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AUMENTO NOS CASOS DE “VIOLÊNCIA DOMÉSTICA FEMININA” FRENTE A

PANDEMIA

A pandemia do coronavírus e as medidas que vem sendo solicitadas para conter a


disseminação da covid trazem com elas grandes desafios inclusive para as mulheres, todos os
dias previsões são noticiadas com o avanço da violência doméstica contra as mulheres, e
poucas são as atitudes tomadas diante desses percentuais que só aumentam.

Toda violência doméstica é repudiável, na maioria dos casos verificados são de violência
contra a mulher, todos os dias a polícia recebe aproximadamente 2 mil queixas de mulheres
que alegam ter sofrido violência doméstica.

Fatos esses investigados e verifica-se um padrão de ações que predominam os agressores, tais
como: o convívio maior, estresse diário, consumo excessivo de bebida alcóolica, e uso de
drogas ilícitas.

Diante dessa situação entra-se em um ciclo que denominamos ‘ciclo da violência doméstica’
que seria o aumento da tensão: agressor humilha a vítima, faz ameaças e destrói objetos,
mulher tende a negar ou justificar o comportamento do agressor. Ato da violência: onde
acontecem episódios de violência verbal, física, psicológica ou moral, a mulher sente coagida,
com medo, ódio, solidão, confusão e dor; pós isso, vem o momento lua de mel: o agressor
demostra estar completamente arrependido, carinhoso, a mulher sente-se feliz e responsável
pelo companheiro e reforça a relação de dependência. Promessas são feitas, o agressor
acredita que pode se controlar e nunca mais agredirá a mulher, normalmente utiliza a família e
os amigos para convencer a mulher.

Para toda vítima deve-se existir um suporte de acordo com a lei n° 11.340 de agosto de 2006,
também conhecida como Lei Maria da Penha, tem como objetivo lidar de forma adequada
com a problemática da violência doméstica.

De acordo com o art. 5° da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a
mulher é "qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial"

NÃO SE CALE!! LIGUE 180!!


Central De Atendimento A Mulher, o serviço registra denúncias de violência contra a mulher
para os órgãos responsáveis, sugestões e até elogios sobre a dinâmica de atendimento

A escuta fornece informações sobre os direitos femininos que são assegurados, locais de
pronto atendimento apropriados para cada situação, é gratuito e 24 horas por dia, todos os
dias, são ouvidas todas as pessoas que ligam para relatar.

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