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FUNÇÕES SINTÁTICAS
● Sujeito
quem? / o quê? + verbo
pessoa, objeto ou ser sobre o qual se fala
Pode surgir:
- no início da frase à esquerda do verbo
- depois do predicado
- interior da frase
➔ sujeito simples
constituído por um único nome / pronome
➔ sujeito composto
constituído por mais que um nome / pronome / nome + verbo
➔ sujeito nulo
não está expresso na frase.
➔ nulo subentendido
não está expresso na frase mas é identificável através da
flexão verbal.
➔ nulo indeterminado
não identificável uma vez que se refere a uma identidade
não especificada.
● Predicado
o que se diz sobre o sujeito?
● Vocativo
palavra ou expressão que nos indica a pessoa a quem
nos dirigimos.
Pode surgir:
- no início, fim ou meio da frase;
- obrigatoriamente separado por vírgulas;
- pode ser precedido por “Ó”
● Complemento Direto
- exigido por verbos transitivos diretos;
- pode ser substituído por: o/a, os/as ou isso
● Complemento Indireto
- exigido por verbos transitivos indiretos;
- desempenhado por um grupo preposicional iniciado por “a”
- pode ser substituído por: lhe/lhes.
● Complemento oblíquo
- exigido por verbos transitivos indiretos;
- desempenhado por um grupo preposicional ou adverbial;
- não pode ser substituído por nenhum pronome.
● Predicativo do Sujeito
- exigido por verbos copulativos: ser, estar, ficar …
- não pode ser substituído por nenhum pronome.
● Modificador do nome
constituintes colocados à direita do nome
modificando-o
➔ restritivo
- não pode ser separado por vírgulas.
Pode ser desempenhado por:
- adjetivos;
- grupo de palavras iniciados por preposição;
- orações subordinadas adjetivas relativas restritivas.
➔ apositivo
- delimitado por vírgulas.
desempenhado por:
- expressões nominais;
- orações subordinadas adjetivas relativas explicativas.
● Complemento do nome
- selecionado pelo nome que o antecede, completando o seu sentido;
- introduzido por uma preposição simples ou contraída;
- não pode ser suprimida.
Exigido por:
- nomes que que estabelecem uma relação de posse;
- nomes que designam parentesco ou relação social;
- nomes derivados de outros nomes, adjetivos ou verbos;
- nomes de valor irónico;
- nomes que regem preposição.
● Complemento do Adjetivo
- selecionado pelo adjetivo que o antecede, completando o seu sentido;
- introduzido por uma preposição;
- pode ser opcional ou obrigatório quando sem ele a frase não tem sentido.
● Coerência Textual
- acrescenta novos factos ou ideias;
- obedeça à regra de não contradição;
- renova informação;
- privilegia informação relevante;
- espelha a continuidade do sentido.
● Coesão Textual
- coesão lexical (repetição da mesma palavra ou substituição por outras)
- coesão gramatical (organização interna dos elementos linguísticos e
com princípios de concordância)
ORAÇÕES SUBORDINADAS
● Completiva
- é sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo, podendo ser
introduzida pelas conjunções subordinativas que, se e para ou verbo no
infinitivo
- pode depender de verbos: perguntar, responder, dizer, jurar,
proclamar
- pode depender de expressões: é importante, é necessário, é
fundamental, é conveniente
- O jornalista afirmou que desconhecia o caso.
- É importante que chegues cedo.
● Relativa
- introduzida por nomes relativos sem antecedente, como, quem, o que,
onde, quanto.
- Quem canta os seus males espanta.
- Encontro respostas onde menos espero.
● Relativa restritiva
- tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente,
ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo
antecedente.
- Os textos que escreveu na prisão retratam as
circunstâncias políticas do período do Estado Novo.
- Vou passar férias com os tios que vivem na Grécia.
● Relativa Explicativa
- contribui com informação adicional sobre o antecedente
- As viagens, que fazem bem à alma, não são o meu
passatempo favorito.
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL
desempenha a função sintática de modificador da frase ou grupo
verbal
● Causal
- exprime a razão, o motivo do evento descrito na subordinante.
- pode ser retirada
- apresenta mobilidade na frase
- são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa causal (porque, como)
- Uma vez que a praia está deserta, a Ana dança à vontade.
● Comparativa
- contém o segundo elemento de uma comparação que se estabelece em
relação a uma situação apresentada na subordinante
- são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa comparativa (como, tal como)
- não tem mobilidade na frase
- Ela toca tão bem como toca.
● Concessiva
- transmite uma ideia de oposição ou contraste relativamente ao que é
apresentado na subordinante
- são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa concessiva (embora)
- tem mobilidade na frase
- A Maria foi correr, embora estivesse frio.
● Condicional
- exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante
- são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa condicional (se, caso, caso de )
- Vamos ao parque aquático se não tiveres medo de alturas.
● Consecutiva
- exprime uma consequência de um facto apresentado na subordinante
- são introduzidas por uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa consecutiva (tão, de tal maneira, tanto - introduzida
por que)
- não apresenta mobilidade na frase, surgindo depois da subordinante
- O livro era tão interessante que o li em dois dias.
● Temporal
- estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é
interpretada
- pode ser retirada
- apresenta mobilidade na frase
- são introduzidas por conjunção ou locução conjuncional subordinativa
temporal (mal, quando, enquanto, assim que, logo que, mal que)
- Dá-me uma ajuda quando puderes.
● Final
- exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita
- introduzida por uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa
final (para, com a finalidade de)
- Eu comprei-o para que faças trabalhos melhores.
CÁBULA
PREPOSIÇÃO
CONJUNÇÃO
VALOR ASPETUAL
● Genérico: situações intemporais e universais - Presente Indicativo
- Fernando Pessoa é um génio.
VALOR MODAL
Modalidade: