abaixo:
Qual carga deve ser aplicada a um sistema para assegurar que ela esteja recebendo
a potência máxima do sistema?
De maneira contrária:
Para uma carga em particular, quais condições devem ser impostas sobre a fonte
para assegurar que ela vá transferir a Máxima Potência disponível?
Que carga poderá ser acoplada a um sistema eléctrico, tal que ela possa receber
(𝜼 = 𝒌%) da Capacidade Máxima que o sistema lhe poderia transferir?
Mesmo que uma carga não possa ser configurada no valor que resultaria na máxima transferência
de potência, muitas vezes é interessante ter alguma ideia do valor que solicita a máxima potência, de
maneira que você possa compará-lo com a carga aplicada.
A título de exemplo: se num determinado projecto pede-se a aplicação de uma carga de 𝟏𝟎𝟎𝛀 para
assegurar que esta receba a Potencia Máxima, a aplicação dum outro resistor
de 𝟏𝛀 ou 𝟏𝟎𝟎𝟎𝛀 , resultaria assim em uma transferência de potência
relativamente muito menor do que a máxima possível!
A potência transferida a uma carga por um circuito (sistema) eléctrico será máxima quando a
resistência (impedância) dessa carga for exactamente igual à resistência (conjugado da impedância)
vista através dos terminais dessa carga (resistência/impedância em marcha vazio a-b).
𝑷𝑘 = 𝑹𝑘 𝑰2𝑘 (6.7.1.1)
𝑼 𝑇ℎ
𝑷𝑘 = 𝑹𝑘 ( )2 (6.7.1.2)
𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ
𝑹𝑘 ∗ 𝑼 𝑇ℎ 2
𝜕𝑷𝑘 𝜕𝑷𝑘 𝜕[ ]
( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ )2
=0 ⟹ = =0 (6.7.1.3)
𝜕𝑹𝑘 𝜕𝑹𝑘 𝜕𝑹𝑘
2
𝜕𝑷𝑘 2 [( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ ) − 2𝑹𝑘 ( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ )
= [ 𝑼 𝑇ℎ ]=0 (6.7.1.4)
𝜕𝑹𝑘 ( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ )4
2
𝜕𝑷𝑘 ( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ ) − 2𝑹𝑘
= 𝑼 𝑇ℎ [ ] = 0 ⇒ ( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ ) − 2𝑹𝑘 = 0 ⇒ 𝑹 𝑇ℎ − 𝑹𝑘 = 0
𝜕𝑹𝑘 ( 𝑹𝑘 + 𝑹 𝑇ℎ )3
𝑹 𝑇ℎ = 𝑹𝑘 (6.7.1.5)
𝒁∗𝑇ℎ = 𝒁𝑘 (6.7.1.5)
𝒁𝑘 = 𝑹 𝑇ℎ ∓ 𝑗𝑿𝑇ℎ (6.7.1.6𝑏)
𝑼2𝑇ℎ 𝑰2𝑁
𝑷𝑚𝑎𝑥−𝑘 = ⇒ 𝑷𝑚𝑎𝑥−𝑘 = 𝑹 (6.7.1.8)
4𝑹 𝑇ℎ 4 𝑁
Outrora como citado anteriormente sobre as três (03) indagações inerentes a projecção dos
elementos passivos que compõem o circuito (sistema) eléctrico, comumente há necessidade de se
conhecer uma determinada magnitude da resistência (𝑹𝑘 ) ou impedância da carga (𝒁𝑘 ) que seja capaz
de desenvolver 𝜼 (%), da máxima capacidade que um certo circuito/sistema eléctrico poder-lhe-ia
despachar.
Partindo do pressuposto da equação (6.7.1.8), certa potência (𝑘) transferida a uma determinada
carga, que seja (𝜂) da sua máxima capacidade, de acordo com a figura (6.5.1e) teríamos:
𝑈
𝑷𝑘 𝑅𝑘 ( 𝑅 +𝑇ℎ𝑅 )2
𝑘 𝑇ℎ
𝜼= ⇒ 𝜂= 2 (6.7.2.1)
𝑷𝑚𝑎𝑥−𝑘 𝑈𝑇ℎ
(4𝑅 )
𝑇ℎ
4 𝑅𝑇ℎ 𝑅𝑘
𝜂= (6.7.2.2)
( 𝑅𝑘 + 𝑅𝑇ℎ )2
2
𝑹2𝑘 + 2𝑹 𝑇ℎ (1 − ) 𝑹𝑘 + 𝑹2𝑇ℎ = 0 (6.7.2.3𝑎)
𝜼
2
𝑹2𝑘 + 2𝑹𝑁 (1 − ) 𝑹𝑘 + 𝑹2𝑁 = 0 (6.7.2.3𝑏)
𝜼
A resolução das equações polinomiais de segundo grau (eq. 6.7.2.3a) e/ou (eq. 6.7.2.3b) irão
conduzir às duas (2) raízes que serão proporcionais as possíveis resistências/impedâncias resistivas
da carga (𝑘) que poderão desenvolver 𝜼 (%) da máxima capacidade que poder-lhe-ia ser entregue.
E2=40V
R1=10
R3=20
R2=14
J1=3A
E1=20V
J2=6A
5
𝑰2 = (− ) 𝐴 𝑼 𝑇ℎ = −40V
{ 3 ⇒ {
𝑹 𝑇ℎ = 10Ω
𝑹2 = 14Ω
Assim, a potência sendo desenvolvida no regime nominal (proposto), será obtido pela equação
(6.7.1.1), onde:
5 2 350
𝑷2 = 𝑹2 𝑰22 = 14 ∗ (− ) = 𝑊 ≅ 𝟑𝟖. 𝟖𝟖 𝑾
3 9
Para a determinação da resistência da carga (𝑅2 ), de modo que este desenvolva a máxima potencia,
será obtido pela equação (6.7.1.5), onde:
𝑼2𝑇ℎ (−40𝑉)2
𝑷𝟐=𝒎𝒙 = = = 𝟒𝟎𝑾
𝟒𝑹𝑻𝒉 4 ∗ 10
O cálculo da resistência da carga (𝑅2 ), de modo que este desenvolva (𝜂 = 82%) da máxima
potência, será obtido pela equação (6.7.2.3a), onde:
2 2
𝑹22 + 2𝑹 𝑇ℎ (1 − ) 𝑹2 + 𝑹2𝑇ℎ = 0 ⇒ [𝑅22 + 2 ∗ 10 (1 − ) 𝑅 + 102 ] = 0
𝜼 0.82 2
𝟏𝟏𝟖𝟎
𝑹𝟐𝟐 + (− )𝑹𝟐 + 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎
𝟒𝟏
A resolução da equação quadrática acima produzirá seguintes zeros da função; que são os dois
valores ohmicos que habilitar-lhe-ia a desenvolver (𝜂 = 82%) da máxima potência:
𝑹′𝟐 ≅ 𝟒. 𝟎𝟒𝛀
{
𝑹′′𝟐 ≅ 𝟐𝟒. 𝟕𝟒𝛀
Das expressões acima, a potência equivalente a (𝜂 = 82%) da potência máxima obtida acima, será
de 32.8 𝑊.
𝑃2−𝜂 𝑃2−𝜂
𝜂= ⇒ 0.82 = ⇒ 𝑷𝟐−𝜼 = 𝟑𝟐. 𝟖𝑾
𝑃𝑚𝑎𝑥−2 40𝑊
Finalmente atentemos em demonstrar que as duas (2) raízes (zeros) da função acima demonstram
os dois valores ohmicos pelo qual o circuito eléctrico poder-lhe-ia despachar 32.8 𝑊!
𝑈𝑇ℎ −40
𝑃2′−𝜂 = 𝑅′2 ( )2 𝑃 = 4.04( )2
𝑅′2 + 𝑅𝑇ℎ 2′−𝜂
4.04 + 10 𝑷𝟐′−𝜼 ≅ 𝟑𝟐. 𝟕𝟗𝟏𝟗 ≈ 𝟑𝟐. 𝟖𝑾
⇒{ ⇒{
𝑈𝑇ℎ −40 𝑷𝟐′′−𝜼 ≅ 𝟑𝟐. 𝟕𝟗𝟗 ≈ 𝟑𝟐. 𝟖𝑾
𝑃2′′−𝜂 = 𝑅′′2 ( )2 𝑃2′′−𝜂 = 24.74( )2
{ 𝑅′′2 + 𝑅𝑇ℎ 24.74 + 10
Uab Ucd
3. Três resistências de 330 Ω, 470 Ω e 1.0 kΩ estão ligadas em série a uma fonte de alimentação
de 220 V. Calcule:
a) O valor da resistência total do agrupamento?
b) A intensidade de corrente que percorre o circuito?
c) As tensões U1, U2 e U3 nos terminais de cada resistência?
