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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E

FAMILIAR CONTRA SPP


Subsecretaria de

A MULHER M
Políticas Públicas para
Mulheres

LEI MARIA DA PENHA LEI


N° 11.340/2006
TEM LEI!
LEI MARIA DA PENHA!
VIOLÊNCIA SILÊNCIO
CONTRA A
MATA.
MULHER NÃO
DENUNCIE!
TEM DESCULPA.
MARIA DA PENHA
A lei recebeu esse nome em homenagem a Maria da
Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica
praticada por seu esposo, que tentou assassiná-la em
duas ocasiões: na primeira tentativa, a deixou
paraplégica após um tiro;
na segunda, tentou eletrocutá-la no chuveiro.

Mas ela não se calou. Buscou justiça e por mais de 20


anos lutou para que o seu agressor fosse punido. Levou
sua história até as cortes internacionais e o caso foi
reconhecido como violação dos direitos humanos das
mulheres, impondo ao Governo brasileiro a criação de
uma lei que prevenisse e punisse a violência contra
mulheres. Assim nasceu a lei federal nº 11.340.
7 DE AGOSTO DE 2006

A Lei Maria da Penha é a mais


importante ferramenta de proteção
às mulheres que sofrem violência
doméstica e familiar no Brasil – foi
considerada pela ONU como a
terceira melhor legislação do mundo
– e está completando 11 anos.
A Lei Maria da Penha diz que a violência
doméstica e familiar pode acontecer com
qualquer mulher. Rica ou pobre, branca,
negra ou indígena, jovem ou idosa; lésbicas,
com deficiência, que moram na zona rural
ou na cidade; religiosas ou não.

Toda mulher pode estar sujeita a sofrer esse


tipo de violência. Por isso, é preciso mudar
comportamentos e falar sobre o fenômeno da
violência contra mulheres e meninas.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR

É aquela praticada por pessoas


próximas, que tenham relação de
convivência, afeto ou laços de sangue.
Os autores podem ser os maridos,
companheiros, namorados, que morem
juntos ou não.
Ex-maridos, ex-companheiros ou ex-
namorados. Podem ser pais,
padrastos, avôs, filhos, irmãos, sogros,
parentes com afinidade.
Mas não só homens podem ser autores
de agressão!
O agressor pode ser a
madrasta, a mãe, a avó, a
A Lei Maria da Penha Para a Lei, basta que a
namorada do avô, a
aplica-se a todos os casos vítima seja mulher e que a
companheira – ou
de agressão e violência ex-namorada; a cunhada, violência seja em âmbito
agregadas ou
contra mulheres. outras familiares. doméstico e familiar.
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA
3 - VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA:
é aquela em que a vítima é Também está caracterizada
humilhada, xingada,
criticada continuamente ou
desvalorizada. a violência psicológica
São atos como tentar tirar a
liberdade de ações ou
crença, em que se tenta contra a mulher quando
fazer parecer que a mulher
é louca ou que a impeça de
trabalhar, estudar, visitar a o/a agressor/a
família, etc.
É a violência emocional que
a mulher sofre. insinua a existência de
amantes, desrespeita o
seu trabalho, critica sua
atuação como mãe, fala
mal do seu corpo, como
também não deixa se
maquiar, cortar o cabelo
ou usar a roupa que
gosta, deixando-a com
autoestima baixa.
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA

4 - VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
é cometida quando o/a agressor/a
controla, retém ou retira o dinheiro da
mulher; causar danos aos seus bens
e objetos (rasgar roupas e fotos),
reter documentos pessoais e instru-
mentos de trabalho, receber aposen-
tadoria e não repassar o dinheiro, es-
conder o cartão do banco, etc.
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA

5 - VIOLÊNCIA MORAL
acontece quando a mulher é
vítima de comentários Calúnia (art. 138, CP)
ofensivos feitos a pessoas Atribuir falsamente a alguém a responsabilidade pela
estranhas, quando a mulher é prática de um crime.
humilhada publicamente,
quando lhe são imputados
fatos inverídicos, ou quando Difamação (art. 139, CP)
sua vida íntima é exposta ao Atribuir a alguém fato ofensivo à sua reputação, com a
público, inclusive nas redes intenção de torna-lo passível de descrédito na opinião
sociais (facebook, instagran, pública
chats, etc). (fato verdadeiro ou falso).
Ex: calúnia, injúria e
difamação.
Injúria (art. 140, CP)
Atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua
honra, dignidade ou decoro – para ser consumado,
basta o conhecimento da vítima.
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA

2 - VIOLÊNCIA SEXUAL
é a prática do sexo sem o
consentimento.
É forçar o ato sexual quando
a mulher não quer, quando
está doente ou dormindo;
é forçar atos que causem
desconforto.
Impedir a mulher de decidir se
quer ou não
ter filhos, e quando é o melhor
momento,
também caracteriza a
violência sexual.
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA

1 - VIOLÊNCIA FÍSICA:
bater, empurrar, morder, puxar o cabelo,
estrangular, chutar, queimar, cortar, torcer ou
apertar o braço são exemplos.
A violência física deixa marcas e hematomas
visíveis na maior parte dos casos.
ATENÇÃO

O REGISTRO DE CENAS ÍNTIMAS, SEGUIDO DA


DIVULGAÇÃO NAS REDES SOCIAIS, TEM CAUSADO
SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS PARA AS VÍTIMAS, COMO O
ABANDONO DA VIDA ESCOLAR, HUMILHAÇÕES E, EM
SITUAÇÕES MAIS EXTREMAS, O SUICÍDIO.

Agora que você já conhece os 5 tipos de violência


doméstica e familiar previstos na Lei Maria da Penha,
importante conhecer o Ciclo da Violência e saber que a
violência contra a mulher se apresenta de forma repetitiva e
cíclica, através de três fases que podem ser identificadas
pela mulher. Sim, a mulher pode romper o ciclo da violência
ao perceber que está sendo violada em seus direitos e
evitar ser mais uma vítima.
CICLO DA VIOLÊNCIA

1 AUMENTO DA TENSÃO 2 MOMENTO


Quando EXPLOSÃO
Quando
tensão há
ou o aumento
seja as de
tensões e psicologicamente maltrata
o agressor a vítima física
acumuladas
injúrias e as no dia a dia
ameaças as
feitas
pelo agressor
sensação criando uma
de perigo

É muito comum que esse ciclo


se repita, cada vez com maior
3 LUA DEem MEL violência e menor intervalo entre
Momento
a vítima de que o eagressor
carinho atençõesenche
pede desculpas pelas agressões as fases.
prometendo mudar e muitas
mulheres acabam aceitando Experiência mostra que esse
ciclo se repete indefinitivamente
ou termina em uma lesão física
grave ou feminicídio.
A LEI MARIA DA PENHA
define os tipos de violência, qualifica-os como

CRIME, aponta formas de evitar, enfrentar e punir

a violência contra as mulheres. Com a lei, o Juiz

pode conceder medidas protetivas de urgência

como o afastamento do agressor, proibição de

contato com a vítima, suspensão do porte de

armas, encaminhamento da mulher a programas

de proteção, entre outras.


COMO DENUNCIAR?

Em casos de Para denunciar a


urgência e violência e receber
emergência, ligue informações sobre
para a polícia: 190. serviços, ligue
180.
Você também pode procurar a CRAS E CREAS,
Delegacia de Atendimento à DEFENSORIA PÚBLICA E
Mulher ou qualquer Delegacia MINISTÉRIO PÚBLICO
de Polícia Civil PODEM AJUDAR E DAR
para fazer o registro de ORIENTAÇÕES PARA
ocorrência (BO). PROTEÇÃO DA MULHER.
Em Campo Grande, as mulheres 0800-67-1236
vítimas de violência que
desejarem, podem ter apoio de No CEAM as mães, irmãs,
assistentes sociais e filhas de mulheres que
acompanhamento psicológico foram vítimas de
gratuito e sigiloso no CEAM – feminicídio também são
Centro Especializado de atendidas, recebendo apoio
Atendimento à Mulher, unidade psicossocial por tempo
mantida pelo Governo do indeterminado. Se for
Estado desde 1999, vinculada à preciso, o CEAM fornece
Subsecretaria de Políticas vale-transporte.
Públicas para Mulheres. Para as crianças, uma
brinquedoteca com livros e
brinquedos, acompanhada
de pedagoga.
POSSO DENUNCIAR A
VIOLÊNCIA QUE SEI QUE
OUTRA MULHER
SOFRE?

