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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3.

ISSN 2357-8904

TÍTULO: DOENÇAS OCUPACIONAIS: FATORES DE RISCO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

SUBÁREA: ENFERMAGEM

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

AUTOR(ES): ELEONORA BARTIRA PELLEGRIN, DERENICE DE SOUZA BARBOSA, NATALIA TADEIA


DOMENICIS OLIVEIRA

ORIENTADOR(ES): ANGELA MARIA LIMA DOS SANTOS


1. RESUMO

As condições de trabalho podem causar agravos à saúde dos trabalhadores


por meio de desgaste físico, mental e riscos presentes no ambiente de trabalho. O
homem, a atividade e o ambiente laboral são elementos que compõem à situação de
trabalho. Qualquer individuo, seja qual for a sua profissão está sujeito a adquirir uma
doença no trabalho. (SILVA, et al, 2011). A presente pesquisa tem por objetivo
identificar os fatores de risco para as doenças ocupacionais desenvolvidas pelo
profissional de enfermagem. Nesse estudo foi utilizado o método da pesquisa
bibliográfica, com levantamento de materiais (artigos e sites oficiais) publicados no
período de 2003 a 2013. Os resultados preliminares levantaram que entre os fatores
de risco para as doenças ocupacionais envolvendo os profissionais de enfermagem,
podemos elencar os químicos, físicos, biológicos, de acidentes, psicossociais e
ergonômicos.

2. INTRODUÇÂO

A doença ocupacional é um efeito adverso causado à saúde do trabalhador


decorrente de um risco. É adquirida através da exposição do trabalhador a riscos
químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais (RIBEIRO, et al, 2008).
“O termo risco, aqui utilizado, é empregado no sentido da probabilidade de
ocorrência de um dano à saúde” (RIBEIRO, et al, 2008, p. 35).
As mudanças e os avanços tecnológicos possibilitaram as empresas o
aumento da produtividade gerando muitos lucros e trouxeram impactos na saúde do
trabalhador, tanto física quanto psíquica, sendo a enfermagem classificada como a
quarta categoria do setor público a mais estressante, levando o profissional adquirir
uma doença ocupacional (MUROFUSE, et al, 2005).
Portanto o profissional de Enfermagem na execução de suas atividades
diárias laboral, ficam expostos, ou seja, vulneráveis aos riscos ocupacionais, que
são os grandes fatores de propensão a adquirir as doenças ou aos acidentes de
trabalho (CAMPOS, 2007).
Considerando que a doença ocupacional é um dos agravantes para o
afastamento dos profissionais da vida laboral, esta pesquisa tem como proposta
levantar os fatores de risco para as doenças ocupacionais desenvolvidas pelo
profissional de enfermagem.
3. OBJETIVO
Identificar os fatores de risco para as doenças ocupacionais desenvolvidas pelo
profissional de enfermagem.

4. METODOLOGIA
O método utilizado para a elaboração deste trabalho foi a pesquisa
bibliográfica. O material pesquisado foi constituído de artigos científicos e sites
oficiais, por meio de consultas às seguintes bases de dados: (BdENF), Scientific
Eletronic Libray Online (SciELO) Brasil, Literatura Latino-Americana e do Caribe em
ciências da saúde (LILACS) e Literatura Internacional em Ciências da Saúde
(MEDLINE), utilizando os descritores: doenças ocupacionais, enfermagem do
trabalho, absenteísmo, esgotamento, estresse. Foi trabalhado efetivamente com um
total de 765 artigos científicos.

5. DESENVOLVIMENTO
As doenças decorrentes do exercício profissional, sejam de ordem física ou
emocional, tem aumentado crescentemente na sociedade atual, sendo uma chave
para o absenteísmo e afastamento (SILVA, 2009).
Para a diminuição das doenças ocupacionais originadas à exposição aos
riscos ocupacionais é necessária à implantação de um serviço de saúde do
trabalhador no local de trabalho, fiscalizando a exposição aos riscos ocupacionais na
prática dos profissionais de enfermagem e dando suporte para a realização de suas
atividades com maior segurança e qualidade. O que respalda o trabalhador de
enfermagem quanto aos riscos é a Norma Regulamentadora do Trabalho NR 32
assegurada pelo Ministério do Trabalho. A NR-32 é uma legislação federal
especifica que trata das questões de segurança e saúde no trabalho, no setor de
saúde (RIBEIRO, et al, 2008).
Todos os profissionais dessa área devem ter conhecimento sobre a
legislação, para que reivindiquem adequadas condições de trabalho, exercendo seu
papel enquanto trabalhadores e cidadãos, para que ocorra o cumprimento da lei,
com total segurança (ROBAZZI, et al, 2004).
6. RESULTADOS PRELIMINARES
Os fatores de risco para as doenças ocupacionais adquiridas pelo profissional
de enfermagem são: químicos, físicos, biológicos, de acidentes, psicossociais e
ergonômicos (GIOMO, et al, 2009).
Trabalhadores que atuam nos serviços de saúde têm possibilidades de
adquirir enfermidades e sofrer acidentes de trabalho em decorrência do contato com
situações de riscos ocupacionais variadas (GIOMO, et al, 2009).

7. FONTES CONSULTADAS
CAMPOS, E.P.; Quem Cuida do Cuidador O Profissional de Saúde: Um cuidador:
Uma proposta para os profissionais da saúde. 3. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
p.33-42.
FRANCO, G.P.; BARROS, A.L.B.L.; MARTINS, L.A.N.; ZEITOUN, S.S. Burnout em
Residentes de Enfermagem. Rev. Esc Enferm USP. 2011; 45(1): 12-8.
GIOMO, D.B.; FREITAS, F.C.T.; ALVES, L.A.; ROBAZZI, M.L.C.C. Acidentes de
Trabalho, Riscos Ocupacionais e Absenteísmo entre Trabalhadores de Enfermagem.
Rev. Enferm. UERJ. 2009, jan-mar; 17(1):24-9.
MUROFUSE, N.T.; ABRANCHES, S.S.; NAPOLEÃO, A.A. Reflexões sobre Estresse
e Burnout e a Relação com a Enfermagem. Rev. Latino-am Enfermagem. 2005,
março-abril; 13(2)255-61.
RIBEIRO, M.C.S. (Org.). Enfermagem e Trabalho: fundamentos para a atenção à
saúde dos trabalhadores. São Paulo: Martinari, 2008. 152p.
SILVA, L.A.; SECCO, I.A.O.; DALRI, R.C.M.B.; ARAÚJO, S.A.; ROMANO, C.C.;
SILVEIRA, S.E. Enfermagem do Trabalho e Ergonomia: Prevenção de Agravos à
Saúde. Rev. Enferm. UERJ. 2011, abr-jun; 19(2):317-23.

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