4. Determine as correntes que fluem nas resistências R2 e R3, verifique o teorema de Kirchhoff
(1ª Lei — LKI/C), a f.e.m (E) e as diferenças de potências U1 e U2 da fig. que se segue abaixo.
R1
R2
R3
I1 = 0.99A
E I2 I3
I5
R2 R3
a b c
I2 I3
J R1 I1 R4 I4 R6 I6
6. Entre os terminais dum agrupamento de duas (02) resistências em paralelo existe uma d.d.p.
de 220 V. Uma das resistências é de 40𝛺. A corrente no circuito principal é de 20𝐴.
a) Calcule a corrente que transita a resistência de 40Ω?
b) Calcule a corrente que irá transitar a outra resistência?
c) Determine o valor desta resistência?
d) Determine o valor da resistência equivalente?
I=3.5A
R1=10kΩ R3=5kΩ
R4=5kΩ
R2=5kΩ R5=5kΩ
9. Um gerador tem uma F.E.M. de 20 V e uma resistência interna de 0.5Ω. Sabendo que fornece
uma intensidade de corrente eléctrica de 2𝐴, determine a tensão nos seus terminais.
10. Um dínamo com 𝐸 = 220𝑉 e resistência interna de 1.0Ω alimenta um receptor térmico com
resistência de 25Ω. Calcule:
a) A intensidade de corrente absorvida pelo receptor?
b) A tensão nos terminais do gerador?
12. Um gerador tem nos seus terminais a tensão de 50𝑉 e a sua f.e.m. é de 52𝑉. Sabendo que a
potência fornecida a uma carga é de 250𝑊, calcule:
a) A corrente eléctrica fornecida a carga?
b) O rendimento do gerador eléctrico?
c) A potência de perdas?
d) A resistência interna?
13. Um gerador fornece 132𝑊, com uma intensidade de corrente de 220𝑚𝐴. Sabendo que o seu
rendimento eléctrico é de 80%, determine:
a) A tensão eléctrica nos terminais do gerador?
b) A sua força electromotriz?
c) A sua resistência interna?
d) A potência absorvida?
e) A potência de perdas?
15. Para alimentar um determinado aparelho foi necessário associar em série seis (06) geradores
iguais sendo a f.e.m de cada um de 1.5𝑉 e a resistência interna de 0.1Ω . Defina as
características de um gerador equivalente á associação utilizada?
16. Três elementos de pilha de f.e.m. 1.5𝑉 e resistência interna de 0. 5Ω estão ligados em série e
alimentam um receptor de 7.5Ω. Determine:
a) As características do gerador equivalente (FEM total e resistência interna total)?
b) A intensidade da corrente no circuito?
c) A tensão nos terminais do receptor?
17. Um receptor é alimentado por seis (06) pilhas de 1.5 𝑉 de f.e.m. e 0.08Ω de resistência interna,
ligadas em série. Sabendo que, num determinado instante, fornecem uma intensidade de 0.5 𝐴,
calcule:
a) A tensão aplicada à carga?
b) A resistência de carga R?
c) A potência útil?
18. Três geradores idênticos estão associados em paralelo, tendo cada um 𝐸 = 12𝑉 e uma
resistência interna 0.2Ω. Determinar a corrente fornecida a uma carga de 39𝛺?
19. Associaram-se em paralelo dois (02) geradores, tendo cada um uma f.e.m. de 12𝑉 e resistência
interna de 0. 5Ω. Este agrupamento alimenta uma resistência/carga com valor igual a 14.9Ω
Calcule:
a) As características do gerador equivalente?
b) A intensidade absorvida pelo receptor?
c) A tensão nos terminais do gerador?
21. Dois geradores iguais ligados em paralelo alimentam 60 lâmpadas iguais, em paralelo, de
potência individual igual a 60 𝑊, sob 220 𝑉. A resistência interna de cada gerador é de 1.15 Ω.
Calcule:
a) A potência total das lâmpadas?
b) A intensidade total absorvida?
c) As características do gerador equivalente?
d) A intensidade fornecida por cada gerador?
22. Uma bateria, com F.C.E.M. 𝐸 = 10 𝑉 𝑅 = 0.2 Ω, é carregada por uma fonte de corrente
contínua cuja tensão é 𝑈 = 12 𝑉. Calcule:
a) A intensidade absorvida pelo receptor?
b) A potência el. total fornecida pela rede?
c) A potência eléctrica útil do receptor?
d) As perdas internas no receptor?
23. Um motor eléctrico, alimentado a 220 𝑉 , absorve uma intensidade de 4 𝐴. Sabe-se que a
resistência do enrolamento é 𝑅 = 1.4 Ω. Calcule:
a) A força contra-electromotriz do motor?
b) A potência eléctrica absorvida pelo motor?
c) A potência eléctrica útil do motor?
d) As perdas no enrolamento?
e) A eficiência do motor?
a) A intensidade no circuito?
b) A queda de tensão no gerador?
c) A tensão UG, aos terminais do gerador?
d) A queda de tensão na resistência UR?
e) A queda de tensão no motor?
f) A tensão aplicada ao motor UM?
g) Confirme a expressão: UG = UR + UM?
h) A potência útil fornecida pelo gerador PG?
i) A potência dissipada na resistência R?
j) A potência absorvida pelo motor Pa?
k) Verifique que PG = PR + Pa?
+ +
G UR M
UG UM
RG RM
I
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto Alegre
: AMGH.
Advertências:
R '=4Ω
1
R 2''=4Ω
R 5 =6Ω
R 4 =4Ω R 2''=6Ω
R =16Ω
3
R =2Ω
4
R =4Ω
3
R4 =4Ω
R3 =8Ω
R 4 =4Ω
R =5Ω R =6Ω
2 1
R 6=12Ω
R 5 =15Ω R 4 =4Ω
R =2Ω
3
R =3Ω
5
R =9Ω
4
R =10Ω R =12Ω
5 1
R 6 =6Ω
R 2=0.5Ω R =6Ω
4
R2=15Ω R1=10Ω
R6=10Ω R3=20Ω
R =5Ω R4=10Ω
5
R
2
R2
12. Determine as correntes de ramos e faca prova de potência do circuito eléctrico abaixo, usando
seguintes métodos:
a) Análise de Kirchhoff;
b) Análise de Fontes Separadas;
c) Análise de Malhas Independentes, e;
d) Análise de Nós (Nodal).
E₄=32V
R₂=30Ω
e a c
R₆=5Ω
b
R₃=15Ω E₃=30V Rˈˈ₄=8Ω
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre:
AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto Alegre
: AMGH.
Advertências:
1. Numa instalação de produção de Energia Eléctrica Fotovoltaica foi incumbido (a) ao (a) Engo/a.
de Gestão da Planta (Processos) que reduzisse o coeficiente de intermitência da Usina
Fotovoltaica no período de baixo (HSP), para isto, o Departamento de Engenharia decidiu
incrementar a capacidade do Banco de Baterias de 200 para 320 de baterias. Cujas
características são: 𝐸 = 14.6 𝑉 𝑅 = 0.0065 Ω 𝐼𝑏𝑎𝑡 = 220 𝐴ℎ; e deverão ser carregadas sob
uma tensão contínua (DC) a 𝑈𝑐ℎ = 468 𝑉 e descarregadas a 𝑈𝑑𝑖𝑠𝑐ℎ = 462.7 𝑉 através dum
Inversor Hibrido Solar On-Grid. Nestas condições, determine:
a) A configuração (assoc.) eficaz das 320 baterias nos terminais do inversor? (Sol: 32S-10P)
b) A intensidade de corrente total do grupo-paralelo; quando alimentam uma carga de 27kW?
c) Por quanto tempo a Usina Eléctrica-Fotovoltaica poderá intervir sem disponibilidade solar?
d) As características do (a) gerador (bateria) equivalente do agrupamento de 320 baterias?
e) A queda de tensão interna em cada agrupamento-serie do gerador?
f) As perdas energéticas internas no banco de baterias, na alínea b)?
g) A potência eléctrica fornecida pela FEM equivalente do Banco de Baterias?
h) O rendimento energético do Banco de Baterias?
2. Uma excitatriz dum gerador síncrono duma Usina Hidroeléctrica é composta por dínamo que
alimenta os enrolamentos de cobre do indutor deste alternador de 80Ω, sob uma tensão 𝑈 =
2.5 𝑘𝑉. Sabe-se que a resistência interna do dínamo é igual a 2.5Ω. Calcule:
a) A intensidade da corrente DC fornecida pela excitatriz ao circuito de campo do gerador?
b) A queda de tensão interna do dínamo excitador?
c) A tensão electromotriz DC do dínamo?
d) A eficiência eléctrica da excitatriz?
e) O rendimento industrial, sabendo que absorve do veio uma potência mecânica de 85 𝑘𝑊?
