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AEROPORTO DE COARI DANILSON AIRES - SWKO

GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL


AISO Nº 001/SWKO/2023 – RESERVADO

Análise de Impacto
sobre a Segurança
Operacional
AISO Nº 001/SWKO/2023

RESERVADO

Reforma no pavimento da PPD a partir


da Cabeceira 28 e regularização Faixa
Preparada

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Gestor do Aeródromo
22/05/2023
AEROPORTO DE COARI DANILSON AIRES - SWKO
GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL
AISO Nº 001/SWKO/2023 – RESERVADO

Análise de Impacto sobre a Segurança Operacional


1. DESCRIÇÃO E MOTIVAÇÃO DO OBJETO DA AISO

1.1. DESCRIÇÃO DO OBJETO:


A análise apresentada por meio do presente formulário visa a atender aos requisitos do item 8.3.4
da Instrução Suplementar IS nº 153-51-001 – Revisão A.
O objeto da AISO é motivado pela execução de obra de engenharia de reforma e melhorias do
aeródromo, em regime de execução direta, pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA),
órgão do Comando da Aeronáutica.
A presente análise circunscreve-se à primeira fase da obra, prevista para acontecer entre 25 de maio
e 31 de dezembro de 2023. Para as fases em planejamento, previstas para acontecer nos próximos anos,
serão apresentados oportunamente outros formulários de AISO e PESO.
O cenário de intervenção da fração da obra em questão, portanto, restringe-se à:
a) execução da restauração do pavimento da pista de pouso e decolagens em trecho de 300 metros,
a contar da cabeceira 28; e
b) regularização da faixa preparada, com limite a 75,0m a partir do eixo da pista, por meio de
terraplenagem ao longo de todo o perfil longitudinal, a fim de preparar a superfície do solo para suportar
eventual deslizamento da aeronave de projeto e nivelar os greides da faixa preparada com os da lateral da
pista de pouso e decolagens.
Com relação ao item a, o objetivo da intervenção é alterar a condição do pavimento, de pavimento
flexível em concreto asfáltico com 36,0m de largura, para pavimento rígido em placas de concreto de
cimento Portland, com 30,0m de largura.
Embora a obra de pavimentação tenha por objetivo restaurar 300 metros de pista, o planejamento
da execução apontou a necessidade de ocupar trecho de 340 metros, sempre a partir da cabeceira 28. Isto
se deve ao fato que o serviço envolve um comboio de maquinário para realizar a reciclagem a frio da base
e posterior concretagem das placas. Além disso, será necessário reservar mais 60 metros, haja vista que o
código de referência do aeródromo é 2 (conforme tabela 4.3 da ICA 11-408 e características do aeródromo
- VRF), bem como RBAC 154.207.c.3, totalizando assim 400 metros de pista a ser interditada.

Trecho de 300m da PPD que será reformado


Trecho de 60m da PPD reservado para faixa de pista

Figura 1: Área reservada para segurança da obra e operação do aeródromo

Todavia, considerando: que é preciso proteger de violações a rampa de aproximação do Plano


Básico de Zona de Proteção de Aeródromo; que o equipamento crítico da utilizado no serviço de reciclagem
e pavimentação possui aproximadamente 4 metros de altura; que conforme tabela 4.3 da ICA 11-408 o
gradiente é de 4% (1/25); haveria necessidade de interditar um trecho de 100 metros além dos 400 metros,
a partir da cabeceira 28.
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Como a intenção é não restringir a operação da aeronave crítica do aeródromo (ATR-72 da MAP
Linhas Aéreas que opera sem restrição em 1.200 metros), optou-se em realizar o recuo dos equipamentos
de obra em 160 metros, a partir da cabeceira deslocada, com o objetivo de manter as rampas de pouso e
decolagem. Quando houver previsão ou aviso de movimento aéreo na pista de pouso e decolagens, deve-
se contatar o elemento de ligação junto da frente do serviço, para afastar as máquinas com a antecedência
devida, livrando a rampa de pouso e decolagem. Fica assim restrita a operação do aeródromo, restrita a
1.200 metros de comprimento de pista de pouso e decolagens.
Com relação à fração b da obra, caracterizada pela terraplenagem da faixa preparada em toda a
extensão das laterais da pista, propõe-se a coordenação entre o Operador do Aeródromo e a execução da
obra. Quando houver previsão ou aviso de movimento aéreo na pista de pouso e decolagens, deve-se
contatar o elemento de ligação junto da frente do serviço, para afastar as máquinas com a antecedência
devida, livrando a faixa de pista em 60 metros, a partir do eixo da PPD, conforme ICA 11-408 e RBAC
154.207.c.3.

Aérea de obra e de manobra (300m)


Faixa de pista (60 metros)
Limites para recuo dos equipamentos (limite de segurança)

Recuo de 60m a partir do eixo da RWY, garantindo a distância


nivelada mínima e o gradiente (1/5)

Recuo de 160m a partir da cabeceira 28 deslocada, garantindo


o gradiente (1/25) da rampa de pouso e decolagem.

Figura 2: Limites para segurança operacional nos procedimentos de pouso e decolagem.

Nesta análise e no PESO, se buscou estabelecer um conjunto de medidas de gerenciamento de


riscos e procedimentos operacionais para evitar a interdição total da pista.

1.2. SOLICITAÇÃO:
Interdição de 400 metros da PPD, a partir da cabeceira 28, sendo 300 metros em que será
restaurado o pavimento, 40 metros em que operará maquinário pesado e 60 metros relativos a faixa de
pista da cabeceira deslocada. Logo, com o deslocamento da cabeceira, as novas distâncias declaradas do
aeródromo serão:

Conforme modelo apresentado na figura AG-1, Apêndice G do RBAC 154


TORA TODA ASDA LDA
Pista
m m m m
28 1.200 1.200 1.200 1.200
10 1.200 1.200 1.200 1.200
Tabela 1: Distâncias declaradas

 Pista Disponível para Corrida de Decolagem (TORA - Take-Off Run Available)


 Distância Disponível para Decolagem (TODA - Take-Off Distance Available)
 Distância Disponível para Aceleração e Parada (ASDA - Accelerate-Stop Distance Available)
 Distância Disponível para Pouso (LDA - Landing Distance Available)

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Período: de 25 de maio de 2023 a 31 de dezembro de 2023, H24.


Haverá operações de pouso e decolagem pela RWY 28.
Em relação ao Jet Blast da aeronave crítica que opera no aeródromo de Coari-AM, o ATR-72 da MAP
Linhas Aéreas, a análise concluiu que a distância reservada para faixa de pista, 60 metros, são suficientes
para dissipação da velocidade de exaustão dos gases dos motores da aeronave crítica que decolará pela
RWY 28 deslocada, garantindo valores inferiores aos 56 Km/h (35 mph) a essa distância, permitindo a
operação de veículos e outros equipamentos no trecho de obra.

Figura 3: Exaustão de gases do motor do ATR-72

1.3. ESCOPO DA OBRA:


O escopo da fase 1 da obra, que é o objeto da presente AISO, se constitui de:
a) fresagem e demolição das camadas existentes de revestimento em concreto asfáltico
(pavimento flexível), seguida da remoção das camadas de base e sub-base, regularização do sub-
leito, reciclagem a frio in loco das camadas de base e sub-base com reaplicação após tratamento
com taxa de enriquecimento de cimento Portland, seguida de imprimação e execução da camada
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final de placas de concreto de cimento Portland (pavimento rígido), com dimensões de 4,50 x 3,75
x 0,29 m.

b) regularização da superfície do solo da faixa preparada ao longo de todo o perfil longitudinal das
laterais da PPD (limite a 75,0m a partir do eixo, para cada lado), por meio de compactação e
nivelamento do solo e, eventualmente, em função dos resultados dos ensaios de laboratório,
estabilização química do solo mediante produtos aglutinantes apropriados.

Ademais, está planejada a execução de sinalização de interdição de trecho da pista em 400 metros
e deslocamento da cabeceira 28, nos termos do item 4.4.2 do Manual de Obras e Serviços de
Manutenção da ANAC e do item 154.303 do RBAC n.º 154:

Croqui da Interdição da pista a partir da cabeceira 28

Figura 4: Sinalização de deslocamento da cabeceira 28 com operações de pouso

Nota: Toda demarcação da cabeceira 28 será suprimida, bem como as sinalizações de eixo e de borda da
pista de pouso e decolagem.

Detalhamento dos serviços:

Execução de 300,0 metros de pavimento rígido


a) Reciclagem do pavimento flexível e da base em material solo-cimento existente e
preparação e compactação da nova base, conforme especificação de projeto, para receber
o pavimento rígido.
b) Carga, transporte, descarga e espalhamento de material fresado em local indicado pelo
administrador do aeródromo;
c) Execução de 536 placas de concreto no trecho de 300 metros de pista, a partir da cabeceira
28, conforme Anexo I – PESO - Projeto Executivo dos serviços; e
d) Corte e selagem das juntas das placas de concreto.

Execução de 83.400 m2 de terraplanagem da faixa preparada no trecho de 400 metros de pista


interditada
a) Desmatamento, destocamento, limpeza de área e estocagem do material
b) Limpeza mecanizada de camada vegetal;
c) Escavação e carga de material de jazida com escavadeira hidráulica;

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d) Compactação e adequação aos parâmetros de projeto de 400 metros de faixa preparada de


pista, em ambos os lados e adjacente ao trecho interditado, e RESA, conforme parâmetros
do projeto;
e) Carga, manobra de agregados ou solos em caminhão basculante de 6m³ - carga com
carregadeira e descarga livre;
f) Transporte com caminhão basculante de 6m³;
g) Espalhamento do material em bota-fora;

Jazidas exploradas na área operacional


Área de realização dos serviços de terraplanagem

Figura 5: Serviço de terraplanagem e localização das jazidas.

1.4. COLABORADORES ENVOLVIDOS


Gerência do aeródromo:
1.4.1. Operador do aeródromo:
Responsável pela implantação dos procedimentos e medidas mitigadoras definidas no presente
documento.
1.4.2. Segurança operacional:
Responsável pelo monitoramento das ações mitigadoras, bem como, pela comunicação à
comunidade de Segurança Operacional do SWKO, no que for aplicável. Como comunidade de Segurança
Operacional do SWKO entende-se os seguintes integrantes: Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
(DECEA-CGNA), Safety das Empresas Aéreas, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Empresas
de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (ESATA) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Responsável pelo monitoramento dos riscos e verificação da eficácia das medidas mitigadoras
implantadas. É responsável também pelo registro dos perigos identificados, consequências relacionadas
aos perigos, medidas mitigadoras, além da reavaliação do risco nas operações desenvolvidas, com o
objetivo de armazenar dados e informações de segurança operacional.
1.4.3. Fiscalização:
Responsável pelo monitoramento e fiscalização da área operacional com vistas a identificar
condições de perigo para as operações aéreas e aeroportuárias, identificando situações, pessoas,
equipamentos ou veículos que possam gerar impacto direto na operação ou colocá-la em risco.
Deve manter supervisão permanente sobre todos os processos e atividades na área operacional,
tomando as providências cabíveis sempre que a segurança operacional for comprometida ou algum
regulamento descumprido, comunicando a qualquer tempo ao Segurança Operacional.
Comissão de Aeroportos da Amazônia (COMARA):
1.4.4. Gerência da obra:

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Responsável por coordenar e acompanhar a implantação dos procedimentos e medidas


mitigadoras definidas no presente documento junto ao Chefe do Canteiro / Chefe da Engenharia, bem
como ser o ELO de ligação entre o Operador do Aeródromo e a COMARA.
1.4.5. Chefe de canteiro / Chefe da engenharia:
Responsável por manter escuta bilateral permanente com o operador do aeródromo por meio de
radiocomunicação, com o objetivo de agilizar a desmobilização dos equipamentos do trecho de pista
interditado e faixa preparada, direcionando a equipe de obras e equipamentos de acordo com a
comunicação firmada com o operador do aeródromo.
1.4.6. Encarregado de obras:
Responsável por supervisionar e acompanhar os serviços de engenharia em campo, de forma a
garantir a segurança das operações e conformidade da circulação na área de movimento, devendo realizar
o reporte e registro para ao operador do aeródromo de qualquer ocorrência ou circunstância que venha a
se configurar como um perigo para as operações.
1.4.7. Encarregado de topografia:
Responsável por supervisionar e acompanhar os serviços de topografia em campo, de forma a
garantir a segurança das operações e conformidade da circulação na área de movimento, devendo realizar
o reporte e registro para ao operador do aeródromo de qualquer ocorrência ou circunstância que venha a
se configurar como um perigo para as operações.
1.4.8. Encarregado de segurança do trabalho:
Responsável por supervisionar e acompanhar o cumprimento de todos os procedimentos de
segurança e ações mitigadoras previstos em normas e no AISO/PESO, de forma a garantir a segurança das
operações e conformidade da circulação na área de movimento, devendo realizar o reporte e registro para
ao operador do aeródromo de qualquer ocorrência ou circunstância que venha a se configurar como um
perigo para as operações.

1.5. ACESSO À ÁREA OPERACIONAL:


O acesso de equipamentos, veículos e pessoas a área operacional ocorrerá através do portão do
canteiro de obras, conforme sinalizado na figura a seguir:

Canteiro de obras - Canteiro de obra


Administrativo Portão de acesso ao canteiro de
obras / área operacional
Área de realização dos serviços
Acesso / Trajeto de viatura e equipamentos

Figura 6: Acesso ao canteiro de obras.

Os percursos a serem utilizados para a rota de fuga seguirá conforme Figura 7.

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Área de realização dos serviços


Rota de fuga: Portão de acesso ao
canteiro de obras / área operacional

Figura 7: Rota de fuga.

1.6. VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS:


De acordo com o histograma de equipamentos, para a realização dos serviços de reciclagem e
pavimentação serão utilizados os seguintes equipamentos:
a) Recicladora de pavimento TEREX RS425 – altura de 3,50m, velocidade de fuga 20km/h;
b) Pá carregadeira CASE W20B/W20E – altura de 3,20m, velocidade de fuga 36 km/h;
c) Escavadeira hidráulica NEW HOLLAND E215B, KOMATSU PC160LC-7B – altura 3,07m,
velocidade de fuga 25 km/h;
d) Carreta espargidora CIFALI HEM – altura de 2,30m, velocidade de fuga 20km/h;
e) Motoniveladora CASE 845B – altura de 3,12m, velocidade de fuga 41,5km/h;
f) Caminhão Basculante – altura de 3,50m, velocidade de fuga 60 km/h;
g) Caminhão Pipa de 6.000l – altura de 3,00m, velocidade de fuga 60 km/h;
h) Rolo vibratório DYNAPAC CA-25 – altura de 3,07m, velocidade de fuga 12km/h;
i) Caminhão Betoneira – altura 3,90m, velocidade de fuga 60 km/h;
j) Autoconcreteira FIORI DBX50 – altura 3,90m, velocidade de fuga 60 km/h;

Já para os serviços de terraplanagem da faixa preparada, de acordo com o histograma de


equipamentos, serão utilizados os seguintes equipamentos:

a) Pá carregadeira CASE W20B/W20E – altura de 3,20m, velocidade de fuga 36 km/h;


b) Escavadeira hidráulica NEW HOLLAND E215B, KOMATSU PC160LC-7 B – altura 3,07m,
velocidade de fuga 25 km/h;
c) Motoniveladora CASE 845B – altura de 3,12m, velocidade de fuga 41,5 km/h;
d) Rolo vibratório DYNAPAC CA-25 – altura de 3,07m, velocidade de fuga 12km/h;
e) Caminhão tanque de 6.000l – altura 3,00m, velocidade de fuga 60 km/h;
f) Caminhão Pipa – altura 3,00m, velocidade de fuga 60 km/h;
g) Caminhão Basculante – altura de 3,50m, velocidade de fuga 60 km/h;

O trajeto dos equipamentos e viaturas do canteiro de obras até o local da obra será realizado pela
faixa preparada, a uma distância mínima de 50 metros do eixo da pista, de forma segura, em coordenação
direta com o Operador do Aeródromo e em janelas operacionais previamente combinadas, conforme
figura 8:

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Canteiro de obras - Canteiro de obra


Administrativo Portão de acesso ao canteiro de
obras / área operacional
Área de realização dos serviços
Acesso / Trajeto de viatura e equipamentos

Figura 8: Trajeto do canteiro de obra ao local de realização dos serviços.

Para movimentação de veículos/equipamentos entre as áreas de realização dos serviços, áreas de


depósito de material, jazidas e área de bota-fora, foi padronizada rota obrigatória, conforme indicado na
Figura 9.

Portão de acesso ao canteiro de Jazidas exploradas na área operacional


obras / área operacional
Área de realização dos serviços
Trajeto dos veículos com material de jazida

Figura 8: Trajeto entre jazidas e o local de realização dos serviços.

Caso seja necessária a utilização de mais equipamentos e veículos, deverá ser solicitado
autorização ao Operador do Aeródromo.

1.7. PROPOSIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES:


O Operador do Aeródromo disponibilizará um portão de acesso a área operacional e canteiro de
obra para guarda de veículos e equipamentos que serão utilizados na execução do serviço, conforme
indicado na Figura 6. Caberá a COMARA realizar o controle de entrada e saída de veículos através do portão
do canteiro.
Será disponibilizado estacionamento externo e de fácil acesso ao canteiro de obras para os
funcionários e fornecedores de insumos.
O Operador do Aeródromo deverá estabelecer requisitos para monitoramento contínuo,
acompanhamento da execução das defesas e medição do desempenho da segurança operacional, além de
verificar a eficácia dos controles de risco à segurança operacional implantados.
Diariamente, antes de acessar a área da obra e faixa preparada, caberá à COMARA, coordenar junto
à Fiscal da Operadora do Aeródromo, por meio de radiocomunicação UHF, o horário de entrada e saída da
área da obra, bem como, o local de atuação do dia.
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1.7.1. Serviço de reciclagem e execução de pavimento rígido


