Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Introdução

Nos últimos anos o governo tem apostado progressivamente na agricultura como

uma força activa para crescimento e desenvolvimento económico rural e jovens
como factor dinamizador da produtividade, do emprego e do bem estar social.
Ainda permanecem inertes na aplicação das suas faculdades físicas e
intelectuais em prol do auto-desenvolvimento e da sociedade em geral, dado que
estes têm o mercado de emprego urbano como a única via de realização
económica pessoal, havendo deste modo, um excesso de jovens qualificados e
desempregados nas cidades, obcecados com a visão primitiva e pessimista que
qualifica o distrito, um espaço marginal a cargo do Governo.

Numa reflexão crítica e objectiva da conjuntura económica nacional,

especialmente no que se refere ao desemprego, o défice alimentar, a pobreza
absoluta e os abundantes e diversificados recursos económicos existentes nos
distritos, há uma necessidade radical de articulação prática na objectividade
económica a modalidade actual, criando uma visão positiva aos jovens a
realidade e as condições locais para que estes assumam o meio rural como uma
oportunidade de exercer o seu dever patriótico de crescimento e de valorização
social e o empreendedorismo agrícola, um meio viável e sustentável no bem
estar económico individual e colectivo.

Partilhando desta visão, os proponentes deste projecto, na fidelidade as suas

aspirações empresariais, sua formação académica, e suas capacidades, a
presente proposta de projecto que consiste na produção de hortícolas e cereais
no distrito de Nicoadala posto administrativo de Licuar com expectativas não só
de materializar as suas iniciativas empresariais, mas também, que seja início de
uma corrente juvenil dinâmica, criativa e trabalhadora rumo a uso e exploração
sustentável dos recursos rurais.

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Objectivos
 Materializar as iniciativas empresariais dos proponentes.
 Criar motivação aos jovens locais no âmbito do espírito trabalhor.

Objectivos específicos
 Despertar uma visão realista e optimista dos benefícios, oportunidades e
desafios do sector Agrícola aos jovens;
 Profissionalizar a agricultura no seio da juventude académica, encarando
não como um recurso, mas como uma oportunidade para o progresso
individual, colectivo e social;
 Contribuir na redução de défice alimentar e importação de hortícolas e
cereais;
 Contribuir na melhoria da produção agrícola local;
 Proporcionar emprego aos jovens e demais cidadãos.

Justificação
O presente projecto foi concebido reflectindo na inclinação empreendedora dos
membros da Organização, nas capacidades, habilidades e o conhecimento
técnico-científico existentes ao nível das exigências do sector. Também, foi
motivo de eleição, as oportunidades e a disponibilidade de recursos existentes
no sector, assumindo a procura incessante e insatisfatória de alimentos ao nível
nacional no geral e local no particular.

Estratégias
As razões e a finalidade de estratégias consistem em identificar, desenvolver
competências e aptidões que confiram vantagens num meio contingente. Deste
modo, na tentativa de alcançar os objectivos e desenvolver o gosto e exercício
de trabalho e de responsabilidade na actividade agrícola, e ainda responder
positivamente a pressão externa resultante de enorme competição produtiva e
comercial, os membros terão uma participação activa em todas actividades do
projecto, tanto quanto os trabalhadores. Conta-se ainda com o apoio dos

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

extensionistas dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE), que

se espera contribuírem com a sua experiência e conhecimento na produção de
horticultura e cereais.
Desencadear-se-á um processo de monitoria e avaliação baseado na análise de
indicadores específicos para que se corrija atempadamente as anomalias no
decorrer das actividades, salvaguardando assim, as metas e os objectivos a
alcançar.

Localização e Caracterização
O distrito de Nicoadala situa-se na região central da província da Zambézia. Este
distrito, cerca de 74% de mão-de-obra activa se dedica a agricultura (FAO e
ACNUR, 1997). Dentre as culturas alimentares mais importantes produzidas no
distrito destacam-se as hortícolas, a batata, o milho, arroz e a mandioca.
Contrariamente as outras culturas, a grande parte das hortícolas são destinadas
a subsistência. (FAO e ACNUR, 1997).

Análise Swot do projecto

A análise é dividida em duas partes: O ambiente externo da Organização
(Oportunidades e Ameaças) e o ambiente interno da mesma (Pontos Fortes e
Fracos).
O Ambiente interno será encontrado pelos membros do Grupo, já que ele é o
resultado das estratégias de actuação definidas pelo Grupo. Desta forma,
quando se percebe um ponto forte em análise ressaltá-se ainda mais; quando se
percebe um ponto fraco, deve-se agir para controla-lo ou minimizar o seu efeito.
O Ambiente externo está totalmente fora de controle da organização. Isso não
significa que não seja útil conhece-lo. Apesar de não poder-se controlar, pode-se
monitorar e procurar aproveitar as oportunidades da maneira mais ágil e
eficiente e evitar as ameaças enquanto for possível.