Sim, você
denúncia, deve
que fazer
pode a
ser
anônima,
dia, em em qualquer
qualquer hora
dia, ter do
peloo 180. Lembre-se:
Você precisa
endereço e apenas
passar as
características
e do agressor. físicas da vítima Em caso de urgência
e emergência, ligue:

Polícia - 190
Samu - 192
Bombeiros - 193
Para as mulheres que residem LIGUE
em Campo Grande, temos a
Casa da Mulher Brasileira, 
Delegacia Especializada de
Atendimento à Mulher DEAM:
(67) 3314-7574 / 3314-7553
onde a mulher encontra num
mesmo lugar todos os serviços: •
Ministério Público:
(67) 3317-7102 / 3314-7578
acolhimento e apoio
psicossocial; Delegacia •
Defensoria Pública
(67) 3314-7564 da Mulher:
Especializada de Atendimento à •
Casa da Mulher Brasileira:
(67) 3314-7557 / 3314-7550
Mulher; 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar; Ministério
Público Estadual, Defensoria
Pública; brinquedoteca;
alojamento de passagem e
central de transportes.
DELEGACIAS DE
ATENDIMENTO À MULHER - MS


AQUIDAUANA

DOURADOS
(67) 3421-1177

NOVA
(67) ANDRADINA
3441-8261/5047
(67) 3241-1172


CAMPO GRANDE BRASILEIRA

FÁTIMA
(67) DO SUL
3467-1622

PARANAÍBA
(67) 3503-
3668-
CASA DA MULHER
(67) 3314-7547 1413 1266

JARDIM
(67) 3251-6397

CORUMBÁ

PONTA
(67) PORÃ
3431-3771
(67) 3234-9904

NAVIRAÍ
(67) 3461-5182/5115

COXIM

TRÊS LAGOAS
(67)3521-9056
(67) 3291-1338
COORDENADORIAS DA MULHER
CENTROS DE ATENDIMENTO DO INTERIOR

Aquidauana
CENTRO (CRAM) Fátima do Sul (CRAM)
Telefone: (67)REFERÊNCIA
DE 3241-7376 DE ATENDIMENTO À MULHER CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER
Telefone: (67) 3467-5537
Campo Grande (CEAM) CUÑA M’ BARETE CENTRO
ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO À MULHER EM Naviraí (CRAM)
SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA Telefone: 0800 67 1236 - CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER
(67) 3361-7519 Telefone: (67) 3924-4127

Corumbá
CENTRO (CRAM)
DE REFERÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE Nova Andradina (CAM NOVA VIDA)
VIOLÊNCIA
Telefone: (67) 3907-5479 CENTRO DE ATENDIMENTO À MULHER
Telefone: (67) 3441-7600
Coxim
CENTRO (CRAM)
DE REFERÊNCIA E ATENDIMENTO À MULHER
EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Telefone: (67) 3291-4535 Paranaíba (CAM)
Dourados (CAM) CENTRO DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
CENTRO
Telefone: (67)ATENDIMENTO
DE 3411-7929 À MULHER
Telefone: (67) 3669-0033

Ponta
CENTROPorã
DE (CRAM)
REFERÊNCIA E ATENDIMENTO À MULHER VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA
Telefone: (67) 3431.4773
Apresentação adaptada pela Subsecretaria de Políticas Públicas
para Mulheres do Estado de Mato Grosso do Sul (SPPM/MS), com
base em material fornecido pelo Ministério Público Estadual e
pelo Governo Federal, Secretaria Nacional de Políticas para
Mulheres (SPM), especialmente para ser utilizada na campanha
“Agosto Lilás” - Maria da Penha vai à Escola.
SCMA - SUBCOMISSÃO DA
MULHER ADVOGADA - Subseção
Jardim

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