Visto a necessidade de manter-se a operação do ATR-72 da MAP Linhas Aéreas, aeronave crítica
que opera no aeródromo, será necessário manter uma distância mínima operacional de pista de 1.200
metros. Para tanto, a COMARA deverá designar um responsável para manter escuta bilateral permanente
com o operador do aeródromo por meio de radiocomunicação, com o objetivo de agilizar a desmobilização
dos equipamentos do trecho de pista interditado e faixa preparada, direcionando a equipe de obras e
equipamentos de acordo com a comunicação firmada com o operador do aeródromo, livrando a rampa de
pouso e decolagem, bem como a faixa preparada de qualquer equipamento e/ou veículo sempre que
houver operação no aeródromo.
A execução dos serviços no trecho interditado deverá ser supervisionada e acompanhada por fiscal
de campo designado pela COMARA para tal fim, de forma a garantir a segurança das operações e
conformidade da circulação na área de movimento, devendo realizar o reporte e registro para ao operador
do aeródromo de qualquer ocorrência ou circunstância que venha a se configurar como um perigo para as
operações.
1.7.2. Serviço de terraplanagem
A COMARA deverá realizar o deslocamento para área de obra e jazidas internas a área operacional,
preferencialmente, pelas vias carroçáveis adjacentes à RWY, evitando cruzar ou ocupar a RWY, conforme
figura 8 e 9.
O Chefe de Canteiro/Engenharia e o encarregado de obra deverão manter escuta bilateral
permanente com o Operador do Aeródromo por meio de radiocomunicação, com o objetivo de agilizar a
desmobilização dos equipamentos do trecho da faixa preparada, direcionando a equipe de obras e
equipamentos de acordo com a comunicação firmada e para o local estabelecido pelo Segurança
Operacional, livrando a faixa preparada de qualquer obstáculo que comprometa a segurança da operação
no aeródromo.
Em caso de serviços serem realizados fora da área pré-estabelecida, deverá haver coordenação
prévia com o Operador do Aeródromo, para avaliação quanto à execução em janelas operacionais ou com
emissão de NOTAM, com um prazo de antecedência de 49 dias para realização dos trâmites de Solicitação
de Divulgação de Informação Aeronáutica (SDIA) junto aos órgãos competentes.

2. PERIGO IDENTIFICADO
2.1 Perigo 1 - Presença de pessoas, veículos e equipamentos no entorno da pista de pouso e decolagem
e pistas de táxi.
2.2 Perigo 2 - Geração de F.O.D (Foreign Object Debris) em área de movimentação de aeronaves.
2.3 Perigo 3 - Incursão em pista de pouso e decolagem.
2.4 Perigo 4 - Desníveis no terreno causados pelas intervenções na Faixa Preparada.
2.5 Perigo 5 – Equipamentos operando na cabeceira 28 e faixa preparada.
3. ANÁLISE DOS PERIGO IDENTIFICADOS
3.1 Análise Perigo 1 - Presença de pessoas, veículos e equipamentos no entorno da pista de pouso e
decolagem e pistas de táxi: Durante as intervenções no pavimento da PPD e na Faixa Preparada haverá
presença de pessoas veículos e equipamentos no entorno da Pista e Pista de Táxi, representando risco de
colisão com aeronaves estacionadas no pátio de aeronaves.
3.2 Análise Perigo 2 - Geração de F.O.D (Foreign Object Debris) em área de movimentação de aeronaves:
Durante a execução dos serviços poderá haver geração de F.O.D, proveniente do esquecimento de
ferramentas, objetos pessoais, restos e detritos gerados pela realização dos serviços, tais como areia,
terra, pedras, poeira, e outros materiais que possam cair na área de movimentação de aeronaves durante
os deslocamentos.