Rcabo
+ +
G UR M
UG UM
RG RM
I
R =16Ω
3
R =2Ω
4
R =16Ω R =16Ω
2 1
R 6=12Ω
J5=8A
R 5 =15Ω R 4 =4Ω
R =10Ω R =12Ω
5 1
J5=3A
R 6 =6Ω
R =15Ω R =6Ω
2 4
E₄=32V
R₂=30Ω
e a c
R₆=5Ω
b
R₃=15Ω E₃=30V Rˈˈ₄=8Ω
[2] ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. (2013). “Fundamentos de Circuitos Eléctricos”. (5ª ed).
Porto Alegre : AMGH,
[3] BOYLESTAD, Robert L. (2012). “Introdução à Análise de Circuitos”. (12ª ed). São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
[6] CHAPMAN, S. J. (2013). “Fundamentos de Máquinas Eléctricas”. (5ª ed). Porto Alegre: AMGH.
[7] UMANS, S. D. (2014). “Máquinas Eléctricas: Fitzgerald e Kingsley”. (7ª ed). Porto Alegre :
AMGH
ADVERTÊNCIAS PRELIMINARES!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 16/05/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz
TESTE 02 — Duração: 120 min.
(6.0V) 1. Numa instalação de produção de Energia Eléctrica Fotovoltaica foi incumbido (a) ao (a) Engo/a. de
Gestão da Planta (Processos) que reduzisse o coeficiente de intermitência da Usina Fotovoltaica no
período de baixo (HSP), para isto, o Departamento de Engenharia decidiu incrementar a capacidade do
Banco de 224 para 480 de baterias. Cujas características são: 𝐄bat = 14.6 𝑉 , 𝐑 bat = 0.0065Ω e
𝐈C20−bat = 220 𝐴ℎ ; e deverão ser carregadas sob uma tensão contínua (DC) a 𝐔𝑐ℎ = 468 𝑉 e
descarregadas a 𝐔𝑑𝑖𝑠𝑐ℎ = 462.7 𝑉 através dum Inversor Hibrido Solar On-Grid. Nestas condições,
determine:
a) A configuração (assoc.) eficaz das 320 baterias nos terminais do inversor? (1.0V)
b) A intensidade de corrente total do grupo-paralelo; quando alimentam uma carga de 50 kW? (1.0V)
c) Por quanto tempo a Usina Eléctrica-Fotovoltaica poderá intervir sem disponibilidade solar? (0.5V)
d) As características do (a) gerador (bateria) equivalente do agrupamento de 320 baterias? (1.0V)
e) A queda de tensão interna em cada agrupamento-serie do gerador? (0.5V)
f) As perdas energéticas internas no banco de baterias, na alínea b)? (0.5V)
g) A potência eléctrica fornecida pela FEM equivalente do Banco de Baterias? (0.5V)
h) O rendimento energético do Banco de Baterias? (1.0V)
(4.0V) 2. Obtenha as equações necessárias do circuito eléctrico abaixo usando o Método de Analise Nodal:
R 5 =12Ω R 1 =12Ω
J5=9A
R =8Ω
6
R 2 =17Ω R4 =12Ω
R =16Ω
3
R
4 =12Ω
J₄=5A
R₂=60Ω
R₆=8Ω
E₃=30V R5=120Ω
BOA APLICAÇÃO!
Electrotécnia Geral | ELGE, 2023 – UZ-FCT 16/05/2023
Engº. Alberto Ch. Seco, BSc Do mais simples ao mais complexo ataque!
SANSÃO (Jz 13:24-25, 15:14-16)
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 16/05/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz TESTE 02 — Duração: 120 min.
(6.0V) 1. Propôs-se do Departamento de Engenharia que uma estação fabril deveria contar com um grupo de
geradores de emergência acoplada à estação rectificadora AC-DC. Observou-se após a integração do
sistema eléctrico de potência, que quatro (04) geradores iguais fornecendo nos seus finais: energia em
corrente contínua, sendo estes ligados em paralelo com vista à alimentarem: três (3) conjuntos de
compressores (16𝑘𝑊/unit), electrobombas e motores (25𝑘𝑊) e lavadoras de garrafas (12𝑘𝑊). Os
geradores (AC-DC final) possuem as seguintes características individual: 𝐄𝑠 = 630𝑉 e 𝐑 𝑠 = 0.847Ω.
Sabe-se que a tensão aplicada às cargas é de 𝑼𝐿 = 600 𝑉. Desta forma, determine:
a) As características do gerador equivalente? (1.0V)
b) A intensidade de corrente total fornecida as maquinas e para cada máquina? (1.0V)
c) A intensidade fornecida por cada gerador eléctrico (AC-DC final)? (0.5V)
d) A queda de tensão interna em cada gerador (AC-DC final)? (1.0V)
e) A resistência 𝐑 do conjunto das máquinas? (0.5V)
f) A potência eléctrica produzida pela FEM equivalente? (0.5V)
g) As perdas energéticas do grupo gerador (AC-DC final) a plena carga? (0.5V)
h) A eficiência industrial do grupo gerador (AC-DC final) a plena carga? (1.0V)
(4.0V) 2. Obtenha as equações necessárias do circuito eléctrico abaixo usando o Método de Análise de Kirchhoff:
R 2 =8Ω R 4 =24Ω
J2=5A
R =90Ω
5
R 6 =20Ω R1 =14Ω
R =16Ω R =16Ω
4 2
E4 =50V
J5=8A
R 5 =15Ω R 3 =4Ω
J₄=12A
R₂=30Ω
R₆=65Ω
E₃=300V R₄=60Ω
BOA APLICAÇÃO!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 06/06/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz TESTE 03 — Duração: 120 min.
(4.0V) 1. Os sistemas eléctricos de potência (SEP) são sistemas constituídos por: centrais de produção de energia
eléctrica, subestações de transformação e de interligação, linhas de transmissão e de distribuição, e
cargas/receptores (LEÃO, 2009). De acordo com o difundido nos seminários:
(6.0V) 2. Uma indústria de refinaria de sabão, fábrica Fasorel, é dotada duma subestação receptora (SE02), donde
a subestação de distribuição (SE01) da Munhava [EDM, E.P] despacha o fluxo energético à subestação
receptora da indústria Fasorel (SE02) através duma Linha Eléctrica em corrente alternada (CA) sob a
tensão de 12.8 kV (SE02); o sector de molding da refinaria possui:
i. Quatro (04) Maquinas de Injecção: 𝐒1 = 14.0 kVA/unit e 𝐅𝐩1 = 0.69 indutivo;
ii. Dez (10) Compressores de Frio: 𝐒2 = 9.5 kVA/unit e 𝐅𝐩2 = 0.75 atrasado.
Se a impedância da linha eléctrica for igual à 𝒁𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = (25.66 + 𝑗5.34) Ω, nestas condições, determine:
L6 L4
J1 J4
R5
J6
Z0 C5
L1
R4
R1
E2
R3 L3
C2 J2
𝐄2 = 220∠30° V
(6.0V) 3.1 Para o circuito eléctrico acima, aplicando o método de Análise de Malhas Independentes:
a) Determine as correntes de ramo. e; (4.00V)
b) Faça a prova das potências. (2.00V)
(4.0V) 3.2 Usando o (s) teorema (s) de Leon Thevenin [ou, Edward Norton] sobre o circuito acima:
(2.25V)
a) Determine a corrente eléctrica complexa sobre 𝒁0 ?
b) Determine o valor de 𝒁0 para que este dissipe a máxima potência? (0.25V)
c) A taxa de dissipação energética máxima, da alínea anterior (b)? (0.25V)
d) Determine os valores de 𝒁0 para que este dissipe 69% da sua máxima potencia? (1.00V)
e) A taxa de dissipação energética, da alínea anterior (d)? (0.25V)
BOA APLICAÇÃO!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 06/06/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz GUIÃO DO TESTE 03 — Duração: 120 min.
1. Os sistemas eléctricos de potência (SEP) são sistemas constituídos por: centrais de produção de energia
eléctrica, subestações de transformação e de interligação, linhas de transmissão e de distribuição, e
cargas/receptores (LEÃO, 2009). De acordo com o difundido nos seminários:
Centrais Solares – São igualmente estações eléctricas onde pode-se gerar a Energia Eléctrica através da conversão
da energia solar tremo-luminosa a energia eléctrica de forma Directa ou Indirecta. O principio de
conversão directa da energia solar para energia eléctrica é o diferencial característico das Centrais
Eléctricas Fotovoltaicas, donde a energia luminosa dos fotões emitido pelas radiações do
processo de fusão dos núcleos leves da estrela [solar] é colectada directamente pelas placas
(2x25V) solares fotovoltaicas semicondutoras, que pelos processos energéticos das partículas subatómicas
que constituem a placa solar, sendo exposta à luz, surgirá uma diferença de potencial eléctrico e
fluxo de electrões ao longo da matéria (placa solar) semicondutora dopada. Nisto, produzindo a
energia eléctrica proporcional a energia solar luminosa incidente nas placas fotovoltaicas.
