Boa noite a todos!

Antes de darmos início, gostaríamos de pedir desculpas a sala e ao professor por não estarmos
apresentando essa aula de forma presencial. Por conta de possíveis fatores externos, que no
caso o trânsito de Segunda-feira em São Paulo, optamos por apresentar este trabalho dessa
forma, para que nenhuma das partes sejam prejudicadas, visto que o nosso grupo se esforçou
para obter o melhor resultado.

Não é preciso passar os slides, coloquei um comando que faz isso sozinho, então é só sentar e
curtir a apresentação. Peço que qualquer duvida ou pergunta seja feita após o enceramento
do trabalho. É isso.

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Neste Trabalho, vamos abordar o tema sobre a Violência Doméstica.

Mas antes de entramos neste assunto, precisamos entender o que significa Violência e os seus
tipos.

Então violência, de acordo com a OMS é o uso de força física ou do poder de forma
intencional, contra si, outra pessoa ou grupos. Então é tudo o que possa ou resulte em
ferimento, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação.

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A violência também pode ser classificada com base na natureza dos atos violentos. Com isso,
temos a violência Física, Verbal, Psicológica, Sexual, Patrimonial, Moral e Negligencia.

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VIOLENCIA FISICA  os atos de violência física são classificados pela OMS como: • ato
moderado: empurrões, tapas, beliscões, sem uso de instrumentos perfurantes, cortantes ou
que causem contusões; e • ato severo: que são agressões físicas que causam lesões
temporárias, cicatrizes, queimaduras.

VIOLENCIA VERBAL  toda forma encontrada meio as palavras, frases de diminuir a pessoa;
geralmente está atrelado junto a violência psicologia.

VIOLENCIA PSICOLOGICA  são agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar,

rejeitar, humilhar a vítima, restringir a liberdade ou, ainda, isolá-la do convívio social;

VIOLENCIA SEXUAL  diz respeito a caricias indesejadas, incesto, exploração sexual,

exibicionismo, pornografias infantis e estupro.
VIOLENCIA PATRIMONIAL  é quando o agressor quebra utensílios pessoais, rasga suas
roupas, destrói ou esconde seus documentos pessoais, profissionais ou mesmo fotos ou
objetos de valor sentimental.

Então, como já vimos em muitas novelas e filmes, quando algum personagem termina um
relacionamento e joga fora, rasga ou queima Tudo do parceiro, e a gente ria ou ficava em
choque quando o parceiro descobria e enfim, na vida real isso tecnicamente tem
consequências e é um tipo de violência.

VIOLENCIA MORAL  Tudo que se refere a calunia, difamação ou injuria.

NEGLIGENCIA  ausência ou recusa do atendimento das necessidades básicas.

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Definições de Violência

VIOLENCIA FAMILIAR  se enquadra na categoria de violência interpessoal. Pode ser definida

como toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física e a psicológica,
ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Esse termo é
entendido de maneira mais ampla que a doméstica e que a violência contra a mulher, por
considerar crianças, irmãos, homens e idosos. Esse tipo de violência é cometido, dentro ou
fora de casa, por algum membro da família, inclusive pessoas que passam a assumir função
parental, ainda que sem laços de consanguinidade, e que apresentam relação de poder sobre a
outra pessoa.

VIOLENCIA DOMESTICA  quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma

relação de familiaridade, afetividade ou coabitação. De acordo com o art. 5º da Lei Maria da
Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é “qualquer ação ou omissão baseada
no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou
patrimonial”.

Neste trabalho, mas abordar e focar na violência domestica.

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É um fenômeno mundialmente complexo, que atinge diversas classes sociais, idades e regiões.
Geralmente acontece mais com um determinado grupo, no caso as mulheres, mas não
significa que aconteça somente a esse gênero.

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As vitimas geralmente são dominadas e controladas através de vários mecanismos, como: o
isolamento relacional; o exercício de violência física e psicológica, intimidação, domínio
econômico e entre outros.

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Podemos ver nesse gráfico dados sobre a violência doméstica no Brasil no ano de 2014l, e foi
quais foram os gêneros e idades que esse tipo de violência mais atingiu naquele ano. É possível
observar que entre todas as idades, as Mulheres sofreram muito mais que os homens; e as
idades entre 18 a 59 anos foram os de maiores alvos.