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3.3 Análise Perigo 3 - Incursão em pista de pouso e decolagem: As atividades no pavimento da PPD e na
Faixa Preparada serão realizadas somente durante o período de interdição da PPD, mediante publicação
aeronáutica, com tempo suficiente para execução das tarefas planejadas. No entanto, a presença de
pessoas, veículos e equipamentos dentro dessas áreas críticas é um perigo, pois existe possibilidade de
acesso inadvertido da pista de pouso e decolagem ou pistas de táxi, contribuindo para incursões em pista.
3.4 Análise Perigo 4 - Desníveis no terreno causados pelas intervenções na Faixa Preparada: Durante as
intervenções na Faixa Preparada poderão surgir desníveis causados pela adequação de redes, caixas,
bases, remoção de camada vegetal, escavações com transporte de material (terraplanagem).
3.5 Análise Perigo 5 – Equipamentos operando na cabeceira 28 e faixa preparada: Os equipamentos
envolvidos na execução das intervenções na pista e faixa preparada poderão comprometer as operações
de pouso e decolagem na cabeceira 28, no que diz respeito as rampas de pouso e decolagem na cabeceira
28.
4. ESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS RELACIONADAS AO PERIGO IDENTIFICADO.
4.1 Consequência do Perigo 01 - Presença de pessoas, veículos e equipamentos no entorno da pista de
pouso e decolagem e pistas de táxi: colisão com aeronaves estacionadas no pátio de aeronaves.
4.2 Consequência do Perigo 02 - Geração de F.O.D (Foreign Object Debris) em área de movimentação de
aeronaves: F.O.D., danos às aeronaves provocado por ingestão ou arremesso de objetos estranhos.
4.3 Consequência do Perigo 03 - Incursão em pista de pouso e decolagem: Acessos indevidos na PPD ou
pista de táxi, devido a deslocamentos indevidos de veículos, equipamentos e pessoas.
4.4 Consequência do Perigo 04 - Desníveis no terreno causados pelas intervenções na Faixa Preparada:
Desníveis na Faixa Preparada podem aumentar os riscos e danos no caso de uma aeronave sair
acidentalmente da pista.
4.5 Consequência do Perigo 05 – Equipamentos operando na cabeceira 28 e faixa preparada: Os
equipamentos envolvidos na obra poderão comprometer a operação de pouso e decolagem pela
cabeceira 28, bem como restringir ainda mais a distância operacional disponível da RWY.
5. DEFESAS EXISTENTES
5.1 Defesas do Perigo 01 - Presença de pessoas, veículos e equipamentos no entorno da pista de pouso
e decolagem e pistas de táxi
5.1.1 Disponibilidade do Sistema de comunicação;
5.1.2. Monitoramento e coordenação da área de manobras pelo Operador do Aeródromo;
5.1.3. Monitoramento das atividades nas áreas operacionais pelo Operador do Aeródromo;
5.1.4. Procedimento de vistoria das áreas operacionais;
5.1.5. Acompanhamento de obras;

5.2 Defesas do Perigo 02 - Geração de F.O.D (Foreign Object Damage) em área de movimentação de
aeronaves
5.2.1. Monitoramento das atividades nas áreas operacionais do aeródromo pelo Operador do
Aeródromo;
5.2.2. Procedimento de vistoria das áreas operacionais realizadas pelo Operador do Aeródromo;
5.2.3. Acompanhamento de obras;
5.2.4. Inspeção diária na pista, antes, durante e após pouso e decolagens de aeronaves regulares e não
regulares.

5.3 Defesas do Perigo 03 - Incursão em pista de pouso e decolagem


5.3.1. Monitoramento das atividades nas áreas operacionais do aeródromo pelo Operador do
Aeródromo;
5.3.2. Procedimento de vistoria das áreas operacionais realizadas pelo Operador do Aeródromo;
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5.3.3. Acompanhamento de obras.

5.4 Defesas do Perigo 04 - Desníveis no terreno causados pelas intervenções na Faixa Preparada
5.4.1. Monitoramento das atividades nas áreas operacionais do aeródromo pelo Operador do
Aeródromo;
5.4.2. Procedimento de vistoria das áreas operacionais realizadas pelo Operador do Aeródromo,
diariamente antes, durante e após pouso e decolagens de aeronaves regulares e não regulares.
5.4.3 Acompanhamento de obras.

5.5 Defesas do Perigo 05 - Equipamentos operando na cabeceira 28 e faixa preparada:


5.5.1. Monitoramento das atividades nas áreas operacionais do aeródromo pelo Operador do
Aeródromo;
5.5.2. Procedimento de vistoria das áreas operacionais realizadas pelo Operador do Aeródromo,
diariamente, antes, durante e após pouso e decolagens de aeronaves regulares e não regulares.
5.5.3 Acompanhamento de obras.
6. RISCO ASSOCIADO A CADA CONSEQUÊNCIA E SUA TOLERABILIDADE EM FUNÇÃO DAS
DEFESAS EXISTENTES
Consequência 01: colisão com aeronaves estacionadas no pátio de aeronaves.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável com
3B Remota Crítica mitigação

Consequência 02: F.O.Damage, danos às aeronaves provocado por ingestão ou arremesso de objetos
estranhos.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável com
3B Remota Crítica mitigação
Consequência 03: Acessos indevidos na PPD ou pista de táxi, devido a deslocamentos indevidos de
veículos, equipamentos e pessoas.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável com
2B Improvável Crítica mitigação

Consequência 04: Desníveis na Faixa Preparada podem aumentar os riscos e danos no caso de uma
aeronave sair acidentalmente da pista.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável com
2B Improvável Crítica mitigação
Consequência 05: Comprometimento das rampas de pouso e decolagem e da segurança do aeródromo.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável com
3A Remoto Catastrófico mitigação

7. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS ADICIONAIS


RESPONSÁVEL PRAZO
PARA ELIMINAÇÃO OU MITIGAÇÃO DOS RISCOS

Consequência 01: colisão com aeronaves estacionadas no pátio de aeronaves.

