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a mulher
Contextualização
Políticas públicas
Atendimento psicológico
Para começo de conversa, como você
responde à seguinte questão:
Partindo do pressuposto de que violência de
qualquer tipo e contra qualquer pessoa é algo
incorreto, por que existem delegacias
especializadas e lei específica para o tratamento
da violência contra a mulher?
A Lei Maria da Penha não estabelece crimes
diferentes para o homem e para a mulher.
Fonte: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022
Das formas de violência doméstica e familiar
contra a mulher
Violência familiar e doméstica contra a
mulher
Unidade Espaço de convívio permanente de pessoas, com
Doméstica ou sem vínculo familiar, inclusive as
esporadicamente agregadas.
Agressões
verbais
Lua de Agressão
mel
Pedido de
desculpas
Violência Cíclica:
Violência Conjugal
Violências mais
frequentes Respostas frequentes
Humilhação Tolerância
Ameaças Silêncio
Acusações Desculpas
Violência física
Violência contra a mulher e políticas
públicas
• Década de 1970: Início do movimento em favor das vítimas de
violência praticadas por seus companheiros (Inglaterra).
Primeiros abrigos para mulheres (Estados Unidos).
• 1979: aprovado pelas Nações Unidas a Convenção sobre a
Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as
Mulheres.
• 1985: mulheres lideraram discussões sobre a violência
doméstica, que culminou na implantação das primeiras
delegacias de defesa da mulher.
• 1994: adotada, pela ONU, a Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Doméstica.
• 2006: Lei 11.340/06, “Lei Maria da Penha”.
• Atuais órgãos públicos que têm por obrigação legal
atender vítimas de violência doméstica:
- Delegacia de polícia ou delegacia de defesa da mulher;
- Hospitais públicos;
- Varas de violência doméstica e varas criminais;
- Ministério público;
- Defensoria pública;
- Centros de saúde;
- CRAS e CREAS
- 180: serviço criado em 2005, para denúncias, orientações e
encaminhamentos para órgãos competentes.
A importância do espaço de escuta para
a vítima de violência doméstica
A vítima necessita:
• Perceber-se escutada, compreendida, de poder
reorganizar os próprios pensamentos.
• Reconhecimento do lugar de vítima.
• Melhor identificação dos sinais de violência.
• Quebrar o ciclo da violência (da própria
experiência e/ou ciclos que atravessam gerações).
• O homem é assim mesmo!
• Os homens não controlam os seus impulsos.
O senso • Ele está com problemas no trabalho.
comum diz... • “Ele não bate assim sem do nada. Não olha pra
minha cara e bate. Sempre tem um motivo. Eu
sou muito nervosa e fico com muita raiva
quando ele sai e volta tão tarde”.
A importância do espaço de escuta para
a vítima de violência doméstica
Plantão psicológico:
• Escuta ativa, respeito e não julgamento;
• Perguntas abertas que favoreçam mapeamento da sua
rede de apoio; informações e orientações sem dar
direcionamentos;
• Um encontro único pode ser potente o suficiente para
transformações e ressignifcações. Quando as pessoas
sentem isso, elas podem ter esperança.
Referências:
MOREIRA, Myrella Maria Normando e PRIETO, Daniela. “Da sexta vez
não passa”: violência cíclica na relação conjugal. Psicologia IESB, vol2,
no. 1, 58-69, 2010.
SIQUEIRA, A. C.; JAEGER, F. P. & KRUEL, C. S. Família e Violência –
Conceitos, Práticas e Reflexões Críticas. Curitiba: Juruá Editora, 2013,
pg. 11 - 31.
Lei Maria da Penha. Lei 11340/2006. Disponível:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L1134
0.htm