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Durante a Pandemia no Brasil, 1 em cada 4 mulheres foram vitima de algum tipo de violência.
Tambem foi feita uma pesquisa no G1 que mostra como a violência na rua caiu em vista que as
agressões em casa aumentaram. Entre 2019 e 2021, as agressões contra mulheres cresceu em
relação a Ex namorados, maridos e pai ou mãe.

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Nesta outra pesquisa, também do G1, podemos ver o “perfil de vítimas brasileiras” de
agressões. Esse tipo de violência tem maior prevalência entre jovens negras e separadas com
maior índice de idade entre 16 a 24 anos.

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Não se sabe ao certo uma data exata sobre o começo da violência doméstica, mas nós
sabemos que é um ato que vem atrelado ao casamento, desde os tempos medievais, onde as
mulheres eram representadas pelos seus maridos, não tinham voz ativa, eram desvalorizadas e
tinham seus direitos restritos por serem consideradas incapazes.
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Muitas vitimas não percebem que estão sofrendo violência domestica, ou que esta em um
relacionamento abusivo e que a relação esta dentro de um ciclo de abuso.

Esse ciclo tem 3 fases, A FASE 1 é a fase em que ah um aumento da tensão. Onde o agressor
esta começando a se mostrar irritado com pequenas coisinhas. É onde ele humilha, faz
ameaças e até destrói objetos.

A FASE 2 é onde ocorre o ato de violência. Onde o agressor explode, e toda a tensão
acumulada na primeira fase se materializa em violência verbal, física, psicológica, moral ou
patrimonial. Geralmente, mesmo tendo a consciência de que o agressor esta fora de si e pode
e muitas vezes vai machucar, a vitima, geralmente, fica paralisada.

A FASE 3 é o onde o agressor se arrepende, também é conhecida como a “lua de mel”. O

agressor se torna amável novamente, e começa a pedir desculpas para a vitima. E após
perceber que a vítima, não o deixara, o ciclo começa novamente.

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Aqui podemos ver um melhor exemplo desse ciclo de violência, geralmente contra a mulher.

A primeira fase começa logo após a lua de mel. Então, como explicado anteriormente, o
agressor começa a ficar tenso e irritado por pequenas coisas, podendo até ter acessos de raiva;
e ai, se desfaz da mulher e faz questão de coloca-la para baixo, isso tanto na frente do ciclo
social dela, quanto entre o casal.

A segunda fase seria a agressão, onde o agressor começa a praticar os tipos de violência já
explicados. A Mulher geralmente fica sem reação, por não acreditar no que esta acontecendo,
não acreditar que aquele homem realmente praticou aquele tipo de violência.

Após as agressões, o agressor geralmente entra em negação, sempre justificando seus atos e
que ele não é o real culpad, que seus atos foram consequentes devido a algo que outra pessoa
fez ou a alguem.

Ao ver que a vitima não “reage” e possivelmente ira perdoa-lo [onde na figura significaria o
impune], ele começa a fazer promessas a vitima.

A vitima se sente confusa e pressionada a manter o seu relacionamento diante da sociedade,

ainda mais quando o casal já esta junto a muitos anos ou tem filhos. Com esse misto de
confusão, medo, culpa e ilusão a vitima o perdoa, e é ai, que a fase 3 começa. Com esse
perdão, se entra na lua de mel, onde ele vira uma pessoa incrível e maravilhosa até o próximo
momento de tensão.

É importante lembrar que esse tipo de situação pode acontecer com qualquer pessoa,
independente do sexo, raça e poder aquisitivo; apesar de que quando abordamos esse
assunto, na maioria das vezes, já imaginamos uma figura feminina passando por esse tipo de
situação, também pode acontecer com os homens, crianças e pessoas de idade. Quando
pesquisamos no Google sobre violência doméstica, as notícias são praticamente todas sobre o
sexo feminino. Quando pesquisamos sobre violência domestica contra homens, é muito difícil
conseguir encontrar uma matéria sobre o sexo masculino, porém é comum casos sobre
agressores masculinos, remetendo ao feminicídio e agressões ao sexo feminino.

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Neste slide vamos entender um pouquinho sobre as leis contra a violência.

