Você está na página 1de 21

Laboratório I

Curso de Arquitetura e Urbanismo (2º e 3º p.)


- Centro Universitário de Lavras

Semana 1 e 2
Menir, Caverna e Cabana
PEREIRA, José Ramón Alonso. Menir, Caverna e Cabana. In: PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à história da
arquitetura: das origens ao século xxi. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. Cap. 2. p. 181-188.
“Os pesquisadores e os críticos não estão de acordo sobre qual
realmente seria a origem e a essência da arquitetura: o menir, a caverna
ou a cabana, entendidos como os símbolos físicos da arte, do abrigo e da
racionalidade construída.”

(PEREIRA, 2010, P. 21)


Menir

= Não habitável; comunicação

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ae/M
enir_da_Cabe%C3%A7a_do_Rochedo_-_Lagos_-_10-05-
2018.jpg/1200px-Menir_da_Cabe%C3%A7a_do_Rochedo_-
_Lagos_-_10-05-2018.jpg

Caverna
= abrigo

https://media.istockphoto.com/id/1194512869/pt/foto/primeval-caveman-wearing-animal-skin-
exploring-cave-at-night-holding-torch-with-fire-
looking.jpg?s=612x612&w=0&k=20&c=kGs7JlaSHnmtOKHMA6FcRzlHgvSZEx3wV4rZsabsS1M=
Árvore = menir natural

Imagem: pinheiro Bristlecone de 1.400 anos no Monte Washington, no Parque


Nacional Grande Bacia, em Nevada (EUA)

https://static.nationalgeographicbrasil.com/files/styles/image_3200/public/01_mm9624_210909_12044-edit.jpg?w=1900&h=1425
Outros menires ao longo da história

https://thumbs.dreamstime.com/b/obelisco-eg%C3%ADpcio-antigo-no-templo-de-karnak-37849785.jpg https://media.istockphoto.com/id/1077566790/pt/foto/trajans-column-and-santa-maria-di-loreto-church-in- https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/Rzym_Fontanna_Czterech_Rzek.jpg


rome-italy.jpg?s=612x612&w=0&k=20&c=HqYQo_OV0dgtZ0NEzbgvMI1kdcQVQCRC9Ho1gpFn-Fg=
Lavras - MG
https://lh4.googleusercontent.com/-XvLKIShKGbA/TW-eIaMP7PI/AAAAAAAAAD0/Cth_irCA_Rg/s320/DSC02794.JPG

Belo Horizonte - MG
Outros menires ao longo da história

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/PracaSete.jpg
Outros menires ao longo da história

Washington - EUA
Paris, França
https://ensinarhistoria.com.br/s21/wp-content/uploads/2018/07/Eiffel_tower_from_trocadero-Copia.jpg

Barcelona, Espanha
Outros menires ao longo da história

https://media.tacdn.com/media/attractions-splice-spp-674x446/0b/39/ae/df.jpg
Caverna

https://i0.wp.com/ciencianarua.net/wp-content/uploads/2022/02/lazaret.png?fit=700%2C530&ssl=1
https://i0.wp.com/ciencianarua.net/wp-
content/uploads/2022/02/lazaret.png?fit=700%2C530&ssl=1
Caverna

https://3.bp.blogspot.com/-tdEuh_iRHZU/WoOGgAia81I/AAAAAAAAObM/40wslFSfZ0UnVH_e-
eZfSP6QmLbKtPbBACLcBGAs/s640/IMAGEM%2B1894%2B-%2BARTE%2BRUPESTRE%2B-
%2BO%2BBLOG%2BDO%2BMESTRE.jpg
https://www.turomaquia.com/media/cq5dam.web_.1280.1280.jpg
Caverna de Altamira (Espanha – 15.000 a. C.)
https://dynamic-media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/15/e7/b9/86/dolmen-de-menga-un-monumento.jpg?w=1200&h=-1&s=1
Caverna de Menga (Espanha – 3.000 a. C.)
Caverna de Menga (Espanha)

https://img.freepik.com/fotos-premium/dolmen-de-mega-em-antequera-malaga_545448-9531.jpg?w=2000
Cabana primitiva

Imagens: https://vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/c222_156-07.jpg
Cabana primitiva

Imagem: https://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2018/06/revolu%C3%A7%C3%A3o-agricula.jpg
“A duvida que cabe é que, ainda que a arquitetura possa ter surgido de
qualquer um dos três elementos com os quais iniciamos este capitulo (a
caverna, o menir ou a cabana), a experiência histórica determinou como
inicio esta ultima, de modo que, sem equivocar-nos demasiado, podemos
entender as origens da cabana como as origens da arquitetura, podendo
ampliar este conceito de cabana até incluir nele toda a história urbana, já́
que, como disse Leon Battista Alberti no século XV, “a cidade é uma casa
grande, e a casa é uma cidade pequena”.

(PEREIRA, 2010, P. 26)


Cabana primitiva segundo Marc-
Antoine Laugier - 1753
“O homem quer construir um abrigo que o
proteja sem soterrá-lo. Uns galhos caídos na
floresta são os materiais apropriados para seu
propósito. Escolhe quatro dos galhos mais
fortes, os levanta perpendicularmente e os
dispõe formando um quadrado. Em cima coloca
outros quatro galhos atravessados e sobre
estes levanta, partindo de dois lados, outros
galhos que, escorados uns contra os outros, se
encontram na parte superior. Ele faz uma
espécie de telhado com folhas, juntas o
suficiente para que nem o sol nem a chuva
possam atravessá-lo, e seu abrigo está pronto.
Sem dúvida, o frio e o calor o farão se sentir
desconfortável na sua casa aberta por todos os
lados, mas então ele preencherá o espaço entre
os pilares e se sentirá protegido”. E acrescenta:
“A pequena cabana rústica que acabo de
descrever é o modelo a partir do qual tem se
imaginado todas as mais extraordinárias obras
de arquitetura” (PEREIRA, 2010, P. 26, 27).
“Na evolução da cabana surgiria uma primeira diferenciação entre
cobertura e fechamento parietal, que permite definir e articular
racionalmente duas famílias construtivas: uma vertical e outra horizontal
– ou seja, o suporte e a cobertura ou coberta –, a primeira formada por
uma série de paredes ou pilares assentados sobre uma plataforma, que
sustenta um segundo conjunto horizontal formado pelo entablamento ou
teto do recinto, e pela cobertura. De qualquer forma, em primeiro lugar
deve se estabelecer uma plataforma sobre a qual se irá assentar a
cabana; uma plataforma tão importante na arquitetura que se pode
defini-la como a ciência dos planos horizontais.”.

(PEREIRA, 2010, P. 27)


REFERÊNCIAS
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011. 728 p.
Tradução Silvia Mazza.

PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século
xxi. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 384 p. Edição eletrônica.

LEITURA COMPLEMENTAR:

https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.029/746Turismo

https://www.archdaily.com.br/br/01-169735/ensaio-sobre-a-arquitetura-
slash-marc-antoine-laugier

Você também pode gostar