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

As tabelas abaixo dão-nos de forma resumida a análise Swot do Projecto

Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
 Cultivo efectuado numa terra  Surto de pragas e doenças não
arável; previstas;
 Boas condições de vias de acesso  Concorrência no mercado.
 Apoio dos técnicos da SDAE e mão
de obra experiente;
 Existência de armazém para
períodos relativamente longos;
 Maior procura do produto nacional
no mercado.

Ambiente Interno
Forças Fraquezas
 Equipe constituída por técnicos  Inexperiência dos membros no
qualificados. desenvolvimento de projectos do
 Conhecimento das técnicas e género;
operações culturais adequadas;

Metas e Prioridades
Depois da realização da análise swot, a organização estabeleceu metas de
melhoria dos itens considerados prioritários e de baixo desempenho, fixou metas
relacionadas à forma de actuação no que diz respeito ao aproveitamento de
oportunidades, estabeleceu acções importantes para evitar os efeitos de
eventuais ameaças e fraquezas.
Ameaças: Analisando o quadro de análise Swot, nota-se que é preciso ter
constantemente homens no campo para responder com prontidão a possível
ocorrência de surtos (pragas e doenças). Portanto, será de responsabilidade dos
membros do grupo, trabalhadores efectivos e com ajuda de técnicos do Serviço

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Distritais de Actividades Económicas (SDAE), a intervenção activa nas

operações necessárias.
A competição constitui uma das componentes que merece maior atenção numa
economia do mercado e globalizada. Para tal, a Organização desenhou
estratégias (de marketing, de qualidade e de preço do produto) com orientação
para o mercado altamente competitivo, através de articulação, monitoria e
avaliação da produtividade e de potenciais mercados agrícolas.
Oportunidades: Torna-se uma enorme vantagem efectuar a actividade agrícola no
regadio com disponibilidade de água a custos relativamente baixos, o que não
acontece na maioria dos produtores, que dependem inteiramente das chuvas,
encarecendo assim os custos de produção e como consequência final, reduzindo
o seu poder competitivo no mercado.
Fraquezas: O sucesso de qualquer projecto, passa necessariamente pela
qualidade e pela experiência da mão de obra executora ( Know How). A pesar da
capacidade técnica adquirida pelos seus membros ao longo da sua formação na
Universidade, o Grupo acredita, pela inexperiência prática, não ser
suficientemente capaz de garantir um bom desempenho produtivo, pelo que
conta com a contribuição valente da mão de obra local (demasiada experiente),
técnicos da SDAE que se acredita na cooperação e no apoio técnico no projecto.

Análise do mercado no plano de negócio

A análise do mercado apresenta o entendimento do mercado da Organização,
seus clientes, seus concorrentes e quanto a Organização conhece, em dados e
informações, o mercado onde vai actuar. A análise do mercado permite ainda
conhecer de perto o ambiente onde este produto se encontra. O mercado está
composto pelo ambiente onde a Organização e o produto se localizam, pela
concorrência e perfil do consumidor. Definindo o mercado alvo, tem-se em
conta:
 Análise do sector
 Descrição do segmento do mercado
 Análise de cliente, preço e distribuição

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

1. Análise do Sector
A análise do sector apresenta as informações a respeito do tamanho,
crescimento e estrutura do sector (hortícola e cereais) em que a organização
está inserida. Para tal, foi necessário colher informação para monitorar
mudanças no sector e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas
mudanças neste nicho específico.

2. Descrição do Segmento de Mercado

Definido o sector em que se actua, precisa saber identificar e clarificar as
porções particulares, ou segmentos do mercado que são alvos. Geralmente para
segmentar um mercado é necessário ter um conhecimento mais abrangente, não
somente qualitativo mas também quantitativo do mesmo. De acordo com as
pesquisas preliminares realizadas pelo Grupo, acredita-se, pela qualidade,
quantidade e preço de produção esperada, existir um espaço, acima das
capacidades da produção da Organização, o que estimulará num horizonte
temporal de curto prazo, no aumento da produção da Organização.

3. Clientes e Distribuição
Uma boa forma para se determinar onde, quanto e a quem vender o produto, é
conhecer os hábitos alimentar dos clientes, e como eles vivem. Identificando os
hábitos e costumes dos potenciais clientes, constatou-se que as hortícolas e
cereais, não sofrem rejeição cultural, económica e de género e, são consumidos
por pessoas de quase todas faixas ectárias e sociais, sendo alimentos
imprescindíveis não só nas residências familiares mas também nos
estabelecimentos públicos como restaurantes, hotéis, bares, entre outros,
resultando num elevado nível de consumo e a consequente procura destes
produtos pelo cidadão da provincia em particular.

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

3.1 Distribuição
Na perspectiva de garantir uma maior capacidade competitiva no mercado, a
distribuição dos produtos consistirá na redução ao máximo de número de
intermediários na cadeia de valor, fornecendo directamente ao consumidor final,
a partir de postos de venda (com uma marca comercial específica) estabelecidas
ao nível dos mercados (mercado local, Central, Brandão,...) do distrito de
Nicoadala e cidade de Quelmane (numa primeira fase). É evidente que esta
estratégia traduzir-se-á na contenção de emprego ao nível dos intermediários
comerciais mas, acredita-se ser compensada pelos empregos estáveis e
decentes adquiridos pelos trabalhadores nos postos de venda da Organização.

Assim, a Organização pressupõe com esta actuação, aumentar as suas

hipóteses de se tornar competitivo e crescer, e para que o consumidor tenha
maior poder de compra, através de venda de produtos a preços relativamente
baixos. Preve-se ainda, a celebração de contractos (Mercados Futuro) com lojas,
hotéis, internatos, caso o negócio justificar.
Como alternativas de distribuição, a Organização vai recorrer também aos
revendedores, fornecendo o produto nos grandes mercados da cidade de
Quelimane.

Impácto Sócio Económico

Segundo o INE, o distrito é caracterizado por elevada taxa de desemprego e
subemprego sendo a agricultura, a maior fonte de emprego e de rendimento da
população, ocupando 74% de mão de obra activa. O projecto criará postos de
trabalho permanentes e sazonais para a população, contribuindo de certa
maneira nas estratégias de luta contra a Pobreza Absoluta. Por outro lado, o
produto estará no mercado local a preços relativamente baixos, aumentando
assim, o nível de consumo e a consequente melhoria da dieta alimentar
consequentemente Nutricional.

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Responsabilidade Social
Assumindo que o projecto será executado num regadio onde existem produtores
comerciais e de sector familiar, a Organização, através dos seus técnicos de
agronomia, disponibilizará o seu apoio técnico aos produtores do sector familiar,
transferindo técnicas de produção e de conservação pós colheita, de tal modo
que estes incrementem a sua produtividade e rentabilidade.
Dependendo da procura dos produtos nos postos de venda, a Organização
poderá absorver a produção destas famílias, garantindo-os um mercado
promissor e sustentável a suas actividades.

Impacto Ambiental
Tal como qualquer actividade que envolve o uso de recursos naturais, o projecto
poderá causar, no desenrolar das suas actividades, externalidades negativas ao
meio ambiente tais como a erosão, a compactação dos solos, a acidificação e
eutroficação do sistema solo-água, devido ao uso incontrolado de adubos e de
pesticidas e as práticas culturais insustentáveis. Estes impactos para além de
contribuírem para a degradação do solo, da flora, do meio, poderão se reflectir
negativamente na produtividade esperada.

Para garantir a sustentabilidade das actividades tornando-as harmoniosas com o

ambiente, houve a necessidade de avaliar a sustentabilidade ambiental do
projectos e assim, promover a educação em investimento ambiental na
actividade da Organização e dos camponeses do regadio, prevenindo e
controlando a degradação dos solos e do meio, em condições que não periguem
a disponibilidade dos recursos e a qualidade do ambiente.

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Receitas total
Designação Unid Qtd/ha Area ha Qtd Preço Preço total
unit.
1. Feijão Boer
Receita Total Kg 8000 10 80.000 13.00 1.040.000,00

2. Tomate
Receita Total Kg 1200 0.5 600 15.00 9000,00

3 . Arroz
Receita Total Kg 1500 20 30.000 20.00 600.000,00

4. Gergelim
Receita Total Kg 900 15 13500 18.00 243.000,00

5 .Repolho
Receita Total Kg 1500 2 3.000 10.00 30.000,00

6. Milho
Receita Total Kg 1600 10 16000 7 112.000,00

7. Batata-Reno
Receita Total Ton 35 3 105 25.000,00 2.625.000,00

8.Gergelim
Receita Total Kg 1500 15 2250 15 33.750,00
TOTAL 4.692.750,00

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Custo Total, Factores de Produção e Actividades do Projecto