Em 1995, já existia uma lei para a proteção a violência domestica e familiar contra a mulher.
Porém, essa lei era tratada como crime de menor potencial ofensivo, então as penas para os
agressores eram reduzidas ao pagamento de cestas básicas ou trabalhos comunitários. Não se
punia o autor da violência e muito menos acolhia a vitima. Era tamanho descaso com a vitima,
que a mesma, após denunciar o agressor, ainda tinha que levar a intimação para que ele
comparecesse perante o delegado.

Para o Consórcio de ONGs, que participou da criação da Lei Maria da Penha, era fundamental
desvincular a nova lei da Lei de 1995. Após pouco mais de quatro anos de muito debate com o
Executivo, o Legislativo e a sociedade civil, a Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto
de 2006.

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A Lei Maria da Penha é considerada pela ONU uma das três mais avançadas do mundo. Uma
das principais inovações trazidas pela lei são as medidas protetivas de urgência para as vítimas.
Essa lei prevê a criação de equipamentos indispensáveis à sua efetividade, como: Delegacias
Especializadas de Atendimento à Mulher, Casas-abrigo, Centros de Referência da Mulher e
Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, entre outros.

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Com a lei maria da penha entrando em vigor, a violência doméstica e familiar contra a mulher
passa a ser realmente um crime, e estabelece a definição do que é a violência e caracteriza as
suas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. 

Além de proteger mulheres em situação de violência e salvar vidas, a Lei pune os

agressores, fortalece a autonomia das mulheres, educa a sociedade e cria meios de assistência
e atendimento humanizado, bem como inclui valores de direitos humanos nas políticas
públicas para o enfrentamento e combate à violência de gênero.
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Agora, vamos ver e relembrar alguns casos e relatos de celebridades e pessoas da mídia.

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DUDA REIS

Em janeiro de 2021, a atriz e influenciadora digital Duda Reis expôs ter vivido uma relação
abusiva com o ex-namorado Nego do Borel. Com denúncias de agressões e estupros, o caso
ficou famoso e repercutiu por todo país. Após ter sido acusado por violência doméstica, o
cantor denunciou a carioca por 31 crimes, entre eles calúnia, injúria e difamação.
Um dos relatos de Duda esta descrito no slide. Uma das frases dela que me chamou bastante a
atenção foi que ela passou 3 anos achando que amor era apanhar e depois receber um beijo.

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Pamella Holanda

O mais recente caso de violência doméstica a repercutir no Brasil foi o de Pamella Holanda,
que divulgou imagens do então marido, o DJ Ivis, agredindo-a dentro de casa. O músico foi
indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal, ameaça e injúria, foi preso em julho em
Fortaleza, mas em outubro, lhe foi concedido o alvará de liberdade, e ele foi solto no dia 22 de
outubro de 2021.

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Palmirinha

A cozinheira Palmirinha revelou que foi vitima de violencia domestica durante 20 anos.
Apanhava constantemente do marido e ainda aguentava agressões psicológicas. Quando
decidiu estudar, a decisão deixou o marido desconfiado, e as agressões ficavam mais
recorrentes, pois ele achava que ela mentia sobre onde estava.
Palmirinha escondia a situação das filhas, e só teve coragem de abandonar o marido quando as
duas se casaram e saíram de casa. Após a separação, Palmirinha começou a vender doces e
salgados para se sustentar e foi convidada para ensinar receitas em programas de televisão e
se tornou a famosa Palmirinha, a Vovó das receitas.
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RIHANNA

A artista foi agredida em 2009 pelo então namorado, Chris Brown, antes de uma festa pré-
Grammy. Na ocasião, ela chegou até a ser hospitalizada. Chris Brown foi condenado a 5 anos
de liberdade condicional, além de 180 horas de serviços comunitários, e Rihanna conseguiu
uma ordem de restrição contra o rapper.

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Existem várias abordagens para tratar a questão de violência doméstica, entretanto temos a
TCC que vem apresentando evidências de eficácia no tratamento de pessoas que vivenciaram
situações de violência, pois apresenta técnicas focadas na ressignificação de eventos
traumáticos e na redução de sintomas de ansiedade, depressão e transtorno do estresse pós-
traumático. Conseguindo uma significativa redução dos sintomas, diminuindo e prevenindo
futuras revitimizações, trabalhando o funcionamento do ciclo da violência, discutindo e
esclarecendo a sintomatologia e o tratamento.

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Então, não se esqueçam Violencia domestica é crime. É importante que não deixe passar ou
olhe para o outro lado e denuncie. Você pode ligar ao 180 ou fazer um BO Eletronico.