Postos de Transformações de E.E – Os postos de transformações de Energia Eléctrica são estações responsáveis
pelo controle, protecção e manuseamento de energia eléctrica que será despachada pelas linhas
(0.50V) eléctricas de distribuição de energia aos pequenos consumidores. Ex.: Bairros, Residências e
Instituições Civis e Comerciais. Constituídos basicamente por dispositivos de Manobras,
Protecções, Medidas e Transformadores Eléctricos (o seu coração operacional).
Subestacoes Electricas – As subestações eléctricas são conjugais aos postos de transformações, e que o seu
princípio de operação e funcionamento identifica-se com os postos de transformações e
seccionamentos. As subestações eléctricas são estacões terminais e de interligações das linhas
eléctricas de transmissão e distribuição de E.E. Sendo elas igualmente em estações que são
(0.50V) responsáveis por receber a energia eléctricas dos blocos/central de produção energética e adequar
os parâmetros energéticos para que a energia gerada por uma determinada central seja despachada
à centenas de quilómetros das grandes carga [província, distritos e cidades, ou ate mesmo,
grandes industriais (ex.: Mozal, Fabrica de Cimentos de Dondo e Beira, e etc.)].
Disjuntores – Os disjuntores são aparelhos empregues em sistemas residenciais e industrias; provendo as funções
básicas como: Manobras, Protecção (contra sobrecarga e sobrecorrentes). Em sistemas eléctricos
(0.50V) de Potencia estes não igualmente associados aos reles, os quais habilitam o disjuntor a ser dotado
de funcionalidade de Comando Inteligente.
Seccionadores Fusiveis – Os seccionadores fusíveis, também conhecidos de Drop-Out, são chaves “manobráveis”
(0.50V) e com poder de corte visível [manobrar o circuito eléctrico a ele associado enquanto se encontra
energizado] e dotado do elemento fusível [responsável pela “protecção” contra sobrecorrente].
2. Uma indústria de refinaria de sabão, fábrica Fasorel, é dotada duma subestação receptora (SE02), donde
a subestação de distribuição (SE01) da Munhava [EDM, E.P] despacha o fluxo energético à subestação
receptora da indústria Fasorel (SE02) através duma Linha Eléctrica em corrente alternada (CA) sob a
tensão de 12.8 kV (SE02); o sector de molding da refinaria possui:
Se a impedância da linha eléctrica for igual à 𝒁𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = (25.66 + 𝑗5.34) Ω, nestas condições, determine:
Zlinha
I (carga)
E (SE01) Z1 Z2
U (carga)=U (SE02)
𝑡=2
kVA kVA
𝐏 (carga−total) = 4unit ∗ 14 ( ) ∗ (0.69) + 10unit ∗ 9.5 ( ) ∗ (0.75)
unit unit
𝐐 (carga−total) = ∑𝑡=2
𝑗=1 𝒏𝑗 ∗ 𝐒𝑗 ∗ sin(± cos
−1
𝐅𝐏𝑗 ) = 𝒏1 ∗ 𝐒1 ∗ sin(+ cos−1 𝐅𝐏1 ) + 𝒏2 ∗ 𝐒2 ∗ sin(+ cos−1 𝐅𝐏2 )
Zlinha
I (carga)
E (SE01) ZInd-F
U (carga)=U (SE02)
Zlinha
I (carga)
E (SE01) ZInd-F C(Correcção)
U (carga)=U (SE02)
𝝋(pós−correcção) = +arccos(0.92)
(0.25V) {
𝝋(𝐩ó𝐬−𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) = +𝟐𝟑. 𝟎𝟕°
[𝐐 (carga−total) + 𝐐 (Banco−Capacitor) ]
𝐓𝐚𝐧 (𝝋(𝐩ó𝐬−𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) ) =
[𝐏 (carga−total) + 𝐏 (Banco−Capacitor) ]
Sabendo-se que as baterias condensadoras ideias, assim como ilustrado na figura acima, possuem uma
impedância puramente reactiva [Banco]. Tornando-os deste jeito, em elementos de absorção zero [da
potencia activa] em qualquer sistema eléctrico nele inserido. 𝐏 (Banco−Capacitor) = 0 kW. Festa forma:
[103.37 + 𝐐 (Banco−Capacitor) ]
Tan (+23.07°) =
(109.89 + 0)
(0.25V) 𝐐 (Banco−Capacitor) = (109.89 ∗ Tan (+23.07°) − 103.37) ⟹ 𝐐 (𝐁𝐚𝐧𝐜𝐨−𝐂𝐚𝐩𝐚𝐜𝐢𝐭𝐨𝐫) = −𝟓𝟔. 𝟓𝟕 𝐤𝐕𝐀𝐫
2
𝐐 (Banco−Capacitor) = −2𝜋𝑓𝐂(correcção) 𝐔(carga) −56.57𝑥103 VAr
𝐐 (Banco−Capacitor) 𝐂(correcção) =
(0.50V) { ⟹{ −2𝜋 ∗ 50 ∗ (12800V)2
𝐂(correcção) = 2
−2𝜋𝑓 ∗ 𝐔(carga) 𝐂(𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) = 𝟏. 𝟏𝟎 𝛍𝐅
f) O valor da corrente eléctrica complexa e instantânea na situação após e), sendo transferida da
subestação da Munhava (SE01) à subestação da industria Fasorel (SE02)?
A corrente complexa fornecida do [SE01] a [SE02] após a instalação do banco-cap., será igual:
2
√𝐏(carga−total/pós−cap) + 𝐐2(carga−total/pós−cap)
𝐈(carga/pós−cap) =[ ]∠arctan(−𝝋(pós−correcção) )
𝐔 (carga−total)
A corrente instantânea fornecida da [SE01] a subestação da Fasorel com a instalação do banco, será igual:
𝒊(carga/pós−cap)[𝑡] = √2𝐈(carga/pós−cap) sin(2𝜋𝑓𝑡 + 𝜃𝑖 )
3. Abaixo apresenta-se rapidamente (figura – 1) um circuito eléctrico linear excitado por corrente
alternada a 50Hz, nestas condições, observe atentamente os seus parâmetros:
L6 L4
J1 E4
R5
J6
Z0 C5
L1
R4
R1
E2
R3 L3
C2 J2
𝐄2 = 220∠30° V; 𝐄4 = 80∠15° V
Determinando os valores ohmico das impedâncias do circuito eléctrico acima a 50Hz, teremos:
𝒁𝐿 = j𝐗 L1 = j𝐗 L3 = j𝐗 L4 = j𝐗 L6 = 2𝜋𝑓 ∗ 𝐋1 = 𝑗2𝜋 ∗ 50 ∗ 0.102 = 𝑗𝟑𝟐. 𝟒𝟒𝛀
1 1
𝒁𝐶 = −j𝐗 C2 = −j𝐗 C5 = −𝐽 = −𝐽 = −𝑗𝟓𝟎. 𝟓𝟑𝛀
2𝜋𝑓 ∗ 𝐂2 2𝜋 ∗ 50 ∗ 63 ∗ 10−6
J1 E4
R5
J6
Z0 ZC3
ZL1
R4
R1
E2
R3 ZL3
ZC2 J2
(6.0V) 3.1 Para o circuito eléctrico acima, aplicando o método de Análise de Malhas Independentes:
a) Determine as correntes de ramo. e; (4.00V)
b) Faça a prova das potências. (2.00V)
PEDE-SE QUE [OS QUE REALIZARAM A “Variante PLATÃO”] RESOLVAM ESTE PROBLEMA
[Pelo método de Malhas Independentes e Faça Equilíbrio das Potencias Eléctricas].
ZL6 ZL4
R5
Med
ZC3
- + ZL1
(0.25V)
a
b
R4
Imed R1
R3 ZL3
ZC2
Atentando para o circuito (acima) é notório de imediato que a corrente de medida, sendo emanada
do instrumento de medida, trafegará sobre os elementos passivos: resistor 𝑅3 e pela impedância indutiva
𝑍L3 ; sendo os elementos passivos 𝑅1 , 𝑅4 , 𝑅5 , 𝑍C2 , 𝑍C3 , 𝑍L1 , 𝑍L4 e 𝑍L6 encontram-se numa rede em
descontinuidade eléctrica. Desta forma, é ainda dedutivo e observável que a impedância complexa
equivalente nos terminais (a-b) é sistematicamente equivalente a somas dos elementos passivos 𝑅3 e 𝑍L3 .
