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PROFESSOR (A): Rosangela Benevides DATA: _____ /_____ /2023 VALOR: 40 pts
A lenda do uirapuru
Duas índias muito amigas, viviam andando juntas para todos os lados,
desde o amanhecer até ao entardecer.
Um dia, as duas viram um jovem cacique, muito bonito, e ambas se apaixonaram por ele,
sem dizer nada uma à outra. Apenas deram a entender que estavam apaixonadas, mas sem dizer
por quem.
O tempo foi passando até que um dia revelaram a verdade uma à outra, sendo que ambas
ficaram estupefatas com o fato de amarem o mesmo homem. Decidiram que deixariam o cacique
decidir, e a preterida se conformaria.
A história do amor das duas se espalhou pela aldeia, e os mais velhos resolveram
perguntar ao cacique qual das duas ele amava. O cacique, envergonhado, respondeu que
gostava das duas. Como não era permitido casar-se com as duas, ficou decidido que haveria um
concurso de arco e flecha entre as duas no dia seguinte.
No dia seguinte, o cacique avisou que aquela que conseguisse acertar a ave indicada por
ele, em pleno voo, se tornaria sua esposa. Quando uma ave muito branca passou voando alto, o
cacique disse:
- É essa!
As duas atiraram, mas somente uma acertou. A que perdeu parecia conformada, mas
aborrecida.
O casamento foi realizado. A índia que perdeu foi ficando cada vez mais triste. Procurou
um lugar distante e começou a chorar. Chorou tanto, que suas lágrimas se transformaram num
riacho. Tupã, ao perceber tanta tristeza, aproximou-se, e a moça contou-lhe tudo. Tupã lembrou-
lhe que saber perder é uma vitória, ao que a moça lhe disse que o que mais a afligia era a
saudade que sentia da amiga e do cacique, mas que não tinha coragem de vê-los, pois
perceberiam sua tristeza. Então ela perguntou a Tupã:
- Não podes me transformar em pássaro? Pois assim posso observá-los sem que eles
saibam.
Compadecido, Tupã fez-lhe a vontade, e no lugar em que a moça estava surgiu um
passarinho de aparência tão simples, que não chamava a atenção. O pássaro voou até a oca do
cacique, e ficou ainda mais triste ao vê-los tão felizes. Tupã compadeceu-se novamente, chamou
o passarinho e lhe disse:
- De agora em diante, você será o uirapuru. Seu canto será tão bonito que a fará esquecer
a própria tristeza. Quando os outros pássaros a ouvirem, não resistirão, e ficarão em silêncio. E
assim é, até hoje: quando o uirapuru canta, os pássaros em volta se emudecem para ouvir seu
belíssimo canto...
8) Observe o trecho.
Então ela perguntou a Tupã:
- Não podes me transformar em pássaro? Pois assim posso observá-los sem que eles saibam.
Nesse trecho a fala do personagem está no: (2 pts)
a) discurso direto
b) discurso indireto
( ) onomatopeias
( ) Interjeição
( ) linhas cinéticas
( ) alto e depressa
( ) alto e devagar
( ) baixo e devagar
( ) baixo e depressa
13) Leia:
Poeminha da manhã
Poeminha da manhã
… tão bão!
Almir Correia. “Poemas sapecas, rimas traquinas”. Belo Horizonte: Formato, 1997.
a) Na passagem “[…] eles andam famintos por uma inspiração […]”, o pronome “eles” retoma o
substantivo: (2 pts)
( ) inspiração
( )passarinhos-poetas
a) “que voa pelos quintais”.
b) “e descansa sobre a hortelã”.
c) “eles andam famintos por uma inspiração”.
d) “atrás de um poeminha-mosquinha assim …”.
a) “Poeminha da manhã”.