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COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO DE PREPARO
PUBLICAÇÃO GRAU DE SIGILO EMISSÃO
VALIDADE
NOSDE/PRO/217A OSTENSIVO 31/03/2021
PERMANENTE
ASSUNTO
USO DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS EM PROVEITO DA
SEGURANÇA E DEFESA
ANEXO
NÃO HÁ
DISTRIBUIÇÃO
TODAS AS OM DO COMAER
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 OBJETIVO
1.2 ÂMBITO
1.3 RESPONSABILIDADE
1.4 CONCEITUAÇÕES
2 DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 PLANEJAMENTO
Cabe observar, ainda, que o Código Penal Brasileiro, no Art. 261, tipifica o
crime de Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, assim o
definindo: “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar
qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”, com
previsão de pena de dois a cinco anos de reclusão.
O uso indevido do RPA pode ser enquadrado, também, como crime de Perigo
para a vida ou saúde de outrem, definido no Art. 132 do Código Penal Brasileiro: “Expor a
vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”, com previsão de pena de três meses a
um ano de detenção, se o fato não constituir crime mais grave.
A Lei das Contravenções Penais, em seu Art. 35, define como contravenção
penal a prática de acrobacias ou de voos baixos, fora da zona em que a lei permite, com pena
de quinze dias a três meses de prisão simples ou multa.
No mesmo ofício que informa a(s) aeronave(s), deverão ser informados todos
os operadores dos RPAS (piloto, observador, operador de imagem, etc.) que participarão das
operações diferenciadas, servindo, dessa forma, como o documento que comprova o vínculo
com o Órgão Militar.
2.3.1 Tendo em vista o efetivo Comando e Controle das atividades de SEGDEF, a operação
do RPA deverá estar integrada à Central de Comando e Controle, sendo conduzida, se
possível, a partir da CVE (Central de Vigilância Eletrônica).
2.3.5 Os operadores precisam estar familiarizados com as áreas de voo estabelecidas para
operação dos RPA utilizadas em proveito da SEGDEF, sabendo identificar, tanto na carta,
como no terreno, cada uma das três condições estabelecidas no Plano para Emprego de RPA
na Segurança e Defesa da OM:
a) Áreas de Voo Autorizado (AVA): áreas em que o voo de RPA da respectiva
OM pode ser efetuado, sem a necessidade de coordenação prévia com o
órgão local de controle do espaço aéreo;
b) Áreas de Voo mediante Coordenação (AVC): para acesso a essas áreas,
será necessário o contato prévio com o órgão de controle do espaço aéreo
local, que, de acordo com as condições vigentes/programadas, autorizará
ou não o voo no período pretendido; e
c) Áreas de Voo Proibido (AVP): áreas em que o voo de RPA não está
autorizado, sob quaisquer justificativas, tendo em vista a possibilidade de
colocar em risco a segurança de voo para outros vetores.
2.3.9 O voo de RPA além dos limites do aquartelamento poderá alcançar, no máximo, as
áreas de interesse da SEGDEF da OM, nos termos estabelecidos na NOSDE específica sobre
“Emprego de Tropa nas áreas de interesse da Segurança e Defesa das OM do COMAER”,
6/7 NOSDE/PRO/217A
2.3.10 Fica proibido o sobrevoo de residências, clubes sociais e instalações privadas, bem
como a captação de imagens da área interna de quaisquer dessas instalações.
2.3.11 No que diz respeito aos dados captados por meio dos sensores embarcados no RPA,
os arquivos de áudio, imagem e vídeo serão tratados em conformidade com o estabelecido
em NOSDE específica sobre o tema “Uso de Dispositivo de Gravação de Áudio, Imagem e
Vídeo na Segurança e Defesa”.
3 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.1 Esta NOSDE entrará em vigor a partir da data de sua emissão, ficando revogados os
dispositivos em contrário.
3.2 O respeito às regras de segurança de voo pretere toda e qualquer situação. Em
nenhuma hipótese, será permitida a operação de equipamento de SEGDEF que possa pôr em
risco a operação aérea.
3.3 As sugestões para aperfeiçoamento desta Norma deverão ser encaminhadas à
Subchefia de Segurança e Defesa do COMPREP.
3.4 Os casos não previstos no presente documento serão submetidos à apreciação do
Comandante de Preparo.
Assinado digitalmente por LUIZ FERNANDO DE AGUIAR:01705759858
LUIZ FERNANDO DE DN: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v2, OU=AC SOLUTI,
OU=AC SOLUTI Multipla, OU=Certificado PF A3, CN=LUIZ FERNANDO DE AGUIAR:01705759858
Razão: Eu sou o autor deste documento
AGUIAR:01705759858
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Data: 2021-04-23 10:03:54
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Requisitos Gerais para Aeronaves Não
Tripuladas de Uso Civil: RBAC-E 94. [Brasília], DF, 2017.