Ora, contudo já é do domínio que, se a impedância complexa 𝒁𝑎𝑏 assumir um valor inteiro complexo
este poderá ser sistematicamente igual a impedância complexa equivalente de Thevenin ou Norton.
Todavia, o iremos equivaler na impedância complexa de Leon Thevenin.
𝒁𝑎𝑏 ⟹ 𝒁 𝑇ℎ logo, 𝒁𝑻𝒉 = 𝟔𝟎 + 𝐣𝟑𝟐. 𝟒𝟒, 𝛀 (0.25V)
J1 E4
R5
J6 Uab=UTh I5
ZC3
ZL1 I4
- +
(0.25V)
J5 b a
R4
R1
UTh E2
I2
R3 ZL3
ZC2 J2
Para o circuito (acima), a tensão complexa de marcha vazio (nos terminais a-b) pode ser obtida por vários
métodos de resolução de circuitos eléctricos (introduzidos por ELGE). Porém, introduziremos o método
directo [2ª lei de Kirchhoff]; desta forma:
Aplicando a (2ª Lei de Kirchhoff) sobre a malha Uth, teremos a seguinte equação:
𝑼𝑻𝒉 = −(60 + 𝑗32.44) ∗ (6∠36.87°) + 220∠30° ≅ 𝟐𝟔𝟐. 𝟒𝟐∠ − 𝟖𝟓. 𝟕𝟖° 𝑽 (0.25V)
ZTh=60+j32.44, a
I0
𝑼 𝑇ℎ 262.42∠ − 85.78° 𝑉
𝑰0 = = ⇒ 𝑰𝟎 = 𝟑. 𝟔𝟗∠ − 𝟗𝟓. 𝟖𝟔° 𝑨 (0.50V)
𝒁0 + 𝒁 𝑇ℎ [(10 − 𝑗20) + (60 + 𝑗32.44)]Ω
𝑼2𝑇ℎ (262.42)2
𝑷0−𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑷0−𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑷𝟎−𝒎𝒂𝒙 = 𝟐𝟖𝟔. 𝟗𝟑 𝑾 (0.25V)
4𝑹𝑇ℎ 4 ∗ 60
d) Determine os valores de 𝒁0 para que este dissipe 69% da sua máxima potencia?
2 2
𝑹20 + 2𝑹 𝑇ℎ (1 − ) 𝑹0 + 𝑹2𝑇ℎ = 0 ⇒ [𝑅02 + 2 ∗ 60 (1 − ) 𝑅 + 602 ] = 0
𝜼 0.69 0
𝟓𝟐𝟒𝟎
𝑹𝟐𝟎 + (− )𝑹𝟎 + 𝟑𝟔𝟎𝟎 = 𝟎
𝟐𝟑
A resolução da equação quadrática acima produzirá seguintes zeros da função; que são os dois valores
ohmicos dos possíveis activos da impedância 𝒁0 que habilitar-lhe-ia a desenvolver 69% da máxima
potência:
𝑹′𝟎 ≅ 𝟏𝟕. 𝟎𝟖𝛀
{
𝑹′′𝟎 ≅ 𝟐𝟏𝟎. 𝟕𝟒𝛀 (2x0.25V)
Desta forma, a impedância 𝒁0 que habilitar-lhe-ia a desenvolver 69% da máxima potência deverão ser
possivelmente o mais próximo de:
𝑈𝑇ℎ 262.42 2
𝑃0′−𝜂 = 𝑅′0 ( )2 𝑃0′−𝜂 = 17.08( )
𝑅′0 + 𝑅𝑇ℎ 17.08 + 60 𝑷𝟎′−𝜼 ≅ 𝟏𝟗𝟕. 𝟗𝟕 𝑾 (0.25V)
⇒{ ⇒{
𝑈𝑇ℎ 262.42 𝑷𝟎′′−𝜼 ≅ 𝟏𝟗𝟕. 𝟗𝟗 𝑾
𝑃0′′−𝜂 = 𝑅′′0 ( )2 𝑃0′′−𝜂 = 210.74( )2
{ 𝑅′′0 + 𝑅𝑇ℎ 210.74 + 60
BOA APLICAÇÃO!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 06/056/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz TESTE 03 — Duração: 120 min.
(4.0V) 1. Os sistemas eléctricos de potência (SEP) são sistemas constituídos por: centrais de produção de energia
eléctrica, subestações de transformação e de interligação, linhas de transmissão e de distribuição, e
cargas (receptores). (LEÃO, 2009). De acordo com os seminários:
(6.0V) 2. Uma Estação de Manuseamento de Hidrocarbonetos (TotalEnergies – CFM Depot. Tracção Manrofra,
Portos da Beira), possui nos seus recintos um sistema eléctrico de potência (SEP), dotado de três (03)
cargas principais indicadas abaixo:
i. Uma Electrobomba (01) com potência nominal: 𝐏1 = 5.0 hp/unit, 𝐅𝐩1 = 0.75 atrasado;
ii. Treze (13) lâmpadas de Vapor de Mercúrio: 𝐏2 = 320 W/unit, 𝐅𝐩2 = 0.6 indutivo;
iii. Quatro (04) cargas diversificada, com potência nominal: 𝐏3 = 3.5 kVA, 𝐅𝐩3 = 0.80 atrasado;
L5
J1 J5
E4
Z4 C1 E1
R5
R2
E3
C2
R3 L3
E2
(6.0V) 3.1 Para o circuito eléctrico acima, aplicando o método de Análise Nodal:
a) Determine as correntes de ramo. e;
(4.00V)
b) Faça a prova das potências. (2.00V)
(4.0V) 3.2 Usando o (s) teorema (s) de Leon Thevenin [ou, Edward Norton] sobre o circuito acima:
a) Determine a corrente eléctrica complexa sobre 𝒁4 ? (2.25V)
b) Determine o valor de 𝒁4 para que este dissipe a máxima potência? (0.25V)
c) A taxa de dissipação energética máxima, da alínea anterior (b)? (0.25V)
d) Determine os valores de 𝒁4 para que este dissipe 75% da sua máxima potencia? (1.00V)
e) A taxa de dissipação energética, da alínea anterior (d)? (0.25V)
BOA APLICAÇÃO!
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Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz GUIÃO DO TESTE 03 — Duração: 120 min.
1. Os sistemas eléctricos de potência (SEP) são sistemas constituídos por: centrais de produção de energia
eléctrica, subestações de transformação e de interligação, linhas de transmissão e de distribuição, e
cargas (receptores). (LEÃO, 2009). De acordo com os seminários:
Centrais Térmicas à Gás – São igualmente estações eléctricas onde gera-se a Energia Eléctrica através da
conversão da Energia Mecânica Cinética dos gases (LNG+Ar) após a sua mistura e combustão
na camara de queira, que são direccionadas a alta pressão e temperatura às pás das turbinas
térmicas, dos quais estão conectadas com um veio accionador que acciona o [compressor]
(responsável pela admissão e compressão do AR à camara de mistura) e o [gerador eléctrico]; do
(0.50V) qual, segundo explicado anteriormente, este converterá a Energia Mecânica Cinética dos gases
provida através das turbinas térmicas [veio accionador da turbina] a Energia Eléctrica Trifásica
nos seus terminais, a níveis de tensão eléctrica de 6 − 30 kV. NOTA: São denotadas igualmente
as centrais térmicas à Gás como sendo dotadas do Ciclo de Conversão Térmica-Cinética do
CICLO DE BRYTON, donde a matéria primaria [não altera o seu estado físico em todo processo
de conversão: Energia Térmica⟶Energia Cinetica].
Linhas de Transmissão de E.E – As linhas de transmissão de Energia Eléctrica (E.E) pertencem a um dos três (03)
blocos que compõem o sistema eléctrico de potência (SEP); constituídas por condutores
eléctricos (Al e Cu) e apoios que sustêm a carga mecânica dos condutores eléctricos à elas
(0.25V) encastradas e demais acessórios e aparelhagens, que em unanimidade executam a função de
deslocamento da energia eléctrica gerada nas diversas centrais eléctricas às cidades (grandes
consumidores) localizadas à dezenas, ou até, centenas de quilómetros das centrais produtoras.
Linhas de Distribuição de E.E – As linhas de distribuição de Energia Eléctrica (E.E) são em suas constituições e
construção de idêntica semelhança aos de transmissão; porém, estas são destinadas ao
(0.25V) trânsito/deslocamentos energético das [subestações e postos de transformações] às carga
pequenas (consumidores residências e comerciais) e medias (industriais) [0.4 ≤ 𝐔max ≤ 33𝑘𝑉].