Custos de Despesas Administrativas (trabalhadores efectivos não estão incluídos nos

planos de negócio das culturas)
Cultura Unidade Custo Unit/mês Tempo(mês) Custo Total
F. Boer Homem 1600.00 5 8000.00
Tomate Homem 1600.00 5 8000.00
Arroz Homem 1600.00 5 8000.00
Alface Homem 1600.00 5 8000.00
Repolho Homem 1600.00 5 8000.00
Milho Homem 1600.00 5 8000.00
Gergelim Homem 1600.00 5 8000.00
Batata-Reno Homem 1600.00 5 8000.00
Sub Total 64.000.00

Custos de Preparação do Solo, Rega eTransporte (incluidos nos planos de negócios)

Cultura/ F. Boer Tomate Arroz Gergelim Repolho Milho Total (Mtn)
operação (10ha) (0.5ha) (20ha) (15ha) (2ha) (10ha)
Lavoura 15000,00 750,00 33000,00 22500,00 3200,00 16.500,00 90.950,00
Gradagem 13000,00 650,00 22000,00 19500,00 2600,00 11000,00 68.750,00
Sulcagem 13000,00 650,00 ------- 11250,00 2000,00 11000,00 37.900,00
Sachas 12000,00 600.00 20000.00 18000.00 1800.00 10000,00 62.400,00
C. de 18000,00 3000.00 75000.00 60000.00 2500.00 40000,00 198.500,00
transporte
Sub Total 458.500,00

Instrumentos/ equipamentos ( custos incluídos nos planos de negócio)

Item Quantidade Preço Unitário Preço total
Pulverizador 10 875.00 8.750.00
Enxadas 20 95.00 1900.00
Cabos de enxadas 20 85.00 1700.00
Ancinho 10 165.00 1650.00
Carrinho de mão 5 1400.00 7000.00
Capas de chuva 10 205.00 2.050.00
Botas de borracha 10 205.00 2.050.00
Pá de bico 8 290.00 2320.00
Luvas de borracha 10 117.00 1.170.00
Máscaras químicas 10 150,00 1.500.00
Sub Total 30.090.00

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Fertilizantes e Produtos Fitossanitários (custos incluídos no plano de negócio)

Item Unidade Quantidade Preço unitário Preço Total
NPK Kg 1800 33.00 197.400,00
Ureia Kg 1400 33.00 184.200,00
Cipermetrina Lts 8 225.00 2.700,00
Mancozeb Kg 9 206.5 1.858,5
Karate(250ml) Lts 8 186,00 7.983,00
S. Repolho100g Kg 3 32.00 96,00
S. Alface100g Kg 3.5 29.00 101,50
S. Arroz ton 5 10.00 50.000,00
S. Tomate100g Kg 2 27.00 54.000,00
S. Feijão Boer100g ton 2.5 16,00 40.000,00
S. Milho 100g ton 2.5 8 20.000,00
S. Gergelim ton 4 20 80.000,00
S. Batata-Reno ton 6 50.000,00 300.000,00
Sub Total 938.338,50
Total 1.490.928,50

Nota:

Para concretização do presente projecto serão necessários um valor de

1.490.928,50. O investimento se prevê uma vida de 5 anos.

As actividades culturais que não foram quantificados os seus custos nos planos
de negócio de cada cultura, serão executados pelos trabalhadores efectivos e os
membros da organização, sendo o seu custo contabilizado nas despesas
administrativas (pagamento de mão-de-obra efectiva).

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio

 Projecto de Produção de Hortícolas e Cereais

Valores de CASH FLOW e VAL

Ano 0 Ano 1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5
1.INVESTIMENTO (1.490.928,50)
2.RECEITAS 4.692.750,00 4.692.750,00 4.692.750,00 4.692.750,00 4.692.750,00
3.CUSTOS 1.490.928,50 1.490.928,50 1.490.928,50 1.490.928,50 1.490.928,50
4.RAJIAR 218182 218182 218182 218182 218182
5.AR 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000
6.RAI 208182 208182 208182 208182 208182
7.IMPOSTO 17% 83949.06 49381.8 49381.8 49381.8 49381.8
8.LUCRO LIQUIDO 124232.94 124232.94 124232.94 124232.94 124232.94
9.C.F.OPERACIONAl 134232.94 134232.94 134232.94 134232.94 134232.94
10.C.F.ULTIMO.ANO
-EQUIPAMENTO 5115.3
11.C.F. PROJECTO (1.490.928,50) 134232.94 134232.94 134232.94 134232.94 134232.94

Elaborado por: Eng. Dolito Lucas Loganemio