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Modificador restritivo do nome-Restringe a realidade referida pelo nome que modifica.

Não pode ser


separado por vírgulas do nome a que se refere.

Ex. Ele comeu maçã assada. Ele comprou uma faca de cozinha.

O meu primo que vive nos açores (oração subordinada adjetiva relativa restritiva) casou.

Modificador apositivo do nome- Não restringe a realidade referida pelo nome que modifica. É
separado obrigatoriamente por vírgulas.

Ex. José Silva, presidente do clube, apresentou a sua demissão. José Saramago, um autor consagrado, é
lido nas escolas. A neve, que é anormal nesta época, provocou acidentes.

MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL-Características: Não é selecionado (exigido) pelo verbo. Pode, pois,
ser eliminado da frase sem que isso afete a gramaticalidade da frase.

Ex. A Ana telefonou à professora (ontem) Faz parte do predicado. Pode apresentar a forma de um grupo
preposicional, grupo adverbial e de uma oração subordinada adverbial temporal, final ou causal.

PREDICATIVO DO SUJEITO Função sintática desempenhada pelo constituinte que ocorre em frases com
verbos copulativos, que predica algo acerca do sujeito. Ex. O João é [professor de Matemática]. Os
alunos estão [muito interessados]. A Joana ficou [na escola]

NOTA: Os verbos copulativos mais frequentes são: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, tornar-se,
revelar-se.

PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO É o elemento que atribui qualidades ou propriedades ao


complemento direto. É obrigatoriamente selecionado por um verbo transitivo predicativo. (achar,
chamar, supor, declarar, considerar, eleger). Ex. O público considerou a banda excelente. Nesta frase:
“considerou” – Verbo transitivo predicativo “a banda” – Complemento Direto “excelente” – Predicativo
do Complemento direto. Elegeram a Ana delegada de turma. Nesta frase: “Elegeram” – Verto transitivo
predicativo “a Ana” – Complemento Direto “delegada de turma” – Predicativo do Complemento direto.

COMPLEMENTO DIRETO É exigido pelo verbo; responde às questões quem? ou O quê?. Pode ser
substituído pelo pronome pessoal o, a, os, as (no, na, nos, nas, lo, la, los, las). Ex. O Pedro ofereceu um
CD à Joana. A Ana encontrou a amiga na rua.

COMPLEMENTO INDIRETO

Função sintática desempenhada por um grupo preposicional, selecionado por um verbo. Responde à
questão a quem? e pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes. Ex. O Pedro ofereceu um CD à
Joana. A Joana telefonou-lhe.

COMPLEMENTO OBLÍQUO

Características: É selecionado (exigido) pelo verbo. (É, pois, um elemento obrigatório) Ex. A Ana pensa
(nas férias) * A Ana pensa. A Rita vai (ao teatro) * A Rita vai. Não pode ser substituído pelo pronome
pessoal “lhe” / “lhes”(ao contrário do complemento indireto) Ex. * A Ana pensa-lhe.* A Rita vai-lhe.

COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA É a função sintática de um grupo preposicional numa frase


passiva, introduzido pela preposição por. É constituído pela expressão que tem a função de sujeito na
frase ativa. Ex. Esse livro foi escrito por Sophia de Mello Breyner. (frase ativa correspondente: Sophia de
Mello Breyner escreveu esse livro)

Campo lexical e campo semântico- campo semântico o conjunto de palavras que ganham diferentes
sentidos dentro de contextos diversificados — exemplo: «peça de automóvel», «peça de teatro», «peça
de bronze», «és uma boa peça», «uma peça de carne», etc., e campo lexical, conjunto de palavras
relacionadas com outra, por exemplo: mobília — cadeira, mesa, banco, etc. Perante isto como devo
ensinar os meus alunos?

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva - Exerce a função de sujeito. Exemplo: É provável que ela
venha jantar. Oração Subordinada Substantiva Predicativa - Exerce a função de predicativo do sujeito.
Exemplo: Meu desejo era que me dessem um presente. Oração Subordinada Substantiva Completiva
Nominal - Exerce a função de complemento nominal. Exemplo: Temos necessidade de que nos apoiem.
Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Exerce a função de objeto direto. Exemplo: Nós
desejamos que sua vida seja boa. Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta - Exerce a função
de objeto indireto. Exemplo: Recordo-me de que tu me amavas. Oração Subordinada Substantiva
Apositiva - Exerce a função de aposto. Exemplo: Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte. Oração
Subordinada Adjetiva Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é
um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza. Oração Subordinada Adjetiva
Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres vivem
melhor. Oração Subordinada Adverbial Causal - Exprime a causa. Exemplo: Já que está nevando
ficaremos em casa. Oração Subordinada Adverbial Comparativa - Estabelece comparação entre a
oração principal e a oração subordinada. Exemplo: Maria era mais estudiosa que sua irmã. Oração
Subordinada Adverbial Concessiva - Indica permissão (concessão) entre as orações. Exemplo: Alguns se
retiraram da reunião apesar de não terem terminado a exposição. Oração Subordinada Adverbial
Condicional - Exprime condição. Exemplo: Você fará uma boa prova desde que se esforce. Oração
Subordinada Adverbial Conformativa - Exprime concordância. Exemplo: Realizamos nosso projeto
conforme as especificações da biblioteca. Oração Subordinada Adverbial Consecutiva - exprime a
consequência referente a oração principal. Exemplo: Gritei tanto, que fiquei sem voz. Oração
Subordinada Adverbial Final - Exprime finalidade. Exemplo: Todos trabalham para que possam vencer.
Oração Subordinada Adverbial Temporal - Indica circunstância de tempo. Exemplo: Fico feliz sempre
que vou visitar minha mãe. Oração Subordinada Adverbial Proporcional - Exprime proporção entre as
orações: principal e subordinada. Exemplo: À medida que o tempo passa, a chuva aumenta.

Inserção Prótese Adição de um fonema no início da palavra spiritu > espírito sentar > assentar
(variação social) Epêntese Adição de um fonema no interior da palavra cheo > cheio espelho > espeilho
(variação regional) Paragoge Adição de um fonema no final da palavra ante > antes fizeste > fizestes
(variação social) Supressão Aférese Supressão de um fonema no início da palavra atonitu > tonto ainda
> inda (variação social / situacional) Síncope Supressão de um fonema no interior da palavra opera >
obra piscina > p[ ]scina (variação social) Apócope Supressão de um fonema no final da palavra
cubiculum > cubículo homem > home (variação social) Alteração Redução vocálica Fechamento de um
som vocálico em posição átona bolo – bolinho casa – casinha Assimilação Um fonema torna igual a si um
outro segmento seu vizinho ipse > esse muito > mui[n]to (o ditongo “ui” nasaliza-se por influência da
consoante inicial) Dissimilação Dois fonemas iguais tornam-se diferentes calamellu > caramelo feminino
> femenino (oralidade) Metátese Transposição de segmentos ou sílabas no interior de uma palavra
semper > sempre prateleira > parteleira (variação social)

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