Postos de Transformações de E.E – Os postos de transformações de Energia Eléctrica são estações responsáveis
pelo controle, protecção e manuseamento de energia eléctrica que será despachada pelas linhas
(0.50V) eléctricas de distribuição de energia aos pequenos consumidores. Ex.: Bairros, Residências e
Instituições Civis e Comerciais. Constituídos basicamente por dispositivos de Manobras,
Protecções, Medidas e Transformadores Eléctricos (o seu coração operacional).
Disjuntores – Os disjuntores são aparelhos empregues em sistemas residenciais e industrias; provendo as funções
básicas como: Manobras, Protecção (contra sobrecarga e sobrecorrentes). Em sistemas eléctricos
(0.50V) de Potencia estes não igualmente associados aos reles, os quais habilitam o disjuntor a ser dotado
de funcionalidade de Comando Inteligente.
Seccionadores Fusiveis – Os seccionadores fusíveis, também conhecidos de Drop-Out, são chaves “manobráveis”
(0.50V) e com poder de corte visível [manobrar o circuito eléctrico a ele associado enquanto se encontra
energizado] e dotado do elemento fusível [responsável pela “protecção” contra sobrecorrente].
i. Uma Electrobomba (01) com potência nominal: 𝐏1 = 5.0 hp/unit, 𝐅𝐩1 = 0.75 atrasado;
ii. Treze (13) lâmpadas de Vapor de Mercúrio: 𝐏2 = 320 W/unit, 𝐅𝐩2 = 0.6 indutivo;
iii. Quatro (04) cargas diversificada, com potência nominal: 𝐒3 = 3.5 kVA, 𝐅𝐩3 = 0.80 atrasado;
I (carga)
E (PTS) U (carga) Z1 Z2 Z3
ℎ=2 𝑡=ℎ+3
0.746 kW
𝐏 (carga−total) = ∑ 𝒏𝑖 ∗ 𝐏𝑖 + ∑ 𝐒𝑗 ∗ cos 𝝋𝑗 = 𝒏1 ∗ 𝐏1 ( ) + 𝒏2 ∗ 𝐏2 + 𝐒3 ∗ cos 𝝋3
1HP
𝑖=1 𝑗=ℎ+1
Hp 0.746 kW W 1 kW
𝐏 (carga−total) = 1.0unit ∗ 5 ( )∗( ) + 13unit ∗ 320 ( )∗( ) + 3.5kVA ∗ (0.80)
unit 1HP unit 1000W
ℎ=2 𝑡=ℎ+3
−1
𝐐 (carga−total) = ∑ 𝒏𝑖 ∗ 𝐏𝑖 ∗ tan(± cos 𝐅𝐏𝑖 ) + ∑ 𝐒𝑗 ∗ sin(± cos −1 𝐅𝐏𝑗 )
𝑖=1 𝑗=ℎ+1
0.746 kW
𝐐 (carga−total) = 𝒏1 ∗ 𝐏1 ( 1HP
)∗ tan(+ cos−1 𝐅𝐏1 ) + 𝒏2 ∗ 𝐏2 ∗ tan(+ cos −1 𝐅𝐏2 ) + 𝐒3 ∗ sin(+ cos−1 𝐅𝐏3 )
320
𝐐 (carga−total) = 1.0 ∗ 5 ∗ 0.746 ∗ tan(cos −1 0.75) + 13 ∗ 1000 ∗ tan(cos−1 0.6) + 3.5 ∗ sin(cos −1 0.80)
I (carga)
E (PTS) U (carga) Zsist–el
𝐏 (carga−total) = 𝟏𝟎. 𝟔𝟗 𝐤𝐖
𝐒(carga−total) = 10.69 + 𝑗10.93 kVA
(3x0.50V) { 𝐐 (carga−total) = 𝟏𝟎. 𝟗𝟑 𝐤𝐕𝐀𝐫 ⟹ sendo assim ⟹ {
𝐒(𝐜𝐚𝐫𝐠𝐚−𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥) = 𝟏𝟓. 𝟐𝟗∠𝟒𝟓. 𝟔𝟑° 𝐤𝐕𝐀
𝐒(carga−total) = 𝐏 (carga−tot) + 𝑗𝐐 (carga−tot)
10.69 kW
(0.50V) 𝐅𝐏 (sist−el) = ⟹ 𝐅𝐏 (sist−el) ≅ 𝟎. 𝟕𝟎 𝐢𝐧𝐝𝐮𝐭𝐢𝐯𝐨
15.29 kVA
I (carga)
E (PTS) U (carga) Zsist–el C(Correcção)
𝝋(pós−correcção) = +arccos(0.97)
(0.25V) {
𝝋(𝐩ó𝐬−𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) = +𝟏𝟒. 𝟎𝟕°
[𝐐 (carga−total) + 𝐐 (Banco−Capacitor) ]
𝐓𝐚𝐧 (𝝋(𝐩ó𝐬−𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) ) =
[𝐏 (carga−total) + 𝐏 (Banco−Capacitor) ]
Tratando-se de um sistema de baterias condensadoras ideias, assim como ilustrado na figura acima,
observa-se que a sua impedância é puramente reactiva [Banco], tornando-o assim, num elemento de
absorção zero [da potencia activa] no sistema inserido. 𝐏 (Banco−Capacitor) = 0 kW. Contudo, teremos:
[10.93 + 𝐐 (Banco−Capacitor) ]
Tan (+14.07°) =
(10.69 + 0)
2
𝐐 (Banco−Capacitor) = −2𝜋𝑓𝐂(correcção) 𝐔(carga) −8.25𝑥103 VAr
𝐂(correcção) =
(0.50V) { 𝐐 (Banco−Capacitor) ⟹{ −2𝜋 ∗ 50 ∗ (230V)2
𝐂(correcção) = 2
−2𝜋𝑓 ∗ 𝐔(carga) 𝐂(𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐜çã𝐨) = 𝟒𝟗𝟔. 𝟓 𝛍𝐅
f) A corrente eléctrica complexa e instantânea na situação após e), sendo transferida do (PTS)?
A corrente complexa fornecida do [PTS] a estação petrolífera após a instalação do banco-cap., será igual:
2
√𝐏(carga−total/pós−cap) + 𝐐2(carga−total/pós−cap)
𝐈(carga/pós−cap) =[ ]∠arctan(−𝝋(pós−correcção) )
𝐔 (carga−total)
2
√(10.69 + 0)2 + (10.93 + (−8.25))
𝐈(carga/pós−cap) =[ ]∠arctan(−14.07°)
0.230
3. A (figura – 1) abaixo apresenta um circuito eléctrico linear excitado por corrente alternada a 50Hz,
nestas condições, observe atentamente os seus parâmetros:
𝐑 2 = 𝐑 3 = 𝐑 5 = 120Ω; 𝐋3 =
L5
𝐋5 = 204 𝑚H; 𝐂1 = 𝐂2 = 69 𝜇F; J1 J5
E4
Z4 C1 E1
𝐙4 = 5 + 𝑗25 Ω
R5
𝐄1 = 40∠10° V; 𝐄2 = 220∠0° V;
R2
E3
𝐄3 = 80∠30° A; 𝐄4 = 60∠42° V
C2
𝐉1 = 10∠35° A; 𝐉5 = 8∠15° A
R3 L3
E2
Determinando os valores ohmico das impedâncias do circuito eléctrico acima a 50Hz, teremos:
𝒁𝐿 = j𝐗 L3 = j𝐗 L5 = 2𝜋𝑓 ∗ 𝐋3 = 𝑗2𝜋 ∗ 50 ∗ 0.204 = 𝑗𝟔𝟒. 𝟎𝟗𝛀
1 1
𝒁𝐶 = −j𝐗 C1 = −j𝐗 C2 = −𝐽 = −𝐽 = −𝑗𝟒𝟔. 𝟏𝟑𝛀
2𝜋𝑓 ∗ 𝐂1 2𝜋 ∗ 50 ∗ 69 ∗ 10−6
ZL5
J1 J5
E4
Z4 ZC1 E1
R5
R2
E3
ZC2
R3 ZL3
E2
J1 J5
E4
I5 ZC1
Z4 E1
𝛗𝐚 = 𝟎𝑽 𝛗𝐜 (0.50V)
R5
I4
R2 I2
E3
I3 ZC2
I6
𝛗𝐝 𝛗𝐞
R3 ZL3
E2
a) Resolução por Método de Analise Nodal
Começamos por indicar:
Número total de nós: 𝐍 = 5;
Número total de ramos com fonte de tensão ideal: 𝒓𝑓𝑖 = 3;
Procedendo na marcação arbitrária dos sentidos das correntes nos ramos, enumeração dos nós e o
aterramento aleatório dum dos (5) nós que servirá de referência [escolheu-se aqui o nó-a, mas você poderia
ter escolhido qualquer outro!].