Medidas mitigadoras:

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AISO Nº 001/SWKO/2023 – RESERVADO

1) Solicitar divulgação de SDIE, por meio do


Antes do início dos
formulário eletrônico disponibilizado pelo DECEA
Operador de Aeródromo serviços e conforme
no portal AISWeb (sdia.decea.mil.br), pelo período
normativos
necessário para realização das atividades.
2) Antes do fechamento do trecho da PPD
para realização das obras, o operador de
aeródromo indicará, preferencialmente o
estacionamento de aeronaves nas posições no Durante toda a
pátio mais distantes do trajeto de acesso dos Operador de Aeródromo realização dos
equipamentos de obra à Táxi e PPD e colocar serviços
cones indicando a limitação de área de segurança
para aeronave que porventura esteja estacionada
no pátio.
3) Prover palestra de Acesso e Permanência
e Área de Manobras para os empregados da
Antes do início dos
empresa contratada que porventura tenha Operador de Aeródromo
serviços
necessidade de realizar serviços nas áreas
operacionais.
Durante toda a
4) Monitoramento das atividades de obra Operador de Aeródromo e
realização dos
realizadas pela COMARA nas áreas operacionais. COMARA
serviços

5) Realizar vistorias periódicas para Durante toda a


verificação da aplicação das medidas mitigadoras Operador de Aeródromo realização dos
propostas nesta AISO. serviços
Consequência 02: F.O.Damage, danos às aeronaves provocado por ingestão ou arremesso de objetos
estranhos.
Medidas mitigadoras:
1) Prover palestra de Acesso e Permanência
e Área de Manobras para os empregados da Operador de Aeródromo e Antes do início dos
COMARA que porventura tenha necessidade de COMARA serviços
realizar serviços nas áreas operacionais.
2) Realizar limpeza periódica em todas as
áreas das obras, fins de evitar o acúmulo de Durante toda a
Operador de Aeródromo e
resíduos ou outros objetos que possam deslocar- realização dos
COMARA
se para as áreas de manobras com a ação do vento serviços
ou outras formas.
3) Realizar limpeza utilizando equipamento COMARA Durante toda a
de varrição mecanizado ou varrição/limpeza realização dos
manual nas áreas com presença de F.O.D. serviços
4) Providenciar recipientes adequados para Operador de Aeródromo e Durante toda a
descartes de materiais provenientes da obra e COMARA realização dos
restos de alimentação dos colaboradores. serviços

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5) Recolher material derivado do serviço e


Durante toda a
descartar em recipientes adequados, fins de Operador de Aeródromo e
realização dos
manter a área operacional livre de F.O.D e de COMARA
serviços
atrativos de fauna.

6) Limpeza final nas áreas envolvidas nas Durante toda a


Operador de Aeródromo e
obras, fins de recolhimento de materiais diversos realização dos
COMARA
e limpeza de F.O.D. serviços

7) Inspeção prévia nas áreas de manobras e


Durante toda a
locais envolvidos nas obras antes da liberação das
Operador de Aeródromo. realização dos
operações, fins de constatar que as áreas estão
serviços
livres de F.O.D.
8) Minimizar acessos de veículos e
equipamentos na área operacional, de forma a
Durante toda a
acessar a pista de pouso e decolagem, pista de táxi Operador de Aeródromo e
realização dos
e pátio, quando estes forem necessários, após o COMARA
serviços
acesso verificar se as áreas acessadas estão livres
de F.O.D e outros.
9) Disponibilizar caminhão Pipa com água no
local da obra, fins de umidificar o solo e prevenir a Durante toda a
ocorrência de poeira, caso seja observado a COMARA realização dos
presença de poeira ou terra na pista ou pistas de serviços
táxi, realizar a limpeza utilizando jato de água.
10) Abordagem do tema F.O.D. na palestra de
Acesso e Permanência em Área de Manobras para Antes do início dos
Operador de Aeródromo.
as pessoas que irão desempenhar atividades serviços
durante obras e serviços;
Consequência 03: Acessos indevidos na PPD ou pista de táxi, devido a deslocamentos indevidos de
veículos, equipamentos e pessoas.
Medidas mitigadoras:
1) Prover palestra de Acesso e Permanência
e Área de Manobras para os empregados da
Antes do início dos
empresa contratada que porventura tenha Operador de Aeródromo.
serviços
necessidade de realizar serviços nas áreas
operacionais.