I. Número de equações nodais a serem constituídas pela (1ª lei de Kirchhoff) será igual:
𝑜
𝐍𝑒𝑞 (𝑛𝑜𝑑𝑎𝑖𝑠) = (𝐍 − 1) − 𝒓𝑓𝑡 = (5 − 1) − 3 = (𝟏) 𝑒𝑞. 𝑛𝑜𝑑𝑎𝑙
Entretanto deve-se escrever uma e única (1) equação nodal pela (1ª lei de Kirchhoff). Existem cinco nós
no circuito eléctrico (acima), porém, há de se observar que os nós (a-b, b-e e e-d) perfazem em nós-super;
e quaisquer um dos nós (a-b-e-d) são nós-elo entre os três (3) super-nós, e o aterramento (referencia) do
nó-a (ou qualquer um dos nós b-e-d) fundamentará o problema numa análise mais simplificada do
algoritmo nodal
Os super-nós (a-b, b-e e e-d) estabelecem a si mesmos o princípio equipotencial entre os nós que
conectam a fonte de tensão ideal. Para o caso do circuito (acima) será dado por:
𝐄4 = 𝛗b − 𝛗a φ b = E4 𝛗𝐛 = 𝟔𝟎∠𝟒𝟐° 𝐕 𝛗𝐛 = 𝟔𝟎∠𝟒𝟐° 𝐕
(0.50V) {𝐄1 = 𝛗e − 𝛗b ⇒ φa = 0𝑉 ⇒ {φe = E1 + φb ⇒ {φe = 40∠10° + 60∠42° ⟹ { 𝛗𝐞 = 𝟗𝟔. 𝟐𝟗∠𝟐𝟗. 𝟑° 𝐕
𝐄2 = 𝛗e − 𝛗d φd = φe −E2 φd = φe − 220∠0° 𝛗𝐝 = 𝟏𝟒𝟑. 𝟗𝟓∠𝟏𝟔𝟎. 𝟗° 𝐕
𝐐
𝐍ó 𝐂 (∑ 𝐈𝐭 = 𝟎): − I2 + I4 − J1 = 0 −𝐈 + 𝐈𝟒 = 𝟏𝟎∠𝟑𝟓°
(0.50V) { 𝐭=𝟏 ⇒{ 𝟐
__________
−𝐈𝟐 + 𝐈𝟒 = 𝐉𝟏
Contudo, as correntes de ramos desconhecidas (I1 , I2 , I3 , I4 , I5 e I6 ) podem rapidamente ser obtidas pela
lei que Ohm que relaciona a queda de tensão ao longo dum ramo:
Tornando-se assim o nosso sistema de equação linear complexa, nodal, (1𝑥1) em:
A resolução do sistema de equação acima (Métodos Tradicionais) nos conduzirá a esta solução
complexa-numérica:
−(38.684𝑥10−3 ∠ − 67.26°)𝝋c = 10.956∠31.8°
𝛗𝐚 = 𝟎 𝐕 (𝐧ó 𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚)
𝛗𝐛 = 𝟔𝟎∠𝟒𝟐° 𝐕
(0.50V) 𝛗𝐜 = −𝟐𝟕𝟗. 𝟐𝟖∠𝟗𝟖. 𝟖𝟒° 𝐕
𝛗𝐝 = 𝟏𝟒𝟑. 𝟗𝟓∠𝟏𝟔𝟎. 𝟗° 𝐕
{ 𝛗𝐞 = 𝟗𝟔. 𝟐𝟗∠𝟐𝟗. 𝟑° 𝐕
Finalizando com o algoritmo, avancemos agora em calcular as correntes eléctricas complexas nos ramos
do circuito eléctrico proposto acima:
± ∑ 𝑬𝑑 𝑰∗𝒅 +∑ 𝑼𝐽 (𝑚) 𝑱∗(𝑚) = ∑ 𝑹(𝑤1) 𝑰2(𝑤1) +𝑗( ∑ 𝑿𝐿(𝑤2) 𝑰2𝐿(𝑤2) − ∑ 𝑿𝐶(𝑤3) 𝑰2𝐶(𝑤3) )
𝑑=1 𝑚=1 𝑤1=1 𝑤2=1 𝑤3=1
𝑘1=4 𝑘=4
∑ 𝐐𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑤1) = ∑ 𝑿𝐿(𝑤2) 𝑰2𝐿(𝑤2) − ∑ 𝑿𝐶(𝑤3) 𝑰2𝐶(𝑤3) = 𝑿𝐿3 𝑰23 + 𝑿𝐿4 𝑰24 + 𝑿𝐿5 𝑱25 − 𝑿𝐶1 𝑱12 − 𝑿𝐶2 𝑰22
𝑤1=1 𝑤2=1 𝑤3=1
𝐐𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 64.09 ∗ (1.437)2 + 25 ∗ (10.96)2 + 64.09 ∗ (8)2 − 46.13 ∗ (10)2 − 46.13 ∗ (−2.872)2
(0.25V) 𝐒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝐏𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + 𝑗𝐐𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = (9.518 + 𝐽2.243) kVA = 𝟗. 𝟕𝟕𝟗∠𝟏𝟑. 𝟐𝟔° 𝐤𝐕𝐀
Não se esquecendo que se trata de um circuito que também contém fontes de correntes complexas:
devemos primeiramente determinar as tensões complexas [𝑼(𝐽1 ) ] e [𝑼(𝐽5 ) ] nos terminais das fontes de
correntes; de modo que procedamos no cálculo da potência eléctrica aparente cedida pelas fontes
energéticas (CA) contidas no circuito.
ZL5
J1 J5
E4 UJ1
I5 ZC1
Z4 E1
(0.25V)
R5
I4
R2 I2
E3
I3 ZC2
I6
R3 ZL3
E2
𝑛=6 𝑢=4 𝑡=2
∑ 𝑺𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 (𝑖) = ± ∑ 𝑬𝑑 𝑰∗𝒅 + ∑ 𝑼𝐽 (𝑚) 𝑱∗(𝑚) = 𝑬1 𝑰1∗ + 𝑬2 𝑰∗6 + 𝑬3 𝑰∗3 − 𝑬4 𝑰∗5 + 𝑼𝐽 (1) 𝑱∗(1) + 𝑼𝐽 (5) 𝑱∗(5)
𝑖=1 𝑑=1 𝑚=1
Malha UJ1 (∑𝒙𝒘=𝟏(𝑰 𝒁)𝒘 = ∑𝒛𝒚=𝟏 𝑬𝒚 ): (𝑍𝐶1 )𝐽1 + (𝑍4 )𝐼4 = 𝑈(𝐽1) − 𝐸4
𝑼(𝑱𝟏) = (−𝑗46.13) ∗ (10∠35°) + (5 + 𝑗25) ∗ (10.96∠20.15°) + 60∠42° ≅ 𝟐𝟕𝟑. 𝟐𝟖∠ − 𝟏𝟑. 𝟎𝟑° 𝑽 (0.25V)
𝑛 𝑘
Demonstrando assim que a potência complexa gerada é exactamente igual à potência complexa consumida,
com erro de calculo de - 0.7% (aproximação numérica); logo as correntes complexas de ramo determinadas,
são os valores reais do circuito.
3.2 Usando o (s) teorema (s) de Leon Thevenin [ou, Edward Norton] sobre o circuito acima:
a) Determine a corrente eléctrica complexa sobre 𝒁4 ?
Imed
ZC1
b a
(0.25V)
- + R5
Med R2
ZC2
c
R3 ZL3
Ora, contudo já é do domínio que, se a impedância complexa 𝒁𝑎𝑏 assumir um valor inteiro complexo
este poderá ser sistematicamente igual a impedância complexa equivalente de Thevenin ou Norton.
Todavia, o iremos equivaler na impedância complexa de Leon Thevenin.
𝒁𝑎𝑏 ⟹ 𝒁 𝑇ℎ logo, 𝒁𝑻𝒉 = 𝟏𝟐𝟎 − 𝐣𝟒𝟔. 𝟏𝟑, 𝛀 (0.25V)
J1 J5
E4
I5
+ -
ZC1 UTh E1
(0.25V)
b a
R5
Uab=UTh
R2 I2 =-J1
E3
ZC2
I6
R3 ZL3
E2
Para o circuito (acima), a tensão complexa de marcha vazio (nos terminais a-b) pode ser obtida por vários
métodos de resolução de circuitos eléctricos (introduzidos por ELGE). Porém, introduziremos o método
directo [2ª lei de Kirchhoff]; desta forma:
𝑼𝑻𝒉 = (120 − 𝑗46.13) ∗ (10∠35°) − 40∠10° + 220∠0° − 60∠42° ≅ 𝟏𝟒𝟎𝟖. 𝟒𝟑∠𝟏𝟎. 𝟖° 𝑽 (0.25V)
ZTh=120-j46.13, a
I4
Para o circuito equivalente de Thevenin (dado acima) a corrente eléctrica complexa (𝑰4 ) será igual à:
𝑼 𝑇ℎ 1408.43∠10.8° 𝑉
𝑰4 = = ⇒ 𝑰𝟒 = 𝟏𝟏. 𝟏𝟎𝟗∠𝟐𝟎. 𝟑𝟕° 𝑨 (0.50V)
𝒁4 + 𝒁 𝑇ℎ [(5 + 𝑗25) + (120 − 𝑗46.13)]Ω
𝑼2𝑇ℎ (1408.43)2
𝑷4−𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑷4−𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑷𝟒−𝒎𝒂𝒙 = 𝟒𝟏𝟑𝟐. 𝟔𝟔 𝑾 (0.25V)
4𝑹𝑇ℎ 4 ∗ 120
d) Determine os valores de 𝒁4 para que este dissipe 75% da sua máxima potencia?
2 2
𝑹24 + 2𝑹 𝑇ℎ (1 − ) 𝑹4 + 𝑹2𝑇ℎ = 0 ⇒ [𝑅42 + 2 ∗ 120 (1 − ) 𝑅 + 1202 ] = 0
𝜼 0.75 4
𝑹′ ≅ 𝟒𝟎𝛀
{ ′𝟒 (2x0.25V)
𝑹′𝟒 ≅ 𝟑𝟔𝟎𝛀
Desta forma, a impedância 𝒁4 que habilitar-lhe-ia a desenvolver 75% da máxima potência deverão ser
possivelmente o mais próximo de:
𝑈𝑇ℎ 1408.43 2
𝑃4′−𝜂 = 𝑅′4 ( )2 𝑃4′−𝜂 = 40( )
𝑅′4 + 𝑅𝑇ℎ 40 + 120 𝑷𝟒′−𝜼 ≅ 𝟑𝟎𝟗𝟗. 𝟓 𝑾
⇒{ ⇒{ (0.25V)
𝑈𝑇ℎ 1408.43 𝑷𝟒′′−𝜼 ≅ 𝟑𝟎𝟗𝟗. 𝟓 𝑾
𝑃4′′−𝜂 = 𝑅′′4 ( )2 𝑃4′′−𝜂 = 360( )2
{ 𝑅′′4 + 𝑅𝑇ℎ 360 + 120
BOA APLICAÇÃO!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 27/06/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz EXAME NORMAL — Duração: 120 min.
(2.0V) 1. Para o resistor de filme de carbono de 6 faixas, determine o seu respectivo valor aproximado óhmico?
A1 V3
C1 V1 V2 L
(4.0V) 2. Suponha que num dos testes ocorrido nas instalações laboratoriais de electrotécnica da Universidade
Zambeze, um estudante de engenharia procedeu usando um amperímetro analógico de precisão de 10%
para um fundo escala de 30𝐴; a aferição do valor aproximado da intensidade da corrente eléctrica
absorvida pelo motor de CC (bobinado com condutores de cobre macio, 𝐑 20°C = 2.5Ω). Após uma
serie de 5 mensurações, a 75℃, este obteve os seguintes valores: 21.9A, 20.4A, 21.5A, 21.0A 20.2A.
Determine:
a) O melhor valor mais representativo da aferição da corrente eléctrica a 75℃. (0.50V)
b) O valor do erro absoluto no fundo de escala do aparelho. (0.50V)
c) A faixa de exactidão e o erro relativo percentual cometido na aferição do melhor valor 𝐼 .̅ (1.00V)
d) A queda de tensão no motor CC, se nos seus terminais for aplicada 320V, quando absorve 𝐼 .̅ (0.50V)
e) A potência e energia eléctrica absorvida da rede eléctrica em 3h à 75℃. (0.50V)
f) O rendimento e a potencia mecânica do motor CC se as perdas mecânicas forem de 8% da P(abs). (1.00V)
(6.0V) 3. A indústria de refinaria de óleo, fábrica OLAM, é dotada nos seus recintos dum posto de transformação
e Seccionamento (PTS01); o sistema eléctrico da indústria é alimentada por linha (FL09) de
3.25 quilometros de extensão a partir da subestação eléctrica de distribuição da Munhava [EDM, E.P].
A subestação eléctrica (SE01) despacha o fluxo energético ao posto de transformação e seccionamento
receptora da indústria OLAM (PTS01) em corrente alternada (CA) sob a tensão de 13.05 kV (PTS01); a
refinaria possui seguintes cargas [equivalentes monofásicos]:
4. Abaixo apresenta-se rapidamente (figura – 1) um circuito eléctrico linear excitado por corrente contínua;
nestas condições, observe atentamente os seus parâmetros:
R =16Ω R =16Ω
2 1
J2=2A
R 6=20Ω
J5=8A
R 5 =10Ω R 4 =4Ω
(5.0V) 4.1 Para o circuito eléctrico acima, aplicando o método de Análise de Malhas Independentes:
a) Determine as correntes de ramo. e; (3.00V)
b) Faça a prova/equilíbrio das potências. (2.00V)
(3.0V) 4.2 Usando o (s) teorema (s) de Leon Thevenin [ou, Edward Norton] sobre o circuito acima:
a) Determine a corrente e potência eléctrica complexa sobre 𝐑 4? (1.50V)
b) Determine o valor de 𝐑 4 para que este dissipe a máxima potência? (0.25V)
c) A taxa de dissipação energética máxima, da alínea anterior (b)? (0.25V)
d) Determine os valores de 𝐑 4 para que este dissipe 70% da sua máxima potência? (0.75V)
e) A taxa de dissipação energética, da alínea anterior (d)? (0.25V)
BOA APLICAÇÃO!
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS & ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGRIA. DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DISCIPLINA: ELECTROTECNIA GERAL
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, BSc DATA: 10/07/2023: 2º Ano – Laboral/Pós-laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz EXAME DE RECORRÊNCIA: 120 min
(5.0V) 1. Propôs-se do Departamento de Engenharia que uma estação fabril deveria contar com um grupo de
geradores de emergência acoplada à estação rectificadora AC-DC. Observou-se após a integração do
sistema eléctrico de potência, que quatro (04) geradores iguais fornecendo nos seus finais: energia em
corrente contínua, sendo estes ligados em paralelo com vista à alimentarem: três (3) conjuntos de
compressores (16 kW/unit), electrobombas e motores (25kW) e lavadoras de garrafas (12kW). Os
geradores (AC-DC final) possuem as seguintes características individual: 𝐄𝑠 = 630𝑉 e 𝐑 𝑠 = 0.847Ω.
Sabe-se que a tensão aplicada às cargas é de 𝑼𝐿 = 600 𝑉. Desta forma, determine:
(5.0V) 2. Suponha que num dos testes ocorrido nas instalações laboratoriais de electricidade da Universidade
Zambeze, uma estudante de engenharia procedeu usando um voltímetro analógico de precisão de 1%
para um fundo escala de 500𝑉; a aferição do valor aproximado da diferença de potencial eléctrica sobre
uma resistência térmica de ferro-níquel (que equipa um disco dum fogão eléctrico, 𝐑 20°C = 60Ω).
Após uma serie de 6 mensurações, a 150℃, esta obteve os seguintes valores: 240.3V, 238.9V, 241V,
237.8V, 239.5V e 238.6V. Determine;
a) O melhor valor mais representativo da aferição da tensão eléctrica a 150℃. (0.50V)
b) O valor do erro absoluto no fundo de escala do aparelho. (0.50V)
̅.
c) A faixa de exactidão e o erro relativo percentual cometido na aferição do melhor valor 𝑈 (1.00V)
̅. (1.00V)
d) A intensidade e densidade de corrente absorvida pelo termoresistor de ferro-níquel, a tensão 𝑈
e) A potência e energia eléctrica absorvida da rede eléctrica em 30min a 150℃. (1.00V)
f) O rendimento e a energia térmica do disco de ferro-níquel se as perdas de transformação
(1.00V)
energética forem de 65𝑊.
R =16Ω R =16Ω
2 1
J2=2A
R 6=20Ω
J5=8A
R 5 =10Ω R 4 =4Ω
(6.0V) 3.1 Para o circuito eléctrico acima, aplicando o método de Análise de Malhas Independentes:
(4.0V) 3.2 Usando o (s) teorema (s) de Leon Thevenin [ou, Edward Norton] sobre o circuito acima:
BOA APLICAÇÃO!