2) Monitoramento das atividades realizadas Durante toda a


pelos colaboradores da empresa contratada nas COMARA realização dos
áreas operacionais. serviços

3) Realizar vistorias periódicas para Durante toda a


verificação da aplicação das medidas mitigadoras Operador de Aeródromo. realização dos
propostas nesta AISO. serviços

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Consequência 04: Desníveis na Faixa Preparada podem aumentar os riscos e danos no caso de uma
aeronave sair acidentalmente da pista.
Medidas mitigadoras:
Durante toda a
1) Presença de um fiscal técnico de obra para Operador de Aeródromo e
realização dos
acompanhamento das atividades integralmente. COMARA
serviços
2) Monitoramento das atividades realizadas Durante toda a
pelos colaboradores da empresa contratada nas COMARA realização dos
áreas operacionais. serviços
3) Realizar vistorias periódicas para Durante toda a
verificação da aplicação das medidas mitigadoras Operador de Aeródromo. realização dos
propostas nesta AISO. serviços
4) Manter a Faixa Preparada livres de
Durante toda a
depressões, desníveis e outros obstáculos Gerente de Obras – OBEG e
realização dos
quando fora do período de realização das obras COMARA
serviços
e retorno das operações.
5) Inspeção prévia nas áreas envolvidas nas
Durante toda a
obras antes da liberação das operações, fins de Operador de Aeródromo e
realização dos
constatar que as áreas estão livres depressões, COMARA
serviços
desníveis e outros obstáculos.

Consequência 05: Comprometimento da rampa de pouso e decolagem e da segurança do aeródromo.

Medidas mitigadoras:

1) Monitoramento das atividades nas áreas Durante toda a


operacionais do aeródromo pelo Operador do Operador de Aeródromo realização dos
Aeródromo; serviços
2) Manter escuta bilateral permanente com
entre COMARA e Operador do Aeródromo por
meio de radiocomunicação, com o objetivo de
agilizar a desmobilização dos equipamentos do
trecho de pista interditado e faixa preparada, Durante toda a
Operador de Aeródromo e
direcionando a equipe de obras e equipamentos realização dos
COMARA
de acordo com a comunicação firmada com o serviços
operador do aeródromo, livrando a rampa de
pouso e decolagem, bem como a faixa preparada
de qualquer equipamento e/ou veículo sempre
que houver operação no aeródromo
3) Procedimento de vistoria das áreas Durante toda a
operacionais realizadas pelo Operador do Operador de Aeródromo realização dos
Aeródromo, diariamente, antes, durante e após serviços

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pouso e decolagens de aeronaves regulares e não


regulares.

4) Acompanhamento de obra por fiscal de


campo designado pela COMARA, de forma a
garantir a segurança das operações e
Durante toda a
conformidade da circulação na área de Operador de Aeródromo e
realização dos
movimento, devendo realizar o reporte e registro COMARA
serviços
para ao operador do aeródromo de qualquer
ocorrência ou circunstância que venha a se
configurar como um perigo para as operações.
5) Serviços realizados fora da área pré-
estabelecida, deverão ser coordenados
previamente com o Operador do Aeródromo,
para avaliação quanto à execução em janelas
Operador de Aeródromo e Antes do início dos
operacionais ou com emissão de NOTAM, com
COMARA serviços
um prazo de antecedência de 49 dias para
realização dos trâmites de Solicitação de
Divulgação de Informação Aeronáutica (SDIA)
junto aos órgãos competentes
8. RISCO DE CADA CONSEQUÊNCIA E SUA TOLERABILIDADE EM FUNÇÃO DAS DEFESAS EXISTENTES
E DAS MEDIDAS ADICIONAIS ESTABELECIDAS
Consequência 01: colisão com aeronaves estacionadas no pátio de aeronaves.

Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável


1B Muito improvável Crítica
Consequência 02: F.O.D, danos às aeronaves provocado por ingestão ou arremesso de objetos estranhos.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável
1B Muito improvável Crítica
Consequência 03: Acessos indevidos na PPD ou pista de táxi antes da interdição da PPD ou após a liberação
da PPD, devido a deslocamentos indevidos de veículos, equipamentos e pessoas.

Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável


1B Muito improvável Crítica
Consequência 04: Desníveis na Faixa Preparada podem aumentar os riscos e danos no caso de uma
aeronave sair acidentalmente da pista.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável
1B Muito improvável Crítica
Consequência 05: Comprometimento das rampas de pouso e decolagem e da segurança do aeródromo.
Classificação: Probabilidade: Severidade: Tolerabilidade: Aceitável
1B Muito improvável Crítico

9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

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Tanto as defesas existentes quanto as medidas adicionais propostas, serão monitoradas e avaliadas
quanto à sua eficácia para mitigação dos riscos identificados. Caso haja necessidade, novas medidas serão
propostas, de forma a garantir a segurança das operações aeroportuárias.

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